Brasília - Na segunda cidade mais populosa da região amazônica, Belém (PA), cerca de 1 milhão de eleitores vão às urnas no próximo domingo (28) para eleger o novo prefeito. Na disputa estão o deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) e o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB). No primeiro turno, Edmilson recebeu 252.049 votos, o que corresponde a 32,58% dos votos válidos (excluindo brancos e nulos). Zenaldo obteve 237.252 votos, o que equivale a 30,67%, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na capital paraense, a economia está baseada principalmente nas atividades do comércio, serviços e turismo, embora também integre o segundo maior parque industrial da região amazônica, com grande número de indústrias alimentícias, navais, metalúrgicas, pesqueiras, químicas, além de madeireiras.
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O candidato que for eleito domingo administrará uma cidade com um bom Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,8. O IDH é medido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) em uma escala que vai de 0 a 1. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima a população da capital em quase 1,4 milhão de habitantes.
Edmilson Brito Rodrigues nasceu em 26 de maio de 1957, em Belém. Formado em arquitetura é professor licenciado da Universidade Federal Rural da Amazônia, com mestrado em Planejamento e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Teve dois mandatos de deputado estadual, de 1987 a 1990 e de 1991 a 1994. Já foi prefeito de Belém duas vezes: de 1997 a 2000 e de 2001 a 2004. Na época, era filiado ao PT, e chegou a ser premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Prefeito Amigo da Criança por três vezes. Em 2005, Edmilson deixou o PT e se filiou ao PSOL. Em 2010, foi eleito deputado estadual.
Zenaldo Rodrigues Coutinho Júnior nasceu em Belém, em 4 de fevereiro de 1961, e é bacharel em direito. Pelo PDT, aos 21 anos, foi eleito, por Belém, o vereador mais jovem do Brasil, ao conquistar a reeleição em 1988. Foi duas vezes deputado estadual, atuando como presidente da Assembleia Legislativa em 1995. Está no quarto mandato consecutivo como deputado federal, o primeiro foi de 1999 a 2003. A partir de 2007, licenciou-se da Câmara dos Deputados várias vezes para ocupar cargos no governo do estado.