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A Disney anunciou que a próxima animação do estúdio, “Encanto”, chega em sua plataforma de streaming já na próxima semana, na véspera de Natal (24). É a história de uma família extraordinária, conhecida como Madrigal. A ambientação acontece nas montanhas da Colômbia e todos os integrantes da família possuem poderes especiais, exceto Mirabel, que será o foco da trama. Confira o trailer: http://https://www.youtube.com/watch?v=uMuYED1SEAU&ab_channel=Ingresso.com

Além da história principal, o filme também será uma espécie de musical, já que vai conter diversas canções ao longo da trama. Vale lembrar que um dos responsáveis pela composição das músicas é Lin-Manuel Miranda, que possui grande bagagem no cinema musical. Dentre os principais projetos que já esteve presente, estão: “Moana – Um Mar de Aventuras” (2016) e “Tick, Tick... Boom!” (2021).

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A direção de “Encanto” também possui nomes aclamados no meio cinematográfico voltado para animações. Um dos principais cineastas que estão à frente do projeto é Byron Howard, que já contribuiu para a realização de “Zootopia: Essa Cidade é o Bicho” (2016) e “Bolt – Supercão” (2008). Além dele, também está presente o diretor Jared Bush, que criou a série animada “Penn Zero: Quase Herói” (2014 – 2015).

 

 

O mundo começará a conhecer a partir desta sexta-feira às 23h35 (horário de Brasília) quem é o novo homem mais rápido do mundo após a aposentadoria da lenda Usain Bolt, ganhador de três títulos olímpicos consecutivos na prova dos 100 metros em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016, além de três ouros em sequência nos 200 metros também.

Pela primeira vez desde 2004, a medalha de ouro na prova dos 100 metros terá outro dono. E são muitos os candidatos a brilhar na pista do Estádio Olímpico de Tóquio. A ausência do campeão mundial Christian Coleman (suspenso por violar as regras de controle antidoping) deixa a disputa ainda mais indefinida, depois de tantos anos de domínio de Bolt.

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O velocista norte-americano Trayvon Bromell surge como forte candidato à sucessão de Bolt. Mas outros nomes aparecem bem cotados também, como o canadense Andre De Grasse, o americano Fred Kerley, o sul-africano Akani Simbine, o jamaicano Yohan Blake e o japonês Ryota Yamagata.

A trajetória de Bromell até os Jogos de Tóquio como um favoritos ao ouro é marcada por uma recuperação impressionante depois de anos complicados por causa de uma grave lesão no tendão de Aquiles. É dele o melhor tempo na temporada, com 9s77.

Bromell apareceu no cenário internacional em 2015, quando cravou 9s84 nos 100m antes de fazer 20 anos - foi o tempo mais rápido já alcançado por um adolescente para a distância. No Mundial daquele ano, em Pequim, inclusive, ele foi medalha de bronze. Mas acabou indo muito mal na Olimpíada do Rio, quando terminou na oitava colocação na final dos 100m. O pior, porém, ainda estava por vir.

Na final do revezamento 4x100m, ele sofreu uma ruptura no tendão de Aquiles e deixou o Engenhão de cadeira de rodas. O velocista, então, se viu obrigado a abrir mão dos treinos e campeonatos para tratar da lesão por dois anos e entrou em uma depressão profunda. "Não sentia nenhuma razão para ainda viver. Eu me senti como se estivesse em um ambiente escuro, como se eu fosse uma sombra para o mundo", revelou Bromell.

Recuperado física e mentalmente, ele passou a acumular marcas expressivas novamente. Venceu 15 de suas últimas 16 corridas nos 100m, sendo que fez menos de dez segundos em dez desses eventos.

Outro corredor que tem chamado atenção é Fred Kerley. Dono de títulos nos 400m, o atleta surpreendeu quando decidiu correr provas mais rápidas e garantiu a vaga nos 100m nas seletivas dos Estados Unidos.

É bom também ficar de olho em Akani Simbine, da África do Sul. Quinto lugar nos Jogos do Rio, ele pode se tornar o primeiro africano a ganhar o ouro nos 100m desde o compatriota Reggie Walker nos Jogos de Londres de 1908.

O ótimo histórico do canadense Andre De Grasse também o coloca como uma ameaça. No Rio-2016, foram nada menos do que três medalhas: bronze nos 100m, prata nos 200m e bronze no revezamento.

Correndo por fora está o jamaicano Yohan Blake, de 31 anos. Campeão mundial dos 100m em 2011, ele foi prata em Londres-2012, e terminou em quarto lugar no Rio-2016. Apesar da idade considerada avançada por muitos, a experiência pode ajudá-lo a desbancar os favoritos.

Também não dá para descartar o japonês Ryota Yamagata, que bateu o recorde nacional de 9s95 este ano - apenas quatro velocistas do país já correram abaixo de 10 segundos na história, marca que nenhum brasileiro alcançou até hoje, por exemplo. Mesmo sem a presença de torcedores japoneses no Estádio Olímpico para incentivá-lo, Yamagata pode surpreender.

Usain Bolt foi homenageado na noite deste domingo, diante dos seus compatriotas, em Kingston. O jamaicano participou da inauguração de sua estátua de bronze, de 2 metros e meio de altura, no estádio Nacional, na capital jamaicana.

Esculpida pelo artista Basil Watson, a estátua mostra Bolt fazendo seu tradicional gesto de comemoração esticando os braços em direção ao céu. Foi uma homenagem dos seus conterrâneos por sua carreira nas pistas, encerrada neste ano, após sua participação no Mundial de Atletismo de Londres, em agosto.

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"Eu jamais poderia imaginar um momento como este, tão grandioso, em que estaria entre estátuas no estádio Nacional onde tudo começou para mim", disse Bolt, na cerimônia. "É por isso que sempre encorajo as pessoas. Tudo é possível, sem limites, porque eu nunca poderia imaginar que alcançaria tudo isso. Mas sempre me esforcei e me mantive focado."

O atleta de 31 anos foi homenageado também por Sebastian Coe, presidente da IAAF, em mensagem de vídeo transmitida durante a cerimônia de inauguração da estátua. "Usain Bolt mudou o rosto do esporte. Ele teve uma carreira extraordinária, na qual demonstrou excelência competitiva, caráter extraordinário, boa esportividade e profissionalismo", afirmou.

Bolt encerrou sua vitoriosa carreira após participar do Mundial de Londres, sem maior brilho. Antes disso, porém, surpreendeu o mundo com recordes mundiais e olímpicos e diversas medalhas. Foram oito títulos olímpicos, em três diferentes edições dos Jogos. E 14 medalhas, sendo 11 de ouro, em Mundiais.

O jamaicano Usain Bolt, 30 anos, ficou na terceira colocação em sua última prova individual nos 100 metros rasos no Mundial de Londres. A vitória, com 9.92s, foi de Justin Gatlin - vaiado o tempo todo pelos espectadores - e em segundo ficou Christian Coleman, também dos EUA.

Mesmo com o bronze, Bolt foi cumprimentar as milhares de pessoas que o aplaudiam de pé no estádio. Tricampeão olímpico, Bolt anunciou que o Mundial de Londres seria sua última competição oficial no atletismo.

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Além de disputar a prova individual dos 100m, Bolt ainda competirá no revezamento 4x100m da Jamaica na próxima semana.

O atletismo dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 abaixou a cortina e de novo, pela terceira vez consecutiva, a estrela foi Usain Bolt. Em sua despedida olímpica, o jamaicano alcançou o que foi batizado como o 'tri tri', os três ouros da velocidade em três Jogos Olímpicos consecutivos.

No Rio, o fez sem que a chama olímpica estivesse no estádio, o Engenhão, que abrigou as provas do atletismo, já que os organizadores decidiram que o fogo ardesse no centro da cidade.

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Deste modo, os sucessos de Bolt não foram iluminados pela chama olímpica, como ocorreu quando ganhou o ouro nos 100, 200 e 4x100 metros nos Jogos de Pequim-2008 e Londres-2012.

"Já não preciso provar mais nada. O que mais posso provar? Sou o maior", declarou Bolt quando ganhou seu segundo ouro no Rio, nos 200 metros, recordando o ex-boxeador Muhammad Ali, falecido neste ano.

"Estou tentado ser um dos maiores (da história do esporte). Quero estar entre Muhammad Ali e Pelé. Espero que após estes Jogos esteja neste grupo", afirmou.

Bolt não necessitava ganhar os três ouros que conseguiu no Rio-2016, mas um novo tricampeonato reforçou seu lugar na história olímpica.

"Alguém disse no ano passado que se conseguisse o novo tricampeonato no Rio-2016, me tornaria imortal", afirmou Bolt durante os Jogos.

Imortal, eterno, lenda, os adjetivos se esgotaram para descrever as façanhas de Usain Bolt.

Em sua despedida olímpica, já que em Tóquio-2020 terá 34 anos, foi o grande vencedor uma vez mais, estando em uma escala inferior Mo Farah, com seu segundo bicampeonato em Jogos Olímpicos nas provas de 5.000 e 10.000 metros, e a jamaicana Elaine Thompson, a rainha da velocidade com os ouros nos 100 e 200 metros.

Junto aos três, a americana Allyson Felix também ganhou mais de um ouro, ao estar no quarteto vencedor norte-americano 4x100 e 4x400 metros.

Isso serviu para ter seis ouros olímpicos em sua carreira e se tornar a atleta com mais títulos de todos os tempos.

Foram muitas as estrelas e emoções, mas faltaram as marcas, em geral muito discretas, embora tenham sido batidos três recordes mundiais, destacando o do sul-africano Wayde Van Niekerk nos 400 metros (43.03).

Van Niekerk superou o recorde que o americano Michael Johnson possuía há 17 anos (43.18).

A jovem etíope Almaz Ayana, de 24 anos, marcou um tempo estratosférico nos 10.000 metros (29:17.45), melhorando em mais de 14 segundo o registro da chinesa Wang Junxia (29:31.78), que o manteve durante 23 anos.

O outro recorde mundial foi alcançado pela polonesa Anita Wlodarczyk, que ganhou o ouro no lançamento de martelo, com uma marca de 82,29 metros, melhorando seu registro anterior de 81,08, que estava desde 1º de agosto de 2015.

O atletismo latino-americano, apesar dos ouros alcançados pela colombiana Caterine Ibargüen no salto triplo e o especialista de salto com vara Thiago Braz, obteve seu pior total de medalhas desde Seul-1988, com cinco no total.

Os Estados Unidos, com um total de 32 medalhas, treze delas de ouro, foi o grande vencedor do atletismo nos Jogos, seguido do Quênia, que conseguiu o primeiro bicampeonato feminino e masculino na maratona, com treze pódios, seis deles de ouro.

A Jamaica, terceira com mais medalhas, alcançou seis ouros, sendo três por meio de Usain Bolt, duas com Elaine Thompson e uma com Omar McLead, que ganhou nos 110 metros com obstáculos.

Pela primeira vez a Rússia não esteve entre os maiores medalhistas, devido à sanção ao atletismo deste país, pelas acusações de doping de Estado.

Apenas uma representante russa, Darya Klishina, nona no salto em altura, pôde competir no Rio-2016, já que a IAAF a permitiu participar porque vivia nos Estados Unidos.

Em Tóquio-2020 os representantes russos provavelmente voltarão, mas Bolt não estará. E sentirão falta dele.

O superastro Usain Bolt cumpriu sua missão de se tornar tricampeão olímpico das três principais provas de velocidade do atletismo, nesta sexta-feira, somando nove medalhas de ouro ao levar o revezamento 4x100 m da Jamaica ao título nos Jogos do Rio, .

Na prova que marcou a despedida do 'Raio' em Olimpíadas, a Jamaica venceu com tempo de 37 segundos e 27 centésimos. A surpreendente equipe japonesa ficou com a prata (37.60) e os Estados Unidos tiveram que se contentar com o bronze (37.62). O Brasil ficou em oitavo e último.

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O superastro jamaicano Usain Bolt deu mais um passo para se tornar uma lenda eterna do esporte ao conquistar a terceira medalha de ouro seguida nos 200 m, quatro dias depois de garantir também o tricampeonato dos 100 m, nesta quinta-feira, no estádio Olímpico dos Jogos do Rio.

Bolt completou a distância em 19.78, seu melhor tempo do ano, 14 centésimos à frente do canadense Andre De Grasse (20.02), que já havia levado o bronze nos 100 m. O francês Christophe Lemaitre levou o bronze (20.12).

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O craque brasileiro Neymar entrou para o livro dos recordes nesta quarta-feira (17) com o gol mais rápido em uma partida de futebol dos Jogos Olímpicos, enquanto Usain Bolt se prepara para dar mais um passo rumo à imortalidade. Mas o Rio-2016 foi atingido por questões embaraçosas com a prisão do irlandês Patrick Hickey, veterano dirigente esportivo, e com o surgimento de dúvidas na alegação de que o atleta americano de natação Ryan Lochte teria sido assaltado à mão armada.

A controversa corredora sul-africana Caster Semenya entrou na briga do atletismo, enquanto o britânico Mo Farah - estrela das provas de longas distâncias - se recupera de uma preocupante queda com o objetivo de chegar à final dos 5.000 m. Também foi um dia memorável para o golfe com um torneio feminino pela primeira vez em 116 anos.

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No Maracanã, Neymar deixou sua marca apenas 15 segundos após o início da partida contra Honduras, o gol mais rápido da história do futebol nas Olimpíadas, quando a seleção brasileira deu mais um passo rumo a medalha de ouro. O astro do Barcelona comandou a goleada de 6-0 contra Honduras, garantindo um lugar na final contra a Alemanha, que venceu a Nigéria por 2-0, em uma espécie de "revanche" pelo 7-1 da Copa do Mundo de 2014.

Mo Farah, vencedor dos 10.000 m masculino no último fim de semana, foi cortado pelo americano Hassan Mead, mas se manteve de pé e terminou em terceiro lugar nas eliminatória, mantendo a esperança de conquistar sua segunda medalha. Desta maneira, Farah assegurou seu lugar na final dos 5.000 m masculino. "Eu sempre tropeço ou me enrolo com alguém. Foi muito estressante", disse Farah, que ficou atrás do etíope Hagos Gebrhiwet e de Albert Rop, do Bahrein.

- Dia agitado -

Semenya, a sul-africana que tem sido o centro de uma controvérsia de gênero nos últimos anos, chegou tranquilamente às semifinais dos 800 m feminino. A atleta de 25 anos é a favorita para ganhar o ouro no Rio depois da prata em Londres-2012. Seu tempo em 2016 é quase um segundo mais rápido que os das atletas rivais.

O queniano Conseslus Kipruto conquistou a vitória nos 3.000 m com obstáculo. Kipruto bateu o recorde olímpico ao correr a distância em 8:03.28 e levou o ouro. A prata foi para o americano Evan Jager, que fez o tempo de 8:04.28.

Duas vezes campeão olímpico e quatro vezes vencedor da medalha de ouro em mundiais, Ezekiel Kemboi, também do Quênia, chegou em terceiro, mas foi desclassificado e o bronze caiu no colo do francês Mahiedine Mekhissi.

O Quênia tem agora nove medalhas de ouro consecutivas na prova desde 1988. Mais tarde, ainda nesta quarta-feira, Bolt dará mais um passo rumo às três medalhas de ouro ao correr a semifinal dos 200 m.

Com a eletrizante vitória nos 100 m no domingo, Bolt precisa ganhar a final dos 200 m na quinta-feira e o revezamento 4x100 para alcançar o que ele chama de "imortalidade". Darya Klishina, a única atleta russa que teve a permissão para competir nos Jogos, busca o ouro no salto em distância feminino também nesta noite.

No badminton, Tontowi Ahmadi e Liliyana Natsir, da Indonésia, bateram a dupla Chan Peng Soon e Goh Liu Ying, da Malásia, nas duplas mistas. A França ganhou o ouro na prova de saltos por equipe do hipismo, deixando para trás os Estados Unidos e a Alemanha.

Longe da ação dos esportes, Hickey, o presidente do Comitê Olímpico da Irlanda, foi temporariamente afastado de todas as funções olímpicas após sua prisão por venda ingressos ilegais. Hickey, de 71 anos, foi preso em um hotel no Rio depois de ser acusado pela venda ilegal de ingressos, de fazer marketing de emboscada e conspiração.

O nadador Lochte também parece ter caído nas mãos do sistema judiciário brasileiro. Um juiz brasileiro ordenou que o atleta e seu companheiro de equipe, James Feigen, não podem deixar o país depois de surgirem dúvidas a respeito de um assalto à mão armada que teriam sofrido após terem saído de uma festa. Mas a Polícia Federal confirmou que Ryan Lochte deixou o país na segunda-feira.

O público que compareceu ao Engenhão nesta terça-feira vibrou com o passeio de Usain Bolt nas séries dos 200 m, mostrou-se indiferente à estreia de Darya Klishina, única representante do atletismo russo no Rio, e voltou a vaiar o francês Renaud Lavillenie, derrotado por Thiago Braz no salto com vara.

Um dia depois da medalha de ouro do jovem paulista de 22 anos, foi a vez da veterana Fabiana Murer entrar na pista, para amargar mais uma desilusão olímpica.

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A campineira de 35 anos falhou nas três tentativas de superar os 4,55 metros na fase de classificação, pouco tempo depois de estabelecer sua melhor marca (4,87 m), no início do mês passado, no Troféu Brasil.

Logo depois, porém, durante a etapa de Mônaco da Liga Diamante, em julho passado, ela sentiu uma dor muito forte, e semanas depois foi diagnosticada com uma hérnia de disco cervical.

"Acabei de sair de uma prova muito complicada, passei um mês muito difícil, desde que eu descobri que estava com uma hérnia de disco cervical, que tira a força dos braços, das costas e não me deixou treinar do jeito que eu poderia treinar para chegar bem na Olimpíada", lamentou.

Em Pequim-2008, ela tinha sido prejudicada pelo sumiço de uma vara. Quatro anos depois, em Londres-2012, foi a vez do vento atrapalhar. Desta vez, Fabiana foi vítima do próprio corpo.

Abalado com mais uma decepção de um dos maiores nomes do atletismo nacional público só voltou a sorrir quando Bolt entrou em cena.

O 'Raio', que fez história no domingo ao se tornar o primeiro tricampeão olímpico dos 100 m, avançou com absoluta tranquilidade às semifinais da sua prova predileta, os 200 m.

"Só faltam duas medalhas e será feito: imortal", sentenciou o superastro, que também disputará o revezamento 4x100 m para tentar completar o 'triplo tricampeonato' e se tornar de vez uma das maiores lendas do esporte.

Se conseguir, somará nove ouros olímpicos, igualando Carl Lewis e Paavo Nurmi.

- Doping e vaias -

Apresentado como o messias do atletismo, em meio a escândalo de doping e corrupção, Bolt voltou à pista carioca justamente no dia da estreia de Darya Klishina.

Repescada pela IAAF em julho, excluída de novo no último sábado e reintegrada depois de um recurso diante do Tribunal Arbitral do Esporte, ela é a única representante russa nas provas de atletismo, depois das revelações de doping organizado no seu país.

Diante da indiferença geral no estádio, ela conseguiu avançar à final do salto em distância, com a quinta melhor marca da fase eliminatórias (l6,64 m).

"Estou tentando esquecer tudo que aconteceu na semana passada", disse a saltadora.

Pouco antes, a noite do quinto dia do atletismo teve como ponto alto o hino brasileiro para o pódio de Thiago Braz, mas a cerimônia de premiação foi novamente marcada pela polêmica.

Antes de receber sua medalha de prata, o francês Renaud Lavillenie foi alvo de uma sonora vaia, depois de reclamar da atitude da torcida brasileira na noite de segunda-feira, quando ocorreu a competição.

"É a primeira vez que vejo isso no atletismo. Acho que a última vez que aconteceu, foi em 1936, com Jesse Owens", havia declarado o francês, em referência infeliz aos Jogos de Berlim, sob regime nazista, o que colocou mais lenha na fogueira. O francês pediu desculpas depois, mas o público não perdoou.

Thiago fez sinal com os braços para deter as vaias e foi parcialmente atendido.

O francês chorou no pódio e acabou desabando nos corredores do estádio, onde recebeu o conforto de Sebastian Coe, presidente da IAAF, e do lendário Serguei Bubka, do qual quebrou o recorde mundial indoor.

"Ser vaiado durante a competição foi infeliz, mas faz parte. Dessa vez, me senti humilhado no pódio. Tentei segurar as lágrimas, mas foi muito difícil. Sinceramente, não desejo isso para ninguém, é horrível", desabafou o campeão olímpico de Londres-2012.

As vaias contra Lavillenie são "inaceitáveis", postou Thomas Bach, presidente do COI, no Twitter.

- Dibaba vice-campeã dos 1.500 m -

Em meio a desilusões e polêmicas, também houve grandes façanhas. Na prova dos 1.500 m, o ouro foi para a queniana Faith Kipyegon, que surpreendeu a favorita Genzebe Dibaba, da Etiópia, recordista mundial da distância.

As duas já se enfrentaram no Mundial de Pequim, no ano passado, e a etíope tinha levado a melhor, deixando a queniana com o vice-campeonato.

No Mundial de Pequim, Dibaba já tinha sido frustrada na sua tentativa de 'dobradinha' 1.500-5000 m ao ficar com o bronze na distância mais longa.

Nos 110 m com barreiras, que levou a melhor foi o jamaicano Omar McLeod, mostrando que a hegemonia do seu país em provas de velocidade não se limita aos 100 m e 200 m rasos, dominados por Bolt.

No salto em altura, prevaleceu o favoritismo do canadense Derek Drouin, atual campeão mundial, que saltou 2,38 m.

O jamaicano Usain Bolt provou mais uma vez ser capaz de fazer o que qualquer outro atleta jamais conseguiu e justificou a alcunha de lenda do atletismo nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O astro sagrou-se tricampeão olímpico nos 100 metros depois de cruzar a linha de chegada em 9s81, o seu melhor tempo da temporada, na noite deste domingo, no Engenhão. Foi o primeiro homem da história a vencer a prova mais nobre do atletismo três vezes consecutivas.

No momento em que o telão anunciou a final mais esperada do atletismo, os aplausos tomaram conta das arquibancadas. Os oito competidores avançavam pelo túnel como estrelas. Justin Gatlin, campeão olímpico em Atenas-2004, foi o único competidor vaiado. Os aplausos mais vibrantes foram todos para Bolt, anunciado como bicampeão olímpico.

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Novamente, os gritos de "Bolt" soaram fortes. No momento do aquecimento final, Bolt acenou com o braço direito para as arquibancadas. Depois fez sinal de positivo. Novas vaias quando Gatlin teve seu nome foi anunciado.

O jamaicano mostrou descontração na largada, fez gracinhas colocando as mãos nos ombros. No momento de se posicionar, Bolt pediu silêncio com o dedo nos lábios e foi prontamente atendido. Um estádio em silêncio. Depois de 9s81, quando cruzava a linha de chegada, ele bateu no peito, certo da vitória.

Não foi desta vez que o norte-americano Justin Gatlin teve a satisfação de vencer o seu maior rival nos Jogos Olímpicos. O velocista dos Estados Unidos até ficou emparelhado com Bolt durante alguns metros, aumentando a emoção da prova, mas o jamaicano abriu uma vantagem confortável perto do fim. Com 9s89, Gatlin faturou a medalha de prata. Curiosamente, o norte-americano tem a melhor marca da temporada: 9s80. Se tivesse repetido o desempenho, teria conquistado o ouro.

Segundo colocado em Londres-2012, o jamaicano Yohan Blake teve o seu melhor desempenho da temporada (9s93), mas terminou fora do pódio depois de ser superado pelo canadense Andre de Grasse, que surpreendeu ao registrar 9s91 no cronômetro - o melhor tempo de sua carreira. Veio em boa hora.

Assim que cruzou a chegada, Bolt começou seu show particular. Ajoelhou, rezou e apontou para o público. Deu beijos para a galera. Imediatamente começou uma espécie de volta olímpica, saudando os torcedores. Pegou o boneco dos jogos e desfilou como um troféu particular. Fazia gestos dizendo não acreditar no feito que havia acabado de realizar como tricampeão olímpico dos 100 metros.

O estádio e seu astro na mesma sintonia e dezenas de torcedores repetiam o gesto do raio, sua marca característica. Ganhou uma bandeira da Jamaica, que passou a ser seu manto. Posou para fotos, permitiu que tirassem selfies e aproveitou o momento histórico.

Cerca de uma hora antes, Bolt havia feito com tranquilidade a semifinal e já se mostrava muito à vontade na pista do Engenhão depois de ser o mais rápido das três baterias. O astro jamaicano tenta agora o tricampeonato olímpico nos 200 metros, e o primeiro passo será dado classificatória na terça-feira, entre 11h50 e 12h30.

Usain Bolt pode ser veloz agora, mas, quando bebê, já era bem forte, afirmou a mãe do atleta, Jennifer Bolt, no Rio de Janeiro.

"Depois de três semanas, já estava empurrando para sair, porque era muito forte", comentou a mãe do homem mais rápido de todos os tempos.

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"Um dia, eu o deixei na cama e, quando voltei, estava quase caindo dela. Desde então eu me pergunto: que tipo de menino é esse?'".

Aos 12 anos, Usain Bolt era o mais rápido de sua escola.

Os pais de Bolt previram que que o velocista voltará a vencer os 100m, 200m e 4x100m no Rio-2016, em sua despedidas dos Jogos Olímpicos, tal como aconteceu em Atenas-2004 e Pequim-2008.

"Usain está focado ao máximo porque diz que serão seus últimos Jogos e quer ir embora com toda a glória, dessa forma, podem esperar grandes coisas dele", declarou o pai, Wellesley Bolt.

Indagados sobre de onde vem o talento do filho, os Bolts se mostraram modestos sobre sua influência em Usain.

"Acho que é um talento natural", assinalou Jennifer Bolt, apesar de acreditar que uma dieta rica em batatas jamaicanas não devem ter feito mal.

"Não sei se é um segredo, mas sei que é bom", acrescentou.

"Provavelmente seus movimentos de dança vêm de mim", brincou Wellesley Bolt.

A lenda jamaicana Usain Bolt avaliou nesta segunda-feira (8) que "vamos em uma boa direção" na luta contra o doping no Atletismo, após a exclusão dos atletas russos dos Jogos Olímpicos do Rio.

"Na minha opinião, vamos na boa direção. Mas vamos enfrentar momentos difíceis antes de reencontrar a luz. Espero que tudo esteja bem quando partir", explicou Bolt em entrevista coletiva após um evento na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, que envolveu passistas e a bateria do Salgueiro.

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Bolt voltou a lembrar que os Jogos do Rio serão suas últimas Olimpíadas, quando há boatos de que poderão ser a última competição de sua carreira. Perguntado sobre se os 100 metros destes Jogos será uma disputa 100% "limpa", Bolt se mostrou prudente.

"Na vida não há nada certo, mas vou estar lá (na final) e não estou preocupado com isto. A Agência Mundial Antidoping, o Comitê Olímpico Internacional e a Federação Internacional de Atletismo são os responsáveis por isto. Vou para dar espetáculo. Nosso esporte vai na boa direção e em alguns anos acredito que estará bem".

Bolt tentará no Rio conseguir mais três medalhas de ouro, após as vitórias em Pequim-2008 e Londres-2012 nos 100, 200 e 4x100m. Se conseguir a façanha, Bolt será o primeiro atleta da história a ganhar os 100 metros em três Olimpíadas consecutivas.

Usain Bolt rumo ao 'triplo tricampeonato', Michael Phelps perto da vigésima medalha de ouro olímpica, e Neymar em busca da primeira para o futebol brasileiro: estes são apenas três dos astros que têm tudo para brilhar nos Jogos do Rio.

Conheça os dez principais destaques do mega-evento, que terá sua cerimônia de abertura nesta sexta-feira, no Maracanã.

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Usain Bolt

O jamaicano já é uma lenda viva do atletismo, com seis medalhas de ouro olímpicas e 11 títulos mundiais. No Rio, o 'Raio' almeja o 'triplo tricampeonato', ao vencer as provas dos 100 m rasos, 200 m e revezamento 4x100 m, como em Pequim-2008 e Londres-2002. Com três ouros, ele igualaria a marca do americano Carl Lewis, dono de nove títulos olímpicos, embora corra risco de perder a medalha do revezamento de Pequim, manchada pelo doping do companheiro Nesta Carter. Para fazer história, ele precisa superar problemas recentes de lesão e um adversário de peso, Justin Gatlin, dono das melhores marcas do anos nos 100 e nos 200 m.

Michael Phelps

Com 22 medalhas olímpicas, sendo 18 de ouro, o nadador de Baltimore se tornou o maior vencedor da história dos Jogos, há quatro anos, em Londres. Em Pequim-2008, ele já tinha conquistado o maior número de medaçhas de ouro em uma única edição, com oito títulos olímpicos. Ele chegou a se aposentar das piscinas depois dos Jogos da capital inglesa, mas resolveu voltar atrás para disputar sua quinta olimpíada no Rio. Na Cidade Maravilhosa, ele disputará três provas individuais, os 100 m e 200 m borboleta, além dos 200 m medley, com a possibilidade de participar ainda de três revezamentos.

Katie Ledecky

A jovem americana de 19 anos não ganhou o apelodo de Phelps de saia à toa. Ledecky fez história no Mundial de Kazan-2015, mostrando uma versatilidade e um fôlego impressionantes ao vencer as provas dos 200 m, 400 m, 800 m e 1.500 m nado libre. Como os 1.500 m não fazem parte do programa olímpico, ela terá que se contentar com as outras três provas individuais e o revezamento 4x200 livre. No total, ela já soma nove títulos mundiais e um ouro olímpico, nos 800 m, em Londres.

Renaud Lavillenie

Ao quebrar um recorde mundial que parecia inalcançável, superando o lendário Serguei Bubka ao passar o sarrafo de 6,16 m, em fevereiro de 2014, o francês Renaud Lavillennie entrou de vez na história do salto com vara. No Rio, ele almeja o bicampeonato olímpico, depois de conquistar o primeiro ouro em Londres. Nesse ciclo olímpico, porém, ele sofreu duas grande desilusões, com o vice-campeonato mundial em 2013, em Moscou e o terceiro lugar em 2015, em Pequim.

Novak Djokovic

O sérvio tirou um enorme peso das costas em junho, quando ganhou seu primeiro título em Roland Garros, o 12º em Grand Slams. Agora, a única grande conquista que falta em sua carreira é o ouro olímpico. O número um do mundo terá como rivais outros grande nomes do tênis mundial, o britânico Andy Murray, vice-líder do ranking, que defende o ouro conquistado em casa há quatro anos, em Londres, e o espanhol Rafael Nadal (5º), campeão olímpico em Pequim. O torneio deste ano, porém, terá desfalques de peso, os suíços Roger Federer (3º) e Stan Wawrinka (4º), ambos lesionados. Duas ausências que reforçam ainda mais o favoritismo de Djoko.

Neymar

O craque do Barça sonha em brilhar em casa para dar ao Brasil o único título que falta à seleção pentacampeã mundial. Um triunfo no Rio seria uma bela revanche para Neymar, que não esteve presente no fatídico 7 a 1 que acabou com o sonho do hexa em casa na Copa do Mundo de 2014 por ter sofrido uma lesão nas quartas de final.

Teddy Riner

O gigante de 2,04 e 141 quilos foi escolhido para ser o porta-bandeira da delegação francesa na cerimônia de abertura, superando o astro da NBA Tony Parker. Imbatível na categoria pesos pesados, o dono de oito títulos mundiais, um recorde, não conhece a derrota há 94 lutas. Ele almeja o bicampeonato olímpico para imitar o compatriota David Douillet, que conquistou o ouro em Atlanta-1996 e Sydney-2000.

Chris Froome

O britânico acaba de se sagrar tricampeão da Volta da França, depois de 2013 e 2015. Na prova mais prestigiosa do ciclismo mundial, Froome venceu com autoridade a última etapa contra o relógio, que teve muitas ladeiras, como será o caso no Rio. O perfil da corrida de linha também pode favorecer o ciclista nascido no Quênia, que sonha em imitar o compatriota Bradley Wiggins, que conseguiu a 'dobradinha' Volta da França - Ouro olímpico em 2012.

A 'Dream Team' americana de basquete

Mesmo sem contar com as duas maiores estrelas do esporte, Stephen Curry LeBron James, a seleção americana será muito bem representada, com jogadores como Kevin Durant, que acaba de trocar o Oklahoma City Thunder pelo Golden State Warriors, ou Kyrie Irving, companheiro de equipe de Lebron no Cleveland Cavaliers, campeão da NBA neste ano.

Simone Biles

Aos 18 anos, a americana é recordista de títulos mundiais (10) e foi a primeira da história a ganhar três vezes seguidas o individual geral de ginástica artística. Qualquer resultado que não seja o ouro causará uma decepcção no Rio, onde Biles disputará sua primeira olimpíada.

Usain Bolt somou neste sábado (23) mais uma vitória para sua incrível coleção no atletismo. No Meeting Internacional de Varsóvia, disputado em pista coberta, na Polônia, o velocista jamaicano ganhou a prova de 100 metros com facilidade, ao cravar o tempo de 9s98, bem longe do seu recorde mundial de 9s58 para a distância.

Apesar do tempo bem acima da suas possibilidades, Bolt registrou o novo recorde mundial dos 100 metros em pista coberta, prova que não é normalmente realizada - nas competições indoor, a distância é de 60 metros. Antes, a melhor marca para essa disputa pouco usual era de 10s05, conseguida pelo namíbio Frankie Fredericks em 1996.

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Foi apenas a terceira competição do superastro jamaicano na atual temporada, depois de ter passado um longo período se recuperando de contusão. Nos dois primeiros dias de agosto, ele ajudou a equipe da Jamaica a conquistar medalha de ouro no revezamento 4x100 metros nos Jogos da Commonwealth, em Glasgow, na Escócia.

Depois, Bolt disputou uma prova promocional numa pista montada especialmente na praia do Leme, domingo passado, no Rio. E venceu novamente, ao completar os 100 metros em 10s06. Agora, ganhou também em Varsóvia. Assim, vai recuperando o ritmo aos poucos, já que estava longe das competições desde setembro do ano passado.

Bicampeão olímpico dos 100 metros e dos 200 metros, provas em que também é recordista mundial, Bolt voltará a competir na quinta-feira. Dessa vez, num evento de alto nível: a penúltima etapa da Diamond League, circuito que reúne a elite do atletismo. Será em Zurique, na Suíça, e ele já disse que espera fazer melhor tempo.

O Instagram, rede social que pertence ao Facebook, lançou silenciosamente um aplicativo batizado de Bolt nesta terça-feira (29). Através da plataforma, é possível enviar fotos ou vídeos que serão apagados logo depois que forem lidos ou visualizados – assim como acontece no Snapchat. Por enquanto, o software está disponível apenas na Nova Zelândia, Cingapura e África do Sul.

Recentemente, o Facebook lançou o Slingshot, que possui um funcionamento parecido com o do Bolt. Em entrevista ao site especializado The Verge, o Instagram informou que pretende levar o Bolt para outras localidades. Os três países iniciais foram escolhidos por possuir uma diversidade geográfica.

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Para se conectar ao app, é necessário incluir o número de telefone, não as contas do Instagram ou Facebook.

Usain Bolt não se intimidou com a chuva que caía no Estádio Luzhniki, em Moscou, neste domingo (11), e faturou mais uma medalha de ouro para sua coleção. O jamaicano deixou os rivais para trás e venceu os 100 metros com o tempo de 9s77, sua melhor marca da temporada. O norte-americano Justin Gatlin levou a prata, com 9s85, e o jamaicano Nesta Carter ficou com o bronze - 9s95.

Ao contrário do que aconteceu na semifinal, Bolt fez boa largada, sem mostrar a mesma cautela da disputa anterior, apesar da chuva. Com a pista do estádio molhada, o recordista mundial disparou e não teve dificuldade para emparelhar com Gatlin até superar o americano nos metros finais.

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A boa marca de Bolt foi conquistada com vento contra, com velocidade de 0,3 m/s. Mesmo assim, registrou o segundo melhor tempo da temporada. Só ficou atrás dos 9s75 do americano Tyson Gay, que deve ter cassado suas marcas porque admitiu ter sido flagrado em teste antidoping há poucas semanas. Foi por isso que Gay não participou do Mundial.

Com mais esta vitória, Bolt se sagrou bicampeão mundial nos 100 metros e superou o trauma do último Mundial. Em Daegu, na Coreia do Sul, em 2011, ele perdeu a chance de faturar o segundo título ao queimar a largada - a conquista acabou ficando com o compatriota Yohan Blake. O primeiro ouro mundial de Bolt foi obtido em Berlim, em 2009. Na ocasião, ele havia cravado o recorde mundial de 9s58

O triunfo deste domingo confirma a hegemonia de Bolt em uma das provas mais tradicionais do atletismo. Neste ano, ele não vinha exibindo as mesmas performances dos anos anteriores, o que levantava suspeita sobre suas futuras conquistas e até seu potencial para os Jogos do Rio, em 2016.

No entanto, o jamaicano reagiu novamente com mais uma vitória incontestável, a exemplo do que fez na Olimpíada de Londres, quando foi bicampeão dos 100 e 200 metros e do revezamento 4x100m. Em Moscou, ele ainda vai buscar a medalha de ouro nestas outras duas provas.

Após fazer sua estreia em Moscou, Usain Bolt afirmou neste sábado (10) que a largada queimada logo em sua série na eliminatória dos 100 metros não prejudicou sua concentração. O jamaicano, que venceu com facilidade a disputa e avançou às semifinais, havia sido desclassificado no último Mundial, justamente por ter queimado a largada.

Desta vez, quem disparou antes do tiro foi o velocista Kemar Hyman, das Ilhas Cayman. Ele correria ao lado de Bolt, mas acabou sendo eliminado de forma precoce na disputa. Sem se abater com o imprevisto, o jamaicano fez boa largada no segundo tiro e não teve problemas para chegar na frente dos rivais.

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"Eu realmente não estava preocupado. Estava atento ao tiro. A falsa largada não me afetou. Eu cometi este erro em Daegu, mas agora estou muito focado", afirmou o superfavorito ao título nos 100 metros. "Estou satisfeito com meu desempenho e empolgado com o Mundial".

Sem fazer muito esforço neste sábado, Bolt completou a prova com o tempo de 10s07, o sétimo tempo das eliminatórias. Sem a concorrência de Tyson Gay e Asafa Powell, cortados do Mundial por doping, terá como principal concorrente nos 100m o norte-americano Justin Gatlin, que fez o segundo tempo do dia, com 9s99.

Usain Bolt conquistou neste sábado mais uma medalha de ouro na etapa de Londres da Diamond League. Desta vez, o jamaicano venceu o revezamento 4x100 metros ao lado dos seus compatriotas, no mesmo Estádio Olímpico no qual foi campeão da mesma prova há um ano, nos Jogos de Londres.

Bolt fechou o revezamento, que contou ainda com Warren Weir, Kemar Bailey-Cole e Mario Forsythe, e ajudou a cravar o tempo de 37s75. Ele cruzou a linha de chegada na frente das equipes francesa (38s45) e canadense (38s58).

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Na mesma Londres, Bolt havia conquistado os títulos olímpicos dos 100 e 200 metros, há um ano. A medalha de ouro no revezamento encerrou a série de três bicampeonatos olímpicos - havia vencido as mesmas três provas em Pequim.

Pela Diamond League, o jamaicano vencera a prova dos 100m, com o tempo de 9s85, na sexta-feira. A competição serve de preparação para o Mundial de Moscou, que será disputado entre os dias 10 e 18 de agosto.

Bolt não foi o único campeão olímpico a brilhar neste sábado. Mais cedo, o corredor britânico Mo Farah venceu os 3000 metros com o tempo de 7min36s85. No ano passado, ele se sagrou campeão nos Jogos de Londres nos 5000 e 10000 metros.

Usain Bolt voltou em grande estilo ao Estádio Olímpico de Londres, onde conquistou três medalhas de ouro na Olimpíada do ano passado. Nesta sexta-feira, na capital britânica, ele venceu a prova dos 100 metros na 11ª das 14 etapas da Diamond League, circuito que reúne a elite do atletismo mundial. E ainda fez sua melhor marca do ano, com 9s85.

Até então, Bolt tinha como melhor marca em 2013 os 9s94 que fez no dia 21 de junho, na seletiva jamaicana para o Mundial de Atletismo. Assim, era apenas o sexto colocado no ranking da temporada. Agora, porém, passa a ocupar o primeiro lugar, desconsiderando os tempos do norte-americano Tyson Gay, que já fez 9s75, mas foi flagrado no doping.

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Bicampeão olímpico e recordista mundial dos 100 metros (fez 9s58 em 2009), Bolt chegou até a sofrer uma inesperada derrota nesta temporada. Foi na etapa de Roma da Diamond League, no começo de junho, quando foi superado pelo norte-americano Justin Gatlin e teve que se contentar com a medalha de prata na prova. Em Londres, porém, não teve surpresa.

Como já é característico, Bolt não teve uma boa largada na prova desta sexta-feira. Mas conseguiu uma recuperação incrível e ultrapassou facilmente o norte-americano Michael Rodgers, que levou a prata com o tempo de 9s98. O também jamaicano Nesta Carter ficou com a medalha de bronze em Londres, ao cruzar a linha de chegada com a marca de 9s99.

A vitória em Londres dá ainda mais confiança para o astro jamaicano. Agora, ele parte para reconquistar o título dos 100 metros no Mundial de Atletismo - Moscou recebe a competição a partir do dia 10 de agosto. Na última edição do evento, há dois anos, em Daegu, na Coreia do Sul, Bolt foi desclassificado por queimar a largada.

Para facilitar ainda mais a tarefa de Bolt, alguns dos principais velocistas da atualidade não vão competir em Moscou. O jamaicano Yohan Blake, atual campeão mundial dos 100 metros, sofreu uma lesão, enquanto o também jamaicano Asafa Powell e o norte-americano Tyson Gay foram flagrados recentemente em exames antidoping e estão afastados.

Assim, o norte-americano Justin Gatlin aparece como único rival capaz de ameaçar mais um título de Bolt nos 100 metros. Mas, pela forma mostrada nesta sexta-feira na volta ao Estádio Olímpico de Londres, o astro jamaicano está bem preparado para brilhar novamente, daqui a duas semanas, quando começa o Mundial de Atletismo em Moscou.

Usain Bolt e Yohan Blake, os dois homens mais rápidos da história, decepcionaram neste sábado durante prova dos 400 metros diante dos seus compatriotas, no Meeting de Kingston, na Jamaica. Disputando uma corrida na qual não são especialistas, os dois velocistas foram superados em suas séries.

Bolt chegou a fazer boa disputa com Nicholas Maithland nos primeiros 350 metros, mas acabou perdendo ritmo nos 50 metros finais. O especialista nos 100 e 200 metros registrou o tempo de 46s44, acima dos 45s79 do rival, o mais rápido do dia.

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O recordista mundial e multicampeão olímpico disputava sua terceira prova local neste ano. Foi uma espécie de aquecimento do jamaicano para sua visita ao Brasil, na próxima semana. Em sua segunda passagem pelo Rio de Janeiro, ele participará de uma exibição na Praia de Copacabana.

Blake, por sua vez, foi batido na prova em Kingston por Allodin Fothergill, dono do melhor tempo da série, com 46s24. Apesar do revés, o atual campeão mundial nos 100 metros registrou seu melhor tempo na distância, com 46s33.

Na prova feminina, a velocista Shelly-Ann Fraser-Pryce também ficou devendo. Bicampeã olímpica nos 100 metros, ela foi apenas a quinta colocada nos 400 metros, com o tempo de 56s63. Rosemarie Whyte, especialista na distância, faturou a vitória, com 52s34.

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