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A ex-primeira-dama americana, Nancy Reagan, falecida no fim de semana, será sepultada na sexta-feira (11) ao lado do marido em uma cerimônia rivada na Califórnia, anunciou nesta segunda-feira uma fonte oficial.

O funeral começará às 11H00 locais (16H00 de Brasília) na Biblioteca e Museu Presidencial de Ronald Reagan situada em Simi Valley, a noroeste de Los Angeles. A capela ardente estará aberta ao público na quarta-feira e na quinta-feira para que os cidadãos deem seu último adeus.

A viúva do presidente Reagan, que governou o país 1981 e 1989, morreu no domingo em Los Angeles aos 94 anos, vítima de uma insuficiência cardíaca. O presidente Barack Obama ordenou na segunda-feira que as bandeiras da Casa Branca e de todos os prédios públicos tremulem a meio mastro em sua homenagem.

Nancy Reagan entrou para a história por ser muito mais do que a mulher do homem que governou o país entre 1981 e 1989. Foi sua sombra e seu grande apoio nos momentos cruciais de seu mandato, o que lhe rendeu muitas críticas.

"Redefiniu o papel de primeira-dama", disseram Obama e sua esposa, Michelle, pouco depois de conhecer a triste notícia.

Deu seu aval às pessoas que entravam e saíam da equipe do governo, apoiou o marido em sua estratégia por desmontar a União Soviética e acabar com a Guerra Fria, levantou a bandeira da luta contra as drogas e apoiou as pesquisas com células-tronco.

A maioria dos americanos se lembram dela pela descrição nos cuidados com o marido com mal de Alzheimer durante dez anos até a sua morte, em 2004.

"Tornou-se a voz de milhões de famílias que sofriam com a esgotadora e dolorosa realidade do Alzheimer", disse o casal Obama.

Ronald e Nancy Reagan se casaram em 4 de março de 1952, quando ambos tentavam se tornar astros de Hollywood. Tiveram dois filhos, se afastaram dos sonhos cinematográficos e ele entrou na política.

"Minha vida começou realmente no dia em que me casei com o meu marido", afirmou certa ocasião.

Um dos carros que dirigem sozinhos do Google colidiu com um ônibus na Califórnia (EUA) no mês passado. Não houve feridos. Não é a primeira vez que um dos famosos veículos da gigante de buscas se envolvem em um acidente, mas pode ser a primeira vez que ele tenha causado um.

O Google deverá se apresentar ao Departamento de Veículos Motorizados da Califórnia (DMV) para discutir o incidente e determinar quem assumirá a culpa. A colisão aconteceu no último dia 14 de fevereiro. A descrição aponta que um veículo autônomo, um Lexus RX450h, tentou contornar alguns sacos de areia em uma pista larga. Quanto tentou voltar à via, bateu na lateral de um ônibus.

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O piloto de testes que estava no veículo Google no momento do acidente presumiu que o ônibus iria abrandar a velocidade e desta forma não assumiu a direção do automóvel autônomo, deixando a responsabilidade à cargo do computador de bordo. O caso aconteceu em Mountain View, perto da sede da Google.

O Google se posicionou sobre o acidente em comunicado. "Nós claramente temos alguma responsabilidade”, informou. "Nosso piloto de testes acreditava que o ônibus iria diminuir a velocidade ou parar para nos permitir entrar no tráfego”, concluiu a empresa.

Os carros autônomos do Google já acumulam mais de um milhão de milhas percorridas em várias cidades dos Estados Unidos, e até agora só têm relatado acidentes de pequenas colisões. Até então, os motoristas de outros veículos eram os culpados. 

O gigante americano de internet Google, do grupo Alphabet, anunciou nesta quarta-feira (17) que acrescentará produtos frescos a seu serviço de entregas, aumentando a concorrência com a Amazon e com uma longa lista de startups.

Por enquanto, o programa piloto atende apenas algumas áreas de Los Angeles e de São Francisco (EUA), informou a companhia em um de seus blogs.

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A entrega dos produtos frescos, entre frutas e verduras, carne e produtos lácteos, soma-se à oferta já existente do serviço de entrega diária do Google Express. Até então, o serviço se limitava a entregar itens não perecíveis, como água e papel higiênico.

O Google Express está disponível somente nos Estados Unidos, onde cobre toda a Califórnia, a maior parte do meio-oeste, assim como Boston, Washington e Nova York no leste.

Esta é a resposta do Google a um número cada vez maior de serviços de entrega rápida de comida oferecidos por seus concorrentes no setor de tecnologia, como Amazon (Amazon Fresh), redes de supermercados como a Safeway, ou novas empresas especializadas, como a Instacart.

Criados no Estado americano da Califórnia e introduzidos no Brasil pelo Instituto Mobilidade Verde, os parklets são frequentados mais de uma vez na semana por pessoas que trabalham na vizinhança e querem descansar. É o que mostram pesquisas feitas pela ONG em São Paulo.

No espaço localizado no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua Padre João Manuel, o primeiro instalado na América Latina, a maioria dos usuários tem entre 19 e 40 anos de idade e aproveita o espaço para descansar. Outros usos relatados foram ler, comer, beber e encontrar amigos. Em média, estima-se que ao menos 300 pessoas passem pelo parklet por dia.

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Para o presidente da ONG, Lincoln Paiva, o número de estruturas já instaladas e de pedidos protocolados na Prefeitura comprovam que a cidade carece de mais espaços públicos e a população os aprova. "Os parklets conversam com as pessoas, ajudam a urbanizar a cidade por meio da ocupação. É disso que precisamos em São Paulo", diz.

A instalação das minipraças, segundo Paiva, é importante em bairros nobres, uma vez que os cafés disponíveis no centro expandido para as pessoas se sentarem são caros e nada convidativos para a classe mais baixa. "Do mesmo modo é importante observarmos o resultado dessas estruturas na periferia. Quanto mais opções para todos, melhor."

O equipamento da Avenida Paulista, que é mantido pela administradora do Edifício Barão de Itatiaya, foi aberto em abril de 2014, com a presença do prefeito Fernando Haddad (PT). De lá para cá, parte de sua estrutura já foi trocada em função de atos de vandalismo. O espaço atual está sempre cheio de turistas, pessoas que trabalham na região e moradores da área.

Para a comerciante Dolores Peixoto, de 41 anos, o espaço é bastante convidativo para o descanso e tem outros benefícios. "É ótimo ter essa opção na cidade. Isso sem falar que tiramos duas vagas de carro das ruas. Viu como não faz falta?" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As autoridades de inteligência do Paquistão informaram nesta segunda-feira (7) que a esposa do atirador que matou 14 pessoas em um centro de assistência em San Bernardino, na Califórnia, Tashfeen Malik, frequentou uma escola muçulmana enquanto morava no Paquistão, onde estudou farmácia na cidade de Multan. As autoridades falaram sob condição de anonimato, pois não estavam autorizadas a falar.

Segundo as autoridades, o nome da escola é Instituto Internacional Al-Huda, uma das escolas religiosas mais conhecidas do Paquistão. Segundo uma professora, a escola recebe mulheres de classe média que desejam aprender mais sobre o islã. A escola possui filiais nos EUA, Canadá, Reino Unido, Índia e nos Emirados Árabes.

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O fundador da escola Al-Huda, Farhat Hashmi, que agora vive no Canadá, tem sido criticado por promover uma linha mais conservadora do Islã. A escola não possui nenhuma ligação conhecida a extremistas.

A porta-voz de Al-Huda, Farrukh Chaudhry, disse que não podia confirmar se Malik estudou lá até obter os registros porque "nós temos milhares de estudantes", disse.

Malik e seu marido norte-americano foram mortos após atacar o centro de assistência na quarta-feira (2) em San Bernardino, Califórnia.

Os responsáveis pelo ataque mortal em San Bernardino, Califórnia, que matou 14 pessoas, eram defensores do Estado Islâmico, disse neste sábado o grupo militante, em um boletim de notícias online.

Uma transmissão do Estado islâmico via Rádio al-Bayan, autenticada pelo Grupo de Inteligência SITE, que monitora e acompanha grupos radicais online, considerou os atiradores "mártires".

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Rizwan Syed Farook e sua esposa, Tashfeen Malik, são os principais suspeitos no massacre de quarta-feira.

Uma autoridade afirmou que o FBI está tratando o tiroteio que deixou 14 mortos em San Bernardino, na Califórnia, como um potencial ato de terrorismo, entretanto, a instituição ainda não chegou a uma conclusão. A autoridade não tinha autorização para discutir a questão e falou sob condição de anonimato.

Ele afirmou que Syed Rizwan Farook, um dos atiradores, se comunicou com pessoas que estavam sob suspeita do FBI por terem conexões com uma investigação de terrorismo. Entretanto, a autoridade disse que o contato foi com "pessoas que não têm papel significativo no nosso radar" e não há indicação imediata de qualquer contato entre as partes antes do tiroteio.

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A fonte afirmou que Farook e sua esposa, Tashfeen Malik, que também participou do tiroteio, não estavam no radar do FBI antes do incidente. Ele ainda disse que o contato de Farook com as pessoas investigadas é um "fator em potencial", mas alertou que o "contato com indivíduos que estão sendo investigados não significa que você é um terrorista".

Syed e Tashfeen Farook se casaram em agosto de 2014. A licença de casamento deles mostra que a cerimônia ocorreu no sul da Califórnia e que ambos são muçulmanos. O documento ainda revela que as mães e os pais dos dois nasceram no Paquistão.

As testemunhas que assinaram o documento do casamento são o irmão de Syed e o irmão de Tashfeen, que disse para repórteres que a família está em choque com os acontecimentos.

Tashfeen Malik saiu do Paquistão e entrou nos Estados Unidos um mês antes do casamento, sob um visto que demandava que ela se casasse dentro de 90 dias ou então teria de sair do país. Fonte: Associated Press.

Doze dispositivos explosivos foram encontrados na casa do casal que matou 14 pessoas na quarta-feira na Califórnia, o pior assassinato em massa nos Estados Unidos nos últimos três anos, anunciou a polícia nesta quinta-feira.

Três outros explosivos de fabricação caseira interligados e acionáveis remotamente também foram encontrados no edifício atacado pelo casal, mas não explodiram, indicou o chefe da polícia local, Jarrod Burguan, durante coletiva de imprensa.

Contudo, segundo o FBI, ainda é "muito cedo" para especular sobre as motivações do crime.

"Seria irresponsável da minha parte falar de terrorismo", afirmou David Bowdich, um agente do FBI em Los Angeles, durante a coletiva de imprensa.

O número de vítimas do tiroteio ocorrido em San Bernardino, nas proximidades de Los Angeles (Califórnia), subiu para 14 e ainda há cerca de 20 feridos. A polícia está procurando por algo entre um e três suspeitos "brancos e do sexo masculino" que "vieram preparados".

A rede de televisão ABC informou que o tiroteio deixou 12 mortos. Os atiradores, três homens brancos encapuzados, vestindo uniformes de tipo militar e coletes protetores, usaram rifles e fugiram em um SUV preto. O chefe de polícia de San Bernardino, Jarrod Burguan, afirmou que o motivo do ataque não está claro, mas que os atiradores "estavam em uma missão" e "vieram com um propósito".

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O ataque ficou concentrado em uma área específica do prédio do Inland Regional Center, aonde a maioria das vítimas foi atingida, enquanto centenas de outras pessoas que estavam no mesmo local não ficaram feridas.

Burguan afirmou que é muito cedo para dizer se os atiradores tinham a área como alvo ou se a escolheram de forma aleatória. O Inland Regional Center é uma instituição sem fins lucrativos que presta serviços e apoio a "indivíduos com deficiências de desenvolvimento" e atende 30.200 pessoas por ano. A instituição tem 670 funcionários. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Um tiroteio matou 14 pessoas e feriu outras 14 nesta quarta-feira em um centro para pacientes com deficiência mental na cidade de San Bernardino, ao leste de Los Angeles, informaram as autoridades.

"Os dados preliminares indicam que 14 pessoas morreram, e que outras 14 foram feridas", disse o chefe do Departamento de Polícia da cidade, Jarrod Burguan, em entrevista coletiva, acrescentando que ainda não se sabe as motivações dos possíveis agressores.

"Ao menos três suspeitos cometeram o massacre e fugiram em um SUV preto", assinalou o chefe de polícia.

"Não sabemos quem são, mas estavam preparados como se fosse uma missão", completou Burguan, ressaltando que "não temos informação, a esta altura, para dizer que se trata de um ato terrorista".

"No evento, várias pessoas entraram e começaram a atirar", descreveu a sargento Vicki Cervantes.

O tiroteio teve início por volta das 11h local (16h, horário de Brasília), no Centro Regional Inland, onde acontecia um evento para cerca de 100 funcionários do condado.

O presidente americano, Barack Obama, foi imediatamente informado por sua conselheira de Segurança Interna, Lisa Monaco.

"O que sabemos é que temos um padrão, agora, de tiroteios em massa nesse país, que não tem paralelo em nenhum outro lugar do mundo. Há alguns passos que podemos adotar, não para eliminar todos esses tiroteios em massa, mas para melhorar as chances de que não aconteçam tão frequentemente", disse Obama à emissora americana CBS News, referindo-se a um melhor controle de armas de fogo no país.

Entre as medidas para impedir novos episódios dessa natureza, o presidente mencionou "o senso comum, leis sobre segurança e melhores verificações de antecedentes".

Os Estados Unidos, completou Obama, possuem uma lista que impede determinadas pessoas de embarcar em um avião, mas essas pessoas "podem ir a uma loja agora mesmo a comprar uma arma de fogo, e não há nada que possamos fazer para impedir. Isso é uma legislação que precisa ser modificada".

De acordo com Obama, é preciso fazer que esses casos como esse "sejam raros. Isso não acontece com a mesma frequência em outros países".

Equipes fortemente armadas da SWAT, bombeiros e ambulâncias foram enviadas ao local, que fica uma hora ao oeste de Los Angeles.

"Unidades da SBPD (o Departamento de Bombeiros de San Bernardino) responderam a informes de 20 vítimas de tiroteio no número 1300 do quarteirão de S. Waterman", informou o Corpo de Bombeiros em sua conta no Twitter.

De acordo com a emissora, um Esquadrão Antibomba foi enviado à cena do crime para "imobilizar o que se acredita que possa ser um artefato explosivo".

Dezenas de pessoas com as mãos para o alto saíram de um prédio e caminharam na direção de um estacionamento, cercado por policiais fortemente armados.

O tiroteio aconteceu perto de um campo de golfe. Uma fonte do estabelecimento disse à AFP que os funcionários foram orientados a paralisar todas as atividades.

A fonte, que pediu para não ser identificada, afirmou que há órgãos do governo e armazéns industriais nessa área.

A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, condenou os fatos no Twitter: "Me nego a aceitar que isto seja normal. Devemos adotar ações já para deter a violência derivada das armas de fogo".

O tiroteio acontece apenas alguns dias depois que um atirador solitário matou três pessoas em uma clínica de planejamento familiar da Planned Parenthood, em Colorado Springs, no estado do Colorado.

Os danos provocados pela seca na Califórnia obrigaram as autoridades americanas a considerar a reciclagem de águas residuais como uma opção para garantir o recurso no longo prazo. A possibilidade de reutilizar para consumo humano as águas contaminadas com urina e fezes sempre gerou rejeição por causa de seu sabor.

Os californianos, contudo, começam a mudar de opinião após quatro anos consecutivos de duras condições climáticas, sem chuvas nem nevadas. A neve das montanhas de Sierra Nevada, uma das principais fontes para o consumo, praticamente desapareceu, enquanto as importações de água procedentes do rio Colorado caíram.

"Todo mundo está estudando a reciclagem das águas residuais", explicou o especialista e professor emérito da Universidade California Davis, George Tchobanoglous. "Atualmente jogamos no mar uma grande parte dessas águas, quando poderíamos reutilizá-la", afirmou. "Pode-se fazer e é rentável em grandes aglomerações costeiras".

- Como no Texas -

Em um estudo publicado no ano passado, Tchobanoglous estimou que até 2020 as águas recicladas poderão alimentar uma quinta parte dos 38 milhões de habitantes de Califórnia. O estado do Texas, que também vive uma seca, começou a usar há tempo o sistema que recupera a água dos banheiros, duchas, máquinas de lavar e lava-louças para dar-lhes uma segunda vida.

Os que apoiam esse método na Califórnia apontam o exemplo da usina de depuração do condado de Orange, ao sul de Los Angeles. Abriu em 2008 e cada dia trata 378 milhões de litros, suficientes para abastecer 850.000 personas.

No condado de Los Angeles há outra usina menor conhecida como West Basin, também especializada em reciclar água para consumo o uso industrial. "Até agora víamos as águas residuais como um desperdício, mas agora é um recurso de muito valor", apontou seu responsável, Shivaji Deshmukh.

- Muito mais barata -

Diferentemente do Texas, onde as usinas distribuem água reciclada aos consumidores, a Califórnia as realoca para os lençóis freáticos antes de ser bebida. A qualidade é igual em ambos os casos: primeiro se microfiltra a água para eliminar qualquer organismo, depois se purifica e passa por raios ultravioletas que matam as últimas bactérias.

A água acaba sendo quase mais pura do que a engarrafada dos supermercados, por isso é preciso acrescentar alguns sais minerais, que dão o sabor. A Nasa recorre a essa técnica na Estação Espacial Internacional. Uma máquina recolhe a urina e o suor dos astronautas para produzir a água do café ou a que é usada para escovar os dentes.

O custo final desse processo pode contribuir para melhorar a imagem das águas residuais. "A água engarrafada vale cerca de 10.000 vezes mais sem que sua qualidade seja necessariamente melhor", afirmou o porta-voz de West Basin, Ron Wildermuth.

"Há um ou dois dias, essa água estava em cloacas. Agora tem uma das melhores qualidades que podemos encontrar", afirmou, antes de beber um gole.

Um homem que perdeu o movimento das pernas há cinco anos devido a uma lesão da medula espinhal causada por um acidente andou novamente depois que cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) enviaram sinais para o seu cérebro através de eletrodos em seus joelhos. Os médicos disseram que ele foi a primeira pessoa com paraplegia causada por uma lesão na coluna vertebral a andar sem depender de membros robóticos que são controlados manualmente.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, o paciente vestiu um boné especial equipado com eletrodos. Depois, um microcomputador recebeu o comando de caminhada emitido pelo cérebro e começou a criar contrações musculares nas pernas do homem através de um dispositivo acoplado em seu cinto. Assim, ele conseguiu se mover perfeitamente de acordo com o que desejava.

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O resultado impressionante, no entanto, não surgiu na primeira tentativa. Os cientistas têm uma série de grandes obstáculos a superar antes que o dispositivo possa ser usado para ajudar paraplégicos a andar livremente. Durante os exames, o computador muitas vezes ficou confuso quando o paciente estava andando porque os sinais do cérebro de caminhada se misturaram com os outros emitidos pelo órgão.

Os pesquisadores do laboratório salientaram que só haviam usado a interface em um paciente e que muitos outros testes seriam necessários antes de poderem avaliar a utilidade prática do equipamento para outras pessoas com paraplegia. Se o dispositivo continuar funcionando corretamente, o boné com eletrodos poderia ser substituído por um implante que monitora sinais cerebrais diretamente no crânio.

Mais de 5,5 mil bombeiros continuam a combater dois grandes incêndios na Califórnia que decretou ontem (13) estado de emergência. Segundo fonte dos bombeiros, milhares de pessoas deixaram suas casas para fugir do fogo.

“Há a informação, ainda a ser confirmada pelo xerife, de que houve uma vítima”, publicou, no Twitter, o porta-voz dos bombeiros, Daniel Berlant, ontem à noite.

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Horas antes, o governador Jerry Brown decretou estado de emergência nos condados de Lake e Napa, regiões vinícolas situadas no norte de São Francisco, por causa de um incêndio de grande dimensão – o Valley Fire. Todas as escolas desses condados vão continuar fechadas durante o dia de hoje (14), segundo as autoridades.

De acordo com outras mensagens de Berlant no Twitter, os prejuízos estruturais estão estimados em centenas de casas e edifícios devido a este incêndio e em mais de 200 por outro foco em Butte, perto de San Andreas, no leste de San Francisco.

Segundo a agência noticiosa AFP, 46,5 mil hectares foram consumidos pelas chamas nos incêndios de Butte e Valley, que destruíram ou obrigaram o fechamento de estradas. Desde o início do ano, mais de 242 mil hectares foram consumidos pelo fogo no estado, disse Daniel Berlant à AFP.

O porta-voz da corporação informou que cerca de 6,4 mil habitações continuam ameaçadas por estes dois grandes incêndios e a Cruz Vermelha instalou abrigos para os desalojados.

Quatro bombeiros sofreram queimaduras de segundo grau neste fim de semana na Califórnia e continuam hospitalizados. Segundo Jennifer Jones, porta-voz do Serviço Florestal Federal, 13 bombeiros morreram nos Estados Unidos, desde o início do ano.

Cerca de 70 bombeiros vindos da Austrália e da Nova Zelândia juntaram-se aos norte-americanos no oeste do país, onde a situação se agravou pela seca, que dura quatro anos.

A velocidade da propagação dos fogos é “a mais rápida” em 30 anos, declarou o diretor dos serviços de emergência da Califórnia, Mark Ghilarducci, no Twitter.

O ano de 2015 poderá ficar para a história como um dos piores anos nos Estados Unidos em termos de área queimada e de despesas no combate aos incêndios. Até o momento, o governo federal já gastou US$ 1,32 bilhões no combate a incêndios, excluindo os fundos canalizados pelas agências locais, disse a porta-voz Jennifer. O recorde anterior era de 2002, quando foram gastos US$ 1,65 bilhões de dólares em combate a incêndios.

Mais de 36 mil quilômetros quadrados arderam nos Estados Unidos desde o início deste ano. Em 2006, o recorde histórico, foram consumidos pelas chamas quase 40 mil quilômetros.

Os incêndios se propagaram rapidamente pelo norte da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, destruindo centenas de casas e obrigando milhares de pessoas a fugir. Enquanto isso, quatro bombeiros que ficaram feridos com queimaduras de segundo grau estavam hospitalizados em condição estável, disseram as autoridades.

Impulsionadas pelos fortes ventos e altas temperaturas, as chamas consumiram mais de 10.100 hectares em Lake County, disse o porta-voz do corpo de bombeiros, Daniel Berlant, no Twitter. Os incêndios nos condados de Amador e Calaveras, enquanto isso, arrasaram mais de 30.000 hectares, e 4.000 bombeiros tentavam controlar as chamas que até o momento consumiram 86 casas e 51 edificações.

Os incêndios que atingem este estado da costa oeste dos Estados Unidos, afetado por uma forte seca, podem ser os mais prejudiciais registrados até agora. Berlant disse à AFP que o corpo de bombeiros da Califórnia gastou 212 milhões de dólares desde julho, e que 5.000 efetivos estão mobilizados para enfrentar os focos.

Efetivos da Guarda Nacional que colaboraram na luta contra os incêndios foram convocados para o trabalho. Mais de 275 lares e outros edifícios ficaram destruídos em incêndios recentes, disse Berlant, acrescentando que milhares de moradores foram evacuados. De acordo com as autoridades, neste ano foram gastos 1,23 bilhão de dólares para combater os incêndios na costa oeste, para os quais 30.000 bombeiros foram mobilizados.

Um homem morreu e outras duas pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira durante um tiroteio na Universidade de Sacramento, a capital da Califórnia, informou a polícia americana.

As autoridades estão a procura de um homem procedente das ilhas do Pacífico, de bermuda e sem camisa, que atirou em um estacionamento próximo ao campo de beisebol da Universidade, por volta das 16H00 local (20H00 Brasília).

Um homem morreu no local e outro foi levado ferido ao hospital. Outro homem, também ferido, não precisou ser internado.

"A situação segue em andamento, e me parte o coração saber que ocorreu este tiroteio na Universidade de Sacramento. Estas coisas me deixam doente", escreveu o vice-governador do Estado, Gavin Newsom, no Facebook.

A Universidade fechou suas portas logo após a notícia do tiroteio, com professores e outros funcionários se refugiando em seu interior.

"Tudo ocorreu muito depressa", explicou ao jornal de Sacramento Bee Jackie Flores, um vizinho que mora do outro lado do estacionamento e escutou entre quatro e cinco tiros.

A superfície atingida por um incêndio no norte da Califórnia dobrou de extensão durante a noite, apesar de um aumento na umidade e das temperaturas mais baixas. O Departamento Florestal e de Proteção de Incêndios do Estado norte-americano informou que o incêndio iniciado no domingo já deixou calcinados 49 quilômetros quadrados nos Estados Unidos.

Pela segunda vez em duas semanas, os moradores tiveram de deixar suas casas por causa de um incêndio descontrolado 160 quilômetros ao norte de San Francisco. Mais de 1.100 bombeiros combatem as chamas, que ameaçam 50 estruturas. Até agora, não há relatos sobre feridos nem danos materiais.

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Ao mesmo tempo, os bombeiros cercaram o incêndio principal, iniciado há duas semanas, que já incinerou 282 quilômetros quadrados no Estado.

Em 30 de julho, um bombeiro morreu vítima de um incêndio na Floresta Nacional Modoc, enquanto estava na área buscando maneiras de lutar contra o fogo. Autoridades retiraram ordens de retirada para a maioria das mais de mil casas ameaçadas pelo fogo perto da divisa entre a Califórnia e o Arizona.

O incêndio no Vale Mohave, no Arizona, já consumiu 26 quilômetros quadrados e permanecia descontrolado nesta segunda-feira. Fonte: Associated Press.

Que o Google já está realizando testes com seus carros autônomos nas ruas da Califórnia todo mundo sabe. O que poucos têm conhecimento é que a empresa de tecnologia já possui registro como fabricante de veículos. Segundo documentos obtidos pelo jornal britânico The Guardian, a subsidiária Google Auto LCC foi criada em 2011 e já está licenciada para montar seus próprios automóveis.

Nos documentos, a Google Auto está listada como o fabricante oficial de 23 carros autônomos Lexus, os mesmo que são testados nas ruas da Califórnia (EUA). Ao executar todo o projeto através de uma subsidiária, a empresa provavelmente está se protegendo de riscos. No relatório, processos de acidentes envolvendo os veículos aparecem como arquivados. O Google Auto teria assumido a responsabilidade e os ativos financeiros da gigante Google teriam sido protegidos, segundo o The Guardian.

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O The Guardian afirma ainda ter visto documentos enviados ao órgão norte-americano de segurança viária (NHTSA). Neles, os carrinhos são descritos como veículos movidos por motor elétrico de 20 a 30 kW, com tração traseira e freios independentes em cada roda. A velocidade máxima seria de 40 km/h.

O Google começou a testar seus carros autônomos em vias públicas em junho, mas a existência da Google Auto LCC não significa que eles estão mais perto de chegar ao mercado. Mesmo com milhares de milhas registradas durante os testes, os carros ainda são experimentais. No entanto, isso significa que a empresa de tecnologia pode abandonar a ideia de se associar a montadoras de renome para produzir seus automóveis.

Mais de 9.000 bombeiros lutavam neste domingo contra mais de 20 incêndios que provocaram a morte de um oficial e obrigaram a retirada de milhares de pessoas do estado da Califórnia, afetado pela seca mais grave de sua história.

"Desde quinta-feira milhares de raios desencadearam pequenos incêndios", anunciou o Calfire, organismo de prevenção de incêndios do estado, em um comunicado.

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A previsão é de tempestades na região montanhosa nas próximas horas, mas com pouca chuva. Os raios podem iniciar novos focos de incêndio em um solo coberto por vegetação seca, após quatro anos de uma seca recorde.

Disseminados ao longo de todo o estado da costa oeste dos Estados Unidos, os 21 focos de incêndio forçaram pelo 12.000 habitantes a abandonar 5.200 casas.

O número inclui apenas as áreas de atuação do Calfire, que recebeu o reforço de muitos bombeiros de outros estados, especialmente do limítrofe Nevada. A Guarda Nacional da Califórnia também foi mobilizada.

Um dos incêndios mais devastadores, no condado de Lake, devastou 186 quilômetros quadrados e 24 casas em três dias. As chamas foram controladas em apenas 5%, segundo o Calfire.

Além dos incêndios provocados por raios, as autoridades abriram uma investigação para determinar a origem de ouros, mas não existem até o momento indícios de atos deliberados.

Outro incêndio, nos condados de Napa e Solano, foi controlado em 95% no sábado à noite, depois de ter devastado 32 quilômetros quadrados desde 22 de julho.

Na sexta-feira, o governador da Califórnia, Jerry Brown, decretou estado de emergência no estado.

"A severa seca e o clima extremo transformaram toda a Califórnia em um paiol", afirmou o governador em um comunicado, antes de anunciar a morte de Dave Ruhl, um bombeiro de 38 anos que viajou de Dakota do Sul para combater as chamas na floresta nacional de Modoc, ao noroeste da Califórnia.

A seca recorde que afeta o estado há quatro anos levou o governo local a impor fortes restrições ao consumo de água.

Até 15 de julho foram registrados mais de 3.400 incêndios no estado, 900 a mais que no mesmo período em 2014.

Os astros americanos Ashton Kutcher e Mila Kunis, que protagonizaram a série "That 70's Show" na década passada, se casaram no último fim de semana, publicaram várias revistas de celebridades nesta segunda-feira.

"Um conto de fadas que virou realidade para os fãs de 'That '70s Show': Ashton Kutcher e Mila Kunis se casaram", escreveu a revista People no seu site, citanto uma fonte anônima.

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De acordo com outra fonte da People, a cerimônia aconteceu em Oak Glen, "numa zona isolada e rodeada por pomares, lagoas e montanhas", a 140 quilômetros ao oeste de Los Angeles, na Califórnia. Porta-vozes de ambos os atores não responderam às solicitações de AFP.

Kutcher, de 37 años, e Kunis, de 31, se conheceram nas gravações de "That '70s Show", série que fez muito sucesso de 1998 a 2006. Já são pais de uma menina, que nasceu em outubro no ano passado.

Na série, as personagens vividas pelos dois eram namorados, embora tenham um relacionamento conturbado. Kutcher era Michael Kelso, rapaz ao mesmo tempo bonitão e bobão, enquanto Kunis vivia a 'patricinha' Jackie.

Também famoso por ter substituído Charlie Sheen em "Two and a Half Men", Kutcher ganhou os holofotes quando começou a sair com a atriz Demi Moore, com quem foi casado de 2005 a 2011.

Parece que as coisas não estão indo muito bem para Michael Douglas. Além de o ator poder estar ficando cego, nesta sexta-feira, dia 3, Michel recebeu a triste notícia de que sua mãe, Diana Douglas Webster, havia morrido.

De acordo com a revista Variety, Diana morreu em Woodland Hills, na Califórnia, aos 92 anos. Infelizmente, a atriz de Acontece nas Melhores Famílias não foi tão forte como alguns famosos e perdeu a batalha contra o câncer.

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Apesar de o casamento com Catherine Zeta-Jones estar indo às mil maravilhas, essa vai ser uma fase difícil para Michael. Ainda de acordo com o veículo, uma cerimônia vai ser feita em Los Angeles.

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