Tópicos | Camilo Santana

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados ouve o ministro da Educação, Camilo Santana, na próxima quarta-feira (12). O ministro deve falar sobre o plano de atuação e as prioridades da pasta. Além disso, deputados indagam sobre a continuidade das escolas cívico-militares, criadas no governo passado.

Autor de um dos pedidos para realização do debate, o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) questiona a extinção da Diretoria das Escolas Cívico Militares no ministério e sobre qual será o futuro dessas instituições.

##RECOMENDA##

"Camilo Santana, além de não deixar claro o futuro do programa, apenas se limitou a dizer que haverá um processo de reestruturação, montagem de equipe e avaliação de programas e ações", disse Zucco no requerimento para realização da audiência.

Já o deputado Pedro Uczai (PT-SC), autor de outro requerimento, afirma que a audiência é "uma oportunidade de estreitar o diálogo e de conhecer as propostas do ministério".  A audiência ocorre no plenário 10, às 9h30.

*Da Agência Câmara de Notícias

O ministro da Educação, Camilo Santana, confirmou a suspensão do Novo Ensino Médio (NEM) e mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) previstas para 2024. Em publicação nas redes sociais, nesta terça-feira (4), o ministro afirmou que assinou a minuta da portaria que paralisa, em caráter provisório (90 dias), a reforma no ensino médio.

"Hoje estive com o presidente Lula, no Palácio do Planalto, para tratar dessa questão tão importante para os jovens do nosso país, que é a reavaliação do atual modelo do ensino médio. Apresentei ao presidente a minuta de portaria que assinei no início da tarde de hoje, suspendendo provisoriamente termos da portaria n°521, de 13/07/2021, que trata do cronograma de implementação do Novo Ensino Médio, especificamente no que cabe a mudanças no Enem. 1 2 34 564", escreveu Camilo Santana.

##RECOMENDA##

De acordo com ele, a suspensão das mudanças no Enem é uma medida para garantir "a isonomia de participação aos jovens" na avaliação, que é a principal porta de entrada no ensino superior, e "evitar mudanças açodadas, mantendo diálogo aberto e aprofundado – uma recomendação do próprio grupo de transição de governo do presidente Lula", frisou. 

[@#video#@]

Cumprindo agenda no Recife, nesta sexta-feira (3), o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o Novo Ensino Médio (NEM) voltará a ser pauta. Ao ser questionado pelo LeiaJá sobre a possibilidade de revogação do atual currículo, que iniciou em 2022, o responsável pela pasta salientou que um grupo de trabalho está em construção e será oficializado em portaria.

A equipe, de acordo com Camilo Santana, vai reunir diversos setores para discutir o NEM. “Haverá representante de alunos, representante dos professores, secretários estaduais da Educação, entidades de classe para que a gente possa avaliar e corrigir tomar decisões, caso seja necessárias. O que nós queremos é garantir o melhor do ensino médio para o país “, frisou.

##RECOMENDA##

O Ministro ressaltou que o novo currículo do ensino médio foi aprovado de forma equivocada, pois não teve diálogo. “O grande equívoco foi a falta de diálogo que não ocorreu anteriormente”.

Além disso, Camilo Santana pontuou que serão feitas pesquisas, consultas para estudantes, professores e comunidade acadêmica, “fazer seminários. Reunir estudiosos para que a gente possa, através da discussão coletiva, melhorar e corrigir aquilo que precisa ser corrigido dentro do ensino médio “.

Os planos do Ministério da Educação (MEC) é apresentar um ensino médio que tenha “justiça de igualdade, porque essa é a grande reclamação, um escola que possa oferecer os itinerários, possa ter condições”. O ministro também falou sobre a oferta de formação para professores, já que algumas disciplinas do NEM fogem da formação acadêmica dos docentes.

Ao finalizar o assunto, Camilo Santana reforçou a criação do grupo de trabalho, assim como do diálogo com diversas esferas para se “fazer um novo desenho, corrigir e fazer o debate que foi o grande erro da gestão passada”.

O ministro da Educação, Camilo Santana, prometeu mais verbas para as universidades e institutos federais. O anúncio foi feito durante a cerimônia de posse da nova presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Márcia Angela da Silva Aguiar, nesta sexta-feira (3), em Casa Forte, Zona Norte do Recife.

Durante o discurso, Santana ressaltou a necessidade de discutir políticas que garantam a pernamência dos estudantes nas escolas de tempo integral e garantiu o aumento de verbas para as universidades.

##RECOMENDA##

"Em breve, reitores dos institutos e universidades, nós vamos estar anunciando, discutindo com vocês, uma suplementação orçamentária para os custeios e investimentos das nossas universidades públicas federais e institutos federais do Brasil", disse.

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2023 começam nesta quinta-feira (16), através da Página do Participante, e seguem até 24 de fevereiro. Durante uma live no Instagram, nesta quarta-feira (15), o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o processo de candidaturas no Sisu, que seleciona estudantes para vagas nas instituições públicas de ensino superior, começa a partir da meia-noite.

Nas imagens, Camilo mostra a sala de monitoramento da seletiva com os técnicos que acompanharão o processo. No momento da live, o ministro apontou que já havia no site mais de 80 candidatos on-line.

##RECOMENDA##

Nesta primeira edição do Sisu 2023, há a oferta de 226.399 mil vagas em 128 instituições públicas cadastradas, sendo 63 universidades federais. Ao todo, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), são 6.402 cursos de graduação. Podem participar do processo seletivo estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 e que não tenham zerado a redação.

Neta quinta-feira (9), o Ministério da Educação (MEC), por meio do ministro Camilo Santana, anunciou a liberação de R$ 250 milhões para 1236 obras escolares de educação infantil, fundamental e quadras esportivas em todo o país. De acordo com o atual ministro da Educação, "os pagamentos serão realizados pelo FNDE, atendendo municípios e estados", escreveu em seu perfil no Twitter.

Ainda segundo Camilo Santana, a liberação do montante é uma determinação do presidente Lula (PT) "para garantir que todas as obras da Educação sejam concluídas". Além disso, o responsável pela pasta afirma que, em breve, "o presidente irá anunciar um grande pacto de retomada das obras que estão paralisadas em todo país".

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O piso nacional dos professores subirá para R$ 4.420,55 em 2023, um reajuste de 15% em relação ao piso do ano passado, que era de R$ 3.845,63. A portaria com o novo valor foi assinada nessa segunda-feira (16) à noite pelo ministro da Educação, Camilo Santana.

"A valorização dos nossos profissionais da educação é fator determinante para o crescimento do nosso país", escreveu o ministro, ao anunciar o novo valor nas redes sociais.

##RECOMENDA##

O piso nacional do magistério representa o salário inicial das carreiras do magistério público da educação básica para a formação em nível médio. O valor considera uma jornada de 40 horas semanais na modalidade normal de ensino.

A cada ano, o piso do magistério deve ser corrigido todos os anos pelo crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, estabelecido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Para 2023, o Fundeb estabelecia o reajuste de 15% no valor.

[@#video#@]

Durante coletiva de imprensa, realizada nesta sexta-feira (6), o ministro da Educação Camilo Santana anunciou a equipe de secretários do Ministério da Educação (MEC). O novo grupo conta com oito mulheres e quatro homens, incluindo o próprio ministro. Confira os nomes anunciados: 

Izolda Cela - Secretária-executiva do MEC

##RECOMENDA##

Kátia Schweickardt - Secretária de Educação Básica;

Denise Carvalho - Secretaria de Educação Superior;

Prof. Helena Sampaio - Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior;

Prof. Getúlio Marques Ferreira - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica;

Zara Figueiredo - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi);

Maurício Holanda - Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino;

Fernanda Pacobahyba - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE);

Mercedes Bustamante - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES);

Manuel Palacios - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP);

Márcia Angela - Fundação Joaquim Nabuco

O senador eleito Camilo Santana toma posse, nesta segunda-feira (2), como novo ministro da Educação. O evento será transmitido pelo canal oficial do Ministério no YouTube a partir das 10h. 

Junto com Camilo vem um novo secretariado para a pasta no governo Lula, como a nova secretária-executiva da pasta, Izolda Cela. 

##RECOMENDA##

Ainda neste domingo (1º), Lula empossou Camilo como o novo gestor da pasta, nomeação que será oficializada nesta segunda-feira. O ex-governador do Ceará publicou vídeo do momento em que é oficializado como ministro da Educação, e agradeceu ao presidente.

“Muito obrigado pela confiança, querido presidente Lula”, tuitou.

 

Três senadores em exercício e quatro eleitos para a próxima legislatura devem assumir o comando de ministérios na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alexandre Silveira (PSD-MG), Carlos Fávaro (PSD-MT) e Simone Tebet (MDB-MS) assumem as pastas de Minas e Energia; Agricultura e Pecuária; e Planejamento e Orçamento, respectivamente.

Entre os parlamentares eleitos, foram anunciados os seguintes nomes:  • Camilo Santana (PT-CE), Educação;  • Flávio Dino (PSB-MA), Justiça e Segurança Pública;  • Renan Filho (MDB-AL), Transportes; e  • Wellington Dias (PT-PI), Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome. 

##RECOMENDA##

Todos eles começam a despachar na Esplanada dos Ministérios na segunda-feira (2). No dia 1º de fevereiro — durante a sessão preparatória do Senado que dará posse aos 27 parlamentares eleitos em outubro — Camilo Santana, Flávio Dino, Renan Filho e Wellington Dias devem se afastar temporariamente das funções no Poder Executivo para assumir formalmente os mandatos no Legislativo.

Logo após serem empossados como senadores, os cinco retornam aos ministérios e deixam as cadeiras no Senado com os suplentes de cada chapa.

De acordo com a Constituição Federal, o deputado ou o senador investido em cargo de ministro não perde o mandato parlamentar e pode a voltar a atuar no Congresso Nacional. 

Suplentes eleitos Camilo Santana foi governador do Ceará entre 2015 e 2022, além de deputado estadual e secretário de Desenvolvimento Agrário e de Cidades. Com a ida dele para a Educação, a vaga no Senado fica com uma das suplentes: Augusta Brito (PT) ou Janaina Farias (PT).

Flávio Dino foi governador do Maranhão entre 2015 e 2022, deputado federal e juiz de direito. Enquanto ele estiver na Justiça, o mandato deve ser exercido por Ana Paula Lobato (PSB) ou Lourdinha (PCdoB). 

Wellington Dias foi senador entre 2011 e 2014, além de vereador, deputado estadual, deputado federal e governador do Piauí por quatro mandatos. Com a ida dele para o Desenvolvimento Social, a cadeira no Senado deve ficar com Jussara Lima (PSD) ou José Amauri (Solidariedade). 

Renan Filho (MDB-AL) foi governador de Alagoas entre 2015 e 2022, além de prefeito de Murici (AL) e deputado federal. Enquanto ele estiver nos Transportes, a cadeira no Senado fica com Fernando Farias (MDB) ou Adélia Maria (PV).

Suplentes atuais

Carlos Fávaro tem mandato parlamentar até 2027. Após a nomeação para o Ministério da Agricultura, a vaga no Senado deve ficar com Margareth Buzetti ou José Esteves de Lacerda Filho, ambos recém filiados ao PSD.

O mandato de Simone Tebet termina no dia 1º de fevereiro. Até o final da atual legislatura, a cadeira dela no Senado deve ser ocupada por Celso Dal Lago Rodrigues (MDB) ou Moacir Kohl (PSB).

Alexandre Silveira também se despede do Senado em 1º de fevereiro. Ele foi eleito como primeiro suplente do então senador Antonio Anastasia, nomeado neste ano para o Tribunal de Contas da União (TCU). Com a ida para o Ministério das Minas e Energia, a vaga deve ser ocupada pelo segundo suplente, Lael Vieira Varella (União). 

*Da Agência Senado

Um dos ministérios mais importantes e com o maior orçamento governamental, que nos últimos meses sofreu com sucessivos cortes e bloqueios, o Ministério da Educação (MEC), em 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), contou com episódios de interferência no repasse de verbas, exoneração de Milton Ribeiro e nomeação de Victor Godoy, que encerra como quinto ministro da Educação do atual Chefe do Executivo.

Com a não reeleição de Bolsonaro, o MEC, em 2023, terá uma nova equipe. Escolhido pelo governo Lula (PT), o senador eleito e ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT) comandará a pasta. A transição traz uma expectativa de que a Educação volte a ser prioridade e políticas públicas sejam novamente fortalecidas pelos próximos quatro anos.

##RECOMENDA##

De Ribeiro a Camilo, relembre e conheça os ministros que estiveram e vai estar à frente do MEC:

20 meses de polêmicas: Milton Ribeiro, o ministro que Bolsonaro "botava a cara no fogo”

Milton Ribeiro. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo

Pastor, teólogo, advogado e professor. Milton Ribeiro foi anunciado como 4º ministro do governo Bolsonaro em julho de 2020, 22 dias após a saída conturbada de Abraham Weintraub. No comando do MEC, Ribeiro precisou lidar com a crise sanitária da Covid-19. Negacionista, o ex-ministro era defensor da reabertura das escolas, mesmo com um grande quantitativo de pessoas infectadas, mortes e sem perspectiva de vacina.

Dono de falas homofóbicas e capacitistas, Milton Ribeiro estava sempre no centro das polêmicas. Em agosto de 2020, durante entrevista ao “Sem Censura” da TV Brasil, ele afirmou que crianças com deficiência “atrapalhavam” os demais alunos sem a mesma condição quando colocadas no mesmo espaço educacional.

No mesmo mês, em passagem pelo Recife, Milton tentou justificar a colocação. "Nós temos, hoje, 1,3 milhão de crianças com deficiência que estudam nas escolas públicas. Desse total, 12% têm um grau de deficiência que é impossível a convivência”, defendeu na ocasião. Veja o vídeo:

[@#video#@]

Em setembro, em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo, ele alegou que a homossexualidade é uma "opção" e resultado de "famílias desajustadas". Na época, o ex-ministro bolsonarista pediu desculpas depois que o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, pediu a abertura de um inquérito contra ele por homofobia.

Na gestão de Milton Ribeiro, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou o menor número de inscritos desde 2005. Além disso, por seu viés conservador afinado ao Governo Federal, o ex-ministro disse que "temas sensíveis ao governo" ficariam de fora da avaliação, no entanto, salientou que não houve interferência governamental.

Já em 2022, ele foi responsável por anunciar mudanças no Enem, que passarão a valer a partir de 2024 e seguem o modelo do Novo Ensino Médio. Em março, o quarto ministro da pasta foi acusado de repassar verbas do ministério para cidades indicadas por pastores a pedido do atual presidente Jair Bolsonaro, que chegou a defender Ribeiro. "Eu boto a minha cara no fogo pelo Milton", disse na época o presidente não reeleito. Diante da repercussão, Milton Ribeiro, por meio de carta pública, pediu exoneração do cargo, que foi aceita por Bolsonaro. 

Victor Godoy: de secretário-executivo do MEC a ministro interino

Victor Godoy. Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

Quinto e último ministro da era Jair Bolsonaro, Victor Godoy é formado em Engenharia de Redes de Comunicação de Dados pela Universidade de Brasília (UnB), e, desde 2020, indicado por Ribeiro, ocupava o cargo de secretário-executivo do Ministério da Educação.

Mais comedido que seu antecessor, mas não menos afiado ao bolsonarismo, Victor Godoy assumiu o minstério na condição de interino em março deste ano. Falando pouco com a imprensa, ele preferia espaços afinados ao governo, como emissoras e podcasts veladamente bolsonaristas, ou realizava postagens nas redes sociais.

Sob a gestão de Godoy, a Educação sofreu sucessivos cortes e bloqueios orçamentários. Ademais, foi o período em que os estudantes mais alegaram problemas com o Programa Universidade Para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) - atraso na divulgação de resultados e lista de espera. Assim como ocorreu com Ribeiro, o Enem 2022 também registrou poucos participantes, o segundo menor número de inscritos desde 2005. 

Com Camilo Santana, governo Lula espera o sucesso do Ceará na Educação brasileira

Camilo Santa. Foto: José Cruz/ Agência Brasil

A partir de 1º de janeiro, Camilo Santana, ex-governador do Ceará e senador eleito em 2022, assumirá o Ministério da Educação (MEC). Professor e engenheiro agrônomo, Camilo, durante os dois mandatos, apresentou no Estado um modelo de alfabetização que foi responsável pela melhora na aprendizagem de alunos em situação de vulnerabilidade social.

Antes de deixar o governo para se lançar candidato ao Senado, o futuro ministro da Educação anunciou que todas as escolas de ensino médio cearenses devem funcionar em tempo integral até 2026. O modelo, que é bastante conhecido em Pernambuco, é visto como uma das políticas de sucesso no mundo todo.

O futuro ministro da Educação, Camilo Santana (PT), nesta terça-feira (27), falou sobre o destino das escolas cívico-militares, modelo educacional foi implantado durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista ao Estúdio i, da Globo News, Camilo salientou que as instituições não serão "uma das prioridades" do Ministério da Educação (MEC).

 “Não vi muita aceitação pelos Estados e municípios. Nós vamos avaliar, mas o próximo ministério terá foco e prioridades e essa não será uma das prioridades”, ressaltou.

##RECOMENDA##

Além disso, o ex-governador do Ceará pontuou que dados serão cobrados.

"Um dos problemas do Ministério da Educação são os números que são divulgados. Se você entrar agora no site, não tem o número do Ideb. As metas do Ideb é de 2021, nós estamos em 2022 e ainda não temos metas futuras", expôs. 

Camilo Santana afirmou que a nova equipe vai "compreender os resultados dessa política que foi implementada pelo Ministério da Educação". O futuro ministro finalizou reforçando que não viu "muita aceitação por parte dos Estados e municípios" e que as escolas cívico-militares passarão por avaliação.  

O futuro ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que a atual governadora do Ceará, Izolda Cela, será secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC) no futuro governo do presidente eleito Luzi Inácio Lula da Silva (PT).

A secretaria-executiva é a segunda função mais importante de um ministério. Camilo disse que vai trabalhar junto com Izolda para recuperar a educação no país.

##RECOMENDA##

“Trabalharemos juntos para recuperarmos o tempo perdido, sobretudo na educação básica. Com muito diálogo com estados e municípios, e a retomada dos investimentos, tenho convicção de que faremos a educação brasileira voltar a crescer”, escreveu no Twitter.

[@#video#@]

Izolda assumiu o comando do Governo do Ceará, posto antes ocupado por dois mandatos por Camilo, para que ele disputasse o cargo de senador para o qual foi eleito.

A governadora do Ceará é professora e psicóloga, formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Além disso, é mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e especialista em Gestão Pública pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).

 

O futuro ministro da Educação, Camilo Santana (PT), disse nesta quinta-feira, 22, que o foco de seu trabalho será recuperar a educação básica do País. Confirmado no cargo pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Camilo não fechou, porém, as portas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FNDE) para nomes do Centrão.

Em breve pronunciamento na sede do governo de transição, em Brasília, o futuro ministro se limitou a dizer que pretende fazer uma discussão ampla sobre quem ficará à frente do FNDE. "Vou conversar com especialistas para definir o melhor perfil. O meu perfil, como gestor, é de diálogo", destacou.

##RECOMENDA##

O FNDE é um dos órgãos mais cobiçados pelo Centrão porque faz obras e contratos de grande valor, em todo o País. No governo de Jair Bolsonaro (PL), foi um dos focos da corrupção que derrubou o ex-ministro Milton Ribeiro e expôs a deficiência nas políticas públicas educacionais.

Pastores do MEC influenciavam a destinação de verbas do FNDE conforme interesses pessoais, mesmo sem ligação formal com o ministério. O caso foi revelado pelo Estadão. Era operado pelo FNDE, ainda, o esquema das "escolas fake" do governo Bolsonaro, nas quais novas obras eram anunciadas nas cidades por motivação eleitoral sem que houvesse garantia de recursos para realizá-las.

O atual presidente do FNDE é Marcelo Ponte, apadrinhado do chefe da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP).

Sem indicar um veto às negociatas políticas com o fundo de financiamento estudantil, Camilo enfatizou que retomará o investimento na formação escolar de nível fundamental e médio. Ex-governador do Ceará, o futuro ministro seguiu a toada do discurso de Lula e disse que o governo Bolsonaro "desorganizou a educação", sendo, segundo ele, necessário implementar o sistema nacional de educação. Camilo afirmou, ainda, que os danos provocados pela pandemia de Covid-19, como a evasão escolar de mais de 650 mil crianças, segundo o Censo Escolar, será o foco da nova gestão do MEC.

"É uma determinação do presidente colocar a educação como prioridade, principalmente a educação básica. É preciso voltar a ter visão sistêmica da educação. O foco é a educação básica, da educação infantil ao ensino médio", disse Camilo. "A minha ideia é que será um ministério de pactuação social e federativa", completou.

O cearense Camilo Santana, de 54 anos, é um político em ascensão no PT e que pode fazer do Ministério da Educação (MEC) um degrau importante dessa escalada. Seu reconhecimento nacional estará atrelado ao sucesso em traçar um plano para recuperar a aprendizagem das crianças, que regrediram para o que sabiam em Matemática em 2013 e mal conseguem entender um texto de duas linhas aos 7 anos no pós-pandemia. E ainda em reestruturar uma pasta crucial para o desenvolvimento da sociedade e do País, mas que deixou de olhar a educação durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) para se resumir a lutas ideológicas, cortes de verba e pastores corruptos.

Apesar de não ter o nome associado à educação, Camilo era até este ano governador reeleito do Ceará, o Estado que é imbatível no critério de reconhecimento de escola pública de sucesso. Continuou com êxito uma política começada pelo PDT no Estado há 20 anos, que levou os cearenses ao topo do ranking das avaliações nacionais. Não sem ressalvas de uma parte dos educadores, que alegam se tratar de um currículo voltado para performance em avaliações e não para a formação crítica do estudante. No xadrez político, no entanto, não há no PT ou fora dele quem tivesse força para contestar seu nome.

##RECOMENDA##

Camilo entende a força política da educação como poucos. Quando se candidatou pela primeira vez ao governo em 2014, já levou com ele a então secretária de Educação de Cid Gomes (PDT), Izolda Cela, para vice. Responsável pela revolução no ensino de Sobral, a maior referência cearense, Izolda já era o nome forte na área no Estado e entrou na chapa pela aliança histórica dos dois partidos, que ruiu este ano com a ajuda do então candidato à Presidência Ciro Gomes.

Era ela que aparecia desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva como favorita para, pela primeira vez, o Brasil ter um Ministério da Educação comandado por uma mulher. No País, são 80% de professoras na carreira docente. Elogiada por ter criado um sistema coerente, que junta formação de professores, avaliação de alunos e incentivos financeiros para melhorar principalmente a alfabetização das crianças, Izolda era o sonho de ministra de muitos especialistas. Mas, na briga pelo cargo, uma ala do PT a acusou de representar interesses de fundações privadas. O partido indicou o deputado Reginaldo Lopes (PT) para a vaga e conclamou sindicatos para uma "defesa da escola pública".

No meio do fogo amigo, Camilo entrou no jogo. O petista tem histórico de bom negociador e elegeu este ano seu sucessor ao governo do Ceará, Elmano de Freitas (PT), no primeiro turno, derrotando o candidato de Bolsonaro. Seu desempenho ajudou Lula a vencer com muita folga no Estado e ainda lhe deu uma cadeira ao Senado.

O presidente eleito queria Camilo no ministério e, na matemática da Esplanada, não cabia dois do Ceará. Entre uma ministra sem partido e o ministro petista que acumula vitórias, ele ganhou de novo.

Conhecida pela humildade e gentileza, agora Izolda segue com Camilo para ocupar a Secretaria Executiva ou a da Educação Básica no MEC. Vai fazer o que sabe. Ser a mentora das políticas educacionais para as crianças das escolas públicas e recuperar a tão necessária articulação com Estados e municípios, que desapareceu nos últimos anos. Enquanto o ministro precisará negociar com Congresso, receber prefeitos e donos de faculdades que enchem o gabinete.

Trajetória

Nascido no Crato, no interior do Ceará, Camilo é pai de três crianças, formado em Engenharia Agrônoma e já foi professor de faculdade técnica. Entrou na política como secretário de Desenvolvimento Agrário no governo de Cid Gomes em 2006, apesar de já ser do PT. Em 2010 foi o deputado estadual mais votado do Ceará, continuou no governo como secretário das Cidades até 2014, quando se candidatou a governador.

Eleito como o menos petista dos petistas, como se dizia no Ceará, se saiu bem ao enfrentar seca, crise política e econômica durante o governo Dilma Rousseff (PT). E ainda facções criminosas que tomaram o Estado, com escalada de violência e motim de policiais militares. A greve culminou em 2019 com o episódio dramático de Cid Gomes baleado em Sobral, justo lá, na cidade referência em educação, ao tentar furar um bloqueio.

Antes de deixar o governo para se candidatar ao Senado este ano, Camilo ainda anunciou que todas as escolas de ensino médio do Ceará funcionariam em tempo integral até 2026. O modelo é visto como uma das políticas de sucesso no mundo todo, que leva à melhora na aprendizagem, maiores salários para os formados, redução da desigualdade e até queda no número de homicídios de jovens.

Foi uma das políticas abandonas pelo MEC de Bolsonaro. Os Estados que puderam, como o Ceará, pagaram sozinhos pela ampliação do ensino integral. Boa parte das crianças do País fica cerca de quatro horas apenas na escola, muito menos que nos países desenvolvidos.

Em seus discursos, Camilo gostava de dizer que "a educação é o melhor caminho para termos um Estado mais justo, humano e desenvolvido". Agora, é preciso correr a passos largos nesse trajeto. Não dá tempo de acomodar amigos do antigo governo e esperá-los aprender.

Na transição, a brincadeira corrente era a de que um ministro que demorasse três meses para descobrir onde fica banheiro do MEC estaria em maus lençóis. O ministério que cuida de bebês a universitários precisa de gente experiente em navegar pelos seus prédios e anexos - e preparada para as surpresas desagradáveis que sairão das gavetas e computadores da turma que está indo embora.

Há contratos de livros didáticos para serem finalizados; os materiais têm que estar nas salas de aula no começo do ano, programas da creche ao ensino médio paralisados, a penúria das universidades, e é preciso pré-testar itens do Enem (mais ainda, saber de antemão o que significa pré-testar itens do Enem). É um exame de metodologia complexa, que precisa de ajustes e define a vida de milhões de jovens. Os homens de Bolsonaro não entenderam isso em quatro anos. Ao menos, a PEC da transição garantiu R$ 11 bilhões a mais para um orçamento maltratado.

Repercussão

"O Brasil tem que aprender muito com o próprio Brasil, com as boas práticas educacionais que já existem", diz a diretora do centro de políticas educacionais da Fundação Getulio Vargas, Claudia Costin, ao comentar a escolha de Camilo. E se diz "aliviada" por acreditar que o País vai sair de um "longo período sem ter um formulador e implementador de politicas educacionais". Destaca ainda a política de colaboração entre os municípios do Ceará, em que os melhores em educação passaram a ajudar os piores.

A presidente executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, exalta a "dobradinha" Camilo e Izolda. "Coloca substância e consequência à fala recente do presidente eleito de que educação básica será sua obsessão ao lado do combate à fome." Par ela, a dupla é um casamento de "decisão política e capacidade técnica" que pode resultar numa nova educação para o País.

Entidades ligadas ao ensino privado também elogiaram a escolha de Camilo, com "experiência no executivo" e que "reunirá os melhores técnicos". "O ensino privado está ao lado do ensino público no compromisso de oferecer uma educação de qualidade às crianças e aos jovens", disse o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), Bruno Eizerik.

Alguns membros da academia não mostraram o mesmo entusiasmo. "Vai haver uma grande ampliação da política educacional voltada para resultados e o PT não vai ser contra isso", afirma o professor aposentado da Universidade Federal do Ceará e integrante do Comitê Ceará da Campanha pelo Direito à Educação, Idevaldo Bodião. "Qual a política no Ceará? É ir bem no Ideb. O que se faz é treinar o aluno, não se educa no sentido amplo de acesso à cultura e à participação na vida cidadã."

Ele se refere ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado justamente pelo ex-ministro Fernando Haddad durante o governo Lula, que passou a balizar a avaliação de qualidade de ensino no País. O Ceará está sempre entre as primeira colocações nos últimos anos.

Com foco excessivo ou não em avaliações, é indiscutível que o modelo de educação de Izolda, da família Gomes e de Camilo fez o Ceará, seus professores e estudantes sentirem orgulho da escola pública, perante os ricos do Sudeste. Deu às famílias pobres e nordestinas o sentimento de que valorizar a educação é a melhor escolha. De que é possível, sim, aprender a ler e a escrever. E isso é muito para um País que ainda vota em candidato que diz que polícia militar na escola é a solução. Claro que é preciso ir além. Mas é dever do novo ministro começar a tirar a educação brasileira do lugar da desesperança, como o Ceará já bem ensinou.

É esperado ainda nesta semana que o Ministério da Educação receba o seu novo ministro: o ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT). Como mostrou o Estadão com informação adiantada, o nome de Santana foi escolhido em reunião na segunda-feira (19) em Brasília. Além do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, estavam presentes o vice Geraldo Alckmin, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas, e também a atual governadora Izolda Cela (sem partido).

Professor e político filiado ao Partido dos Trabalhadores, Santana tem extensa carreira no poder público. Entre 2003 e 2004, ocupou o cargo da superintendência adjunta do Ibama no Ceará e, posteriormente, assumiu a secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará entre 2007 e 2010, no governo de Cid Gomes.

##RECOMENDA##

Sua primeira disputa eleitoral de sucesso foi para deputado federal pelo Ceará em 2010, quando foi o candidato mais votado, com mais de 131 mil votos. Após dois anos no cargo, se licenciou para assumir a secretaria das Cidades no segundo governo de Cid Gomes.

Santana concorreu ao governo do Ceará pela primeira vez em 2014 na coligação liderada por Cid juntamente com o PT, PROS e outros partidos. Com Izolda Cela como vice na chapa, conquistou a liderança no primeiro turno e, posteriormente, venceu com 53,35% dos votos válidos na segunda etapa de votação.

A reeleição de Santana ao governo do Ceará foi com uma maior folga do que a votação em 2014. Com 79,96% dos votos, ele conquistou mais quatro anos como chefe do Executivo cearense, para o mandato de 2019 até 2022. Foi na sua segunda gestão que o ex-governador presenciou o motim da polícia militar do Estado que durou 13 dias. A paralisação, considerada ilegal no País, ganhou destaque após uma ação violenta envolvendo Cid Gomes, que ao tentar invadir um quartel com uma retroescavadeira, foi atingido com dois tiros por agentes grevistas.

Sem mais ter chances de continuar como governador, Santana concorreu nas eleições de 2022 a uma vaga no Senado Federal e foi eleito com 3,3 milhões de votos.

Após pressão do PT por um nome da sigla, Lula convidou Camilo para comandar o MEC. Inicialmente, o nome mais cotado para a pasta era o da atual governadora do Ceará, Izolda Cela, ex-filiada ao PDT que saiu do partido após brigas com o grupo do ex-presidenciável Ciro Gomes.

O ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT), de 54 anos, será o ministro da Educação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A escolha, adiantada pelo Estadão, foi decidida em reunião nesta segunda-feira (19), à noite em Brasília. Estavam presentes o presidente eleito, o vice Geraldo Alckmin, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas, e também a atual governadora Izolda Cela.

Cotada desde a eleição de Lula para vaga e uma maiores das responsáveis pelo êxito das escolas públicas cearenses, Izolda vai assumir a Secretaria da Educação Básica no MEC. O anúncio deve sair ainda nesta semana.

##RECOMENDA##

O nome de Izolda, que era do PDT e deixou o partido este ano, não agradou uma ala do PT. Sua ligação com fundações privadas que apoiam a educação também passou a ser questionada pelo fogo amigo. Segundos fontes, Lula queria Camilo no ministério e o cearense preferia o Desenvolvimento Regional. Mas não havia espaço para dois do Ceará.

Izolda, presente à reunião da decisão, compreendeu a situação política e disse a interlocutores que ficou confortável na Secretaria da Educação Básica, área em que atua há décadas como secretária de Sobral e também do Estado. O MEC cuida também do ensino superior e da pós graduação.

A educação básica (0 a 17 anos) deve ser a área mais importante no novo governo, após déficit de aprendizagem das crianças durante a pandemia e paralisação de programas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

O integrante da equipe da transição e ex-secretário executivo do MEC no governo Dilma Rousseff, Luiz Cláudio Costa, é cotado para voltar ao mesmo cargo. Ele é professor da Universidade Federal de Viçosa e ligado a Aloizio Mercadante, que foi ministro da Educação, e ao deputado Reginaldo Lopes (PT). Costa já foi também presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep) e secretário do ensino superior no ministério.

O ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT) será anunciado nos próximos dias para comandar o Ministério da Educação (MEC). O convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva foi feito na segunda-feira, 12, durante reunião em Brasília.

Inicialmente, o nome mais cotado para a pasta era o da atual governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), que foi vice na chapa de Camilo. O PT, no entanto, pressionou para que o ministério fosse comandado por um nome de suas fileiras.

##RECOMENDA##

Antes de aceitar o convite, Camilo havia demonstrado preferência por comandar a pasta de Cidades, mas esse ministério, que será recriado, é alvo de intensa disputa de partidos, como MDB, PSD, PSB, União Brasil e também do deputado eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP).

Ex-filiada ao PDT, Izolda saiu do partido após brigas com o grupo do ex-presidenciável Ciro Gomes. A governadora chegou a ter o aval da bancada do PT cearense, mas, diante da falta de perspectiva em assumir o Ministério das Cidades, o partido deixou de apoiar o nome dela para o comando do MEC.

O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), também pressionava para comandar a pasta e mobilizou aliados para tentar fazer com que seu nome fosse lembrado para o cargo. Mas, por ser ex-governador de um Estado que se destacou na educação, Camilo é visto como mais experiente para ocupar o posto.

Articulador

Camilo era aliado de Ciro Gomes, mas rompeu com o pedetista na eleição deste ano e ficou ao lado de Lula. Ele foi o principal articulador da candidatura vitoriosa do petista Elmano de Freitas ao governo do Ceará, Estado em que o presidente eleito teve larga vantagem de votos.

Já Izolda tinha o apoio de organizações privadas ligadas à educação, como a Fundação Lemann e o Todos Pela Educação. Nesta sexta, 16, ela comentou a escolha de Camilo para o novo governo. "Eu fico por aqui. Deixa vir o fluxo das coisas", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-governador do Ceará e senador eleito Camilo Santana (PT) deverá ser anunciado nos próximos dias para comandar o Ministério da Educação. Inicialmente o nome mais cotado para a pasta era o da atual governadora cearense Izolda Cela, que era vice na chapa de Santana, mas o PT pressionou para que o ministério fosse comandado por um nome da legenda. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o ex-governador para comandar o MEC na última segunda-feira, 12, em uma reunião em Brasília.

Inicialmente Camilo Santana demonstrou preferência para ser ministro das Cidades ou do Desenvolvimento Regional, mas as pastas são alvos de intensa disputa de partidos como MDB, PSD, PSB, União Brasil, além do deputado eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP).

##RECOMENDA##

Ex-filiada ao PDT, Izolda saiu do partido após brigas com o grupo do ex-presidenciável pedetista Ciro Gomes. Inicialmente tinha o apoio da bancada petista do Ceará, mas diante da falta de perspectiva de assumir o Ministério das Cidades, o partido no Estado passou a deixar de apoiar o nome dela.

O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), também pressionava para comandar a pasta e chegou a mobilizar aliados dentro da legenda para tentar fazer com que seu nome fosse lembrado para o cargo. Apesar disso, um dirigente da Executiva Nacional do PT afirmou que ele não tinha chances reais de assumir o posto. Por ser ex-governador, Camilo Santana é considerado um nome com mais experiência para o cargo.

Santana era aliado de Ciro Gomes, mas rompeu com o pedetista na eleição deste ano e ficou ao lado de Lula. Ele foi o principal articulador da candidatura vitoriosa do petista Elmano de Freitas a governador do Ceará, Estado onde o presidente eleito teve larga vantagem de voto. Já Izolda conta com o apoio de organizações privadas ligadas à educação, como a Fundação Lehmann e o Todos Pela Educação, mas como não faz parte do PT e não tem experiência parlamentar, não tem aliados de peso dentro da cúpula da legenda.

Uma ação da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) resultou na prisão, nesse domingo (8), do homem suspeito de clonar o aparelho celular do governador Camilo Santana (PT), no último dia 2 de agosto. As investigações apontam que o suspeito tentou, utilizando dados do político, a liberação de chaves de segurança bancárias, para realizar transferência de valores de uma conta de uma prefeitura do interior do Pará, porém o suspeito não teve êxito no golpe.

Na casa do suspeito, foi encontrado vasto material eletrônico, como aparelhos celulares, notebooks, drone, maquinetas para cartões magnéticos, além de três veículos, um Land Rover Discovery, um Fiat Cronos e um UTV – veículo utilitário multitarefas.

##RECOMENDA##

Leonel Silva Pires Júnior, de 33 anos, que já possui diversos antecedentes criminais, foi preso em 2018 durante uma operação da Polícia Federal em São Luís, no Maranhão. Ele foi capturado no estacionamento do Aeroporto Internacional Mariscal Cunha Machado, na cidade de São Luís.

Leonel, que é considerado um especialista em furtar dinheiro público por meio de tecnologia cibernética, foi preso por força de mandado de prisão preventiva solicitado pela PC-CE e deverá responder pelos crimes de invasão de dispositivo telefônico além de estelionato consumado e tentado.

O que o criminoso tentou fazer?

As investigações demonstram que o suspeito conseguia acessar os dados telefônicos das vítimas, utilizando uma técnica conhecida como “SIM Swap”, que consiste em transferir a linha do chip da vítima para um chip em branco. A partir disso, ele consegue resgatar informações pessoais, além de acesso a aplicativos, conforme as apurações policiais.

Com base nas informações obtidas pelos investigadores, o suspeito fez contato com uma instituição financeira e tentou a liberação de uma chave de segurança bancária. O objetivo para conseguir essa chave de segurança seria a liberação de um valor do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que está provisionado em uma conta de uma cidade do interior do Pará.

Ainda conforme as investigações, outras autoridades foram vítimas do mesmo homem. São prefeitos, governadores e um ministro do governo federal. Os fatos seguem em apuração.

O levantamento de dados obtido durante a investigação da polícia cearense será compartilhado com as polícias de outros estados que tiveram autoridades vítimas do mesmo homem.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando