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Aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, o projeto de lei (nº 5.022/19) que dá prioridade a famílias vítimas de desastres naturais no programa Cartão Reforma segue análise do Plenário do Senado. A proposta, de autoria do deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE), foi relatada pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) na reunião da comissão desta terça-feira (18).

Danilo Cabral apresentou o projeto em 2017, após as tragédias causadas pela chuva em Alagoas e Pernambuco, e foi aprovado em agosto do ano passado na Câmara dos Deputados. “Nossa proposta está ainda mais atual. Acabamos de ver o que aconteceu em Minas Gerais e no Espírito Santo, em janeiro, e em São Paulo na semana passada. Precisamos garantir o direito das pessoas que foram vítimas de desastres naturais de reconstruírem suas vidas”, explica o parlamentar.

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O projeto de lei altera o artigo 8º da lei à lei 13.439, para especificar os grupos familiares com prioridade de atendimento no âmbito do Programa, especificamente quem atenda aos requisitos citados. Em sua justificativa, Danilo Cabral disse que cabe ao poder público o recebimento dos recursos, não havendo previsão legal de repasse diretamente para os cidadãos vítimas ao perderem suas moradias em razão de desastre natural.

O Cartão Reforma oferece subsídio para que famílias de baixa renda comprem materiais de construção destinados para reforma, ampliação, promoção de acessibilidade ou à conclusão de imóveis. “Trata-se de distribuição eficiente dos recursos para que se possa implementar ação tão relevante para a sociedade”, afirmou o relator Veneziano Vital do Rêgo.

*Da assessoria

 

Cerca de mil famílias residentes em um trecho do bairro de Jardim Fragoso, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), poderão se inscrever para ter acesso ao Cartão Reforma oferecido pelo Governo Federal, numa parceria com a prefeitura do município. Os interessados devem comparecer à Escola Professor Paulo Freire, no mesmo bairro, até o dia 1º de março. O atendimento será realizado por técnicos da Secretaria de Obras do município, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.

As famílias que podem ter acesso ao Cartão Reforma residem no que é chamado de Poligonal Fragoso, que compreende o trecho entre as ruas José Alexandre Carvalho, Carlos Pena Filho, a Av. Pan Nordestina e a Rua Humberto de Lima Mendes.  

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CARTÃO REFORMA 

O Programa Cartão Reforma concede, para famílias de baixa renda, subsídio (quantia que o governo disponibiliza para obras de interesse público) para compra de materiais de construção e assistência técnica de profissionais da área de construção civil. Nesse sentido, o Programa vai possibilitar a reforma, ampliação ou conclusão das unidades habitacionais. O benefício é totalmente subsidiado, ou seja, não configura financiamento e nem prestação. Cabe ao beneficiário custear apenas a mão de obra, equipamentos e ferramentas necessários para a execução do serviço. 

Não podem participar do programa: imóveis alugados ou cedidos, imóveis exclusivamente comerciais, imóveis com precariedade extrema (feitos em taipa não revestida, madeira aproveitada, palha), imóvel em conflito fundiário ou imóveis em localidades não passíveis de regularização, como áreas de risco.

Outras informações podem ser fornecidas por meio dos telefones: 3429.1028/ 3305.1013 ou 3305.1019

Com informações da assessoria

O presidente Michel Temer reafirmou nesta segunda-feira, 13, que o governo quer aprovar ainda este ano a reforma da Previdência e voltou a destacar que a proposta acabará com privilégios de servidores públicos. "Vamos completar essa fase reformista que adotamos no País durante esse governo, quem sabe ainda neste ano. Quem sabe, não, com toda certeza. Aqui a gente diz uma coisa e depois dizem que há dúvida. Não há dúvida. Nós vamos fazer a reforma previdenciária que é importante para o País e vamos desmistificar e desmentir certas coisas que disseram no começo", afirmou o presidente, em cerimônia de entrega simbólica dos primeiros Cartões Reforma, para que famílias de baixa renda possam fazer melhorias em suas casas.

O presidente voltou a defender que a reforma da Previdência acabará com privilégios na hora de aposentar. "Não faz sentido os trabalhadores da iniciativa privada levarem um tempo mais longo para se aposentar e se aposentem com valor pequeno, enquanto servidores públicos se aposentam mais cedo e com valores estratosféricos. Estamos tendo coragem para fazer isso", acrescentou.

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Temer destacou que a proposta de reforma na Previdência não fará com que as pessoas não consigam se aposentar, lembrando que o projeto prevê uma regra de transição ao longo de 20 anos. "Ou seja, é uma reforma racional porque leva em conta os direitos daqueles que já estão em atividade", alegou.

Ele ainda aproveitou a entrega dos Cartões Reforma para comparar a tramitação da reforma previdenciária - e outras como o teto de gastos e a Reforma Trabalhista - com a reforma de uma casa. Ele ainda ressaltou o apoio do Congresso Nacional na aprovação das reformas. "Toda vez que se vai fazer uma reforma, a casa fica feia, mas quando a reforma termina, a casa está um brinco, bonita. As pessoas reclamam que tem poeira, o vizinho reclama do barulho, toda reforma é assim. A casa vai ficar barulhenta e com reclamações, mas quando estiver pronta todo mundo vai aplaudir", completou. "Vamos trabalhar sem descanso para melhorar a vida dos brasileiros."

Temer disse que o Cartão Reforma é um dos pilares da sua política habitacional. O programa concede até R$ 9.646,07 para reformar, ampliar e até mesmo concluir moradias de famílias com renda mensal de até R$ 2.811,00. O Ministério das Cidades trabalha com a expectativa de atingir 182 mil famílias até 2018 e o orçamento é de R$ 1 bilhão, a fundo perdido, ou seja, o beneficiário não precisará pagar nada.

"Fico realmente entusiasmado com o Cartão Reforma, que queremos levar adiante neste ano e no próximo", concluiu o presidente.

Os municípios de estados que decretaram calamidade por conta de enchentes - como os de Pernambuco, Santa Catarina, Alagoas e Rio Grande do Sul - terão prioridade no programa Cartão Reforma, do Ministério das Cidades. O anúncio foi feito pelo ministro Bruno Araújo (PSDB), nesta terça-feira (25), durante um evento no Recife. Apesar de serem os primeiros beneficiados, os municípios em estado de emergência, vão ter que aguardar o lançamento oficial do cartão, já adiado diversas vezes e ainda sem data prevista para acontecer.

"O Cartão Reforma será lançado em Caruaru e na vamos abrir imediatamente o sistema do ministério para um atendimento emergencial aos estados que foram atingidos pelas chuvas, que estão em calamidade.  Serão 25 milhões para Pernambuco. E na semana seguinte, abriremos para o restante do Brasil. Nós estamos esperando só Caruaru", declarou, durante a abertura do Congresso Pernambucano de Municípios. 

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A nova data para o evento em Caruaru será marcada, de acordo com o ministro, apenas após a votação da admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), por corrupção passiva, na Câmara dos Deputados. A apreciação está prevista para o dia 2 de agosto, quando encerra o recesso parlamentar.  

Durante a fala para uma plateia de prefeitos pernambucanos, o auxiliar do presidente também aproveitou para fazer um balanço das atividades da pasta em Pernambuco e pontuar que o país está se recuperando da crise econômica. 

“Há um ano e três meses tínhamos um cenário de absoluta inadimplência no Ministério das Cidades. Neste período são R$ 1,2 bilhões repassados aos municípios de Pernambuco de maneira direta e indireta. Pela primeira vez temos todas as emendas pagas aos deputados federais independente de posicionamento político e partidário. Temos certeza que vamos virar a página desta grave crise e voltar a gerar emprego e renda”, destacou o tucano.

Uma semana depois de ter adiado para esta terça-feira (25), uma cerimônia de lançamento do Cartão Reforma em Caruaru, no Agreste dee Pernambuco, o evento, que contaria com a presença do presidente Michel Temer, foi novamente adiado. Agora sem data para acontecer.

Em meio à crise e como um aceno ao PSDB, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, havia conseguido convencer o presidente a ir até o seu reduto eleitoral para lançar o Cartão Reforma em uma espécie de programa piloto na cidade. No entanto, após ter marcado para o dia 25 o evento, o ministro foi informado por prefeitos da região que haverá na mesma data um congresso de prefeitos, que poderia ser esvaziado com a presença do presidente no Estado.

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Na semana passada, Temer adiou a ida a Caruru por "motivo de logística", já que o deslocamento do presidente "requer algumas peculiaridades".

A agenda do presidente Michel Temer (PMDB) em Pernambuco, prevista para esta quarta-feira (19), foi adiada. O peemedebista iria participar da entrega do primeiro Cartão Reforma em Caruaru, no Agreste do estado, mas o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), alegou que não houve tempo hábil de logística para a organização da cerimônia e, por isso, foi remarcada para a próxima terça-feira (25). 

Em nota encaminhada à imprensa, o Ministério das Cidades disse que “em virtude da confirmação de participação do Excelentíssimo Sr. Presidente da República, Michel Temer, no evento de entrega do primeiro Cartão Reforma, em Caruaru (PE), informamos o reagendamento para a próxima terça-feira (25), às 10h, atendendo às orientações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República para viabilização de logística e protocolo de deslocamento da Comitiva Presidencial”.

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Esta não é a primeira vez que a entrega do Cartão Reforma é adiada. O evento estava inicialmente previsto para acontecer em maio, mas com a expectativa de que a crise política seria amenizada e o presidente pudesse participar com tranquilidade do lançamento efetivo do programa, visto como um dos carros chefes da gestão, ela foi sendo postergada. 

O Cartão Reforma servirá para, entre outras iniciativas, a construção de novos cômodos, a finalização das casas (como pintura e reboco) e instalações elétricas. Podem se inscrever famílias que tenham a renda de até 3 salários mínimos, ao menos um celular e que a residência seja fixa, além disso não haverá consultas ao SPC e Serasa. 

De acordo com a gestão, o valor do benefício é de no máximo R$ 9 mil, com valor médio de R$ 5 mil. A mão de obra é responsabilidade das famílias, que contarão com assistência técnica paga pelo governo federal e gerida por estados e municípios para o planejamento das reformas.

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O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), entrega, nesta quarta-feira (19), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, o primeiro Cartão Reforma. O evento acontece após ser adiado por algumas vezes, com a expectativa de que a crise política seria amenizada e o presidente Michel Temer (PMDB) pudesse participar do lançamento efetivo do programa, visto como um dos carros chefes da gestão. No entanto, o cenário só se agravou e até o momento não há a confirmação da presença do peemedebista. Em abril, quando esteve reunido com prefeitos pernambucanos, o ministro previu que a entrega aconteceria. 

O Cartão Reforma servirá para, entre outras iniciativas, a construção de novos cômodos, a finalização das casas (como pintura e reboco) e instalações elétricas. Podem se inscrever famílias que tenham a renda de até 3 salários mínimos, ao menos um celular e que a residência seja fixa, além disso não haverá consultas ao SPC e Serasa. 

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De acordo com a gestão, o valor do benefício é de no máximo R$ 9 mil, com valor médio de R$ 5 mil. A mão de obra é responsabilidade das famílias, que contarão com assistência técnica paga pelo governo federal e gerida por estados e municípios para o planejamento das reformas.

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O governador Paulo Câmara (PSB) anunciou, nesta segunda-feira (29), que vai sugerir ao presidente Michel Temer (PMDB) a criação do "Cartão Reforma Emergencial" para o atendimento da população vítima de enchentes como as que atingiram Pernambuco neste fim de semana. De acordo com Paulo Câmara, a iniciativa poderia permitir um "olhar diferente" para as pessoas que tiveram prejuízos com as chuvas, na comparação com o que ocorreu em anos anteriores.

"Diferente de 2010, agora não houve a destruição de casas, por causa de todo o trabalho que fizemos com a Barragem de Serro Azul, a dragagem de rios e relocação de prédios públicos e residências. Mas houve a destruição do que estava dentro das casas, como móveis e eletrodomésticos. Será muito importante se a gente conseguir ajustar a legislação do Cartão Reforma para incluir também as vítimas de enchentes, como essa que atingiu o nosso Estado nas últimas 48 horas", explicou o governador de Pernambuco, após uma reunião com integrantes do Gabinete de Crise.

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"Vou levar essa sugestão ao presidente Temer", acrescentou Paulo Câmara, pouco antes de embarcar para um novo sobrevoo sobre municípios da Mata Sul do Estado. Paulo Câmara deve descer em três municípios da Região: Belém de Maria, Barreiros e Palmares.

Nesse domingo, o presidente Michel Temer esteve no Recife para obter detalhes das enchentes e anunciar o adiantamento de R$ 600 milhões, em empréstimos do BNDES, para o estado. O montante deve ser usado para a construção de barragens no Estado e finalização das obras que já estão em andamento. Desde a última sexta-feira (25), chove torrencialmente em diversas regiões. De acordo com a Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), o número de desabrigados e desalojados superou os 27 mil. 

O Senado aprovou nesta terça-feira (4) a medida provisória (MP) que cria o Cartão Reforma, uma linha de crédito para que famílias de baixa renda comprem materiais de construção para reforma, ampliação, promoção da acessibilidade ou conclusão de imóveis. O valor do benefício pode chegar a R$ 9 mil por família. O texto segue para a sanção presidencial.

Segundo a proposta, têm direito ao Cartão Reforma famílias com renda de até três salários mínimos, o equivalente a R$ 2,8 mil por mês. O valor destinado a cada uma varia entre R$ 2 mil e R$ 9 mil, com distribuição operacionalizada pela Caixa Econômica Federal. Os beneficiários receberão o valor na forma de crédito para usar na compra dos produtos.

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De acordo com o texto aprovado, o beneficiário do Cartão Reforma não poderá acumular outros subsídios de programas habitacionais do governo. Quem já foi contemplado com unidades do Minha Casa Minha Vida, por exemplo, não terá direito ao crédito, exceto pessoas físicas que receberam algum benefício há mais de dez anos.

As famílias contempladas poderão usufruir do benefício mais de uma vez, contanto que não ultrapassem o teto estipulado para a sua categoria. Os recursos terão validade de 12 meses. Para receber o Cartão, o beneficiário titular deverá ter mais de 18 anos e ser proprietário de imóvel residencial em área regularizada ou passível de regularização. O benefício não será valido para imóveis cedidos, alugados ou comerciais.

O Cartão Reforma terá investimento inicial de R$ 1 bilhão para disponibilizar em 2017. Desse montante, uma emenda foi aprovada determinando que 20% serão destinados a famílias moradoras de zonas rurais - a redação inicial fixava 10%. Outros 15% dos recursos custearão a assistência técnica para as obras, através da contratação, pelas prefeituras, de profissionais que darão apoio e consultoria aos projetos dos moradores.

Para o ministro Bruno Araújo (Cidades), o cartão "busca ajudar os brasileiros que, ao longo dos anos, conseguiram construir a casa própria com sacrifício, mas não conseguem oferecer boas condições de moradia para sua família". "Essa aprovação no Congresso Nacional é um passo importante para melhorar a qualidade de vida da população", disse.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), confirmou, nesta terça-feira (4), que o primeiro Cartão Reforma do país será entregue em maio pelo presidente Michel Temer (PMDB) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O ministro se reuniu com prefeitos pernambucanos durante a manhã de hoje, na Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), para esclarecer as regras do programa criado pela Medida Provisória (MP) 751/2016 já aprovada na Câmara dos Deputados e à espera da análise no Senado. 

“Em maio o presidente da República entrega o primeiro em Caruaru. Caruaru foi escolhido como piloto e será a primeira cidade do Brasil, no semiárido, a entregar o Cartão Reforma”, adiantou, em conversa com a imprensa após o evento. No primeiro momento de efetivação do programa, de acordo com o ministro, o número de beneficiários será reduzido, mas um dos critérios que podem ampliar a participação dos municípios e estados é a forma com que os gestores locais pretendem atuar. 

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O Cartão Reforma servirá para, entre outras iniciativas, a construção de novos cômodos, a finalização das casas (como pintura e reboco) e instalações elétricas. Podem se inscrever famílias que tenham a renda de até 3 salários mínimos, ao menos um celular e que a residência seja fixa, além disso não haverá consultas ao SPC e Serasa. 

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No encontro com os prefeitos, os técnicos e secretários do Ministério das Cidades também esclareceram sobre a desburocratização da regularização fundiária, que corresponde à Medida Provisória 759/2016, e as novas medidas para a adesão do Minha Casa, Minha Vida. “Estima-se que temos no Brasil metade das residências sem titulação e fizemos uma lei que se adequa a realidade brasileira, barata, rápida e desburocratizada. Isso significa dar dignidade a família e garantir o desenvolvimento do país”, detalhou Bruno Araújo. 

“Serão 610 famílias beneficiadas nas diversas faixas do Minha Casa, Minha Vida, Cartão Reforma para 175 mil famílias e milhares de títulos entregues”, acrescentou. Segundo Bruno a ideia é que os novos recursos que serão destinados para os programas habitacionais possam “ajudar a gerar emprego em Pernambuco, na construção de habitacionais, entrega de casa e reformas”. 

O ministro ainda disse aos prefeitos que pretende apresentar, em breve, um projeto para orientar os municípios a realizarem concessões. “Está sendo desenvolvido pelo Governo Federal um desenho [de projeto] onde os municípios possam acessar recursos para convidar a iniciativa privada para ser parceira em projetos como o de iluminação pública. O presidente fará, em um encontro com prefeitos nas próximas semanas, o anúncio do projeto com os detalhes de quem pode participar e as áreas que o município possa contar com a parceria privada”, ressaltou.

Para o presidente da Amupe, o prefeito de Afogados da Ingazeira José Patriota (PSB), a desburocratização das normas para os três programas beneficia o cidadão mais pobre. "Facilita muito o fluxo e a velocidade de acesso aos recursos. Há muito entravamento com relação as ações que atinge a regularização habitacional. Na medida que isso é simplificado encurta o caminho para que as famílias mais pobres e mais carentes tenham acesso aos recursos públicos", declarou. 

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), participa nesta terça-feira (4) de uma reunião com prefeitos pernambucanos para detalhar as regras de adesão ao programa Cartão Reforma. O encontro, que será às 9h na sede da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) no Recife, também vai servir para o tucano prestar contas dos investimentos feitos pela gestão federal no estado. 

Segundo Araújo, desde maio do ano passado, quando o presidente Michel Temer (PMDB) assumiu o comando do país, foram liberados R$ 500 milhões para mais de 85 municípios. A secretária nacional de Habitação, Henriqueta Alves; o diretor do Cartão Reforma, Álvaro Lourenço; e o consultor jurídico do ministério, Rodrigo Numeriano, acompanham o ministro na reunião.

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Bruno Araújo pretende ainda conversar com os prefeitos sobre as mudanças implementadas pelo governo na regularização fundiária e as contratações do Minha Casa, Minha Vida (MCMV). De acordo com o tucano, o MCMV passou recentemente por novos critérios de ampliação e a partir de agora chegará aos municípios com população inferior a 50 mil habitantes.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (28) em votação simbólica a Medida Provisória (MP) 751/16, que cria o Programa Cartão Reforma, voltado para subsidiar a compra de materiais de construção destinados à reforma, à ampliação, à promoção da acessibilidade ou à conclusão de obras em imóveis de famílias de baixa renda.

A matéria foi encaminhada pelo governo em novembro do ano passado. Os deputados aprovaram o texto da relatora na comissão mista, senadora Ana Amélia (PP-RS), estabelecendo que terão direito ao benefício do cartão as famílias com renda mensal de até R$ 2,8 mil. A proposta do governo previa acesso ao cartão para as famílias com renda mensal de R$ 1,8 mil.

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O texto agora segue para o Senado Federal, que terá até o dia 19 de abril para discutir e votar a matéria. No entanto, se ela for alterada pelos senadores, dependerá ainda de nova votação na Câmara antes de findar esse prazo. Se isso não ocorrer, a medida perderá a eficácia.

Para participar do programa, o candidato a beneficiário deverá ser “proprietário, possuidor ou detentor de imóvel residencial, em áreas regularizadas ou passíveis de regularização, excluindo ocupantes de imóveis cedidos ou alugados”.

Apesar de o texto da medida não fixar um valor para o benefício, a previsão é de que o subsídio destinado para cada família para a compra de materiais de construção seja de R$ 5 mil. Pela proposta, a escolha das famílias beneficiadas ficará a cargo das prefeituras a partir de diretrizes elaboradas pelo Executivo.

Emendas

O programa terá recursos previstos de R$ 1 bilhão e a estimativa do governo é alcançar 100 mil famílias de baixa renda. Os deputados aprovaram uma emenda do PT que aumenta de 10% para 20% os recursos destinados a residências localizadas em área rural. O texto apresentado por Ana Amélia havia incorporado uma emenda prevendo o percentual de 10% para residências da área rural com a justificativa de não se "pode restringir à área urbana uma política pública do alcance social do Cartão Reforma”.

Também foi aprovada uma emenda de redação que altera a previsão dos recursos do Orçamento-Geral da União para o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.

De acordo com o texto, terão prioridade no atendimento os grupos familiares cujo responsável pela subsistência seja a mulher, tenham idosos, pessoas com deficiência e os com menor renda familiar.  O texto aprovado determina ainda que o benefício do Cartão Reforma não poderá ser acumulado com outros subsídios concedidos pelo governo, exceto os concedidos a pessoas físicas há mais de dez anos.

A administração dos recursos do programa ficará a cargo da Caixa Econômica Federal, mas bancos estaduais também poderão operacionalizar o programa. O texto do governo previa apenas a Caixa como administradora, mas a relatora promoveu a modificação para permitir “mais capilaridade” de acesso. "Entendemos que esta medida pode contribuir substancialmente para a democratização do programa, uma vez que, nos estados que dispõem de bancos oficiais, a rede de atendimento tende a ter mais capilaridade que a da Caixa Econômica Federal", justificou a senadora.

Partidos da oposição chegaram a tentar obstruir a votação. O deputado Zé Geraldo (PT-PA) criticou a iniciativa com o argumento de que a medida não ajuda a resolver o déficit habitacional no país. O deputado criticou ainda o corte nos investimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida pelo governo de Michel Temer. “O governo tenta esconder que não foi capaz de contratar 400 mil casas do Minha Casa, Minha Vida”, disse.

O Congresso Nacional prorrogou por sessenta dias a vigência da Medida Provisória 751, que cria o Programa Cartão Reforma. A MP foi editada no início de novembro do ano passado pelo presidente Michel Temer. Pelo programa, o governo federal vai disponibilizar até R$ 500 milhões para aquelas pessoas que possuem renda de até R$ 1,8 mil.

Cada família vai receber um benefício médio de R$ 5 mil para aquisição de materiais de construção. A ampliação do prazo de validade da Medida Provisória está publicada na edição desta terça-feira (14), do Diário Oficial da União (DOU).

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O projeto-piloto do Cartão Reforma, do Ministério das Cidades, deve ser implantado em 2017 em Pernambuco, possivelmente na região agreste do estado. A informação foi divulgada hoje (27) pelo ministro Bruno Araújo em evento no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo pernambucano.

“Temos R$ 1 bilhão no Brasil para 2017 e queremos que o projeto-piloto tenha Pernambuco como estado sede do Cartão Reforma para servir de modelo para todo o país”, disse o ministro. “Estamos discutindo ainda, mas queremos fazer na região do agreste. E queremos fazer os primeiros cadastros do Cartão Reforma possivelmente no mês de abril, entregando os primeiros cartões no mês de maio, com as obras concluídas nas casas das pessoas até setembro de 2017”, adiantou o ministro das Cidades.

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Segundo Araújo, o Cartão Reforma vai beneficiar pessoas que construíram com o próprio dinheiro, mas precisam de “ajuda para aumentar a casa, recuperar a fossa, fazer reparos”.

O benefício será concedido a famílias com renda bruta mensal de até R$ 1,8 mil. Elas vão receber R$ 5 mil para comprar equipamentos de construção e serão responsáveis pela mão de obra. No lançamento do cartão, em novembro, o governo informou que o programa deve atender entre 85 mil e 100 mil famílias em 2017. 

Liberação do FGTS

Perguntado sobre a uma possível insatisfação do setor imobiliário com a  liberação do saque dos recursos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), anunciado na última semana pelo governo, Araújo disse que o dinheiro é dos trabalhadores.

“O FGTS é recurso do trabalhador brasileiro, ele não é recurso de um segmento – ou imobiliário, ou da indústria, do comércio. Ele tem que servir ao trabalhador brasileiro garantir o devido financiamento. O que se fez nesse momento foi permitir que os recursos de contas inativas possam oxigenar a economia.”

O Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional a Medida Provisória 751/2016, que cria o Cartão Reforma, benefício para famílias com renda de até R$ 1,8 mil. Publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (10), a MP dá prioridade a famílias que tenham idosos e pessoas com deficiência. 

O benefício, conforme a MP, destina-se exclusivamente à compra de materiais. De acordo com o Ministério das Cidades, que vai gerir o programa, o Cartão Reforma terá R$ 500 milhões para distribuir a 100 mil famílias, o que dará uma média de R$ 5 mil para cada uma.

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O programa vai operar na forma de concessão de subvenção econômica, ou seja, não é empréstimo — as pessoas não precisarão pagar prestações e juros pelo uso do dinheiro. A subvenção será concedida uma única vez, por grupo familiar e por imóvel. Não pode ser cumulativa com outros subsídios concedidos no âmbito de programas habitacionais da União.

Como a subvenção destina-se apenas ao pagamento de materiais, a mão de obra ficará por conta do beneficiário, do município ou da comunidade. Além de ter renda familiar de até R$ 1.800, o beneficiário precisa ser proprietário de imóvel residencial em áreas regularizadas ou passíveis de regularização.

A MP prevê que os participantes do programa que usarem indevidamente os recursos da subvenção econômica serão obrigados a ressarcir integralmente os danos causados. Se comprovado dolo ou fraude, estarão sujeitos, adicionalmente, a pagar multa de pelo menos o dobro do valor da subvenção recebida.

Estados, municípios e o Distrito Federal são considerados pela MP como “entes apoiadores” do programa. Nessa condição, deverão fazer a seleção dos beneficiários do cartão. Eles também fornecerão assistência técnica e fiscalizarão as obras.

De acordo com o Ministério das Cidades, somente lojas de construção credenciadas pela Caixa Econômica Federal (Construcard) poderão comercializar os materiais.

*Com a Agência Senado

O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (10) traz publicada a Medida Provisória 751/2016, que cria o Programa Cartão Reforma, lançado na quarta-feira (9) pelo presidente Michel Temer em solenidade no Palácio do Planalto.

O público-alvo do programa são famílias com renda bruta de R$ 1,8 mil, cujas residências devem ser regularizadas ou passíveis de regularização. O início do programa está previsto para janeiro de 2017, quando o Ministério das Cidades receberá os projetos dos entes interessados na iniciativa.

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O orçamento inicial do Programa Cartão Reforma é de R$ 500 milhões. O repasse será feito via Caixa Econômica Federal, que será responsável pelo envio do cartão aos beneficiários.

O programa bancará até R$ 9 mil em materiais de construção para a reforma de moradias. Conforme antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, não se trata de um empréstimo. O valor será 100% subsidiado pelo Tesouro Nacional. Como contrapartida, as famílias ficarão responsáveis pela mão de obra.

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