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O governo do Rio de Janeiro recomendou, em nota emitida nesta sexta-feira (7) o cancelamento do Carnaval de rua em todo o Estado, em função do aumento de casos de Covid-19. Os desfiles dos blocos no município do Rio já haviam sido cancelados pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) na quarta-feira (5). Vários outros municípios do Estado, como Niterói e Maricá, também já cancelaram o carnaval de rua.

Na nota emitida nesta sexta-feira (7), o governador Cláudio Castro (PL) afirma que "não é recomendável a realização do carnaval de rua no Rio de Janeiro, em razão do aumento do número de casos de Covid-19. A comemoração promoveria aglomerações sem haver a possibilidade de seguir os protocolos sanitários determinados pela Secretaria de Estado de Saúde".

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Ainda conforme a nota, Castro encaminhou ao comitê científico do Estado uma indicação para que o carnaval de rua não seja liberado e aguarda a deliberação dos especialistas. O governador determinou que o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, "dialogue com o conselho de secretários de saúde dos municípios para que o evento seja suspenso neste ano".

No Rio, ao cancelar o desfile dos blocos pelas ruas, na quarta-feira, o prefeito chegou a propor aos blocos que se apresentem em lugares fechados, como o Parque Olímpico, para que seja possível o controle de acesso das pessoas. A princípio, essa proposta foi rechaçada pelos representantes dos blocos. Eles consideram que cada bloco tem estreita ligação com a região onde desfilam e não faria sentido se apresentarem longe dali. Uma nova reunião que ocorreria na quinta-feira, 6, entre a prefeitura e representantes dos blocos foi adiada a pedido destes últimos, e deve ocorrer na próxima semana.

O desfile das escolas de samba na Sapucaí segue mantido, sob o argumento de que, tratando-se de um lugar fechado, será possível permitir a entrada apenas de quem comprovar ter tomado a vacina e apresentar exame negativo de covid, feito nas horas anteriores. Mas, pelo menos um integrante do comitê científico do Estado defende que o desfile na Sapucaí e outros eventos fechados, como bailes de carnaval, também sejam proibidos.

"Não deve haver nem (desfile na) Marquês de Sapucaí nem os bailes em clubes, mesmo que tenham um controle (de passaporte de vacinação e testagem). Acho que devemos ter um debate ético: qual o custo que queremos ter? Claro, porque (ao) não ter o carnaval nossa saúde mental e a economia perdem. Estamos dispostos a pagar com vidas para ter um momento de descontração e melhorar a economia?", questionou o médico infectologista e epidemiologista Roberto Medronho, em entrevista à emissora de TV Globonews. Ainda nesta sexta-feira está programada uma reunião do comitê científico do Estado.

A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) continua afirmando que os desfiles na Sapucaí podem acontecer. Mas os ensaios técnicos, inicialmente programados para ocorrer a partir deste mês, foram adiados para fevereiro, em função de obras que estão sendo realizadas na pista de desfile. A Liesa planeja apresentar um aplicativo por meio do qual desfilantes e público comprovariam estar vacinados e não infectados pela Covid-19.

O governador do Rio, Claudio Castro (PL), testou positivo para Covid-19 neste domingo (2). Ele usou sua conta no Twitter para divulgar que se testou na manhã de ontem e que foi detectada a presença do vírus - pela segunda vez.

O governador do Rio havia sido infectado, pela primeira vez, em outubro de 2020. Ele afirmou que está com sintomas leves, "apenas com um pouco de coriza". Castro disse que vai cumprir todos os protocolos e incentivou a vacinação.

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"Neste domingo, pela manhã, fiz o teste da Covid-19 e, infelizmente, testei positivo - pela segunda vez. Estou bem. Apenas com um pouco de coriza. Vou me cuidar e cumprir todos os protocolos. Vacinem-se! Essa é a melhor forma de combater a Covid!", escreveu o governador.

Castro decidiu realizar um teste para detectar o vírus após o secretário de Estado de Fazenda, Nelson Rocha, com quem se reuniu presencialmente na última quarta-feira (29) informá-lo sobre o diagnóstico positivo para a doença na sexta-feira (31). O secretário de Estado de Governo, Rodrigo Bacellar, que participou do encontro, também testou positivo. O titular da pasta está assintomático.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), escolheu o delegado da Polícia Federal Victor Hugo Poubel para assumir a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado. A troca não foi programada: o cargo ficou vago porque o então secretário da pasta, Raphael Montenegro, foi preso ontem na Operação Simonia.

Pesa contra o indicado do governador uma investigação da própria PF por suspeita de recebimento de propina do ex-governador Sérgio Cabral. O delegado foi deletado pelo emedebista e, em relatório produzido em setembro ano passado, a Polícia Federal concluiu ser possível atestar a 'verossimilhança' entre as informações prestadas na colaboração de Cabral e outros elementos de prova. "Fortes indícios de veracidade nos fatos", diz o documento ao qual o Estadão teve acesso.

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O novo secretário começou a ser investigado ainda em 2017 em uma frente de apuração aberta a partir do material apreendido na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato que prendeu Cabral. O ponto de partida foi a suspeita de ligação com o ex-secretário de Obras Hudson Braga.

A delação do ex-governador, posteriormente anulada pelo Supremo Tribunal Federal, veio na sequência e apontou para o envolvimento de Poubel em um suposto esquema de proteção e obtenção de informações privilegiadas sobre investigações em curso na Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos (atual Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros), chefiada na época pelo delegado. De acordo com Cabral, Poubel teria solicitado o pagamento de R$ 300 mil que seriam repassados através de um escritório de advocacia.

Procurado pela reportagem, ele negou irregularidades e disse que desconhece o inquérito que o atinge ou seu envolvimento na delação anulada de Cabral. Poubel afirmou ainda que nunca foi chamado para prestar esclarecimentos.

"Desconheço totalmente qualquer fato criminoso imputado a minha pessoa, e ainda meu nome inserido em qualquer delação premiada. Isso é um absurdo!!! Sou delegado federal há 27 anos", afirmou.

Poubel entra no lugar de Raphael Montenegro, preso sob suspeita de usar o cargo para beneficiar líderes da facção criminosa Comando Vermelho. De acordo com o Ministério Público Federal, o suposto esquema viabilizaria a entrada de pessoas e itens proibidos em unidades prisionais estaduais, passando a soltura irregular de criminosos e o retorno de narcotraficantes transferidos para presídios federais.

COM A PALAVRA, O DELEGADO VICTOR HUGO POUBEL

"Desconheço totalmente qualquer fato criminoso imputado a minha pessoa, e ainda meu nome inserido em qualquer delação premiada. Isso é um absurdo!!! Sou delegado federal há 27 anos, passei por diversos setores da PF, estava trabalhando normalmente na PF do Rio, e nunca fui chamado para explicar qualquer fato desta natureza. Encaro a SEAP como mais um desafio profissional, uma missão a cumprir, numa área da complexa.

Minha indignação é gigante com esses questionamentos, pois se trata de uma pessoa condenada a centenas de anos de cadeia, que, pelo visto, atirou para tudo quanto é lado para escapar ou obter algum benefício.

Pode acreditar: sou honesto, pai de família e trabalhador. Eu não tinha como acessar qualquer sistema de consulta de investigação da PF, até porque não existe isso na PF, sendo que tudo é compartimentado no Setor de Inteligência ou na Corregedoria, o qual nunca tivesse acesso. Por essas razões isso me gera imensa indignação. Friso que estava trabalhando normalmente, e tanto a PF quanto o MPF apuram tudo com o máximo rigor legal, sem qualquer privilégio a ninguém.

Vou somente para cumprir essa missão, somente com a vontade de trabalhar para o meu Rio de Janeiro e País, contribuindo de alguma forma para a segurança pública e uma melhor vida para as pessoas de bem."

O Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro decidiu, nessa terça-feira (25), notificar o governador Cláudio Castro (PSC) para que responda por escrito sobre o telefonema que recebeu do vereador Jairo Souza Santos Júnior, o doutor Jairinho, poucas horas após a morte do menino Henry Borel, enteado do vereador, no dia 8 de março. O Conselho quer saber oficialmente o que Jairinho, que está preso desde 8 de abril e responde a processo por torturar e matar Henry, queria com o governador.

No início de abril, o governador confirmou ter recebido essa ligação. "No telefonema, ao saber do fato, Castro limitou-se a explicar ao vereador que o assunto seria tratado pela delegacia responsável pelo inquérito e encerrou a ligação", informou à época, por meio de nota.

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O Conselho decidiu também convocar o conselheiro do Instituto D'Or Pablo dos Santos Menezes. De acordo com o inquérito policial, Jairinho pediu a Menezes que o corpo do menino fosse liberado do hospital Barra D'Or sem que seguisse à autópsia no Instituto Médico-Legal (IML). O conselheiro da rede D'Or será ouvido na Câmara no próximo dia 2, às 10h.

O Conselho abriu processo de cassação contra o vereador por falta de decoro parlamentar, devido à acusação de tortura e homicídio da criança. "Já recebemos a defesa do vereador Jairinho e, após esta fase de instrução, teremos cinco dias úteis para apresentar o relatório, pela procedência ou improcedência da representação. Vamos seguir rigorosamente o rito, analisar toda a documentação e provas e, obviamente, estamos respeitando o contraditório e dando todo o direito à ampla defesa", disse o vereador Luiz Ramos Filho (PMN), relator do processo.

O decreto do governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), que institui um novo calendário de vacinação contra a covid-19 no Estado, entrou na mira do Ministério Público e da Defensoria Pública fluminenses. Os órgãos se uniram em uma ação conjunta para derrubar a medida.

Pelo cronograma, a imunização dos profissionais das forças de Segurança e da Educação deve começar no mesmo período reservado aos idosos e, portanto, antes das pessoas com comorbidades.

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Na avaliação do MP e da Defensoria, a mudança nos grupos prioritários estabelecidos pelo governo federal "institucionalizou o fura fila". Os órgãos defendem o término da vacinação dos idosos, obedecida a ordem de faixa etária, da mais alta para a mais baixa, antes do avanço para outros grupos.

"O decreto estadual inverte, sem qualquer respaldo técnico e científico, a ordem de vacinação em território estadual", diz um trecho da ação. "O referido decreto institucionalizou o 'fura fila', passando categorias previstas no Plano Nacional de Imunização para momento posterior", acrescentam promotores e defensores.

O decreto em questão foi publicado no Diário Oficial do Estado na última terça-feira, 30. Cláudio Castro disse que o objetivo da medida é alinhar as campanhas de vacinação no Estado, evitando que as pessoas busquem imunização em outros municípios. A adoção do calendário único pelas prefeituras, no entanto, é facultativa. Pelo cronograma, trabalhadores das forças de Segurança e da Educação começam a receber a primeira dose ainda em abril.

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), divulgou na tarde desta segunda-feira (29) um vídeo em que pede desculpas pela comemoração que promoveu no final de semana em uma casa em Itaipava, distrito de Petrópolis, na região serrana fluminense. Ele festejou seu aniversário três dias após o início de um super feriadão de dez dias que ele mesmo decretou em todo o Estado para evitar aglomerações e tentar conter a disseminação do coronavírus.

"Neste domingo, 28, me reuni com familiares para um almoço de aniversário. Reconheço que foi um erro e, por isso, gostaria de pedir desculpas a todo cidadão fluminense que se sentiu ofendido em meio a esse período de restrições que estamos vivendo", diz texto que acompanha o vídeo.

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Na gravação, o governador diz que reuniu "meus familiares, pessoas que já convivem comigo diariamente", mas que "realmente alguns amigos acabaram aparecendo". "Queria pedir desculpas, queria reconhecer o erro aqui e pedir desculpas pra toda a população fluminense", afirmou Castro, que completa 42 anos nesta segunda-feira. O governador afirmou ainda que está empenhado no combate à Covid-19.

Na sexta-feira, (26) começou um período de dez dias em que há restrições de circulação e funcionamento de estabelecimentos comerciais em todo o Estado, para tentar evitar a disseminação do coronavírus. Está proibida a permanência nas praias, e há restrições para o comércio e outras atividades.

A Covid-19 já matou 36.149 pessoas no Estado do Rio desde o início da pandemia, segundo boletim divulgado na tarde desta segunda-feira pela secretaria estadual de Saúde. O Estado registra 641.254 casos da doença.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), retrucou nesta quinta-feira, 11, uma crítica feita horas antes pelo governador paulista João Doria (PSDB) em função das medidas de combate à disseminação do coronavírus. Os dois políticos ocupam polos opostos: Castro é aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), atual adversário ferrenho de Doria.

Durante cerimônia em que anunciou a ampliação das restrições ao funcionamento do comércio, de escolas e de cultos religiosos no Estado de São Paulo, entre outras regras, Doria criticou o governo do Rio pela falta de medidas mais severas no combate à covid-19: "Lamento que no Rio de Janeiro, onde vivi parte da minha vida e conheci a minha esposa e tenho tantos e tantos amigos, ao invés de ter medidas que restrinjam e com isso protejam a sua população, façam exatamente o caminho oposto. Mas não cabe a mim fazer esse juízo. Esse juízo deve ser da população do Rio de Janeiro", afirmou Doria.

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O governador do Rio retrucou pelo Twitter: "Respeito o governador de SP. Reconheço sua liderança, mas acho que está fora do tom. Espero que sua atitude não seja reflexo do novo cenário eleitoral, e sim por conta do aumento de casos da covid. Recomendo a ele um chá de camomila e que cuide de SP, porque, do Rio, cuido eu", escreveu Cláudio Castro. Chá de camomila é recomendado para acalmar as pessoas.

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), criticou na noite dessa segunda-feira, 14, a compra de vacinas contra a covid por Estados e municípios antes da aprovação da Anvisa. Em evento fechado à imprensa organizado pelo setor varejista, o mandatário discursou ao lado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e disse que "não é fazendo politicagem com a saúde das pessoas" que o Estado vai superar a pandemia.

"Tem vacina que já estão comprando que nem no seu próprio país (de produção) foi autorizada ainda. Por isso que digo: o Rio de Janeiro não ficará fora do País. Nós somos uma federação. Eu acredito no general Pazuello (ministro da Saúde), acredito que juntos sairemos dessa crise. Não é fazendo politicagem com a saúde das pessoas que vamos sair", apontou.

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No Rio, alguns municípios da região metropolitana já anunciaram a compra da vacina CoronaVac, produzida em São Paulo pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac e anunciada pelo governador João Doria (PSDB), hoje inimigo político da família Bolsonaro. São eles Niterói, que adquiriu cerca de 1 milhão de doses, e Maricá, com 440 mil aquisições. Ambos aguardam a autorização da Anvisa para vacinar a população.

Castro também foi enfático, para aplausos dos empresários, ao negar "lockdown" no Rio. A prioridade, segundo ele, é reabrir leitos. Ao falar sobre a vacinação, exaltou os técnicos da Anvisa e deu a entender que eles não estão suscetíveis a interferências políticas. "Nosso plano nacional de imunização é referência no mundo inteiro, e nossos técnicos da Anvisa passaram pelos governos do PSDB, do PT, do MDB. E só não servem hoje porque são do governo Bolsonaro?", questionou.

O evento Retomada do Varejo ocorreu no Copacabana Palace, o famoso hotel na orla da zona sul carioca. Promovido pela Associação de Supermercados do Estado do Rio (Asserj), teve como foco a apresentação do Rio Global, projeto voltado para criar um calendário de eventos no Estado.

'Interlocutor' do Planalto

A presença da imprensa não foi permitida, mas vídeos recebidos pelo Estadão mostram Flávio Bolsonaro no papel de interlocutor institucional do governo do pai. Ele foi exaltado pelo presidente da Asserj, Fábio Queiróz, e disse aos empresários que medidas do Planalto evitaram "o caos" no País. Ouviu, inclusive, pedidos para que fossem prorrogados o auxílio emergencial e iniciativas de apoio ao empresariado.

Denunciado pelo Ministério Público do Rio por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso das "rachadinhas", o senador alegou que parte da imprensa passa "o tempo todo massacrando, fazendo campanha contra" - e prejudicando, assim, a imagem do Brasil no exterior. Focou, aqui, no setor do turismo, do qual se diz o maior entusiasta. Reclamou, por exemplo, dos entraves ambientais para transformar a Costa Verde do Rio numa "Cancun brasileira", como almeja fazer.

Ao contrário dos irmãos Carlos e Eduardo, mais afeitos aos discursos de ataques ideológicos, Flávio atua nos bastidores como o mais político dos filhos de Bolsonaro. No evento, elogiou Cláudio Castro e o presidente da Assembleia Legislativa, o petista pragmático André Ceciliano.

"Eu olho aqui hoje para o governador Cláudio Castro, uma pessoa que sem dúvida nenhuma tem um alinhamento com o governo federal, toda afinidade com o Ministério da Saúde; que tem sido sensato junto com o presidente da Assembleia, André Ceciliano, para tomar as medidas corretas, sem radicalismo e com racionalidade."

Vice de Wilson Witzel, afastado e denunciado por suspeitas de corrupção, Castro já assumiu o governo fragilizado por também ser investigado pelo Ministério Público. Ele tem na aproximação com a família Bolsonaro, que estava em guerra com Witzel, uma das principais fiadoras de seu governo.

O pedido de diálogo marcou todos os discursos do evento desta segunda-feira. "Apenas a união dos principais setores do Estado e integração de negócios será capaz de nos levar a rumos mais assertivos e promissores em 2021", disse Fábio Queiróz.

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), está com Covid-19. O resultado do teste que confirmou a doença foi divulgado na tarde deste sábado (10), pela assessoria do governador.

Castro está em casa, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, de onde segue trabalhando, porque seu estado geral de saúde é bom, segundo a assessoria do político.

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Ainda conforme a assessoria, o governador cumpre as regras de isolamento social e reitera a importância de se usar máscara e manter os protocolos sanitários. O governador afastado do EStado, Wilson Witzel (PSC), também já contraiu a doença, em abril passado.

A defesa do governador interino do Rio, Cláudio Castro (PSC), entrou com uma queixa-crime na última quarta-feira (30) contra o empresário Bruno Campos Selém - delator que envolveu seu nome em supostos desvios em contratos de assistência social firmados pela Prefeitura do Rio investigados na Operação Catarata.

Na representação, o substituto de Wilson Witzel (PSC) sustenta que foi vítima de calúnia e pede a abertura de uma ação penal para condenar o empresário.

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"No afã de apresentar fatos ilícitos ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, cita o nome do Querelante (Cláudio Castro) de forma leviana, sem apresentar elementos que respaldem a narrativa", alega a defesa.

Os advogados Carlo Luchione, Lucas Sobral Tavaes e Daniela Laboragine, que representam Castro, continuam: "O Querelado (Bruno Campos Selém) imputa, falsamente, ao Querelante (Cláudio Castro), condutas de enorme gravidade, que, além dos efeitos gerados no âmbito penal, certamente produziram efeitos negativos na imagem do Querelante enquanto cidadão e, especialmente, enquanto Governador em exercício no Estado do Rio de Janeiro".

Em sua delação, Bruno Campos Selém afirmou às autoridades que Cláudio Castro recebeu R$ 100 mil em propina para beneficiar a empresa Servlog Rio em contratações com o município do Rio no Projeto Qualimóvel na época em que era vereador e ocupou a Subsecretaria de Proteção à Pessoa com Deficiência.

O empresário foi preso na primeira fase da Operação Catarata, deflagrada em julho do ano passado. A segunda etapa, no mês passado, prendeu a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB) e o ex-secretário estadual de Educação do Rio, Pedro Fernandes, denunciados por participação no suposto esquema de corrupção que pode ter desviado até R$ 32 milhões.

O governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), anunciou a troca de mais dois secretários. Com isso, chegam a seis o total de mudanças no primeiro escalão desde que Castro assumiu o comando do Executivo, após Wilson Witzel, do mesmo partido, ter sido afastado no fim de agosto por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

As mudanças, publicadas no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (16), são nas pastas de Ciência e Tecnologia e de Cidades, que serão chefiadas agora por quadros técnicos. Doutora em odontologia pela UFRJ, Maria Isabel de Castro de Souza assume a secretaria de Ciência e Tecnologia na vaga que era ocupada por Leonardo Rodrigues. O engenheiro Uruan Cintra de Andrade, por sua vez, vai chefiar a Secretaria de Cidades no lugar de Juarez Fialho, além de responder interinamente pela Secretaria de Estado de Trabalho e Renda.

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Na segunda-feira (14), Cláudio Castro havia trocado o comando da secretaria estadual de Polícia Civil, da Procuradoria-Geral, da Controladoria-Geral e do Gabinete de Segurança Institucional.

Desde o professor Darcy Ribeiro, eleito em 1982 na chapa de Leonel Brizola, o Rio vinha tendo vice-governadores com histórico político conhecido. Francisco Dornelles, Luiz Fernando Pezão, Luiz Paulo Conde e Benedita da Silva, os mais recentes, já eram figuras atuantes na política fluminense quando foram eleitos. Com Cláudio Castro, o vice de Wilson Witzel que pode se tornar governador caso o impeachment do mandatário avance, a história é diferente. Sua atuação se deu mais nos bastidores do que sob os holofotes.

De semblante fechado nos compromissos públicos, mas simpático ao conversar, Castro tem trajetória longa em outro meio: o católico. Cantor, o '02' do Palácio Guanabara já lançou dois discos solo e, antes, integrava a banda Em Nome do Pai. É fácil achar vídeos - que até hoje são postados em seu canal no YouTube - nos quais o vice exibe a cantoria. Num dos clipes mais recentes, ajoelha-se diante do Cristo Redentor.

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Na política, antes de compor a chapa do ex-juiz azarão, Castro era vereador de primeiro mandato no Rio e tinha trabalhado como chefe de gabinete na Assembleia Legislativa, a Alerj, que abriu, anteontem, o processo de impeachment de Witzel. Chegou à parceria com o atual governador meio por acaso. O PSC, partido de ambos, não conseguiu compor aliança com outras legendas para a eleição, o que acabou levando à indicação de um nome interno para a vice. Sobrou para Castro. Assim como a maioria dos moradores do Estado, naquele momento o vereador não tinha ideia de que eles poderiam ser eleitos.

O cantor católico assumiu como missão, no início do governo, de lidar com órgãos como o Detran, um dos mais conhecidos pelos esquemas de corrupção dos anos anteriores no Rio. O departamento é um dos que têm, hoje, influência do Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC.

Durante a pandemia do coronavírus, Castro vinha coordenando um mutirão de distribuição de cestas básicas, e foi escalado recentemente para correr atrás do prejuízo político de Witzel na Alerj - o governador exonerou, há duas semanas, o secretário de Casa Civil, André Moura, responsável pela interlocução com os deputados.

Ou seja, está nas mãos do primeiro beneficiado por um eventual impeachment articular contra o impedimento. E a situação é complicada. Todos os 69 deputados presentes na sessão concordaram com a abertura do processo. Apesar de os pedidos de afastamento terem como base jurídica a Operação Placebo, que atingiu o governador após indícios de corrupção na Saúde em plena pandemia, a tentativa de tirar Witzel do cargo também carrega forte contexto político.

A relação do governador com a Assembleia já vinha esgarçada. Ex-secretário de Desenvolvimento Econômico e homem-forte do governador, o advogado Lucas Tristão simbolizava o que os deputados consideram o modo desrespeitoso com o qual o Executivo lidava com o Legislativo. Ele foi exonerado na semana passada numa tentativa de aceno à Alerj, mas a iniciativa pode ter sido tomada tarde demais.

Castro foi chefe de gabinete de Márcio Pacheco (PSC), com quem também já dividiu os palcos de shows católicos. Líder do governo na Casa até pouco depois da Operação Placebo, o deputado entregou a função após a exoneração de André Moura. Até agora não há um novo líder estabelecido, e o que sobrou foi a aposta na capacidade de diálogo do vice.

Assim como Witzel, Castro não nasceu em terras fluminenses. É de Santos, no litoral paulista, e foi para o Rio ainda criança. Entre os que o acompanham no trabalho, é tido como conciliador. Nas agendas públicas do governador, está sempre lá, mas pouco fala.

Há uma grande preocupação, entre aliados, em evitar que ele seja acusado de traição - algo comum num País que tem história conturbada de vices. O vice, dizem interlocutores, jamais imaginava que poderia assumir tão cedo o governo. O horizonte mais próximo, na sua avaliação, seria a eleição de 2022, caso Witzel de fato concretizasse o desejo de concorrer à Presidência.

Diálogo

A abertura ao diálogo é um elogio feito por aliados de diferentes esferas, como prefeitos do interior que precisam de interlocução com o governo e também parlamentares. Ambos os grupos reclamam da dificuldade de conversar com Witzel e classificam Castro como uma espécie de antítese dele. "Sabe conversar e aprimorar ideias, sabe o lugar que ocupa", comenta um prefeito, referindo-se ao fato de o governador ter se perdido no cargo. "Witzel está sendo vítima de si mesmo."

Nessa tentativa de não parecer um traidor, há quem esteja aconselhando o vice a moderar no nível de defesa que faz do governador. Isso porque, caso os supostos crimes cometidos pelo mandatário sejam provados no futuro, Castro pode acabar sendo pintado como alguém que defendeu um condenado pela Justiça.

No curto período como vereador, o vice tinha bom trânsito entre políticos de diferentes visões ideológicas. Entre os projetos apresentados, orgulha-se do que destina 10% da arrecadação das multas de trânsito para pessoas com deficiência.

Convicto de que ele e Witzel não seriam eleitos para o governo, Castro caiu na gargalhada quando o resultado da apuração do pleito de 2018 começou a aparecer na televisão.

O vice-governador do Rio, Cláudio Castro, está internado desde terça-feira (14) com um quadro de meningite viral. De acordo com vice-governadoria do estado, provavelmente, provocado pelo vírus do herpes. Castro chegou ao hospital com muita dor de cabeça e após receber medicamento, melhorou e já passava bem. Amanhã ele deve sair da medicação venosa para a oral. A previsão é de que tenha alta no próximo domingo.

Por se tratar de interesse público, o caso foi notificado à Secretaria Municipal de Saúde pelo médico infectologista Marcelo Gonçalves, que acompanha o vice-governador. “O prognóstico é muito bom, esse tipo da doença não deixa sequelas e não é transmissível”, explicou o médico.

Nessa quinta (16), em uma mensagem no Twitter, Cláudio Castro disse, que após divulgação da notícia pela imprensa, estava sendo procurado por muitas pessoas para saber meu real estado de saúde. “Gostaria de tranquilizá-los, pois estou bem. Fui diagnosticado com meningite viral.

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O vice-governador informou ainda que estava medicado e acompanhado por profissionais. “Se Deus quiser, no domingo receberei alta e poderei retomar minhas atividades. Gratidão a todos pela preocupação e pelo carinho. Peço as orações de todos vocês para que logo eu possa voltar para minha família e o meu trabalho”, concluiu a mensagem.

O vice-governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), está internado desde terça-feira, 14, no Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), com meningite viral, informou a assessoria de imprensa dele.

Segundo nota oficial, a doença provavelmente foi provocada pelo vírus do herpes. Castro "chegou ao hospital com muita dor de cabeça e, após receber medicamento, passa bem e deve ter alta no domingo", diz o texto da assessoria.

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O médico infectologista Marcelo Gonçalves, que acompanha o vice-governador, notificou o caso à Secretaria Municipal de Saúde, por se tratar de um caso de interesse público. "O prognóstico é muito bom. Esse tipo da doença não deixa sequelas e não é transmissível", disse o médico.

O último dos envolvidos no caso do sequestro do travesti Leonardo Takahashi, de 25 anos, conhecido como Graziela, foi preso, nesta terça-feira (21), por policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE), no bairro Nobre, em Paulista, no Grande Recife.

O caso aconteceu no dia 5 de fevereiro deste ano, depois de uma festa com o consumo de muito álcool e entorpecentes, na casa alugada em Maranguape I, por Carlos da Paz dos Santos, de acordo com o delegado titular do GOE, Cláudio Castro.

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“O Carlos era o último criminoso que restava ser preso em decorrência do crime que ele e seus parceiros praticaram: extorsão mediante sequestro", relatou. Ainda de acordo com o delegado, eles tramaram o crime durante a festa. Em depoimento, os envolvidos alegaram que Graziela esbanjava dinheiro quando estava sob o efeito das drogas.

Os outros envolvidos são Jonathan Batista Nascimento, Danilo de Jesus, Emmanuel Nascimento, que estão presos, os irmãos, João Victor e Letícia, que não possuem antecedentes e não foram indiciados, e dois menores de idade.

 

Dois homens foram presos em flagrante pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) e apresentados pelo delegado Cláudio Castro na manhã desta quinta-feira (4). As investigações começaram com a denúncia de um sequestro, feita pela vítima, ocorrido em fevereiro deste ano, onde os dois haviam sido apontados como os mandantes do crime. Ambos foram presos nesta quarta (3).

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Os detalhes foram divulgados na sede do GOE, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Danilo de Jesus, de 27 anos, vulgo “Pouca Sombra”, além de cometer o delito, realizou vários homicídios e está no livro dos mais procurados pela Secretaria de Defesa Social (SDS).  “O crime que eles cometeram foi por causa de R$ 40 mil, que seriam retirados de Graziela, uma travesti, que usaria o dinheiro para fazer a cirurgia de mudança de sexo”, afirmou o delegado.

Emmanuel do Nascimento, 20, também realizou o sequestro em troca do dinheiro. Ainda segundo Castro, no dia 4 de fevereiro a festa, que resultou no sequestro, foi dada em Jardim Paulista, em Paulista e depois os dois criminosos, além da vítima, Letícia, também travesti, Jhonatan Batista, 20, conhecido por "Jhon" e uma irmã de Letícia seguiram para São Lourenço da Mata, no Grande Recife.

“Todos disseram que iam comprar drogas naquela área. Mas o local que Graziela foi jogada, era uma casa abandonada e só possuía um colchão. Tudo foi preparado para o cativeiro. Danilo e Emmanuel devam várias pancadas nela até que ela dissesse onde estava a quantia, mas ela afirmava que não tinha. Os dois ligaram para mãe dela e pediram RS 1,5 mil para o resgate. As outras pessoas não participaram do crime”, contou Castro.

Após o pagamento, a vítima não foi encontrada pela mãe e acionou a polícia. Após dois meses de investigações, o caso foi concluído e a polícia cumpriu o mandado de prisão preventiva dos dois. Jhon também participou do crime e foi preso no último dia 1° por praticar assaltos. O mandado de prisão de sequestro também foi decretado contra ele. Agora, Danilo e Emmanuel estão à disposição da Justiça para responder pelos crimes. Com eles, foram apreendidas munições, duas armas e uma pequena quantidade de drogas para consumo.

O Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil de Pernambuco apresentou na manhã desta quinta-feira (24), a prisão de mais um alvo prioritário pelo Sistema de Contenção ao Crime (SCC). José Marcelo Coelho da Silva de 33 anos, é citado como de alta periculosidade, está no 9° nível, devido aos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, receptação, e falsidade ideológica. 

Segundo o delegado Claudio Castro, José foi autuado em flagrante na Praia de Boa Viagem, próximo ao posto 10 por volta das 18h30, nesta última quarta-feira (23). “Recebemos a informação de que ele se encontrava em Recife, já que ele estava escondido no Estado da Paraíba. Aguardamos ele chegar perto do carro que estava estacionado na orla e o abordamos”, explicou. Ainda de acordo com o agente, o automóvel era um Corola de cor preto, com vidros blindados e de placa MNM – 1002.

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Ele foi autuado em flagrante por falsidade ideológica porque estava apresentando uma carteia de habilitação com os dados de um possível suicida. “A habilitação possuía a foto dele, mas os dados apresentavam o nome de Fabiano Carvalho da Silva, assim como os documentos do carro e dos três cartões de banco”, conta o delegado. A polícia acredita que Fabiano seria uma pessoa próxima de José, “ainda estamos averiguando e investigando o caso”, afirma. 

O bandido está sendo encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife, onde ficará a disposição da justiça. O carro de José Marcelo, estava sendo avaliado pelo períto na manhã de hoje. 

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