Tópicos | Comissão de Finanças

O secretário da Fazenda do Estado de Pernambuco, Wilson José de Paula, apresentou na manhã desta quarta-feira (8), na Comissão de Finanças, Orçamento e Legislação da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), os Relatórios de Gestão Fiscal (RGF) e o Resumido de Execução Orçamentária (RREO) relativos ao ano de 2022, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Na reunião, presidida pela deputada estadual Débora Almeida (PSDB), o secretário explicou como a atual gestão recebeu as contas do governo anterior, alertou para os resultados de déficit registrados e para o fato de que os números do exercício passado levarão à redução do selo de capacidade de pagamento (Capag) avaliado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) de “B” para “C”. O gestor ressaltou que a atual gestão trabalha com a redução de gastos desnecessários e melhoria do ambiente de negócios como caminhos para reverter a situação.

##RECOMENDA##

“Em 2022, o Estado de Pernambuco gastou mais do que arrecadou, teve um desequilíbrio fiscal, e entregou um orçamento para 2023 com pelo menos seis bilhões a menos, ou seja, tem unidades cujo orçamento vai até agosto. São números que estão postos, publicados e agora levados à Alepe. A gente vem aqui garantir que estamos trabalhando muito para enfrentar o desafio e entregar as soluções para reequilibrar as contas e realizar as transformações que Pernambuco precisa. Esse é o enfrentamento nesse momento, pautado no diálogo, na transparência e na qualidade do gasto”, registrou.

Nos relatórios apresentados, publicados no Diário Oficial do Estado em 30 de janeiro deste ano, registra-se no fechamento das contas de 2022 um déficit orçamentário de R$ 28 milhões e um déficit primário de R$ 567 milhões, quase um bilhão de reais distantes da meta pactuada pela gestão anterior, que era de superávit de R$ 439 milhões. No consolidado do Estado, os Restos a Pagar somaram R$ 981 milhões, sendo R$ 950 milhões só do Poder Executivo.

Considerando todos os Poderes, o caixa no dia 31 de dezembro de 2022 fechou com R$ 550 milhões de recursos não vinculados, ou seja, livres para qualquer tipo de gasto. Em relação ao governo de Pernambuco, a disponibilidade não vinculada foi de R$ 395 milhões.

Wilson José explicou que os recursos depositados em caixa na transição para gastos livres foram utilizados ainda na primeira semana para pagamento de despesas já contratadas e comparou as disponibilidades registradas em 31 de dezembro em Pernambuco (R$ 550 milhões) com a situação de estados vizinhos como a Paraíba (R$ 3,95 bilhões). No Ceará (R$ 3,17 bilhões) e na Bahia (R$ 4,95 bilhões) os recursos disponíveis em caixa no primeiro dia do ano também apresentaram resultados superiores aos daqui.

No diálogo com os parlamentares estaduais, o secretário explicou que os resultados de 2022 levarão à redução do selo Capag de “B” para “C” porque os números impactam diretamente em dois dos três parâmetros avaliados pela STN: o índice de liquidez e a poupança corrente. “Essa é a fotografia de 2022 e os números estão dados. Agora nós estamos trabalhando para entregar um 2023 diferente, com equilíbrio fiscal”, explicou.

Em relação aos questionamentos sobre o pagamento de terceirizados, o gestor afirmou que os pagamentos estão em dia e que desde a semana passada a Secretaria abriu um canal de diálogo com empresas, sindicato e funcionários para esclarecer questões e garantir o pagamento dos colaboradores conforme os contratos vigentes.

Em resposta a apontamentos sobre a saúde financeira do plano de saúde dos servidores estaduais, o Sassepe, o secretário adiantou que existe um passivo de mais de R$ 260 milhões deixado pela administração anterior e que uma ação coordenada da Fazenda junto com a Secretaria de Administração, representantes dos prestadores e dos servidores buscará nos próximos dias soluções para a situação.

*Da assessoria 

O cenário econômico desfavorável e a importância de promover um choque estrutural na economia pernambucana foram temas abordados pelo deputado Antonio Coelho (UB) durante reunião da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa de Pernambuco, na manhã desta quarta (8).

Afirmando estar esgotado esse modelo de arrecadar cada vez mais impostos para bancar a máquina pública, o parlamentar do União Brasil aproveitou o encontro do colegiado para apresentar contribuições ao secretário da Fazenda, Wilson José de Paula, que participou da reunião para apresentar o relatório de Gestão Fiscal do 3º Quadrimestre.

##RECOMENDA##

Membro titular da CFOT, Antonio Coelho ressaltou, na sua fala, a missão da gestão estadual de trabalhar para equilibrar as contas públicas e aproveitou a ocasião para apresentar sugestões de caminhos futuros possíveis para Pernambuco. O parlamentar defendeu a necessidade de impor uma mudança de postura, adotando práticas que possam contribuir para a uma participação mais ativa do capital privado.

“Gostaria de propor sugestões para esse novo modelo de desenvolvimento econômico do estado. Uma opção é a privatização de ativos estratégicos – a exemplo da Compesa – para que possamos avançar em questões primordiais como o saneamento básico, como já fizeram Rio de Janeiro e Alagoas; ou fazer a concessão de estradas a fim de modernizar a nossa infraestrutura e, assim, levantar mais recursos para serem investidos em áreas sociais tão importantes como saúde, educação e segurança pública”, assinalou o parlamentar.

Em seguida, destacou a importância de reduzir a carga tributária em Pernambuco, considerado um dos piores estados para se fazer negócio no país segundo o Banco Mundial. “A nossa carga tributária é anticompetitiva. Nós testemunhamos, ano após ano, o êxodo de empresas, que saem do polo de goiana para se instalarem na Paraíba ou que desistem da minha querida Petrolina e cruzam a ponte para se instalar em Juazeiro, na Bahia. Precisamos reduzir essa carga para tornar o estado mais atrativo para o capital privado”, sentenciou.

Segundo o deputado, esse modelo arrecadador de impostos, além de esgotado, contribuiu com essa conjuntura econômica adversa em Pernambuco, levando o trabalhador pernambucano a enfrentar uma taxa de desemprego de 13,9%, maior do que a média nacional, e um rendimento médio menor do que o patamar atingido em 2014. 

“De lá para cá, nós ficamos mais pobres não só em relação a nós mesmos, mas também em relação ao Brasil. A distância do rendimento médio do trabalhador pernambucano comparada com a média nacional aumentou de 300 para 900 reais, ou seja, 600 reais a menos”, lamentou o deputado. Ele disse, ainda, que a capacidade de investimento do governo estadual é limitada. “Investimos apenas 25% do que gastamos com pessoal e encargos, ou só 12% das despesas correntes. “Portanto, precisamos mudar de paradigma, renovar o cenário econômico pernambucano”, finalizou.

Nesta quarta-feira (25), a Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) discutiu e votou a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2016. Em sua relatoria, o deputado Júlio Cavalcanti (PTB) propôs que fosse remanejado um montante de R$ 57 milhões da Secretaria de Administração do Estado para a área da Saúde. A verba sairia de rubricas como contratação de consultorias, investimentos em tecnologia da informação e reforma de prédios públicos, por exemplo, e seriam destinadas para hospitais, como o Regional de Arcoverde e outros.

O parlamentar destacou que durante as visitas feitas pelo Pernambuco de Verdade, os deputados da oposição tiveram a oportunidade de conhecer a realidade de alguns dos Hospitais Regionais do Estado e conferir o caos no qual eles se encontram. Quando indagado sobre a importância do investimento em TI para o bom funcionamento da máquina administrativa do Estado, o deputado Júlio respondeu com um questionamento aos pares: “me respondam os senhores a essa pergunta: é melhor esperar um ou dois meses para receber um documento do Estado, ou esperar o mesmo tempo para poder ser atendido por um médico, fazer uma cirurgia ou um exame de saúde?”, questionou.

##RECOMENDA##

Diante dos argumentos apresentados pelo deputado Júlio Cavalcanti, o relatório foi aprovado por cinco votos favoráveis. Apenas dois parlamentares foram contrários ao remanejamento proposto. “É preciso investir nas áreas que realmente são importantes, como saúde, educação e segurança. A crise está grande, então vamos usar o dinheiro público no que faz a diferença para a população. Essa é a hora de mostrar ao povo que realmente sabe fazer mais com menos e gastar racionalmente, da forma mais eficaz para o povo”, concluiu.

 

A última agenda do secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), antes da desincompatibilização para disputar o Governo do Estado já está agendada. O pré-candidato vai prestar contas de 2013 e do bimestre na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) no dia 2 de abril. O relatório da Sefaz seria entregue nesta quarta-feira (26) a Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Casa, no entanto a audiência foi adiada, de acordo com informações da Assessoria de Imprensa de Câmara. 

"Seria amanhã, mas foi adiada para a próxima quarta-feira (2). Esta será a última prestação de contas dele como secretário da Fazenda", informou a assessoria em conversa com o Portal LeiaJá. Câmara desembarca da gestão, no próximo dia 4, para se dedicar inteiramente a campanha eleitoral. Ele comanda a chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco ao lado do deputado federal Raul Henry (PMDB), que postula a vaga de vice-governador, e do ex-ministro da Integração Nacinal, Fernando Bezerra Coelho (PSB) disputando uma vaga ao Senado Federal. 

##RECOMENDA##

Além de Câmara, outros secretários devem deixar o governo. Evaldo Costa (PSB), de Comunicação; Tadeu Alencar (PSB), da Casa Civil; Sérgio Xavier, de Meio Ambiente; e Danilo Cabral, das Cidades. Todos eles devem postular uma vaga a deputado federal.  

O projeto da Lei Orçamentária Anual 2014 (LOA) enviado pelo poder executivo estadual recebeu 643 emendas parlamentares na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A proposta que já teve o prazo de apresentações de emendas encerrado prevê um orçamento de R$ 30,4 bilhões para 2014 e deverá ser votado ainda neste mês de novembro.

Segundo o presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação, deputado estadual Clodoaldo Magalhães (PSB), de todas as emendas recebidas, 474 foram impositivas – ou seja, reservadas para as contingências parlamentares, e as demais são as modificadoras. “Vem um valor de R$ 53 milhões reservados para os deputados, o que dá cerca de R$ 1,3 milhões para cada parlamentar, no caso das contingências. Já as 169 emendas modificativas são aquelas que tiram algum valor de uma ação e indica em que deve/onde investir”, explicou o parlamentar relembrando haver 49 deputados na Casa.

##RECOMENDA##

De acordo com o socialista, o prazo para avaliação das emendas na Comissão de Finanças encerra-se no dia 20 de novembro. Posteriormente, ele dará o parecer final e só então, deverá ser levado para plenário. “Cada membro da Comissão relatará um capítulo da LOA e depois disso eu como presidente vou fazer um relatório final que analisa todos esses relatores parcias e depois a conclusão geral dos orçamentos. Depois do relatório a LOA vai plenário para ser votada”, frisou.

No cronograma de atividades comentado por Magalhães, a previsão é que no dia 27 de novembro ele possa dar o parecer final e no dia seguinte (28) a proposta seja colocada para votação. Para que ocorra a avaliação da LOA na sessão plenária da Alepe é necessário à presença de maioria absoluta na Casa Joaquim Nabuco, ou seja, a participação de mais da metade dos membros.

 

 

 

O poder Legislativo pernambucano aprovou, nesta quinta-feira (29), a redação final da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), enviada pelo Governo do Estado para a apreciação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

A matéria, relatada pelo deputado Clodoaldo Magalhães (PTB), determina as regras para a utilização dos recursos do Executivo em 2014. Na última quarta (28), a LDO foi votada na Comissão de Finanças. 

##RECOMENDA##

De acordo com o petebista as emendas apresentadas pela Mesa Diretora da Casa e os deputados Sergio Leite (PT) e Eriberto Medeiros (PTC) foram rejeitadas pela Comissão e não foram questionadas no plenário. “Os deputados resolveram aprovar o meu relatório e acatar a rejeição das emendas apresentadas”, frisou.

Magalhães afirmou ainda que, no próximo mês, a Casa deverá receber a Lei Orçamentária Anual (LOA), para analisar. 

A seleção para novos funcionários públicos da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) deverá demorar alguns meses antes de se tornar concreta. O concurso, que segundo o presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT) será anunciado o edital ainda neste mês de agosto, depende do envio da Lei Orçamentária Anual (LOA) que pode ser encaminhada pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Estado até 05 de outubro.

Segundo o presidente da Comissão de Finanças da Alepe, deputado Clodoaldo Magalhães (PTB), é necessária apreciação da LOA enviada pelo Estado, para posterior definição dos valores orçamentais de 2014. “Depois que a Seplag mandar a LOA é que a gente vai abrir prazos para os orçamentos dos parlamentares e demais ações para o próximo ano”, adiantou o petebista.

##RECOMENDA##

Apesar de presidir a Comissão de Finanças, o deputado afirmou ao LeiaJá não ter autonomia para definir detalhes sobre o concurso público. “Nós realizaremos o impacto financeiro quanto tivermos as informações, mas passaremos para a Mesa Diretora. Ela definirá os valores a partir dos orçamentos previstos em margens financeiras, para construção de números de vagas, por exemplo,”, explicou.

Segundo a assessoria de imprensa da Seplag o órgão está assegurado por lei para enviar a LOA até 05 de outubro. Depois de direcionada a Alepe, a Lei orçamentária Anual poderá ser apreciada pelos parlamentares no período de dois meses, quando retornará para o governo em 05 de dezembro.

 

 

 

A reunião da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara do Recife que ocorreria nesta quarta-feira (15) para discutir o Código Tributário foi adiada por tempo indeterminado. Os principais motivos do cancelamento do debate foi à ausência do secretário de Finanças da Prefeitura do Recife, Roberto Pandolfi e o atraso em mais de uma hora do secretário executivo de Tributos, Márcio Tavares, que representou Pandolfi.

O encontro tinha o intuito de aprofundar as discussões sobre o Projeto de Lei de nº 13/2013, do Poder Executivo, que altera os dispositivos da Lei Municipal 15.563, de 27 de dezembro de 1991 – chamado de Código Tributário. 

##RECOMENDA##

O presidente da comissão, Jairo Brito (PT), que decidiu pela reunião, pedirá a reabertura do prazo para recebimento de emendas, que terminaria nesta quarta-feira (15). O parlamentar propôs mais 10 dias para acolher novas sugestões que ampliem os propósitos da matéria legislativa.

Brito tomou as duas medidas em reunião ordinária da Comissão de Finanças e Orçamento, no plenarinho, da qual estiveram presentes Priscila Krause (DEM), Raul Jungmann (PSDB), Eurico Freire (PV) e Carlos Gueiros (PTB). 

Chegando com mais de uma hora de atraso, o secretário executivo de Tributos tentou justificar a ausência de Pandolfi. “O secretário me pediu para eu transmitir a todos vocês que houve um equívoco na marcação de agenda e por isso não pode comparecer a esta reunião. Mas ele se coloca à disposição desta Casa para voltar aqui em qualquer outro momento”, informou Carvalho.

Ele também avisou que, no mesmo instante, estava se realizando outra reunião de Roberto Pandolfi, na sede da Prefeitura do Recife, com os órgãos envolvidos na questão do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) previsto no Código Tributário. “A partir dessa reunião, deverá sair mais uma emenda para o projeto de lei”, avisou o secretário executivo.

A proposta - O projeto de lei 13/2013 propõe realizar, segundo justificativas da Prefeitura do Recife, alterações que atualizam e modernizam o Código Tributário Municipal, adequando às inovações já em uso em diversas capitais brasileiras, conciliando tanto o interesse do Município do Recife quanto de seus cidadãos contribuintes, em razão de uma maior justiça fiscal.

Foi instalada na manhã desta segunda-feira (4), na Câmara Municipal de Vereadores do Recife, a Comissão de Finanças e Orçamento. A equipe será formada por oito membros, tendo o vereador Jairo Brito (PT) como presidente e a vereadora Priscila Krause (DEM), como vice.

A Comissão de Finanças e Orçamento tem o objetivo de dar parecer sobre todas as matérias de caráter financeiro da Prefeitura do Recife. Além disso, avalia os projetos de vereadores que tenham impacto nas finanças públicas.

##RECOMENDA##

Alguns projetos fundamentais para o funcionamento do Poder Executivo e de interesse dos cidadãos recifenses tramitam nesta comissão como, por exemplo, o Plano Plurianual (PPA), que estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para um período de quatro anos; a Lei Orçamentária Anual (LOA), que contém a discriminação da receita e da despesa pública para cada exercício; as proposições referentes a matérias tributárias, abertura de créditos, reajustes dos servidores públicos, aumento do vencimento do prefeito e dos assessores, empréstimos públicos, entre outros.

De acordo com o vereador Jairo Brito, a equipe é muito importante para o funcionamento da Casa José Mariano. “É uma comissão de relevância e estamos dispostos a realizar um trabalho de qualidade nos próximos meses. Ela é fundamental para o bom funcionamento da Câmara Municipal, pois a grande maioria dos projetos precisam de pareceres dessa comissão”, avaliou Jairo Brito.

Os oito vereadores que fazem parte da Comissão de Finanças e Orçamento são: Estéfano Menudo (PSB), Antônio Luiz Neto (PTB) e Eurico Freire (PV), como membros efetivos e Osmar Ricardo (PT), Isabella de Roldão (PDT) e Aline Mariano (PSDB) como suplentes. 

A Comissão de Finanças e Orçamento irá se reunir quinzenalmente, às quintas-feiras, se alternado com a Comissão de Legislação e Justiça.

Durante reunião da Comissão de Finanças e Orçamento nessa quarta-feira (14), os vereadores do Recife da atual legislatura decidiram aprovar um crédito suplementar de 15% ao poder executivo, na gestão de 2013. Assim, o prefeito eleito Geraldo Júlio (PSB), poderá mexer em parte do orçamento municipal sem autorização do poder legislativo.

A revisão faz parte das emendas que serão acrescentadas ao plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), o que vai gerar mais liberdade ao executivo municipal. Segundo o vereador e presidente da Comissão de Finanças, Carlos Gueiros (PTB), é preciso dar mais crédito, pois não foi o novo prefeito quem planejou o orçamento.

Durante a gestão petista, Gueiros defendeu que o índice deveria reduzir para 7%, agora o vereador argumentou que no segundo ano da gestão de Geraldo o percentual voltaria para os 10%. O aumento recebeu aval dos oito vereadores que estiveram presentes a reunião e o relatório será votado até o dia 28 de novembro, no plenário da câmara. A possibilidade de mexer no orçamento sem autorização da câmara exclui os recursos destinados à saúde e educação.

O projeto de lei do Poder Executivo do Recife que define a Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ano, deverá ser apreciado pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal do Recife, num prazo máximo de 20 dias a contar desta terça-feira (23). Na LOA, foram apresentadas 40 emendas de seis vereadores.

A LOA é instituída conforme projeto de número 18/2012 que estabelece estimulação da receita fixa e a despesa do município do Recife para o exercício de 2013. Das 40 emendas recebidas, 11 foram modificativas e encaminhadas pelos vereadores Aline Mariano (PSDB), Priscila Krause (DEM), Estéfano Menudo (PSB) e da própria Prefeitura do Recife. As outras 29 emendas são aditivas (que acrescentam dados aos projetos). Elas são de autoria dos vereadores Liberato Costa Júnior (PMDB), Múcio Magalhães (PT) e Gilberto Alves (PTN).

##RECOMENDA##

Entre uma das 11 as emendas modificativas, a da vereadora Aline Mariano, solicita a mudança do Art. 8º que cita que o Poder Executivo fica autorizado, nos termos do § 8º do art. 165 da Constituição Federal, do § 4º do art. 123 da Constituição Estadual e do artigo 96 da Lei Orgânica Municipal, a abrir créditos suplementares, até o limite correspondente a 15% (quinze por cento) do total da despesa fixada na presente lei. Na emenda, Aline sugere a diminuição para 8% em vez de 15%. Já em uma das emendas aditivas do vereador Liberato Costa Júnior, ele solicita a instituição na administração municipal de uma gráfica do Município. Liberato justifica emenda como agilizadora dos trabalhos e redutora de custos.

O projeto que trata da Lei Orçamentária Anual, para o exercício 2013, estima uma arrecadação de R$ 4 bilhões,  218 milhões e 300 mil, dos quais R$ 3 bilhões e 559 milhões são recursos do tesouro e R$ 659 milhões, 224 mil são recursos de outras fontes dos órgãos e entidades da administração indireta, inclusive dos fundos instituídos pelo poder público municipal.

Além da LOA, a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal do Recife também analisará no prazo de 20 dias o Plano Plurianual (PPA) 2010 – 2013 que recebeu três emendas. O próximo passo da Comissão de Finanças e Orçamento é designar o nome do relator e marcar as reuniões para análise das emendas. O resultado dessa análise vai compor um relatório que será apresentado ao plenário para votação. O texto aprovado será encaminhado para sanção ou rejeição do prefeito João da Costa, até no máximo o dia 30 de novembro, também conforme determina a Lei Orgânica do Município.

Foram distribuídos nesta quinta-feira (8) 21 novos projetos de lei pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal do Recife. Os projetos foram entregues para emissão de pareceres, em reunião realizada na Câmara. Quatro dos 21 projetos tratam do mesmo assunto, que é a vistoria e manutenção de um prédio localizado no Recife. Nesse caso, os projetos terão um mesmo relator, conforme determina o Regimento Interno. “Quando isso ocorre, eles devem ter o mesmo relator, para que seja feito um exame do mérito dos projetos”, disse o presidente da comissão, vereador Carlos Gueiros (PTB).

Um dos projetos é do Poder Exdecutivo. Ele propõe reduzir a abrangência das isenções nos eventos de grande faturamento. Para tanto, será necessário alterar a Lei 15.653, de 27 de dezembro de 1991. Há, também cinco projetos de autoria do vereador Inácio Neto (PSB), destacando-se o de número 17/2012, que veda a cobrança de valores superiores nas creches, escolas e todas as instituições voltadas para o ensino localizadas no Município do Recife às crianças portadoras de necessidades especiais.

Dos projetos distribuídos, três são de autoria da vereadora doutora Vera Lopes (PPS). Destes, está incluído o de número 07/2012, que dispõe sobre as vedações para nomeações de cargos comissionados, bem como funções gratificadas, no âmbito do Poder Legislativo e Executivo do município de Recife e dá outras providências.

Já o vereador Sérgio Magalhães (PSD) apresentou o projeto de número 187/2011, que concede gratuidade aos alunos da rede municipal do Recife para o uso do transporte público de passageiro.

##RECOMENDA##

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nesta quinta-feira (1°), com um recorde de emendas, o parecer de redação final emitido pela Comissão de Finanças, do Orçamento e Tributação ao Projeto de Lei Orçamentária Anual 2012 (LOA). Das 12,6 mil sugestões, 6.974 foram acatadas. O Plano Plurianual (PPA) 2012/2015 também foi aprovado. Até o próximo dia 5, as matérias devem ser sancionadas pelo governador Eduardo Campos (PSB).

A LOA prevê receita de R$ 26,1 bilhões para o próximo ano. O montante suprirá despesas e investimentos nos próximos 12 meses. As áreas de infraestrutura, saúde e educação, segundo a Comissão de Finanças, foram as mais consideradas pelos deputados. Cada parlamentar pode sugerir ações para diferentes municípios, respeitando o teto de R$ 1 milhão.

O Projeto de Lei nº 704/2011, que redefine a carreira e corrige o vencimento-base do cargo de defensor público, movimentou o Plenário. Presente nas galerias, a categoria acompanhou a discussão e comemorou a aprovação da matéria.

Tony Gel (DEM) se mostrou favorável, mas fez uma ressalva quanto à existência de “vício de inconstitucionalidade ao fundir a categoria de curador com a de defensor, cuja admissão se dá apenas por concurso público”.

Os líderes da Oposição e do Governo, Antônio Moraes (PSDB) e Waldemar Borges (PSB) comentaram o assunto. Moraes sugeriu formar “uma comissão suprapartidária, na próxima legislatura, para resolver os impasses”. Borges informou que a Procuradoria Geral do Estado assegurou a coerência da matéria.

A proposição nº 676/2011, dispondo sobre o licenciamento ambiental, infrações e sanções administrativas, também recebeu parecer favorável. Entre outras questões, o texto proíbe produtores rurais de atear fogo a fim de preparar a terra para novo plantio.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando