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O Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de Pernambuco passará por uma redução média de 24%, conforme anunciado em dezembro, pela governadora Raquel Lyra (PSDB), que teve como promessa para 2024 colocar Pernambuco como o estado de IPVA mais barato em toda a região Nordeste. A redução considera, também, a queda no preço dos automóveis usados, podendo sustentar a alíquota em vigor, que é de 2,4%.  

O calendário de pagamento do IPVA deste ano já foi divulgado pelo Governo e pelo Detran, e os pagamentos começam a ser feitos em fevereiro. Para quem optar por pagar à vista (boleto único), há um desconto de 7% no valor total do imposto. Outra novidade é que agora é permitido parcelar o IPVA em 10 vezes (o proprietário começa a pagar o boleto em 5 de fevereiro e termina em 5 de novembro). Há, ainda, opções de isenção para mototaxistas, transporte escolar, e para pessoas com deficiência (PCDs). 

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Confira, abaixo, o calendário, os descontos e como solicitar a isenção

Como calcular o IPVA? 

Através da tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), entidade que revela o preço médio dos carros comercializados no país (veiculos.fipe.org.br). Após obter o valor do veículo, basta multiplicá-lo por 2,4% (valor da alíquota anual). 

Desconto de 7%

Disponível apenas para quem pagar em cota única até 31 de janeiro.

Quem está isento? 

Pessoas com deficiência (condutoras e não condutoras)

Estão contempladas pessoas com deficiências físicas e mobilidade reduzida, que limitem ou exijam adaptações para prática da direção, como pessoas hemiplégicas, tetraplégicas e paraplégicas. Há também inclusão de pessoas com nanismo, paralisia cerebral, ostomia, e de membros amputados ou com deformidade congênita ou adquirida.  

Na categoria de PCDs não condutores, estão contempladas pessoas cegas, autistas, deficiência física generalizada (compromete três ou mais membros), e pessoas com deficiência mental severa ou profunda. 

Documentos necessários: documento oficial de identificação com foto (original e cópia); Cadastro de Pessoa Física-CPF, laudo médico (original e cópia) relativo à deficiência, emitido pelo médico especialista que acompanha o caso, podendo ser um médico particular ou do Sistema Único de Saúde (SUS); além de exames complementares relativos à deficiência. O Detran-PE realiza a perícia médica e fornece o laudo utilizado para envio aos órgãos responsáveis (neste caso, Secretaria de Fazenda-Sefaz) por conceder o benefício de isenção. 

Atenção: No laudo de perícia médica do Detran, estarão as informações (endereço e dados pessoais) que constam na base de dados do órgão. Se os dados informados estiverem desatualizados, será necessário emitir novo laudo, mediante pagamento de taxa. Caso você tenha mudado de endereço ou precise alterar dados pessoais, antes de agendar a perícia médica, agende o atendimento para Alteração de Dados (https://www.detran.pe.gov.br/alteracao-de-dados-pessoais) ou para Atualização de Endereço (https://www.detran.pe.gov.br/alteracao-de-endereco-e-mail-e-telefone). 

Valores: A emissão de um laudo médico pericial pelo Detran-PE custa R$ 52,97 e uma Junta Médica de Isenção custa R$ 227. 

Novos isentos 

Mototaxistas e condutores de veículos de transporte escolar também estão isentos. 

Como e onde solicitar a isenção? 

A isenção é limitada a um veículo por beneficiário. As solicitações podem ser iniciadas através do agendamento do Detran-PE para PCDs condutores e não condutores. Os formulários de solicitação para todos os isentos ficam disponíveis no site da Sefaz

Calendário IPVA PE 2024 

Foto: Divulgação/Detran-PE/Governo do Estado

 

O Instituto do Autismo (IDA) organiza uma colônia de férias inclusiva e gratuita, de 08 a 26 de janeiro, destinada a 6.000 crianças e adolescentes neuroatípicos. Com o tema "Heróis da Inclusão", as atividades ocorrerão em seis unidades na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte de Pernambuco.

As inscrições, abertas a partir desta quarta-feira (03), exigem a apresentação de laudo médico como procedimento obrigatório. A iniciativa visa promover a interação social, raciocínio lógico, coordenação motora, domínio visual e conceitos como flexibilidade, equilíbrio e memória.

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Kadu Lins, diretor geral do Instituto do Autismo, destaca que as atividades abrangem aspectos como lateralidade, direcionalidade, ritmo e organização espacial.

Na 4ª edição, a colônia conta com profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, musicoterapeutas, fisioterapeutas e aplicadores aba para oferecer o melhor suporte. Além do foco no desenvolvimento social e motor, a colônia proporciona rodas de bate-papo para os pais (acompanhantes), abordando diversos temas relacionados ao autismo e disponibilizando uma ampla estrutura profissional.

A Americanas, uma das principais empregadoras do país, está com inscrições abertas para mais de 300 vagas efetivas destinadas a Pessoas com Deficiência. As oportunidades incluem posições de operador de loja em todo o Brasil e assistente administrativo nos escritórios do Rio de Janeiro e São Paulo. Os requisitos para candidatura são idade mínima de 18 anos e ensino médio completo, e não é exigida experiência prévia, facilitando a integração de quem busca o primeiro emprego.

Além de oferecer salário, que, segundo a empresa, é compatível com o mercado, a companhia proporciona treinamentos para capacitação profissional e suporte do time de Gente. Os contratados também têm acesso a benefícios como plano de saúde com adesão imediata, vale-refeição, vale-transporte, seguro de vida e descontos em compras nos sites e apps das marcas Americanas, Submarino e Shoptime. Após o período de experiência, esses benefícios se estendem às compras nas lojas físicas.

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“A Americanas acredita na construção de um time plural e diverso como estratégia competitiva de longo prazo. O combate às desigualdades deve ser feito com ações efetivas. Sabemos que, para ser realmente uma vaga inclusiva, não basta somente contratar. É preciso fomentar uma cultura organizacional com foco no crescimento, inclusão e engajamento dos colaboradores”, afirma Leonardo Ferreira, vice-presidente de Gente & Gestão da Americanas.

Os interessados no cargo de operador de loja devem se inscrever através deste link A vaga é destinada a todo o Brasil. Já os interessados na função de assistente administrativo para unidades no Rio de Janeiro e em São Paulo devem se candidatar aqui.

A RD-RaiaDrogasil anunciou a abertura de 350 vagas de emprego exclusivas para pessoas com deficiência (PCD). Os candidatos podem se inscrever no site Inspiração Paralímpica, plataforma do Comitê Paralímpico Brasileiro criada para reunir iniciativas que contribuam para a inclusão das pessoas com deficiência.

Os candidatos disputarão vagas como assistente operacional, analista jr., tributário fiscal e auxiliar de reposição logística. Com a abertura das vagas de emprego, a companhia comunicou também uma parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro para apoiar a delegação brasileira no Jogos Panamericanos de Santiago. Cada integrante recebeu um kit com itens essenciais para higiene e cuidado pessoal. Ao todo, foram entregues 700 nécessaires.

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Mais informações sobre o processo seletivo devem ser feitas pelo site da Inspiração Paralímpica.

 

A 2ª edição da IncluiPcD, projeto criado com o propósito de ajudar na empregabilidade de pessoas com deficiência, será realizada de forma online e gratuita do dia 20 a 24 de setembro. O evento é uma homenagem ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, que é comemorado nesta quinta-feira (21).  

A ação contará com lives e palestras interativas para os 65 mil candidatos cadastrados na base da Egalitê, startup que realiza o encontro. A expectativa é superar as mais de 8 mil conexões, 5 mil postos de trabalho e 200 empresas participantes da edição anterior, em 2020.  

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 As vagas variam de trainee até gerência para cargos como consultor(a), desenvolvedor(a) front e back end, gerente de projetos, engenheiro de dados, desenvolvedor(a) e consultor(a) de vendas e vendedor(a).  O evento conta com patrocínio de Carrefour, Magalu, MercadoLivre, Itaú, Renner, P&G, EY, Eixo SP, J.P. Morgan e Johnson Controls.

A Egalite, startup focada na inclusão de pessoas com deficiência (PcDs) no mercado de trabalho, realiza a quarta edição da feira online ‘Inclui PcD’, que acontece nos dias 20, 21 e 22 de setembro. O evento é gratuito e conta com a oferta de 3.500 vagas exclusivas para PcDs.

As oportunidades são de empresas como a Azul, BASF, Bosch, Gerdau, Globo, Grupo Soma, GPA, NIVEA, raízen, EY, Heineken, Nexa, Pepsico e outras. Os postos de trabalho variam por área de atuação, níveis, cargos e remuneração. Interessados podem se inscrever virtualmente pela página da feira.

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Os participantes da Inclui PcD poderão aproveitar três dias de palestras e lives de empresas participantes e se conectar com colegas e empregadores. Segundo a start-up, há cerca de 80 mil candidatos cadastrados.

A Veracel, empresa varejista de celulose, está com seleção aberta, até o dia 15 de maio, para o cargo de relações trabalhistas sênior. Todas as vagas são destinadas a pessoas com deficiência.

Para concorrer, é necessário que os candidatos tenham curso superior em administração ou direito, com conhecimento em folha de pagamento, encargos, legislação trabalhista, conciliação contábil e custos além de afinidade com pacote office.

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Além do salário compatível com o mercado, a empresa também oferece benefícios como previdência privada, assistência médica e odontológica, seguro de vida, entre outros.

As inscrições podem ser realizadas no Portal de Carreiras da Veracel.

A empresa SAP Labs Latin America abriu as inscrições para seu programa de estágio voltado especialmente para pessoas com deficiência (PCDs) ou com espectro autista. Serão 20 vagas com formação em tecnologia para as áreas de desenvolvimento de software e suporte técnico a clientes.

O estágio poderá ser no formato remoto, presencial ou híbrido. Os estudantes interessados em se inscrever devem ter mais de 17 anos, estar cursando o ensino médio técnico ou superior com previsão de conclusão a partir de julho de 2015 e enviar seu cadastro, via internet, até o dia 01 de maio.

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O conhecimento prévio em programação não é um fator de exigência no processo de seleção, os estudantes terão formação de 648 horas-aula no âmbito de programação com a trilha Web Full Stack - React & JavaScript. Serão nove meses de curso, com início das atividades práticas a partir do quinto mês.

A seleção será feita por quatro etapas: o teste de aptidão tech, o curso preparatório em programação, dinâmicas e entrevistas. Todas as fases são eliminatórias. A contratação dos aprovados deve acontecer no dia 14 de junho.

Os alunos que conseguirem as vagas irão cumprir jornada de 30 horas semanais e receberão uma bolsa de R$ 2.010,00, para quem está cursando o ensino superior, e de R$ 1.428,00 para os que estão no ensino médio ou curso técnico. Também terão benefícios como vale refeição/alimentação, plano de saúde, ônibus da empresa/vale transporte, gympass, seguro de vida e outros.

O Sport anunciou que vai iniciar, neste mês de abril, a gratuidade em jogos na Ilha do Retiro para Pessoas com Deficiência (PCD). Os interessados em adquirir ingressos precisam ir até a secretaria social do clube em posse do RG para poder se cadastrar no clube.

O projeto faz parte da Ilha Plural, projeto que trabalha com inclusão social e de minorias dentro do clube. O Sport terá o setor Assento Especial com cadeiras especiais para os PCD. Atualmente o Leão tem uma área restrita nas cadeiras sociais.

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"Essa é uma entrega da Ilha Plural para a comunidade PCDs e o reflexo disso tudo é a questão das gratuidades. Queremos que usufruam da Ilha do Retiro, sintam-se parte da nossa família. Existe um olhar de promover iniciativas para a inclusão e entendemos que a primeira delas é oferecer gratuidade, ou seja, mostrar que são um público muito relevante e que queremos abraçar de toda forma”, disse Roberta Negrini, vice-presidente de inclusão e diversidade.

Neste mês de abril também se celebra o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. O Sport, além de oferecer gratuidade para acompanhantes, anunciou que 11 crianças autistas vão entrar em campo junto com os jogadores e uma irá puxar o Cazá Cazá.

A MRV, empresa do grupo MRV&CO, oferta 130 vagas de emprego exclusivas para pessoas com deficiência. As oportunidades são para diversos cargos de setores como construção civil como pedreiro, servente, pintor, almoxarife, serviços gerais, porteiro, entre outros. De acordo com a empresa, não há pré-requisitos para ocupação dos postos de trabalho. 

Além de vagas em Pernambuco, a organização também disponibiliza empregos no Amazonas, Tocantins e os demais estados da região Nordeste, Goiânia, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Todo o processo de candidatura deve ser realizado de forma remota

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“Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 afirmam que apenas 28,3% das pessoas com deficiência possuem participação no mercado de trabalho, isso significa que, sete em cada dez PCDs estão desempregados. A MRV entende que é importante atuar para minimizar esses números”, afirma Patrícia Spadano, Gestora da Atração de Talentos da MRV&CO, por meio da assessoria. 

 

O Influenciador da Inclusão Ivan Baron usou as redes sociais para denunciar que o humorista Gigante Léo passou por uma situação de descaso ao assistir ao show de Sandy, que fazia parte da turnê Nós, Voz, Eles 2. O espetáculo não estava preparado para oferecer proteção e segurança à pessoas com deficiência, o que colocou o artista em uma situação de perigo.

No Twitter, Ivan começou relatando:

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"Na última sexta (9/12) o humorista Gigante Léo, que é uma pessoa com nanismo, foi assistir o show da cantora Sandy no Qualistage-RJ. Até ai tudo bem, o formato do espetáculo era em mesas de seis lugares, bem tranquilo, ele estava acompanhado de sua esposa na primeira fileira. Antes mesmo do show começar o casal já foi notificado por seguranças de que teriam que sair do seu lugar na penúltima musica, isso porque no finalzinho do show acontece uma invasão dos fãs em cima da cantora e se eles continuassem ali provavelmente seriam pisoteados pela multidão. Léo questionou se existia um lugar para PCD’s assistirem o show com segurança sem precisar se retirar, isso porque também tinha uma moça cadeirante próxima a eles, e a produção respondeu que não. Resultado: a única solução seria se afastar mesmo."

Em seguida, ele detalhou como tudo aconteceu e criticou a falta de segurança da casa de shows.

"Uma surpresa nada agradável aconteceu, a tal invasão dos fãs rolou antes da penúltima música sem dar tempo para eles se protegerem, um verdadeiro caos. Para seu marido não se machucar, Carolina o ajudou e correu junto para a lateral da casa se livrando de um possível acidente, mas Léo contou que a moça cadeirante que estava próxima quase foi derrubada na hora do tumulto. Isso é uma tremenda falta de respeito com o público PCD que vai ao show da cantora e sequer tem o mínimo garantido que é a segurança, o que era pra ser uma noite inesquecível e divertida se tornou em algo traumatizante."

E finalizou:

"Esperamos que a casa de shows e a própria produção da turnê Nós, vozes, eles 2 tomem medidas para que isso não ocorra mais, Léo junto com a Carol tem todo direito também de buscarem seus direitos enquanto consumidores , já que o correto seria eles assistirem o show completo e no local que mais se sentissem confortáveis. Sandy, VAMOS SE SOMAR NESSA?"

A F1RST, empresa de tecnologia do Grupo Santander, abriu 80 vagas de trabalho destinadas a pessoas, com ou sem experiência, que tenham alguma deficiência física, auditiva ou visual. As oportunidades são para as áreas de desenvolvimento e na central de apoio técnico aos funcionários. 

Interessados podem se inscrever no processo seletivo até o dia 31 de outubro, através da plataforma F1RST Tecnologia

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Os selecionados terão uma remuneração mensal de R$ 4.200. A empresa também oferece benefícios como vale-transporte, planos de saúde e odontológico, seguro de vida e vale-refeição. 

O candidato deve ser maior de 18 anos e ter disponibilidade para trabalhar das 9h às 18h. A formação mínima exigida é o Ensino Médio concluído. O principal diferencial desta iniciativa do Santander voltada a PCD é que os aprovados vão passar por uma jornada de aprendizado em tecnologia de aproximadamente três meses.

 

 

 

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) lançou nesta quinta-feira (13) o menu de empregabilidade “Vagas PcD” em seu site Inspiração Paralímpica. O anúncio foi feito por Mizael Contado, presidente do CPB, durante a abertura do Conexão Paralímpica, evento que reúne três competições (Paralimpíadas Militares, Paralimpíadas Universitárias e Intercentros), em João Pessoa (PB), até sábado (15). 

O serviço tem como objetivo facilitar a busca por trabalho para pessoas com deficiência, oferecendo um canal de comunicação assertivo para profissionais e empresas. O CPB já possui parceria com algumas companhias, como a Bodytech, Decathlon, Drogaria Pacheco e SBF, as quais ofertam, no total, mais de 100 oportunidades de emprego pelo portal. 

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“O nosso site Inspiração Paralímpica, lançado no último mês de fevereiro, tem o propósito de ser um ponto de conexão para pessoas com deficiência, ou seja, um portal no qual elas encontram absolutamente tudo. Desde orientações para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) até vagas de emprego”, disse Mizael, que também é bicampeão paralímpico de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008). 

 

O candidato ao Governo do Estado, Danilo Cabral, prometeu criar a Secretaria Executiva da Pessoa com Deficiência para fazer a interface entre secretarias diversas e projetos, ampliando, segundo ele, os serviços voltados à pessoa com deficiência. Danilo se compromete ainda a construir centros regionais especializados, expandir a educação inclusiva e instalar centros desportivos que atenderão atletas e paratletas.

“Vamos garantir que essas pessoas sejam reconhecidas e tenham seus direitos respeitados. Faremos isso com a implantação de políticas públicas transversais que responderão às demandas que estão postas”, afirmou Danilo Cabral nesta quarta-feira (21), Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência. 

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No que toca à saúde, Danilo projetou a criação de cinco unidades de Centros Regionais de Reabilitação, como parte do programa “Pernambuco TEAma”. De acordo com o candidato, os centros devem ser destinados ao atendimento especializado de pessoas com deficiência, doenças crônicas e transtornos funcionais, incluindo Transtornos do Espectro Autista. Caso seja eleito, ele disse que deve distribuir as unidades da seguinte forma: duas instaladas na macrorregião do Sertão, uma na Região Metropolitana do Recife, outra na Zona da Mata e uma última no Agreste.

Outra proposta de Danilo é a expansão da educação inclusiva, tendo como meta a universalização da educação inclusiva na Rede Estadual de Ensino. O programa de educação inclusiva deve ser desenvolvido a partir de três frentes: da capacitação, do incremento e da adaptação. 

Uma outra ação do eventual governo de Danilo beneficiará as pessoas com deficiência e diz respeito à construção de três unidades de centros desportivos regionais, na Mata, Agreste e Sertão de Pernambuco. Os centros servirão a atletas e paratletas e estudantes com pistas, piscinas, quadras para esportes olímpicos e paralímpicos. Todos com perfil semelhante ao do Complexo do Santos Dumont, no Recife.

Segmentos vinculados a pessoas com deficiência e ligados aos partidos da Frente Popular elaboraram um Manifesto que destacam avanços em ações promovidas pelo Governo Paulo Câmara (PSB) - como a regulamentação da Lei 12.045/2001, que versa sobre a gratuidade no transporte público de passageiro intermunicipal - e elencaram 32 propostas como colaboração dada ao eventual governo, caso seja eleito. 

*Da assessoria de imprensa

Começam, nesta terça-feira (20), as inscrições para a feira "Inclui PcD", criada pela Egalite, empresa especializada na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Serão disponibilizadas 9 mil vagas que envolvem diferentes áreas de capacitação que envolvem mais de 200 empresas.

Entre as oportunidades, vagas no Banco BV, Grupo Boticário, Lojas Renner, P&G, Pepsico, Coca-Cola, Grupo Soma, entre outras. As inscrições poderão ser realizadas até o próximo dia 22 de setembro no site da feira.

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As empresas e candidatos interessados em participar da Inclui PcD podem se inscrever e cadastrar vagas gratuitamente.

O evento surgiu em 2020 com o intuito de diminuir os impactos causados pela pandemia e reuniu mais de 5 mil postos de trabalho no ano e 13 mil em 2021.

“Ao ser o elo de conexão entre os profissionais com deficiência e as organizações, a Inclui PcD reforça o potencial e o protagonismo dos candidatos e ajuda as organizações no que diz respeito a um trabalho efetivo e com propósito de inclusão”, pontua Guilherme Braga, CEO da Egalite.

Com informações da assessoria

Entre os dias 20 e 22 de outubro, a startup Egalite realiza a 3ª edição da Inclui PcD, feira virtual e gratuita de empregabilidade para pessoas com deficiência. De acordo com a assessoria, o evento já reúne cinco mil vagas de emprego, no entanto, a expectativa é totalizar 15 mil postos de trabalho.

Ao todo, a iniciativa conta com a participação de 200 empresas, entre elas estão: Banco BV, EY, Grupo Boticário, Grupo Soma, Lojas Renner, P&G, Pepsico, SAP, TOTVS, Vale, GPA, Coca-Cola FEMSA e BTG. As empresas e interessados em participar da Inclui PcD podem se inscrever e cadastrar vagas gratuitamente no site da feira, que também contará com palestras. Confira a programação completa aqui.

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A BASF, em parceria com a Gama Academy, abre inscrições para o seu programa de treinamento, on-line e gratuito, nas áreas de Gestão de Produtos e Marketing Digital para pessoas com deficiência (PcD). Ao todo, serão ofertadas 120 vagas. As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de julho, através do site da BASF.

Construído a partir de uma metodologia premiada pela Singularity University, o programa visa a capacitação de pessoas com deficiência (PcD) para inserção no mercado de trabalho independente do seu nível de conhecimento prévio. O programa consiste em atrair, selecionar e treinar profissionais que possuem interesse na área, de forma 100% virtual, com conteúdos EAD e aulas ao vivo no período da noite.

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Ao final do curso, os alunos formados receberão a oportunidade de participar da feira de contratações da Gama Academy e estar em contato direto com empresas para e vagas para contratação. “O projeto contribuirá para a formação de pessoas com deficiência, entregando conhecimentos atuais e muito requeridos no mercado de trabalho para conseguirem impulsionar suas carreiras. Estar preparado para trabalhar no mercado digital é um grande atrativo para as empresas e o curso apoiará os alunos nisso”, explica Guilherme Junqueira, CEO e fundador da Gama Academy.

“Essa iniciativa faz parte da estratégia de engajamento social que a BASF implementa junto às comunidades em que atua. Sem dúvida as habilidades em Gestão de Produtos e Marketing Digital são cada vez mais exigidas atualmente junto ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Queremos com essa parceria aumentar a empregabilidade das pessoas com deficiência, desenvolvendo competências que poderão ser exercidas no mercado de trabalho”, afirma Maira Lopes Simionato, gerente de Recursos Humanos da BASF para América do Sul.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) anunciou a realização de uma audiência pública, agendada para o dia 14 de junho, com a finalidade de debater sobre o cumprimento das cotas destinadas a pessoas com deficiência (PcD) dentro do setor aeroportuário. De acordo com o ministro do órgão, Cláudio Brandão, a pauta é tratada em dois processos de relatoria, que buscam reunir informações pertinentes à instrução e andamento da proposta.

Ainda de acordo com o ministro, o objetivo principal da reunião é encontrar uma solução inclusiva, que leve em consideração, principalmente, o bem-estar das pessoas com deficiências (PcDs). Além de figuras públicas, a audiência será aberta para o público que estiver interessado, sendo realizada às 9h da manhã, de forma presencial e on-line, por meio do link que será disponibilizado para quem se cadastrar neste formulário até o dia 25 de maio.

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Além da participação, o evento abrirá espaço para quem desejar contribuir com discussões e considerações sobre a cota para PcDs. Para isso, será preciso informar o interesse em ser expositor e seguir a orientação de envio do material em caso de apresentação. Além do Ministério do Trabalho, também estarão presentes representantes do Ministério do Trabalho e Previdência, da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e secretarias estaduais e municipais, entre outras entidades.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta sexta-feira (31) o texto que prorroga por cinco anos a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóveis novos por taxistas, motoristas de aplicativo e pessoas com deficiência. Com isso, o benefício será garantido até 31 de dezembro de 2026. Segundo o governo, por se tratar de prorrogação de isenção fiscal já existente, não seria necessária uma nova compensação.

"A Lei atende as pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental e com transtorno do espectro autista, bem como aquelas com deficiência auditiva, não beneficiadas pela legislação anterior. A medida aquece a indústria automobilística e faz justiça com os taxistas e as pessoas com deficiência", afirmou Bolsonaro, em rede social, sobre a sanção da lei, aprovada pelo Congresso em dezembro.

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Segundo o governo, com as regras, o preço máximo do automóvel que poderá ser adquirido com isenção do IPI pela pessoa deficiente passa a ser de R$ 200 mil, incluídos os tributos incidentes. Antes, esse limite era de R$ 140 mil.

Por recomendação do Ministério da Economia, por sua vez, Bolsonaro decidiu vetar um dispositivo que ampliava a isenção para incluir acessórios que não sejam de fábrica. "O imposto não incidirá sobre acessórios que, mesmo não sendo equipamentos originais do veículo adquirido, sejam utilizados para sua adaptação ao uso por pessoa com deficiência", dizia o artigo aprovado pelo Congresso.

A equipe do ministro Paulo Guedes, no entanto, afirmou que a proposta ofenderia a constitucionalidade e o interesse público ao instituir benefício fiscal, com consequente renúncia de receita, sem estimativa de impacto financeiro e orçamentário, e desrespeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal. "Hoje, apenas os acessórios e opcionais que sejam de fábrica são beneficiados pela isenção. A medida permitia que fossem isentados, também, outros opcionais que não fossem de fábrica. Nesse caso, a ampliação foi vetada por não ter sido feito o cálculo do impacto econômico financeiro, nem apresentadas medidas compensatórias", explicou a Secretaria-Geral da Presidência da República.

O mês de setembro reserva espaço para um debate mais amplo, entre educadores, psicólogos e pedagogos, sobre como incluir pessoas com necessidades especiais nos ambientes educacionais com efetividade. Através da Semana da Educação Especial estes profissionais revisam os programas existentes, as políticas, cartilhas de orientação local e reacendem a dicotomia da inclusão versus integração. Um dos maiores desafios do ensino e aprendizagem de pessoas com deficiência (PCD) no Brasil ainda é fazer a teoria encaixar com a prática. Na realidade, os recursos não são suficientes e nem os mesmos para todos os espaços da educação, o que dificulta o trabalho do professor e a coexistência das necessidades de crianças PCD e crianças neurotípicas.

Apesar de crianças com necessidades especiais terem sido incluídas nos últimos dois decênios de formulação do Plano Nacional de Educação (PNE), foi somente em junho de 2014 que o programa estabeleceu a “Meta 4”, que diz respeito à inclusão, no ensino regular, de crianças e adolescentes com deficiência e/ou transtornos que afetam o aprendizado. O PNE parte de diretrizes que visam uma educação mais igualitária e de qualidade e, para tanto, estabelece 20 metas e estratégias para o ensino no país em todos os níveis (infantil, básico e superior). As metas são válidas para os 10 próximos anos de estratégias das políticas de educação para o Brasil.

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A versão que instituiu a Meta 4 — em vigor — só é um pouco mais nova que o Estatuto das Pessoas com Deficiência (EPD), funcionando desde o dia 3 de janeiro de 2016, e chamada de Lei Brasileira de Inclusão, instituída através da lei nº. 13.146 no dia 6 de julho de 2015.

Para tratar da prática e do avanço dessas metas, as cúpulas da educação se reúnem na Semana da Educação Especial, bem como para celebrar as conquistas já obtidas, é o que acredita a psicóloga especializada na adaptação de crianças e adolescentes, Giedra Marinho, entrevistada nesta matéria.

“A gente gosta de dizer que essa semana da Educação Especial é um espaço para dar maior visibilidade a essas pessoas, para quebrar vários mitos em relação às pessoas que possuem deficiências ou distúrbios intelectuais, e que muitas vezes são confundidas com pessoas incapazes. Elas não são incapazes, são limitadas, há questões que elas não lidam da mesma forma que uma pessoa neurotípica, uma pessoa com função cognitiva considerada normal. A semana serve também para a manutenção dos espaços que foram conquistados, presentes nas escolas, com salas de recursos multifuncionais, cujo espaço é adequado e preparado pras crianças e adolescentes que apresentam necessidades educativas especiais”, elucida Marinho.

O Programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais auxilia na oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE), prestado de forma complementar ou suplementar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação matriculados em classes comuns do ensino regular, assegurando-lhes condições de acesso, participação e aprendizagem, e é regulamentado pelo MEC.

Esses programas são a perspectiva teórica e possuem peso histórico para o Brasil, que somente dentro das suas últimas duas décadas desenvolvem políticas contextualizadas para essa comunidade. No âmbito prático, que é onde vivem os educadores, pedagogos e psicólogos, o campo ganha maior profundidade. Confira abaixo a colaboração da profissional entrevistada pelo LeiaJá.

— Giedra Marinho, psicóloga especialista em Infância e Adolescência e mestre em Educação para o Ensino e Saúde (UNICAP/FPS/IMIP)

LJ: No que pode acarretar uma escola/ambiente educacional mal preparado para incluir pessoas com deficiência, motora ou intelectual, ou transtornos no geral? Há disparidade na aprendizagem de crianças bem acolhidas e mal acolhidas, ou essa questão é particular?

GM: As escolas, particulares ou públicas, deveriam ter um espaço que a gente chama de salas de recursos multifuncionais, que são espaços para contemplar e acolher todas as crianças e adolescentes que têm alguma questão de déficit intelectual ou cognitivo, ou que tem uma questão de síndromes, transtornos, distúrbios e outras dificuldades de aprendizagem. Então é um espaço que deveria ser sempre ocupado com um profissional da educação especial — professor, pedagogo — e que faça especialização em educação especial. Nas escolas que não têm esse espaço, o que que acontece? As crianças ficam nas salas regulares, comuns, e quando não tem assistência dentro da sala, o que agrava a situação, os professores têm que dar conta das crianças neurotípicas, que não tem nenhum tipo de problema, também das crianças com algum problema e atraso. Muitos professores reivindicam que é complicado para eles dar assistência aos dois tipos de criança. Então com certeza haverá déficit, haverá perdas, tanto para as crianças neurotípicas, porque dividirão o espaço e a atenção do professor, e com as crianças que precisam de mais atenção, que deveriam estar numa sala adequada, com o profissional adequado. O professor tem que se dividir, então há perdas para todos quando não há um espaço adequado, quando não há um profissional adequado na escola e nem dentro da sala de aula para prestar assistência.

LJ: Só a inclusão é suficiente ou é preciso integração?

GM: A inclusão só não é suficiente. Não adianta só incluir, não adianta jogar na escola, jogar na sala de aula, sem que se tenha uma integração completa da tríade família, escola e aluno. E essa integração tem que ser feita contemplando todas as necessidades que essa criança possui. Tem que ter o material adequado, tem que ter o profissional adequado, uma sala adequada; quando não tem isso, há perdas para todos, não só com as crianças com necessidades educativas especiais. É preciso falar em integração total, cooperação.

LJ: O Plano Nacional de Educação atual é bem atendido no tocante à inclusão?

GM: O Plano Nacional de Educação atual não é bem atendido quando envolve a inclusão. São muitos gaps, muitas falhas. A teoria é totalmente diferente da prática. Existe, dentro das políticas públicas da pessoa com deficiência, toda uma orientação; de fato, a gente tem um manual, uma cartilha que é oferecida às escolas de implementação dessas salas de recursos multifuncionais. Na teoria é tudo muito bonito, mas na prática a gente vê que não adianta. Na prática são feitos muitos arranjos: “a gente não tem esse material”,  “a gente faz com esse aqui”, e não é o mais adequado. A gente tem também que adequar a questão da regionalização. Não se pode ter uma única política para todo o país, porque a gente tem que adequar as necessidades culturais, econômicas, sociais de cada região.

LJ: Quais as principais dificuldades de inclusão no país?

GM: As principais dificuldades de inclusão no país têm um só nome: preconceito, que é exatamente o conceito que a gente adquire antes de conhecer. As pessoas têm muito preconceito: “não vou colocar meu filho numa escola que tem uma criança retardada”, “que tem uma criança mongolóide”, que é como antigamente chamavam as crianças com síndrome de Down. Muita gente não sabe nem a origem desse nome "mongolóide", que vem da etnia mongol, um povo que tinha olho puxado e em grande parte, apresentava um certo retardo mental. Daí é que vem esse termo pejorativo de chamar as crianças com síndrome de Down, porque elas também têm o olho puxado, de mongolóide. O preconceito é a base para uma das principais dificuldades dessa integração das crianças com necessidades educativas especiais nas escolas. Existem escolas aqui em Recife que têm salas de aula nas quais crianças com necessidades educativas especiais participam junto às crianças neurotípicas; têm salas que são só essencialmente para essas crianças especiais. Os pais escolhem e eu acho que isso é uma possibilidade para a gente tentar melhorar essa questão. Ou ela (a PCD) fica integrada numa sala com alunos regulares ou ela participa de uma sala com a maior parte das crianças com problemas parecidos com os dela. Acho que isso ainda é uma coisa pra ser discutida, uma pauta que não é totalmente amadurecida

LJ: A criança deve se adaptar à escola ou ao contrário?

GM: Esse movimento tem que ser de mão dupla: tanto a escola tem que se adaptar às necessidades da criança, quanto a criança deve se adaptar a esse colégio. As duas coisas têm que acontecer simultaneamente, não podem acontecer sozinhas. Para que se consiga atingir os fins educativos, os dois devem buscar a adequação.

LJ: Quais os preconceitos referentes às pessoas com deficiência que ainda precisam ser urgentemente combatidos?

GM: Os preconceitos são de que as crianças são incapazes, que elas têm um déficit cognitivo e retardo grandes, que fazem com que elas não consigam fazer nada, mas isso não é verdade. Elas têm limitações e podem alcançar objetivos que podem ser traçados individualmente, através de um plano de objetivos de aprendizagem para cada criança. Já escutei pais falando que não querem suas crianças perto de crianças com necessidades especiais porque seus filhos podem pegar a “doença”, como se fosse algo que se pega pelo contato. Por exemplo, crianças que têm paralisia cerebral, que é uma alteração neurológica na hora do parto, pelo fato de oxigênio no cérebro da criança. E aí essa criança nasce com uma condição, às vezes bem severa, a tetraparesia, a hemiparesia, que vai prejudicar principalmente a parte motora dela.

Às vezes a parte cognitiva é preservada e algumas dessas crianças apresentam uma espasticidade muscular, uma rigidez muscular e alguns apresentam saliva em excesso. Muitas vezes essa baba ou saliva tem um cheirinho que é desagradável, e muitas mães sentem nojo, não querem que seus filhos encostem na saliva dessa criança porque acham que elas vão pegar (uma doença). Então existe esse mito de que seu filho que é neurotípico e não tem nenhum problema, vai pegar alguma dessas questões com a criança, ou de que essas crianças vão atrapalhar o desenvolvimento do seu filho. Muitas famílias pensam que o professor, por dar assistência a essas crianças que demandam muita atenção, poderão prejudicar seus filhos ou que suas crianças receberão menos atenção. Por isso é preciso lutar para que todo professor que tenha dentro de suas salas de aula crianças e adolescentes com necessidades alternativas, tenha acompanhantes terapêuticos (ATs), para que eles deem suporte aos professores. Mesmo que seja uma criança só, já é suficiente para ter o acompanhante terapêutico.

LJ: Deve haver uma diferença na forma de educar PCD e não-PCD, ou cada aluno deve ser tratado com particularidade independente de um diagnóstico?

GM: Não pode haver o mesmo tratamento, tipo de obrigatoriedade ou mesmo tipo de tarefa para uma criança que tenha necessidades especiais. Porque uma pode escrever e a outra não, uma pode ter dificuldade de pegar no lápis, uma outra tem déficit de atenção e de concentração. Por isso, repito, é importantíssimo ter as salas de recursos multifuncionais, com profissionais adequados. A gente fala da integração da criança à sala de aula com crianças que não têm deficiência, e isso envolve a questão da sociabilidade, da interação emocional, da empatia que essas outras crianças têm com elas, de aprenderem a ser mais tolerantes e pacientes. Mas de fato, elas precisam dessa assistência diferenciada, que pode ser dada por um acompanhante terapêutico dentro da sala de aula, mas deixar a criança com necessidades sozinha e esperar que ela tenha o mesmo desempenho das outras crianças é algo que não vai acontecer. Ela precisa de logística e o professor também, pois o professor não dá conta só.

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