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Mais do que nunca, a edição do próximo Viva a Guararapes “Cultura Nordestina”, que ocorrerá neste domingo (6), vai tocar na memória afetiva da população oferecendo uma série de atrativos culturais e de lazer. Terá o espetáculo Folclore Popular, que trará lendas urbanas, como a perna cabeluda, o Véio do saco, Comadre Fulôzinha, entre outras. Haverá ainda apresentação de contos de cordel, com a participação de sebistas. Outro destaque será a Ação do Coração, que distribuirá 10 mil corações de feltro confeccionados por voluntários da Organização de Auxílio Fraterno (OAF). A ação é para lembrar a importância de espalhar amor e cuidar do próximo, que ocorre há 11 anos. O evento acontece na Avenida Guararapes, das 10h às 17h, e contará com um palco e 13 polos de atividades gratuitas de cultura, esporte e lazer.

O Viva a Guararapes é realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, com apoio do Programa Recentro, e tem o objetivo de trazer os recifenses e visitantes para vivenciar e ocupar o centro da cidade, aproveitar suas paisagens, arquitetura e história.

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No Polo Instagramável haverá uma caixa de boneca da Barbie para que as pessoas possam fazer suas fotos, assim como uma Barbie nordestina humana, vestida de cangaceira nas cores rosa e marrom. A ação contará com karaokê, das 10h às 17h, um dos locais de maior participação popular, junto com o aulão de dança com Surama Nascimento. No Polo Esportivo, os destaques serão basquete e vôlei de rua, badminton, futebol de barrinha e patinação. No Polo de Serviços, o público terá acesso a ações de saúde, e estandes da Neoenergia, Unibra Social, Oficina do Turbante (Secretaria da Mulher).

No Polo Infantil, as crianças poderão brincar de chute a gol, banho de espuma, touro mecânico, recreação, pula pula, muro de escalada, brinquedos infláveis, cama elástica e oficinas de pintura e balão. Também estarão presentes nesse polo a Liga da CTTU, o Novo Quintal e Ação da Primeira Infância. No Polo Geek haverá feira geek e Just Dance. No Polo Pet terá adoção de animais com a ONG Anjos do Poço. Haverá vacinação antirrábica, das 10h às 13h, além de pinturinha infantil com temática pet e apresentação canina.

No tradicional Polo Sebo, haverá as feirinhas de vinil e do Sebo e a atração cultural fica por conta da festa Reverse, com a animação de vários djs. No Polo Cultural e Artístico, se apresentarão o Maracatu da OAF, Dudu do Acordeon, Ava Guimarães, Rogério Rangel, Ed Carlos, Rafael Marques, Nádia Maia, Larissa Lisboa.

Já o Polo Gastronômico terá food trucks e barracas de comidas. O polo cervejeiro terá as marcas artesanais Babylon Station e Ekäut. No Polo de Economia Criativa estará a feira Bon Bini, com venda de moda autoral e produtos de designers, estilistas e artistas plásticos.

OUTROS ATRATIVOS - O público que for aproveitar o Viva a Guararapes ainda vai contar com atividades como Ciclofaixa Móvel.Também haverá o passeio de trenzinho Maria Fumaça, que parte da Avenida Marquês de Olinda, no bairro do Recife, com destino à Praça da Independência, às margens da Avenida Guararapes. Para quem tiver interesse em embarcar nesse transporte, o tíquete custa R$ 10,00 para viagem de ida e volta. Durante toda a programação, a segurança no local será reforçada com as presenças de agentes da Guarda Municipal Civil do Recife (GMCR) e da Polícia Militar (PM).

ESTACIONAMENTOS - Os motoristas que forem de carro para o centro nesse dia terão a opção de estacionar no terreno edifício-sede da Prefeitura do Recife, tendo acesso ao serviço de van, fazendo o trajeto Prefeitura/Bairro do Recife e Pracinha do Diario, das 10h às 18h. Outra opção são as vagas para estacionamentos gratuitos de veículos em endereços vizinhos à Avenida Guararapes, como as ruas do Sol, Cleto Campelo, do Imperador, Ulhôa Sintra, Ubaldo Gomes de Matos, da Palma e Avenida Dantas Barretos. Os agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU) fecharão a Avenida Guararapes para o tráfego de ônibus e táxis a partir das 17h do sábado (5), quando começará a instalação da infraestrutura do evento.  

Serviço:

“Viva a Guararapes – Cultura Nordestina”

Data: 06/08/23

Horário: 10h às 17h

PROGRAMAÇÃO

● Ciclofaixa Móvel: 07h às 16h

● Serviço de Van (Prefeitura/Praça do Diário/ Av. Rio Branco): 8h às 18h

● Olha! Recife com lendas urbanas Recifenses: 10h (Ponto de Encontro Av. Guararapes)

● CATE – Centro de Atendimento de Turismo ao Evento: 10h às 17h

● Bike Anjo: 10h às 17h

● Bike Sem Barreiras: 10h às 14h

● Vacinação: 10h às 17h

● É o Pipoco (Rede Globo): 10h às 17h

POLO INSTAGRAMÁVEL

● OAF - Ação do Coração: 10h às 17h

● Painel Instagramável: 10h às 17h

● Barbie Nordestina: 10h às 17h

● Apresentação Contos de Cordel com Participação dos Sebistas: 11h às 12h

● Apresentação Lendas Urbanas Recifenses: 15h às 16h

● Karaokê: 10h às 17h

POLO SUSTENTABILIDADE

● Feira Agroecológica: 10h às 17h

● Troca de Mudas e Composto Orgânico: 10h às 17h

POLO INFANTIL - PRIMEIRA INF NCIA

● Recreação: 10h às 17h

● Pula Pula: 10h às 17h

● Muro de Escalada: 10h às 17h

● Infláveis: 10h às 17h

● Chute e Gol: 10h às 17h

● Banho de Espuma: 10h às 17h

● Cama Elástica: 10h às 17h

● Oficina de Pintura e Balão: 10h às 17h

● Liga da CTTU: 10h às 17h

● Circuito Arena Games: 10h às 17h

● Novo Quintal: 10h às 17h

● Laboratório de Formação Itinerante da Primeira Infância: 10h às 17h

POLO ESPORTIVO

● Basquete de Rua: 10h às 17h

● Badminton: 10h às 17h

● Vôlei de Rua: 10h às 17h

● Futebol de Barrinha: 10h às 17h

● Patinação: 10h às 17h

POLO SERVIÇOS

● Espaço Saúde: 10h às 17h

● Neoenergia: 10h às 17h

● Unibra Social: 10h às 17h

● Oficina de Turbante (Sec. da Mulher): 10h às 17h

POLO SESC

● BiblioSesc: 10h às 17h.

● Orientações das atividades e dos serviços do Sesc com Equipe da Central de Relacionamentos e Turismo: 10h às 13h.

●Orientações das atividades e dos serviços do Sesc com Equipe da Central de relacionamentos: 13h às 17h

● Recreação com Marco Aurélio: 10h

● Oficina Cordel em família: confecção de artesanato e contação de história e cordéis: 13h às 14h

● Orientações sobre Doenças transmitidas pelo Beijo: 13h às 17h

1.Barraca do Beijo

2.Aplicação tópica de flúor

3.Escovação Orientada

● Yoga com Bambolê: 13h às 14h.

● Atividades com Jogos Gigantes: 13h às 17h

1.Amarelinha

2.Morto Vivo

3.Corrida do Saco

4.Jogo da Velha

5.Elefante Colorido

PALCO SESC

● Apresentação do Coral Cantar é Viver da 3ª Idade do Sesc Santo Amaro: 10h às 11h

● Contação de Histórias  e oficina com Thays Meirely:  11h às 12h

● Apresentação Artística Rubens Mendes (Voz e Violão): 12h às 13h

● Apresentação de grupo de Côco

1.Rala Côco Maria (Igarassu): 13h às 15h

2. Apresentação do Grupo de Danças da 3ª. Idade do SESC Santa Rita: 15h às 15:30h

3. Campeonato de Danças Urbanas/Regionais (FPBE): 15:30h às 16:30h

4.DJ LIUTERRY: 16:30h às 17h

POLO GEEK

● Participação de Host Geek: 10h às 17h

● Feira Geek: 10h às 17h (10 barracas)

● Cosplay: 11h às 12h

● Just Dance: 10h às 17h

POLO SEBO

● Feirinha de Vinil: Praça do Sebo - 10h às 17h

● Feirinha do Sebo: Praça do Sebo - 10h às 17h

● Reverse(DJs): Praça do Sebo - 12h às 17h

POLO PET

● Adoção de Animais (Anjos do Poço) : 10h às 17h

● Vacinação Antirrábica: 10h às 13h

● Pinturas e Brincadeiras Infantis: 10h às 17h

● Apresentação de Cães: 10h às 17h

● Brindes para os Pets: 10h às 17h

POLO CULTURAL E ARTÍSTICO

● Mestre de Cerimônia (Nega Jurema): 10h às 17h

● Aulão de Dança Surama Nascimento e Convidados: 10h às 10:40h

● Maracatu da OAF: 10h40 às 11h

● Dudu do Acordeon: 11h às 11h20

● Ava Guimarães: 11h40 às 12h40

● Rogerio Rangel: 13h as  14h00

● Ed Carlos: 14:20h às 14h40

● Rafael Marques: 14h40 às 15h

● Palavras de agradecimento: 15h às 15h10

● Nádia Maia: 15:10h às 15h30

● Larissa Lisboa: 16h às 17h

POLO GASTRONÔMICO

● Food Trucks: 10h às 17h

● Alimentação (Prodart): 10h às 17h

POLO CERVEJEIRO

● Cervejas Artesanais (Babylon Station, Ekaut): 10h às 17h

POLO ECONOMIA CRIATIVA

● Feira BON BINI: 10h às 17h

 

 

Já está disponível nas plataformas digitais a versão inédita de ‘Tanto Querer’, escrita por Geraldo Azevedo e Nando Cordel em 1984, durante a festa do Boi Voador, no Recife. O novo fonograma é o primeiro em que os dois artistas interpretam a canção juntos. O trabalho é assinado pela Aconchego Produções.

A primeira versão de “Tanto Querer” foi originalmente gravada em 1988, por Geraldo Azevedo. Quatorze anos depois, em 2002, Cordel lançaria registro próprio, que integra o disco “Eterno Presente” e, desde então, nunca mais saiu do repertório de seus shows.

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“Estamos realizando um projeto muito especial neste ano, no qual estou tendo a honra de lançar feats com grandes nomes da música brasileira. Começamos com Carlinhos Brown, seguimos com Martins e agora convidei meu grande amigo Geraldinho para fazer essa parceria. E minha alegria só aumentou com a imensa receptividade dele para a proposta de gravarmos ‘Tanto Querer’ juntos, uma canção que representa tanto para a gente, uma música que fala sobre a nossa amizade. Afinal somos parceiros de vida e de estrada”, explica Cordel.

Geraldinho também celebra a possibilidade de releitura em conjunto. “Essa ideia de Nando foi maravilhosa. O mundo precisa escutar mais mensagens sobre amor, amizade e paz. É uma verdadeira celebração”, comenta. Gravada à distância, a canção conta com nova roupagem e arranjo.

Também foi disponibilizado, no canal de Nando Cordel no Youtube, um clipe da música, dirigido pelo cineasta pernambucano Gus Arruda Lins. “Fui convidado pela equipe de Nando para dirigir e produzir esse vídeo. Como a música retrata a amizade, que vai além do tempo e fronteiras, tive a ideia de usar os meios digitais, explorando uma estética de projeção para “promover” o encontro desses grandes amigos”, conta Gus Arruda Lins.

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FICHA TÉCNICA – “Tanto Querer“

Artista: Nando Cordel.

Participação Especial: Geraldo Azevedo.

Composição: Nando Cordel e Geraldo Azevedo.

Produção Musical: Nando Cordel.

Guitarra: João Neto.

Teclado: Vitor Oliveira.

Baixo: Tauana Cordel.

Bateria: Cleber Oliveira.

Selo: Aconchego/Fábrica Estúdios.

Editora: Aconchego Edições Musicais/Geração Produtora.

Mixagem: Paulo Umbelino/Fábrica Estúdios.

Masterização: Paulo Umbelino/Fábrica

Estúdios.

Capa: Fernando Cabral.

Roteiro e Direção do Clipe: Gus Arruda Lins

A campanha Conectando Patrimônios: redes de artes e sabores, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), lançou esta semana uma oportunidade para que cordelistas do Distrito Federal divulguem seus trabalhos para a sociedade brasileira, estimulando a venda de livretos, xilogravuras e outros produtos relacionados a esse bem cultural. A meta é promover o Patrimônio Cultural Imaterial, com a venda de produtos associados a bens registrados em todo o país. A campanha foi iniciada há cerca de dois meses e já reúne nove patrimônios imateriais, incluindo a literatura de cordel do DF.

A coordenadora geral de promoção e sustentabilidade do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan, Rívia Ryker Bandeira de Alencar, disse à Agência Brasil que a ideia é incluir na campanha todos os 48 bens imateriais reconhecidos hoje como patrimônio. 

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“Estamos em vias de inserir mais cinco patrimônios imateriais e 20 estão em negociação, pegando contatos para aderir à campanha”, informou Rívia. Em processo mais avançado estão a Literatura de Cordel, de Sergipe; Marabaixo, do Amapá; Capoeira, do Amapá; Ofício de Baiana de Acarajé, da Bahia; Maracatu, de Pernambuco; e Mamulengo, de Pernambuco. Rívia explicou que, a cada semana, conforme vai entrando na campanha um bem regional, é dada projeção nas redes sociais e divulgação na mídia local da região determinada.

Caráter permanente

A campanha Conectando Patrimônios tem caráter constante. “A ideia é que seja permanente e cada vez mais aprimorado. Que aumentem o alcance e a quantidade de participantes, que tenham outras formas de visualização para constante aperfeiçoamento para viabilizar a divulgação do patrimônio, que ele chegue na sociedade de forma mais fácil, mais rápida, como os produtores, que são os detentores das práticas culturais”, disse Rívia.

A campanha faz a divulgação dos contatos dos produtores de bens imateriais e eles oferecem o que vendem. “Já temos relatos de artesãos que fazem uma viola tradicional, que é a viola de cocho do Mato Grosso. Há pessoas de São Paulo ligando para eles. Eles nunca tinham imaginado isso”.

Cordelistas do DF

A literatura de cordel foi registrada como Patrimônio Cultural Brasileiro desde 2018. É uma das formas de expressão e faz parte da identidade do Distrito Federal, porque coincide com a história da construção de Brasília, quando inúmeros operários deixaram seus estados para trabalhar nos canteiros de obras da nova capital, trazendo consigo a arte de rimar e improvisar versos. Presente na cultura nacional, o cordel é também ofício, veículo de comunicação e constitui uma importante forma de expressão, informou o Iphan.

O cordelista Davi Mello, morador de Brasília, destacou que, nessa pandemia, os cordelistas que vendiam seus trabalhos em praças, eventos e feiras foram muito impactados. “A parceria com o Iphan surge em um momento em que precisamos nos reinventar para promover os nossos trabalhos e fortalecer a nossa arte”, disse. Ele afirmou, ainda, que a campanha Conectando Patrimônios beneficia não apenas os artistas e detentores de bens culturais, "mas também a sociedade, que tem na arte e na cultura uma forma de revigorar as pessoas e suas subjetividades, especialmente nesses tempos de isolamento social.”

A postagem de um currículo criativo e no mínimo inusitado chamou a atenção de muitos internautas, viralizou e teve o final mais feliz possível: o advogado, especialista em Gestão Ambiental e mestre em Ensino, Cícero Otávio de Lima Paiva, foi contratado para uma vaga de emprego que almejava após enviar um currículo todo redigido em formato de literatura de cordel, estilo popular em estados da região Nordeste do Brasil. 

O profissional de 27 anos se considera um apaixonado por comunicação e buscava uma vaga ofertada pela empresária e criadora de conteúdo Nathaly Dias, para trabalhar em seu projeto nas redes sociais, o Blogueira de Baixa Renda. No novo emprego, ele irá auxiliar na criação de conteúdo.

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No domingo (14), o currículo em formato de cordel foi compartilhado por Nathaly através da conta do Blogueira de Baixa Renda no Twitter e, em pouco mais de 24 horas, o post alcançou  2.204 retweets, 724 tweets de comentário e 51,2 mil curtidas. 

Nesta segunda-feira (15), Cícero comunicou sua contratação por meio da mesma rede social e sua nova chefe divulgou a abertura de mais uma vaga, “pra essa empresa dobrar o faturamento esse ano e alcançar mais e mais BAIXA RENDINHAS (sic)”. 

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Ao LeiaJá, Cícero contou que sempre gostou da área da comunicação, mas não se via retornando à universidade para fazer um novo curso superior. “Para tentar carreira no ramo, pesquisava portais ou empresas que contratassem, porém sempre esbarrava na questão da formação/experiência. Foi quando vi o anúncio da Nathaly, Blogueira de Baixa Renda, que estava atrás de uma pessoa, sem formação específica para auxiliar na criação de conteúdo, dar referências. Pensei que com minha formação em direito e pesquisas que realizei junto a grupos vulneráveis durante a graduação e a pós, posso contribuir com o canal”, contou ele. 

A ideia de criar um currículo em formato de cordel, segundo Cícero, veio do próprio anúncio da vaga, que incentivava a criatividade, e do desejo de conseguir destaque de algum modo. “No anúncio da vaga, estava escrito que não tivesse medo de ‘meter o louco’ no currículo. Nesse momento pensei já que o currículo é livre ‘como posso me diferenciar?’ Como bom nordestino tenho muito orgulho do que vem da nossa cultura, aí pensei no cordel, e tentei mentalmente fazer algumas rimas. É importante destacar que apesar de chamar de cordel, não sou cordelista, e não tenho experiência, inclusive devo ter cometido algum erro nas rimas e métricas”, contou ele. 

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O Ministério Público Eleitoral de Pernambuco lançou, na manhã desta terça-feira (15), a segunda edição da campanha ‘Pelejando por uma eleição mais justa’, que foi inspirada nos elementos do cordel, com linguagem simples e acessível, utilizando dos dialetos regionais. O projeto utiliza de três personagens, o “promotor rochedo”, a “candidata legal” e o “eleitor sabido”, que juntos compõem exemplos próximos à população, na busca do diálogo, consciência de voto e participação popular. A primeira edição da campanha circulou nas eleições 2018.

Os criadores explicaram que não apenas o público será parte do alvo educativo, mas também candidatos, que devem ser orientados sobre o que pode ou não ser feito ao longo da disputa. Promoções e campanhas eleitorais realizadas antes do período eleitoral, que se inicia em 27 de setembro, poderão ser denunciadas por canal disponibilizado pelo MP Eleitoral.

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A campanha conta com spots de rádio, publicações para redes sociais e aplicativos de mensagens e até figurinhas para WhatsApp, os stickers. Estão sendo abordados, inicialmente, cinco temas: identificação e estímulo à denúncia de propaganda eleitoral antecipada; a importância do distanciamento social e do uso de máscaras nos atos de campanha e pré-campanha; a atenção contra a disseminação de notícias falsas (as chamadas fake news); o combate à distribuição de bens em troca de votos e a importância da participação das pessoas na fiscalização do processo eleitoral.

O procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, disse que quatro parâmetros podem formar uma eleição justa. “O voto consciente, o exercício do voto, as normas sanitárias (adequadas ao contexto da pandemia), e informação de boa qualidade (a qual pediu, em apelo, à imprensa)”, comentou durante coletiva de apresentação da campanha. 

O procurador desenvolveu o debate sobre a democracia no contexto pandêmico, e alertou sobre o aumento da desigualdade social, em conjunto à necessidade de fortalecimento da democracia.

Durante apresentação, foi reafirmada a necessidade da campanha no combate aos abusos eleitorais. “Contamos com a participação ativa das eleitoras e eleitores neste momento tão importante da democracia, tanto para que nos auxiliem na fiscalização dos atos de pré-campanha e de campanha quanto para que eles próprios rechacem qualquer proposta ilegal de candidatos e candidatas. A eleição justa depende da atitude das cidadãs e cidadãos eleitores”, disse o procurador regional eleitoral, Wellington Cabral Saraiva.

O MP Eleitoral disse que a campanha foi realizada sem custos e que contou com a ajuda de voluntários que abraçaram a causa. Todo o material está reunido em uma página na internet, onde a população poderá baixar os arquivos e se engajar na peleja por uma eleição mais justa.

As denúncias de irregularidades durente o período eleitoral podem ser feitas pelo WhatsApp (81) 99679-0221, que funciona com atendimento automático, e o site www.mpf.mp.br/prepe.

Morreu na noite da última quarta (18), o cordelista e xilógrafo José Soares da Silva, mais conhecido como Mestre Dila. O artista tinha 82 anos e estava internado no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, por conta de uma pneumonia. 

Mestre Dila era um dos maiores nomes da xilogravura no Estado e era Patrimônio Vivo de Pernambuco. Ele passou cerca de uma semana internado e deixou cinco filhos e 11 netos. O velório e o enterro do artista serão realizados no Cemitério Dom Bosco, em Caruaru.  

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Com inúmeros trabalhos em xilogravura, J. Borges, de 83 anos, é o artista homenageado do Galo da Madrugada no Carnaval 2020. A agremiação anunciou nesta quarta-feira (21) o tema do seu Carnaval, "Xilogravuras no Cordel do Frevo". O artista homenageado criou um galo exclusivamente para a agremiação.

Com mais de 50 anos de trajetória, J. Borges produziu mais de 314 folhetos de cordel e inúmeras xilogravuras. O artista tem obras em diversos museus, como o Louvre, na França; o de Arte Popular do Novo México, em Santa Fé, EUA; no Museu de Arte Moderna em Nova York, EUA; e na biblioteca do Congresso norte-americano, em Washington, EUA.

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Para Borges, ser homenageado e ter seus trabalhos no maior bloco de rua do mundo é imensamente satisfatório: “Me senti muito feliz, porque eu vou ilustrar, participar também do desfile do Galo. Ilustrar um clube muito animado, muito grande, um dos melhores do mundo e isso enriquece meu currículo… me sinto muito honrado em servir ao Galo”.

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O galo da madrugada anunciou nesta quarta-feira (21) o tema do Carnaval 2020. Com o trabalho do artista J. Borges, o bloco enaltece em seu desfile a cultura popular nordestina com o tema Xilogravuras no Cordel do Frevo". 

Para o presidente do Galo da Madrugada, Rômulo Menezes, temos uma cultura rica em arte, destaques na poesia, musica e artesanato, e com esse desfile a agremiação vai fortalecer as raízes da cultura local, dando oportunidade e estimulando novos artistas.

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O bloco, que todo ano leva mais de 1 milhão de de foliões às ruas da capital pernambucana, está em contagem regressiva pra festa carnavalesca. 

Mais informações em instantes.

Com o objetivo de promover inclusão através da disseminação da cultura nordestina, o projeto pernambucano 'Versalizando Imagens' chega a São Paulo com oficinas e palestras gratuitas em escolas públicas do Estado, realizadas de 28 de maio a 4 de junho.

A literatura de cordel e a fotografia são o foco do evento que, desde 2016, foi apresentado a mais de 2 mil alunos. Criado por Esperantivo e Renato Moura, o 'Versalizando' também já passou por Cabo de Santo Agostinho, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Surubim, Escada e outras cidades do interior de Pernambuco.

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Em São Paulo, os idealizadores querem abordar com os alunos temas como ansiedade, bullying e depressão, por meio da arte nordestina. Viajando com recursos próprios, os artistas fizeram uma vaquinha online para arcar com parte dos custos do projeto.

As oficinas de cordel serão realizadas nos dias 29 e 30 de maio no Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) Pingo D ́Alegria, pela manhã, e também à tarde na Rua Dom Mateus de Abreu Pereira, 579 – Pq. São Rafael, São Paulo, capital. Já as palestras serão ministradas no dia 4 de junho na ETEC Parque Belém, também na capital paulista, no endereço Rua Ulisses Cruz, 85 - Tatuapé, São Paulo.

Simples forma de se fazer poesia, com rimas e musicalidade. Foi na Literatura de Cordel, livreto tão popular no Nordeste brasileiro, que alunos do Projeto de Educação de Jovens e Adultos (EJA), voltado para detentos do Presídio Desembargador Augusto Duque (PDAD), em Pesqueira, da Escola Professora Odete de Andrada Alves, puderam retratar a sua realidade, anseios e angústias. O Projeto “Nas Linhas da Minha Poesia Busco a Realidade” foi idealizado pela professora Sandra Silva e fez com que os reeducandos transformassem a realidade dentro do cárcere em cordéis.

“A leitura, a arte, o esporte, entre tantas outras atividades inseridas no calendário das unidades prisionais de Pernambuco são preciosos instrumentos no processo de ressocialização. Os cordéis, em sua essência, traduzem de forma sutil o cotidiano dos seus autores. Outro fator importante é que ao desenvolvermos esse tipo de atividade lúdica também estamos estimulando outras esferas pedagógicas” afirma o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

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Ao todo, são 16 alunos cordelistas, um ilustrador e 16 poemas compostos de uma a 15 estrofes. A gerência do presídio imprimirá 300 cópias para distribuição na unidade.

O Cordel, no Nordeste, é considerado a cartilha do sertanejo. Quando a televisão não existia e somente algumas rádios podiam ser sintonizadas, o cordel já circulava. Logo que se noticiava uma morte, como a de Getúlio Vargas, no dia seguinte a história já estava no Cordel. A tradição continua e se espalhar Brasil afora. O cordelista Chico Pedrosa foi uma das atrações da XXI Feira Pan-Amazônica do Livro de 2017, que ocorreu no Hangar, em Belém, de 26 de maio a 4 de junho.

O cordel é um livreto rimado em que se relatam muitos "causos", histórias que representam fatos verídicos ou não, contados de forma engraçada, com objetivo lúdico. A poesia de cordel esteve presente na Feira no estande dos Escritores Paraenses e no estande de Cordel do Brasil, que expôs o trabalho de mais de 80 cordelistas. O paraibano Chico Pedrosa veio como palestrante da oficina “A literatura de cordel”. O convite veio de um escritor paraense amigo.

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Na oficina, que ocorreu sexta-feira (2), Chico Pedrosa explicou a ligação do povo do Nordeste com a literatura de cordel, a partir da herança de Portugual. Citou também as características de um bom cordel como, a escolha do tema, as rimas bem elaboradas, comparando cordéis do século passado com outros atuais. E ainda recitou muitos cordéis de sua autoria.

A plateia da oficina, formada principalmente por estudantes da rede de ensino público, participou com perguntas e gargalhadas diante dos gracejos que os cordéis apresentados pelo poeta continham. “Essa oficina vai ajudar os alunos a saírem do espaço da imaginação da biblioteca e verem de perto um poeta contar sua poesia”, disse a professora Michelle Machado. “Eu já conhecia a fundo a obra do seu Chico Pedrosa, sou fã e grande admiradora do seu trabalho. Ele escreve com simplicidade e devoção aos costumes do povo nordestino e isso me encanta. Vim participar da oficina hoje e me sinto muito honrada com sua presença, com seus ensinamentos, com sua bagagem literária”, revelou Zenaira Martins, escritora castanhalense e presidente da Academia Castanhalense de Letras.

Aos 81 anos, Francisco Pedrosa Galvão já escreveu quase dois mil cordéis. Ele começou a escrever folhetos de cordel aos 17 anos, por influência de seu pai, um cantador de coco e agricultor que também era cordelista. O Chico Pedrosa já foi camelô e representante de vendas. Um de seus netos, Pedro Henrique, de cinco anos, já mostra interesse e habilidade para a arte do avô.

Chico Pedrosa já viajou pelo mundo divulgando seus trabalhos. O cordelista tem três livros publicados e vários cordéis escritos. Tem também poemas e músicas gravados por cantores e cantadores como Téo Azevedo, Moacir Laurentino, Sebastião da Silva, Geraldo do Norte, Lirinha dentre outros. Pedrosa já lançou três CDs, registrando assim sua poesia oral. “Quando acontece um fato de relevância, os cordéis registram suas histórias. Dependendo do fato, alguns com mais humor, outros com mais dramaticidades. Os cordéis são um meio de vida, o retrato do verdadeiro nordestino”, contou Chico Pedrosa. “Briga na Procissão” é seu cordel mais famoso. Virou uma peça teatral em Portugal e na Espanha, tendo alcançado muito sucesso.

O poeta terminou sua oficina declamando esse cordel:

 

Quando Palmeira das Antas

pertencia ao Capitão

Justino Bento da Cruz

nunca faltou diversão:

vaquejada, cantoria,

procissão e romaria

sexta-feira da paixão.

 

Na quinta-feira maior,

Dona Maria das Dores

no salão paroquial

reunia os moradores

e depois de uma preleção

ao lado do Capitão

escalava a seleção

de atrizes e atores

 

O papel de cada um

o Capitão escolhia

a roupa e a maquilagem

eram com Dona Maria

e o resto era discutido,

aprovado e resolvido

na sala da sacristia.

 

Todo ano era um Jesus,

um Caifaz e um Pilatos

só não mudavam a cruz,

o verdugo e os maus-tratos,

o Cristo daquele ano

foi o Quincas Beija-Flor,

Caifaz foi o Cipriano,

e Pilatos foi Nicanor.

 

Duas cordas paralelas

separavam a multidão

pra que pudesse entre elas

caminhar a procissão.

 

Cristo conduzindo a cruz

foi não foi advertia

o centurião perverso

que com força lhe batia

era pra bater maneiro

mas ele não entendia

devido um grande pifão

que bebeu naquele dia

do vinho que o capelão

guardava na sacristia.

 

Cristo dizia: “Ôh, rapaz,

vê se bate devagar

já tô todo encalombado,

assim não vou aguentar

tá com a gota pra doer,

ou tu pára de bater

ou a gente vai brigar.

Eu jogo já esta cruz fora

tô ficando revoltado

vou morrer antes da hora

de ficar crucificado”.

 

O pior é que o malvado

fingia que não ouvia

além de bater com força

ainda se divertia,

espiava pra Jesus

fazia pouco e dizia:

 

“Que Cristo frouxo é você,

que chora na procissão

Jesus pelo que se sabe

não era mole assim não.

Eu tô batendo com pena,

tu vai ver o que é bom

é na subida da ladeira

da venda de Fenelon

que o couro vai ser dobrado

até chegar no mercado

a cuíca muda o tom”.

 

Naquele momento ouviu-se

um grito na multidão

era Quincas que com raiva

sacudiu a cruz no chão

e partiu feito um maluco

pra cima de Bastião.

 

Se travaram no tabefe,

ponta-pé e cabeçada

Madalena levou queda,

Pilatos levou pancada

deram um bofete em Caifaz

que até hoje não faz

nem sente gosto de nada.

 

Desmancharam a procissão,

o cacete foi pesado

São Tomé levou um tranco

que ficou desacordado,

acertaram um cocorote

na careca de Timóti

que até hoje é aluado.

 

Até mesmo São José,

que não é de confusão

na ânsia de defender

o filho de criação

aproveitou a garapa

pra dar um monte de tapa

na cara do bom ladrão.

 

A briga só terminou

quando o Doutor Delegado,

interviu e separou

cada Santo pra seu lado.

 

Desde que o mundo se fez,

foi essa a primeira vez

que Cristo foi pro xadrez,

mas não foi crucificado.

Por Nilde Gomes e Fernanda Silva.

 

 

 

O programa Classificação Livre desta semana traz os detalhes de uma exposição sobre a vida e a obra de J. Borges, um dos mais expressivos artistas populares do Brasil e patrimônio vivo de Pernambuco. A mostra "J. Borges 80 anos" está em cartaz na Caixa Cultural Recife e reúne uma coletânea de 30 xilogravuras e suas matrizes, sendo 10 inéditas e exclusivas para o evento, além de uma cinebiografia sobre o artista.

A visitação é gratuita e pode ser feita das 10h às 20h, de terça a sábado, e das 10h às 17h, aos domingos. Ainda nesta edição, confira os eventos que vão agitar o fim de semana no Recife, através da nossa Agenda Cultural.

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O Classificação Livre é apresentado pela jornalista Areli Quirino e exibido semanalmente no Portal LeiaJá.

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Viola Urbana é um documentário independente que relata a história da cultura nordestina e caipira de raiz, com depoimentos de artistas da cidade de Guarulhos. Produzido e idealizado por Daniel Neves e Mário Cabral, dois artistas da cidade, mostra a história de pessoas que fizeram parte da migração nordestina e que trouxeram consigo na bagagem a cultura regional. Alguns dos entrevistados já nasceram em solo paulista e mesmo assim carregam com orgulho a cultura nordestina de sua origem familiar, como é o caso do próprio Mário, que é cordelista.

“Meus avós gostavam de cantoria, meus pais gostavam de cantoria. Naturalmente esse gosto foi algo de herança, mas não foi uma coisa forçada pelo meu pai, que eu tinha que gostar. Ele simplesmente colocava o vinil na vitrola e aquilo me encantou,” conta.

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Os produtores entrevistaram pessoas que participam do universo cultural da cantoria, do cordel e da viola, para mostrar como essa cultura ainda é forte e sobrevive na grande metrópole.

Mário Cabral, que é formado em História, pesquisou a vida e a obra de Severino Lourenço da Silva Pinto, um dos maiores repentistas da história, e nessa época ele não imaginava que, mais tarde, essas pesquisas serviriam de base para produção de um documentário. A ideia de fazer um filme surgiu em uma conversa com Daniel, que é cineasta. Foram 12 meses, desde o início das pesquisas até sua finalização, totalmente independente, com recursos próprios. Para Cabral, a satisfação de realizar o documentário vem acompanhada do prazer do resgate de suas próprias raízes culturais.

“Essa questão do regionalismo é muito forte. Por que tem tanta criança hoje, criada na metrópole, tocando viola? Porque isso apaixona, porque isso é totalmente brasileiro, é totalmente puro. E isso não tem preço. É uma forma de você se reportar à sua afetividade familiar, à história da sua família. Quando você fala dessa parte regional, você conta um pouco da história da sua família”, explica.

O filme teve sua estreia em 30 de abril no Espaço Arranca, bairro da Tranquilidade, e já está sendo exibido em alguns pontos de cultura da Cidade: no Anfiteatro Biblioteca Monteiro Lobato, Espaço Caravançará e Anfiteatro do Conservatório Municipal de Guarulhos. A última exibição do primeiro semestre será em 26 de junho (domingo), às 18h, no Teatro Nelson Rodrigues. As exibições são abertas ao público e a entrada é gratuita.

 

 

O Memorial Luiz Gonzaga está com inscrições abertas para a oficina de cordel. Os interessados devem entrar em contato através do endereço eletrônico educativo.mlg@gmail.com, informando nome completo e telefone, ou pelo número (81) 3355-3155. As aulas vão acontecer de segunda à sexta, das 17h até 19h15, e no sábado das 9h45 às 12h, de 23 a 29 de abril, somando uma carga horária de 15 horas.

A oficina traz a história, o padrão, matriz poética, origem, movimentos editoriais, autores, capas e xilogravuras, texto (verso, rima e métrica), ciclos temáticos, e o cordel nos dias de hoje. Os alunos também vão aprender técnicas de versificação, e farão dinâmica em grupo para elaboração de um cordel coletivo. Do programa consta ainda a exibição de documentário, trechos de vídeos, audição de música (gravações originais) e execução musical.

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Oficina de Cordel

De 23 a 29 de abril

Curso Gratuito, incluindo material

Memorial Luiz Gonzaga, Pátio de São Pedro – 35

Segunda à sexta das 17hrs às 19h15, Sábado das 9h45 às 12h

Inscrições através do e-mail educativo.mlg@gmail.com ou através do número 3355-3155.

O espetáculo Lua Alegria do Grupo Cordel Operístico realiza apresentações no Museu Cais do Sertão nos dias 22 e 23 de agosto, às 19h. O grupo transforma as músicas de Luiz Gonzaga em poesia na voz de seus integrantes. Ao longo do espetáculo, a trajetória de vida do Rei do Baião é interpretada desde a infância. Em Lua Alegria, o Cordel tem uma função narrativa, dramática e musical.

A melodia do espetáculo é baseada na peça instrumental Imagem do Sertão, do compositor mineiro Fernando Guimarães, que inspirou o diretor, músico e cantor Paulo Matricó. A narrativa cantada é acompanhada pelo quinteto musical formado por Derico Alves, Breno Lira, Jerimun de Olinda, Sebastian e Elis Mariana.

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O ingresso pode ser adquirido no formato casadinha, que contempla o bilhete para ver o Cordel e a entrada do Cais, podendo ser utilizado em qualquer dia da semana (exceto segundas-feiras) e custa R$ 15 R$ 8 (meia). Para assistir apenas o espetáculo, os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia). A venda é realizada no local do evento.

Serviço

Grupo Cordel Operístico - Lua Alegria

Sexta (22) e sábado (23) | 19h

Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife)

Casadinha - R$ 15 R$ 8 (meia)

Entrada única - R$ 10 R$ 5 (meia)

(81) 3084 2074 e (81) 4062 9594

 

 

 

JOÃO PESSOA (PB) - Crianças de 11 escolas públicas de João Pessoa realizam, nesta terça-feira (3), o Festival Estudantil Temático de Trânsito - FETRAN – Teatro em Cordel. São tiras de cordel que serão dramatizadas, tendo como tema o trânsito.

Supervisionados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), os estudantes participantes do Projeto apresentarão palavras em poesia popular com o objetivo de provocar reflexões sobre convivência pacífica no trânsito. A intenção, segundo a PRF, é estimular cada um a assumir seu papel para reduzir a violência.

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A apresentação dos Cordéis acontecerá a partir das 9h30 no auditório da Faculdade Maurício de Nassau, no Bairro dos Estados. A entrada é gratuita.

Quem quiser participar do I Encontro da Literatura em Pernambuco, realizado nestas quinta (21) e sexta (22) no Centro de Artes e Comunicação (CAC), ainda podem se inscrever. O evento é promovido pelo Departamento de Letras da UFPE, voltado para interessados em aprender um pouco mais sobre a cultura literária no Estado.

Além disso, o Encontro ainda pretende discutir e promover a difusão da produção literária, dividido em quatro linhas temáticas, sendo elas a Literatura Marginal de Pernambuco, Literatura de Cordel, Literatura e Cangaço e Literatura Modernista de Pernambuco. 

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É preciso enviar o nome completo, número do RG e CPF, telefone e, se o inscrito de aluno ou professor, o nome da instituição de ensino superior vinculada até esta quarta-feira (20). Mais informações podem ser obtidas pelo Departamento de Letras através do número (21) 2126.8786.

O Arraiá LeiaJá chega a sua oitava edição e, dessa vez, é especial para as crianças. O grupo Cordelândia mistura música, poesia e contação de histórias utilizando a literatura de Cordel. Formado por Joana, nos vocais, Camila, no violão, Viviane, na percussão e Suzana, como cordelista, o grupo traz à tona a criatividade das crianças com a mistura de elementos da cultura popular.

Aliás, não só das crianças, mas dos pais também. "Às vezes a gente começa um show e, como nós usamos músicas da nossa infância, os pais também se divertem e acabam tomando conta do espaço", comenta Suzana. A ideia de criar o grupo e tocar o projeto surgiu da necessidade de valorizar a cultura nordestina e a vontade de mostrar as crianças e aos pais que é saudável ir brincar na praça. 

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"A nossa vontade é de trazer as crianças para as praças novamente, resgatar essas memórias das brincadeiras de rua", disse Joana, que é mãe e faz questão de valorizar a cultura da terra. O retorno imediato das crianças. "Eles são muito exigentes. Se gosta, gosta mesmo. Se não gosta, diz na hora. Isso é ótimo pra gente, porque sabemos onde devemos melhorar ou investir mais", falou Camila.

Cordelândia deu uma pausa nos shows, mas não foi pra descansar. O próximo projeto do grupo é lançar um cd com suas músicas e as releituras das músicas de roda, uma característica do grupo que sempre dá um toque especial às músicas já conhecidas do público.

O Arraiá LeiaJá tem apresentação e produção de Madá Freitas, Thiago Graf e Thamiris Barbosa. Sempre às terças e sextas-feiras, você confere um novo programa repleto de música e boa conversa aqui, no Portal LeiaJá. Confira todos os detalhes dessa conversa:

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Confira, também, alguns momentos da gravação no vídeo abaixo:

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Escrito em versos e rimas, o livro No Reino do Vai Não Vem – uma viagem ao mundo do cordel, do autor Fábio Sombra, é o mais novo lançamento da Editora Scipione que revisita histórias e personagens clássicos da literatura popular. 

Na história, o narrador-personagem Fábio Sombra tem a sua rabeca levada para Vai Não Vem, pelo astuto Pedro Malasartes. Para recuperá-la, o poeta precisa passar por sete duras provas. Os desafios envolvem personagens e histórias da literatura de cordel, criando um enredo original, de ação, humor e acontecimentos fantásticos.

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Criadas pelo ilustrador Flávio Morais, as imagens da obra remetem à xilografia - técnica usada nos folhetos tradicionais. O autor do livro, Fábio Sombra, nasceu no Rio de Janeiro, em 1965, escreve, compõe músicas, toca viola e rabeca, além de pesquisar a cultura popular brasileira, pintar quadros e ilustrar livros. Em 2002, foi convidado para ilustrar um reconto em versos do poeta cearense Patativa do Assaré (1909-2002). 

Na manhã desta quinta-feira (7), alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental da escola Doutor Manoel Borba, em Goiana, participam de uma aula diferenciada. Através de uma ação da Secretaria da Casa Militar, os estudantes recebem noções de Defesa Civil, como preservação ambiental e prevenção de desastres por meio de cordéis.

Coordenadores e agentes de Defesa Civil de 25 municípios da Zona da Mata Norte promovem a ação, esta semana, na Agência de Desenvolvimento de Goiana. O objetivo é mostrar como elaborar campanhas educativas com a população para assim, torná-la mais consciente.

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Os versos falam da importância do rio e da necessidade das pessoas preservá-lo. A dinâmica da aula com as crianças é, ao apresentar o cordel, fazer com que os estudantes interpretem a estória através de desenhos. Os agentes de Defesa Civil atuam como facilitadores.

Confira um dos trechos do cordel “Toda Cidade Nasce de um Rio”:

Existe gente reclamando
Pois quando o rio se revolta
Transborda e sai levando
Tudo que existe em sua volta
Quem pensou junto comigo
Minha amiga ou meu amigo
De maneira clara e rasa
Facilmente concluiu
Que a casa invadiu o rio
E não o rio invadiu a casa

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