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O presidente da CPI Mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), vai se encontrar com as lideranças partidárias, nesta terça-feira (14), para ver se é possível uma reunião administrativa da comissão de inquérito ainda esta semana. Centenas de requerimentos aguardam por uma decisão. Um dos mais recentes pede a quebra dos sigilos da contadora Meire Poza, que depôs na quarta-feira.

"Nós estamos no meio do segundo turno das eleições presidenciais. A reunião de quarta-feira já teve o quórum reduzido mesmo com a oitiva de uma testemunha importante, que foi a contadora do doleiro Youssef, mas vamos tentar com os líderes marcar ainda essa semana uma reunião administrativa, atendendo as solicitações de diversos partidos", disse Vital.

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Além do exame de requerimentos, a CPI deve se manifestar sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, de não compartilhar agora o conteúdo da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Segundo Zavascki, isso só pode acontecer após o recebimento da denúncia, conforme estabelecido pela Lei 12.850/13.

No caso de a reunião administrativa não acontecer até sexta-feira, o próximo compromisso da CPI Mista será o depoimento do atual diretor de abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, em 22 de outubro. De acordo com o deputado Rubens Bueno (PPS/PR), reportagem da revista Época informa que mesmo depois de demitido da estatal, Paulo Roberto Costa manteve contatos com Cosenza.

*Com informações da Agência Senado

O substituto de Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, é o próximo a ser ouvido pela CPI Mista que investiga irregularidades na estatal. O depoimento foi marcado pelo presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), para quarta-feira (22).

Esta é a data da próxima reunião da CPI, a menos que oposicionistas consigam marcar um encontro extra na semana que vem. Eles pressionam para a realização de uma reunião de emergência para votar novos requerimentos diante dos depoimentos de Paulo Roberto e do doleiro Alberto Youssef à Justiça Federal na última quarta-feira (8). Conforme divulgado pela imprensa, os dois revelaram a existência de um esquema de pagamento de propinas na empresa. O ex-diretor da Petrobras disse ao juiz Sérgio Moro que a maior parte da propina cobrada de fornecedores da petrolífera era direcionada para atender a partidos governistas PT, PMDB e PP.

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O deputado Izalci (PSDB-DF) informou à Agência Senado que tentará hoje contato com o presidente Vital do Rêgo propondo um novo encontro, mas sabe que não será tarefa fácil obter quórum para análise dos requerimentos pendentes de votação. "A base do governo vai evitar ao máximo quórum para apreciarmos qualquer coisa antes do segundo turno das eleições. Não há interesse para investigar essas questões agora", afirmou.

Relações

José Carlos Cosenza vai ter que explicar aos parlamentares por que Paulo Roberto, mesmo após ter saído da Petrobras em abril de 2012, continuou a manter relações com a companhia, conforme reportagem da revista Época. A matéria informou também que os dois despachavam sobre assuntos discutidos na cúpula da estatal.

O deputado Carlos Sampaio (PSB-SP), autor de um dos requerimentos que pediu a convocação de Cosenza, lembra que Paulo Roberto continuou tentando fazer negócios com a estatal e chegou a enviar uma carta a presidente da companhia, Maria das Graças Foster, propondo uma parceria entre a Petrobras e a REF Brasil, um empreendimento que ele vinha tocando até ser preso, e que previa a construção, com recursos privados, de pequenas refinarias em quatro estados brasileiros.

Além disso, conforme o requerimento de Sampaio, recentemente, foram demitidos vários executivos da Diretoria de Abastecimento e "o atual diretor, José Carlos Cosenza, indicado pelo PMDB, e homem de confiança de Paulo Roberto, não caiu".

Paulo Roberto Costa está cumprindo prisão domiciliar no Rio de Janeiro, acusado de integrar um esquema de corrupção na Petrobras, com a participação do doleiro Alberto Youssef. Preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, o ex-diretor da Petrobras confessou envolvimento em negociatas na estatal.

A CPI Mista da Petrobras tem a participação de senadores e deputados e funciona paralelamente à CPI exclusiva do Senado, com idênticos objetos de investigação: irregularidades envolvendo a Petrobras entre 2005 e 2014 relacionadas à compra da Refinaria de Pasadena, nos EUA; o lançamento plataformas marítimas inacabadas; o pagamento de propina a funcionários da estatal; e o superfaturamento na construção de refinarias, principalmente a de Abreu e Lima, em Pernambuco.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras marcou o próximo depoimento para o dia 22 de outubro, às 14h30. O convocado é o diretor de Abastecimento da estatal, José Carlos Cosenza.

Ele substituiu Paulo Roberto Costa, que saiu da Petrobras em abril de 2012. Costa foi preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF) por suspeitas de superfaturamento e lavagem de dinheiro na estatal. Após acordo de delação premiada, o ex-diretor passou a cumprir pena domiciliar.

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Os parlamentares querem saber se Cosenza está envolvido nos esquemas de corrupção denunciados por Costa à PF. Eles também buscam esclarecimentos sobre denúncias feitas pela imprensa de que o doleiro Alberto Youssef teria conversado com o deputado Luiz Argôlo (SD-BA) para agendar uma audiência entre Cosenza e o Youssef.

Delação

Sem reuniões marcadas para a próxima semana, os membros da comissão só voltariam a se encontrar no dia 22. Mas, parlamentares da oposição cobram uma reunião de emergência para falar sobre os novos depoimentos de Costa. Os áudios liberados pela Justiça do Paraná e divulgados na imprensa mostra Costa dizendo que parte da propina cobrada de fornecedores da estatal era direcionada para atender a PT, PMDB e PP.

O PT e a própria Petrobras negaram as acusações. O presidente do partido, Rui Falcão, lamentou que “estejam sendo valorizadas as palavras do investigado, em detrimento de qualquer indício ou evidência comprovada”. Já a empresa informou que vem acompanhando as investigações e colaborando com as autoridades. Segundo a nota, a Petrobras é vítima nesse processo de apuração das denúncias.

Enquanto aguarda o conteúdo da delação premiada do ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura denúncias de corrupção na estatal está recebendo outros documentos relevantes para a investigação. É o caso da transferência de sigilos bancários de alguns dos investigados. Nestas duas últimas semanas, chegaram à comissão de inquérito dados dos bancos Bradesco, Itaú, HSBC, Caixa Econômica Federal e Banco Safra.

Entre os arquivos estão movimentações do doleiro Alberto Youssef e de Paulo Roberto Costa, dois dos principais acusados de operarem um esquema de desvio de dinheiro que teria movimentado ilegalmente R$ 10 bilhões, segundo a Polícia Federal. Ambos estão presos no Paraná.

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Os bancos enviaram também sigilos das duas filhas de Paulo Roberto, Ariana e Shanni, e dos dois genros dele, Humberto Sampaio de Mesquita e Márcio Lewkowicz. Os quatro também são investigados por participação no esquema. Além disso, no dia em que foi deflagrada a operação Lava Jato, responsável por desmantelar a quadrilha, a Polícia Federal informou que eles retiraram documentos e dinheiro do escritório da Costa Global Consultoria, empresa de Paulo Roberto, na tentativa de ocultar provas.

Com isso, os parlamentares têm em mãos detalhes sobre créditos e débitos de movimentações, sejam elas em contas correntes, poupanças, investimentos em fundos, títulos e valores mobiliários, de renda fixa ou variável, além de operações de câmbio. As informações são sigilosas e estão disponíveis somente para os parlamentares integrantes da comissão e assessores autorizados por eles.

Quanto à delação premiada do ex-diretor da estatal, o processo só será enviado ao Legislativo depois de sua homologação pela Justiça, segundo informou na última terça-feira (23) o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), após reunião de integrantes da comissão com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

Recesso eleitoral

Por conta das eleições, a CPI Mista não terá sessão na próxima semana e vai se reunir somente no dia 8 de outubro, após o primeiro turno, para ouvir Meire Poza, contadora de Youssef. Senadores e deputados poderão indagá-la já sabendo do conteúdo do depoimento dela à Justiça Federal. O material chegou à comissão na quarta-feira (24) e também tem acesso restrito.

Enquanto isso, a CPI continua recebendo requerimentos dos parlamentares. Centenas deles aguardam deliberação. O mais recente é do deputado João Magalhães (PMDB-MG), que quer a convocação do governador do Ceará, Cid Gomes (PROS).

O parlamentar alega que, conforme reportagem da revista Isto É, Paulo Roberto Costa incluiu o nome do governador entre os envolvidos na corrupção na Petrobras. Também estão pendentes pedidos de cópias de documentos e mais convocações, inclusive de Marcos Valério, preso depois de ter sido condenado no processo do Mensalão.

A CPMI tem a participação de senadores e deputados e funciona paralelamente à CPI exclusiva do Senado, com idênticos objetos de investigação: irregularidades envolvendo a Petrobras entre 2005 e 2014 relacionadas à compra da Refinaria de Pasadena, nos EUA; ao lançamento no mar de plataformas inacabadas; ao pagamento de propina a funcionários da estatal; e ao superfaturamento na construção de refinarias, principalmente a de Abreu e Lima, em Pernambuco.

*Com informações da Agência Câmara

Os integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras se reúnem, nesta terça-feira (23), com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar informações sobre a delação premiada do ex-diretor de Refino e Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. Ele teria denunciado um suposto esquema de desvio de dinheiro de grandes contratos.

Os parlamentares querem saber quando terão acesso à íntegra do processo e, para isso, também estão agendando uma audiência com o procurador-geral Rodrigo Janot. A ideia é que o colegiado volte a convocar Costa para depoimento, podendo questioná-lo de forma mais precisa, depois que tiver acesso à delação.

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A ocorrência de um novo depoimento de Costa à Polícia Federal e ao Ministério Público foi divulgada pela revista Veja. A reportagem disse que partidos políticos aliados ao governo - PT, PMDB e PP - teriam sido beneficiados. De acordo com a reportagem, ele citou os nomes do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), o atual e ex-presidente do PP, respectivamente os senadores Ciro Nogueira (PI) e Francisco Dornelles (RJ), o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), os governadores do Ceará, Cid Gomes (PROS) e do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), os ex-governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), além do tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, e deputados e senadores de pelo menos cinco partidos políticos.

Depoimento

Na CPMI, Costa usou o direito de permanecer calado para não produzir provas contra si e não respondeu às perguntas dos deputados e senadores. Os parlamentares ainda tentaram fazer um acordo para fazerem uma sessão fechada, mas desistiram depois que o depoente confirmou que manteria a posição mesmo em reunião secreta. 

Durante e depois da reunião, os líderes partidários manifestaram a frustração pela falta de esclarecimento sobre as denúncias de corrupção na Petrobras. O presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), pediu a prorrogação dos trabalhos até 23 de dezembro, para que o deputado Marco Maia apresente relatório.  

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, explicou, nesta quarta-feira (17), que ainda não tomou conhecimento sobre o acordo de delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. O executivo prestará depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga irregularidades da empresa.

A expectativa dos parlamentares é que ele colabore com as investigações e fale sobre o suposto esquema de desvio de dinheiro de grande contratos, em que estariam envolvidos senadores, deputados, além de outros políticos. Mas, segundo Janot, os acusados que fazem esse tipo de acordo não podem se referir a qualquer informação que tenha sido passada ao Ministério Público. "A lei que disciplina a questão da delação premiada impõe sigilo a todos os envolvidos. A lei impede que qualquer pessoa se refira a eventual delação e a seu conteúdo", disse.

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Costa foi preso pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato em março, acusado de ter recebido propina em um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele chegou a ser solto, mas voltou à prisão no Paraná. As denúncias visam um acordo para ter  a pena diminuída ou conseguir o perdão judicial.

A revista Veja, que divulgou a delação, afirmou que Costa teria citado os nomes do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), além do atual e ex-presidente do PP, respectivamente os senadores Ciro Nogueira (PI) e Francisco Dornelles (RJ), do líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), dos governadores do Ceará, Cid Gomes (PROS), e do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), dos ex-governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo em agosto. O esquema envolveria ainda o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, e deputados e senadores de pelo menos cinco partidos políticos.

Reunião fechada

Como tem o direito de permanecer calado para não produzir provas contra si, há a possibilidade de os parlamentares não conseguirem as informações que desejam. Mas, já está sendo cogitada a realização de uma reunião fechada, se isso for condição para Costa contar mais detalhes do esquema investigado pela Polícia Federal.

De acordo com o presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), a previsão é de que a reunião comece sem restrições e, a partir daí, dependerá de um acordo entre os parlamentares e o depoente. "De minha parte, como coordenador dos trabalhos, inicio com a sessão aberta e, se provocado ou pelos colegas parlamentares ou pelo próprio depoente para transformar a sessão em sessão secreta, vamos ouvir o plenário", explicou.

O relator da CPI mista, deputado Marco Maia (PT-RS), acredita que haverá colaboração e que Costa irá confirmar as informações dadas na delação premiada. “A equipe da CPI já fez os cruzamentos das quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico por onde passaram os recursos, qual a origem que tiveram, qual o destino, quais as empresas para onde os recursos foram passados. Queremos aproveitar a vinda dele para questionar e confrontar essas informações que já nos chegaram e que já foram analisadas pelos técnicos da CPI", disse.

Na agenda da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras nesta quarta-feira (17) está o depoimento do ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. Os últimos dias foram reservados para os ajustes do Congresso Nacional para a sessão.

Costa já foi ouvido pela CPI do Senado e a comissão mista já havia aprovado a convocação dele. No entanto, esse depoimento requer uma logística especial, já que ele foi preso pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato em março, acusado de ter recebido propina em um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele chegou a ser solto, mas voltou à prisão no Paraná.

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Nas últimas semanas, o interesse em torno do executivo aumentou depois que a revista Veja divulgou que ele teria denunciado um suposto esquema de desvio de dinheiro de grandes contratos da Petrobras. A delação seria uma tentativa de ter a pena diminuída ou conseguir o perdão judicial. A reportagem disse que partidos políticos aliados ao governo - PT, PMDB e PP - teriam sido beneficiados. Costa ainda apontou o envolvimento de, pelo menos, 31 parlamentares no esquema, além de ministro, ex-ministro, governadores e o ex-governador Eduardo Campos.

Reunião fechada

Como tem o direito de permanecer calado para não produzir provas contra si, há a possibilidade de os parlamentares não conseguirem as informações que desejam. Mas, já está sendo cogitada a realização de uma reunião fechada, se isso for condição para Costa contar mais detalhes do esquema investigado pela Polícia Federal.

De acordo com o presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), a previsão é de que a reunião comece sem restrições e, a partir daí, dependerá de um acordo entre os parlamentares e o depoente. "De minha parte, como coordenador dos trabalhos, inicio com a sessão aberta e, se provocado ou pelos colegas parlamentares ou pelo próprio depoente para transformar a sessão em sessão secreta, vamos ouvir o plenário", explicou.

O relator da CPI mista, deputado Marco Maia (PT-RS), acredita que haverá colaboração e que Costa irá confirmar as informações dadas na delação premiada. “A equipe da CPI já fez os cruzamentos das quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico por onde passaram os recursos, qual a origem que tiveram, qual o destino, quais as empresas para onde os recursos foram passados. Queremos aproveitar a vinda dele para questionar e confrontar essas informações que já nos chegaram e que já foram analisadas pelos técnicos da CPI", disse.

Logística

Costa será escoltado pela PF de Curitiba até Brasília, onde seguirá escoltado até o Congresso. Lá, ele passará a ficar sob a guarda da Polícia do Senado. A ordem judicial é que ele não precisa usar algemas.

No Senado, onde ocorrerá a sessão da CPMI, a Ala Nilo Coelho será isolada, impedindo o acesso de visitantes à sala da comissão. No entanto, o trânsito de parlamentares, assessores, servidores e jornalistas credenciados estará liberado.

Também para garantir o acompanhamento da sessão por parte da imprensa, caso ela não seja secreta, o senador Vital do Rêgo solicitou que sejam instalados telões em outras salas, uma vez que a sala da CPMI só comporta 60 pessoas.

Com informações das agências Brasil, Câmara e Senado.

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), não descarta a possibilidade de a reunião para ouvir o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa ser fechada ao público e à imprensa. A intenção é evitar que o executivo fique em silêncio, já que ele tem o direito constitucional de ficar calado para não produzir provas contra si. O depoimento está marcado para 14h30 desta quarta-feira (17).

"A sessão vai começar aberta e, no seu curso, pode se transformar numa sessão secreta mediante a provocação dos parlamentares e acordo com o depoente", explicou o presidente, em entrevista à TV Senado.

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Ainda segundo Vital do Rêgo, o possível silêncio de Paulo Roberto é estratégia da defesa e precisa ser respeitado. "Ele tem garantia constitucional de não se incriminar. Nós vamos provocar para que ele tenha com a CPI a mesma colaboração que está tendo com o Ministério Público e com a Polícia Federal", afirmou.

Regras

Apesar da possibilidade de o depoimento ser tomado em reunião fechada, um esquema especial de segurança está sendo montado no Senado para ouvir o ex-diretor. No plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado, reservado para a reunião, só cabem 60 pessoas.

Quem ficar de fora vai poder acompanhar a audiência em telões instalados em outras três salas. Uma delas (sala 6) será exclusiva para jornalistas e as outras duas (salas 3 e 7) para o público em geral.

O acesso à ala Nilo Coelho vai ser controlado pela Polícia do Senado e será restrito a servidores, senadores, deputados e à imprensa credenciada. Cada parlamentar poderá contar com um assessor parlamentar.

CPI do Senado

Este será o segundo depoimento de Paulo Roberto Costa no Congresso. Em junho, antes da delação premiada, ele esteve na CPI do Senado e negou a participação em desvios de dinheiro da Petrobras. Ele se disse injustiçado, acusou a imprensa de “publicar dados sem fundamento” e disse que não sabia que Alberto Youssef era doleiro.

À CPI, Paulo Roberto Costa admitiu também que, embora não tivesse formalizado um contrato, prestou um serviço de consultoria ao doleiro e recebeu como pagamento um carro no valor de R$ 250 mil, mais R$ 50 mil pela blindagem.

No dia seguinte do depoimento aos senadores, o ex-diretor da Petrobras foi novamente preso, depois que o Ministério Público descobriu que ele mantinha US$ 23 milhões em contas no exterior.

Delação premiada

Costa continua preso no Paraná e fez acordo de delação premiada em que teria citado autoridades que estariam envolvidas com desvio de recursos da Petrobras, segundo reportagem da revista Veja da semana passada.

Na segunda-feira, o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro, autorizou Paulo Roberto a deixar a prisão para depor no Congresso. Ele não deverá ser algemado e poderá contar com assistência de advogado durante o depoimento.

*Com informações da Agência Câmara

Depois da divulgação de informações relacionadas ao processo de delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, será convocado para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga irregularidades na estatal. A informação foi confirmada pelo presidente do colegiado, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), após a reunião de líderes partidários.

A expectativa é de que ele seja ouvido já na próxima quarta-feira (17). Os parlamentares estão tomando providências para fazer o transporte dele do Paraná para Brasília. Costa foi preso durante a Operação Lava Jato da Polícia Federal em março, acusado de ter recebido propina em um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele chegou a ser solto, mas voltou à prisão.

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A convocação já havia sido aprovada pela comissão. O interesse em torno dele aumentou depois que a revista Veja divulgou que ele teria denunciado um suposto esquema de desvio de dinheiro de grandes contratos da Petrobras. A reportagem disse que partidos políticos aliados ao governo - PT, PMDB e PP - teriam sido beneficiados. Costa ainda apontou o envolvimento de, pelo menos, 31 parlamentares no esquema, além de ministro, ex-ministro, governadores e o ex-governador Eduardo Campos.

Costa está depondo à PF desde o dia 29 de setembro e, segundo a reportagem, os depoimentos ainda devem durar mais três semanas. A CPI mista elaborou também um ofício para requerer à Justiça Federal no Paraná acesso a todas as informações referentes às declarações de Costa, mesmo com o processo de delação premiada ainda em curso.

"A CPI, com seus poderes constitucionais, terá a responsabilidade de receber e guardar os documentos apresentados. Já determinamos a elaboração de uma petição para o senhor ministro Teori Zavascki [relator do processo no STF] para que esses documentos coletados na delação premiada  possam vir automaticamente à comissão. Este é o nosso direito. A CPI quer ser parte nesse processo. A delação está em curso e temos insistindo para o que já foi coletado possa vir à comissão", explicou Vital.

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), solicitou cópia dos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa à Polícia Federal. Os pedidos foram formalizados em dois ofícios, enviados à Justiça do Paraná e o segundo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Preso na Operação Lava Jato, acusado de ter recebido propina em um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, Costa está depondo à PF desde o dia 29 de setembro. A ideia dele é tentar conseguir um acordo para reduzir a pena, através da deleção premiada.

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O interesse em torno das declarações dele já existia, tanto é que a comissão já havia solicitado acesso ao inquérito da PF. No entanto, a polêmica em torno de Costa aumentou depois que a revista Veja divulgou que ele teria denunciado um suposto esquema de desvio de dinheiro de grandes contratos da Petrobras. A reportagem disse que partidos políticos aliados ao governo - PT, PMDB e PP - teriam sido beneficiados. Costa ainda apontou o envolvimento de, pelo menos, 31 parlamentares no esquema, além de ministro, ex-ministro, governadores e o ex-governador Eduardo Campos.

Os depoimentos de Costa à PF ainda não terminaram. A expectativa é de que dure mais três semanas. Só depois disso é que o material será enviado à Justiça paranaense e ao STF. O relator na comissão, deputado Marco Maia (PT-RS), acredita que esses dados poderão definir novos rumos para as apurações. “Com essas informações, poderemos pensar de forma mais clara e objetiva as direções que a investigação tomará nos próximos dias”, frisou.

Os líderes partidários irão se reunir nesta quarta-feira (10) para discutir a questão. No mesmo dia, os parlamentares ouvirão o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Ele ocupava o cargo na época da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, classificou como “boataria” as denúncias de envolvimento de parlamentares em esquema de pagamento de propina na Petrobras. Segundo, o ministro, as acusações têm caráter eleitoreiro.

Saiba Mais

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Candidatos cobram apuração de denúncia de ex-diretor da Petrobras preso pela PF, Paulo Roberto Costa. “Não posso tomar como denúncia contra a base aliada uma boataria de um vazamento sobre um procedimento que não sei qual é. Só vamos falar depois que houver o inteiro teor das denúncias”, disse ao final do desfile de 7 de Setembro. “Estão tentando usar a notícia de delação premiada para, no desespero, mudar o rumo da campanha. O vazamento é sempre condenável”, completou.

Para Carvalho, só após a confirmação das denúncias o governo fará a apuração do caso. “As apurações serão feitas como sempre ocorreram”, afirmou.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, lembrou que o inquérito corre em sigilo, mas que as apurações estão sendo feitas. “É importante que se faça a investigação e se esclareça. O inquérito corre em sigilo, portanto não se pode fazer nenhuma valoração a respeito. A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público, está fazendo as apurações dentro daquilo que a lei determina”, disse.

Denúncias publicadas na revista Veja desta semana afirmam que o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou, por meio da delação premiada, nomes de mais de 30 pessoas, entre parlamentares, ministros e ex-governadores que teriam participado do esquema. Os políticos teriam recebido 3% de comissão sobre o valor dos contratos da Petrobras durante a gestão de Paulo Roberto, que está preso desde junho.

A agenda mais quente da semana será cumprida na quarta-feira (10) no Senado, pois o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró será ouvido às 10h. 

Confira as atividades da semana na íntegra: 

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9h30 
Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento (Cefor) da Câmara 
5ª edição da Jornada de Pesquisa e Extensão - Tema: A relação entre Parlamento e Mídia no Brasil.
Abertura e conferência inaugural. O evento continua à tarde e na terça-feira (9).
Auditório do Cefor

10 horas
Sessão Solene
Homenagem ao Dia do Administrador.
Auditório Nereu Ramos

10h30
15º Encontro dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa 
Recepção oficial na rampa do Congresso Nacional. Em seguida, haverá cerimônia no Salão Nobre.

14 horas
Debates em Plenário
Auditório Nereu Ramos

14h30
15º Encontro dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa
Apresentação de relatórios dos Parlamentos de Língua Portuguesa.
Salão Nobre

17 horas
15º Encontro dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa
Coquetel de boas-vindas.
Torre de TV de Brasília


TERÇA-FEIRA (9)

9 horas
Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento (Cefor) da Câmara
5ª edição da Jornada de Pesquisa e Extensão - Tema: A relação entre Parlamento e Mídia no Brasil.
O evento ocorre ao longo da manhã e prossegue à tarde.
Auditório do Cefor

9h30
15º Encontro dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa
Debates, ao longo da manhã, sobre “Parlamento e sociedade: novos desafios para participação popular no Legislativo”, “Parlamento em diálogo: comunicação com o cidadão”, “A administração parlamentar angolana e os desafios resultantes da entrada em funcionamento da nova sede da Assembleia Nacional" e “Aspectos marcantes da modernização do Parlamento cabo-verdiano, em curso, numa perspectiva evolutiva”.
Salão Nobre

14 horas
Debates em Plenário
Auditório Nereu Ramos

14h30
15º Encontro dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa
Debates sobre o “Programa de portas abertas como forma de aproximação dos cidadãos ao Parlamento”, “O futuro da representação parlamentar” e "Participação da sociedade civil na atividade parlamentar: a audiência pública”.
Salão Nobre

QUARTA-FEIRA (10)

9h30 
15º Encontro dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa
Apresentação do relatório de atividades 2013-2014, discussão e aprovação do plano de atividades 2014-2015 e eleição dos novos presidente e vice-presidente da Associação dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa.
Salão Nobre

10 horas 
CPMI da Petrobras
Depoimento do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró.
Sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado

14 horas
Debates em Plenário
Auditório Nereu Ramos

QUINTA-FEIRA (11)

14 horas 
Debates em Plenário 
Auditório Nereu Ramos

14 horas 
Comissão especial sobre direitos trabalhistas do servidor em cargo de comissão (PEC 53/07)
Audiência pública.
Foram convidados, entre outros, o autor da PEC 53/07, Jofran Frejat; os presidentes da Associação dos Secretários Parlamentares, Servidores Requisitados e Comissionados do Congresso Nacional (Assercon), Ivan Lins Gregório; do Sindicato dos Servidores Comissionados do Poder Legislativo Federal (Sindcomlegis), Roberto Holanda; e do Sindicato dos Comissionados do Governo do Distrito Federal (SICGDF), José Humberto Queiroz. 
Plenário 2

SEXTA-FEIRA (12)

9 horas
Debates em Plenário
Auditório Nereu Ramos

 

Com Agência Câmara de Notícias

Os deputados federais Mendonça Filho e Rodrigo Maia (RJ), ambos do DEM, defenderam a saída imediata de Graça Foster do comando da estatal após seu nome estar envolvido em outra denúncia que envolve o Caso Pasadena.

De acordo com os parlamentares, a situação ficou insustentável após a descoberta de que Graça, assim como o ex-diretor da estatal, Nestor Cerveró, doou imóveis a parentes logo após o estouro do escândalo sobre a compra da refinaria. Com a revelação da manobra por um veículo de circulação nacional, o Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a suspender a sessão que analisava o bloqueio de bens dos ex-dirigentes.

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“Toda essa movimentação se configura como uma obstrução ao trabalho da Justiça. Eles empreenderam a ação de ocultamento e repasse de patrimônio. É um ato gravíssimo que só suja ainda mais sua gestão à frente da empresa. A Graça Foster perdeu a condição de continuar na Presidência da Petrobras”, declarou Mendonça.

Para Maia, a Justiça precisa achar uma forma de reaver todos os bens transferidos antes do escândalo. “Tudo que foi transferido pela presidente da Petrobras posterior à entrevista de Dilma em março precisa ser bloqueado. Será que depois de tudo isso, Graça ainda tem condições de continuar presidente da Petrobras”, questionou.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras ouvirá, nesta quarta-feira (20), os depoimentos do gerente jurídico internacional da estatal, Carlos Cesar Borromeu de Andrade, e do diretor de Segurança Empresarial da empresa, Pedro Aramis de Lima Arruda.

Os deputados Rubens Bueno (PPS-PR) e Sibá Machado (PT-AC) solicitaram a convocação de Borromeu. Segundo eles, p gerente da estatal defendeu a continuidade da disputa judicial com a empresa belga Astra Oil, em torno da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. “Apesar de o prejuízo da Petrobras na disputa, naquela época, já ter alcançado 639 milhões de dólares, Borromeu afirmou que a estratégia mais inteligente era prosseguir litigando de modo a evitar quaisquer pagamentos adicionais à Astra, a quem atribuiu uma postura belicosa", informou Bueno.

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Já Pedro Aramis de Lima Arruda foi convocado a pedido de Sibá Machado e outros parlamentares para explicar as denúncias de pagamento de suborno a funcionários da Petrobras pela SMB Offshore. De acordo com uma reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico, a companhia holandesa, que aluga navios-plataforma a petroleiras, teria pagado 139,2 milhões de dólares a empregados e intermediários da Petrobras.

Colegiado

A CPMI da Petrobras funciona paralelamente à CPI exclusiva do Senado. As duas comissões de inquérito têm a missão de investigar denúncias de superfaturamento na construção de refinarias; falhas de segurança no lançamento de plataformas ao mar; prejuízos sofridos pela Petrobras na compra de Pasadena; e suposto pagamento de propina a funcionários para o fechamento de contratos internacionais.

Na última semana, os parlamentares ouviriam o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, mas a sessão foi cancelada após a notícia da morte do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em acidente aéreo. Não há ainda uma nova data para esse depoimento.

Com informações da Agência Câmara

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras ouve nesta quarta-feira (13), às 14h30, o ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró. O ex-dirigente é autor do documento que serviu de base para que o conselho administrativo da empresa aprovasse a compra da refinaria de Pasadena (EUA).

Cerveró já esteve na CPI exclusiva do Senado e negou as acusações de que teria agido de má-fé na negociação. Segundo as acusações, ele omitiu duas cláusulas sobre a compra da refinaria - conhecidas como Marlin e put option – que resultaram em despesas milionárias para a Petrobras. A primeira garantia rentabilidade de 6,9% à sócia Astra Oil e a segunda obrigava a Petrobras a comprar os outros 50% da refinaria, em caso de desentendimento entre os sócios.

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A CPMI da Petrobras funciona paralelamente à CPI do Senado. As duas comissões de inquérito estão investigando as denúncias de superfaturamento na construção de refinarias; falhas de segurança no lançamento de plataformas ao mar; prejuízos sofridos pela Petrobras na compra de Pasadena e suposto pagamento de propina a funcionários para o fechamento de contratos internacionais.

*Com informações da Agência Câmara

O deputado federal Mendonça Filho (DEM), afirmou que o partido vai entrar com um requerimento na CPMI da Petrobras, nesta segunda-feira (11), para ouvir a ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza. 

A intenção dos parlamentares da legenda é coletar o máximo de informações que relacione o esquema de lavagem de dinheiro operado por Youssef com as irregularidades investigadas na estatal. Na edição da revista Veja do último sábado (9), Meire revelou detalhes das operações que envolviam Youssef,  grandes empresas  e políticos da base governista. Ela também ajudou a PF a desvendar o esquema em que empreiteiras contratadas pela Petrobras forjavam a contratação de serviços para repassar dinheiro de propina ao doleiro.

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“Meire Poza acaba de se tornar a testemunha chave para o desenrolar da investigação na CPMI. As informações reveladas na revista Veja demonstram que ela pode nos ajudar a fechar o elo entre Youssef e a Petrobras. A necessidade de sua presença na CPMI é urgente”, definiu Mendonça

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras vai se reunir na próxima quarta-feira (23), a partir de 14h30, para dar continuidade aos trabalhos investigativos. Segundo o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo, os encontros vão acontecer durante o período chamado "recesso branco" do Congresso Nacional. Deputados e senadores vão ouvir o secretário de Controle Externo da Administração Indireta do Tribunal de Contas da União, Osvaldo Vicente Cardoso Perrout.

Vital do Rêgo disse que a decisão de não interromper os trabalhos das duas CPIs foi tomada por seus integrantes, como uma resposta ao desejo da sociedade de ver as denúncias apuradas. "Os companheiros entenderam que deveriam manifestar ao país o desejo de investigar profundamente as questões que nos são apresentadas e que são de nossa responsabilidade", frisou o parlamentar.

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Auditorias do TCU

Empreendimentos da Petrobras, como a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, estão em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Em agosto do ano passado, o TCU divulgou ter constatado nas obras dessa refinaria “indícios de irregularidades, como projeto básico deficiente ou desatualizado, inadequação das providências adotadas para sanar interferências que possam provocar o atraso da obra e obstrução ao livre exercício da fiscalização pelo TCU”.

A Petrobras responde que está em entendimento com o TCU para demonstrar que não há sobrepreço nem superfaturamento nas obras, mas sim divergências metodológicas. “O Tribunal considera a tabela de custos para construção de rodovias, e a Petrobras contabiliza itens específicos para a construção da refinaria. É importante ressaltar que ainda não há um parecer conclusivo do TCU sobre o assunto”.

CPI do Senado

Não há ainda reunião prevista para a semana que vem da CPI do Senado que apura irregularidades na Petrobras. O relator da comissão parlamentar de inquérito, senador José Pimentel (PT-CE), disse que esse período será destinado não apenas à análise de documentos, mas para depoimentos. "Temos aqui em torno de cinquenta pessoas convocadas para depor, entre eles, o ministro do TCU, que foi convidado. Nós vamos conversar com membros da CPI para vermos qual vai ser o procedimento", disse.

*Com informações da Agência Senado

 

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras se reunirá nesta quarta-feira (2), às 14h, para votar requerimentos. A informação foi confirmada pelo vice-presidente do colegiado, senador Gim (PTB-DF). “Acho que o número de requerimentos já passou de 400. Vamos votar todos eles”, disse.

O colegiado tem quatro eixos de investigação: denúncias de que plataformas estariam sendo lançadas ao mar sem as condições necessárias de segurança; a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos; a alegação de que funcionários da estatal teriam recebido propina da companhia holandesa SMB Offshore; e indícios de superfaturamento em obras de refinarias no Brasil.

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras se reunirá na próxima quarta-feira (2), às 14h, para votar requerimentos. A informação foi confirmada pelo vice-presidente do colegiado, senador Gim (PTB-DF). “Acho que o número de requerimentos já passou de 400. Vamos votar todos eles”, disse.

Também na quarta, às 10h15, está previsto o depoimento da diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard. Ela irá falar aos senadores sobre a segurança das 120 plataformas de produção de petróleo em operação no Brasil.

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As denúncias de que plataformas estariam sendo lançadas ao mar sem as condições necessárias de segurança são um dos eixos de investigação da CPI. Os outros são a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA; a alegação de que funcionários da estatal teriam recebido propina da companhia holandesa SMB Offshore; e indícios de superfaturamento em obras de refinarias no Brasil.

Com informações da Agência Câmara.

Pela quarta vez no Congresso Nacional, o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, reafirmou que a compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, era um bom negócio, considerando as condições de mercado na época da aquisição, e que o valor pago foi “barato”, apesar de ser bem maior que o que está sendo considerado pelos parlamentares.

Logo no início do depoimento na CPMI da Petrobras, nesta quarta-feira (25), Gabrielli negou que o custo da compra pago pela empresa belga Astra Oil, em 2004, para Crown tenha sido de US$ 42 milhões. “Essa é uma informação equivocada, falseadora e que não considera a realidade do mercado”, frisou. Segundo ele, os custos da aquisição chegaram a US$ 360 milhões de dólares, ao serem considerados os valores com aquisição de estoques e de investimentos feitos pela Astra.

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O executivo também explicou que o  valor total da compra chegou a US$ 1,25 bilhão ao ser considerada também a aquisição da comercializadora de derivados de petróleo e custos judiciais. “Compramos uma refinaria com capacidade de refino barata. O preço pela capacidade foi de 5.540 dólares para capacidade de refino, pouco mais da metade do preço das refinarias compradas nos EUA”, explicou.

Mais uma vez, ele defendeu a compra da refinaria, reforçando a versão da atual presidente da estatal, Graça Foster. “Eu digo a mesma coisa. Foi um bom negócio na época e hoje em dia não é. Essa diferença é uma boa retórica política, mas não na realidade”, destacou. O ex-presidente da Petrobras negou qualquer ilegalidade por não haver as cláusulas Marlin (de rentabilidade) e Put-Option (de saída de uma das sócias em casos de desacordo) no resumo executivo entregue ao Conselho de Administração, na época presidido pela presidente Dilma Rousseff. “Não tem discussão sobre irregularidade ou ilegalidade”, salientou.

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