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O Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) determinou nesta quarta-feira, 10, a abertura de uma sindicância para investigar a conduta ética de profissionais da saúde do Estado que debocharam do quadro clínico da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ela foi internada no sábado, 6, após testar positivo para covid-19, e recebeu já deixou o hospital.

Em nota divulgada à imprensa, o CRM afirmou que a apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica.

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O deboche, marcado por comentários de teor negacionista sobre o efeito das vacinas contra o coronavírus, consta em troca de mensagens que foram vazadas de um grupo de WhatsApp, nomeado "Médicos Unidos". Três profissionais de saúde do Acre ironizam o quadro da ministra. Na conversa, um dos participantes compartilhou a notícia sobre Marina questionando: "Ué, não era vacinada?". Outra profissional comenta: "Coisas da vida. É da vacinação!". Por fim, um terceiro médico ri da situação e diz: "Tomara que os vírus da covid estejam bem". A imagem foi divulgada pelo site local ContilNet.

A ginecologista Grace Monica Alvim Coelho é uma das participantes da conversa. Ex-secretária de Saúde do Estado do Acre, ela comandou a pasta na gestão petista de Jorge Viana (1999-2004). Ao Estadão, a médica defendeu a liberdade de expressão dos membros do grupo de WhatsApp e afirmou que "não crê em mentiras" ao ser questionada sobre a vacina. Entusiasta declarada de Jair Bolsonaro, Grace elogia o ex-presidente em suas redes sociais, chamando-o de "maior e melhor pai do mundo". Os outros dois profissionais da conversa são Nilton Torrez Chavez e Jorge Lucas da Fonseca.

Nascida em um seringal no Acre, Marina já foi senadora pelo Estado; é uma das principais personalidades políticas locais. Ex-filiada ao PT, ajudou a fundar a Rede Sustentabilidade. A vacina contra a covid não impede a infecção pelo vírus, sua principal função é evitar o agravamento da doença. No caso da ministra, que já enfrentou diversos problemas de saúde, isso é especialmente relevante. Segundo sua assessoria de imprensa, ela se vacinou com as quatro doses disponíveis.

Nota à imprensa e à sociedade

Diante da divulgação de informações pela imprensa sobre comentários feitos, supostamente, por médicos que atuam no Estado do Acre a respeito da internação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) determinou a abertura de sindicância para investigar os fatos.

A apuração terá como parâmetro as normas e os critérios estabelecidos pelo Código de Processo Ético-Profissional e pelo Código de Ética Médica.

O CRM-AC reitera sua missão de zelar pelo ético exercício da profissão, tendo como foco a valorização da relação médico-paciente, a defesa da autonomia de médicos e de pacientes e o respeito ao sigilo das informações.

Nesta oportunidade, o CRM-AC deseja também uma breve recuperação à ministra Marina Silva e a todos os pacientes acometidos pela covid-19.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) suspendeu, nesta quinta-feira (10), o registro profissional do médico e vereador Dr. Jairinho. O parlamentar está preso desde o dia 8 de abril junto com a namorada Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, de 4 anos de idade, que, de acordo com as investigações, teria sido morto por Dr. Jairinho, após sofrer espancamento no apartamento onde morava com o casal. Dias depois, a Justiça transformou a prisão temporária de 30 dias do casal em prisão preventiva.

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De acordo com o Cremerj, a suspensão é um recurso para proteger a população e assegurar a boa prática médica. Paralelamente, o processo contra Dr. Jairinho está em andamento e corre em sigilo, seguindo as normas do Código de Processo Ético Profissional. As punições previstas em lei vão desde advertência até cassação definitiva do registro profissional.

Câmara

O Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro decidiu, em reunião no dia 8 de abril, afastar o vereador do cargo que ocupava na comissão. Com a prisão temporária decretada pela Justiça, Dr. Jairinho ficará afastado do mandato após 31 dias de prisão, sem direito a salário, como determina o Artigo 14 do Regimento Interno da Câmara Municipal.

O advogado do vereador, Berilo Martins Netto, protocolou, no dia 21 de maio, a defesa prévia escrita do parlamentar no processo de quebra de decoro que corre no Conselho de Ética da Câmara Municipal. Com o recebimento do documento, o prazo para a fase de instrução processual teve início no dia 24 de maio.

Após a apresentação da defesa, tem início a fase de instrução do processo, pelo prazo de até 30 dias úteis, prorrogáveis por mais 15 dias. Em seguida, finalizada a instrução, o relator vereador Luiz Ramos Filho (PMN), dá parecer em até cinco dias úteis, concluindo pela procedência da representação ou pelo seu arquivamento.

Caso o parecer seja pela procedência da denúncia, é aberto prazo de cinco dias para apresentação de alegações finais pela defesa do acusado. O parecer do relator é submetido à deliberação do Conselho de Ética em até cinco dias úteis, considerando-se aprovado se obtiver a maioria absoluta dos votos dos seus integrantes.

Depois de concluída a tramitação no conselho, com parecer favorável à denúncia, o processo é encaminhado à Mesa Diretora e incluído na Ordem do Dia. A perda de mandato é deliberada em votação aberta no plenário, com direito a fala dos parlamentares e da defesa durante a sessão, decidida por dois terços dos vereadores (34 votos).

 

Estão abertas as inscrições para o Congresso Online CRM na Mão, voltado para acadêmicos de medicina e médicos recém-formados para tirarem dúvidas e se atualizarem sobre a prática de plantões e atendimentos hospitalares. O evento será realizado dos dias 3 a 7 de maio, totalment on-line. O prazo para cadastro é até 26 de abril.

O congresso conta com a participação de médicos de diversas áreas para compartilhar experiências e os procedimentos mais atuais em diferentes aspectos de atendimento clínico e hospitalar. Temas como aborto, trombose, doenças respiratórias, complicações na diabetes, entre outros serão tratados por cada especialista.

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O evento também conta com orientação jurídica para tratar sobre como proteger o registro feito no Conselho Regional de Medicina (CRM), se vale a pena fazer CNPJ, entre outras dicas.

Os médicos transgêneros e travestis do Brasil poderão ter seus nomes sociais, ou seja, como querem ser chamados, incluídos no cadastro dos Conselhos Regionais de Medicina.

A informação é do Conselho Federal de Medicina, que lembra que os dados ficam disponíveis para consulta pública. O CFM analisou o tema a pedido de alguns profissionais.

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O nome social passará a constar nas páginas dos Conselhos juntamente com o nome civil, desde que os profissionais oficializem os pedidos. Assim, os médicos transgêneros e travestis podem ser identificados por colegas de trabalho e pacientes pelo nome com o qual querem ser conhecidos.

No entanto, o CFM alerta que não é possível realizar a alteração do nome também na carteira de identificação profissional sem um pedido jurídico. "Para proceder essa alteração o médico, deve obter autorização judicial, o que possibilita a mudança de todos os seus documentos de forma definitiva", diz o documento da assessoria do Conselho Federal de Medicina.

Em 2016, o Conselho decidiu que médicos transgêneros poderiam usar o nome social em documentos administrativos internos e em seus locais de atuação.

O decreto nº 8.727/2016 estabelece que os profissionais podem requerer junto aos seus empregadores a alteração de documentos internos, privilegiando o seu nome social em lugar do seu nome civil.

A norma, que foi editada pela Presidência da República, em abril de 2016, "dispõe sobre o uso do nome social e reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional".

O médico Marcos Harter, ex-partipante do "Big Brother Brasil" e da "A Fazenda", foi bastante criticado pelos internautas ao divulgar no seu perfil do Instagram uma foto em que é alimentado por uma enfermeira durante uma cirurgia de rinoplastia (estrutura nasal).

 "Nossa! Preocupante a cena. Dr. Marcos!", comentou um dos seguidores na rede social. Segundo informações do jornal Extra, o CRM do Paraná recebeu uma denúncia referente à atitude de Marcos Herter ter comido no meio do procedimento cirúrgico.

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Após a imagem viralizar, o Conselho Regional de Medicina do Paraná irá apurar o caso. A direção do hospital em que foi realizado o trabalho terá que esclarecer o motivo pelo qual o médico foi flagrado.

Confira:

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ARACAJU (SE) - Com os registros liberados pelo Conselho Regional de Medicina de Sergipe (CRM/SE), 12 profissionais formados no exterior que participam no programa ‘Mais Médicos’ já podem começar a trabalhar no estado. Dez médicos cubanos e dois brasileiros intercambistas reforçarão as equipes de atenção básica em Sergipe.

Segundo a representante do Ministério da Saúde em Sergipe, Rosana Reis, os médicos já estão aptos a começar a desenvolver as atividades, quanto aos tutores e supervisores que são necessários para o trabalho do médico estrangeiro, a conselheira explicou que ficou estipulado um prazo de 15 dias para que essa lista seja apresentada ao CRM. “O documento que foi entregue dá aos médicos do Programa um número sequencial que vale como registro provisório”, informou. 

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Ainda segundo ela, após chegarem ao estado todos os profissionais passaram por uma semana de ambientação com a saúde local. Durante o período de acolhimento, os médicos conheceram hospitais e demais unidades de saúde e a maneira como estes serviços de saúde estão relacionados às unidades básicas onde atuarão. Além disso, tiveram acesso a informações sobre as peculiaridades da população de cada região, como hábitos de vida e doenças mais comuns. 

“O que importa é que saímos daqui com esses registros, que é o que libera a atuação desses profissionais para fazer o atendimento clínico dos nossos pacientes. Quanto às pendências apresentadas, ficamos sabendo delas agora, e até o término do prazo apresentaremos as listas com a definição dos tutores e supervisores”, enfatizou a representante do Ministério.  

A Justiça Federal obrigou nesta sexta-feira (27) o Conselho Regional de Medicina de Minas (CRM-MG) a conceder o registro profissional a médicos estrangeiros do Programa Mais Médicos. Conforme decisão, o órgão está sujeito a multa diária de R$ 10 mil, em caso de descumprimento.

A ordem é considerada a mais dura desde que o Ministério da Saúde decidiu "importar" profissionais, a maioria cubana, abrindo uma guerra com os conselhos de medicina. O pedido à Justiça foi feito pelo governo.

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A decisão, do juiz federal João Batista Ribeiro, da 5.ª Vara Cível de Belo Horizonte, vale para pedidos de registro cujo prazo de 15 dias para apreciação já esteja vencido, além dos que vierem a ser apresentados.

Segundo o Ministério da Saúde, em Minas, 31 dos 41 pedidos estavam nessa situação até ontem. "Todos os profissionais já estão nos 31 municípios atendidos pelo programa, sem autorização para trabalhar", informou a pasta, em nota.

Em sua decisão, o juiz escreveu que a resistência apresentada pelo CRM-MG "resvala na prática de improbidade administrativa e, além disso, caracteriza, em tese, o delito de prevaricação". Segundo ele, as exigências formuladas pelo órgão só têm por finalidade "retardar o início do programa em decorrência dessa disputa infrutífera travada com a União, em que os perdedores serão as camadas menos favorecidas da população". Procurado, o CRM-MG informou que só vai se pronunciar depois de notificado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) libera, até este sábado (21), os primeiros registros provisórios para os 32 médicos estrangeiros trabalharem no Estado no programa federal Mais Médicos. Pelo menos 10 desses registros serão liberados amanhã. São aqueles que o Ministério da Saúde deu entrada no Cremec em 6 de setembro.

"Por lei temos quinze dias para avaliar o registro e estamos cumprindo o que diz a lei, pois os primeiros pedidos de registro foram dados entrada aqui em 6 de setembro. Depois vieram outros em 9 de setembro e os três últimos na última quarta-feira, 18", informa o primeiro secretário do Cremec e integrante da comissão de registro, Dalgimar Beserra de Menezes.

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Segundo Dalgimar, nos dois primeiros lotes são 24 cubanos, dois portugueses, dois espanhóis e um brasileiro com formação no Exterior. O último lote pedido de três registros nesta semana ainda não começou a ser avaliado pelo Cremec. O que posso adiantar é que estes médicos em sua maioria são de meia idade, com pós-graduação, inclusive dois têm mestrado, mas nenhum deles teve formação na Escola Latina Americana de Medicina", revela Dalgimar Beserra.

Segundo ele estamos sendo pressionados por todos para estes registros. "Aqui já esteve o pessoal do MST. Nesta sexta-feira, 20, veio o pessoal do Ministério da Saúde, mas estamos fincando pé na necessidade do Revalida. Como tivemos nossa liminar cassada em Recife, vamos recorrer fazendo um agravo instrumental para que não sejamos obrigados a dar estes registros provisórios. Enquanto isso vamos cumprindo os prazos e fazendo a as exigências devidas como nomes dos tutores e supervisores de cada um deles que o Ministério ainda nós forneceu", finalizou Dalgimar Beserra.

O Conselho Regional de Medicina do Ceará terá de conceder o registro provisório para médicos estrangeiros que atuarem no programa "Mais Médicos". O Tribunal Regional Federal da 5ª Região derrubou a liminar concedida pela Justiça do Ceará, que garantia o direito de o conselho se recusar a emitir a licença.

O pedido para a confirmação da legalidade do registro provisório foi apresentado pessoalmente pelo Advogado-Geral da União, ministro Luís Inácio Adams, na quarta-feira, numa audiência com o presidente do TRF5, desembargador Francisco Lacerda Dantas.

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No pedido para suspensão da liminar, a AGU argumentou que o Ceará é o Estado com um dos menores índices de médicos por mil habitantes. O Estado tem 1,05 profissional por cada mil habitantes. A média nacional é de 1,8 médicos.

O Mais Médicos do Ceará vai destinar 800 vagas em 150 municípios do Estado. A previsão é a de que esses profissionais fiquem responsáveis por 3,336 milhões de pessoas.

De acordo com levantamento do governo, em 13 ações, a Advocacia-Geral da União comprovou a legalidade do registro provisório para atuação de médicos estrangeiros no País. As vitórias ocorreram nos Estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Sergipe. No Distrito Federal, pedido semelhante também foi derrubado.

O governo adiou em pelo menos uma semana o início das atividades dos médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior no programa Mais Médicos. Pelo cronograma, os profissionais deveriam começar a trabalhar na segunda, dia 16. Oficialmente, o governo diz que os bolsistas pediram uma semana extra de formação. Na prática, ganha-se tempo para resolver ações judiciais, falhas e resistências até na concessão de licenças de trabalho.

O Ministério da Saúde alega que o adiamento acontecerá porque esses médicos passarão por uma semana de acolhimento nas capitais em que vão atuar para conhecer peculiaridades locais. "Será uma formação complementar", afirmou o ministro, Alexandre Padilha. Esse "acolhimento", porém, não estava previsto no cronograma. A estada dos profissionais ainda será acertada com os Estados.

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Um dos principais entraves está no fato de que vários Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) se recusam a fornecer o registro provisório a esses profissionais sem que eles façam a revalidação oficial do diploma e apresentem a comprovação de proficiência na Língua Portuguesa. Além disso, como o Estado mostrou anteontem, por causa da demora no pedido oficial de registro provisório, outros conselhos - como São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul - ameaçavam só liberar licenças após o dia 18.

"É um fator de prejuízo para o programa", afirmou ontem o secretário de Gestão de Trabalho e de Educação de Saúde, do Ministério da Saúde, Mozart Sales. Ele acompanhou o ministro Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União (AGU), ao Tribunal Regional Federal (TRF-5), no Recife, para protocolar recurso contra a decisão da Justiça Federal do Ceará, que desobrigou o Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec) de fornecer os registros aos médicos que vão atuar naquele Estado. Segundo a AGU, há 57 ações contra o programa em andamento (mais informações nesta página).

De acordo com o ministério, o governo decidiu promover essa semana de acolhimento porque houve demanda dos médicos. "Os profissionais vão ter compreensão da média e alta complexidade, vão entender como funciona a rede de referência em cardiologia, uma central do Samu, a regulação de leitos", afirmou o secretário.

Mais problemas

Além do Ceará, ontem o Conselho Regional do Espírito Santo negou o pedido de registro provisório de dois médicos que trabalhariam no programa. O órgão entrou com ação civil pública contra o Mais Médicos dia 20.

E os problemas não acabam por aí. O conselho de São Paulo, por exemplo, diz que recebeu documentos incompletos, feitos em cópias simples, sem traduções oficiais, o que dificultaria a análise dos dados. Por isso, o ministério agendou uma visita ao local amanhã, a fim de fazer uma conferência da documentação. (Colaborou Lígia Formenti).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) decidiu nesta semana, que o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) deverá realizar o registro provisório dos médicos intercambistas que estão chegando ao estado, em decorrência do Programa “Mais Médicos”. Entretanto, o Conselho terá até o dia 11 de setembro para recorrer na decisão.

O Cremepe ingressou com uma ação civil pública contra a União, solicitando que os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) do país não fossem obrigados a emitir registro provisório para médicos intercambistas sem a comprovação documental da revalidação dos diplomas emitidos por universidades estrangeiras (REVALIDA), bem como da apresentação de Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiro (CELPE/BRAS).

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Segundo a referida norma, o registro deve ser expedido pelo CRM no prazo de 15 dias, contados a partir da apresentação do requerimento pela Coordenação do Programa de Aperfeiçoamento. De acordo com a Medida Provisória (MP), o registro terá validade restrita à permanência do médico intercambista no Programa Mais Médicos.

Conselhos Regionais e o Conselho Federal de Medicina divulgaram nesta sexta-feira um manifesto criticando medidas em análise pelo governo para a área de saúde, como o estímulo para a vinda de médicos estrangeiros e a criação de políticas de subsídios para operadoras de saúde. Para profissionais, as ações, se implementadas, poderão comprometer a qualidade do sistema.

Uma das preocupações é a eventual dispensa da realização do exame para validação do diploma obtido no exterior. As entidades sustentam que a medida fere normas legais e coloca em risco a qualidade do sistema.

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"Trata-se de proposta improvisada, imediatista e midiática, que ignora as questões estruturais do trabalho médico no Sistema Único de Saúde (SUS) e também o Revalida, exame criado pelo Governo que tem avaliado com justiça a competência e a capacidade desses médicos interessados em atuar no País", diz o documento.

Desde o ano passado, o governo estuda uma estratégia para ampliar a oferta de médicos no País, sobretudo para as áreas mais carentes. Uma das políticas em análise é a criação de um chamamento internacional para recrutar profissionais formados no Exterior. Eles trabalhariam no País durante um período estipulado, a princípio dois anos, sem a necessidade de fazer um teste para revalidar o diploma obtido no Exterior. No lugar da validação, eles receberiam uma espécie de autorização temporária.

Entidades médicas são contra a estratégia e sustentam que o melhor mecanismo para garantir profissionais em todas as regiões do País, incluindo as mais remotas, o ideal seria a criação de uma carreira de Estado.

Os conselhos criticaram ainda uma eventual possibilidade de o governo reduzir impostos, dar subsídios e destinar recursos públicos para as operadoras de planos de saúde.

Nos últimos cinco anos assistimos a uma revolução na computação móvel. Dispositivos rodando os sistemas operacionais iOs e Android tomaram conta do mundo móvel. Com o 4G, processadores dual-core, enormes quantidades de RAM e telas deslumbrantes, a mobilidade tornou-se prioridade para as empresas. Em particular, a capacidade de usar dispositivos móveis para apoiar o contato com os clientes em campo. Por conta disso, muitos chegaram a apontar as aplicações de CRM como a bola da vez nos últimos dois anos. Mas o uso massivo não aconteceu, ainda.

Aponto aqui seis principais razões para o CRM móvel não ter decolado e o que podemos aprender com elas.

1 - Incompatibilidade demográfica

A multidão de usuários de dispositivos IOS e Android tende a ser mais jovem e mais urbana do que os usuários de computadores em geral. Embora seja verdade que esses usuários mais jovens tendem a ser devotos do CRM, você tem que pensar também nos usuários específicos que realmente precisam de CRM móvel. Eles tendem a ser os gestores, portanto com idade mais avançada, e não vão querer usar óculos para a leitura o tempo todo. Assim, textos pequenos e teclados virtuais podem ser uma experiência desagradável.

Tem mais: enquanto os usuários de todas as idades podem se contentar "somente com a leitura" de dados do CRM nos APPs móveis, o pessoal da gerência necessita usar versões totalmente operacionais, que podem ser limitadas nos smartphones.

2 - Incompatibilidade de energia

Quanto mais importante for o executivo que necessita usar o sistema de CRM, mais necessidade de Apps móveis ele terá. Mas é preciso lembrar que esses profissionais estão longe de serem tecnófilos. Mesmo quando o são, eles não querem ser vistos fazendo o trabalho de verdade, não importa o quão legal os dispositivos móveis possam ser, porque, bem, essas pessoas costumam ter assistentes executivos que realizam tarefas como extrair informação dos computadores ou procurar atualizações sobre o status de uma conta.

3 - Imóveis

Por mais moderno que sejam os smartphones, eles não são o melhor dispositivos para uma interface de usuário rica, com menus demais, seletores e teclado para interações confortáveis. Mesmo com telas sensíveis ao toque, se você tem dedos gordos, usando um iPhone, Razr ou um dispositivo BlackBerry, sabe do que estou falando. E isso só piora quando os telefones móveis são projetados para caber no bolso da camisa.

4 - Tablet

Isto leva-nos aos outros dispositivos móveis, de sistema iOS ou Android. Estes dispositivos (principalmente com a possibilidade de uso de teclado Bluetooth) realmente são uma excelente plataforma para a leitura e também inserção de dados. Totalmente funcionais para praticamente qualquer aplicação. Mas, ainda assim, limitados quanto ao uso de plug-ins e outros itens úteis para cobrir todas as interações com o sistema de CRM. Por que você deveria aprender a usar um APP dedicado, salvo o fato de ganhar algum tempo em casos especiais de uso?

5 - Laptop

Para aqueles chatos o suficiente para não usarem um iPhone, uma opção é usar as conexões 3G ou WiFi do laptop. Como muitos locais, inclusive meios de transporte como trens, aviões e automóveis, já oferecem acesso WiFi, você quase nunca estará fora do ar por muito tempo. Assim, a interface de usuário do navegador é, naturalmente, o caminho para levar o sistema de CRM ao usuário do laptop. Mesmo desconectado, funções offline, como edição SFDC,  permitem armazenar registros em cache e sincronizar com o sistema na primeira conexão.

6 - Abrangência

Se você precisa procurar algo no CRM, é provável que também precise consultar algum outro aplicativo relacionado. Quer se trate de contabilidade (reembolso emitido) ou ERP (inventário disponível), ou um aplicativo externo logística (o número de rastreamento do FedEx), muitas vezes os usuários precisam verificar sistemas que estão fora do alcance imediato do APP de CRM. Então você vai precisar ter um monte de pontos de integração (o que seria o equivalente a ter um monte de códigos personalizados dentro de algum aplicativo móvel dedicado ao CRM) ou você acesso a um portal interno. Isso tudo aponta para a necessidade de usar um navegador multi-abas para acesso a vários sistemas. Assim, na maioria dos casos, os trunfos dos APPs para browser são grandes, comparados aos APPs dedicados.

Portanto...

- Hoje, para a maioria das empresas, o o esforço geral para criar um aplicativo dedicado para smartphones e tablets não vale a pena.

- APPs são indicados para alguns casos, e em aparelhos IOS e Android, por enquanto..

- Para todas as aplicações empresariais, você precisa se certificar de que a interface de usuário baseada em navegador é bastante sólida no Safari e no Chrome, bem como no Internet Explorer e no Firefox.

- Considere usar HTML5, para qualquer aplicativo, seja ele um APP dedicado ou para ser usado em um  navegador. Será mais fácil portá-lo para outras plataformas que surgirem.

 

(*) David Taber é autor do livro "Salesforce.com Segredos do Sucesso" e CEO da SalesLogistix, consultoria Salesforce.com focada na melhoria de processos de negócios, através do uso de sistemas de CRM.

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