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O cineasta Peter Jackson compilou imagens sem som e em preto e branco da Primeira Guerra Mundial e, após um colossal trabalho de restauração, as transformou em um documentário colorido e em 3D para recordar o centenário do conflito.

O filme, intitulado "They Shall Not Grow Old" ("Eles não envelhecerão", em tradução livre), será apresentado em estreia mundial na semana que vem no Festival de Cinema de Londres e simultaneamente em vários cinemas do Reino Unido.

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Combinadas com entrevistas de veteranos de guerra, essas imagens espetaculares também têm uma trilha sonora inédita: o cineasta recorreu a especialistas em leitura labial para decifrar os diálogos dos soldados para serem inseridos no filme graças ao trabalho dos atores da dublagem.

"Quando acabamos de restaurar esse material, fiquei impressionado, não imaginei que esse resultado pudesse ser obtido", declarou Peter Jackson à AFP na apresentação do projeto.

Este projeto teve início há quatro anos no escritório de Diane Lees, diretora do órgão nacional de museus militares britânicos, o Imperial War Museums (IWM).

Lees, que sabia que Jackson é um apaixonado pela Primeira Guerra Mundial - na qual seu avô lutou -, sugeriu que ele colaborasse nas comemorações do centenário do fim do conflito (1914-1918).

"Queriam que eu usasse seus arquivos, mas de uma maneira surpreendente", lembra Jackson, que ganhou um Oscar em 2004 pela última parte de sua trilogia "O Senhor dos Anéis".

De sua nativa Nova Zelândia, o cineasta contatou especialistas em restauração de todo o mundo para transformar mais de 80 horas de imagens antigas em uma fita colorida tridimensional.

O cineasta de 56 anos também mergulhou em mais de 600 horas de gravações de áudio de ex-combatentes - feitas pelo IWM e pela BBC - para usá-las como voz em off.

O resultado final oferece uma visão inédita da Primeira Guerra Mundial, que mostra com grande detalhe a vida nos campos de batalha, nas trincheiras, restaurando o som da artilharia e das explosões.

A equipe encontrou uma série de desafios, desde arranhões e quadros perdidos até películas que encolheram ao longo do século e, em alguns casos, eram duas vezes mais lentas que as filmagens modernas.

"O filme se tornou muito emocionante", disse Jackson sobre o processo de restauração. "Os rostos dos homens de repente ganhavam vida ... De repente, eu estava olhando para algo que nunca havia visto", observou.

"Isso me fez apreciar estar vivo no mesmo momento em que meu avô estava vivo", explicou Jackson. "O fato de eu poder olhar para algo que ele viu, me fez pensar: 'uau, isso é extraordinário'".

Enquanto elaborava o roteiro, Jackson disse que tentava não se deixar influenciar por outros documentários de guerra que ele havia visto, em uma tentativa de produzir algo totalmente original.

"É um trabalho espantoso", declarou Lees sobre a obra, com a qual espera poder educar uma nova geração sobre o que foi a guerra.

Os ídolos do pop asiático, tão populares entre os adolescentes, fazem os fãs se apaixonarem por seus sorrisos e músicas chiclete, mas um documentário apresentado no Festival de Cinema de Busan revela o outro aspecto da fama: um processo seletivo impiedoso.

O diretor tailandês Nawapol Thamrongrattanarit não podia acreditar quando recebeu a autorização para gravar nos bastidores o BNK48, um dos grupos de pop mais famosos da Ásia.

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Nas entrevistas individuais, que alterna com sequências das apresentações e cenas dos bastidores, as cantoras tailandesas descrevem uma "concorrência bastante sombria entre os membros", seus sacrifícios para ser selecionadas e os longos ensaios diários.

Também falam da hierarquia dentro do grupo, entre as "prima donne", solicitadas para comparecer a atos promocionais que se traduzem em rendimentos altos, e as relegadas ao papel de substitutas.

Uma das cenas mais impactantes do documentário "BNK48: Girls Don't Cry" mostra uma destas jovens dançando fora do palco, imaginando que faz parte do espetáculo.

"É preciso enfrentar a realidade da vida", explica Jib, de 14 anos, falando com uma maturidade incomum para a sua idade.

O documentário "BNK48: Girls Don't Cry" narra a odisseia deste grupo, que conta com milhões de fãs na Ásia e é inspirado no japonês AKB48, outro grupo de pop.

Até agora os documentários sobre os ídolos pop asiáticos, com frequência desconhecidos no Ocidente, eram muito controlados pelos agentes musicais.

- "Como uma terapia" -

O diretor tailandês pôde, no entanto, entrar nas vidas destas jovens e contá-las sem artifícios. "Geralmente, os ídolos pop estão treinados e só dizem coisas insignificantes nos meios de comunicação", explica o diretor, um dos mais promissores da Tailândia.

"Mas elas começaram imediatamente a falar da realidade, das dificuldades e das pressões às que se veem submetidas", acrescenta em uma entrevista à AFP durante o festival de cinema de Busan, na Coreia do Sul, o mais importante da Ásia.

"Não me impuseram nenhuma restrição", afirma Nawapol, que costuma relatar em filmes a vida dos jovens tailandeses que enfrentam os desafios da modernidade.

"Me limitei a colocar os membros do grupo na frente da câmera e começamos a falar. Para elas, era como uma confissão, uma terapia", descreveu.

Uma das integrantes do grupo explica que se apresentou a uma audição só para realizar o sonho de sua mãe, outra porque uma vidente previu que um dia se tornaria uma estrela e uma terceira por medo de ter uma vida anônima.

"Não ser ninguém é horrível", declara Korn, de 19 anos.

Também mostram o peso das redes sociais, onde o que conta é o número de "likes" e que as acompanhem de perto.

"Temos a impressão de estar sendo perseguidas o tempo todo", explica Pun, de 17 anos, para quem é um peso ser obrigada a acumular seguidores.

O documentário, que obteve um grande sucesso na Tailândia, foi selecionado para o 23º festival internacional de cinema de Busan.

Durante os doze meses nos que o diretor seguiu suas vidas, estas cerca de 20 meninas de entre 12 e 22 anos experimentaram muitas mudanças.

Nawapol espera poder se reunir com elas "dentro de cinco anos e ver para onde a vida as levou".

 Após 10 anos longe das telas, o grupo RBD volta a deixar os fãs enlouquecidos. Foi divulgado na última sexta-feira (5), o trailer do documentário que conta a história de sucesso da banda e tem conteudo inédito sobre os bastidores e entrevistas. O vídeo já tem mais de 100 mil visualizações.

No Brasil, o grupo ficou conhecido através da telenovela mexicana 'Rebelde', exibida no SBT entre 2005 e 2006 e com reprise de 2013 a 2015. Composto por Alfonso Herrera, Anahí, Christian Chávez, Christopher Uckermann, Dulce María e Maite Perroni, RBD é considerado até hoje o grupo de maior sucesso do pop mexicano e da América latina no mundo.

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A última turnê 'Gira Del Adios World Tour' (em português, Turnê do Adeus), teve o DVD gravado em São Paulo, em 29 de novembro. A turnê terminou em Madrid, na Espanha, no dia 21 de dezembro de 2008.

Confira o trailer:

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Por Lídia Dias

O documentário "They Shall Not Grow Old" de Peter Jackson sobre a Primeira Guerra Mundial terá sua estreia mundial no "Festival de Londres". O longa será exibido em 16 de outubro e em seguida o diretor participará de uma sessão de perguntas e respostas.

Usando imagens originais do "Imperial War Museum", áudios do arquivo da BBC e entrevistas com veteranos de guerra, Jackson recria o conflito de um jeito inédito.

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"Queria trazer esses homens para o mundo moderno, para que eles possam reconquistar sua humanidade mais uma vez. Não quero que sejam vistos como tipos parecidos com Charlie Chaplin de filmes de arquivo vintage. Usando a computação para apagar as limitações técnicas de 100 anos de cinema, podemos ver e ouvir a Grande Guerra como eles vivenciaram", explicou Jackson.

O filme não tem data de estreia prevista para o Brasil.

O Festival MIMO de Cinema divulgou esta semana os filmes que serão exibidos gratuitamente em paralelo à programação musical nas cidades de Paraty, Rio de Janeiro, São Paulo e Olinda. Ao todo, 182 produções participaram da seletiva, que escolheu 30 obras nos formatos de curta, média e longa-metragem.

Entre os destaques, estão os documentários musicais “Com a Palavra, Arnaldo Antunes”, de Marcelo Machado, “O Samba é Meu Dom - Wilson das Neves”, de Cristiano Abud, "Legalize Já - Amizade Nunca Morre", de Johnny Araújo e Gustavo Bonafé, “Pesado – que som é esse que vem de Pernambuco?” de Leo Crivellare, e “Mussum – um Filme do Cacildis”, de Susanna Lira.

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 "Estamos muito satisfeitos com a seleção deste ano. Fomos surpreendidos com um aumento considerável na quantidade de filmes inscritos e também com a qualidade das produções que elegem a música como tema. Percebo que o Festival MIMO de Cinema confirma, cada vez mais, sua importância como plataforma de exibição e lançamento destes filmes. Esta sinergia entre música e cinema está a pleno vapor", comenta a curadora Rejane Zilles.

O evento será realizado em quatro cidades: Paraty, de 28 a 30 de setembro, Rio de Janeiro, de 15 a 17 de novembro, São Paulo, 19 e 20 de novembro, e Olinda, de 23 a 25 de novembro.

A sequência do documentário 'Simply Complicated', da cantora Demi Lovato, foi suspensa pelo YouTube por conta da internação repentina da cantora. A produção, que seria lançada este ano, agora será adiada até pelo menos 2019. As informações são do site Indiewire.

"Queremos que ela melhore, e ela decidirá o que ela quer dizer sobre isso. Ela teve lutas reais e está se esforçando muito, e acho que a manifestação de solidariedade das pessoas é um reflexo da maneira como ela compartilhou suas batalhas tão publicamente, tão honestamente", disse a chefe global de programação original do YouTube, Susanne Daniels.

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O documentário 'Demi Lovato: Simply Complicated' foi lançado em outubro de 2017 e narrou suas lutas diárias contra a dependência de drogas, distúrbios alimentares, bipolaridade e depressão.

Demi Lovato foi internada às pressas em um hospital de Los Angeles, nos EUA, na terça-feira (24), depois de ter sido encontrada desacordada em sua casa. A suspeita é de que ela tenha sofrido uma overdose de drogas.

Na próxima sexta-feira, 26 de julho, às 19h30, acontece a exibição do documentário "Viola Perpétua", no Salão de Artes do Adamastor Centro. A entrada é gratuita e a classificação, livre.

Sob direção de Mário de Almeida, o longa-metragem "Viola Perpétua" foi lançado em 2018. O  longa apresenta depoimentos de pessoas ligadas à cultura e à música caipira que, com suas memórias, ajudam a compor parte da trajetória do instrumento.

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“Neste projeto, desde o início, a busca foi por encontrar nas memórias e nas histórias das pessoas um sentido para o fenômeno do crescimento da viola. Queria ouvir desde aqueles que não têm muito contato com a cultura caipira até os que nasceram na roça ou têm uma forte ligação com a tradição. Sempre me interessou ir atrás de saber quais os sentimentos que uma cantoria, o som de viola ou mesmo o cheiro do fogão de lenha, despertam nessas pessoas. Na literatura a gente sempre vai encontrando pistas, mas é na conversa com as pessoas que a gente confirma que a viola é, por excelência, a porta-voz desses sentimentos",explicou Mário de Almeida, autor do projeto.

 

Serviço:

Exibição do documentário Viola Perpétua

Data: 26 de julho

Horário: 19h30

Local: Salão de Artes do Adamastor Centro

Av. Monteiro Lobato, 734 – Macedo – Guarulhos/SP

Entrada gratuita

Classificação livre

Nesta terça-feira, 10, foi concluído o resgate dos 12 meninos e do treinador que estavam presos por vários dias em uma caverna na Tailândia. A história atraiu o interesse de produtores de cinema que querem transformar o ocorrido em filme - mas já tem emissora se adiantando com um documentário.

A Discovery Channel vai lançar o primeiro documentário sobre o caso já neste sábado, 14 de julho, no Discovery Science dos Estados Unidos, sob o título Operation Thai Cave Rescue. De acordo com uma sinopse divulgada pelo Entertainment Weekly, o documentário "revela o drama científico e humano por trás de um dos mais resgates mais difíceis e que mais mexeu com o coração na história humana".

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"Com acesso exclusivo aos homens e mulheres - incluindo a família dos adolescentes - que viveram esses eventos, Operation Thai Cave Rescue foca na vitória do espírito humano e nas inovações científicas e tecnológicas extraordinárioas usadas para completar esse resgate milagroso", continua a sinopse.

Os adolescentes, que têm entre 11 e 16 anos, e seu treinador, desapareceram no dia 23 de junho, quando estavam explorando a caverna e ficaram presos por uma enchente que inundou parcialmente o local. O resgate teve início no domingo, 8, e envolveu mais de 90 profissionais.

A vida e obra do mestre da cultura popular Assis Calixto é mote para o documentário Tamanco. O filme estreia na próxima sexta (29), dentro da programação do Cine Sesc no São João, no município de Arcoverde, lugar de origem do mestre e onde ele fundou o tradicional grupo Samba Coco Raízes de Arcoverde. 

O documentário mostra o mestre, hoje aos 73 anos, brincando e improvisando seus versos, que compõem as músicas do Raízes de ARcoverde. A narrativa do filme é estruturada a partir do depoimento do próprio personagem, um dos responsáveis por estabelecer o coco como traço definitivo da cultura da cidade. Além disso, o lado artesão do mestre também é mostrado no filme.

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Tamanco tem direção de Cauê Rocha e é uma produção da Orum Tupi Filmes em parceria com o coletivo Alastrado Produções Artísticas. A sessão de estreia começa às 19h, no Sesc de Arcoverde.  

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Um documentário que é um musical, e um musical que é um documentário. Assim é o espetáculo 60! Década de Arromba, que, através de fotos, vídeos e depoimentos reais, conta a história dos anos 1960. No palco, 24 atores e bailarinos, além da cantora Wanderléa, que encabeça o elenco. O espetáculo faz curta temporada no Recife, nos dias 29 e 30 de junho. 

Dirigido por Frederico Reder, com roteiro e pesquisa de Marco Nauer, 60! Década de Arromba conta com 20 cenários, 10 toneladas de material cênico e mais de 300 figurinos. Além dos atores, uma orquestra de 10 músicos ajuda a contar essa história. As músicas são cantadas na cronologia que foram lançadas e fizeram sucesso.

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O espetáculo já passou por Campinas, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. No Recife, serão três sessões, dias 29 e 30 de junho, no Teatro Rio Mar. A sessão das 20h30 do dia 29 contará com recursos de acessibilidade como libras e audiodescrição. 

Serviço

60! Década de Arromba

29 de junho | 20h30

30 de junho | 16h30 e 20h30

Teatro RioMar (Av. República do Líbano, 251 - RioMar Shopping)

Plateia Baixa: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia)

Plateia Alta: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia)

Balcão Nobre: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)

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Os alunos do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, Pedro Maranhão, Cléber Araújo e Thayná Aguiar (da editoria de Esportes do LeiaJá), produziram o Trabalho de Conclusão de Curso "2008: O ano que o Sport ganhou o Brasil". O documentáio dura cerca de 27 minutos e aborda a trajetória do Leão na competição, ou seja, da primeira fase, até a final, vencendo o Corinthians. O material já está disponível no YouTube.

Personagens importantes estão no vídeo: jornalistas, torcedores, atletas, e o treinador na conquista do título Nelsinho Baptista, contando versões e histórias daquele torneio. O Sport naquela Copa do Brasil passou por Imperatriz-MA, Brasiliense-DF, Palmeiras, Internacional, Vasco e Corinthians.

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Confira o documentário aqui:

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 Por Alison Marques

 

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) fará a distribuição para as TVs públicas (universitárias, comunitárias, educativas e culturais) das produções independentes financiadas com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

Serão disponibilizadas 57 obras produzidas em todas as regiões do Brasil. De acordo com a EBC, 46 são séries, sendo dez de animação, 16 de ficção e 20 documentais. O conteúdo soma cerca de 200 horas de atrações voltadas para os públicos adulto, juvenil e infantil.

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Três produções já estão disponíveis, uma delas é o documentário “A Terra e a Vida”, que apresenta os conflitos vividos por duas famílias indígenas durante a urbanização do norte do país, dirigido por Miguel Antunes Ramos.

Outro documentário disponível é a obra do diretor indígena Divino Tserewahú Tsereptsé intitulada “Xavante – O Povo do Sol Nascente” que conta a história dos índios da audeia de Sangradouro, no Mato Grosso.

Há também a animação “Chapeuzinho de Todas as Cores”, dirigida por Camila Kauling e Paolo Conti, que é uma adaptação do livro “Chapeuzinho Amarelo”, de Chico Buarque.

Um documentário emotivo exibido nesta quinta-feira (17) fora de competição no Festival de Cannes, sobre a vida da cantora pop Whitney Houston, revela, com depoimentos, que ela teria sido agredida sexualmente durante a infância por sua prima, a cantora de soul Dee Dee Warwick.

"O núcleo do filme (...) é uma história de família. É uma história sobre como sua educação e sua família afetam tudo que você é", declarou à AFP o diretor britânico Kevin Macdonald, que narra em "Whitney" o destino amargo da artista americana, que tinha uma das vozes mais marcantes de sua geração.

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Houston, com uma trajetória brilhante afetada por problemas com as drogas, foi encontrada morta em fevereiro de 2012, aos 48 anos, na banheira de um quarto de hotel de Los Angeles.

Autorizado pela família, o documentário mostra várias imagens de arquivo, em sua maioria inéditas, sobretudo gravações e fotos de família, e depoimentos de pessoas próximas, incluindo os irmãos, a mãe, o ex-marido Bobby Brown e alguns colaboradores.

Na busca por explicações para os problemas da cantora, o documentário inclui três depoimentos de pessoas próximas que afirmam que Whitney Houston teria sido agredida sexualmente por sua prima, a cantora Dee Dee Warwick, falecida em 2008, irmã da cantora Dionne Warwick e sobrinha da mãe de Whitney, Cissy Houston, também cantora.

Este segredo de família é abordado por seu meio-irmão Gary Garland-Houston - que também afirma ter sido agredido sexualmente -, por sua cunhada Pat Houston e por sua assistente pessoal Mary Jones.

"Durante muito tempo, assistindo pela TV, algo me dizia 'há alguma coisa nesta mulher que parece refletir um mal-estar. De certa maneira, parece não gostar de seu corpo'", disse Kevin Macdonald, vencedor do Oscar de melhor documentário em 2000 por "Um Dia em Setembro", sobre o sequestro de atletas israelenses nos Jogos Olímpicos de Munique-1972.

"Sempre me perguntei 'Quem é? De onde vem?'. Comecei a questionar se alguém teria abusado dela, ou algo parecido. Depois alguém me disse que falou sobre isto com Whitney e que ela disse que era o que havia acontecido e era a origem de sua tristeza. No final, o irmão falou sobre isto, depois a cunhada e depois a assistente", disse.

“Hare Krishna! O Mantra, o Movimento e o Swami que começou tudo”, premiado documentário do diretor norte-americano John Griesser, sobre a trajetória de Srila Prabhupada, revolucionário cultural, estreia dia 10 de maio em circuito nacional. O documentário ganhou o prêmio de Melhor Filme no Illuminate Film Festival – no Arizona 2017. O filme será lançado simultaneamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Jaboatão dos Guararapes e outras cidades.

 

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A obra retrata a vida de Srila Prabhupada - o Swami, indiano de 70 anos de idade, que chegou num cargueiro, sem recursos financeiros ou contatos, em Nova Iorque, em meio à turbulenta década de 1960, e que se tornaria um dos principais agentes de um imenso fenômeno cultural do século XX. "Hare Krishna!" traz arquivos inéditos, gravações de áudio do próprio Prabhupada e entrevistas com seus primeiros seguidores, além de muitos registros dos anos 60 e 70, auge da contracultura. O documentário fez parte do grupo de 170 produções que estavam aptas a concorrer a uma das cinco vagas no Oscar 2018.

 

O documentário apresenta os bastidores do movimento cultural nascido na cena artística e intelectual, no Bowery de Nova York e na meca hippie de Haight-Ashbury de São Francisco, passando pela beatlemania de Londres. Mostra como George Harrison ajudou a lançar um single com o mantra do movimento Hare pelo selo dos Beatles. O canto de um mantra rítmico e meditativo de 16 palavras - “ Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare”. A partir daí o movimento de Prabhupada explodiu definitivamente, e seus seguidores - agora conhecidos como os Hare Krishnas - ficam famosos por cantarem e dançarem nas ruas, estando presentes em todos os principais grandes fatos culturais da década, festivais de música, filmes e manifestações.

 

O diretor John Griesser se aproximou pela primeira vez de Srila Prabhupada, em 1970, na Índia. “Eu quero fazer um documentário sobre sua vida”, disse John aPrabhupada. O líder do movimento respondeu: “Isto não é importante”. John insistiu até ter sua aprovação, a partir daí acompanhou o Swami por todo mundo: EUA, Europa e Índia, foram alguns dos locais onde John registrou imagens das viagens do líder. Não foi tarefa fácil acompanhá-lo, segundo John, “Prabhupadanão gostava de falar sobre si mesmo”.

 

O documentário levou quatro anos de pesquisa para ser finalizado. John, assistido por sua esposa Jean, garimpou mais de 31 horas de filme que fez durante toda sua convivência com Srila Prabhupada, até mesmo nos momentos finais do líder do movimento Hare Krishna. Até mesmo imagens e relatos sobre a ação contra o movimento na Suprema Corte de Nova York, da qual o movimento foi vencedor, estão incluídos no documentário.

 

A produção já é um sucesso independente: lançado em 100 cinemas nos EUA, em 2017, e em 350 cinemas na Índia, Rússia, Ucrânia, Canadá, Lituânia, Austrália, África do Sul, Singapura e Maurícia.

 

O documentário apresenta depoimentos de vários seguidores inseridos na vida cotidiana que fogem do perfil estereotipado dos Hares. Homens e mulheres que são inseridos na sociedade moderna.

 

Ficha técnica

 

Diretor: John Griesser

Codiretores: Jean Griesser & Lauren Ross

Roteirista: Jean Griesser

Produtores: Lauren Ross, Coralie Tapper e Jessica Heinrich

Editores: Krishna Sanchez, Lauren Ross e Hilarie Zakheim

Câmeras: Adric Watson (Índia) e Krishna Sanchez (EUA)

Produtora Inner Voice Productions

Duração: 90 minutos

Dona de vários hits como “Vai Malandra” e “Paradinha”, Anitta ganhará um documentário produzido pela Netflix. As informações são do colunista do UOL, Flávio Ricco.

Depois de quebrar recordes incríveis, fazer shows ao redor do mundo, comandar programas de tv e protagonizar filmes no cinema, o doc tem como foco mostrar sua vida pessoal e seu lado artístico.

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Na última terça-feira (4), a cantora estreou o programa “Anitta Entrou no Grupo”, no canal Multishow.

*por Tayná Barros

 

Dois anos após a morte do ator Domingos Montagner no Rio São Francisco enquanto gravava cenas da novela Velho Chico, será lançado um documentário em sua homenagem. O grupo de circo que ele e a mulher fundaram antes mesmo de ele se tornar ator é o foco do filme, que será exibido nos cinemas.

'Pagliacci' tem estreia marcada para o dia 26 de abril, com objetivo de mostrar aos telespectadores os bastidores da companhia LaMínima. A produção também exibe a grandiosa obra do cenário que marca os 20 anos da trupe de Domingos.

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Os diretores amigos do ator relatam como Domingos era acanhado fora dos palcos, e se modificava na hora de ser protagonista.

Por Dayvson Barros

 

O grupo “Memorial do Cinema Paulista” exibirá amanhã, na Augusta, um documentário sobre o ator, diretor e dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho (Vianninha). Participam do filme personalidades como Raul Cortez, Gianfresco Guarnieri e José Celso Martins Corrêa.

Vianninha escreveu mais de 20 peças, além de roteiros para o cinema e televisão. Sua obra sempre foi carregada de crítica política e social. Foi membro ativo do Teatro Arena e um dos fundadores da UNE (União dos estudantes).

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A sessão começa 20h30 e também contará com o documentário “Entremundo”, que revela o dia a dia da favela de Paraisópolis, em São Paulo.

 

Bar e Espaço Cultural Presidenta – Rua Augusta, 335

Sessão: Terça, 13 de março, 20h30

Ingressos no local

Estabelecimento aberto de segunda a domingo a partir das 18h

Já estão à venda, no Kinoplex do Shopping Boa Vista, os ingressos para a sessão de pré-estreia do filme A Luta do Século. Em sessão especial, na próxima terça (13), as estrelas do documentário, os pugilistas Reginaldo Holyfield e Luciano Todo Duro, estarão presentes no cinema para assistir à sessão junto ao público. 

A Luta do Século mostra a trajetória dos lutadores que se tornaram em dois dos maiores ídolos do esporte no Nordeste. Eles se enfrentaram seis vezes, com três vitórias para cada lado e, durante as filmagens do documentário, a dupla resolveu se enfrentar pela última vez. Os ingressos para a pré-estreia podem ser adquiridos pela internet ou na própria bilheteria do cinema. 

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A cantora Camila Cabello lançou, nesta terça (26), um mini-documentário autobiográfico em seu canal no YouTube. Made in Miami conta a trajetória da artista desde a sua chegada nos Estados Unidos, quando criança, vinda de Cuba, até seu grande primeiro sucesso. O vídeo já conta com mais de 215 mil visualizações. 

Produzido pelo YouTube, com direção de Tabitha Denholm, Made in Miami traz um pouco do que Camila vivenciou como imigrante em Miami. Desde sua infância, passando pelo momento de "descoberta de sua voz", até chegar ao lançamento do seu primeiro álbum. O documentário também mostra, segundo sua descrição, como "gerações de fortes mulheres estruturaram a família Cabello e inspiraram Camila a tornar-se a artista que é hoje". 

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Camila nasceu em Havana e viveu até os 16 anos se dividindo entre Cuba e os Estados Unidos, quando finalmente fizou residência em Miami. Ela ficou famosa ao participar do grupo Fifth Harmony, formado na segunda temporada do programa The X Factor, em 2013. Anos mais tarde, Camila deixou o grupo para se lançar em carreira solo tornando-se uma das maiores estrelas pop da atualidade.  


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Quando você compra um produto no supermercado, olha atentamente para a tabela nutricional na embalagem? Se sim, consegue entender tudo? Se a sua resposta for não, saiba que isso pode mudar nos próximos meses. Isso porque há um debate no Brasil, desde 2014, para identificar um modelo de rótulos que seja mais adequado para facilitar o entendimento das informações nutricionais de cada produto.

Para contribuir com a discussão, a jornalista Francine Lima, criadora do canal Do Campo à Mesa, lançou um minidocumentário em parceria com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) sobre o assunto. Mestre em nutrição em saúde pública pela Universidade de São Paulo em 2014, Francine também já produziu dezenas de vídeos sobre alimentos no seu canal.

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Segundo ela, o objetivo do documentário foi chamar atenção para o tema e mostrar por que a discussão sobre um novo modelo de rotulagem de alimentos é importante para o Brasil. A ideia, desde o início, era ser o mais didática possível.

"Muitas pessoas vão ao mercado, prestam atenção no que salta aos olhos, no colorido, nos desenhos, e isso as leva a escolherem alimentos que fazem mal", diz Francine Lima. "A mudança tem que facilitar com que as pessoas tomem decisões no momento da compra que beneficiem sua saúde".

Segundo ela, conclusões de estudos e de experiências em outros países indicam que o é importante que o rótulo mostre, de fato, se os produtos podem ser nocivos. No Chile, a lei mudou em 2016 após mais de dez anos de discussão e obrigou empresas a removerem até personagens de desenhos animados de suas embalagens.

O país também proibiu a venda de "junk food" em escolas e sua publicidade em programas de TV ou sites voltados para crianças. Segundo Laís Amaral, nutricionista e pesquisadora em alimentos do Idec, autoridades do país disseram ter resultados satisfatórios no aumento da compreensão das embalagens e, principalmente, na mudança dos hábitos alimentares.

"O principal objetivo da mudança é garantir o direito à informação ao consumidor no momento da compra e promover escolhas alimentares mais saudáveis", diz Laís Amaral.

Histórico

No fim de 2014, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instituiu um grupo de trabalho de rotulagem nutricional com diversos setores: indústria, sociedade civil, pesquisadores e organizações como o Idec. O trabalho do grupo acabou no ano passado com o envio de propostas dos participantes para a Anvisa.

A partir de estudos anteriores mostrando que os rótulos não eram compreendidos por boa parte da população, o Idec formulou um modelo em parceria com pesquisadores de design da informação da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Para a instituição, o modelo do triângulo preto é mais efetivo do que o semáforo, com as cores vermelha, amarela e verde, proposto pela indústria. A conclusão veio após uma pesquisa online com 1.607 pessoas entre agosto e outubro de 2017.

Os participantes foram questionados sobre quais produtos tinham nutrientes acima do recomendado para uma alimentação saudável. Três em cada quatro acertaram com as embalagens contendo avisos em formato de triângulo, contra 35,4% para as embalagens com o modelo de semáforo. "Nós medidos compreensão, atenção, confiabilidade. Em todos, o triângulo se saiu melhor", diz Laís Amaral.

Em nota, a Anvisa afirmou na época que não há estudos científicos que comparem os modelos e que o impacto em outros países não pode ser usados para nortear a regulação brasileira.

Obesidade

Em 2015, havia no mundo 107,7 milhões de crianças obesas e 603,7 milhões de adultos com a doença. Desde 1980, a obesidade dobrou em mais de 70 países e tem crescido continuamente em outras regiões, segundo um estudo do "The New England Journal of Medicine".

Outro estudo, esse sobre a América Latina e o Caribe, realizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), mostra que a obesidade já afeta pelo menos um em cada cinco habitantes em vários países da região.

Estilo de vida sedentário, falta de regulação no mercado e publicidade de produtos alimentícios pouco saudáveis são indicadas como algumas das causas desse aumento. A mudança nos padrões alimentares, o aumento da disponibilidade de produtos ultraprocessados (altos em açúcar, gordura e sal) e a diminuição do consumo de pratos tradicionais e mais frescos também são outros motivos.

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