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A marca de luxo Louis Vuitton decidiu apagar as referências a Michael Jackson de sua coleção apresentada em janeiro, após as acusações de pedofilia reunidas no documentário sobre o rei do pop.

Em nota divulgada na quinta-feira no site Women's Wear Daily (WWD), a bíblia da moda, a Louis Vuitton declarou que não vai comercializar mais nenhum produto que "comporte referências diretas a Michael Jackson".

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A coleção outono-inverno desenhada por seu diretor artístico Virgil Abloh foi dedicada ao cantor. Como convite para o desfile em Paris, o americano havia enviado uma luva coberta de paetês, como as que o artista usava.

Abloh havia escrito uma longa homenagem ao cantor, "ícone de sua infância e de sua vida adulta", um garoto que "cresceu nos bairros pobres de Indiana, que se tornou símbolo da unidade planetária".

Entre as referências a Jackson na coleção, destaca uma versão da lendária jaqueta que Michael usou no vídeo de "Beat it".

"Estou consciente de que, à luz do documentário, o desfile provoca reações emotivas", disse Abloh ao WWD. "Condeno firmemente toda forma de abuso, violência, ou violação dos direitos humanos das crianças", frisou.

Divulgado em março pela emissora americana HBO, o documentário dá voz a dois homens que garantem terem sido, durante anos, vítimas de abusos sexuais por parte de Michael Jackson, quando eram menores.

Este documentário foi divulgado uma década depois da morte do cantor, sobre quem já haviam pesado acusações desse tipo. Rádios de países como Canadá, Austrália e Nova Zelândia decidiram deixar de tocar suas músicas.

O documentário que conta a vida do sambista e ex-Trapalhão Mussum acaba de ganhar seu primeiro trailer. "Mussum, um filme do cacildis", já rodou festivais por todo o país e chega aos cinemas no dia 4 de abril.

Dirigido por Susanna Lira, o documentário traz um Mussum pouco conhecido do grande público. O filme mostra a personalidade e o comportamento de Antônio Carlos Bernardes, enquanto marido, pai e filho. O filme traz, também, a trajetória profissional de Mussum, iniciada no samba, com o grupo Os Originais do Samba, e depois, alçada ao sucesso como comediante, com Os Trapalhões.

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Mussum faleceu em 1994, aos 53 anos, em decorrência de complicações após um transplante de coração. O filme que conta sua história chega aos cinemas no dia 4 de abril, pelo Projeto às 7, uma iniciativa da Cinemark em parceria com a Elo que oferece sessões de segunda à sexta, às 19h, em 19 cidades brasileiras, a preços diferenciados: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia).

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A banda Queen anunciou o lançamento do documentário "The Show Must Go On" (O Show tem que Continuar, em tradução livre). O filme contará a trajetória da banda nos últimos anos e a parceria com o cantor norte-americano Adam Lambert, atual vocalista do grupo.

O documentário será lançado em 29 de abril pela ABC e terá duas horas de duração. A produção contará com vídeos de bastidores dos shows realizados desde 2011, quando Lambert, revelado pelo reality "American Idol" em 2009, entrou para o grupo. Além disso, haverá depoimentos do guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor, da formação original do Queen, e conversas com o ator Rami Malek, que interpretou Freddie Mercury (1946-1991) na cinebiografia "Bohemian Rhapsody".

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No último domingo (25), Malek ganhou o Oscar de Melhor Ator pelo trabalho que desenvolveu no filme, e Queen + Adam Lambert abriram a cerimônia ao som de "We Will Rock You" e "We Are The Champions".

O documentário também terá entrevistas de Taylor Hawkins, da banda Foo Fighters, e Simon Cowell, jurado do "American Idol". 

A produção é de Simon Lupton, e não tem previsão para lançamento no Brasil. 

Lançado no dia 31 de janeiro, o documentário sobre a história da banda de rock Ultraje a Rigor, liderada pelo vocalista Roger, não foi bem recebido pelo público. Apesar de ter sido bem avaliado pela crítica, o longa-metragem vem causando prejuízo nas bilheterias.

Segundo informações do site Filme B, o projeto do audiovisual, disponível em mais de 20 salas nos cinemas brasileiros, conseguiu vender 101 ingressos nos dois primeiros dias de exibição. Prestes a completar um mês, o filme conseguiu até o momento reunir 541 espectadores e gerou apenas R$ 4.900 de receita.

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A assessoria de impresa do longa, em publicação no jornal O Globo, explicou que a baixa procura é "pela falta de projeções aos sábados e domingos". Em 2012, a obra cinematográfica foi aprovada pela Ancine para arrecadar R$ 1 milhão, mas depois o pedido foi cancelado. Um ano depois, recebeu a aprovação do Proac ICMS de São Paulo e recebeu R$ 800 mil para a capitação.

 Contando a história de um parque de diversões que atravessa o sertão do Piauí e de Pernambuco, o documentário Parquelândia entra em cartaz nesta quinta-feira (14), no Cinema São Luiz, área central do Recife.

A produção é o primeiro longa-metragem da diretora pernambucana Cecília da Fonte, e traz à tona a precariedade dos profissionais que trabalham nos parques itinerantes. A idealização do projeto partiu após a realizadora romper com um estereótipo de que esses parques integravam um mundo fantasioso e divertido, visão confecionada ainda na infância.

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“Já adulta, visitei um desses parques à luz do dia e a realidade era completamente diferente. O encantamento deu lugar a uma outra realidade muito dura. Atravessei a estrutura para olhar para as pessoas que a faziam funcionar, a maneira como elas viviam e eram submetidas a um modelo que representa uma estrutura social profundamente desigual e injusta existente no Brasil, e muito mais comum do que se imagina”, explica.

Após a sessão especial de estreia, exibida às 20h, acontecerá Cecilia participa de um debate com os telespectadores. O longa já foi exibido em universidades, cineclubes, ocupações urbanas, coletivos, escolas públicas e centros culturais em 11 municípios em todo o Brasil nos últimos 6 meses.

Serviço

Parquelândia - Sessão especial

14 de janeiro | às 20h

Cinema São Luiz (R. da Aurora, 175 - Boa Vista, Recife)

 R$10,00 (inteira) / R$5,00 (meia-entrada) - Quin/Sex/Sab/Dom

R$6,00 (inteira) / R$3,00 (meia-entrada) - Ter

O consagrado cineasta Peter Jackson, conhecido pela trilogia "O Senhor dos Anéis", anunciou que está trabalhando em um documentário sobre o processo de criação do álbum "Let It Be", dos Beatles, há 50 anos.

O neozelandês afirmou que o filme é baseado em 55 horas de gravação nunca vistas e 140 horas de áudio das sessões de gravação.

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Jackson afirmou que o documentário vai apresentar uma visão inédita do processo criativo do grupo e de suas interações no estúdio.

"É como uma máquina do tempo que nos transporta a 1969 e temos que sentar no estúdio e observar estes quatro amigos fazendo uma música genial juntos", afirmou em um comunicado.

"Let it be" foi gravado em janeiro de 1969, mas só foi lançado em maio do ano seguinte, o que faz deste o último álbum de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr.

A princípio, as filmagens serviriam para um especial de televisão, que nuncua foi produzido. Algumas imagens foram utilizadas no documentário "Let it be" de Michael Lindsay-Hogg.

Muitos fãs acreditam que as sessões de gravação foram marcadas por rivalidades e disputas internas, mas Jackson afirma que isto não é verdade.

"Com certeza há momentos de drama, mas nada a ver com a discórdia associada a este projeto durante muito tempo", destacou.

"Vendo John, Paul, George e Ringo trabalhando juntos, criando canções que hoje em dia são clássicos, a partir do zero não é apenas fascinante, mas também divertido, edificante e surpreendentemente íntimo".

O filme tem a colaboração de Paul McCartney e Ringo Starr, assim como das famílias de George Harrison e John Lennon.

A produção não anunciou uma data para a estreia.

Os gestores da fortuna de Michael Jackson vieram a público para criticar o novo documentário sobre o cantor, que estreará durante o festival de Sundance.

Segundo o TMZ, a produção faz alegações de abuso sexual cometidos pelo cantor contra garotos, e a equipe de Michael acredita que seja uma forma de explorar a imagem do astro, morto em 2009.

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Essa é outra chocante produção que tenta, de forma patética e ultrajante, explorar e ganhar dinheiro em cima de Michael Jackson. É desconcertante o motivo pelo qual qualquer produtor de sucesso gostaria de se envolver com esse projeto, disse o gestor.

O documentário, intitulado Leaving Neverland (Deixando Neverland, em tradução livre e fazendo referência ao nome do rancho de Michael), trará acusações de dois garotos contra o cantor. Ainda não se sabe quem serão os personagens da produção, mas tudo indica que Wade Robson e James Safechuck estarão presentes, pois, no mesmo depoimento, e equipe de Michael declara que ambos testemunharam, perante juramento, que Michael nunca fez nada inapropriado com eles.

A vida do ex-seleção brasileira, Flamengo e Internacional-ITA, Adriano Imperador, vai virar filme. A confirmação da realização do filme e documentário veio depois do jogador assinar contrato com a produtora Bananeira Filmes. A assinatura foi firmada na casa do ex-jogador na Barra da Tijuca nesta quarta-feira (19). 

Com previsão de início das gravações para 2019, a produtora irá produzir dois conteúdos cinematográficos de longa-metragem: uma cinebiografia da vida do jogador e também um documentário sobre a vida do Imperador. A expectativa é que em 2020 seja lançada uma das produções. 

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O jogador se mostrou muito satisfeito com a produção e comentou através do seu Instagram pessoal em uma das fotos com a dona da produtora, Vânia Catani. “Minha vida em um filme...rs”, escreveu Adriano. O ex-jogador ainda postou algumas fotos com direito até a abertura de champanhe para comemorar a assinatura do contrato. 

Essa não é a primeira vez que Adriano participa da indústria cinematográfica. Em 2017 o ex-atleta fez parte do documentário “O negro no futebol”. A produção contava com depoimentos de diversos ex-atletas e suas experiências. 

Agora a produção é sobre a vida do Imperador, repleta de idas e vindas, mistérios, histórias de superação e até um suposto envolvimento com o tráfico após ser denunciado pelo Ministério Público do estado do Rio de Janeiro em 2014 por comprar uma moto para um traficante. Todos esses componentes devem ser contados nas produções dos longas-metragens. 

Adriano despontou no futebol com a camisa do Flamengo e foi negociado no fim dos anos 1990 quando partiu para uma aventura na Itália, que anos depois lhe renderia o título de Imperador. Depois de alguns problemas pessoais ele retornou ao Brasil e se sagrou campeão brasileiro para o Flamengo. Mas novamente os problemas pessoais o tiraram do futebol. Adriano não atua desde 2016.

Será exibido na próxima segunda-feira (17), no Cinema São Luiz, às 19h30, o documentário Bora Ocupar. O filme registra o movimento de ocupações de escolas públicas do Recife que, em 2016, se levantou contra a Proposta de Emenda Constitucional do Teto dos Gastos (PEC 55), a Reforma do Ensino Médio e o projeto Escola Sem Partido.

A trilha sonora do documentário conta com músicas de Siba, Bnegão, OQuadro, Freveribe, Kiko Dinucci, Beto Villares e Fernando Assunção. O filme será seguido de um debate.

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No Recife, o movimento teve início em 7 de novembro de 2016, com a ocupação da escola estadual Cândido Duarte, e prosseguiu até 9 de janeiro de 2017, quando se encerrou a ocupação da escola municipal Nilo Pereira.

 Os ingressos custarão R$ 3 (meia), R$ 6 (inteira) e há uma lista de gratuidades para participantes do movimento estudantil e popular.

Por Jéssika Tenório 

Serviço

Data: 17 de dezembro, segunda feira

Horário: 19h30

Local: Cine São Luiz. R. da Aurora, 175 - Boa Vista, Recife - PE

Direção e Produção: Soraia de Carvalho (Professora do Departamento de Serviço Social/UFPE)

Roteiro e entrevistas: Laércio Portela e Soraia de Carvalho

Direção de Fotografia: Carol Santino (estudante de Rádio, TV e internet na UFPE)

 

 

Nesta quinta-feira (13), dia em que completa 29 anos, Taylor Swift preparou uma surpresa para os fãs. A Netflix divulgou um teaser do filme que mostra os bastidores da turnê "Reputation", nome do último álbum da cantora que foi lançado em novembro de 2017.

Com estreia marcada para o dia 31 de dezembro, o projeto foi celebrado pela artista nas redes sociais. "Hoje, finalmente, posso mostrar a vocês algo que estamos trabalhando há algum tempo... o trailer da Reputation Stadium Tour. Estou realmente animada", escreveu Taylor, ao compartilhar o trecho do vídeo no Instagram. 

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Em um dos momentos do teaser, a cantora introduz as imagens com algumas falas. "Ela ouviu ecos de novas palavras: sem seu passado, você nunca poderia ter chegado aqui". 

Confira o trailer:

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A partir do dia 21 de dezembro, os fãs da alta-costura poderão ficar por dentro do que acontece durante os dias que antecedem os eventos de moda.

A Netflix divulgou o trailer de 7 Days Out, um documentário produzido pelo serviço de streaming sobre tudo o que acontece durante sete dias antes de seis eventos de moda do mundo todo, que variam entre eventos esportivos até eventos espaciais e competições de jogos online.

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A produção, que conta com a direção de Andrew Rossi, que já fez um documentário sobre o Met Gala, vai mostrar cada detalhe dos desfiles da Chanel.

A distribuidora Paris Filmes anunciou nesta terça-feira, 11, que suspendeu "imediatamente" a comercialização do documentário João de Deus - O Silêncio É uma Prece em todas as plataformas digitais. Lançado em maio nos cinemas, o filme tem direção de Candé Salles (de Para Sempre Teu Caio F.) e roteiro de Edna Gomes.

A decisão ocorre após a divulgação de supostos abusos sexuais cometidos pelo médium no "hospital espiritual" que mantém em Abadiânia, interior goiano.

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Até a manhã desta terça-feira, 78 mulheres registraram denúncias contra João de Deus no Ministério Público de Goiás.

O anúncio ocorre um dia após a editora Companhia das Letras suspender a distribuição do livro João de Deus: Um Médium no Coração do Brasil, publicado pelo selo Fontanar em 2016. O livro é de autoria de Maria Helena Pereira Toledo Machado, professora de História da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo a sinopse, o filme "mostra que a paz está presente por todo espaço, entrando a fundo na dinâmica da casa e nos trabalhos locais" na Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus realiza "cirurgias espirituais".

O filme traz entrevistas com o médium e com seguidores e admiradores, tais como a atriz Cissa Guimarães, que também é narradora da produção. Além disso, mostra imagens das chamadas "cirurgias espirituais", nas quais João de Deus utiliza utensílios domésticos, como faca de cozinha e tesoura, para realizar cortes e incisões.

Na época do lançamento, Luiz Carlos Merten, crítico de cinema do jornal O Estado de S. Paulo, descreveu o filme como "bem feito, bem montado", mas que "em nenhum momento busca tensionar ou desmistificar o personagem". "Os depoimentos apontam sempre na mesma direção", escreveu na época.

Além do documentário, a obra João de Deus - O Filme está em fase de pré-produção. Na semana passada, a empresa Lynxfilm Produções Audiovisuais conseguiu autorização para captar até R$ 4 milhões para o filme por meio de incentivos fiscais.

O Cinema São Luiz, localizado na área central do Recife, exibirá nesta sexta-feira (7), às 18h30, o documentário "Tangível Ballet" dentro da programação do Festival de Curtas de Pernambuco, FestCine. A obra de Tatiane Ferr é inspirada nos homens que escolheram mergulhar no universo do balé, despertando discussões em torno de superações e preconceito. 

Para Tatiane, o documentário foi bem aceito entre os adeptos da dança clássica, apesar da arte não ser encorajada pela sociedade quando envolve o talento masculino à frente dos espetáculos.

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Fotografando bailarinos e bailarinas desde 2013, Tatiane Ferr contou com a parceria de Ana Gabriela através da co-direção e co-roteirização do projeto. Com depoimentos, ensaios e apresentações realizadas pelos bailarinos, "Tangível Ballet" traduz o significado da dança na vida dos homens. 

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O ator Sean Penn viajou para a Istambul, onde pretende trabalhar em um documentário sobre o jornalista saudita Jamal Khashoggi, assassinado há dois meses no consulado de seu país naquela cidade turca.

Segundo a agência de notícias estatal turca Anadolu, o ator americano e sua equipe registraram imagens diante da porta do consulado da Arábia Saudita.

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Em um vídeo postado pela mídia turca, é possível ver Penn conversando com um cinegrafista.

O assassinato do jornalista que colaborava com o Washington Post em 2 de outubro causou unda onda de indignação mundial e manchou a imagem da Arábia Saudita, apesar de o príncipe herdeiro Mohamed bin Salmán negar qualquer envolvimento no crime.

Sean Penn, de 58 anos, é um ator comprometido com a militância política e social tanto nos Estados Unidos, como em outros países.

O documentário "Ramo", primeiro longa-metragem da produtora Jacaré Vídeo, será exibido neste mês de novembro em Camaragibe. Com direção e roteiro de Hugo Coutinho, João Lucas, Pedro Andrade e Rafael Amorim, o filme retrata a peregrinação de cavaleiros ao santuário de São Severino do Ramo e será exibido neste sábado (24), às 19h, ao ar livre na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, no bairro Santana, Centro de Camaragibe.

São Severino do Ramo é um santuário localizado em Paudalho, Zona da Mata pernambucana, a 47 quilômetros do Recife, onde ocorre a maior romaria do Estado e uma das principais do País. São milhares de romeiros que vão durante todo o ano para Paudalho, nas terras do Engenho Ramos, para a Capela de Nossa Senhora da Luz, que guarda a imagem de São Severino, trazida de Roma no século XIX. Acredita-se que existe uma fonte de água milagrosa.

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A romaria acontece durante todo o ano, a exemplo das procissões que seguem até o Padre Cícero, no Ceará. Na festa religiosa há uma procissão específica, que é do que trata o documentário: no primeiro final de semana de dezembro, um grupo de criadores de cavalo segue do Recife para Paudalho há 38 anos. O filme de produção independente surgiu a partir de uma curiosidade de ver centenas de cavalos passando pela Avenida Caxangá, Zona Oste da capital pernambucana, em uma noite de dezembro de 2007.

O documentário conta com imagens oníricas de um Pernambuco que parece uma pintura do passado, com cavaleiros às margens do Rio Capibaribe, o que o Ramoregistra de forma inédita. E o título do documentário registra a forma usual de se falar da romaria entre as pessoas do lugar. "Ainda estávamos em processo de formação da produtora, então esse projeto acompanha a nossa trajetória. Desta maneira, estão dentro do filme vários formatos de arquivo e alguns achados", conta Hugo Coutinho, que integra a Jacaré Vídeo Junto a Rafael Amorim, João Lucas e Pedro Andrade.

Com um olhar acurado para a cidade é que a produtora independente desenvolveu o longa-metragem, assim como outros projetos. "Sempre tivemos interesse nessa outra Recife, menos urbana. O próprio filme Jacaré, que dá nome à produtora, trata da realidade de caçadores que habitam os pedaços de Mata Atlântica que restam nas periferias da cidade (Dois Irmãos e Curado)", completa Hugo.

A pesquisa para o Ramo envolveu idas à Camaragibe, Passarinho, Olinda, Ilha das Cobras (Casa Forte), Santa Luzia (Torre), Aldeia e Campo Grande. Foi nessas idas que os diretores conheceram criadores, catadores, carroceiros, donos de estábulos e terrenos de competição de argolinha (jogo ancestral em que um cavaleiro munido de uma lança tem que capturar uma argola minúscula presa no ar, em alta velocidade). Ramo traz registros da peregrinação nos anos de 2009, 2010, 2011, 2013 e 2014, ficando de fora apenas 2012.

“O filme ganhou unidade no processo de edição e pelo que se propôs desde o início: ser um retrato pessoal desse caminho, tentando respeitar uma ordem cronológica que coloque o espectador em contato imersivo com a viagem, através de abordagens sociais, políticas e uma boa pitada de experimentalismo imagético e sonoro", finaliza Hugo. A trilha sonora é assinada por Hugo Medeiros, Marcelo Campello e Henrique Vaz, e o desenho de som é de Nicolau Domingues.

Ramo é uma realização da Jacaré Vídeo, com incentivo do Funcultura, Governo do Estado, Secretaria de Cultura e Fundarpe. O filme foi contemplado também pelo edital Funcultura para Finalização e Distribuição, o que permitiu o acesso ao público. A distribuição é da Tarrafa Produções. Entre os parceiros do primeiro longa-metragem da Jacaré, estão a Sound 8 e o Portomídia (Porto Digital).

Serviço

Exibição do longa metragem "Ramo"

Neste sábado (24) | 19h

Rua Marechal Deodoro da Fonseca - Santana, Camaragibe – PE

Gratuito

Informações: (81) 99843-2910

*Da assessoria de imprensa

Um grupo de crianças ri enquanto brinca na paisagem empoeirada perto de casa, no norte da Síria. Mas esta não é uma brincadeira típica, pois a bola usada é uma bomba ativa.

O jogo macabro é uma das cenas mais arrepiantes de "Of Fathers and Sons" (Sobre pais e filhos), no qual o cineasta Talal Derki faz uma exposição inquietante sobre o domínio do islamismo em sua Síria natal.

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"Esta foi a cena que partiu meu coração", disse Derki à AFP em uma entrevista em Los Angeles, na qual lembrou o episódio estremecedor. "Estava vendo meu filho de seis anos através da lente".

Por mais de dois anos, o célebre cineasta morou com uma família muçulmana em uma região devastada pela guerra, situada na fronteira com a Turquia. Ali, ele focou sua câmera primordialmente nas crianças para capturar sua gradativa radicalização.

O resultado foi um documentário sombrio e inquietante de 98 minutos, que oferece uma visão incomum da vida cotidiana dos jihadistas, que nos últimos anos semearam o pânico ao redor do mundo.

"Eu o chamo de pesadelo", disse o cineasta de 41 anos, referindo-se à propagação do movimento extremista islâmico.

O filme, que estreou em 15 de novembro nos Estados Unidos, venceu a competição de documentário de cinema mundial no Festival de Cinema de Sundance no começo deste ano.

O anterior documentário de Derki, "Retorno a Homs", ganhou o prêmio do grande júri em Sundance na mesma categoria em 2014.

"Of Father and Sons" acompanha Abu Osama, um dos fundadores da frente Al Nusra, vinculada à Al Qaida, enquanto conduz dois de seus oito filhos - Osama, de 13 anos, com nome inspirado no herói pessoal de seu pai, Osama bin Laden, e Ayman, de 12, que leva o nome do atual líder da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri - pelo caminho da jihad.

Derki, que mora em Berlim, disse que conquistou a confiança de Abu Osama fazendo-se passar por um fotógrafo de guerra simpatizante da causa jihadista. Desta forma, viveu com a família de forma intermitente por dois anos e meio, compartilhando seus momentos mais íntimos.

- De jovens inocentes a jihadistas -

O horror do filme não provém da violência e do sangue, explicou Derki. O espectador vai se sentindo mais enojado à medida que o documentário expõe a brutal transformação de jovens inocentes em combatentes jihadistas.

"Este é um filme que te faz entender como funciona o cérebro", disse Derki. "Você tem o horror na linguagem, na educação, em cada momento".

Ele contou que ainda se sente assombrado por várias cenas de seu filme, particularmente a das crianças brincando com a bomba.

Em outra cena, uma das crianças se orgulha de contar a Abu Osama - que significa pai de Osama, em árabe - como matou um passarinho.

"Pusemos a cabeça no chão e a cortamos, como você fez, pai, com esse homem", proclama o menino.

A paisagem desértica e bombardeada que a família considera seu lar e o fato de as mulheres da família nunca terem sido vistas ou ouvidas aumenta a sensação de desespero ao longo do filme.

"As mulheres são as grandes vítimas desta sociedade", disse Derki. "Estive ali por dois anos e meio e nem mesmo soube como era a mãe destas crianças".

"Nunca pronunciaram seu nome e sua voz nunca se ouviu".

Para Derki, enquanto seu primeiro documentário, "Retorno a Homs", rastreou a evolução da rebelião síria e da repressão brutal do regime, "Of Fathers and Sons" foi um capítulo seguinte lógico em sua busca para explicar o mergulho do país no caos.

"Temos que usar nossa arma - que é o cinema - para mostrar o que realmente está ocorrendo, quem são estas pessoas, como fazem lavagem cerebral nestas sociedades", disse.

"Temos que pensar antes de bombardear qualquer área, antes de deixar que um ditador mate seu próprio povo com armas pesadas", acrescentou.

Derki contou que "Of Fathers and Sons" lhe causou um impacto psicológico tão profundo que ele teve que deixar a câmera por enquanto para se concentrar em seu tratamento.

"Ainda estou me recuperando", disse. "Tenho que tomar remédios para dormir, senão tenho pesadelos".

Ele contou, ainda, que depois da última cena tatuou o braço direito e furou a orelha para não ser tentado a se misturar a jihadistas no futuro.

"Se você tem tatuagens ou piercings, não pode estar com eles", afirmou. "Essa foi a minha forma de garantir que não voltaria".

De 23 a 25 de novembro, em Olinda, será realizado o MIMO. Comemorando 15 anos, o evento aportará na cidade histórica com shows, programas educativos, concertos e filmes. Dentro da programação será exibido o documentário "Mussum – Um Filme do Cacildis", que retrata os momentos marcantes da vida do músico e humorista Antonio Carlos Bernardes. 

Dirigido por Susanna Lira, o projeto irá estrear no MIMO, revelando as faces do artista que foi um dos fundadores do grupo Os Originais do Samba no final da década de 1960. Fazendo graça ao lado de Didi, Dedé e de Zacarias no humorístico Os Trapalhões, durante 30 anos, Mussum se despia do personagem quando as câmeras e as luzes dos Estúdios Globo eram desligadas.

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Em entrevista ao LeiaJa.com, Susanna contou o processo para a idealização do documentário. "A gente queria fazer uma avaliação crítica sobre o trabalho dele, revelar que por trás do Mussum existia o Antonio Carlos Bernardes, e que acabou abrindo mão da música para se dedicar à comédia", explica.

Para a cineasta, o lado musical do Mussum é a parte que mais impressionou na construção do filme. "O que mais me surpreendeu foi conhecer o Mussum na música, a dedicação que ele tinha. Grande parte do filme a gente explora esse lado dele de músico e o quanto isso era importante para ele".

Na vida pessoal, o carioca preservava a educação dos filhos e não tolerava repetir as piadas que eram ditas nas esquetes gravadas pelos Trapalhões. Falecido em 1994, Mussum continua fazendo sucesso na era da internet, no advento de memes e de vídeos registrados no YouTube em sua trajetória na trupe de Renato Aragão. 

Com duração de 75 minutos, o filme tem consultoria de roteiro do ator Lázaro Ramos. "O Lázaro tem consciência em tudo no que faz. Ele representa ética, talento e compromisso", pontuou Susanna, ao relembrar a colaboração do marido da atriz Taís Araújo.  

Neste sábado (24), às 18h30, na Igreja da Sé, "Mussum – Um Filme do Cacildis" mostrará a paixão intensa que Antonio Carlos tinha pela música, além da análise madura e equilibrada do humor que ele apresentava na televisão e no cinema. "O filme passeia pelas personalidades dele. A diferença é muito grande entre as duas figuras", conclui Susanna Lira.

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Vai, Anitta, a série documental que vai mostrar os bastidores da vida da cantora só estreia no dia 16 de novembro. Mas, até lá, os fãs podem matar um pouquinho da curiosidade com o trailer oficial do doc, lançado nesta quinta (1º). Ele traz uma pequena prévia do que está por vir.

No trailer, há algumas cenas de shows lotados em que Anitta é ovacionada pelo público. Mas, também, surge um lado que quase ninguém vê, com problemas envolvendo saúde, dores físicas e cansaço extremo. Vai, Anitta também vai trazer entrevistas com amigos da artista como J Balvin e Jojo Todynho. O documentário será exibido na íntegra na plataforma de streaming Netflix dentro de 15 dias.

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O feriadão que começa na próxima sexta (2), será recheado com a programação da 12ª Mostra Play The Movie. Até o domingo (4), o evento promove a exibição de documentários inéditos no Recife, além de clássicos e um cine-concerto. As exibições serão no Cinema do Museu da Fundação, em Casa Forte, com preços simbólicos a R$ 2.

Abrindo a programação da Mostra, na sexta (2), o documentário Dona ONete- Flor de Lua, mostra a trajetória da cantora paraense, com uma série de entrevistas e o registro de um de seus shows. No sábado (3), é a vez de Vinil Poeira e Groove, que investiga e enumera diversas iniciativas individuais e coletivas relacionadas à cultura dos discos de vinil.

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Já o cine-concerto, será um musical ao vivo, com Juvenil Silva e convidados, no espaço cultural Jambo Azul. As apresentações acontecem na sexta (2), simultaneamente à projeção do filme Superpina, de Jean Santos, às 23h. Encerrando a Play The Movie 2018, será exibido o clássico musical de Alan Parker, Pink Floyd - The Wall, no domingo (4), às 10h30.

Serviço

Mostra Play The Movie

Sexta (2), Sábado (3) e Domingo (4)

Cinema do Museu da Fundação (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte)

R$ 2

Cine-concerto

Sexta (2) | 23h

Espaço Cultural Jambo Azul (Rua Bispo Cardoso Ayres, 481 - Soledade)

R$ 5

O canal pago National Geography irá exibir um documentário dividido em três partes, chamado “Explore Investigation: O Incêndio no Museu Nacional”. O programa foi gravado nas cidades do Rio de Janeiro, Paraty, Brasília e São Paulo, e mostrará a criação do museu, alguns momentos e encontros históricos e os bastidores do incêndio que queimou a cultura e a história brasileira.

O documentário faz parte da série “Explore Investigation”, e será exibido no Brasil na próxima segunda (27) às 19h45. Depois passa a ser exibido em vários outros países.

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Por Pietro Tenorio

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