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O documentário Sepultura Endurance, que já estreou nos EUA e tem data prevista de lançamento no Brasil para junho, não vai contar com as músicas Roots e Attitude, por conta do veto dos irmãos Max e Iggor Cavalera, que detêm 50% dos direitos sobre a composição. De acordo com Andreas Kisser, remanescente da formação mais conhecida do Sepultura ao lado de Paulo Júnior, a notícia não é nenhuma surpresa, já que o diretor do longa, Otavio Juliano, não conseguiu chegar a um consenso com os irmãos durante a produção.

“Eles declinaram em participar do filme. O Otavio Juliano fez várias tentativas e nada”, disse Andreas em uma entrevista ao site Virgula. "Sabe, eu respeito isso, é direito deles não querer fazer parte. Mas, vetar? O projeto deles sobrevive por causa do Sepultura (...), acho lamentável", completou o guitarrista. Apesar das negativas, o diretor espera conseguir na Justiça a permissão para utilizar os conteúdos vetados no futuro.

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O filme foi lançado no dia 21 de maio em Los Angeles e mostra a trajetória do grupo mineiro desde 1984, quando os irmãos Cavalera decidiram montar uma banda de heavy metal. Uma década depois, todas as experimentações e misturas deram origem ao disco Roots, lançado em 1996, com composições que têm ritmos e instrumentos genuinamente brasileiros, como berimbau. Após a saída de Max, no auge da fama do grupo, e Iggor, logo em seguida, a banda reveza bateristas e conta com os vocais do americano Derrick Green.

Toby Ott tem 27 anos. Ele adora jogar videogames desde os cinco, quando testou pela primeira vez "Mortal Kombat" em um fliperama. O relato soa como uma história bastante comum, até você descobrir que Toby tem anoftalmia bilateral, uma condição rara que significa que ele nasceu sem globos oculares.

Sua deficiência apresenta desafios significativos para que ele desfrute de um meio de entretenimento que é principalmente visual, mas isso não o impediu de jogar todos os tipos de games ao longo de duas décadas - mesmo sem ver o que está na tela.

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Ele adora principalmente jogos de luta, pois indicadores auditivos como gritos e golpes o ajudam a se posicionar no mapa. Toby até mesmo se arrisca a competir online contra oponentes humanos. Mas sua deficiência também não o impede de experimentar outros gêneros como RPG.

Com a ajuda de um amigo, ele foi capaz de gastar incontáveis horas na jogatina em "Final Fantasy X". Obviamente, este tipo de game traz desafios extras. "Uma vez eu não consegui vencer um chefe por 8 semanas", relembra. "E continuei tentando e tentando e tentando e falhando, até que eventualmente eu o derrotei", conta.

Ele consegue até mesmo jogar títulos da velha guarda como "Duke Nukem" e "Doom", embora nestes games ele precise habilitar cheats, uma vez que é quase impossível encontrar objetos nos mapas ou acertar monstros com uma mira certeira.

A história única de Toby Ott é contada no mini-documentário ''Gaming Through New Eyes'', que foi recentemente publicado no YouTube. Segundo o criador da produção, este é uma perspectiva totalmente nova no universo dos videogames, a partir da imaginação de alguém que nunca soube o que é ter visão.

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O diretor americano Michael Moore prepara um documentário sobre Donald Trump, intitulado "Fahrenheit 11/9", dia do anúncio dos resultados da última eleição presidencial e uma referência a um de seus filmes - "Fahrenheit 9/11".

"Sim, estou fazendo um filme para sair dessa confusão", tuitou o cineasta em uma mensagem, com um link para uma matéria do site da revista Variety.

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"Pouco importam as revelações, mantém-se firme em sua postura. Os fatos, a realidade, o cérebro, nada chega nele. Mesmo quando faz mal para si mesmo, ele se levanta de manhã e continua a tuitar. Tudo isso acaba neste filme", declarou Moore à Variety.

Segundo a publicação, os produtores Bob e Harvey Weinstein adquiriram os direitos do documentário para o mundo todo, por intermédio de uma de suas empresas, a Fellowship Adventure Group. Esta última produziu "Farenheit 9/11".

Politicamente progressista, Michael Moore tentou mobilizar a opinião pública contra Donald Trump durante a campanha presidencial e foi um dos poucos a prever, desde o início, que tinha grandes chances de ser eleito.

A HBO anunciou nessa terça (2) que fará um documentário sobre a vida da Princesa Diana, cuja morte completa 20 anos em agosto desse ano. A produção é oficialmente autorizada e tem pretensão de estreia ainda para 2017. O longa será baseado em entrevistas com os dois filhos da princesa, o Duque de Cambrige (Príncipe William) e o Príncipe Harry. 

Segundo a HBO, o filme irá mostrar a Princesa Diana através dos olhos daqueles que a conhecem como ninguém. Foi anunciado também que, além dos seus filhos, outras pessoas importantes na trajetória da Princesa darão seu depoimento no documentário, pessoas as quais ainda não haviam se pronunciado publicamente sobre o assunto. Esses nomes, no entanto, ainda não foram revelados.

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Segundo a Oxford Film and Television, produtora do documentário, os príncipes William e Harry irão discutir como a fama e relevância de Diana no cenário mundial, e a maneira a qual ela lidava com tudo isso, afetou suas vidas pessoais. Eles falarão ainda sobre como a sua dedicação ao trabalho humanitário contribuiu para a vida de ambos.

A Netflix vai lançar seu primeiro documentário original produzido no Brasil e escolheu Laerte como protagonista. A estreia está prevista para o dia 19 de maio e vai mostrar a cartunista em seu cotidiano, investigando temas do universo feminino. Com o título de “Laerte-se”, o longa-metragem foi produzido pela Tru3Lab, estúdio independente com sede em São Paulo, e tem direção da cineasta Lygia Barbosa e da jornalista documentarista Eliane Brum.

A produção também abordará a decisão de Laerte de revelar sua identidade de gênero, após 57 anos se identificando como homem. “Enquanto faz uma reforma em casa, Laerte se pergunta sobre se deve ou não fazer um implante de seios. A partir desta questão, desenrola-se uma série de perguntas difíceis sobre o que é, afinal, ser mulher”, diz a sinopse.

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Laerte é uma das maiores cartunistas do país, com charges e trabalhos publicados em veículos como Veja, IstoÉ, Folha de S. Paulo e Estadão. Durante a ditadura, teve trabalhos publicados pelo Pasquim e na reabertura política trabalhou na elaboração de material de campanha para um partido. Ela também participou de outras produções voltadas ao tema e atualmente é ativista da causa LGBT.

O canal a cabo americano Showtime anunciou neste domingo que exibirá nos próximos meses o documentário "Risk", sobre o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, dirigido pela cineasta vencedora do Oscar Laura Poitras.

"Risk" pretende aproximar o público de Assange, após seis anos de filmagens, que incluem as eleições presidenciais americanas em 2016.

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"Com um acesso sem precedentes, Poitras nos mostra a história do WikiLeaks por dentro, permitindo aos espectadores entender a era de vazamentos em massa e manchetes chamativas na qual vivemos, assim como o impacto revolucionário da internet na política global", afirma o Showtime em um comunicado.

"'Risk' é um retrato de poder, princípios, traição e sacrifício quando a aposta não poderia ser mais elevada. É um thriller geopolítico narrado da perspectiva de uma cineasta imersa em mundos de vigilância governamentais e do movimento ciberpunk", completa a nota.

Assange, australiano, 45 anos, está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde 2012 para evitar uma extradição para a Suécia por supostos crimes sexuais, acusações que ele nega.

Ele teme que a Suécia o extradite em seguida para os Estados Unidos, depois que o WikiLeaks divulgou milhares de telegramas diplomáticos e documentos confidenciais.

Nos dias 14 e 15 de novembro, Assange foi interrogado na embaixada equatoriana pela denúncia de estupro apresentada contra ele em 2010.

Antes de "Risk", Lauren Poitras venceu o Oscar de documentário em 2015 por "Citizenfour", sobre Edward Snowden e o escândalo do programa de vigilância da NSA.

Ele se chamava Oscar e tinha três anos. Seus olhos verdes o salvaram do horror: um dos soldados que assassinou sua família e todo seu povoado o sequestrou e o criou como um filho.

Quase 35 anos depois, um documentário produzido por Steven Spielberg pede justiça.

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"Finding Oscar" (Encontrando Oscar), que estreia nos Estados Unidos em 14 de abril, é uma narrativa sólida e pungente da busca pela verdade e da luta contra a impunidade na Guatemala, um país devastado pela guerra civil (1960-1996), que deixou cerca de 200.000 mortos e desaparecidos.

É a história de Oscar Ramírez, esse menino que sobreviveu em 1982 ao assassinato da sua mãe, suas cinco irmãs, seus dois irmãos e dos 200 habitantes do seu povoado, Las Dos Erres, na selva da Guatemala, nas mãos de "kaibiles", uma força especial do exército treinada por militares americanos para combater o comunismo.

Encontrar a verdade

Oscar, prova viva da participação do governo no massacre, só descobriu a verdade em 2011, quando já tinha mais de 30 anos.

"Esta é a história mais fascinante que já escutei na minha vida", disse à AFP o diretor Ryan Suffern, um americano de 39 anos que trabalhou dois anos e meio neste filme.

"O que atrai na história de Oscar é este incrível ponto de partida, a crise existencial de descobrir um dia que toda a sua vida não é o que parece. E isso é o que transforma esta história espantosa em uma busca épica e fascinante para encontrar a verdade, e para encontrar esse menino", acrescentou.

A difusão do filme produzido por Spielberg e Frank Marshall chega apenas dias depois da decisão de uma juíza na Guatemala de ordenar um julgamento especial por genocídio contra o ex-ditador Efraín Ríos Montt (1982-1983), de 90 anos, por seu papel neste massacre.

Ríos Montt foi condenado a 80 anos de prisão por genocídio em 2013, mas o máximo tribunal da Guatemala anulou a decisão por um "erro de procedimento". Seus advogados asseguram que ele tem demência.

Só um punhado de "kaibiles" foram condenados na Guatemala por crimes relacionados ao massacre, cada um a 6.060 anos de prisão. Outros três estão em presídios americanos, condenados por violar leis migratórias. Suspeita-se que vários outros moram nos Estados Unidos.

Duas décadas de buscas

O documentário entrevista as pessoas que durante décadas investigaram o que aconteceu em dois dias atrozes de dezembro de 1982, quando pareceu que um povoado inteiro do departamento de Petén (norte) havia sido engolido pela terra.

Os testemunhos de familiares, sobreviventes, especialistas forenses, da promotora Sara Romero e até de ex-kaibiles que receberam imunidade em troca de delatar outros se sucedem para contar o inefável: a tortura, o estupro de mulheres e meninas e o assassinato de todo o povoado por parte de cerca de 20 kaibiles que buscavam guerrilheiros e armas e não encontraram nada.

Após anos de buscas, em 2011 a promotora Romero finalmente localizou Oscar, que vivia sem documentos nos subúrbios de Boston (leste), e lhe mandou um e-mail no qual revelou sua história verdadeira.

Após saber a verdade, Oscar, hoje com 36 anos, pôde viajar à Guatemala e se reunir, em 2012, com seu pai biológico, um camponês que se salvou porque no momento do massacre estava vivendo em outro local, assim como legalizar seu status: os Estados Unidos lhe deram um visto de refugiado.

"Oscar vive hoje uma versão do sonho americano do imigrante, junto com a sua esposa Nidia e seus quatro filhos", disse Suffern.

Em 2014, Oscar testemunhou contra Jorge Sosa, um dos autores do massacre, que vivia na Califórnia e foi condenado a 10 anos de prisão por fraude migratória.

Suffern quer estrear o documentário na Guatemala em maio ou junho.

"Parte de fazer justiça é simplesmente reconhecer o que aconteceu. Nunca houve um reconhecimento formal por parte do governo, por isso é realmente importante exibir o filme publicamente na Guatemala", disse.

Uma Comissão da Verdade promovida pela ONU documentou 669 massacres durante a guerra civil na Guatemala, a imensa maioria deles nas mãos do Estado durante a ditadura de Ríos Montt e a posterior, de Oscar Mejía Víctores (1983-1986).

Como pensar a preservação de um patrimônio histórico para além do patrimônio físico? Essa pergunta estimulou um grupo de amigos a buscarem falas e pessoas que resgatem as memórias do bairro da Cidade Velha, na região central de Belém. A pesquisa resultou na produção audiovisual intitulada "A Gurupá", curta-metragem documental produzido pela Treme Filmes e Produções. O curta-documentário será exibido dentro da programação para comemorar um ano da Casa Velha nesta sexta-feira (7), às 19 horas, seguido de um bate-papo sobre a produção que trata do bairro mais antigo da capital paraense.

“Tudo começou com uma conversa com um morador do bairro, o Marco Tuma, que participa do Projeto Circular com a Casa Velha, localizada na travessa Gurupá. Ele me falou a respeito do receio que tinha sobre a pouca memória da Cidade Velha, que vai além do resgate do patrimônio material. Falávamos sobre as histórias das pessoas daquele lugar que estavam se perdendo, então ele provocou a criação de um produto audiovisual e eu propus a uma turma que se juntou para produzir coisas legais sobre a cidade, eles toparam e fizemos em uma semana”, conta Felipe Cortez, diretor do curta-documentário.

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O vídeo, de pouco mais de 12 minutos, traduz a Cidade Velha a partir de relatos de moradores que cresceram no bairro e aborda infância, saudades, brincadeiras, diferenças sociais, hábitos e histórias que marcaram a vida dos seis personagens presentes no documentário. “A produção foi muito rápida, conversamos em um dia, no outro já contactamos as pessoas, marcamos, gravamos em dois dias e editados em uma semana. Apesar da correria, procuramos referências fotográficas, inclusive de documentários aqui do Pará mesmo, e acredito que o resultado está bem interessante para quem vai assistir, e dê orgulho para quem fez parte desse projeto”, diz o responsável pela direção fotográfica, Paulo Favacho.

Assinado pela Treme Filmes e Produções, “A Gurupá” contou com a produção de Lissa de Alexandria e Thamires Veloso, fotografia de Paulo Favacho e Jhonny Barbosa e edição de Felipe Cortez e Jhonny Barbosa.

Serviço

Exibição do curta-documentário "A Gurupá". Sexta-feira, 7 de abril.

Local: Casa Velha – travessa Gurupá, 226 – Cidade Velha (entre rua Cametá e Dr. Malcher).

Horário: 19 horas. Entrada franca.

Por Lissa de Alexandria, especialmente para o LeiaJá.

A empresa de jantares compartilhados Dinneer.com está contratando duas pessoas para viajar o mundo comendo de graça na casa de pessoas desconhecidas, o que seria, de acordo com o anúncio, “o melhor emprego do mundo”. A empresa, que é de economia compartilhada e funciona de forma semelhante a Uber e Airbnb, cadastrando anfitriões que desejam cozinhar e receber visitantes para comer em suas casas em vez de ir a restaurantes. 

A dupla selecionada para o emprego deverá visitar os países em que o site atua, de acordo com o roteiro de cada continente, avaliar os jantares dos anfitriões que são cadastrados na plataforma. Os candidatos devem gostar de cozinhar, comer qualquer tipo de comida e ter disponibilidade para cumprir o roteiro de viagens de alguns meses. É desejável também que as pessoas selecionadas consigam se dar bem na frente das câmeras, ser um bom anfitrião, gostar de escrever, ter espírito aventureiro, estar em redes sociais e ser muito sociável.

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Documentário

A dupla selecionada irá produzir um documentário durante a viagem sobre a comida brasileira pelo mundo e as particularidades de cada cultura. A escolha do tema se deve ao grande número de brasileiros que vivem no exterior e utilizam a plataforma para matar a saudade da comida do seu país, ou que cozinham e desejam conhecer outros brasileiros na mesma cidade. 

As inscrições devem ser feitas no site do Dinneer.com.

Música, arte, história, e cenas inéditas. Após a curta temporada de exibição do documentário inédito, "The Beatles – Eight Days a Week: The Touring Years", o público poderá conferir novamente a produção nas salas dos cinemas em Recife. As novas sessões já estão disponíveis nos 26 cinemas de 15 cidades do Brasil, inclusive no UCI Kinoplex do Shopping Recife, localizado na Rua Padre Carapuceiro, 777, no bairro de Boa Viagem. Os horários e os ingressos podem ser consultados no site do UCI. 

Dirigido pelo produtor de cinema norte-americano e vencedor do Oscar, Ron Howard, o documentário conta a história da turnê que originou a conhecida "Beatlemania", e contempla os fãs com imagens recém-descobertas e ainda inéditas, remasterizadas e restauradas, da apresentação icônica do último show da banda em 1966, no Candlestick Park, em São Francisco (EUA). A narrativa perpassa por uma linha do tempo contando o primeiro registro dos quatro membros juntos no Liverpool’s Cavern Club, em 1962, a primeira vez que os Beatles foram ouvidos em uma rádio americana, em 1963, e a decisão da banda de não se apresentar em um show onde havia segregação racial, nos Estados Unidos, em 1964.

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Entrevistas com Paul McCartney e Ringo Starr, imagens de arquivo com John Lennon e George Harrison, e depoimentos de fãs ilustres como Whoopi Goldberg e Elvis Costello, estão na produção cinematográfica. O conteúdo aborda os bastidores da banda, desde a criação das músicas até as mudanças de vida provocadas pela turnê, comumente apontada como uma das razões para o fim do grupo, de acordo com informações do documentário. 

"The Beatles – Eight Days a Week: The Touring Years" arrecadou mais de R$ 39 milhões ao redor do mundo

Segundo informações da rádio BBC, em Londres, o jornalista e crítico Ali Plumb, ao assistir o documentário disse: "é o mais próximo que você pode chegar de realmente ter estado lá". O filme foi indicado a oito prêmios, entre eles ao Critics’ Choice Documentary Awards, pelo qual venceu na categoria de melhor documentário musical, e o Grammy Awards, que terá resultado anunciado neste domingo (12).

A turnê inédita do documentário está passando pelos estados de Barueri, Belém, Belo Horizonte, Brasilia, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Leme, Maceió, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Salvador e São Paulo. Confira o trailer do documentário feito pela produção da Universal Music Group:

Serviço

Documentário Inédito

"The Beatles – Eight Days a Week: The Touring Years"

UCI Kinoplex | Shopping Recife

Rua Padre Carapuceiro, 777 - 174 - Boa Viagem

Confira os horários das sessões

A busca por um lugar seguro e por uma vida tranquila é um sonho para diversos refugiados pelo mundo. A procura por exemplos que alcançaram êxito na vida após fugir da guerra que afligia seus países é uma fonte de inspiração e o esporte pode ser figura importante nessa caminhada. Observando a situação atual de diversos refugiados sírios que buscam por abrigo em outros países, o zagueiro do Liverpool e de seleção croata, Dejan Lovren, realizou em parceria com a equipe inglesa um documentário de 22 minutos onde conta sua difícil história até alcançar o êxito pessoal no meio do futebol.

Bósnio, da cidade de Kraljeva Sutjeska, ele relata a difícil infância que teve para fugir do conflito dos Bálcãs, que afligiu o país na década de 90. Naquela época, um conflito entre sérvios, croatas e bósnios tinha como um dos objetivos a limpeza étnica. O hoje croata relembra a sensação de ter sentido a dificuldade de lutar pela vida enquanto procurava por uma casa.

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“Quando vejo o que está acontecendo hoje aos refugiados, lembro-me da minha experiência, minha família, as pessoas queridas. Eu entendo que as pessoas querem se proteger, mas existem aqueles que não têm casa, e não é culpa deles. Eles estão lutando por suas vidas, para salvar seus filhos. Eles querem um lugar seguro para eles, para o seu futuro. Eu vivi na minha pele tudo isso, eu sei o que está acontecendo com essas famílias. A procura de uma chance, de uma oportunidade”, inicia o defensor do time de Anfield no documentário.

Apesar de na época ser a capital Sarajevo, que ganhou mais destaque na mídia por conta dos confrontos, Lovren relata que nas regiões menores algumas das atrocidades da guerra puderam ser sentidas com muito mais dor. “Em pequenas aldeias as coisas mais terríveis foram acontecendo. As pessoas foram brutalmente assassinadas. O irmão de meu tio foi morto com uma faca na frente de outras pessoas. É como se a guerra tivesse acontecido ontem. É uma questão muito sensível, por isso, as pessoas tentam não falar sobre isso. É muito triste. Antes de fazer este filme, minha mãe me disse: ‘Não diga nada.’ E eu disse que precisava falar sobre o fato, e ela começou a chorar. Ela se lembra de tudo sobre esse período”, conta.

O zagueiro recorda que a sua vida simplesmente mudou repentinamente. A vizinhança que antes era calma e tranquila mudou e tudo passou a ser um pesadelo até que familiares simplesmente decidiram fugir para a Alemanha: “Nós nunca tivemos quaisquer problemas, nós nos dávamos bem com todos os vizinhos, que eram muçulmanos, sérvios, falávamos com todos. E então veio a guerra. Eu gostaria de explicar por que, mas ninguém sabe. Apenas aconteceu. Tudo mudou em uma noite, as mesmas pessoas mudaram. Lembro-me do som das sirenes. Eu estava tão assustado que achava que eram bombas. Lembro-me de minha mãe me levando para o porão, e não sei quanto tempo nós permanecemos sentados lá, nós não iríamos sair enquanto as sirenes não parassem de tocar. Mais tarde, minha mãe, meu tio e sua esposa entramos no carro e dirigimos para a Alemanha. Deixamos tudo: a casa, a pequena mercearia que tínhamos. Eles pegaram uma mala e simplesmente disseram: ‘Vamos para a Alemanha’”.

Foram 17 horas de viagem no carro até chegar na cidade de Munique. Para entrar no país, a família de Lovren não teve dificuldades já que tinham os documentos adequados. Lá foram sete anos, mas não muito tranqüilos, já que as autoridades alemãs constantemente os ameaçavam de expulsar do país. Até que um dia, chegou o ultimato e novamente o zagueiro teve que deixar tudo para trás no país onde já começava a construir a carreira no futebol. Porém, ainda assim, guarda boas lembranças daquela época. “As autoridades disseram que, após a guerra, deveríamos voltar. A cada seis meses, meus pais tinham que arrumar suas malas. Foi muito difícil não ter um futuro na Alemanha. Um dia eles vieram e nos disseram: ‘Você tem dois meses para ir embora.’ Para mim, foi muito complicado porque meus amigos estavam todos na Alemanha, minha vida, na verdade, tinha começado lá. Eu tinha tudo, eu estava feliz, eu estava jogando em uma equipe pequena, com meu pai como meu gerente, era simplesmente perfeito. Minha mãe disse que a Alemanha foi a nossa segunda casa, e é verdade. Alemanha nos abriu os braços. Eu não sei em que país poderia ter feito isso com refugiados da Bósnia na época”, recorda com afeto.

Foi então que encontraram um local tranquilo para se estabelecerem, na Cróacia, há 50km da capital Zagreb. Porém, sem dinheiro, a família de Lovren ainda se via em dificuldades financeiras, o que o fez de fato almejar um futuro melhor para todos e entender a importância de se valorizar o que tem. “Minha mãe trabalhava em Walmart por 350 euros por mês. Meu pai era um pintor de casa. Tivemos problemas econômicos. Eu me lembro quando meu pai vendeu meus patins de gelo. Um dia eu perguntei: ‘Onde estão os patins mãe?’. Eu gostava de usá-los no inverno. E minha mãe, chorando, me disse: ‘Seu pai, os vendeu. Não temos dinheiro esta semana’. Os sapatos foram vendidos por cerca de 40 euros. Era uma coisa difícil para meus pais. Esperava que para a próxima geração tudo se torna-se mais fácil, para minha filha e meu filho, esquecer aquilo e seguir em frente. Eu não sei se eles vão entender a minha vida, a minha situação, o que eu passei, um dia, porque eles vivem em um mundo totalmente diferente. Quando a minha filha me pede um brinquedo, às vezes eu digo a ela: ‘Eu não tenho dinheiro.’ É difícil entender por que isso acontece, mas eu faço isso para fazê-la entender que nada vem fácil”, finaliza.

O vídeo completo (com áudio em inglês) pode ser assistido no site oficial do Liverpool.

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Eduardo depende do sistema de transporte coletivo para seus deslocamentos diários; José Cristóvão guia um ônibus levando milhares de passageiros todos os meses; Fernanda usa seu carro diariamente; José Neto passa boa parte do seu tempo em cima de uma moto; Ubiratan há 25 anos usa a bicicleta para se deslocar no trânsito do Grande Recife; Karina, moradora do centro, faz seus principais deslocamentos a pé. Juntos, cada um no seu modal, eles disputam tempo e espaço nas vias da metrópole.

Sem motores, armaduras, pedais ou buzinas, os seis falam da sua experiência em vivenciar um trânsito violento, estressante, agressivo. E mostram que por trás de cada carro, moto, ônibus ou bicicleta há uma pessoa, que merece respeito e cuidado.

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O documentário I am Bolt, que será lançado em DVD no Brasil na próxima quarta-feira (7), pela Universal Pictures, retrata o homem Usain Bolt por trás do multicampeão olímpico - dono de nove medalhas de ouro. O filme mostra os exaustivos treinamentos do jamaicano, os desafios enfrentados ao longo da carreira, assim como seus momentos de lazer ao lado dos amigos e da família.

Em uma das cenas, o velocista fala em nervosismo no início de cada temporada. "Sou o tipo de pessoa que fica nervosa antes da primeira corrida. Todo ano, na primeira corrida, me pergunto se ainda sou rápido", conta. Segundo ele, a confiança vai aumentando ao longo das competições.

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O documentário dá acesso à vida de Bolt a partir de entrevistas com o pai Wellesley e a mãe Jennifer, o treinador Glen Mills, seu agente e outros nomes do atletismo, além de contar com depoimentos do próprio atleta. O Campeonato Mundial de Pequim e os Jogos Olímpicos de Londres-2012 e do Rio-2016 fazem parte do cenário desse retrato íntimo. Também foram adicionadas imagens de arquivo pessoal da juventude do homem mais rápido do mundo.

Bolt passou pelo tapete vermelho no dia 28 de novembro, em Londres, para a estreia mundial de I am Bolt. "Meu objetivo com esse filme é mostrar às pessoas como minha vida é de fato… Tudo pelo que passei para chegar onde estou hoje, os altos e baixos, e uma visão do que penso e sinto. Sei que muita gente ao redor do mundo pensa que já me conhece, mas estou empolgado com a ideia de que todos vão ver como sou de verdade", afirmou.

Uma das iniciativas em prol da divulgação do centenário do Mestre Verequete foi o lançamento do documentário especial “Centenário Mestre Verequete”, da TV Cultura. O programa, gravado no Espaço Cultural Coisas de Negro, em Icoaraci, reúne vários artistas interpretando a obra desse grande mestre da cultura popular. Verequete faria 100 anos em 2016.

Grupo Quaderna, Nazaré Pereira, Olivar Barreto, Lúcio Mouzinho, Thaís Ribeiro, Pedrinho Callado e Grupo Uirapuru, que acompanhou o mestre, participam do projeto, pensado inicialmente para o formato de rádio, mas que acabou se expandido para a TV. “Bati um longo papo com a família de Verequete e fiquei sabendo da força do trabalho dele dentro de um período em que o carimbó foi oficialmente proibido em Belém, entre as décadas de 1930 e 1940. Soube da devoção por São Benedito, dentro do catolicismo fervoroso, que não o impedia de acreditar em lendas como Matinta Perera, Curupira e Sereia, esta presente em músicas dele, e também de adotar para si o nome de uma entidade de umbanda. Também soube do seu gosto por café e do interesse em incentivar manifestações populares”, explica o diretor do programa, Guaracy Britto Jr.

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Para dar ao programa o formato de “docsong”, ou documentário musical, o diretor escalou um personagem que revela ao público todas essas particularidades da vida e da obra de Verequete. O apresentador do programa é interpretado pelo ator Carlos Vera Cruz. As gravações em estúdio, com direção de fotografia de Aladim Jr., e do show, com direção de fotografia de André Mardock, foram trabalhosas e exigiram um roteiro cuidadoso, intercalando músicas e seis curtos depoimentos.

“É tudo muito enxuto, sintético, mas carregado de emoção. Abrimos mão de imagens de arquivo, pois acreditamos na força imagética das letras do Verequete, que fala de fazeres e personagens típicos da nossa região. Chamo de docsong este trabalho porque, através das músicas é que entramos em contato com o universo no qual Verequete se nutria para ser o mestre do carimbo que foi”, explica Guaracy.

O Grupo Quaderna, de Allan Carvalho e Cincinato Jr., interpreta as músicas “Verequete da Coluna” e “O Galo Cantou”. O cantor Olivar Barreto, “Menina do Canapijó” e “Pescador”. Pedrinho Callado, “O Carimbó Não Morreu” e “Morena”. A cantora Thaís Ribeiro empresta sua voz para “Limoeiro” e “Sereia”, enquanto Lúcio Mousinho relembra “Farinha de Tapioca” e “Passarinho do Mar”. Nazaré Pereira traz de volta “Xô, Peru e “Chama Verequete”.

Para Pedrinho Callado, o carimbó é a grande matriz da música paraense. As releituras, no entanto, não se restringem ao ritmo imortalizado por Verequete. “Temos cúmbia, lambada, carimbó elétrico, mas o carimbó de raiz está na base do projeto. É uma revitalização da obra, sem perder a essência”, diz ele, que assina a produção musical do projeto e toca vários instrumentos, ao lado do contrabaixista Príamo Brandão e dos percussionistas Rafael Barros, Franklin Furtado e JP Cavalcante.

Com informações de Márcia Carvalho, da TV Cultura.

Abaixo, ouça depoimentos sobre a importância do carimbó em reportagem de Nayara Santos para a Rádio Unama FM 105.5.

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A emotiva jornada da banda Eagles of Death Metal desde o banho de sangue do ano passado em Paris será o tema de um novo documentário da HBO - informou a rede nesta quarta-feira (2). O filme "Eagles of Death Metal: Nos Amis (Nossos Amigos)" começará com o ataque de 13 de novembro no show do grupo, e que deixou mais de 90 mortos como parte de um atentado coordenado em Paris, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI).

O documentário, que estreará na TV a cabo americana em fevereiro de 2017, acompanhará os roqueiros da Califórnia durante três meses antes do retorno ao palco em Paris. O filme "chama a atenção para a profunda relação do grupo entre si e com seus fãs, que os inspiraram a voltar a Paris para se apresentar novamente", informou a HBO em um comunicado.

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Inicialmente, a banda Eagles of Death Metal angariou ampla simpatia em seguida aos ataques, mas as declarações críticas aos muçulmanos feitas pelo líder Jesse Hughes mancharam a imagem da banda, que teve suas apresentações canceladas por importantes festivais franceses.

Hughes alegou que o ataque era um trabalho interno de funcionários de origem árabe no clube Bataclan, acusações fortemente rejeitadas pela casa de shows. O líder da banda, um raro roqueiro de direita e partidário do candidato republicano Donald Trump, também disse - sem provas - que os muçulmanos estavam celebrando do lado de fora durante o cerco policial.

Não está claro em que medida o documentário irá explorar as controvérsias envolvendo o grupo. Primeiro trabalho da Live Nation Productions, da produtora de shows Live Nation, o filme foi dirigido pelo ator Colin Hanks, um amigo de longa data dos membros da banda e filho do ator Tom Hanks.

Em Titanic, Leonardo DiCaprio quase ficou congelado, já em O Regresso, o ator também passou um baita frio e até encarou os desafios de viver como um selvagem e dormir em esqueletos de animais e até comer carne de bisão crua. Agora, parece, que o ator encarou mais um perigo durante um de seus trabalhos.

Em entrevista a GQ Magazine, o diretor do documentário Before the Blood, Fisher Stevens contou de um incidente assustador que DiCaprio passou durante as gravações da produção durante uma expedição em Galápagos:

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- Eu estava filmando a oceanógrafa Silvia Earle e eu tinha uma pequena câmera fácil de fotografar debaixo da água, e ele foi acompanhar Sylvia no mergulho, então eu disse, Você filma Sylvia? E ele disse: Sim, eu adoro isso cara, eu adoro isso. Eu estava mergulhando com Edward Norton. Então nós mergulhamos e foi incrível. Leo foi se afastando com Sylva e Edward foi indo na minha frente, e a única coisa que eu sei é que após 20 minutos, eu tinha perdido todos eles. Depois, eu encontrei Leo quase sem respirar, porque o tanque do Leo estava quase sem oxigênio e Edward tinha ido salvá-lo.

Apesar da situação terrível, o diretor contou que a ocasião o aproximou ainda mais de Leonardo DiCaprio:

- Foi muito louco. Mas ele acabou fazendo um filme para mim e foi bom por um segundo, então ele começou a ficar instável e não conseguiu mais respirar. Mas nós realmente nos aproximamos nessa viagem.

O documentário “A Pedra e a Palavra”, de Joaquim Haickel e Coi Belluzzo, será exibido nesta terça-feira, a partir das 16 horas, no campus Alcindo Cacela da Universidade da Amazônia (Unama). O evento é uma realização dos cursos de Comunicação Social e Letras–Língua Portuguesa da universidade.

O filme trata da vida e das obras do padre Antônio Vieira, que foi um destaque nas missões jesuíticas no Brasil. Ele é um dos mais importantes personagens do século XVII, em termos de política e oratória. O diretor do documentário coletou entrevistas com especialistas de diversos países por onde o padre atuou no decorrer da vida como missionário, político, bandeirante e profeta do 5º Império.

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As obras de Antônio Vieira são muito conhecidas e constantemente solicitadas nas universidades como leituras. O filme possui uma nova abordagem do pensamento do padre, considerado um dos maiores gênios da história luso-brasileira.

Após a exibição do filme, o professor Antônio Abreu Freire fará um bate-papo com os participantes. Ele é cordelista e navegador, além de doutor em Ciências Humanas pela Universidade de Paris e em Física pela Universidade Laval, do Québec, Canadá. Realizou, como navegador, uma expedição marítima que comemorava os 400 Anos do padre Antônio Vieira, refazendo os percursos do jesuíta português, nos anos de 2007 e 2008. Ele também já publicou um livro que conta a história do padre. A realização é da Livraria Café Literário. A entrada é franca.

SERVIÇO:

Exibição do filme “A Pedra e a Palavra”, de Joaquim Haickel e Coi Belluzzo e bate-papo com o professor Antônio Abreu Freire.

Horário: 16 horas.

Local: Campus Alcindo Cacela da Unama (auditório David Mufarrej)

Entrada franca. 

 

A rivalidade que virou filme. O histórico duelo entre os boxeadores nordestinos Luciano Todo Duro e Reginaldo Holyfield já tem data para ganhar as telas do cinema. O documentário ‘A Luta do Século’ terá sua primeira exibição no próximo dia 10 de outubro, durante o Festival de Cinema do Rio de Janeiro. O documentário dirigido por Sérgio Machado acompanhou toda a trajetória dos confrontos que marcaram o boxe em Pernambuco e na Bahia, desde a primeira luta até a última quando os cinquentões voltaram ao ringue em agosto de 2015 para desempatar o duelo e garantir o capitulo final do filme.

A primeira exibição do longa será aberta apenas para convidados e contará com a presença dos dois lutadores em um ambiente diferente dos que estavam acostumados a se encontrar. O pernambucano, inclusive, já tem viagem marcada nesta semana para o Rio de Janeiro. Eternizando a rivalidade, ele não mantém a modéstia quanto à qualidade do filme. “Para mim e para Pernambuco foi muito importante a gravação desse filme. Tenho certeza que vai ser um dos melhores filmes brasileiros que vai para as telas não só do Brasil, mas do mundo. Irei assistir no Rio e estou ansioso por esse momento”,  revelou Todo Duro ao Portal LeiaJá.

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Porém, nem com o clima festivo de estreia do filme o boxeador perdeu a postura provocativa quanto ao adversário baiano e aproveitou para destacar, mais uma vez, o maior número de vitórias que tem sobre Holyfield. “Eu quero ver nos telões do cinema a pisa que dei no meu filho Holyfield. Ele é meu filho, mas é muito teimoso. Já dei quatro pisas bem dadas nele e ele não se ajeitou ainda”, brincou.

Se toda vez que os lutadores se encontram, é briga na certa. Todo Duro avisa que nas salas do cinema não será diferente, por isso é bom manter os dois bem distantes. “Vamos estar lá, ele longe de mim uma légua, porque se ele estiver perto vai me apanhar de novo. Ele tem que obedecer o pai dele”, alfinetou. Após a estreia no dia 10, o filme ainda terá exibições nos dias 11 e 12 no Festival.

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O documentário "Fogo no Mar", de Gianfranco Rosi, sobre o drama dos migrantes que arriscam a vida atravessando o Mediterrâneo para chegar à Europa, foi escolhido nesta segunda-feira como representante da Itália para o Oscar, anunciou a Associação Nacional da Indústria Cinematográfica (Anica).

O longa-metragem tentará assim uma indicação na categoria de melhor filme em língua estrangeira.

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O documentário, que venceu em fevereiro o Urso de Ouro de melhor filme do Festival de Berlim, mostra como os habitantes de Lampedusa, o ponto mais meridional da Itália, se transformou desde que a ilha se tornou um ponto de desembarque de milhares de imigrantes sem documentos procedentes do continente africano.

O diretor, que venceu o Leão de Ouro de Veneza em 2013 com "Sacro GRA", mostra, sem narração ou comentários, a vida cotidiana de uma criança, um médico e de migrantes que chegam em embarcações precárias, arriscando a vida, em muitos casos com resultados fatais.

Rosi doou a estatueta do Urso de Ouro aos moradores da ilha. O médico Pietro Bartolo, que já salvou milhares de imigrantes e é um dos protagonistas do filme, representou a população.

Paul McCartney assistiu nesta quinta-feira (15), em Londres, a apresentação do documentário sobre os Beatles "Eight Days a Week: The Touring Years", com imagens de arquivo que qualificou de "muito emocionantes".

O documentário, realizado por Ron Howard ("Apolo 13", "Willow" e "O código Da Vinci") mostra a "estrada" do mítico grupo durante quatro anos, de 1962 a 1966, incluindo as turnês nos Estados Unidos em plena "Beatlemania".

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"Isto me lembra de grandes momentos, evidentemente, quando tocávamos com John (Lennon) e George (Harrison)", ambos falecidos, declarou McCartney, 74. "É muito emocionante e especial voltar a ver isto tudo".

Ringo Starr, 76, Yoko Ono e Olivia Harrison, as viúvas de Lennon e Harrison, também assistiram o documentário, além de outras celebridades, entre elas Madonna. Meio século após o último concerto importante dos Beatles, em San Francisco, Ringo Starr considerou "magnífica" a persistente popularidade do grupo. "As pessoas amam os Beatles".

O documentário inclui imagens das fãs assediando os "Fab Four" quando eram "mais populares que Jesus", uma declaração de Lennon que provocou a ira dos conservadores americanos.

"O fato básico a propósito dos Beatles é que éramos um bom grupinho", avaliou McCartney. "Ver nossa atuação como grupo é formidável, não teríamos conseguido gravar de outra forma. Isto nos permitiu fazer tudo o que gravamos".

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