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A partir do próximo domingo (19), os moradores das regiões sul, sudeste e centro-oeste, terão que atrasar o relógio em uma hora, por conta do início do horário de verão, alterando o horário oficial de Brasília. Mesmo com a mudança do horário oficial, os eleitores das regiões Norte-Nordeste não precisarão se preocupar com o período de votação, pois as seções eleitorais abrirão às 8h e fecharão às 17h, seguindo o horário local.  

Já o guia eleitoral do segundo turno, que em Pernambuco só está sendo exibido o dos candidatos à Presidência da República, seguirá o horário oficial de Brasília – com uma hora a mesmo que o do estado. 

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O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), convidou 120 prefeitos e vices, que participavam de uma reunião da Frente Popular em Gravatá, no agreste do estado, nesta quarta-feira (15), a votarem em Aécio Neves (PSDB) para Presidente da República. Câmara afirmou que o tucano está comprometido com ideias apresentadas por Eduardo Campos e que foram levadas a diante por Marina Silva.  

“Aécio vai levar o ensino em tempo integral a todo Brasil. Ele também vai destinar 10% do orçamento da União para a Saúde e vai corrigir a tabela do SUS, além de criar uma versão nacional do Pacto pela Vida”, explicou. 

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O socialista afirmou que a “aliança do Aécio não apenas uma aliança eleitoral. É uma aliança de compromissos”, e que o tucano vai retomar a política de desenvolvimento regional nas áreas mais pobres do Brasil. “Essa aposta em Aécio é uma aposta para mudar o Brasil, para melhorar a vida dos brasileiros”, disse. 

Paulo Câmara também agradeceu o apoio que recebeu dos prefeitos durante a campanha eleitoral. “Foi uma vitória de Pernambuco, do povo pernambucano, que quer que a gente continue no caminho aberto por Eduardo. Eu quero entregar um Estado melhor do que vou receber”, concluiu o socialista. 

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves prometeu, neste sábado (11), com a região do Nordeste como prioridade. As declarações foram dadas após almoço na casa da família Campos, no bairro de Dois Irmãos, zona norte do Recife. O tucano sentou à mesa com a anfitriã da casa e viúva de Eduardo, Renata. Também estiveram presentes algumas das principais figuras do PSB em Pernambuco: o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio e o senador eleito e ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Além do deputado federal e presidente do PSDB pernambucano, Bruno Araújo.

“Minha responsabilidade, hoje, é com os pés no chão, com muita serenidade, mas com a mesma coragem de Eduardo (Campos). Com a mesma firmeza, quero defender um novo projeto para o Brasil, um projeto inclusivo, um projeto que tem o Nordeste sempre com a maior prioridade", falou o tucano. E destacou: "Renata não deixava eu esquecer isso em momento algum". 

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O candidato negou que a visita à família Campos tenha sido um ato político. “Hoje, pra mim não foi uma visita política, o ato político nós já fizemos antes. Hoje, foi uma visita muito pessoal, de coração. Eu fiz questão de trazer a Gabriela, minha filha, para que conhecesse os filhos de Eduardo. O que estamos fazendo aqui não é uma aliança eleitoral, é um pacto por toda uma vida, pela decência na vida pública brasileira”, explicou. 

Aécio disse que saiu da casa de família de Eduardo Campos com uma responsabilidade maior, e afirmou: "Eu vou levar a todas as partes do Brasil, todos os dias da campanha, se for vitorioso, depois da campanha, os sonhos, os ideais, as vontades de ver esse Brasil melhor que marcaram essa trajetória de Eduardo”. 

Antes do almoço, Aécio já havia participado de dois eventos no Recife. No bairro do Pina, o tucano lançou documento Juntos, o qual 'reitera os compromissos com a democracia, inclusão social e desenvolvimento sustentável'. Em seguida, na Benfica, encontrou com a militância da Frente Popular e do PSDB. No final da tarde, o presidenciável seguiu de carro com lideranças do PSB e com um dos filhos de Eduardo, Pedro Campos, para a cidade de Sirinhaém, na zona da mata sul de Pernambuco, onde participa de caminhada e comício. Sirinhaém foi a cidade em que a candidata Marina Silva (PSB) teve a maior votação percentual do Brasil no primeiro turno.

Continuando a agenda de campanha em Pernambuco, o candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, participou de um comício com militantes da Frente Popular na manhã deste sábado (11), no Recife. Antes, o tucano conversou com a imprensa. Ele evitou falar sobre os escândalos de corrupção do governo petista, mas alfinetou os adversários afirmando que o PT está fazendo uma campanha 'desesperada'.

“O que eu vejo é uma campanha desesperada dos nossos adversários, que já atacaram Eduardo, atacaram Marina, e vão me atacar. O que eu posso dizer é que tudo aquilo que for crime será tratado como crime, as calúnias e infâmias serão tratadas dessa forma. A cada ataque, ofensa ou calúnia eu vou responder com uma proposta para o Brasil melhorar”, disparou o tucano.  

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Aécio comemorou a aliança com o PSB de Pernambuco e classificou a parceria como um símbolo de mudança para o Brasil, lembrando o ex-governador pernambucano Eduardo Campos.  “Todas as alianças são estratégicas, mas essa, eu vou ousar dizer, é a mais importante de todas. Ela traz consigo não apenas o componente eleitoral, extremamente importante para vencer as eleições, mas o símbolo daquilo que nós queremos. Eu vejo aqui a possibilidade do reencontro de sonhos de um Brasil mais justo e solidário. Eu vejo aqui musculatura para transformar, também, os sonhos de Eduardo Campos em realidade”, discursou Aécio.

Questionado se o documento divulgado em um evento anterior, também no Recife, seria para receber o apoio de Marina Silva, o tucano respondeu que está deixando cada um  tomar as suas decisões, mas se mostrou satisfeito com os apoios que já recebeu. “Esse documento acena também para a governabilidade e nenhum desses temas são estranhos a nós. Eu fiz questão de enfatizar alguns deles, mas defender a democracia, defender a inclusão social e defender o desenvolvimento sustentável é algo que qualquer governo moderno e progressista tem que ter como bússola. Cabe a mim respeitar a posição de todos os outros atores desse processo político, para cada um, ao seu termo, fazer suas análises e tomar suas decisões. Mas eu já me sinto honrado pelos apoios que recebi até aqui”, explicou.  

Aécio também lembrou o ex-presidenciável Eduardo Campos, afirmando que os programas dos dois convergiam, e que ele sempre teve a certeza que estariam juntos em um projeto de Brasil: “Eu sempre soube e sempre achei que em determinado momento da vida nacional, qualquer que fosse o resultado das eleições, favoráveis a ele ou a mim, estaríamos juntos em um projeto de Brasil, as nossas convergências eram imensamente maiores do que eventuais divergências de pontos de vista”.

Mais uma vez, Aécio afirmou que os escândalos na Petrobras devem ser investigados. “Reafirmo que isso deve ser investigado. O que estamos vendo é uma ação sistêmica dentro da maior empresa brasileira em benefício de um projeto de poder”, cobrou o candidato.

O Comício

O salão do Clube Internacional do Recife, no bairro da Benfica, na Zona Norte da cidade, ficou lotado de militantes do PSB e do PSDB. Na entrada do local, foram colocadas diversas fotos dos políticos socialistas declarando o voto em Aécio Neves.

Várias lideranças do PSB e do PSDB estiveram presentes no palanque do tucano para pedir votos. Entre eles o Prefeito do Recife, Geraldo Julio; o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara; o senador eleito Fernando Bezerra; e o prefeito de Jabaotão Elias Gomes, além de vários deputados estaduais e federais do PSB e PSDB.

Lideranças de outros Estados também compareceram. Beto Albuquerque, candidato a vice na chapa de Marina Silva no primeiro turno, esteve presente ao lado do Governador do Espírito Santo, Renato Casa Grande.  

O nome de Eduardo Campos foi, novamente, muito lembrado por todos que discursaram. O filho mais velho do ex-governador, João Campos, leu uma carta enviada pela viúva de Eduardo, Renata Campos. Na carta, a ex-primeira dama agradeceu ao povo pernambucano pela vitória nas urnas e afirmou que hoje o país tem duas opções, continuar como está ou mudar.

Ela lembrou que continua com o mesmo sonho que Eduardo tinha, de mudar o Brasil, e que acredita na gestão de Aécio. Ela lembrou que os caminhos das famílias já se cruzaram no passado com Arraes e Tancredo e que Aécio e Eduardo sabiam dialogar. Renata encerrou a carta com a seguinte frase: “Siga em frente, Aécio, e boa sorte! Que Deus nos proteja!"

Aécio encerrou seu discurso com a frase que marcou Eduardo Campos: “Não vamos desistir do Brasil, nunca”, e foi muito aplaudido. 

A candidata à reeleição para a Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), divulgou uma nota no seu site de campanha nesta sexta-feira (10) afirmando ter o apoio de lideranças do PSB por todo o Brasil. Oficialmente, o partido está no palanque do tucano Aécio Neves (PSDB).

A nota do site petista cita os nomes da deputada federal por São Paulo, Luiza Erundina; o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral; o presidente do PSB no Amapá, João Capiberibe; o governador paraibano, Ricardo Coutinho; e a vereadora recifense e prima do ex-governador Eduardo Campos, Marília Arraes. Além do PSB do Rio de Janeiro e da Bahia, que afirmaram apoiar a reeleição de Dilma.  

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Um dos coordenadores da campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB) em Pernambuco, André Regis, comentou nesta quinta-feira (9), ao Portal LeiaJá, as declarações do senador petista Humberto Costa afirmando que Aécio foi contra a instalação da fábrica da Fiat em Goiana, no litoral norte de Pernambuco. 

“Quando as negociações começaram para saber qual o estado receberia a nova fábrica da Fiat, Aécio era governador de Minas Gerais. Assim como fez Eduardo Campos, que na época governava Pernambuco, Aécio tentou levar a fábrica para o seu estado. O fato de lutar por investimentos no seu estado não quer dizer que ele tenha sido contra a construção da fábrica em Pernambuco”, explicou Regis. 

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Ele também criticou a postura do senador petista afirmando que Humberto só faz crítica pela crítica. “Humberto tenta claramente desviar a atenção de temas que deveriam estar em discussão como: as questões econômicas, a inflação, recessão, baixo crescimento da economia, aumento do desemprego e as conquistas sociais que estão em risco. O senador Humberto deveria responder por que o Brasil não cresce? Por que a inflação está fora de controle?”, questionou.

André Regis aproveitou para relembrar o papel que o PSDB teve para a construção do Brasil. “Fomos o partido que concebeu a constituição federal de 1988, promovemos a estabilização da economia com o plano real, modernizamos a economia com as privatizações,e os programas sociais que hoje existem foram iniciados no nosso governo. Somos um partido que temos o que defender”, comentou.

Durante um ato de campanha em João Pessoa, na Paraíba, a candidata à reeleição pelo PT a Presidência da República, Dilma Rousseff, comparou o seu projeto de governo com o do opositor tucano, Aécio Neves, e voltou a falar da inflação no país durante os oito anos de governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).  

"Eu quero a inflação menor, porque a inflação corrói o salário do trabalhador, mas a nossa inflação é a metade da deles. Eles quebraram este país três vezes", afirmou Dilma.

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Ao lado do governador do estado, Ricardo Coutinho (PSB), que não seguiu a orientação nacional do partido e segue apoiando a petista, Dilma agradeceu aos paraibanos os 55,6% dos votos que recebeu no estado. Ela também defendeu uma maior participação popular e uma reforma política no país. 

“O Brasil precisa de uma reforma política. Aqui tem muitos jovens, e precisamos mudar as regras do jogo. Ninguém tem força para fazer uma Reforma Política sem participação popular e com plebiscito”, avaliou a petista. 

Dilma afirmou ter feito um governo que se preocupa com os movimentos sociais e defendeu a criminalização da homofobia. “Nós somos um governo que se preocupa com o social: igualdade de oportunidade para todos e respeito a homens, mulheres, negros e às diferentes orientações sexuais. Nós não vamos viver em uma democracia se não acabarmos com a discriminação, se não acabarmos com a violência doméstica, se não criminalizarmos a homofobia e se não acabarmos com as mortes de jovens negros”, concluiu. 

O eleitor que não compareceu as urnas no último dia 5 de outubro e ainda não justificou a ausência, deve procurar o cartório eleitoral da sua seção para apresentar a justificativa. Mesmo quem não votou no primeiro turno, poderá votar normalmente no próximo dia 26, dia da realização do segundo turno. 

Quem está fora do domicilio eleitoral, deve preencher um formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral e entregar em qualquer seção eleitoral no dia do segundo turno. Quem não conseguir entregar o formulário no dia da eleição, deve entregar depois em qualquer cartório eleitoral até 60 dias depois da votação. 

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“Em qualquer hipótese, o requerimento deve ser acompanhado da documentação que comprove o motivo do não comparecimento ao pleito (a exemplo de atestado médico), para que o juiz eleitoral examine o caso”, explica Raquel Salazar, Técnica Judiciária da Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco.

Caso o eleitor não compareça nos dois turnos, ele precisará fazer duas justificativas separadamente. O eleitor que não está em dias com a justiça eleitoral fica impedido de se inscrever em concurso público, assumir cargo público, tirar carteira de identidade ou passaporte, renovar matrícula na escola ou universidade, retirar empréstimo em bancos e participar de concorrência pública. 

Quem já é servidor público e não vota ou justifica, fica sem receber salário até que regularize a situação eleitoral. Quem não votar em três eleições consecutivas - considerando cada turno uma eleição - e não justificar sua ausência terá sua inscrição eleitoral cancelada. Essa regra não se aplica aos eleitores para quem o voto é facultativo - analfabetos, os que têm 16 e 17 anos, e os maiores de 70 anos - e aos portadores de deficiência física ou mental, que tornem impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais.

Com informações da assessoria do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco 

 

 

 

O senador Humberto Costa, coordenador da campanha de Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, voltou a criticar, nesta quinta-feira (9), o candidato do PSDB a Presidência da República, Aécio Neves, pelas declarações que o tucano fez sobre a instalação da fábrica da Fiat no estado. 

“Essa é exatamente uma demonstração da visão que eles (do PSDB) têm, de uma concentração de renda e do desenvolvimento. Eles só olham para o próprio umbigo... Ou seja: é só para o Sul e para o Sudeste. Pernambuco que conquistou com Lula e com Dilma um investimento importante como este, além da Refinaria, do Estaleiro, da Hemobrás e do Polo Petroquímico, precisa reafirmar a sua posição e votar naqueles que têm o compromisso com o Estado e com o Nordeste”, afirmou.

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O petista também afirmou que Aécio vê o Nordeste em um papel secundário, e lembrou a importância da fábrica para Pernambuco. “O PSDB e o senador Aécio Neves veem ao Nordeste apenas um papel secundário. Para nós, a vinda da Fiat para Pernambuco representou a possibilidade de um novo tipo de indústria, com um grande valor agregado, capaz de criar milhares de empregos, não somente na própria fábrica, mas também uma série de indústrias que chegaram por causa da Fiat, além de incrementar também que outras atividades como o comércio e o setor de serviço pudessem se ampliar”, comentou Humberto. 

O Nordeste é o segundo maior colégio eleitoral do país e uma das regiões mais importantes para que Dilma Rousseff (PT) continue no Palácio do Planalto. No primeiro turno, a petista venceu em quase todos os estados da região, menos em Pernambuco, onde Marina Silva (PSB) levou a melhor. Para melhorar os números no estado, a campanha de Dilma será intensificada. 

O senador Humberto Costa, coordenador da campanha petista no estado, discutiu os resultados da eleição em Pernambuco e definiu as novas estratégias em uma reunião com a executiva nacional do PT nesta quarta-feira (8), em Brasília. 

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“A coordenação nacional está absolutamente convencida do peso simbólico e político de Pernambuco. Há uma total disposição para que Dilma e Lula, nesses pouco mais de 15 dias que nos separam do 2º turno, intensifiquem a campanha no Estado, visitando Pernambuco mais de uma vez”, afirmou Humberto.

Em Pernambuco, Dilma teve 44,22% dos votos válidos, ficando em segundo lugar no primeiro turno. Marina Silva saiu vencedora das urnas no estado com 48,05% dos votos e Aécio Neves (PSDB) ficou em terceiro com 5,92%. Humberto acredita que nessa segunda fase, os pernambucanos votarão em Dilma. “Temos certeza de que, agora, com um outro cenário, os pernambucanos estarão massivamente com Lula e Dilma por tudo o que os dois fizeram pelo nosso Estado. Nossa meta é conquistar entre 60% e 70% dos votos em Pernambuco”, frisou.

O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), divulgou uma nota na noite desta quarta-feira (8), após a decisão da executiva nacional do PSB de apoiar a candidatura de Aécio Neves a Presidência da República no segundo turno. Na nota, Câmara lembra que na eleição de 2010, o partido apoiou a atual presidente Dilma Rousseff (PT), mas que o atual governo trouxe de volta a inflação e pouco crescimento econômico. 

"Hoje o PSB, de maneira democrática, deposita a confiança em Aécio Neves para fazer o Brasil retornar ao caminho do desenvolvimento. Por ampla maioria, a direção executiva do nosso partido decidiu apoiar a candidatura de Aécio no segundo turno das eleições presidenciais”, explicou a nota do governador eleito. 

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Paulo relembrou que a candidatura de Eduardo, e depois de Marina, levou a mensagem de uma novo política aos brasileiros, mas que o projeto nacional não conseguiu vencer nas urnas, o que aconteceu em Pernambuco. E que a alternância de poder é preciso para que o país supere os problemas. 

Confira a nota na íntegra: 

"Hoje o PSB, de maneira democrática, deposita a confiança em Aécio Neves para fazer o Brasil retornar ao caminho do desenvolvimento. Por ampla maioria, a direção executiva do nosso partido decidiu apoiar a candidatura de Aécio no segundo turno das eleições presidenciais. 

Como vocês sabem, apoiamos a eleição de Dilma, em 2010, acreditando que ela aprofundaria as mudanças iniciadas pelo presidente Lula. Mas o que vimos foi o país sair dos trilhos, com a volta da inflação, crescimento econômico pífio e clara incapacidade de comando político da presidente e sua equipe. 

O PSB decidiu, no início do ano, lançar a candidatura do nosso ex-governador Eduardo Campos, que veio a ser sucedido por Marina Silva após o trágico acidente que o vitimou. Eduardo e Marina levaram a todos os brasileiros e brasileiras a mensagem de que uma nova política é possível, representando a verdadeira mudança almejada pela população brasileira. 

Infelizmente, nosso projeto nacional não foi vitorioso nas urnas como foi em Pernambuco, onde a população já conhece nossa forma de governar e nosso compromisso com aqueles que mais precisam. 

Respeitando a decisão democrática do povo brasileiro de levar dois diferentes projetos ao segundo turno, o PSB decide optar pela alternância de poder, acreditando que apenas com a mudança de comando da nação nosso país poderá superar os graves problemas em que se encontra.

Pernambuco, que se manteve unido durante todo esse processo eleitoral, sairá ainda mais altivo no dia 26 de outubro, marchando junto com o Brasil rumo às mudanças que a nação precisa."

Paulo Câmara

Governador Eleito de Pernambuco

O diretório estadual do PSOL em Pernambuco deve se reunir nesta quarta-feira (8), para definir o posicionamento do partido no segundo turno da eleição presidencial. Edilson Silva, deputado estadual eleito e membro da executiva do partido, afirmou que a decisão no estado deve levar em consideração a determinação nacional

“O partido em Pernambuco ainda vai se reunir com a executiva estadual para discutir o posicionamento. O que eu posso adiantar é que vamos respeitar a determinação da executiva nacional. Vamos avaliar o melhor, e só depois vamos dizer o que vamos fazer”, explicou Edilson em entrevista ao Portal LeiaJá na tarde desta quarta. 

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Ele não descartou a possibilidade dos militantes do partido fazerem campanha para Dilma Rousseff (PT). “A única opção descartada pelo partido é pedir votos e se manifestar a favor da candidatura de Aécio Neves (PSDB), é só isso que eu posso adiantar”, comentou. 

Edilson, que assume uma vaga na Alepe em 2015, também comentou como será o seu trabalho na oposição. “Vou fazer uma oposição na Assembleia e juntos aos movimentos sociais para fortalecê-los. Vamos fazer o possível e o necessário para fiscalizar o governo com quem estiver disposto a fazer uma oposição séria e comprometida”, finalizou. 

As eleições de 2014 ainda não chegaram ao fim, no próximo dia 26, eleitores de todo o Brasil devem voltar as urnas para escolher o Presidente da República e, em alguns estados, o governador. Mesmo assim, os partidos já começam a ter a dimensão do tamanho que vão ocupar a partir do dia 1° de janeiro de 2015. O PSD já começou a fazer o levantamento do número de votos que recebeu no último dia 5, foram 21 milhões de votos em todo o país, tornando a legenda a quarta maior do país.

O partido conseguiu eleger 2 senadores, 37 deputados federais, 75 deputados estaduais e um governador – Raimundo Colombo (SC), e ainda pode eleger mais um governador no segundo turno – Robinson Faris (RN). No Distrito Federal e no Rio Grande do Sul, o PSD tem candidato a vice-governador na disputa do dia 26. Para a Câmara, a legenda recebeu quase 6 milhões de votos e deve se tornar o quarto ou quinto lugar entre os maiores partidos. 

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Após a confirmação do nome de Aécio Neves no segundo turno da eleição presidencial, o candidato tucano já voltou às ruas e retomar a campanha. Na tarde desta terça-feira (7), ele se reuniu com trabalhadores da construção civil, em São Paulo, e se comprometeu em fazer parcerias com os estados e prometeu fazer um governo eficiente. 

“Queria que o meu primeiro ato de rua de campanha se transformasse em um ato de agradecimento, a tantos e tantas trabalhadores e trabalhadoras que nos deram o seu voto de confiança. A minha primeira palavra é que, se eleito, no próximo dia 26, serei o presidente da República da retomada do crescimento do Brasil, porque é só o crescimento que gera emprego, e é exatamente a geração de empregos que permite uma melhor remuneração”, afirmou Aécio. 

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O candidato visitou canteiros de obras ao lado do seu vice, Aloysio Nunes; o governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckimin; do senador eleito, José Serra; além de políticos e sindicalistas. Durante uma conversa com os trabalhadores, Aécio afirmou que se não vencer o pleito, o Brasil passará quatro anos piores do que os primeiros quatro anos de Dilma na presidência.

“Chegou a hora de uma decisão que vai dizer respeito à vida de cada um de nós, ao emprego de cada um e, sobretudo, às famílias e às gerações que estão por vir. Se nós não vencermos essas eleições, infelizmente serão quatro anos ainda piores do que esses últimos quatro que já tivemos. Porque o atual governo perdeu a capacidade de inspirar confiança e sinalizar para o futuro”, disse o tucano.

Ele agradeceu o apoio recebido em São Paulo pelos companheiros de partido. “A presença deles aqui hoje, ao meu lado, é a demonstração de que nós somos um time que tem responsabilidade com São Paulo e com o Brasil”, definiu Neves.

O governador Geraldo Alckmin comparou o futuro governo de Aécio com o governo de Juscelino Kubitschek. “Há 60 anos, Juscelino Kubitschek foi o presidente que realizou todas as reformas de que o Brasil precisava. O Juscelino Kubitschek do nosso tempo vai ser o Aécio. Política é esperança, e a esperança está aqui. É Aécio Neves na cabeça!”, concluiu Alckmin. 

O número de mulheres no Senado Federal vai crescer a partir do dia 1 de fevereiro de 2015, quando os senadores eleitos no pleito deste ano tomam posse. Dos 27 senadores escolhidos no último dia 5 de outubro, 5 são mulheres, o que corresponde a 18,5% do total. O número é maior do que o que foi registrado nas últimas eleições para o senado.

Em 2010, 54 vagas eras disputadas, mas só 7 senadores eleitas, ou seja, 13% das vagas. Em 2006, quando os eleitores escolheram apenas um representante –assim como em 2014, apenas 4 mulheres foram escolhidas, o que equivale a 15% das vagas. 

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As novas senadoras eleitas este ano são: Rose de Freitas (PMDB-ES), Simone Tebet (PMDB-MS), Fátima Bezerra (PT-RN), Maria do Carmo (DEM-SE), e Kátia Abreu (PMDB-TO). As novas mulheres ocuparão vagas deixas por homens. 

As senadoras eleitas se juntarão as senadoras que têm mandato até 2018: Ana Amélia (PP-RS), Ângela Portela (PT-RR), Gleisi Hoffman (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Vanessa Grazziotin (PCdoB). Outra que tem mandato até 2018 é Marta Suplicy (PT-SP), que se afastou do cargo em 2012 para assumir o Ministério da Cultura, mas pode retornar, se houver mudança no governo federal. Eleito governador em seu estado, o senador Wellington Dias (PT-PI) deixará a vaga para sua primeira-suplente Maria Regina Sousa (PT-PI).

Com o segundo turno da eleição presidencial e nos estados também pode trazer mais mudanças na bancada feminina do senado. Eduardo Braga (PMDB-AM), que concorre ao cargo de governador em seu estado, por exemplo, em caso de vitória deixará a vaga para sua esposa e primeira-suplente Sandra Backsmann Braga (PMDB-AM).

Com informações da Agência Senado

A deputada estadual e presidente do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco, Teresa Leitão, comentou na tarde desta segunda-feira (6), o resultado das eleições deste ano. Leitão afirmou que a oposição no estado será mais forte em 2015, mas que o partido saiu enfraquecido do pleito deste ano.  

“Este ano a oposição do estado conta com oito deputados. A partir de 2015, nós seremos doze deputados, podendo chegar a catorze, já que Priscila Krause (DEM) tem suas convicções próprias e Edilson Silva (PSOL) tem uma postura de oposição. O partido saiu enfraquecido, mas é um processo. Eu acredito que o caminho será retomado. Vamos reconsiderar algumas posições estratégicas e algumas coisas dentro do partido serão mudadas”, comentou Leitão. 

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Sobre a vitória de Marina Silva (PSB) no estado, Tereza acredita que a comoção e a campanha anti-petismo foram fatores importantes na campanha dos socialistas. “Eu acho que a comoção com a morte de Eduardo Campos foi planejada, medida e eficácia pelo partido. Além disso, houve uma campanha anti-petismo muito forte da campanha de Paulo e Marina, eles pediam pro eleitor votar em qualquer um, menos em Dilma”, criticou Teresa. 

Ela também negou que João Paulo (PT) tenha entrado na campanha de “salto alto”. “Ele não entrou de 'salto alto'. Acho que houve um uso forte da máquina e da comoção da morte de Eduardo. Boca de urna foi feita, mas ninguém viu isso. Houve erros de estratégia, mas João entrou na disputa fazendo campanha”, explicou a petista. 

Leitão disse não acreditar em uma futura aliança com o PSB em Pernambuco. “Em alguns estados o PSB e o PT continuam juntos. Mas aqui em Pernambuco nós fomos eleitos nas urnas como oposição, seria muita contradição nos tornarmos base aliada no governo do estado”, falou. Ela também criticou as alianças da Frente Popular. “Hoje a Frente Popular de Pernambuco é contra-direita”, disparou. 

Teresa também comentou o fato do partido não ter conseguido eleger nenhum deputado federal pernambucano. “Nós esperávamos eleger um ou dois, podendo chegar a três, mas não elegemos nenhum. Os candidatos do PTB nos engoliram e conseguiram eleger todos que eles queriam”, afirmou Leitão. 

Sobre o pleito municipal de 2016, a presidente do partido disse que ainda está muito cedo para começar a pensar, e que o objetivo agora é reeleger Dilma Roussef. “Dilma tem um potência muito grande aqui no estado, é isso que vamos trabalhar. Já fizemos uma reunião hoje com a coordenação de campanha para intensificar os atos aqui em Pernambuco, e antes do segundo turno, com certeza, Dilma virá no estado”, disse Teresa Leitão. Que completou dizendo esperar que o ex-presidente Lula também venha. 

 

“Onde estivermos, nós estaremos nas trincheiras trabalhando para defender os interesses do povo de Pernambuco”, foi o que disse o senador e candidato derrotado ao governo pernambucano, Armando Monteiro (PTB). Ao lado do seu vice, Paulo Rubens, e de João Paulo, candidato ao senado, o petebista comentou o resultado da eleição e declarou total apoio à candidatura a reeleição da petista Dilma Rousseff: "Eu reafirmo o nosso compromisso de lutar nessa etapa para reeleger a presidente Dilma Rousseff. Estaremos engajados nessa candidatura"

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Armando Monteiro também aproveitou para desejar boa sorte ao governador eleito, Paulo Câmara (PSB). "Nosso compromisso é, agora, olhar para frente Eu desejo que o governador eleito esteja à altura do cargo para enfrentar os desafios de Pernambuco”, declarou.

O petebista disse que encara o desafio de representar uma grade parte da população pernambucana. “Nos sentimos com a responsabilidade de representar mais de um terço da população que confiou o voto em nossa candidatura”, disse o senador licenciado.

João Paulo, candidato do PT ao senado, também afirmou estar comprometido em trabalhar para a reeleição da presidente petista Dilma Rousseff para que o projeto iniciado pelo ex-presidente Lula seja garantido.“As urnas mostraram o resultado. Agora é cuidar da reeleição da presidente Dilma”, encerrou João.

A liberdade já não é mais direito deles. Em algumas situações, há impedimento até para poder ver a luz do sol. De fato, viver privado de liberdade é muito difícil. Ser preso no Brasil ainda está bem longe do tão sonhado processo de ressocialização. Presídios lotados, uma Justiça lenta e a falta de segurança que existe por trás das grades tornam a situação mais séria. Pelo menos o direito pelo voto ainda pertence aos detentos. Neste domingo (5) de eleições, presos provisórios, que ainda aguardam a decisão judicial, podem escolher em quem votar.

Em torno de 230 mil presos provisórios podem votar. Segundo a Justiça Eleitoral, em 2010, somente 18 mil detentos aproveitaram a oportunidade de colocar seus políticos no poder. Em Pernambuco, junto com o movimentado dia de visitas, o domingo também é de eleições para os presidiários.

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No Complexo Prisional do Curado, o antigo Aníbal Bruno, localizado no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife, cerca de 250 detentos, de um total de 3,2 mil, estão aptos para votar no Pejallb, uma das unidades prisionais do Complexo. Porém, a falta de documento com foto impediu que alguns votassem, como no caso do jovem Walysson Santos Steves, 18 anos, que há três meses está privado de liberdade. Sua mãe, dona de casa de nome não revelado, perdeu o horário de visita, pois chegou após as 12h e não pôde entregar a documentação para o filho.

 

 

A pé, debaixo de um sol escaldante, calçando uma sandália rasteira desgastada pelo atrito com o chão, a senhora saiu do bairro do Pacheco, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, para visitar o Walysson. O cansaço era evidente, porque além da caminhada, a mulher segurava uma sacola com comida e roupa para o filho.

“Andei tanto, estou cansada, e quando chego aqui não posso entrar. Agora só domingo que vem. Meu filho agora não vai poder votar. Preferia quando ele estava no Cotel ( Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna) porque lá a gente podia entrar e a visita demorava até o final da tarde”, conta a mãe do presidiário.


Mesmo apelando aos agentes penitenciários para entrar, a mulher teve que retornar para sua residência. Novamente a pé. “Meu filho tem direito de votar. Ele é humano como as outras pessoas. Cheguei atrasada porque vim a pé e tive que votar antes”, disse a dona de casa.

Segundo a Constituição Federal, não podem votar no dia da eleição as pessoas que têm condenação criminal em trânsito julgada, não cabendo assim recurso. Apenas os presos provisórios podem exercer o direito do voto. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as zonas eleitorais apenas podem ser instaladas pelos tribunais regionais nas prisões que possuam, no mínimo, 50 detentos aptos a votar.

Ainda conforme o TSE, os presos devem se alistar e transferir o título para a seção eleitoral das unidades prisionais onde estão. Quem não fizer o procedimento deve justificar a ausência nos próprios presídios. As pessoas que se alistaram, porém não estão mais nos espaços prisionais, devem ir aos presídios para a votação. 

 

 

 

 

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Mesmo sendo proibido pela legislação eleitoral, vários eleitores estão tirando o famoso “selfie” dentro da cabine de votação neste domingo (5) de eleição e postando nas redes sociais. A hashtag  #Selfienaurna já é uma das mais utilizadas na internet. No tumbler, várias fotos já foram postadas, entre elas, a do ator e humorista Hélio de La Peña mostrando o seu candidato à Presidente da República. 

O código eleitoral brasileiro prevê pena de até dois anos de prisão para quem tira “selfies” e posta nas redes sociais, pois pode ser considerado boca de urna virtual. Além do prisão, o eleitor pode ter que pagar multa entre R$ 5 mil e R$ 15 mil reais. Quem entra na cabine de votação não pode levar máquina fotográfica, filmadora ou celulares. 

 

 

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O candidato ao Governo de Pernambuco pelo PTB, Armando Monteiro, votou na manhã deste domingo (5), na Escola Municipal Menino Jesus, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. Monteiro chegou ao local de votação por volta das 10:15, acompanhado do candidato a vice, Paulo Rubens; do candidato da chapa ao senado, João Paulo (PT); do senador Humberto Costa (PT); da vereadora do Recife Marília Arraes (PSB); da presidente do PT em Pernambuco, Tereza Leitão; além de vários assessores e a esposa Mônica Guimarães. 

Para chegar até a urna Monteiro aguardou mais de 20 minutos na fila, mas como tem prioridade por ser candidato, foi convidado a votar antes de chegar a sua vez na fila por conta do tumulto que estava se formando pela grande quantidade de jornalistas e pessoas que acompanham a comitiva. Eleitores que votam na mesma seção que o petebista se queixaram do grande número de pessoas aglomeradas ao lado de Armando, atrapalhando a circulação. 

O candidato se mostrou confiante na vitória já no primeiro turno. “Estamos terminando bem uma maratona. Fizemos o nosso papel, divulgamos as nossas propostas. Fizemos uma bela campanha e tivemos uma receptivade muito grande. A expectativa é tranquila e temos a confiança de vencer no 1º turno, mas se não acontecer, vamos para o 2º”, frisou Armando. 

 

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