Tópicos | Espanha

A Espanha será a adversária do Brasil na final do torneio masculino de futebol dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Nesta terça-feira, a seleção europeia derrotou o Japão por 1 a 0, com gol de Marco Asensio na prorrogação, em Saitama, e garantiu o seu bilhete para a decisão, que será neste sábado, às 8h30 (de Brasília), em Yokohama.

Antes do duelo entre espanhóis e japoneses, a seleção brasileira havia confirmado a sua presença na final ao superar o México na disputa por pênaltis com vitória por 4 a 1, após o empate sem gols no tempo normal e na prorrogação.

##RECOMENDA##

Com a vitória sobre o Japão, a Espanha terá nesta edição dos Jogos a chance de vencer o seu segundo título olímpico, quase 20 anos depois do ouro em Barcelona-1992. O Brasil, que chega à sua terceira final consecutiva desde Londres-2012, também irá em busca do seu segundo ouro para ampliar o recorde como país com mais medalhas na história da modalidade em olimpíadas.

Diferentemente da outra semifinal, entre México e Brasil, o jogo em Saitama foi mais aberto e teve boas chances de gol da Espanha. No primeiro tempo, os europeus mantiveram a posse de bola e chegaram à área já nos minutos iniciais com cabeçada de Cucurella, que saiu por cima do gol. Com ótimas trocas de passe, a Espanha ainda levou perigo com Oyarzábal e Rafa Mir. O chute ruim de Oyarzábal e a ótima defesa goleiro japonês Tani contra a tentativa de Rafa Mir mantiveram o placar em 0 a 0.

Na segunda etapa, o Japão reagiu e assustou os adversários com passe longo da defesa, dominado e colocado na medida por Hatate para Hayashi. O atacante matou o goleiro com chute no canto e não fez o gol por pouco. A Espanha respondeu minutos depois e conseguiu um pênalti polêmico, marcado pelo árbitro. O VAR, então, foi acionado e a marcação foi anulada.

Na prorrogação, a primeira etapa trouxe poucas chances, mas já mostrou o Japão se reerguendo na partida e passando a pressionar a Espanha. Os anfitriões mantiveram o ritmo nos últimos 15 minutos e chegaram a abafar os adversários, claramente cansados. Asensio, porém, salvou os espanhóis após cobrança de lateral aos 10 minutos do segundo tempo. Ele recebeu bom passe de Oyarzábal na entrada da área e acertou um chute de muito efeito com a perna esquerda para marcar o gol da classificação.

O governo espanhol anunciou nesta terça-feira (3) a prorrogação da suspensão dos despejos e a proibição de cortar luz e água, entre outras medidas para aliviar o impacto social da pandemia do coronavírus.

A porta-voz do governo, Isabel Rodríguez, anunciou "uma prorrogação do 'escudo social' até o próximo dia 31 de outubro", em declarações na coletiva de imprensa após a reunião semanal do governo, usando o termo adotado pelo Executivo para se referir a este conjunto de medidas.

"Esperamos que os indicadores de saúde nos digam, então, que poderemos enfrentar o futuro sem o 'escudo'", acrescentou.

O governo do socialista Pedro Sánchez adotou este pacote em março de 2020, em meio à primeira onda da pandemia da Covid-19.

As medidas iriam expirar em 9 de agosto. Além das já mencionadas, o pacote inclui o reforço do atendimento às vítimas de violência de gênero.

O Executivo espanhol também lançou um programa de assistência aos desempregados temporários, afetados pela suspensão da atividade das suas empresas, denominado ERTE. Nele, o Estado cobre 70% de seus salários nos primeiros seis meses, e 50%, depois. Este programa foi estendido, recentemente, até o final de setembro.

A economia espanhola registrou uma contração de 10,8% em 2020, uma das piores quedas na zona do euro. Esta queda foi causada, em grande parte, pelo colapso do setor de turismo. Voltou a crescer no segundo trimestre de 2021, e o governo prevê que terminará com um avanço anual de 6,5%.

Com 47 milhões de habitantes, a Espanha acumula 4,5 milhões de casos de coronavírus e 81.000 mortes, desde o início da pandemia.

Caiu a invencibilidade da seleção brasileira feminina de handebol nos Jogos de Tóquio, nesta quinta-feira, com a derrota por 27 a 23 para a Espanha, pela terceira rodada do Grupo B do torneio.

A equipe do Brasil iniciou bem a partida, abrindo vantagem no placar, mas no meio do primeiro tempo as adversárias conseguiram igualar.

##RECOMENDA##

Já na etapa seguinte, as espanholas tiveram maior domínio e, graças à grande apresentação da goleira Silvia Navarro, de 42 anos e mais velha atleta da modalidade nas Olimpíadas na capital japonesa, seguiram na frente do marcador, determinando assim a primeira derrota das brasileiras nesta edição dos Jogos Olímpicos.

Agora, o Brasil, que tem um empate, uma vitória e uma derrota em Tóquio, fará mais dois jogos para alcançar uma das quatro vagas da chave para a próxima fase. No próximo sábado, às 04H15 (horário de Brasília), vai enfrentar a Suécia e no domingo, às 23H00, encara a França.

A seleção masculina de handebol do Brasil foi derrotada nesta quarta-feira por 32-25 pela terceira rodada do Grupo B dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Esta foi a terceira derrota da equipe brasileira em três partidas na primeira fase, que acontece no Yoyogi National Stadium.

##RECOMENDA##

Na primeira rodada, o Brasil perdeu para a Noruega por 27-24. Na segunda partida, a equipe foi derrotada pela França por 34-29.

A situação do país é muito complicada. O Brasil ainda enfrenta Argentina e Alemanha na primeira fase e para conquistar a vaga nas quartas de final precisa vencer os dois jogos.

fp

Um piloto de motovelocidade de 14 anos morreu neste domingo durante uma corrida em Alcaniz, na Espanha. Hugo Millan competia no MotorLand Aragon, quando sofreu uma queda e foi atropelado por Milan Leon Pawelec. O jovem foi atendido na pista antes de ser levado ao hospital, onde não resistiu aos ferimentos.

Sua escola de formação no esporte, Cuna de Campeones, o homenageou no Twitter: "Nós sempre lembraremos de você pelo seu sorriso, seu grande coração e seu profissionalismo". A MotoGP, principal categoria da motovelocidade, também enviou uma mensagem de apoio à família, amigos e o time de Millan. Pelo Twitter, Marc Márquez, espanhol seis vezes campeão da competição, deixou suas "sinceras condolências" àqueles próximos do menino.

##RECOMENDA##

O atleta mirim estava participando da Copa Europeia de Talentos, um campeonato internacional para pilotos promissores e organizado pela FIM CEV Repsol, responsável por competições mundiais como Moto2 e Moto3. Em sua estreia no torneio, Millan teve duas poles positions e quadro pódios.

Três meses atrás, Jason Dupasquier, de apenas 19 anos, morreu no hospital após se envolver em um acidente com mais duas motos durante uma sessão qualificatória no circuito de Mugello, na Itália. O suíço, filho do ex-piloto Phillippe Dupasquier, corria pela Moto3.

A Espanha não conseguiu estrear nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 com uma vitória e empatou com o Egito em 0 a 0. As duas seleções, que não participaram da Rio-2016, deixaram o Sapporo Domo com um ponto cada, pelo Grupo C.

A seleção espanhola chegou aos Jogos como séria candidata a conquistar uma medalha que não vem desde a prata de Sydney-2000, onde quase repetiu o ouro que já havia faturado em casa, em Barcelona-1992. Esse favoritismo não pôde ser traduzido em gols diante do Egito, que freou os homens de Luis de la Fuente sem muitos sustos na defesa.

##RECOMENDA##

A Espanha, que entrou com um time titular em que seis jogadores estiveram na última Eurocopa - Unai Simón, Eric García, Pau Torres, Pedri, Dani Olmo e Mikel Oyarzabal - criou raras chances de gol.

A melhor oportunidade da 'Roja' veio com um chute frontal de Dani Ceballos aos 27 minutos. O jogador do Real Madrid mandou a bola na trave esquerda do gol de Mohamed El Shenawy.

Mais cedo, o lateral Óscar Mingueza teve de deixar o campo devido a uma lesão muscular. Pouco antes do intervalo, a Espanha também perdeu Ceballos por lesão, após sofrer uma pancada de Taher Mohamed no tornozelo.

Após o intervalo, a Espanha tampouco encontrou o caminho para o gol, apesar de ter tido duas boas chances na reta final. Primeiro foi Rafa Mir que desviou de cabeça um cruzamento de Bryan Gil para as mãos do goleiro e, já nos acréscimos, Jesús Vallejo chutou para fora.

A Espanha vai tentar conquistar sua primeira vitória nestes Jogos no próximo domingo, 25 de julho, contra a Austrália, enquanto o Egito, no mesmo dia, vai enfrentar a Argentina.

A Justiça autorizou nesta sexta-feira (16) o toque de recolher noturno solicitado pelo governo regional catalão em Barcelona e vários locais turísticos, para conter o aumento de casos de covid-19 nos últimos dias nesta região da Espanha.

Segundo o despacho consultado pela AFP, o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha autorizou a aplicação do toque de recolher entre 01h00 e 06h00 da manhã, até o dia 23 de julho, em 161 municípios, incluindo Barcelona e também em cidades costeiras muito turísticas como Salou, Sitges e Lloret de Mar.

Esses municípios reúnem as condições definidas pelas autoridades sanitárias catalãs para solicitar a medida: população de mais de 5 mil habitantes, com uma incidência de mais de 400 casos por 100 mil habitantes nos últimos sete dias.

Desde o fim do segundo estado de alarme na Espanha, em 9 de maio, as regiões, competentes em matéria e saúde, são obrigadas a obter a aprovação da Justiça para aplicar o toque de recolher noturno.

Na quarta-feira, o presidente regional catalão, Pere Aragonès, explicou que solicitou esta restrição dada a situação sanitária, que definiu como "muito delicada" e "extremamente frágil".

Há vários dias, a incidência acumulada não para de aumentar na Catalunha. Na quinta-feira, segundo o Ministério da Saúde, ocorreram 1.107 casos de coronavírus por 100 mil habitantes na região, índice que ultrapassa em muito os limites de risco extremo.

A situação é ainda pior entre os jovens com entre 20 e 29 anos, que até agora não tiveram tanto acesso à vacina quanto os grupos de mais idade. Nesse grupo, a incidência na Catalunha é de 3.375 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

Desde segunda-feira, várias medidas foram adotadas em diferentes partes da Espanha para conter o agravamento dos casos.

Na Catalunha, as autoridades já decretaram o encerramento da animação noturna nos espaços interiores, e antecipam o encerramento de todas as atividades de lazer às 00h30.

Na vizinha região de Valência, os tribunais autorizaram na segunda-feira um toque de recolher noturno entre 1h e 6h em 32 locais, e a limitação de reuniões a dez pessoas.

No norte da Espanha, Navarra apresentará pedido semelhante, e Cantábria aguarda autorização da Justiça para aplicar o toque de recolher noturno em cidades como Santander.

A Catalunha é a região mais afetada pela explosão do número de infecções, mas a tendência de alta é generalizada na Espanha, com uma média, na quinta-feira, de 500 casos por 100 mil habitantes em 14 dias.

A média nacional é cinco vezes superior à observada há três semanas (92), o que dá uma ideia da propagação do vírus.

O impacto desta quinta onda da pandemia na Espanha tem se traduzido em um aumento limitado nas internações hospitalares. O número de mortes continua baixo, graças à campanha de vacinação, que cobriu a grande maioria da população mais vulnerável.

De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, 60,6% dos 47 milhões de residentes na Espanha receberam a primeira dose da vacina e 48,4% o esquema completo.

Uma forte onda de calor afetou grande parte da Espanha neste domingo (11), elevando as temperaturas a níveis extremos e fazendo com que moradores e turistas corressem em busca de sombra e água para se refrescar.

A agência meteorológica estatal (AEMET) emitiu avisos de forte calor na maior parte do país, e espera-se que os termômetros ultrapassem os 40 ºC em Madri e na capital da Andaluzia, Sevilha, pelo segundo dia consecutivo.

Este primeiro episódio de calor extremo este ano na Espanha se estenderá ao leste do país na segunda-feira (12), e depois deve diminuir. Apenas uma faixa da costa atlântica no norte do país ficará isenta dessas temperaturas extremas.

Muitos buscaram alívio, escapando do calor escaldante nas galerias com ar-condicionado do museu do Prado, em Madri, cuja coleção inclui obras de Rembrandt, Rubens e El Greco.

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, vai anunciar uma reformulação de seu governo de coalizão, que reúne os socialistas e a esquerda radical do Podemos, anunciou a Presidência neste sábado (10).

Sánchez "se encontra neste momento no Palácio Zarzuela para informar Sua Majestade, o rei, da composição do novo governo", cujo "objetivo principal será a recuperação econômica e social do país", anunciou o governo em uma mensagem oficial aos meios de comunicação.

Segundo o jornal El País e a rádio Cadena Ser, próximos da esquerda, o reajuste afetará apenas as pastas administradas pelos socialistas, inclusive a vice-presidência, e manterá os cinco ministros do Podemos em seus cargos.

A vice-presidente do governo, Carmen Calvo, deixará o Executivo e seu lugar será ocupado pela atual ministra da Economia e número três do Executivo, Nadia Calviño, segundo informações desses veículos.

O jornal El País afirma que a reforma significará também a saída da ministra das Relações Exteriores, Arancha González Laya.

Esta reforma é a primeira de envergadura desde o início da legislatura, em janeiro de 2020, quando os socialistas e o Podemos formaram um governo de coalizão pela primeira vez na história recente da Espanha.

Antes, apenas pequenas mudanças haviam sido realizadas devido às demissões do ex-ministro da Saúde, Salvador Illa, e do fundador e então líder do Podemos, Pablo Iglesias, que ocupava uma das vice-presidências do Executivo e deixou o cargo para tentar a presidência do governo de Madri.

Iglesias perdeu as eleições e deixou a vida política depois que sua derrota foi confirmada em 4 de maio.

A reformulação do governo espanhol ocorre três meses após a derrota da esquerda nas eleições regionais de Madri, bastião de direita e onde a atual presidente Isabel Díaz Ayuso, do conservador Partido Popular, conquistou maioria absoluta e o partido socialista caiu para terceira força.

Além disso, a recente decisão do governo de conceder indulto aos líderes da independência catalã presos após a tentativa fracassada de secessão de 2017 gerou desaprovação pública e deu munição à oposição de direita que busca derrotar Sánchez nas eleições de 2023.

Neste momento, algumas pesquisas colocam o PP na frente ou empatado nas intenções de voto com os socialistas se as eleições fossem realizadas hoje.

Dois novos suspeitos, ambos menores, foram presos pela sua relação com o espancamento e assassinato no fim de semana passado de um jovem brasileiro homossexual no norte da Espanha, elevando para seis as detenções por este caso que comoveu o país, anunciou a polícia nesta sexta-feira (9).

"Duas novas detenções, ambos menores de idade e de nacionalidade espanhola, relacionadas ao homicídio de #Samuel, o que eleva a seis o número de detidos até o momento", tuitou a Polícia Nacional.

As detenções ocorrem um dia após uma quarta pessoa, de entre 20 e 25 anos, ser detida na quinta-feira (8), e das três primeiras prisões de três jovens - dois meninos e uma menina - na terça-feira, como supostos autores do crime de Samuel Luiz, um auxiliar de enfermagem de 24 anos que morreu no sábado após um espancamento na cidade de La Coruña.

Samuel Luiz foi encontrado inconsciente perto de uma casa de festas pelas agressões sofridas. Os serviços de socorro tentaram reanimá-lo durante horas, mas ele acabou falecendo no sábado pela manhã.

O jovem, de pai brasileiro e nascido no Brasil, foi agredido na rua por uma "matilha humana" ao longo de 200 metros e, de acordo com os primeiros elementos da autópsia, morreu por um traumatismo cranioencefálico grave causado por um chute na cabeça, informou a imprensa local.

Seu pai, Maxsoud Luiz, disse ao canal espanhol Antena 3 que seu filho se encontrava com três amigas no momento do ocorrido.

Segundo a polícia, os quatro primeiros detidos eram amigos entre si e não conheciam a vítima. As autoridades ainda não se aventuraram a afirmar que foi um crime de homofobia e mantêm todas as hipóteses abertas.

A investigação continua e o caso é mantido em sigilo sumário.

O crime desencadeou uma onda de indignação na Espanha e provocou manifestações em Madri, Barcelona e La Coruña, logo após o fim de semana do Orgulho LGBTQIAP+. Novas manifestações estão previstas para este fim de semana.

Seu círculo mais próximo afirma que os agressores agiram por pura homofobia e o agrediram a gritos de "marica".

Uma quarta pessoa foi detida na Espanha pelo espancamento até a morte de Samuel Luiz, um jovem homossexual de origem brasileira, na cidade de La Coruña, um crime que chocou o país - informou a polícia nesta quinta-feira (8).

Na última terça-feira (6), três jovens - dois garotos e uma garota - foram presos como supostos autores do homicídio de Samuel. Este técnico de enfermagem de 24 anos morreu no sábado, após ser duramente agredido nesta cidade da Galícia (noroeste).

Como explicou a polícia à AFP, o quarto detido é um jovem, com idade entre 20 e 25 anos, suspeito do assassinato.

O preso, segundo a polícia, é "amigo dos outros três" e, assim como os demais, "não conhecia a vítima". Por esta circunstância, as autoridades ainda não se aventuram a categorizar o crime como homofóbico, mantendo "todas as hipóteses" em aberto.

Samuel Luiz foi encontrado inconsciente perto de uma boate, devido aos golpes. Os socorristas tentaram reanimá-lo durante horas, mas ele não resistiu, falecendo na manhã de sábado. A investigação continua e o caso é mantido em sigilo.

De pai brasileiro e nascido no Brasil, Samuel Luiz foi espancado na rua por várias pessoas ao longo de mais de 200 metros. De acordo com os primeiros elementos da necropsia, ele morreu por um traumatismo cranioencefálico grave causado por um chute na cabeça, informou a imprensa local.

Seu pai, Maxsoud Luiz, disse ao canal espanhol Antena 3 que seu filho estava com três amigas na hora do ocorrido.

O crime gerou uma onda de indignação na Espanha e deflagrou manifestações de condenação em Madri e em La Coruña, justo no momento em que se acabava de celebrar a semana do Orgulho LGBT.

Seu círculo mais próximo garante que os agressores agiram por "pura homofobia" e o atacaram aos gritos de "bicha".

A Itália está na final da Eurocopa. O time do técnico Roberto Mancini venceu a Espanha, nesta terça-feira, em Wembley, nos pênaltis, por 4 a 2, após empate no tempo normal por 1 a 1 e 0 a 0 na prorrogação. O adversário dos italianos na final sai no confronto desta quarta-feira entre Inglaterra e Dinamarca, também em Wembley, às 16 (de Brasília). O pênalti decisivo foi convertido pelo brasileiro naturalizado italiano Jorginho.

A Itália começou tentando impor uma marcação forte e ficar no campo de ataque. Barella acertou a trave de Simón em um lance impugnado pela posição de impedimento. Mas com o passar do tempo a Espanha retomou a bola e passou a dominar a partida.

##RECOMENDA##

Mesmo com a forte zaga italiana, os espanhóis encontraram espaço para levar perigo è meta de Donnarumma. Oyarzabal teve duas oportunidades, mas não teve sucesso.

A Itália só conseguiu respirar aos 20 minutos, quando Emerson surgiu pela esquerda diante de Simón. A bola ficou com Immobile, que rolou para Barella. Sem goleiro, ele perdeu a chance. A Espanha respondeu rápido e Olmo obrigou Donnarumma a fazer a melhor defesa dos primeiros 45 minutos.

Depois dos 30, a Itália voltou a pressionar a Espanha e por pouco não abriu o placar com Emerson, que, em nova escapada pela esquerda, acertou forte chute na trave de Simón.

Dois detalhes importantes no primeiro tempo: apenas 14 faltas foram cometidas (Itália 8 x 6 Espanha), enquanto os espanhóis trocaram mais do dobro de passes que os italianos 324 a 152.

O início do segundo tempo foi eletrizante. Em menos de dez minutos, cada seleção já havia ameaçado a meta rival. Busquets bateu na entrada da área e errou por pouco. Já Chiesa forçou bela defesa de Simón.

Mas o placar foi aberto aos 14 minutos. E doo jeito que a Itália gosta de jogar. Donnarumma interceptou um cruzamento e lançou rápido Barella na esquerda. Em velocidade impressionante, a bola foi para Immobile, que se enroscou com a defesa espanhola. O rebote ficou para Chiesa, que bateu com extrema categoria: 1 a 0.

A partida pegou fogo. A Espanha se lançou ao ataque e quase empatou com Oyarzabal e Olmo. A Itália não se intimidou e Berardi só não fez o segundo gol italiano porque Simón fez grande defesa. Tudo isso visto por um Wembley quase lotado e repleto de energia.

Um segundo gol na partida poderia sair de qualquer lado. E saiu aos 34, após bela jogada de Morata, que tabelou com Olmo e finalizou com enorme tranquilidade diante de Donnarumma.

Os times não diminuíram o ritmo nos últimos dez minutos mesmo com o perigo de sofrer um gol decisivo no final. O placar ficou igual e a disputa foi para a prorrogação, a terceira consecutiva para os espanhóis na competição.

O primeiro tempo extra mostrou uma Espanha mais organizada e bem fisicamente, apesar dos desgastantes jogos anteriores. Por duas vezes teve oportunidade de ficar à frente no placar. A Itália, sem Insigne e Immobile (substituídos na segunda etapa), não apresentou força para buscar os contra-ataques.

A Itália voltou melhor nos últimos 15 minutos. Berardi até teve um gol anulado, mas faltou regularidade. Cansados, os times optaram em levar a decisão para os pênaltis. Gerard Moreno, Thiago converteram para a Espanha, enquanto Belotti, Bonucci, Bernardeschi e Jorginho marcaram para a Itália. Simón pegou o pênalti de Locatelli, mas Olmo mandou para fora e Donnarumma defendeu a cobrança de Morata.

Foi mais um jogo sofrido, desta vez com direito a pênaltis, mas a Espanha se superou novamente e se tornou a primeira semifinalista da Eurocopa. Nesta sexta-feira, os favoritos saíram na frente, permitiram o empate dos suíços em 1 a 1, mantido na prorrogação. E precisaram das penalidades para avançar, por 3 a 1, diante de 24.764 torcedores presentes na Arena de São Petersburgo, na Rússia.

Nas oitavas, a Espanha já tinha contado com a prorrogação para superar a Croácia. Nesta sexta, os riscos foram maiores. Os espanhóis foram surpreendidos pela postura ofensiva da Suíça durante a maior parte do jogo e tiveram dificuldade para superar a famosa retranca quando os rivais ficaram com um a menos em campo, na reta final do segundo tempo.

##RECOMENDA##

Na semifinal, a Espanha vai enfrentar Bélgica ou Itália, na terça, dia 6, em Wembley. Belgas e italianos se enfrentam ainda nesta sexta-feira.

Com a torcida contra em São Petersburgo, a equipe espanhola Espanha contou com os retornos do zagueiro Pau Torres e do lateral Alba ao time titular. Do outro lado, a Suíça tinha a baixa do capitão e meia Xhaka, por suspensão. Apesar deste importante desfalque, o time suíço surpreendeu ao fazer um duelo bom e equilibrado até os 7 minutos de jogo.

Foi quando Alba pegou sobra na entrada da área e bateu para o gol. A bola desviou em Zakaria e acabou com qualquer chance de defesa de Sommer. O gol precoce obrigou a Suíça a sair em busca do ataque, deixando a partida aberta. Mesmo assim, a Espanha controlava as ações, com até 75% de posse de bola.

O bom jogo em solo russo contou com números improváveis no primeiro tempo. Confiante após eliminar a França nas oitavas, a Suíça finalizou mais que a Espanha (4 a 3) e registrou até maior número de escanteios e impedimentos, exibindo uma ofensividade que não se vê historicamente nas equipes suíças. Shaqiri e Widmer foram os principais nomes da seleção nos primeiros 45 minutos.

Preocupado com crescimento suíço em campo, o técnico Luis Enrique apostou na velocidade e agilidade do jovem Olmo, para o lugar de Sarabia. O ataque também foi reforçado por Gerard Moreno, na vaga do criticado Morata. As alterações, contudo, enfraqueceram o poder ofensivo espanhol.

Sem pressionar, a equipe de Luis Enrique viu a Suíça crescer no jogo e tomar conta do seu campo de defesa. As chances começaram a se multiplicar. Aos 10, Zakaria quase marcou de cabeça. Zuber, aos 18, deu trabalho para o goleiro Unai Simón. E, aos 22, os zagueiros Torres e Laporte se atrapalharam e Shaqiri não perdoou: 1 a 1.

Diante do forte ritmo do adversário, a Espanha pouco fazia. A Suíça só parou nela mesma quando, aos 31, o volante Freuler acertou um carrinho violento em Moreno e levou o cartão vermelho direto. Com a menos, os suíços precisaram recompor a defesa, abdicando do ataque. Do outro lado, a Espanha parecia cada vez mais lenta.

Até que veio a prorrogação e o ataque espanhol renasceu em campo. Foram diversas chances de gol, com Moreno, no 1º minuto e também aos 10, e Alba, aos 5. O goleiro Sommer, apoiado pela retranca suíça, foi o grande destaque do tempo extra, em que os suíços apenas administraram o empate, à espera dos pênaltis.

Nas cobranças, o experiente Busquets mandou no pé da trave e Pedri parou em Sommer. Mas Olmo, Moreno e Oyarzabal converteram. Pelo lado suíço, Gavranovic foi o único que balançou as redes. Schär e Akanji tiveram suas cobranças defendidas por Simón e Vargas mandou para fora, selando a classificação dos espanhóis.

Um casal espanhol desenvolveu um óculos de alta tecnologia para que seu filho, que sofre de baixa visão, possa enxergar sozinho, uma inovação exposta na Conferência Mundial da Telefonia Móvel (MWC) em Barcelona.

"Não havia nada no mercado. Para solucionar os problemas de mobilidade das pessoas com baixa visibilidade, há bastões e cães-guia. Não tem mais nada", explicou Jaume Puig, engenheiro elétrico, que junto a sua esposa, a médica Constanza Lucero, fundou em 2017 a empresa Biel Glasses, que leva o nome de seu filho.

##RECOMENDA##

Quando o pequeno Biel tinha dois anos, preocupou seus pais pela sua dificuldade para subir escadas e suas quedas frequentes.

Os médicos o diagnosticaram com baixa visão, no seu caso causada por um problema no nervo óptico, uma condição mais comum que a cegueira que torna qualquer tarefa cotidiana um desafio.

A baixa visão não pode ser corrigida com óculos ou cirurgia, e até então não existia tecnologia capaz de ajudar os que portam dessa condição.

A Biel Glasses terminou de produzir recentemente seu aparelho digital, que se parece com um óculos para videogames, que usa visão em 3D, inteligência artificial e realidade aumentada para sobrepor textos, gráficos e vídeos sobre imagens reais, de modo que as pessoas possam detectar obstáculos ou ler placas de trânsito, por exemplo.

"Pensamos que podíamos usar essas tecnologias para ajudar Biel a enxergar, aproveitar a visão que ele tem para que possa ser mais autônomo, principalmente para resolver todos esses problemas de mobilidade", disse à AFP Puig, de 52 anos, durante o MWC.

"Talvez não possamos curá-lo, mas podemos ajudá-lo", acrescentou.

Para desenvolver os óculos de alta tecnologia, que exigiram um investimento de um milhão de dólares, grande parte dele procedente de instituições públicas e microfinanciamento, o casal trabalhou com uma equipe de médicos e engenheiros. O produto já foi aprovado para uso na União Europeia.

Os óculos, que custam mais de 5.000 dólares e precisam ser personalizados para cada usuário, devem ser colocados à venda na Espanha e Dinamarca neste mesmo ano.

Puig, fundador de outras empresas emergentes de tecnologia, espera adicionar em breve funções como ativação por voz ou um sistema de navegação que funcione com os mapas da Google.

O governo espanhol de esquerda aprovou, nesta terça-feira (29), um projeto de lei que visa a permitir que transexuais mudem de gênero a partir dos 16 anos - e até a partir dos 14, sob algumas condições - por meio de uma simples declaração perante a administração pública.

Se for aprovado pelo Parlamento, este texto - que tem criado tensões entre os socialistas e a esquerda radical do Podemos, um aliado minoritário na coalizão governista - faria da Espanha um dos poucos países da Europa a permitir a autodeterminação de gênero.

Conforme explicou à imprensa a ministra da Igualdade e dirigente do Podemos, Irene Montero, o projeto permitirá "garantir a igualdade real e efetiva das pessoas trans", bem como "uma importante bateria de direitos para as pessoas LGTBI, que atualmente estão sendo violados".

De acordo com uma versão preliminar do projeto consultada pela AFP, "qualquer pessoa de nacionalidade espanhola maior de dezesseis anos pode requerer para si no Registro Civil a retificação do registro de sexo".

Esta lei permitirá, portanto, que a pessoa altere seu nome e seu gênero em sua documentação, se assim o quiser e requisitar.

Para isso, não serão mais exigidos relatórios médicos, ou tratamento hormonal. Bastará o pedido do requerente, um ponto muito sensível e que está na origem de muitas tensões dentro do governo de coalizão.

A número dois do Executivo, a socialista Carmen Calvo, havia dito em fevereiro que se preocupava com a ideia de que "o gênero passe a ser escolhido sem mais do que a mera vontade, ou desejo, colocando em risco os critérios de identidade dos demais 47 milhões de espanhóis".

Os dois parceiros governamentais acabaram por encontrar um terreno de entendimento, graças à inclusão de um período de três meses entre a formalização do pedido e sua validação pelo demandante, para que este confirme sua decisão de mudança de gênero.

"No prazo máximo de três meses, contados da data do comparecimento e pedido de retificação inicial, o responsável pelo Registro Civil deverá convocar a pessoa a comparecer novamente e ratificar seu pedido, afirmando a persistência de sua decisão", estipula o texto.

O projeto também pretende abrir essa possibilidade para jovens de 14 a 16 anos, desde que acompanhados durante todo processo por seus representantes legais.

Desde 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não considera mais a transidentidade como uma doença mental.

Foi um jogo de oito gols, virada no placar e lances inesperados. Tão improváveis quanto o gol contra sofrido pela Espanha no primeiro tempo e o gol de empate da Croácia nos acréscimos do segundo. Mas os espanhóis fizeram valer o peso da camisa nesta segunda-feira para superar os croatas por 5 a 3, na prorrogação, e avançar às quartas de final da Eurocopa. No tempo regulamentar, houve empate por 3 a 3 em Copenhague, na Dinamarca.

Mais objetiva, a Espanha foi melhor durante a maior parte do jogo. Sofreu um gol contra incrível aos 19 minutos, mas virou para 3 a 1. E tinha a classificação quase certa até que a Croácia buscou o empate com gols aos 39 e aos 46 da etapa final. Na prorrogação, então, só os espanhóis marcaram, confirmando a vaga nas quartas. O próximo adversário vai sair do confronto entre França e Suíça, que jogam ainda nesta segunda.

##RECOMENDA##

Foi a partida com mais gols nesta edição Euro, e a segunda da história. A primeira foi o duelo de nove gols em 1960, que terminou em Iugoslávia 5 x 4 França. A Espanha se tornou a primeira seleção a marcar cinco gols em dois jogos seguidos na história da competição europeia.

Em seu último jogo, o time espanhol havia vencido pela primeira vez nesta Euro ao aplicar 5 a 0 na Eslováquia. Agora, ostenta o melhor ataque da competição, com 11 gols. E tal postura ofensiva ficou evidente contra a Croácia, quando os espanhóis mostraram maior objetividade em relação aos empates nas duas primeiras rodadas. Na estreia, foram quase 1000 passes e nenhum gol.

Nesta segunda-feira, a escalação das duas equipes refletiu o que foram os primeiros 15 minutos de jogo. Com três atacantes, a Espanha dominou com facilidade e passava mais tempo no campo do adversário do que no seu. Do outro lado, a Croácia jogava com apenas um atacante. Mas sua proposta de jogar mais recuada trazia uma dura consequência diante da alta marcação espanhola: Modric, principal jogador do time, precisava mais uma vez apoiar a defesa.

Neste cenário, a Espanha buscava o ataque, mas era pouco vertical. Quase não finalizava e, quando o fazia, errava o alvo. Mesmo assim, parecia questão de tempo para abrir o placar. Até que, aos 19, Pedri protagonizou um dos lances mais bizarros desta Eurocopa.

Fez um recuo de bola quase do meio-campo e pegou de surpresa Unai Simón. O goleiro falhou ao tentar dominar e viu a bola atravessar a área e morrer no fundo das redes. Por ironia, Pedri era dos que mais hesitavam em finalizar no ataque espanhol. Acabou "finalizando" quando não devia.

O gol deixou a partida aberta. Atrás no placar, a Espanha não podia mais vacilar no ataque. Os croatas também se animaram e tentaram atacar pela primeira vez na partida. Com mais espaço, a Espanha se arriscava mais. Até os laterais Azpilicueta e Gaya passaram a se aventurar no ataque, pela primeira vez.

Numa investida mais pesada, aos 37, os dois laterais participaram da jogada que resultou no empate espanhol. Depois de um bate-rebate na área, Sarabia bateu quase da marca do pênalti e igualou o placar.

Se no primeiro tempo a Espanha demorou para mostrar objetividade, no segundo precisou de apenas 11 minutos. Foi o tempo necessário para os espanhóis reafirmarem seu domínio em campo e agilizarem rápida jogada pela esquerda, com cruzamento de Ferrán Torres para cabeçada de Azpilicueta. O gol da virada foi o primeiro do lateral com a camisa da seleção.

Longe de repetir a falta de finalizações da etapa inicial, a Espanha era outra no segundo tempo. Mais vertical, buscava o gol a todo momento. Aos 26, balançou as redes com Morata, mas o lance foi anulado por impedimento. Aos 31, não houve qualquer irregularidade. Ferrán Torres recebeu na direita, aproveitou falha gritante de Gvardiol na marcação a bateu na saída do goleiro Livakovic.

Somente após levar o terceiro gol, a Croácia passou a contar com dois atacantes em campo. Parecia improvável buscar o empate para forçar a prorrogação. Principalmente porque Modric seguia atuando mais recuado, prejudicando a armação do time. Num raro momento em que buscou o ataque, o volante armou a jogada do segundo gol croata, aos 39.

E, quando o duelo parecia resolvido, a Croácia arrancou o empate aos 46 em bela cabeçada de Pasalic, aproveitando vacilo da defesa espanhola. O placar levou o duelo para a prorrogação, que manteve o confronto entre as duas seleções.

Desta vez, a Espanha não vacilou e definiu a vitória e a classificação ainda no primeiro tempo, em jogadas de Olmo, que havia entrado na etapa final do tempo regulamentar. Aos 9, ele cruzou para Morata, que anotou belo gol ao dominar com o pé direito e finalizar com a canhota, estufando as redes. Três minutos depois, Olmo deu assistência para Oyarzabal definir o jogo.

A Espanha voltará a exigir um teste anticovid-19 negativo dos turistas britânicos que visitarem o território, devido ao aumento dos contágios em seu país - informou o presidente do governo, Pedro Sánchez, na segunda-feira (28).

O anúncio acontece depois de o governo britânico colocar as Ilhas Baleares na "lista verde" de destinos turísticos. Isso significa que, a partir de 30 de junho, os britânicos que forem para este popular destino turístico não precisarão cumprir quarentena em seu retorno.

A medida faz prever um grande fluxo de britânicos para o arquipélago mediterrâneo. No último ano antes da pandemia, em 2019, eles representaram 3,7 milhões dos 13,7 milhões de turistas recebidos pelas Baleares.

Os britânicos que visitarem o restante do país terão de continuar respeitando a medida de permanecerem isolados em seu retorno durante dez dias, um requisito que dissuade muitos deles.

Referindo-se a uma "evolução negativa" dos contágios no Reino Unido, Sánchez disse na rádio Cadena Ser que os turistas britânicos que viajam para as Ilhas Baleares precisarão "ou da vacinação completa ou de um PCR negativo".

"Vamos aplicar em um prazo de 72 horas (a partir de quinta-feira) e, assim, os operadores turísticos e os turistas britânicos poderão se adaptar, efetivamente, a estas novas regras que estou anunciando", completou Sánchez.

Sánchez ressaltou que a medida era para os britânicos que viajarem para as Baleares, mas, posteriormente, a ministra das Relações Exteriores, Arancha González, esclareceu no Twitter que a medida engloba todos os turistas procedentes do Reino Unido que visitarem qualquer lugar da Espanha.

Na tentativa de reativar seu setor turístico, crucial para o país e devastado pela pandemia do coronavírus, a Espanha havia levantado desde 24 de maio a exigência de que os britânicos apresentassem um PCR negativo para entrar no país.

Os britânicos eram o primeiro contingente de visitantes estrangeiros à Espanha em tempos normais (18 milhões em 2019).

A Espanha abriu suas fronteiras em 7 de junho a todos os turistas do mundo que já tenham sido totalmente vacinados. Os europeus que ainda não se enquadram nesta categoria podem entrar no país, apresentando um teste negativo para Covid-19.

A lei que autoriza a eutanásia na Espanha entrou em vigor nesta sexta-feira (25), tornando o país um dos poucos no mundo a permitir que um paciente com uma doença incurável possar morrer para pôr fim a seu sofrimento.

O texto "dá uma resposta à demanda social existente em torno deste tema" e contém "garantias" para limitar o recurso à eutanásia, destacou o Ministério da Saúde na quinta-feira, ao comentar esta legislação aprovada em março pelo Parlamento.

A Espanha é o quarto país do mundo a descriminalizar a eutanásia, depois de Holanda, Bélgica e Luxemburgo.

A lei permite tanto a eutanásia - quando a equipe médica provoca o falecimento do paciente - quanto o suicídio medicamente assistido, ou seja, quando o paciente toma a dose do produto prescrito para levar à sua morte.

O texto prevê que qualquer pessoa paralisada por uma doença "grave e incurável", ou que sofra dores crônicas incapacitantes, pode pedir ajuda médica para morrer e evitar um "sofrimento intolerável".

As condições são, no entanto, estritas. A pessoa em questão deve estar capaz e "consciente" no momento de fazer o pedido, que deve ser formulado por escrito e "sem pressão externa". Esta solicitação deve ser renovada 15 dias depois.

O médico poderá rejeitar o pedido, se considerar que os critérios não estão sendo cumpridos, ou fazer valer sua objeção de consciência.

O pedido deve ser aprovado por outro médico e receber a aprovação de uma comissão de avaliação.

A Igreja Católica e os partidos conservadores se opuseram à medida. O Partido Popular (PP), principal sigla de oposição ao governo de esquerda de Pedro Sánchez, apresentou ontem (24) um recurso contra a lei ao Tribunal Constitucional.

Depois de duas atuações abaixo das expectativas, a Espanha mostrou um bom futebol nesta quarta-feira e conseguiu a classificação às oitavas de final da Eurocopa. A vaga veio com a goleada por 5 a 0 sobre a Eslováquia, no estádio Olímpico La Cortuja, em Sevilha, onde antes os espanhóis haviam decepcionado com empates contra Suécia e Polônia.

O resultado expressivo desta quarta-feira, porém, não garantiu à Espanha a primeira colocação do Grupo E. Com cinco pontos, os espanhóis terminaram a chave na segunda colocação. A liderança ficou com a Suécia, que com um gol de Claesson nos acréscimos do segundo tempo derrotou a Polônia por 3 a 2, no estádio Krestovsky, em São Petersburgo, na Rússia, e chegou aos sete pontos. Os outros dois foram marcados pelo meia-atacante Forsberg.

##RECOMENDA##

Nas oitavas de final, a Espanha já sabe que terá pela frente a Croácia, atual vice-campeã da Copa do Mundo, na próxima segunda-feira, às 13 horas (de Brasília), no estádio Parken, em Copenhague, na Dinamarca. A Suécia enfrentará um dos quatro melhores terceiros colocados (dos grupos A/B/C ou D), no di seguinte, às 16 horas, também na capital dinamarquesa.

Derrotadas nesta quarta-feira, Eslováquia e Polônia deram adeus à Eurocopa. Os eslovacos ficaram em terceiro lugar do Grupo E com três pontos, mas com o saldo negativo de cinco gols já não têm mais chances de classificação. Os poloneses, mesmo com o faro de artilheiro de Robert Lewandowski - melhor do mundo na temporada passada, que marcou os dois gols contra a Suécia -, ficaram na lanterna com apenas um ponto.

A partida em Sevilha teve como momento mais marcante o gol contra do goleiro eslovaco Dúbravka. Aos 29 minutos do primeiro tempo, depois de um chute forte de Sarabia que acertou o travessão, o arqueiro tentou dar um tapa na bola, mas a mandou para dentro da própria meta. Esse foi o terceiro gol contra de goleiro registrado nesta Eurocopa - os outros foram do polonês Szczesny, contra a Eslováquia, e do finlandês Hradecky, diante da Bélgica.

Ainda houve outro lance semelhante, do volante Kucka, que fechou a goleada. Laporte, Sarabia e Ferrán Torres fizeram os outros gols espanhóis. Mas os bicampeões europeus em 2008 e 2012 poderiam ter goleado com o placar maior. O problema é que o atacante Álvaro Morata, logo aos 10 minutos, perdeu o pênalti sofrido por Koke. Essa foi a quinta cobrança seguida desperdiçada pela seleção espanhola em jogos oficiais. A Espanha é a equipe que mais errou penalidades na história da Eurocopa: sete no total.

A Espanha empatou pela segunda vez na Eurocopa e ainda não conseguiu apresentar o futebol vistoso que o mundo está acostumado a ver. Na estreia, a equipe comandada pelo técnico Luis Enrique havia ficado no 0 a 0 com a Suécia, em um jogo truncado. Neste sábado, de novo topou com um adversário duro e com estilo parecido de jogo: a Polônia, que segurou o resultado de 1 a 1, com atuação inspirada do goleiro Szczesny, na segunda rodada da fase de grupos da competição, no estádio Olímpico de La Cartuja, em Sevilha.

O característico toque de bola dos espanhóis envolveu os poloneses no campo de ataque, com jogadas pelo meio, inversões de bola e cruzamentos pelas laterais, mas não havia efetividade nas finalizações e nos últimos passes, apesar da posse em grande parte do tempo.

##RECOMENDA##

Em uma das investidas que deram certo, a Espanha abriu o placar, com Morata, aos 24 minutos, que escorou para as redes após chute de Moreno. A arbitragem havia anulado e dado impedimento no lance, mas o VAR revisou rapidamente e confirmou o gol do atacante.

O domínio da Espanha era claro, porém a Polônia chegou perto de empatar pelo menos duas vezes. Na principal delas, aos 42 minutos, teve bola na trave de Swiderski em finalização contundente e, no rebote, Simón defendeu chute de Lewandowski, que, até então, não havia marcado no torneio.

Não demorou muito para o primeiro do atacante, eleito o melhor do mundo em 2020, aparecer no marcador da Eurocopa. Aos 8 do segundo tempo, Lewandowski empatou o jogo em um gol de cabeça, após ganhar dividida no alto com o goleiro Simón.

Dois minutos depois, pênalti para a Espanha. Moreno, um dos melhores jogadores na partida, até então, foi para a bola na marca da cal, mas desperdiçou a cobrança e a oportunidade de dar a vitória a sua seleção.

Do meio para o final da partida, na segunda etapa, a estrela do goleiro Szczesny aparecia. O titular da Juventus foi o grande responsável por segurar o empate para a Polônia contra uma Espanha insistente. Chances claras de gol de Moreno, Morata e Fernán pararam no goleiro polonês. A pressão foi grande e a Espanha foi dominante, mas a Polônia aguentou o apito final e, mesmo com um empate, a sensação dos jogadores era de alívio com o primeiro ponto garantido na Eurocopa, mesmo estando na última colocação.

Com o empate em Sevilha, a seleção espanhola fica na terceira posição do Grupo E da Eurocopa, com dois pontos, enquanto a Suécia lidera, com quatro, e a Eslováquia vem logo atrás, com três.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando