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Um menino de quatro anos foi encontrado morto dentro de uma van escolar na Mooca, na zona leste de São Paulo, na tarde desta segunda-feira, 18, segundo a Polícia Militar (PM). Ele estava embaixo de um dos bancos e não saiu do veículo quando o profissional responsável por leva-lo à creche chegou ao local.

De acordo com a PM, por volta das 16h houve um chamado para uma ocorrência na rua Barra do Turvo. Ali, os policiais encontraram a criança morta dentro de uma van escolar. Aos PMs, o responsável afirmou ter levado a criança ao Centro de Educação Infantil (CEI) Brás-Mooca, horas antes, e, quando foi buscá-la, não a encontrou mais. Então procurou em vários lugares e a encontrou, já morta, dentro da van.

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O caso foi registrado no 8º DP. Se confirmada a versão da PM, será o segundo caso de criança morta dentro de van escolar em pouco mais de um mês. Em 14 de novembro, um menino foi esquecido dentro de um veículo de transporte na Vila Maria (zona norte de São Paulo).

A capital paulista teve nesta segunda-feira média da temperatura máxima de 31,6°C e os menores índices de umidade se aproximaram dos 30%, de acordo com o CGE da Prefeitura.

A Polícia Civil de Potirendaba, no interior de São Paulo, vai apurar a morte de dois cães após ambos serem esquecidos dentro do carro de um pet shop. O caso aconteceu no sábado, 25, e foi descoberto após o tutor estranhar a demora na entrega dos animais, que tinham sido levados para banho. Uma funcionária do pet shop teria esquecido de entregar os animais ao tutor e eles foram achados já mortos no interior do veículo. Ele registrou boletim de ocorrência.

Conforme o registro policial, a funcionária foi à casa do tutor por volta das 8 horas para retirar o poodle Bob e a cachorra Mel, sem raça definida, para tomarem banho. Os cãezinhos de estimação da família tinham sido adotados há oito anos e tomavam banho a cada 15 dias. Ao término do atendimento, às 11h30, o furgão do pet shop teve problemas mecânicos e os cães foram colocados no automóvel do proprietário da empresa para serem entregues, junto com outros animais.

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Dois cachorros foram entregues, mas Bob e Mel foram esquecidos no carro. A funcionária estacionou o veículo em frente à casa do proprietário e foi embora. Por volta das 14h30, o tutor dos cães telefonou para questionar a demora. Como o pet shop já estava fechado, o tutor foi à casa do dono do pet shop e, quando foram verificar, encontraram os animais já mortos nas caixas de transporte, no interior do carro.

A Polícia Militar (PM) foi acionada. Segundo a Polícia Civil, um inquérito vai apurar se houve crime de maus tratos contra cães, delito que passou a ser punido com prisão. O pet shop funciona desde 2017 na cidade e está em situação cadastral regular. A reportagem procurou o proprietário do estabelecimento e ainda aguarda retorno.

Kaliane Rodrigues, mãe de Apollo Gabriel, de 2 anos, que morreu após ser esquecido por pelo menos seis horas dentro de uma van escolar na zona norte de São Paulo, afirmou que o menino chorou antes de ir e que foi colocado no banco de trás do veículo, em um lugar diferente do habitual, ao sair de casa.

"Ele estava tão bem hoje (terça-feira, 14). Mas, quando eu fui pôr ele na perua, ele chorou. Ele chorou. Não queria ir. E ela (auxiliar do motorista) sempre colocava ele na frente, hoje ela colocou ele no banco de trás e esqueceu do meu filho", disse Kaliane Rodrigues à TV Globo.

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O motorista Flávio Robson Benes, de 45 anos, e a esposa Luciana Coelho Graft, de 44, que o auxilia no transporte escolar, foram presos em flagrante, autuados por homicídio doloso, mas receberam liberdade provisória após audiência de custódia nesta quarta-feira (15). A defesa dos envolvidos não foi localizada pela reportagem.

"Sempre que eu chegava, meu filho estava lá. Hoje eu cheguei e meu filho não estava, e eu nunca mais vou ver ele. Eu nunca mais vou ver meu filho", disse a mãe do garoto.

De acordo com o boletim de ocorrência, a auxiliar de transporte disse à polícia que costuma conferir o embarque e o desembarque das crianças, mas que não passou bem, estava com enxaqueca, o que pode ter prejudicado a sua atenção no trabalho.

O menino deveria ter sido deixado no colégio de manhã com os outros alunos. Mas permaneceu na van sem que o motorista e a assistente percebessem. O veículo foi deixado em uma garagem até as 15h20. Ele foi levado para o Hospital Municipal Vereador José Storopolli, conhecido como PS Vermelhinho, na Vila Maria. O menino chegou sem vida.

O caso foi registrado no 73° DP (Jaçanã). A suspeita dos policiais é de que Apollo não tenha resistido às altas temperaturas registradas em São Paulo. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros registraram 37,7°C nesta terça. Os laudos do IML vão determinar a causa da morte.

Uma mulher, de 44 anos, e um motorista, de 45 anos, foram presos em flagrante depois da morte de uma criança de 2 anos que foi esquecida em van de transporte escolar, na terça-feira (14), na região da Vila Maria, na zona norte da capital. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), eles foram autuados por homicídio doloso. A defesa dos envolvidos não foi localizada pela reportagem.

De acordo com a polícia, a vítima havia embarcado em sua residência, ainda pela manhã.

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O motorista deixou o veículo em um estacionamento, sem perceber que a criança ainda estava no interior. À tarde, quando retornou para pegar a van, encontrou a criança desfalecida, devido ao forte calor e à falta de circulação de ar.

"A criança estava desmaiada e foi encaminhada ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, onde foi constatado o óbito", informou a SSP. Foram solicitados exames ao Instituto Médico Legal (IML).

Segundo a SSP, que não informou o nome dos detidos, os laudos estão em elaboração.

O caso foi registrado no 73° Distrito Policial no Jaçanã.

Uma criança de dois anos morreu após ser esquecida durante seis horas no interior de uma van escolar, na Vila Maria, zona norte de São Paulo. O motorista deixou o veículo de manhã, em um estacionamento, sem perceber que a criança estava no interior. À tarde, quando retornou para pegar a van, encontrou o bebê desfalecido, devido ao forte calor e falta de circulação de ar.

O motorista levou a criança para o Hospital Municipal Vereador José Storopolli, conhecido como "Pronto-Socorro Vermelhinho", mas ela já chegou sem vida. O chefe da segurança do hospital acionou a Polícia Militar. Aos policiais, o motorista disse que estava levando a criança para a escola, mas esqueceu de desembarcar a vítima, deixando-a trancada na van.

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O condutor foi levado para uma unidade da Polícia Civil para o registro da ocorrência. As circunstâncias da morte serão investigadas.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que os policiais militares foram acionados por volta das 16 horas desta terça para atender a ocorrência em que uma criança foi esquecida dentro de uma van de transporte escolar. Conforme a nota, o próprio motorista encaminhou a vítima para o hospital.

A ocorrência foi encaminhada à Polícia Civil para o registro do boletim e a adoção das medidas cabíveis. Até às 18h40, o registro policial estava em andamento. O nome do motorista não foi divulgado. Também não havia informações sobre os familiares da criança.

O candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse nesta quinta-feira, 22, que não se recordava do bairro e do local de votação no município de São José dos Campos, interior de São Paulo. Questionado sobre onde vota, o ex-ministro afirmou apenas ser "um colégio", sem saber informar qual. "Agora fugiu à cabeça", afirmou em entrevista à Rede Vanguarda, filiada da Rede Globo.

O ex-ministro nasceu no Rio e, até o início da corrida eleitoral, morava em Brasília. Para poder concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, transferiu seu título e declarou endereço em São José dos Campos, onde afirma ter familiares residindo há mais de 20 anos. A mudança repentina foi questionada em inquérito do Ministério Público, mas o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) rejeitou por unanimidade a ação movida contra ele.

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O candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse nesta quinta-feira, 22, que não se recordava do bairro e do local de votação no município de São José dos Campos, interior de São Paulo. Questionado sobre onde vota, o ex-ministro afirmou apenas ser "um colégio", sem saber informar qual. "Agora fugiu à cabeça", afirmou em entrevista à Rede Vanguarda, filiada da Rede Globo.

O ex-ministro nasceu no Rio e, até o início da corrida eleitoral, morava em Brasília. Para poder concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, transferiu seu título e declarou endereço em São José dos Campos, onde afirma ter familiares residindo há mais de 20 anos. A mudança repentina foi questionada em inquérito do Ministério Público, mas o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) rejeitou por unanimidade a ação movida contra ele.

Na entrevista desta quinta-feira, Tarcísio justificou a escolha por São José por conhecer a cidade e ter familiares morando no município. "No período do Ministério (da Infraestrutura) trabalhamos na questão da (rodovia) Dutra, na questão da concessão do aeroporto, que foi logo após passado para iniciativa privada. Trouxemos investimentos para essa região, tenho familiaridade, tenho vínculo afetivo, frequentei muito durante um período da minha vida, é o local mais lógico para estabelecer domicílio eleitoral", afirmou.

A campanha do governador Rodrigo Garcia (PSDB), que disputa o segundo lugar nas pesquisas com Tarcísio, ironizou a falha do concorrente no Twitter. "Já que é a primeira vez que você vota em SP, clica aqui pra descobrir o seu local de votação", escreveu, inserindo um link do Tribunal Superior Eleitoral que ajuda o eleitor a saber onde vota.

Neste domingo (6), o SBT vai continuar mostrando ao público de casa atrações que fizeram o maior sucesso na emissora. Embora o canal esteja exibindo grandes produções, muitas pessoas não se lembram dos projetos que um dia já foram ao ar. O LeiaJá relembra quatro programas do SBT que acabaram caindo no esquecimento dos telespectadores.

Alô Christina

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No final da década de 1990, Christina Rocha, que até então fazia parte do telejornal Aqui Agora, assumiu no SBT um programa voltado para o entretenimento. A apresentadora, que hoje comanda o Casos de Família, esteve à frente do game show Alô Christina. Algumas pessoas que acompanhavam a atração eram surpreendidas quando recebiam uma ligação da apresentadora, que só presenteava a turma de casa se ouvisse "Alô Christina". O programa ficou no ar menos de um ano.

Em Nome do Amor

Durante seis anos, o SBT registrou bons números na audiência com a exibição de Em Nome do Amor. O programa apresentado por Silvio Santos consistia em reunir no palco jovens à procura de uma pessoa ideal. Sob o som de uma canção romântica, os participantes ouviam a famosa pergunta de Silvio: "É namoro ou amizade?". Mesmo sendo um estouro nacional, muita gente não recorda do programa.

Programa Cor de Rosa

Muito antes do Fofocalizando se firmar na grade da emissora de Silvio Santos, o povo de casa acompanharam o universo dos famosos no Programa Cor de Rosa. Com Silvia Abravanel e Décio Piccinini na apresentação, o projeto não vingou e caiu rapidamente no esquecimento dos telespectadores. Ninguém deve se lembrar, mas o programa de variedades durou apenas três meses.

Falando Francamente

Sônia Abrão é um dos grandes nomes da RedeTV!, com o seu programa A Tarde é Sua. Só que muita não deve se lembrar é que a apresentadora já foi do SBT. Ela apresentou nos anos 2000 o vespertino Falando Francamente. 

Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, "não é possível, com base no denominado direito ao esquecimento, limitar o direito fundamental à liberdade de expressão por censura ou exigência de autorização prévia". Em parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF), Janot se manifestou contra o Recurso Extraordinário de familiares da jovem Aída Jacob Curi, estuprada e assassinada brutalmente aos 18 anos de idade em julho de 1958, no Rio de Janeiro.

Janot destaca que "esse direito ainda não foi reconhecido ou demarcado no âmbito civil por norma alguma do ordenamento jurídico brasileiro". Para o procurador, também não existe direito subjetivo a indenização pela lembrança de fatos pretéritos.

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O recurso foi ajuizado no STF contra a transmissão da TV Globo sobre a morte de Aída Curi - irmã dos autores da ação - no programa Linha Direta - Justiça, exibido em 2004. Com o recurso, os parentes da vítima buscam indenização por danos materiais e morais. A tentativa de indenização da família já havia sido negada nas instâncias anteriores da Justiça.

Para os familiares de Aída, ao transmitir imagens não autorizadas das circunstâncias da morte da irmã, a emissora ofendeu o chamado "direito ao esquecimento". De acordo com a ação dos parentes da jovem, a observância desse direito, que deriva dos direitos constitucionais à dignidade, à honra, à imagem e à vida privada, impediria a emissora de publicar acontecimentos ocorridos há décadas, sem autorização prévia e em prejuízo deles.

Censura

Segundo Janot, a Constituição "proíbe toda espécie de censura ou licença prévia nos meios de comunicação, inclusive no rádio e na televisão". De acordo com o procurador, a Constituição já estabelece limites ao exercício das liberdades fundamentais, cabendo às emissoras de rádio e televisão a observância dos princípios que norteiam o direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem dos cidadãos. Em caso de descumprimento, há a previsão de condenação dos responsáveis e reparação de danos materiais e morais, além do direito de resposta proporcional ao dano.

"Não há respaldo constitucional para impedir ou restringir previamente a veiculação de programas de rádio e de televisão", diz Janot. O procurador-geral argumenta que "a atuação de órgãos no sentido de impedir ou de limitar programas radiofônicos ou televisivos antes da publicação caracterizaria censura prévia, expressamente vedada pela Constituição".

Janot assinala que "somente a posteriori, ou seja, após divulgação do conteúdo produzido pela emissora, cabe verificar se, excedidos os limites das liberdades comunicativas, houve violação a direito fundamental e averiguar dano apto a ensejar indenização ou a direito de resposta, proporcional ao agravo".

O procurador-geral afirma que, em alguns casos, o direito a esquecimento significa impedir o direito à memória e à verdade por vítimas de crime, inclusive de graves violações de direitos humanos perpetradas por agentes estatais. "É arriscado para a sociedade aplicar de forma excessivamente ampla a noção de direito a esquecimento." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma criança foi esquecida na terça-feira, 12, por mais de 3 horas dentro de uma van escolar em Uberaba (MG). A criança deveria ter sido entregue em uma creche. Funcionárias do local encontraram a criança com quadro de desidratação.

O caso foi parar na polícia e a mãe Bruna Rocha, de 21 anos, contou ter ficado desesperada com a situação. Ela disse que o motorista buscou a criança em casa, no Bairro Estados Unidos, às 7 horas. Porém, a entrega da menina na creche ocorreu somente às 10h20.

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A Polícia Militar foi acionada pelas funcionárias e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) socorreu a criança. O motorista foi depois à casa da família e alegou que esqueceu o bebê porque ele estava dormindo.

Trânsito.

A mãe contou que usava os serviços da van escolar desde fevereiro, mas que cancelou de imediato após o ocorrido.

Por meio de uma advogada, o motorista alegou que a criança não ficou sozinha, pois estaria circulando com ele pela cidade. E que notou sua presença ao parar em uma farmácia, ocasião em que a levou para a creche.

A história do Recife teria sido marcada por uma grande tragédia, se não fosse a coragem e determinação de um guia de embarcações chamado Nelcy da Silva Campos. Ele evitou que um navio em chamas explodisse na costa do Recife. O ato heroico lhe rendeu uma estátua em sua homenagem no local do acontecido, mas devido a obras realizadas pela Prefeitura, ela teve que ser retirada, e o “herói contemporâneo de Pernambuco” caiu no esquecimento. 

No local onde estava a estátua - próximo ao Marco Zero - hoje está o novo pólo gastronômico. "Para colocar a estátua foi um processo demorado que precisou de autorização de diversos orgãos e para tirar foi sem cerimônia nenhuma, de surpresa e sem avisar a ninguém. Não dá para entender. Mas que bom que o Porto do Recife foi sensível à causa e já está providenciando a recolocação", contou chateado o filho do herói, Nelcy Campos Filho (na foto do lado direito, no local onde a estátua será colocada).

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Em reunião realizada na manhã dessa segunda-feira (8), ficou decidido que o monumento será colocado no novo Termina Marítimo de Passageiros. “A ideia é colocar a estátua até o dia 12 de maio, quando o ato heroico completará 30 anos”, explica o presidente da Sociedade dos Amigos da Marinha, Jorge Aragão. Na data, será feita uma solenidade para prestar homenagens a Nelcy da Silva. Segundo ele, também existe a ideia de colocar, na área interna do Terminal de Passageiros, um painel com um resumo dessa história.

No dia 12 de maio de 1985, o prático da barra Nelcy da Silva Campos evitou que parte da cidade fosse varrida do mapa ao rebocar para longe da costa o navio petroleiro Jatobá, que pegou fogo no Porto do Recife. De acordo com técnicos, a explosão evitada teria destruído tudo num raio de cinco quilômetros, atingindo os bairros de Santo Amaro, Recife Antigo, Boa Vista, Brasília Teimosa e Pina, porque o fogo poderia atingir o Parque de Tancagem do Brum, que estava a 500 metros do petroleiro e armazenava mais de cento e cinqüenta mil metros cúbicos de produtos inflamáveis.

História - A situação de risco começou por volta da 1h30 da madrugada, quando um dos três tanques do navio explodiu, deixando a embarcação em chamas. Atracado no Porto do Recife, o petroleiro carregava 1.500 toneladas de gás butano, conhecido como gás de cozinha.Todo o efetivo do Corpo de Bombeiros do Recife foi mobilizado para combater o incêndio, mas os homens não conseguiram debelar as chamas, que chegavam a 20 metros de altura. A situação era tão grave que o então governador de Pernambuco, Roberto Magalhães, foi acordado às presas e teve que deixar o Palácio do Campo das Princesas, onde morava, localizado no Bairro da Boa Vista.

Foi nessa situação que o prático da barra Nelcy da Silva Campos, então com 54 anos, foi chamado às pressas em sua casa pelas autoridades responsáveis pela Capitania dos Portos. Ele chegou ao porto por volta das duas horas da manhã e, com a ajuda de alguns auxiliares, começou um perigoso trabalho. Distribuindo as ordens, chegou a serrar dois dos nove cabos do navio petroleiro, que estava ancorado no Armazém A-1.

Um desses cabos, que foi amarrado a outro de 200 metros, serviu para prender o petroleiro no reboque Saveiro. Para que a saída do Jatobá fosse possível também foi preciso movimentar os navios que estavam na frente e atrás dele. Só depois desse difícil trabalho, a embarcação em chamas pode ser rebocada para alto mar, onde não representava mais perigo para os recifenses. O petroleiro foi deixado à deriva a aproximadamente cinco quilômetros da costa.

O herói - Nelcy da Silva Campos, filho de Nelson da Silva Campos e Juracy Campos - o nome dele é uma mistura do nome dos dois - nasceu no Recife no dia 21 de janeiro de 1931. Trabalhou durante 25 anos como prático da Barra do Porto do Recife, ofício que aprendeu com o pai, que ocupou o mesmo cargo. Nelcy morreu em 1990 de causas naturais.

Por Juliana Marques e Pedro Oliveira, com informações de assessoria

Assim como a Google, a Microsoft está oferecendo o direito de esquecimento na sua ferramenta de buscas. Quem quiser não ter seus resultados exibidos pelo Bing, deve preencher um formulário extenso, onde é necessário fornecer dados pessoais e a justificativa do pedido. A empresa de Bill Gates, no entanto, não garante a remoção dos links imediatamente após o preenchimento.

Para retirar links sobre um usuário dos resultados do Bing, a Microsoft afirma que irá verificar a veracidade das informações fornecidas e procurar em outras fontes argumentos que justifiquem o pedido.

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"Esta informação irá ajudar-nos a considerar o equilíbrio entre o seu interesse de privacidade individual e o interesse público em proteger a liberdade de expressão e a livre disponibilidade da informação, de acordo com a legislação europeia. Como resultado, fazer uma solicitação não garante que um resultado de pesquisa específico será bloqueado", informa a Microsoft. Por enquanto, as solicitações só estão disponíveis para residentes da Europa.

Só na sexta-feira, o Google recebeu 12 mil pedidos de internautas europeus para que seus nomes desapareçam de seu motor de busca, informou neste sábado à AFP um porta-voz do grupo.

A declaração oficial confirma dados revelados pelo jornal Der Spiegel.

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O gigante americano, principal motor de busca na internet, criou um formulário online acessível a todos os europeus para solicitar a remoção de links, em conformidade com a decisão emitida pela justiça europeia em meados de maio.

O Tribunal de Justiça da União Europeia considerou que os indivíduos têm o direito de exigir a exclusão de páginas encontradas através do motor de busca e que contenham informações pessoais sobre eles, especialmente se estão desatualizadas ou imprecisas.

Os pedidos serão examinados individualmente, afirmou o Google.

A empresa não se manifestou sobre o tempo que levará para retirar os links, pois dependerá de cada pedido.

A criação deste mecanismo de esquecimento digital responde a um temor crescente dos usuários da internet de controlar a sua reputação online, e que na Europa se soma a preocupações com a proteção de informações pessoais.

Neste sentido, trata-se de um desafio para os Estados Unidos em geral, e do Google, em particular.

Tirar uma foto para ajudá-lo a lembrar de algo pode acabar tendo o efeito contrário, revelou um estudo publicado nos Estados Unidos. Divulgada esta semana, a pesquisa mostrou que pessoas que tiram fotos de itens durante uma visita a um museu eram menos propensas a se lembrar de detalhes do que aquelas que apenas olharam para os objetos.

Essa é uma lição para um mundo cada vez mais acostumado a compartilhar fotos instantaneamente em redes sociais, explicou a cientista especializada em Psicologia Linda Henkel, da Universidade Fairfield.

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"As pessoas costumam pegar suas câmeras quase sem pensar para registrar um momento a ponto de perder o que está acontecendo bem na frente delas", prosseguiu Henkel, autora do estudo, publicado no periódico Psychological Science.

Henkel montou um experimento no museu da universidade, para onde estudantes foram levados em uma visita. No local, pediu-se que eles observassem certos objetos, fosse por fotografia, fosse olhando diretamente para eles.

No dia seguinte, sua memória dos objetos que viram foi testada, e os participantes da pesquisa se mostraram menos precisos no reconhecimento de itens que fotografaram, em comparação com aqueles que apenas os observaram.

"Quando as pessoas contam com a tecnologia para lembrá-las - contando com uma câmera para registrar um evento e, assim, não precisando voltar para lá toda a sua atenção -, ela pode ter um impacto negativo em como elas se lembram de suas experiências", afirmou em um comunicado.

Um segundo grupo ofereceu uma variação sutil das descobertas: aqueles que tiraram fotos de um detalhe específico do objeto usando o zoom da câmera pareceram preservar a memória do objeto, não só da parte focada, mas também das partes fora de enquadramento.

"Esses resultados mostram que o 'olho da mente' e o olho da câmera não são os mesmos", disse Henkel, acrescentando que a pesquisa sobre a memória indica que tirar fotos pode ajudar as pessoas a se lembrar somente se elas dedicarem algum tempo para observar e revisar. "Para lembrar, temos de acessar e interagir com as fotos, em vez de simplesmente acumulá-las", concluiu a cientista.

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