Tópicos | Estado Islâmico

Um cidadão americano se declarou culpado nesta quarta-feira de proporcionar apoio aos militantes do grupo Estado Islâmico (EI), após tentar viajar ao estrangeiro para se unir aos jihadistas, informou nesta quarta-feira o departamento americano de Justiça.

Leon Nathan Davis foi detido no aeroporto de Atlanta, no estado da Geórgia, em outubro passado, quando tentava viajar à Turquia.

##RECOMENDA##

O FBI já vigiava Nathan, 37 anos, há mais de um ano quando ele tentou viajar para se unir ao EI, destacou o departamento de Estado.

Davis, que está preso desde a sua detenção, pode ser condenado a até 15 anos de prisão e a multa de 250 mil dólares.

Extremistas do Estado Islâmico realizaram uma série de ataques contra o exército do Iraque na província de Anbar, matando ao menos 17 soldados, disse o porta-voz do comando militar, Saad Ibrahim Maan. O ataque aconteceu horas depois que o governo iraquiano anunciou o início de uma operação em larga escala para recapturar áreas sob o controle do grupo terrorista.

O ataque é um grande golpe aos esforços do governo de desalojar os militantes que se alastraram pelo reduto sunita. De acordo com o porta-voz, os ataques ocorreram fora da cidade de Fallujah, onde os militantes se encontram.

##RECOMENDA##

Os militantes atingiram os soldados que estavam instalados para a ofensiva em uma estação de tratamento de água e em um sistema em um canal entre o lago Tharthar e do rio Eufrates.

De acordo com Maan, os extremistas aproveitaram uma tempestade de areia, que tomou conta da maior parte do Iraque na noite de terça-feira, para lançar os bombardeios. As autoridades ainda não sabem quantos militantes suicidas participaram do ataque, mas sabem que os ataques vieram de várias direções.

No mês passado, a estação de tratamento de água caiu nas mãos dos militantes do Estado Islâmico, em meio a diversos atentados suicidas que mataram um general comandante e 12 soldados. No entanto, as forças governamentais iraquianas recapturaram a estação. Fonte: Associated Press.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou o apoio dos Estados Unidos ao governo do Iraque em sua luta contra o grupo Estado Islâmico. Biden telefonou para o primeiro-ministro Haider Al-Abadi, agradecendo pelo "enorme sacrifício e pela bravura das forças iraquianas", um dia após o secretário de Defesa norte-americano, Ash Carter, questionar o compromisso dos militares iraquianos.

O telefonema ocorre em meio a duras críticas de iraquianos e iranianos, após Carter questionar a "vontade de lutar" das forças do Iraque contra o Estado Islâmico. A declaração do secretário de Defesa dos EUA foi ao ar no domingo, em entrevista à rede CNN. Um porta-voz do premiê do Iraque sugeriu que Carter tinha "informação incorreta", enquanto o general Qassim Soleimani, chefe da força de elite Al-Quds na Guarda Revolucionária do Irã, fez críticas às forças norte-americanas.

##RECOMENDA##

A troca de acusações ocorreu após a perda de Ramadi, em meio a outros avanços recentes do Estado Islâmico. "Nós não devemos julgar todo o Exército baseados em um incidente", disse o porta-voz iraquiano. No Irã, Soleimani criticou as forças dos EUA por não darem apoio às tropas iraquianas para proteger Ramadi. Fonte: Associated Press.

O governo da Arábia Saudita confirmou neste sábado (23) que o grupo Estado Islâmico está envolvido no ataque suicida que matou 21 pessoas na sexta-feira em uma mesquita xiita no leste do país.

O Ministério do Interior identificou o suicida como Saleh bin Abdulrahman Saleh al- Qashaami, um cidadão saudita procurado pelas autoridades por supostamente pertencer a uma célula terrorista que recebe ordens do Estado Islâmico. O grupo assumiu na sexta-feira a responsabilidade pelo atentado à mesquita.

##RECOMENDA##

O ministério também disse que outros cinco membros da célula terrorista haviam sido presos por seu envolvimento em um tiroteio que teve como alvo a polícia em Riade, no início deste mês. O EI não assumiu a responsabilidade por esse ataque, mas os sauditas dizem que o grupo estava por trás dessa ação.

Outras 21 pessoas pertencentes a essa célula terrorista também foram presas, segundo o ministério. Eles são acusados de adotar e promover a ideologia do Estado Islâmico, recrutando jovens e levantando dinheiro para financiar suas operações dentro do país.

As autoridades sauditas não disseram quando as prisões foram efetuadas. Os suspeitos não foram ainda acusados formalmente.

No ataque de sexta, o suicida usava um cinto com explosivos debaixo de suas roupas quando entrou na mesquita Imam Ali, na aldeia de al- Qudai. A explosão também feriu 88 pessoas.

Embora este seja o primeiro ataque reivindicado pelo Estado Islâmico em solo saudita, as autoridades suspeitam que os extremistas estejam ligados a pelo menos outro quatro ataques dentro no país desde novembro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Imagens divulgadas em redes sociais, neste sábado, mostram a bandeira usada pelo grupo extremista Estado Islâmico, em uma cidadela centenária na região de Palmyra, na Síria. O grupo tomou a cidade na quarta-feira (20), levantando preocupações em todo o mundo em relação ao patrimônio histórico local que conta com templos de 2 mil anos, túmulos e colunas romanas.

Enquanto isso, a coalizão liderada pelos EUA realizou ataques aéreos contra o grupo perto da cidade histórica. O Departamento de Defesa disse em um comunicado, mais cedo, que os EUA atacaram uma posição no povoado de Tadmur, destruindo seis sistemas de artilharia antiaérea.

##RECOMENDA##

O grupo islâmico também invadiu o museu de Palmyra. No entanto, segundo autoridades do país, o acervo do local já havia sido retirado e armazenado em local seguro e não corre risco de destruição.

"Nós sentimos orgulhosos de ter levado os conteúdos do museu para áreas seguras", disse Maamoun Abdulkarim, chefe do Departamento de Antiguidades e Museus em Damasco. Mas Abdulkarim alertou que o controle do grupo na cidade continua sendo um perigo para seus sítios arqueológicos.

Somália - neste sábado, militares da Somália afirmaram que dezenas de extremistas islâmicos atacaram duas cidades no sul do país e entraram em confronto com as tropas do governo. Os conflitos aconteceram na região de Lower Shabelle, em Awdhegle e Mubarak, e deixaram 18 pessoas, entre militantes e soldados, mortos. Fonte: Associated Press.

Autoridades da segurança do Iraque disseram que as forças do governo e milícias xiitas recuperaram a cidade de Hussiba que foi perdida para militantes do Estado Islâmico ontem, após uma batalha iniciada neste sábado. De acordo com o coronel da polícia do Iraque, Aziz al-Shihawi, as forças aliadas do Iraque mataram vários militantes antes de retirá-los da cidade, que fica cerca de sete quilômetros ao oeste de Ramadi, sob o controle do Estado Islâmico.

Bagdá diz que os preparativos estão sendo feitos para lançar uma ofensiva de ampla escala na província de Anbar, em direção à capital Ramadi, envolvendo as milícias xiitas apoiadas pelo Iraque, que desempenharam um importante papel na defesa do país contra o Estado Islâmico.

##RECOMENDA##

A presença das milícias pode, entretanto, provocar tensão sectária na província sunita, que é crítica ao apoio do governo aos xiitas. Ramadi foi tomada pelo Estado Islâmico na semana passada e está a apenas 100 quilômetros da capital do Iraque, Bagdá.

Um ataque suicida realizado nesta sexta-feira (22) pelo grupo extremista Estado Islâmico deixou pelo menos 20 pessoas mortas e outras 28 feridas em uma mesquita xiita no oeste da Arábia Saudita. Na ocasião, as vítimas comemoraram sete séculos de nascimento de uma figura reverenciada, disseram autoridades locais.

Pouco depois da tragédia, que ocorreu na aldeia de al-Qudeeh, militantes do Estado Islâmico assumiram a responsabilidade pelo ataque, o segundo contra xiitas da Arábia Saudita em seis meses. Em novembro do ano passado, o grupo foi acusado de ter arquitetado uma ofensiva que matou oito xiitas na vila de al-Ahsa, também no oeste do país. Segundo o ministério do Interior da Arábia Saudita, o autor do ataque escondia explosivos sob suas roupas.

##RECOMENDA##

Em comunicado feito por uma conta no Twitter ligada a pessoas leais ao Estado Islâmico, um grupo que se apresenta como a "filial" dos extremistas na Arábia Saudita, com o nome de "Najd Province" (referência a uma região histórica do país), assumiu a responsabilidade pelo ataque. No entanto, não foi possível confirmar, de forma independente, se há realmente ligações deste grupo com o Estado Islâmico, que atua principalmente no Iraque e na Síria.

Um ativista local chamado Naseema al-Sada disse que, antes do ataque, as vítimas comemoravam o nascimento de Imam Hussain, uma figura reverenciada entre os xiitas. A tragédia ocorre em meio a tensões entre sunitas e xiitas que se intensificaram em regiões como a Arábia Saudita e o Irã, que poderiam estar por trás de conflitos na Síria, no Iraque e no Iêmen. Pouco antes da ofensiva de hoje, a Arábia Saudita lançou ataques aéreos contra os rebeldes xiitas no Iêmen, no fim de março. Fonte: Associated Press.

Os militantes do Estado Islâmico tomaram a pequena cidade de Husseiba, no Iraque, na província de Anbar, dias após terem capturado a cidade de Palmira, na vizinha Síria, onde o grupo matou hoje dezenas de soldados do governo.

Husseiba foi capturada durante a noite, quando a polícia se retirou após ficar sem munição.

##RECOMENDA##

"Nós não recebemos nenhuma ajuda do governo. Nossos homens lutaram até a última bala e vários deles foram mortos", disse o líder tribal de Albu Fahd, Sheike Rafie al-Fahdawi. "A situação é muito crítica. Os militantes estão cerca de 5 quilômetros da base militar de Habbaniyah, que agora está em perigo", acrescentou.

Husseiba está cerca de 7 quilômetros de Ramadi, onde estão os militantes. Al-Fahdawi disse que, com a queda do Husseiba, os militantes se aproximaram da base militar estratégica de Habbaniyah, que ainda é mantida pelas forças do governo.

Em Palmira, na Síria, um ativista disse que cerca de 280 soldados e forças pró-governo foram mortos desde a captura da cidade, na quarta-feira.

De acordo com o ativista, os combatentes usavam alto-falantes para alertaram os moradores que estavam abrigando soldados, o que levou muitos residentes a saírem de suas casas para entregarem os soldados que se misturaram com a população civil.

Talal Barazi, governador da província central de Homs, que inclui a cidade de Palmira, disse que os militantes tem sequestrado diversas pessoas e que podem "ter cometido um massacre".

De acordo com autoridades, o próximo alvo do Estado Islâmico parece ser a base militar perto de Palmira, onde muitas tropas se recuaram. Reforço foi enviado para o local. Fonte: Associated Press.

Militantes do Estado Islâmico invadiram o famoso sítio arqueológico da cidade de Palmira, na Síria, na manhã desta quinta-feira (21), poucas horas depois de capturar a cidade, de acordo com autoridades. O temor é que eles comecem a destruir as colunas e artefatos que fazem parte do patrimônio histórico da Unesco, assim como fizeram em um sítio arqueológico no Iraque recentemente.

O grupo extremista vê as ruínas antigas como idolatria. Eles já saquearam e destruíram vários sítios históricos no Iraque, levantando temores sobre o destino de Palmira, um dos locais históricos mais conhecidos no Oriente Médio. O patrimônio mundial da Unesco é famoso pelas suas colunas de mais de dois mil anos atrás.

##RECOMENDA##

A captura do cidade de Palmira na quarta-feira foi um triunfo importante para o grupo militante, apenas alguns dias depois de terem capturado o cidade estratégica de Ramadi, a maior província sunita do Iraque.

Com a tomada da cidade Palmira, as forças do governo entraram em colapso em meio aos ataques e soldados sírios foram vistos fugindo da região, disseram ativistas. Fonte: Associated Press.

Extremistas do Estado Islâmico tomaram quase todo o controle da cidade antiga de Palmira, na Síria, após as linhas de defesa do governo entrarem em colapso nesta quarta-feira (20). Não está ainda claro, porém, o quão próximos eles estão dos famosos sítios arqueológicos da área, segundo ativistas.

A TV estatal síria admitiu que as forças favoráveis ao governo se retiraram de Palmira. A queda é uma dura derrota para as forças do presidente Bashar al-Assad, dias após os militantes do Estado Islâmico lançarem uma ofensiva contra Palmira, no centro do país. Também é uma perda enorme para o governo, não apenas pelo significado cultural, mas porque isso abre caminho para os extremistas avançarem para áreas cruciais mantidas pelas autoridades, incluindo Homs e Damasco.

##RECOMENDA##

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos afirmou que as forças do governo entraram em colapso, diante dos ataques, e se retiraram no fim da quarta-feira. Um coletivo de mídia para Palmira também informou que os militantes agora estavam no controle da maior parte da cidade.

As ruínas ficam a sudoeste da cidade, mas perto dela. Há o temor de que os extremistas destruam a área, como fizeram com a maioria dos sítios arqueológicos no Iraque. Palmira é famosa por suas colunas da era romana, de 2 mil anos. Antes da guerra, milhares de turistas iam ao local todos os anos. Fonte: Associated Press.

Forças paramilitares iraquianas e aliados de tribos sunitas islâmicas contiveram um ataque do Estado Islâmico na noite de ontem, em uma cidade localizada entre duas regiões controladas pelos extremistas, na província de Anbar.

Os militantes do Estado Islâmico lançaram um ataque pouco antes da meia-noite para tentar e captura da cidade de Khaldiya, que está entre Fallujah e Ramadi, a capital da província de

##RECOMENDA##

Anbar, informou o líder sunita Rafie Sheikh al-Fahdawi. No fim de semana, o grupo extremista tomou o controle de Ramadi.

As forças paramilitares do Iraque, conhecidas como Unidades de Mobilização Popular, desempenharam um importante papel em desalojar militantes do Estado Islâmico do norte da cidade de Tikrit, no mês passado. Porém, grupos de direitos humanos acusam os paramilitares de realizar ataques de vingança contra sunitas. Eles negam. Fonte: Associated Press.

Um autoridade da Síria disse, neste domingo, que a situação em Palmyra está "totalmente sob controle", apesar das violações dos militantes do grupo Estado Islâmico, que invadiram a cidade histórica ontem. Ativistas da oposição no país confirmaram também que os militantes deixaram um prédio governamental que tinha ocupado durante confrontos na parte norte da cidade ontem.

Palmyra é lar de um dos mais famosos locais de patrimônio cultural no Oriente Médio, conhecido por suas colunas da era romana e ruínas de 2.000 anos de idade. Os militantes entraram no sábado na cidade, a partir do norte, mas não alcançaram o local do patrimônio cultural mundial da Unesco, que está no sudoeste da cidade.

##RECOMENDA##

Os militantes do Estado Islâmico destruíram e saquearam sítios arqueológicos no Iraque

e na Síria. O avanço do grupo em Palmyra provocou alarme na região e em outras partes da Síria. A diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, disse que está profundamente preocupada e pediu a todos o envolvidos que poupem Palmyra nos combates.

O governo da província de Homs, Talal Barazi, disse que soldados da Síria reconquistaram, na noite de ontem, duas colinas que tinham sido ocupadas pelos militantes. Ele afirmou também que reforços do exército foram enviados para ajudar as tropas já existentes. "Palmyra está segura e a estrada que liga Homs à cidade está absolutamente segura", ressaltou o governador à agência de notícias estatal Sana. A agência disse que o exército infligiu derrotas pesadas aos militantes nas aldeias de Sukhneh e Arak, no nordeste de Palmyra, invadidas pelo Estado Islâmico.

A imprensa da oposição informou que a rotina dentro da cidade estavam normal e que lojas e empresas reabririam gradualmente. Os confrontos continuavam em áreas circunvizinhas. A queda de Palmyra para os militantes seria um enorme golpe para o presidente sírio, Bashar Assad, não só por causa de seu significado cultural, mas também porque abriria caminho para a tomada de Homs e a capital, Damasco. Fonte: Associated Press.

O líder do grupo xiita Hezbollah do Líbano, Hassan Nasrallah, afirma que extremistas sunitas foram expulsos de uma larga faixa de montanhas ao longo da fronteira entre Líbano e Síria na semana passada. Em um discurso televisionado, ele disse que os combatentes do Hezbollah trabalham com as forças do governo da Síria e tomaram uma grande área da estratégica região Qalamoun.

O grupo xiita apoiado pelo Irã e as tropas sírias estão lutando contra o Estado Islâmico e a Frente Nusra, grupo afiliado à Al-Qaeda. A cordilheira é próxima à capital da Síria, Damasco.

##RECOMENDA##

Nasrallah disse que 13 combatentes do Hezbollah e sete soldados sírios foram mortos em Qalamoun na semana passada. Fonte: Associated Press

Forças especiais dos Estados Unidos conduziram um ataque no leste da Síria na noite da sexta-feira (15) e mataram um líder do grupo Estado Islâmico, informaram autoridades. Segundo o governo, a esposa do militante, que é suspeita de integrar o grupo, foi capturada.

O Pentágono afirmou neste sábado que os militares conduziram uma operação em solo em Al-Amr, na região leste do país, para capturar Abu Sayyaf e sua esposa, Umm Sayyaf. A missão representa um exemplo raro das forças norte-americanas conduzindo uma ação militar em solo na Síria.

##RECOMENDA##

Durante a missão, Sayyaf teria resistido e foi morto, segundo comunicado divulgado pelo Pentágono. Segundo o texto, Sayyaf ajudava a gerir os negócios de óleo e gás do Estado Islâmico, além de realizar também operações financeiras. Nenhum militar norte-americano foi ferido na ação.

"A operação representa um novo golpe ao Estado Islâmico, e é um lembrete de que os Estados Unidos nunca irão hesitar em negar proteção a terroristas que ameaçam nossos cidadãos, amigos e aliados", afirma o secretário de Defesa, Ash Carter, em nota.

A Casa Branca também divulgou comunicado, por meio do Conselho Nacional de Segurança, afirmando que o presidente Barack Obama autorizou a operação, que libertou uma jovem yazidi que aparentemente era mantida pelo casal como uma escrava. Segundo a nota, a refém será entregue à sua família "assim que possível". Fonte: Dow Jones Newswires.

Militantes do Estado Islâmico capturaram nesta sexta-feira (15) o maior complexo do governo de Ramadi, capital da província de Anbar, no oeste do Iraque, elevando sua bandeira preta sobre as instalações e incendiando a sede da polícia.

O prefeito de Ramadi, Dalaf al-Kubaisi, disse que os militantes levantaram sua bandeira preta sobre o complexo, que abriga escritórios do governo provincial e municipal. As tropas foram forçadas a se retirarem, após um ataque ao complexo com três carros-bomba terem matado ao menos 10 policiais. Dezenas de outros policiais ficaram feridos.

##RECOMENDA##

O vereador da província de Anbar, Taha Abdul-Ghani, disse que os militantes mataram policiais que faziam a segurança da cidade, enquanto ocorria a captura. Dezenas de famílias foram obrigadas a deixar a região. Segundo o vereador, aviões de guerra do Iraque e da coalizão estavam bombardeando os militantes dentro do complexo.

O chefe do conselho provincial de Anbar, Sabah Karhout, apelou para o governo de Bagdá que enviasse reforços e pediu para que a coalizão liderada pelos EUA aumentasse os ataques aéreos contra os militantes em Ramadi.

"A cidade está passando por violento ataque e estamos necessitando urgente de qualquer tipo de ajuda", disse Karhout. No entanto, um oficial militar dos EUA, minimizou a recente captura do Estado Islâmico, dizendo que era temporário e improvável, pois eles não aguentariam o contra-ataque iraquiano.

Em janeiro de 2014, o grupo capturou a cidade vizinha de Fallujah e partes de Ramadi, três anos após as forças norte-americanas se retiraram e meses antes de sua principal varredura no norte e oeste do Iraque no verão passado. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 100 mil pessoas fugiram de suas casas na cidade de Kunduz, no norte do país, em meio a combates entre forças do governo e insurgentes do Taleban, informou a ONU neste sábado (9). Autoridades locais disseram que combatentes estrangeiros também participam dos ataques.

O governador da província de Kunduz e o chefe da polícia local sugeriram que os estrangeiros poderiam fazer parte de um pequeno contingente de militantes que prometeu lealdade a um grupo afiliado ao Estado Islâmico no Afeganistão, mas não apresentaram evidências que dessem suporte a essa alegação.

##RECOMENDA##

O governador Mohammad Omer Safi disse que os corpos de 18 estrangeiros foram recuperados dos campos de batalha e se verificou que eram de cidadãos do Tajiquistão, Usbequistão, Quirguistão, Turquia e Chechênia. De acordo com Safi, os combatentes estrangeiros, que ele acreditava terem sido formados recentemente no Afeganistão e no vizinho Paquistão, sem experiência em combates, prestaram apoio técnico e financeiro para os militantes do Taleban.

"Nossos homens tem visto forças bem vestidas, com rostos cobertos. Não podemos ignorar a presença de Daesh aqui, e também ouvi dizer que havia diferenças entre os insurgentes", comentou o chefe da polícia provincial general Abdul Sabor Nasrati, usando um acrônimo em árabe para se referir ao Estado Islâmico.

Os conflitos em Kunduz começaram em 24 de abril. Milhares de reforços foram mobilizados para a cidade, onde forças do governo lutam contra insurgentes nas linhas de frente que se estendem ao redor da cidade. O governo afegão temia, nos dias seguintes ao primeiro ataque, que a capital da província de Kunduz poderia ser tomada pelo Taleban. Autoridades de segurança disseram agora que a maior parte da área está sob controle governamental.

Fonte: Associated Press

Cairo, 03/05/2015 - O promotor da província egípcia de Sharqiya, Bilal Abu Khadra, acusou formalmente 40 pessoas de pertencerem ao grupo Estado Islâmico e planejarem atentados terroristas. Segundo ele, os acusados teriam contato com membros da organização radical na Síria.

O promotor também afirmou que o líder da célula terrorista confessou ter recebido dinheiro dos extremistas para recrutar e treinar militantes. Segundo Khadra, 20 dos acusados estão presos, enquanto os outros serão julgados in absentia.

##RECOMENDA##

O Estado Islâmico conquistou uma presença mais firme no Egito em novembro do ano passado, quando uma célula islâmica com base no Monte Sinai se declarou filiada ao grupo. A acusação de Khadra marca a primeira vez que moradores da região do delta do rio Nilo são processados por pertencer ao Estado Islâmico. Fonte: Associated Press.

A Arábia Saudita disse nesta terça-feira (28) que prendeu um total de 93 pessoas com vínculos com o grupo Estado Islâmico nos últimos meses, frustrando alguns planos de realizar ataques terroristas. De acordo com o porta-voz do Ministério do Interior da Arábia Saudita, Mansour al-Turki, do total, 65 pessoas foram presas apenas em março.

As autoridades interromperam planos de um ataque com um carro-bomba que tinha como alvo a embaixada dos Estados Unidos em Riad, capital da Arábia Saudita, em meados de março.

##RECOMENDA##

O Ministério do Interior disse também que a polícia prendeu um suspeito do grupo Estado Islâmico que teria assassinado dois policiais em Riad, no início deste mês. Ele é um dos dois homens sauditas que atacaram policiais sob ordens de membros do grupo extremista. O outro suspeito já está preso.

De acordo com o porta-voz, o cidadão saudita Al-Enezi, de 29 anos, foi detido na madrugada desta terça-feira. Al-Enezi foi encontrado em um esconderijo cerca de 100 quilômetros de Riade e foi ferido por tiros da polícia durante a prisão.

O Ministério do Interior anunciou na semana passada uma recompensa US$ 267 mil por informações que levassem à sua prisão. Fonte: Associated Press.

Um adolescente americano de 16 acusado de ter sido seduzido pela ideologia jihadistas do Estado Islâmico foi condenado por porte ilegal de arma na Carolina do Sul. O acusado tinha a intenção de viajar para o Oriente Médio para se unir ao EI, segundo o promotor do caso.

Como não há legislação antiterrorista na Carolina do Sul, a condenação foi emitida por um tribunal correcional local em função do porte de arma ilegal. O adolescente americano de família síria poderá ser mantido na prisão até por cinco anos, mas a duração de seu confinamento será decidido pelo departamento de Justiça para a Infância e Adolescência.

Na audiência, o jovem pediu desculpas e disse que não tinha intenção de concretizar seus planos, segundo vídeo do jornal local The Herald.

Rebeldes sírios apoiados pelos EUA e seus aliados bombardearam um bairro controlado pelo governo na cidade de Alepo, no norte, do país, matando pelo menos nove pessoas e ferindo mais de 50. As informações, da emissora estatal de televisão da Síria, foram confirmadas pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, um grupo de oposição ao governo do presidente Bashar al-Assad sediado em Londres.

Horas depois do bombardeio, helicópteros militares atacaram um mercado no bairro de Maadi, controlado pelos rebeldes, matando oito pessoas. O Centro de Imprensa de Alepo confirmou o ataque e disse que houve vítimas, mas não deu números.

##RECOMENDA##

A TV estatal síria disse que o bombardeio dos rebeldes na zona norte de Alepo, a maior cidade do país, concentrou-se no bairro de Suleimaniyeh, predominantemente cristão e armênio. Os rebeldes já bombardearam várias vezes os bairros residenciais de Alepo controlados pelo governo, matando centenas de pessoas. Aviões da Força Aérea síria, de seu lado, já despejaram bombas nos bairros controlados pelos rebeldes.

Segundo a emissora, os rebeldes bombardearam Suleimaniyeh com uma arma fabricada localmente e apelidada de Canhão do Inferno, que dispara cilindros de gás cheios de explosivos. Um desses projéteis destruíram os três andares superiores de um prédio; a cena foi exibida pela TV.

Em Damasco,o Chefe da agência da ONU para ajuda humanitária aos palestinos (UNRWA), Pierre Krahenbuhl, deveria se reunir com altos funcionários do governo sírio e outros representantes da ONU para discutir a situação do campo de refugiados palestinos de Yarmouk nos arredores da capital; Segundo Chris Gunness, porta-voz da UNRWA, além dos palestinos há civis sírios entre os 18 mil moradores do campo, que incluem cerca de 3.500 crianças.

O campo de Yarmouk vem sendo bombardeado desde a semana passada pelos militantes do movimento radical Estado Islâmico, a principal força militar a combater o governo de Al-Assad. Gunness disse no Twitter que o pessoal médico da UNRWA trataram de 31 moradores do campo feridos neste sábado, incluindo duas mulheres grávidas que haviam conseguido fugir para o bairro vizinho de Tadamon. Fonte: Associated Press.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando