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Homens armados do Estado Islâmico atacaram postos de controle da polícia no leste do Afeganistão neste domingo, matando três policiais no primeiro ataque do grupo às forças de segurança do país, disseram autoridades afegãs.

O porta-voz do governador da província de Nangarhar, Ahmad Zia Abdulzai, disse que outros oito policiais ficaram feridos no ataque no distrito de Achin, na fronteira com o Paquistão.

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O Afeganistão respondeu aos ataque antes do amanhecer com uma onda de ataques aéreos, matando ao menos 85 militantes do Estado Islâmico, de acordo com um comunicado da agência de inteligência afegã. "Todos os terroristas mortos eram cidadãos paquistaneses", disse a Direção Nacional de Política de Segurança.

Até agora, os militantes só tinham entrado em confronto com os insurgentes do Taleban. Os dois grupos terroristas tem lutado pelo domínio islâmico, mas são divididos em relação à estratégia e liderança.

Em um comunicado no Twitter, o Estado Islâmico disse que os militantes sequestraram dois quartéis do exército em Achin, atearam fogo a um veículo do exército, apreenderam armas e mataram nove apóstatas.

Abdulzai disse à Associated Press que os militantes "tem presença em

três distritos de Nangarhar, mas este foi o seu primeiro ataque contra as forças afegãs na província".

"Os militantes começaram suas atividades em Nangarhar meses atrás e entraram em confronto com os talebans", disse Abdulzai. Fonte: Associated Press.

A França realizou os primeiros ataques aéreos na Síria contra o grupo extremista Estado Islâmico na madrugada deste domingo, disse o escritório do presidente francês, François Hollande.

Os ataques ocorreram duas semanas depois do país ter iniciado voos de reconhecimento para identificar potenciais alvos. Os ataques foram coordenados com a coalizão liderada pelos Estados Unidos, disse o gabinete do presidente.

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No início deste mês, Hollande disse que a França estava pronta para atacar o Estado Islâmico na Síria após evidências que levaram os serviços de inteligência franceses a acreditar que grupos islâmicos na Síria estavam preparando ataques terroristas em solo francês.

"Vamos atacar cada vez que nossa segurança nacional estiver em jogo", disse o escritório do presidente.

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Em seu discurso no início de setembro, Hollande havia descartado o envio de tropas à Síria, pois ele não queria fortalecer o presidente sírio, Bashar Assad. No entanto, Hollande anunciou em seguida uma mudança na estratégia por causa da crescente preocupação com a crise de refugiados da Síria.

O presidente francês, que foi para os EUA para a Assembleia Geral da ONU, também destacou a importância de procurar uma solução política para a Síria.

"Mais do que nunca, a urgência está colocando em prática uma transição política, incluindo elementos da oposição e do regime de Assad", disse Hollande.

A França manteve-se oposta, no entanto, às sugestões diplomáticas recentes

permitindo que Assad permaneça no poder por um tempo limitado.

O governo francês tem insistido que embora faça parte da coalizão liderada pelos EUA, a França irá decidir quem atacar de forma independente.

No dia 7 de setembro, Hollande anunciou que a França iria iniciar ataques aéreos, dias após a divulgação da foto de um menino sírio de 3 anos morto na praia ter chocado o mundo.

Em sua declaração neste domingo, Hollande disse que "as populações civis devem ser protegidas contra todas as formas de violência, desde o Estado Islâmico até os bombardeios assassinos de Bashar Assad". Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press

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O Exército iraquiano anunciou um acordo sobre segurança e cooperação de inteligência com a Rússia, o Irã e a Síria para ajudar a combater o Grupo Estado Islâmico.

Em um comunicado divulgado neste domingo, o Iraque disse que a coordenação irá ajudar e "cooperar na coleta de informações sobre o grupo terrorista".

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O Iraque há muito tempo tem laços estreitos com o vizinho Irã e tem coordenado com Teerã a luta contra o avanço do Estado Islâmico, que controla cerca de um terço do Iraque e da Síria.

O acordo com a Rússia vem em um momento em que Moscou está aumentando o seu envolvimento na Síria em defesa de seu aliado Bashar Assad, com soldados russos na Síria, de acordo com ativistas. Fonte: Associated Press.

A unidade de investigação antiterrorista do Marrocos anunciou o desmantelamento de uma célula terrorista ligada ao Estado Islâmico nesta segunda-feira (14). O grupo - que se autodenominou Jund Khilafa, ou "Soldados do Califado" - aguardava um especialista em bombas para que os treinasse na fabricação de explosivos.

O Marrocos tem sido poupado dos ataques de militantes extremistas que atingiram o resto do norte de África, mas o serviço de segurança do país frequentemente desmantela células que recrutam militantes para lutar na Síria e no Iraque ou planejam ataques localmente.

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Três membros da célula foram presos no sábado, na cidade turística de Essaouira. Os homens foram capturados com quatro pistolas, uma submetralhadora, espadas de samurai e spray de pimenta. De acordo com autoridades, havia também quantidades de nitrato de amônio e enxofre para a fabricação de bombas. As armas teriam sido contrabandeadas da Argélia.

Desde que a unidade antiterrorista foi formada em março, o grupo desmantelou 15 células terroristas. Fonte: Associated Press.

Um oficial da Casa Branca afirmou que o grupo terrorista Estado Islâmico pode tentar infiltrar agentes entre os refugiados sírios que estão tentando chegar aos Estados Unidos. O general John Allen, enviado especial da Presidência para a coalizão contra o Estado Islâmico, afirmou que essa é uma ameaça potencial que precisa ser observada de perto.

"Acredito que é uma ameaça", afirmou no programa "Face the Nation", da rede de TV CBS. "Precisamos entender a totalidade desse risco antes que possamos chamá-lo de ameaça à segurança nacional", afirmou, "mas é claro que é uma coisa sobre a qual precisamos refletir".

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A Casa Branca propôs na semana passada receber ao menos 10 mil refugiados sírios nos Estados Unidos no ano que vem, um aumento substancial na comparação com os 1,6 mil recebidos desde 2011.

A iniciativa do governo de Barack Obama ocorre em meio a um acirramento da violência na Síria, com mais de 4 milhões de pessoas tendo fugido do país desde que a guerra civil começou em 2011. A proposta mais recente, porém, depende de aprovação do Congresso e tem levado a preocupações sobre potenciais ameaças à segurança.

"Se eu pudesse ter certeza de que essas pessoas poderiam ser examinadas de forma adequada, seria favorável", disse o republicano Michael McCaul, chefe do comitê de segurança nacional da Câmara dos Deputados. O senador republicano Ron Johnson também demonstrou ceticismo: "precisamos nos preocupar com nossa segurança nacional em primeiro lugar", afirmou.

Allen afirmou que tem "tremenda confiança" nos serviços de inteligência do país e sua habilidade para proteger os Estados Unidos. "Estou confiante de que eles vão trabalhar muito para evitar que infiltrados entrem no país", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Ataques suicidas do Estados Islâmico e confrontos entre o grupo extremista e tropas do Iraque deixaram 13 soldados mortos na província de Anbar, no oeste do país, afirmaram nesta quarta-feira (9) militares e agentes de segurança.

De acordo com as fontes, os ataques envolveram pelo menos dois suicidas que tinham como alvo um posto militar na instável província, que caiu sob o controle do Estado Islâmico durante um avanço do grupo no ano passado. As fontes disseram que o local abrigava um contingente de soldados e policiais iraquianos e milicianos sunitas aliados.

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Outros 13 soldados ficaram feridos nos ataques, os mais recentes a atingir as forças iraquianas que tentam retomar territórios do Estado Islâmico na região. As fontes pediram anonimato, pois não tinham autorização para falar com a imprensa. Fonte: Associated Press.

Duas das maiores milícias da Líbia têm mantido uma trégua pragmática enquanto tentam combater o avanço do grupo radical Estado Islâmico. O cessar-fogo ocorre principalmente no oeste do país, onde os grupo travavam uma batalha feroz desde o ano passado.

As duas milícias, nascidas nas cidades de Misrata e Zintan, concordaram com a trégua e grandes confrontos não são mais registrados desde junho. Elas tentam barrar o avanço do Estado Islâmico em direção ao oeste, a partir da cidade litorânea de Sirte. O resultado da trégua entre as duas partes deve ajudar a decidir o destino do país, que é rico em petróleo e vive uma turbulência desde a queda do ditador Muamar Kadafi, em 2011.

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Os combatentes de Zintan defendem um governo secular, apoiado por potências do Ocidente e com base na cidade de Tobruk. Já a milícia de Misrata luta por um governo islâmico, sediado na atual capital do país, Trípoli. A ONU tenta negociar uma coalizão entre os dois lados desde janeiro, mas foi a ameaça do Estado Islâmico em Sirte, terra natal de Kadafi, que acabou levando as milícias rivais a trabalharem juntas.

Os líderes da milícia de Misrata conhecida como Amanhecer da Líbia, que é bem equipada e tem grande influência no oeste do país, têm promovido a trégua, convencendo pequenos grupos aliados e também negociando com os combatentes de Zintan.

Quando o Estado Islâmico anunciou formalmente sua presença em Sirte este ano, as milícias de Misrata cercaram a cidade, mas acabaram sendo forçadas a recuar. O grupo então admitiu que não tinha condições de enfrentar dois inimigos em frentes de batalha diferentes. Após negociações com as milícias de Zintan, os dois lados concordaram em retirar soldados dos pontos de conflito e se reagrupar, individualmente, para enfrentar o Estado Islâmico.

"Eles (o Estado Islâmico) são como um câncer. Se você não resolve no começo, eles crescem e se tornam mais difíceis de remover", afirmou Ismael Shukri, um oficial de inteligência de Misrata. Jilani Dahesh, um comandante de Zintan, disse que a aliança é simplesmente para enfrentar os terroristas. "Para vencer grupos extremistas como o Estado Islâmico, precisamos de acordos sólidos. A maior ameaça que a Líbia enfrenta atualmente é o vácuo político que a deixou com vários governos", afirmou.

Enquanto isso, a Líbia se tornou um dos maiores pontos de partida de refugiados da África e do Oriente Médio que tentam chegar à Europa. Somente em agosto, quase 700 pessoas morreram ao tentar cruzar o Mar Mediterrâneo saindo do país. No ano, o número de vítimas já chega a 2,7 mil, segundo a Organização Internacional de Migração.

O chefe da missão da ONU na Líbia, Bernardino Leon, disse ao Conselho de Segurança no fim de agosto que comunidades locais no oeste do país estão cada vez mais promovendo o cessar-fogo e iniciativas de reconciliação entre cidades, contribuindo para uma queda significativa nas tensões militares na região e também na área metropolitana de Trípoli. Fonte: Dow Jones Newswires.

O grupo de extremistas Estado Islâmico capturou um campo de exploração de petróleo na região central da Síria, informaram ativistas locais nesta segunda-feira. Segundo os ativistas, a captura foi realizada na noite de domingo, após intensos confrontos com tropas do governo, na província de Homs.

De acordo com o ativista Bebars al-Talawy, os militantes do Estado Islâmico começaram atacando postos do Exército ao redor do campo para, em seguida, invadi-lo. Rami Abdurrahman, que dirige o Observatório Sírio de Direitos Humanos baseado no Reino Unido, disse que todos os engenheiros que trabalham no local mudaram-se para um campo de gás, em região controlada pelo governo.

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Conforme Abdurrahman, as tropas do governo se retiraram da região onde fica o campo de petróleo. O Estado Islâmico a maior parte dos campos de petróleo da Síria, que se concentram na região leste do país, lado que faz fronteira com o Iraque. Fonte: Associated Press.

Jatos da Turquia bombardearam pela primeira vez posições do Estado Islâmico na Síria como parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos. Os ataques, que começaram na noite de sexta-feira, mostram como o país vem ampliando sua atuação contra o grupo terrorista, que domina boa parte do território da vizinha Síria.

"Nossos aviões de guerra, junto com outros jatos da coalizão, começaram operações aéreas na noite de ontem contra alvos do Estado Islâmico que geram uma ameaça para a segurança do nosso país", disse o Ministério de Relações Exteriores turco. Os EUA vêm tentando convencer a Turquia a aderir à coalizão há quase nove meses. No fim de julho, o país aceitou abrir suas bases aéreas e também utilizar seus jatos após um ataque contra uma cidade na fronteira com a Síria que deixou 34 civis mortos. "Nós elogiamos a Turquia por sua participação das operações contra o Estado Islâmico", afirmou o Pentágono neste sábado.

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Além de tentar afastar os terroristas da sua fronteira, a Turquia também pretende estabelecer uma zona livre para os rebeldes sírios que lutam contra o governo do presidente Bashar al-Assad. Segundo informações da imprensa local, os ataques deste sábado foram contra posições do Estado Islâmico na cidade de Alepo, além de outros seis locais não identificados.

O governo turco também vem promovendo ataques contra os rebeldes curdos do grupo PKK, que é considerado uma organização terrorista. A retomada recente das hostilidades no sudeste do país acaba com uma trégua de quase dois anos entre os dois lados. O conflito já deixou mais de 40 mil mortos desde 1984.

As autoridades turcas dizem que quase mil militantes curdos foram mortos desde julho, enquanto 100 soldados e civis também foram vitimados. Políticos pró-curdos, que entraram no Parlamento em junho, pela primeira vez na história moderna da Turquia, acusam o governo de usar os ataques contra o Estado Islâmico como pretexto para recomeçar a guerra com o PKK.

"O ambiente de instabilidade que resulta das batalhas nas fronteiras do sul gera um sério problema de segurança para o país. Estruturas estatais paralelas agindo em conjunto com organizações terroristas estão ameaçando o futuro do nosso país e do nosso povo", disse neste sábado o presidente Recep Tayyip Erdogan. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Turquia e os EUA concluíram um acordo que permite a Turquia começar a atacar os alvos do grupo extremista Estado Islâmico no Iraque e na Síria, anunciou o Pentágono nesta terça-feira (25), mas autoridades disseram que não esperam que os ataques aéreos comecem imediatamente.

O acordo detalha como será a operação, que irá integrar a Turquia na campanha de ataque aéreo dos EUA contra o Estado Islâmico.

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"Pode demorar alguns dias para colocar essas modalidades técnicas em operação", disse o secretário de imprensa do Pentágono, Peter Cook. "Acreditamos que a Turquia está comprometida com a total participação o mais rápido possível", acrescentou.

Os EUA estão ansiosos para a Turquia começar com os ataques aéreos contra os militantes do Estado Islâmico. A Turquia lançou uma série de ataques aéreos curtos contra alvos do Estado Islâmico no mês passado depois que concordou em desempenhar um papel maior na luta contra o grupo, inclusive permitindo os EUA a utilizar bases aéreas na Turquia para lançar tais ataques. Mas autoridades dos EUA pediram à Turquia que suspendesse os ataques até que seus aviões fossem trazidos sob proteção da coalizão liderada pelos Estados Unidos.

Enquanto os dois países trabalhavam nos detalhes, a Turquia lançou uma campanha aérea massiva contra militantes curdos no norte do Iraque e sudeste da Turquia, o que alimentou suspeitas entre algumas autoridades militares dos EUA de que a Turquia estava mais interessada em como atingir os combatentes curdos ao invés de atacar militantes do Estado Islâmico.

As autoridades turcas disseram no início deste mês que eles estavam mais preocupados com os combatentes curdos, que realizaram semanas de ataques mortais contra as forças de segurança da Turquia, do que sobre as forças do Estado Islâmico no outro lado da fronteira, na Síria. Fonte: Associated Press.

Militantes do Estado Islâmico foram acusados de usar pela primeira vez um agente químico em um ataque na Síria, de acordo com relatos de rebeldes da oposição e moradores locais. O ataque ocorreu na sexta-feira (21) perto da cidade de Aleppo, matando uma pessoa e ferindo pelo menos dez, disseram os moradores. O ataque se sucedeu aos comentários dos Estados Unidos de que acreditava que o Estado Islâmico havia usado gás mostarda contra forças curdas no Iraque na semana passada - a primeira indicação de que os militantes tinham obtido armas químicas proibidas.

Tariq Najjar, enfermeiro-chefe do hospital de Marea, disse que os feridos de bombardeio tinham o que parecia ferimentos causados por estilhaços convencionais. Mas a equipe detectou um mau cheiro vindo dos ferimentos. Horas mais tarde, segundo ele, as vítimas começaram a ter dificuldade para respirar, manchas vermelhas na pele, diarreia e olhos lacrimejantes - todos os sintomas de guerra química. Ele disse que as vítimas incluíam uma família com dois filhos pequenos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Uma autoridade da província de Anbar, no Iraque, divulgou que cerca de 50 soldados iraquianos foram mortos por militantes do Estado Islâmico em duas emboscadas distintas, na região turbulenta localizada a oeste da capital, Bagdá.

Sabah Al-Karhout, presidente do conselho da província de Anbar, afirmou que as emboscadas ocorreram na sexta-feira.

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O ministro de Defesa, Khalid al-Obeidi, visitou o comando do exército na região. Durante uma reunião com as tropas no local, um comunicado do Ministério da Defesa afirmou que o ministro que os soldados precisam ser "cautelosos e precisos" quando avançarem para evitar "perdas injustificadas".

O grupo Estado Islâmico controla cerca de um terço do território do Iraque. Fonte: Associated Press.

Um ataque militar dos EUA matou o número 2 do Estado Islâmico, Fadhil Ahmad al-Hayali, perto de Mosul, no Iraque, no início desta semana, anunciou a Casa Branca nesta sexta-feira (21). Ele estava dentro de um carro.

Al-Hayali, também conhecido como Hajji Mutazz, era considerado o vice-líder de Abu Bakr al-Baghdadi e o "principal coordenador na remoção de grandes quantidades de armas, explosivos, veículos e pessoas entre o Iraque e a Síria", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Ned Price.

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O militante número 2 estava no comando das operações do Estado Islâmico no Iraque e ajudou a planejar a ofensiva em Mosul, em junho de 2014. "A morte de Al-Hayali vai impactar negativamente as operações do Estado Islâmico, dado que a sua influência se estendeu para as finanças, mídia, operações e logística do grupo jihadista", disse Price.

"Os Estados Unidos e seus parceiros de coalizão estão determinados a destruir esse grupo terrorista que tem feito tanto mal e sofrimento ao povo de diversas regiões", acrescentou. O agente de mídia do Estado islâmico, conhecido como Abu Abdullah, também foi morto no ataque, disse Price. Fonte: Associated Press.

Testes preliminares feitos pelos Estados Unidos indicaram que combatentes do Estado Islâmico usaram gás mostarda contra curdos peshmerga no norte do Iraque em pelo menos um ataque no início deste mês, segundo informações do exército norte-americano.

Se confirmado, essa será a segunda vez que o Estado Islâmico usa esse tipo de arma em batalhas. Na semana passada autoridades dos EUA anunciaram que testes haviam confirmado que o grupo terrorista usou gás mostarda contra forças curdas no norte da Síria no fim de julho.

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Os resultados preliminares sobre o ataque de 11 de agosto no norte do Iraque foi feito com base em fragmentos recolhidos por combatentes peshmerga e levados para autoridades norte-americanas analisarem, informou o general Kevin Killea. Segundo ele, os testes encontraram presença de mostarda de enxofre, que é um agente químico proibido.

"Esse é um teste ainda não conclusivo", disse Killea. "O que esses resultados nos dizem é que há presença desse produto químico, não nos diz nada além disso", acrescentou. Fonte: Associated Press.

Uma série de ataques a bomba provocou a morte de 22 pessoas na região de Bagdá, capital do Iraque. No mais violento dos atentados, a explosão de um carro bomba em uma conhecida feira de veículos matou 13 pessoas.

Segundo um oficial da polícia, essa forte explosão ocorreu no bairro de Habibiya, em Sadr City, um distrito da capital do Iraque. Segundo ele, que não pode revelar sua identidade por não estar liberado para falar com a imprensa, o ataque deixou ao menos 52 pessoas feridas.

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A feira de veículos de Habibiya já foi alvo diversas vezes de ataques terroristas. Além da explosão do carro bomba, outros ataques provocaram a morte de nove pessoas e causaram ferimentos em outras 33.

Uma delas ocorreu em na cidade de Madain, logo ao sul de Bagdá, quando uma bomba explodiu em um mercado popular deixando 3 pessoas mortas e outras 10 feridas. Na cidade de Taji, ao norte da capital iraquiana, uma bomba atingiu uma oficina mecânica, matando duas pessoas e ferindo oito. Outros dois ataques provocaram a morte de mais 4 pessoas.

A série de explosões ocorreu dois dias depois de outro carro a bomba matar 67 pessoas em um mercado em Sadr City. Esse foi um dos mais violentos ataques nas cercanias de Bagdá na última década. As explosões de sábado não foram associado a nenhum grupo terrorista. Porém, o ataque de quinta-feira foi reivindicado pelo Estado Islâmico. Fonte: Associated Press.

A refém norte-americana Kayla Mueller foi estuprada repetidamente pelo líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, revelaram funcionários norte-americanos de inteligência à sua família.

"Nos disseram que ele [al-Baghdadi] se casou com ela e todos nós entendemos o que isto significa", declarou à Associated Press Carl Mueller, pai de Kayla, cuja morte foi anunciada em fevereiro. Na sexta-feira, ela completaria 27 anos.

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A mãe da vítima, Marsha Mueller, negou que Kayla tenha se casa com al-Baghdadi. "Ele a levou de sua casa e a violou. Ela fugiu do lugar chorando."

A notícia é a mais recente de uma lista de horrores cometidos pelo grupo terrorista Estado Islâmico, que já decapitou, queimou e crucificou homens que haviam sido feitos prisioneiros ao mesmo tempo que sequestrou mulheres para serem escravas sexuais.

Kayla Mueller esteve presa por um tempo na casa do encarregado de finanças do EI, Abu Sayyaf, e de sua esposa, Umm Sayyab. Nessa época, ela se tornou "esposa" de Al-Baghdadi, que a estuprava repetidamente quando chegava de visita, segundo uma adolescente iazidi que esteve com a norte-americana e conseguiu escapar em outubro de 2014.

A garota de 14 anos conseguiu chegar ao Curdistão iraquiano, onde conversou com comandos norte-americanos em novembro de 2014. Agentes de inteligência confirmaram o relato da menor e as autoridades dos EUA revelaram em junho para os pais de Kayla.

Quando os norte-americanos interrogaram Umm Sayyaf, capturada este ano, ela confirmou que al-Baghdadi havia "possuído" Kayla, disseram as autoridades norte-americanas à família Mueller.

Um funcionário dos EUA confirmou o relato, que foi divulgado primeiramente pelo jornal Independent, de Londres.

Abu Sayyaf morreu em junho durante um ataque da Força Delta ao lugar em que estava escondida, na Síria. Sua esposa foi entregue aos curdos iraquianos para ser julgada.

Kayla Mueller, de Prescott, no Arizona, foi capturada com seu namorado, Omar Alkhani, em agosto de 2013, depois de sair de um hospital dos Médicos Sem Fronteiras em Alepo, na Síria, onde ele trabalhava como encarregado de internet.

O EI afirmou que Mueller morreu durante um ataque aéreo jordaniano próximo à Raqqa, a capital do autoproclamado califado sunita. A inteligência dos EUA confirmou a morte, mas não as circunstâncias.

Kayla esteve presa com outras três mulheres, todas iazidis, disseram os Mueller. Todas foram vítimas de estupro.

Segundo os pais de Kayla, quando a adolescente iazidi escapou com sua irmã, ela disse a Mueller para acompanhá-las, porém a norte-americana se negou, temendo que sua aparência obviamente ocidental levasse à captura das três.

Ainda de acordo com os pais de Kayla, quando a adolescente iazidi contou o ocorrido para os comandos da Força Delta no Iraque, a norte-americana já havia sido levada para outro lugar. Fonte: Associated Press.

Um casal de jovens americanos foi detido no Mississippi quando planejava uma viagem para a Síria para apoiar o grupo jihadista Estado Islâmico, informou nesta terça-feira o Departamento de Justiça (DoJ).

Muhammad Oda Dakhlalla, de 22 anos, e Jaelyn Delshaun Young, de 20 anos, foram presos no sábado no aeroporto de Columbus, Mississippi (sudeste dos Estados Unidos), quando estavam prestes a embarcar em um avião para Istambul, via Amsterdã, para, em seguida, viajar para a Síria, segundo admitiram os próprios acusados.

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Os dois jovens permanecerão detidos sem direito a fiança depois de uma primeira audiência nesta terça-feira, sob a acusação de conspirar para fornecer apoio material ao Estado Islâmico.

Durante o curso da investigação, Dakhlalla e Youg admitiram a informantes do FBI sua simpatia para com o grupo jihadista e os seus planos de viajar para a Síria, de acordo com documentos judiciais.

Se condenados, os jovens poderiam receber uma sentença de até 20 anos de prisão.

Dezenas de pessoas foram presas nos últimos meses nos Estados Unidos sob a acusação de querer ajudar ou aderir à organização jihadista, que controla grandes áreas no Iraque e na Síria.

O grupo Estado Islâmico divulgou uma gravação de áudio apresentando o homem-bomba que teria matado 15 pessoas em um policial em uma mesquita, na quinta-feira (6), em Abha, na Arábia Saudita.

O áudio, juntamente com uma foto do homem-bomba identificado como Abu Sinan al-Najdi, foi postado na sexta-feira em contas de Twitter afiliadas ao grupo.

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A gravação promete mais ataques dizendo que os governantes sauditas e suas tropas "não vão desfrutar da paz" ao se unirem à coalizão liderada pelos Estados Unidos que luta no Iraque e na Síria. O homem no áudio pede que outros militantes se tornem homens-bomba afirmando que cintos explosivos são eficientes armas de fogo.

O ataque em Abha foi um dos mais mortais contra as forças de segurança sauditas. Fonte: Associated Press.

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou neste sábado (1º( que pelo menos 1.332 iraquianos foram mortos em atos de violência em julho, em meio à guerra contra o grupo Estado Islâmico. Segundo os dados da ONU, foram vítimas 844 civis e 488 membros das forças de segurança do Iraque e milícias pró-governo. O número de feridos no mês passado foi de 2.108 pessoas.

Os números ficaram pouco abaixo dos registrados em junho, quando 1.466 iraquianos morreram e 1.687 ficaram feridos. As estatísticas não incluem cerca de um terço do território do país, que atualmente é ocupado pelo Estado Islâmico em seu califado autodeclarado. A ONU também afirma que não foi possível verificar informações de mais vítimas fatais que deixaram seus lares e sofreram efeitos secundários da violência, como falta d'água, alimentos, medicamentos e atendimento médico.

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Neste sábado, dois atentados ocorreram em Bagdá, capital do país. Uma explosão em um mercado de rua no bairro de Rashidiyah deixou três mortos e feriu 11 pessoas. Já no subúrbio ao sul da cidade, outra bomba matou três pessoas e deixou nove feridos, segundo a polícia. Fonte: Associated Press.

Dois ataques separados com aviões não tripulados (drones) no Afeganistão mataram 20 militantes ligados ao Estado Islâmico, afirmou uma autoridade do país. A ação ocorreu na província de Nangarhar, no leste afegão, perto da fronteira com o Paquistão.

O porta-voz do governo provincial, Ahmad Zia Abdulzai, disse que os ataques aéreos ocorreram no fim da noite de quarta-feira (29). Segundo ele, os dois ataques ocorreram no distrito de Haska Mina, perto da fronteira paquistanesa. Abdulzai disse que a área faz limite com o distrito de Pachi Agam, onde os militantes são ativos.

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Um comunicado dos militares dos Estados Unidos no Afeganistão confirmou um ataque em Nangarhar, sem dar detalhes. Segundo o porta-voz afegão, nenhum civil ficou ferido nem foi morto. Nangarhar tem sido palco de confrontos nos últimos meses entre militantes que seriam do Taleban e do Estado Islâmico, lutando pelo controle de rotas comerciais. Fonte: Associated Press.

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