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O grupo Estado Islâmico (EI) utilizou mísseis contendo gás venenoso em ataques contra combatentes curdos sírios no mês passado, denunciaram as forças curdas e ONGs sírias. As Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) relataram ataques químicos que tiveram como alvo curdos na província de Hassake, no nordeste da Síria.

De acordo com as YPG, os ataques ocorreram em 28 de junho e atingiram o bairro de Salhiya, em Hassake, e outras posições detidas pelos curdos ao sul da cidade de Tall Brak. Em um comunicado, as YPG disseram dispor de evidências "dos projéteis de armas químicas, que emitem um gás amarelo com um forte odor de cebola podre".

Em torno do ponto de impacto dos projéteis, o solo ganhou manchas de um líquido verde que fica amarelo quando exposto à luz solar. "Nossas tropas expostas a esses ataques tiveram queimaduras na garganta, olhos e nariz, acompanhadas de dor de cabeça, dores musculares, perda de concentração, problemas de mobilidade e vômitos", indicaram as YPG, que não informaram nenhuma morte.

As YPG, principal força curda da Síria, também indicaram ter apreendido máscaras de gás dos jihadistas do EI, "o que confirma seus planos de preparar e lançar ataques químicos nesta frente de combate". O OSDH, uma das principais fontes de informação sobre o conflito sírio que conta com uma ampla rede de informantes, também relatou dois ataques químicos.

Citando fontes médicas, o OSDH citou o caso de pelo menos 12 combatentes curdos sírios com sintomas de ataque químico em Tall Brak. Nem as YPG, nem o OSDH, foram capazes de especificar o tipo exato de armas químicas utilizadas nos ataques.

Os combatentes curdos informaram que lançaram uma investigação em conjunto com a ONG Conflict Armament Research e especialistas do grupo Sahan Research para determinar a natureza de tais ataques. Em março, o governo da região autônoma do Curdistão iraquiano declarou ter provas da utilização de gás de cloro como arma química pelo EI contra suas forças.

O cloro, que foi usado durante a Primeira Guerra Mundial, é um gás sufocante, proibido em conflitos armados pela Convenção sobre Armas Químicas de 1997. Também em março, o regime do presidente sírio Bashar al-Assad tinha sido acusado pela ONG Human Rights Watch de lançar barris cheios de gás de cloro contra civis em zonas rebeldes, o que Damasco negou.

Depois de um ataque em agosto 2013 com gás sarin perto de Damasco, denunciado por grande parte da comunidade internacional, o regime sírio concordou em desmantelar seu arsenal químico.

O líder da filial do grupo Estado Islâmico no Afeganistão e no Paquistão foi morto num ataque de drone comandado pelos Estados Unidos na noite de sexta-feira, informaram autoridades afegãs. A morte é vista como um forte revés para os extremistas, que buscam expandir pela região.

Hafez Sayed Khan Orakzai, um ex-comandante do Taleban paquistanês, foi morto em uma operação conjunta de militares afegãos e norte-americanos, disse a agência de inteligência do Afeganistão em um comunicado.

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"Como resultado de um ataque aéreo, o líder do grupo foi morto na noite passada", disse o texto.

O ataque teve como alvo um grupo de militantes afiliados ao Estado Islâmico e, segundo o comunicado oficial, cerca de 30 membros do grupo foram mortos. A ofensiva ocorreu em Achin, um distrito próximo da fronteira com o Paquistão que se tornou um centro para as atividades do Estado Islâmico no Afeganistão.

Um oficial militar dos Estados Unidos confirmou o ataque este sábado, dizendo que foi conduzido um "ataque preciso no distrito de Achin contra indivíduos ameaçando as forças".

Abu Talut Al-Khurasani, que se identificava como comandante do Estado Islâmico no Afeganistão, atribuiu a notícia da morte de seu líder a "propaganda". Em resposta no Twitter ao jornal Wall Street Journal, ele afirmou que o líder "está vivo e bem".

O Estado Islâmico, que controla grandes porções do território do Iraque e da Síria, tem uma presença limitada no Afeganistão e no Paquistão e vem tentando expandir sua influencia na região. O braço regional não está sob controle direto do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, mas recebe apoio financeiro do grupo, dizem autoridades de segurança. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes Unidos lançaram um centro de comunicação digital no Oriente Médio, o Sawab Center, que tem como objetivo usar as mídias sociais para conter as propagandas online do grupo Estado Islâmico.

O Sawab Center é uma das respostas mais concretas à questão na região. O nome em árabe, que significa "a maneira certa ou adequada" terá sede em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, aliado chave dos EUA e membro da coalizão, liderada pelos norte-americanos, que luta contra o avanço do Estado Islâmico.

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O centro divulgou vídeos no Youtube e mensagens no Twitter, em árabe e inglês, nesta quarta-feira, anunciando seu lançamento.

Anwar Gargash, ministro de Relações Exteriores dos Emirados, e Richard Stengel, Subsecretário de Estado norte-americano para Diplomacia e Relações Públicas, afirmaram que o centro tem como objetivo apoiar os esforços da coalizão, desafiar a propaganda do Estado Islâmico e "ampliar as vozes moderadas e tolerantes da região".

"Os recentes eventos trágicos no Oriente Médio e no mundo demonstraram, mais uma vez, o contraste gritante entre a visão do Estado Islâmico para o futuro e das pessoas civilizadas", disseram os diplomatas em um comunicado em conjunto para anunciar o lançamento.

"Através do Sawab Center, esperamos dar voz para todas as pessoas que estão juntas contra o terrorismo", comentaram. Fonte: Associated Press.

O Serviço de Inteligência do Afeganistão informou que o número dois entre os militantes leais ao grupo extremista Estado Islâmico foi morto em um ataque aéreo nesta terça-feira.

Abdul Hassib Sediqi, porta-voz do Serviço de Segurança Nacional, disse Gul Zaman e outros seis militantes foram mortos em um ataque na manhã de hoje no distrito de Achin, na província oriental de Nangarhar. Sediqi não disse quem realizou o ataque.

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O governo disse que o Estado Islâmico, enraizado no Iraque e na Síria, está tem feito invasões no Afeganistão e está ativa em pelo menos três províncias. O Taleban, em guerra

com o governo por quase 14 anos, têm alertado o grupo a ficar de fora.

Ambos os grupos querem um governo islâmico, mas os talebans não reconhecem o Estado Islâmico autodenominado califado. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que ocorreu um progresso na luta contra o Estado Islâmico, em discurso após reunião sobre os esforços do Exército contra o grupo extremista, no Pentágono, nesta segunda-feira.

Obama, que enfrenta críticas constantes de que sua estratégia contra o Estado Islâmico é muito cautelosa, disse que "essa é uma campanha de longo prazo". Obama também declarou que o grupo extremista é "ágil".

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Na reunião no Pentágono, Obama recebeu as atualizações do Secretário de Defesa, Ash Carter, do presidente do Comando Conjunto do Gabinete, general Martin Dempsey, e de outros sobre esforços do Pentágono contra o Estado Islâmico. A visita de Obama ao Pentágono foi anunciada como um encontro de rotina e não esperava-se que o presidente norte-americano anunciasse alguma mudança na estratégia contra o Estado Islâmico. Entretanto, a visita está longe de ser rotineira: a última vez que Obama apareceu no Pentágono foi em outubro de 2014.

Um dos maiores críticos do governo de Obama, o senador John McCain, do Partido Republicano, visitou o Afeganistão no final de semana, lamentando a decisão do governo de retirar as tropas do país baseado em um cronograma, não nas condições do local. Muitos acreditam que os militantes do Estado Islâmico estão entrando no Afeganistão, causando uma instabilidade adicional no momento em que o governo afegão tenta se estabelecer. Fonte: Dow Jones Newswires.

O grupo Estado Islâmico divulgou um vídeo mostrando a execução de 20 soldados do regime sírio na cidade histórica de Palmira, na Síria. O material mostra os oficias sendo levados em caminhões da prisão Tadmur para o anfiteatro da cidade. No teatro, eles são mortos a tiros por membros jovens, armados com pistolas. Pessoas aparecem assistindo aos assassinatos.

Não fica claro quando a execução ocorreu. Em maio, a Associated Press reportou que dezenas de soldados e funcionários públicos foram mortos depois de terem sido capturados pelos extremistas na cidade.

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Palmira é um patrimônio mundial da Unesco, conhecido por suas colunas da era romana e ruínas de 2.000 anos de idade famosa por seus 2.000 anos de idade colunatas romanas, outras ruínas e artefatos inestimáveis. Fonte: Associated Press.

O jovem universitário tunisiano de 25 anos, Seifeddine Rezgui, responsável pelo ataque na praia de Sousse, na Tunísia, que deixou 38 mortos, foi treinado em uma base jihadista no leste da Líbia na mesma época que os dois terroristas responsáveis pelo atentado no Museu Nacional do Bardo, em Tunis, em março, informou Rafik Chelli, Secretário de Estado do Ministério do Interior, nesta terça-feira.

A descoberta confirma a constatação de que a forte presença do grupo Estado Islâmico na Líbia, país vizinho, tornou-se uma ameaça direta para a Tunísia, o único país da região que tornou-se uma democracia sólida após a Primavera Árabe.

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"Foi confirmado que o terrorista foi treinado na Líbia no mesmo período que os responsáveis pelo atentado no Museu do Bardo", disse Rafik Chelli. "Ele atravessou a fronteira em sigilo", declarou.

Logo após o ataque terrorista, que ocorreu na semana passada, o governo da Tunísia, país que recebe muitos turistas, foi criticado pela falta de segurança, principalmente após ficar claro que turistas são o principal alvo dos ataques, como o ocorrido no Museu do Bardo em março.

O presidente do país, Beji Caid Essebsi, declarou nesta terça-feira que o reforço na segurança estava programado para entrar em vigor apenas alguns dias após o ataque.

"Não é um sistema perfeito - nós realmente ficamos surpresos com o ataque", disse o presidente. "Nós tomamos medidas para o mês do Ramadã, mas nunca pensamos que os ataques poderiam ocorrer nas praias com turistas e o sistema de proteção estava programa para iniciar em julho", comentou.

Essebsi acrescentou que uma investigação sobre falhas na segurança está ocorrendo e que agora policiais estarão armados em locais turísticos, como as praias, e reservistas do exército foram convocados.

Pelo menos 25 das vítimas do ataque eram de nacionalidade britânica, de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo ministério da Saúde. Do total de 38 vítimas, 33 já foram identificadas, sendo 3 irlandesas, 2 alemães, um belga, um português e um russo. Fonte: Associated Press.

O grupo jihadista Estado Islâmico lançou uma ofensiva arrasadora um ano atrás, que se apoderou de grandes pedaços do território iraquiano, provocando a morte de milhares e o deslocamento de milhões.

Seguem alguns eventos chave do conflito:

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2014

JUNHO:

9: começa a ofensiva comandada pelo Estado Islâmico (EI) contra Mossul, a segunda cidade do Iraque.

10: Mossul cai e a província vizinha de Nínive a segue, com o colapso de várias divisões de forças de segurança iraquianas. O então premiê, Nuri al-Maliki, anuncia que o governo irá armar cidadãos que se oferecerem como voluntários para lutar.

11: Tikrit, outra importante cidade ao norte de Bagdá, cai nas mãos dos jihadistas.

13: o grande aiatolá Ali al-Sistani, o mais elevado clérigo xiita do Iraque, convoca os iraquianos a pegarem em armas contra o EI.

O EI reivindica a execução de 1.700 pessoas, sobretudo recrutas xiitas, e divulga fotos da matança.

29: o Estado Islâmico declara um "califado" islâmico transfronteiriço no Iraque e na Síria, chefiado por Abu Bakr al-Baghdadi.

AGOSTO:

2: o EI lança uma ofensiva renovada no norte, levando forças curdas iraquianas a recuar e atacando grupos minoritários com assassinatos em massa, escravidão e estupros.

Milhares de membros da minoria religiosa Yazidi são sitiados no Monte Sinjar, despertando a preocupação internacional e pedidos de intervenção.

8: os Estados Unidos lança ataques aéreos no Iraque. Uma coalizão internacional os seguem.

14: o premiê Maliki, cujas políticas ajudaram a alimentar a ascensão do EI, se afasta e é substituído por Haider al-Abadi.

19: o EI anuncia ter decapitado o jornalista americano James Foley e divulga o vídeo do assassinato.

Com decapitações similares, os jihadistas tiram a vida dos jornalistas Steven Sotloff, Kenji Goto, dos trabalhadores humanitários David Haines, Alan Henning e Peter Kassig, e do amigo de Goto, Haruna Yukawa.

22: milicianos xiitas matam a tiros 70 pessoas em aparente vingança contra os frequentadores de uma mesquita xiita na província de Diyala. Os rebeldes do Estado Islâmico são seguidores desta corrente do Islã.

SETEMBRO:

23: a campanha aérea anti-EI se estende para a Síria.

OUTUBRO:

25: Abadi declara a primeira vitória significativa do governo na área de Jurf al-Sakhr, perto de Bagdá.

29: o EI executa dezenas de membros da tribo de Albu Nimr. Novos massacres se seguem.

NOVEMBRO:

14: as forças iraquianas retomam a cidade estratégica de Baiji, mas em seguida a perdem.

2015 JANEIRO:

25: testemunhas e líderes sunitas acusam milicianos xiitas de executar cerca de 70 moradores da província de Diyala.

26: o tenente-general Abdulamir al-Zaidi, do Exército iraquiano, anuncia que Diyala foi "liberada" do EI.

FEVEREIRO: 3: um vídeo do EI mostra o piloto jordaniano Maaz al-Kassasbeh sendo queimado vivo em uma jaula depois de ser capturado na Síria, em dezembro de 2014.

26: O EI divulga vídeo de militantes destruindo artefatos antigos de valor inestimável em um museu de Mossul.

MARÇO:

2: o Iraque lança uma operação maciça para retomar Tikrit do EI.

5: o Iraque diz que o EI começou a "terraplenar" a cidade antiga assíria de Nimrud. Mais tarde, o EI divulga um vídeo em que militantes aparecem destruindo artefatos antes de explodir o local.

31: Abadi anuncia que Tikrit foi retomada, uma vitória frustrada pela ação de forças pró-governamentais, que queimaram e saquearam dezenas de casas e lojas.

ABRIL: 5: o EI divulga o vídeo de militantes destruindo artefatos na cidade antiga de Hatra, um local declarado patrimônio histórico pela Unesco.

MAIO:

17: o EI toma Ramadi, a capital de Anbar, que juntamente com a captura de Palmyra, na Síria, dias depois, representou a vitória mais significativa em quase um ano de levante.

JUNHO:

26: O EI reivindica um atentado suicida que fez 25 mortos e 202 feridos em uma mesquita do Kuwait, em pleno mês do Ramadã.

"Nadia" queria imigrar para uma terra onde reinavam as leis de Alá, mas encontrou na Síria um mundo de brutalidade, onde as mulheres são tratadas como objetos e os valores do Islã não são, em absoluto, respeitados.

Nadia (nome falso) é uma estudante francesa de 21 anos que passou três meses em Raqa, o reduto na Síria do grupo Estado Islâmico (EI). Foi detida em 1º de junho pela polícia turca quando voltava deste país.

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Quando falou com a AFP, esperava em um centro de detenção de Gziantep, no sul da Turquia, sua expulsão à França.

Com o aval das autoridades turcas, Nadia aceitou explicar, sob anonimato, como foi recrutada pelo EI, sua viagem à Síria pela Turquia e sua vida em Raqa, para evitar que outras meninas embarquem em sua infeliz aventura.

"Falo para abrir os olhos das meninas jovens que vão para lá pensando 'Sim, o Ocidente está contra nós e o Daesh (o acrônimo em árabe do EI) é o califado", explica, denunciando que, na realidade, o grupo não passa de uma seita.

A mulher, de cabelo castanho escondido sob um véu e que veste uma saia longa e um casaco de lã, explica com voz pausada sua história, o caminho que a levou a se radicalizar através das redes sociais até decidir que precisava ir à Síria.

"Foi um pouco uma lavagem cerebral", afirma a estudante. "Nos diziam 'Você vive em um país onde não há Islã, onde o Islã está proibido, se morrer vai para o inferno' e tivemos medo", explica.

"Posteriormente você se fecha em si mesma, está sozinha. E no fim diz 'de acordo, vou fazer isso, vamos imigrar para terra onde as leis de Alá regem'".

O homem que o recrutou, cujo nome aparece em várias investigações sobre as filiais jihadistas, enviou a ela um cheque de 1.800 euros. No dia 4 de março a jovem viajou a Genebra, onde pegou um voo a Istambul.

Casar para sair de casa

No aeroporto era aguardada por dois homens que a camuflaram com um niqab (véu integral). Juntos pegaram um ônibus a Sanliurfa, no sul do país.

"No dia seguinte, percorremos 50 quilômetros de carro", explica Nadia. "Caminhamos durante 20 minutos, saltamos uma cerca e depois vieram nos buscar para nos levarem a Tall Abyad", uma localidade já na Síria.

No dia 7 de março chegou a Raqa, a menos de 100 quilômetros da fronteira turca, onde o EI estabeleceu seu quartel-general na Síria. Ali foi instalada em uma casa junto a dezenas de mulheres e teve os documentos de identidade e o telefone confiscados.

"Disseram-me: 'Se quiser sair desta casa tem que se casar, caso contrário ficará aqui por toda a sua vida, não sairá' (...) Era proibido telefonar aos pais, ter acesso à internet, tudo era proibido (...) nos disseram que era para a nossa segurança".

Após 15 dias, decidiu se casar com seu "recrutador", de língua materna francesa, mas só durou um dia. "No dia seguinte cancelei o casamento, fui embora e o rapaz me apresentou a duas francesas, com quem fui viver".

As complicações começaram quando os jihadistas a acusaram de "trabalhar para a polícia francesa" e a mandaram à prisão. "Todos os dias me ameaçavam dizendo 'vai morrer, vamos te matar'".

Repouso do guerreiro

"Disse a eles que havia muita injustiça (em Raqa), que para mim não era o Islã (...) Ali não há Corão, só há armas (...) e as mulheres só são usadas para o repouso do guerreiro".

Segundo seu relato, conseguiu convencer seus carcereiros de que era inocente e que a deixassem voltar à França. Foi acompanhada até a fronteira por um homem que devolveu seus documentos e a ajudou a entrar ilegalmente na Turquia. "Disse-me 'Volte à França, mas feche a boca e esqueça tudo'".

No entanto, a história desta libertação gera muitas perguntas. Segundo os especialistas consultados pela AFP, p relato parece muito improvável, e lembram que poucos jihadistas, muito menos mulheres, conseguem deixar o EI sem seu consentimento.

Poucas horas depois de seu retorno à Turquia, Nadia foi detida em Sanliurfa graças à informação que seu pai havia dado à polícia francesa e na terça-feira foi enviada à França, onde está detida.

"A maioria (dos filiados ao EI) são convertidos, praticam muito pouco o Corão, se interessam mais pelo ódio e na guerra", afirma com a intenção de denunciar a verdadeira face dos jihadistas.

"Agora vou avançar em minha religião, mas corretamente. Vou viver corretamente, como as meninas francesas da minha idade", conclui.

O grupo Estado Islâmico (EI) destruiu nos últimos dias dois antigos mausoléus islâmicos na cidade de Palmira, que caiu nas mãos dos jihadistas há um mês, indicou o governo sírio.

Há três dias os jihadistas detonaram o mausoléu de Mohammad Ben Ali, um descendente da família do primo do profeta Ali Ben Abi Taleb, indicou à AFP o diretor de antiguidades sírias Maamun Abdel Karim.

O mausoléu está situado em uma zona montanhosa, quatro quilômetros ao norte da cidade.

O EI publicou fotografias que mostram dois homens levando fuzis e botijões, provavelmente cheios de explosivos, à colina onde as ruínas se localizam.

Segundo o diretor de antiguidades, o EI também detonou um mausoléu em Chkaf de mais de 500 anos de antiguidade conhecido pelo nome de Nizar Abu Bahaedin, um religioso de Palmira.

O monumento encontra-se no oásis da cidade, a 500 metros do Arco do Triunfo.

Os extremistas do EI destruíram mais de 50 mausoléus de 100 a 200 anos de antiguidade nas regiões que controlam há um ano no norte e no leste da Síria, segundo Abdel Karim. "Consideram que os mausoléus islâmicos vão contra suas crenças e proíbem qualquer visita ao lugar", explicou.

O diretor de antiguidades também indicou que há 10 dias os jihadistas destruíram vários túmulos de habitantes de Palmira. "Todos os túmulos de mármore com adornos foram destruídos. Para eles, as sepulturas não podem ser visíveis", indicou.

O wahabismo, uma versão rigorosa do islã sunita, proíbe formalmente a visita de sítios arqueológicos, religiosos ou históricos, que é considerada idolatria.

O EI colocou recentemente minas nas ruínas da cidade antiga de Palmira, o que aumenta os temores de destruição destas ruínas inscritas na lista do Patrimônio Mundial da Unesco.

Os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) minaram a antiga cidade de Palmira, no deserto do centro da Síria, aumentando os temores de um desastre para este local inscrito como Patrimônio Mundial da Humanidade. Já conhecidos por suas destruições irreparáveis de tesouros arqueológicos no Iraque, os jihadistas podem tirar do mapa a joia do deserto da Síria, e com ele uma parte da história do país. Palmira foi a capital da famosa Rainha Zenóbia, que enfrentou as legiões romanas no século III depois de Cristo.

O local agora está cravado de minas e explosivos, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), um mês após a conquista de Palmira pelos jihadistas, que expulsaram as tropas leais do presidente Bashar al-Assad. Mas não ficou claro se a intenção dos jihadistas era ameaçar atacar a cidade antiga para evitar que as forças sírias avancem, ou simplesmente varrer o sítio arqueológico - conhecido por suas colunas romanas retorcidas, seus templos e torres de sepultamento, explicou o OSDH.

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Mas uma fonte nos serviços de segurança sírios garantiu que o regime não seria sensível a este tipo de chantagem. "O exército vai intervir em todas as regiões onde estão os terroristas para expulsá-los, inclusive em Palmira", afirmou a fonte à AFP.

Um oficial do exército conhecido por pôr fim ao bloqueio pelos rebeldes da parte de Aleppo controlada pelo regime, foi encarregado de retomar Palmira, segundo um líder político em Damasco. Isso inclui cuidar da segurança dos campos de gás vizinhos, essenciais para o funcionamento de usinas de energia.

O OSDH informou que o regime sírio havia realizado inúmeros ataques aéreos contra áreas residenciais de Palmira nas últimas 72 horas, deixando pelo menos 11 mortos. "As forças de Damasco estão do lado de fora da cidade, no oeste, e pediram reforços nos últimos dias, o que sugere que estão preparando uma operação para retomar Palmira", acrescentou o diretor da OSDH, Rami Abdel Rahmane.

- Execuções no teatro antigo -

Esta forma de minar os locais "corresponde à maneira como os terroristas agem quando tomam uma cidade", lembrou a fonte ligada às forças de segurança. O diretor responsável pelas Antiguidades sírias, Maamoun Abdel Karim, disse neste domingo ter "recebido as primeiras informações de habitantes que confirmam que isso realmente ocorreu". "Eles (o EI) crivaram os templos com minas", declarou à AFP.

"Espero que esta informação não esteja correta, mas nós estamos preocupados", contou, pedindo "aos moradores de Palmira, os chefes das tribos, os religiosos e às pessoas influentes que intervenham para impedir (a repetição, ndlr) o que ocorreu no norte do Iraque".

"Estou muito pessimista, triste", garantiu Abdel Karim. Em abril, um vídeo divulgado nas redes sociais mostrava os jihadistas do EI destruindo com golpes de tratores e explosivos o sítio arqueológico iraquiano de Nimrod, a relíquia do império assírio fundada no século 13.

Eles já haviam tomado Hatra - cidade do período romano de 2000 anos - e o museu de Mossul, no norte do Iraque. Nos dez dias que seguiram a tomada de Palmira, o EI executou dentro e fora da cidade mais de 200 pessoas, dentre eles 20 mortos no teatro antigo. O EI, que se aproveitou da guerra civil que devasta a Síria desde março de 2011 para se implantar do país, controla metade do país, segundo o OSDH.

Além disso, uma pessoa foi morta e três outras ficaram feridas num atentado perpetrado neste domingo por um homem-bomba na cidade curda de Al-Qamishli, nordeste da Síria - segundo a agência de notícias Sana. "Um terrorista ativou seu cinturão explosivo perto do hotel Hadaya, no centro de Al-Qamishli, matando uma pessoa e ferindo gravemente três outras", informou a agência oficial. De acordo com o OSDH, tratava-se de um jihadista do EI que teria detonado suas bombas dentro do escritório so Serviço de Segurança curdo.

O Estado Islâmico assumiu a autoria pela explosão de um carro-bomba em área próxima a um mesquita na capital do Iêmen, Sana, neste sábado. O atentado matou pelo menos duas pessoas e deixou seis feridos, informaram as autoridades locais. A bomba tinha como alvo a mesquita Qabat al-Mahdi, na cidade antiga de Sana, frequentada por rebeldes xiitas conhecidos como houthis.

O Estado Islâmico assumiu o ataque em uma conta do Twitter, dizendo que o alvo eram os xiitas houthis, a quem os extremistas sunitas veem como hereges.

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Este é o segundo ataque em Sana assumido pelo grupo afiliado ao Estado Islâmico no Iêmen nesta semana. Na quarta-feira, uma série de atentados a bomba na capital iemenita resultou na morte de pelo menos quatro pessoas, deixando outras 60 feridas.

Em março, pouco antes do início da campanha aérea contra os houthis liderada pela Arábia Saudita, afiliados do Estado Islâmico no Iêmen reivindicaram a responsabilidade por uma série de atentados suicidas que tinham como alvo os xiitas e que provocaram a morte de 137 pessoas, ferindo outras 345 pessoas.

Os houthis tomaram controle de Sana em setembro e continuam avançando pelo país, apesar dos ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita, que começaram em 26 de março. Os conflitos no Iêmen colocaram os houthis e seus aliados contra diversas forças, incluindo os separatistas do sul, milícias locais e tribais, militantes islâmicos sunitas e partidários do presidente exilado Abed Rabbo Mansour Hadi.

O governo exilado iemenita de Hadi e os houthis falharam em chegar a um acordo de cessar-fogo temporário na sexta-feira, enquanto as conversações intermediadas pela ONU em Genebra terminaram sem avanço.

Ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita continuaram neste sábado, atingindo o Aeroporto International de Sana e uma base aérea nas proximidades. Aviões de combate também atingiram alvos em Aden, Lahj,

Jawf e Saada, disseram autoridades de segurança.

Fonte: Associated Press

Combatentes curdos na Síria fecharam neste domingo (14) a fronteira da cidade Tal Abyad, que faz fronteira com a Turquia e que está cerca de 80 quilômetros do principal reduto do Estado Islâmico, a cidade de Raqqa, disseram autoridades curdas. Com isso, o grupo extremista fica sem uma rota direta para trazer novos militantes ou suprimentos.

O avanço curdo veio depois de uma ofensiva intensa liderada pelos EUA com ataques aéreos na região, o que colocou mais pressão em Raqqa. Neste domingo, o oficial curdo Idriss Naasan disse que os combatentes do Estado Islâmico fugiram de Suluk, a poucos quilômetros de Tal Abyad, e que então os curdos passaram a deter a cidade.

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"É apenas uma questão de tempo antes que esta área seja liberta", disse Naasan à Associated Press, afirmando que os curdos cercaram o leste, oeste e sul de Tal Abyad. No entanto, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com base na Inglaterra, disse que Estado Islâmico ainda controla a estrada que liga a fronteira turca com Raqqa.

Desde o início de maio, membros da principal força curda síria tomaram mais de 200 cidades curdas e cristãs no nordeste da Síria, assim como montanhas estratégicas apreendidas anteriormente pelo grupo Estado Islâmico. Agora, eles têm tem tentado recapturar a província de Raqqa. Fonte: Associated Press

Ataques suicidas realizados pelo Estado Islâmico neste sábado mataram 13 pessoas em uma região ao norte de Bagdá, no Iraque. Quatro homens-bomba dirigiam carros carregados de explosivos, que colidiram com dois postos de segurança e um quartel militar em um intervalo de 15 minutos, na área de al-Hajaj.

Segundo a polícia, os mortos eram milicianos xiitas e soldados. Além disso, 24 pessoas ficaram feridas. A área de Al-Hajaj encontra-se na estrada entre Tikrit e Beiji, na província de Salahuddin. A cidade de Beiji também tem sido palco de violentos combates entre militantes do Estado Islâmico e tropas do governo, apoiadas por milícias xiitas.

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As forças iraquianas, apoiadas também por ataques aéreos liderados pelos EUA, têm lutado para recuperar o controle das vastas áreas perdidas para o Estado Islâmico, durante o conflito no ano passado. Fonte: Associated Press.

Homens armados do Hezbollah repeliram um ataque de militantes do Estado Islâmico nesta terça-feira, em uma área próxima da fronteira entre o Líbano e a Síria, informou a emissora de televisão libanesa Al-Manar.

Segundo a emissora, o ataque teve como alvo várias posições do Hezbollah. Vários militantes do Estado Islâmico morreram ou foram feridos, e três veículos, incluindo uma escavadeira, foram destruídos. Ainda não há informações sobre possíveis baixas entre os combatentes do Hezbollah.

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Nas últimas semanas, o Hezbollah tem estado na ofensiva nas montanhas de Qalamoun, na Síria, e capturou territórios que antes eram controlados pela filial da Al-Qaeda no país, a Frente al-Nusra. Com a Frente Nusra praticamente derrotada na região, é esperada uma grande batalha entre o Hezbollah e o Estado Islâmico.

O Hezbollah está profundamente envolvido na guerra civil da Síria ao lado das forças do presidente Bashar Assad. A superfície total das montanhas Qalamoun sendo que foi contestada soma mil quilômetros quadrados, dos quais 340 estão no Líbano e sob o controle de militantes do Estado Islâmico e da Frente Nusra, de acordo com o Hezbollah.

Na segunda-feira, a emissora libanesa Al-Manar disse que os combatentes do Hezbollah e as tropas sírias já capturaram metade da área. Fonte: Associated Press.

Apesar das adversidades que levantaram dúvidas sobre a sua política, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou otimismo nesta segunda-feira de que o grupo extremista Estado Islâmico será expulso do Iraque, mas afirmou que o esforço vai levar tempo.

"O Estado Islâmico será expulso do Iraque e, finalmente, será derrotado", disse Obama.

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No entanto, Obama disse que os EUA ainda não possuem "uma completa estratégia" para treinar as forças iraquianas para combater os militantes do Estado Islâmico, mas afirmou que os EUA continuarão a intensificar os treinamentos e a assistência às tropas do Iraque para que elas possam realizar uma ofensiva e não apenas operações defensivas.

"Temos visto sucesso, mas também vimos contratempos", disse Obama na final da reunião com o primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi. Os militantes são agressivos e oportunistas em relação à expor as fraquezas e reforçar os seus ganhos.

O encontro com Abadi veio apenas um dia depois que um general iraquiano declarou que as tropas iraquianas, apoiadas por milícias xiitas, tinham recapturado do Estado Islâmico pontos importantes de uma refinaria na cidade de Beiji.

O presidente dos EUA falou em uma coletiva de imprensa que marca o final de uma reunião de dois dias dos líderes do G-7 na Alemanha. O Premiê iraquiano foi um dos convidados a assistir parte da reunião para discutir os desafios de segurança no seu país.

Neste mesmo encontro, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, alertou os líderes que os esforços na luta contra o terrorismo podem falhar se não respeitar os direitos fundamentais e disse que medidas de segurança e até mesmo ação militar podem ser necessários para combater a violência dos extremistas.

Ban Ki-moon advertiu que "quando os esforços de combate ao terrorismo ignoram o Estado de Direito e violam os direitos fundamentais, que os militantes fazem com frequência, isso pode desencadear em um extremismo ainda mais violento". Fonte: Associated Press.

Militantes do grupo Estado Islâmico avançaram ainda mais na província de Aleppo, na Síria, neste domingo, capturando diversas aldeias de grupos de oposição e ameaçando a principal rodovia que faz ligação com a fronteira turca.

Confrontos violentos continuaram nesta segunda-feira, com combatentes tentando frear o avanço do grupo extremista, que estão apenas a 11 quilômetros da principal rodovia que serve como rota de abastecimento e de armas provenientes da Turquia.

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Nas aldeias na província de Aleppo, o grupo decapitou vários combatentes rebeldes e levou alguns membros de suas famílias como reféns, disse o coronel Abu Firas, da força aérea síria.

Rebeldes no nordeste de Aleppo têm lutado contra o Estado Islâmico por um ano e meio. O ataque surpresa de domingo aconteceu enquanto os combatentes da oposição se preparavam para uma ofensiva separada contra as forças leais ao governo sírio, que mantém uma forte presença em partes da província.

O mais recente avanço do Estado Islâmico vem na esteira de suas conquistas de maio, das estratégicas cidades de Palmira, na Síria, e Ramadi, capital da maior província do Iraque. Fonte: Dow Jones Newswires.

A explosão de um carro-bomba por um grupo afiliado ao Estado Islâmico causou a morte de cinco pessoas na entrada da cidade de Misrata, no oeste do país, disse Mohammed al-Shami, porta-voz da milícia Amanhecer Líbia, contrária aos rebeldes do EI. Contas no Twitter de apoiadores do Estado Islâmico postaram reivindicações de responsabilidade pelo ataque, identificando o responsável pela execução como um tunisiano.

Segundo a milícia Amanhecer Líbio, que tem como base Misrata, o ataque na manhã de domingo matou cinco pessoas e feriu sete. Um jornalista local, Taher Zarouq, relatou que o ataque causou danos extensos ao portão ocidental de Dafniya, uma importante passagem comercial para Misrata.

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A Líbia está dividida entre vários grupos armados concorrentes. O grupo local do EI tem feito recentemente avanços territoriais no centro de Líbia, tomando a cidade de Sirte. Eles também controlam a cidade de Darna, no leste do país. Fonte: Associated Press.

Um ataque suicida contra uma mesquita xiita na Arábia Saudita resultou na morte de pelo menos quatro pessoas nesta sexta-feira (29), informou a agência de notícias estatal Saudi Press. Um homem conduzia um carro-bomba que explodiu enquanto estacionava na frente da mesquita, na cidade portuária de Dammam, conhecida por ter uma população predominantemente xiita. Não ficou claro se o motorista está entre os quatro mortos.

Depois da tragédia, o grupo de extremistas Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque e identificou o suicida pelo nome de Abu Jandal al-Jazrawy. A alegação não pode ser confirmada de forma independente.

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Na sexta-feira passada, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por outro ataque na Arábia Saudita, que deixou 21 pessoas mortas. As autoridades sauditas confirmaram a autoria desta ofensiva e prenderam 26 pessoas ligadas ao grupo.

No de hoje, o carro-bomba explodiu enquanto as forças de segurança se aproximavam do veículo. O motorista estava disfarçado com trajes femininos. Segundo a agência saudita, as forças de segurança conseguiram frustrar um ataque mais violento contra as pessoas que estavam orando na mesquita.

O ministério do Interior não se pronunciou sobre a alegação de Estado islâmico, mas disse que uma investigação está em curso. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, quer que países da Europa lutem mais contra o grupo Estado Islâmico e busca apoio da Rússia nas conversas internacionais sobre como derrotar os extremistas.

A França, que faz parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos para atacar o Estado Islâmico no Iraque, foi sede de uma conferência internacional de esforços contra o grupo terrorista, que aconteceu na terça-feira.

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Fabius disse que a uma rádio nesta quinta-feira que os países europeus "não estão fazendo muita coisa" contra o Estado Islâmico, mesmo após centenas de extremistas europeus terem se aliciado aos militantes.

O ministro disse também que está incluindo a Rússia nas discussões contra o Estado Islâmico. Fabius criticou o governo do Iraque de excluir as comunidades sunitas, que poderiam ajudar na luta contra os extremistas. Fonte: Associated Press.

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