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A chefe da agência cultural da ONU, a Unesco, Irina Bokova, disse estar "profundamente chocada" com as imagens que mostram militantes do grupo terrorista Estado Islâmico destruindo artefatos da civilização assíria e afirmou ter pedido ao Conselho de Segurança da ONU uma reunião de emergência para proteger a herança cultural do Iraque.

Bokova afirmou ainda que a destruição das peças viola uma resolução do Conselho de Proteção dos Bens Culturais de zonas de conflito na Síria e no Iraque.

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O vídeo de cinco minutos mostra um grupo de homens barbados no interior do museu de Mosul usando martelos e brocas para destruir várias estátuas grandes, mostradas a seguir aos pedaços. Pouco depois, as imagens mostram um homem vestido de preto é visto nas proximidades de um sítio arqueológico, dentro de Mosul, destruindo uma deidade assíria representada por um touro com asas, datada do século 7 a.C.

O vídeo foi postado em contas de redes sociais de grupos afiliados ao Estado Islâmico. Embora não seja possível verificar a autenticidade das imagens, elas parecem ser autênticas, tendo em vista o conhecimento a respeito das instalações do museu.

Mosul é a segunda maior cidade do Iraque. A província de Nínive, que fica nas proximidades, caiu nas mãos dos militantes durante uma ação em junho.

O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, também condenou o ato. Ele classificou a destruição das peças do museu de Mosul como "condenáveis" e afirmou que os terroristas "roubaram o passado da população". Fonte: Associated Press.

Três homens acusados de planejar viajar para a Síria com o objetivo de se juntarem ao grupo Estado Islâmico foram detidos sob acusações de terrorismo nesta quarta-feira (25), informaram autoridades norte-americanas.

Akhror Saidakhmetov, cidadão do Casaquistão e morador do Brooklyn, foi detido no aeroporto internacional John F. Kennedy, onde tentava embarcar num voo para Istambul, na Turquia. Abdurasul Hasanovich Juraboev, cidadão do Usbequistão e também morador do Brooklyn, tinha uma passagem para viajar para Istambul no mês que vem, e foi detido no bairro onde mora. Já Abror Habibov, acusado de ajudar Saidakhmetov, foi preso na Flórida.

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Não estava claro se os homens tinham advogados que pudessem falar sobre as acusações contra eles. Os acusados devem comparecer a um tribunal federal ainda nesta quarta-feira. Se condenados, podem pegar pena máxima de 15 anos de prisão.

Promotores federais disseram que Juraboev chamou a atenção das forças de segurança em agosto, quando publicou material num site em língua usbeque que difunde a ideologia do Estado Islâmico. Autoridades disseram acreditar que ele pretendia viajar da Turquia para a Síria para se juntar ao grupo terrorista.

Promotores afirmaram que ele, juntamente com Saidakhmetov, também ameaçavam realizar um ataque nos Estados Unidos se não conseguissem se juntar ao Estado Islâmico. O grupo é composto principalmente por militantes sunitas do Iraque e da Síria, mas também atrai combatentes de todo o mundo islâmico, além de pessoas da Europa e dos Estados Unidos.

Autoridades federais expressaram seus temores de que norte-americanos possam viajar para a Síria para lutar com os extremistas do Estado Islâmico e então retornar para os Estados Unidos para realizar ataques em sua terra natal. Fonte: Associated Press.

O maior campo de petróleo da Líbia foi fechado novamente em consequência de uma forte chuva que provocou falta de energia no local, segundo informação de uma fonte. O campo Sarir havia retomado as operações no domingo, após um oleoduto ter sido atacado por militantes na semana passada.

Normalmente, o campo bombeia 185 mil barris de petróleo por dia para o porto de Hariga, no leste do país. A fonte afirmou que o campo deve voltar a operar dentro de alguns dias.

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Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque ao oleoduto, mas autoridades do setor no país culparam o Estado Islâmico. Nas últimas semanas, o Estado Islâmico bombardeou um campo de petróleo na Líbia, atacou um hotel de luxo em Trípoli e decapitou 21 cristãos egípcios em território líbio. Fonte: Dow Jones Newswires.

A França implantou um porta aviões no Golfo Pérsico com o objetivo de fortalecer suas operações militares contra os extremistas do Estado Islâmico no Iraque. O presidente François Hollande anunciou o envio dias após os ataques terroristas em Paris, em janeiro. A intenção é intensificar o trabalho em conjunto com a coalizão liderada pelos Estados Unidos.

Um oficial do Exército francês afirmou que os aviões de guerra iniciam as operações, nesta segunda-feira (23), do aeroporto Charles de Gaulle e o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, já conheceu o porta aviões.

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A França tem sido um dos participantes mais ativos na coalizão, sendo responsável por frequentes ataques aéreos no Iraque. Segundo a imprensa francesa, dois mil militares estão a bordo do porta aviões, que carrega um submarino, uma fragata aérea de defesa e uma fragata contra ataques de submarinos. Fonte: Associated Press.

O diretor da escola onde estudavam as adolescentes britânicas que podem ter fugido de casa para se unir ao grupo Estado Islâmico (EI) disse nesta segunda-feira que "não há evidências" de que as jovens tenham se radicalizado dentro da instituição.

Mark Keary informou que a polícia estava investigando as estudantes da Bethnal Green Academy e o entorno da escola.

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"Estamos consternados e muito tristes pelas notícias de que três dos nossas estudantes foram reportadas como desaparecidas de suas casas", disse Mark Keary à imprensa.

As três amigas - Kadiza Sultana, de 16 anos; Shamima Begum e Amira Abase, ambas de 15 - fugiram de suas casas, em Londres, na semana passada, desatando temores de que tivessem viajado a Istambul com o objetivo de passar para a Síria a se unir aos jihadistas do EI.

As três estudantes eram amigas de outra jovem que viajou para a Síria em dezembro, supostamente para se casar com um combatente do grupo extremista.

"Está claro que há um problema internacional que está se agravando e que afeta as escolas de todo o país", acrescentou Keary.

A polícia lançou um apelo às adolescentes para que voltem para suas casas com suas famílias e o caso desatou um debate sobre a atuação dos serviços de segurança no país.

Neste domingo, alguém que usou uma conta do Twitter em nome de Shamima Begum contatou Aqsa Mahmud, uma mulher de Glasgow que viajou no ano passado para a Síria para se casar com um combatente do EI.

Segundo especialistas, cerca de 500 mulheres podem ter viajado de países ocidentais para a Síria e o Iraque para aderir ao EI, grupo jihadista que ocupa extensos territórios nos dois países.

O secretário de Defesa norte-americano Ash Carter convocou uma reunião extraordinária nesta segunda-feira, seis dias após ter assumido o cargo, para discutir os aspectos mais importantes da geralmente criticada estratégia de combate do governo ao grupo Estado Islâmico e para investigar suas falhas e fraquezas. O encontro acontece em Campo Arifjan, no Kuwait.

Carter disse que reuniu uma série de generais norte-americanos, diplomatas e oficiais de inteligência não apenas para ouvir sobre os progressos mais recentes no campo de batalha, mas também para entender melhor os fundamentos intelectuais da estratégia do presidente Barack Obama para combater o Estado Islâmico, o que inclui as formas como a força militar deve ser combinada com medidas políticas e econômicas para reverter os ganhos obtidos pelo grupo e, por fim, derrotá-lo.

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Durante uma breve sessão de fotos no início do encontro, Carter disse que precisa entender melhor a abordagem do governo ao que ele chamou de problema "muito complicado", representado pelo grupo extremista. "É um problema que tem uma dimensão militar importante, mas não se trata puramente de um problema militar, trata-se de um problema político-militar."

Ao redor da enorme mesa estavam cerca de 25 graduados oficiais, dentre eles o general Lloyd Austin, chefe do Comando Militar Central; os enviados presidenciais John Allen e Brett McGurk; os comandantes das forças norte-americanas na Europa e na África e embaixadores dos Estados Unidos na Jordânia, Kuwait, Arábia Saudita, Egito e outros países árabes, com participação na luta contra o Estado Islâmico.

Carter chamou o grupo de "time América". A reunião é altamente incomum para um chefe do Pentágono em início de mandato. Em vez de ir para o Iraque e conversar com os comandantes lá, Carter disse que queria uma olhar mais amplo e profundo do Estado Islâmico, em parte porque é novo no cargo.

Dentre outros importantes participantes estavam o general do Exército Joseph L. Votel, comandante do Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos, e o tenente-general Michael Nagata, chefe do programa que treina e equipa uma força rebelde moderada na Síria. Vários dos principais auxiliares de Carter no Pentágono também participaram do encontro.

Em declarações para as tropas em Campo Arifjan, antes do início da conferência, Carter disse que a chave para o sucesso contra o Estado Islâmico é garantir que os países ameaçados pelo grupo possam preservar os ganhos obtidos pela campanha militar, liderada pelos Estados Unidos. Fonte: Associated Press.

Militantes ligados ao grupo terrorista Estado Islâmico assumiram a responsabilidade pela explosão de uma bomba do lado de fora da residência do embaixador do Irã em Tripoli, capital da Líbia, neste domingo (22), que provocou prejuízos pequenos no imóvel que estava vazio. A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, Marzieh Afkham, condenou o ataque "terrorista". Ela pediu aos rivais políticos na Líbia para formarem um governo de unidade nacional para acabar com o caos crescente no país.

Partidários dos Estado Islâmico disseram, através de contas no Twitter, que o ataque foi realizado por um braço do grupo em Tripoli, além de publicarem fotos do local da explosão. Há temores crescentes de que o Estado Islâmico tenha se espalhado para além dos campos de batalha do Iraque e da Síria e estabelecido uma base de operações na Líbia, do outro lado do mar da Europa. Não houve declaração oficial do grupo reivindicando a responsabilidade pelo ataque. Fonte: Associated Press.

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O presidente Barack Obama disse nesta quinta-feira (19) que os esforços norte-americanos e internacionais para enfraquecer e, finalmente destruir o grupo militante Estado Islâmico só podem ser alcançados depois de uma transição política na Síria. Em discurso aos participantes de uma cúpula sobre extremismo violento realizada na Casa Branca, Obama disse que a guerra civil na Síria deu origem do Estado Islâmico e acusou o presidente Bashar Assa de provocar tensões sectárias.

"A guerra civil na Síria só vai acabar quando houver uma transição política inclusiva e um governo que sirva aos sírios de todas as etnias e religiões", disse Obama. O presidente norte-americano disse também que a falta se inclusão do antigo governo do Iraque impulsionou o avanço do Estado Islâmico no país. Mas no caso iraquiano, o governo já conseguiu facilitar a transição do governo, com a substituição, em agosto, do primeiro-ministro Nouri al-Malaki pelo atual ocupante do cargo, Haider al-Abadi.

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Obama pediu aos líderes muçulmanos de todo o mundo que façam mais para conter os extremistas, cujas opiniões, disse ele, perpetuam a ideia de que os Estados Unidos e outros países ocidentais são contrários ao Islã. Foi o segundo discurso de Obama durante a reunião em dois dias.

"A ideia de que o Ocidente está em guerra com o Islã é uma mentira", disse Obama. "Comunidades muçulmanas, incluindo estudiosos e clérigos têm, portanto, a responsabilidade de repelir interpretações distorcidas do Islã, mas também rebater as mentiras de que estamos, de alguma forma, enfrentando um choque de civilizações; de que os Estados Unidos e o Ocidente estão, de alguma forma, em guerra com o Islã ou têm como objetivo reprimir os muçulmanos, ou sainda que somos a causa de todo o mal no Oriente Médio."

Mais cedo, o secretário de Estado John Kerry destacou a natureza global do desafio e disse que bons governos, melhorias econômicas e reconhecimento de outras vozes ajudariam a conter o extremismo. "Se dermos chances a eles, seus objetivos principais podem realmente dar a eles uma vantagem comparativa", disse Kerry, descrevendo a singular determinação dos grupos terroristas de causar estragos e recrutar novos membros. "Temos de igualar seus compromissos e não deixá-los sem nenhuma vantagem."

O secretário de Estado declarou também que a reunião de cúpula nos Estados Unidos será o primeiro evento desse tipo. Representantes de outros países afirmaram que haverá outros encontros desse tipo, dentre eles uma reunião de líderes religiosos na Organização das Nações Unidas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente americano, Barack Obama, declarou nesta quarta-feira (18) que muitos muçulmanos americanos vivem com medo, após o homicídio, há uma semana, de três estudantes muçulmanos na cidade universitária de Chapel Hill, sudeste dos Estados Unidos. "Ainda não sabemos por que estes três jovens (...) foram brutalmente assassinados em Chapel Hill. Mas sabemos que muitos muçulmanos americanos em todo o país estão preocupados e têm medo", escreveu Obama em uma coluna, coincidindo com o segundo dia de uma reunião contra o extremismo realizada em Washington com a participação de representantes de 60 países.

"Os americanos de todas as religiões e de todas as origens devem permanecer unidos com uma comunidade em luto e insistir no fato de que uma pessoa jamais deve ser atacada por ser quem é, por sua aparência ou seu credo", disse o presidente americano no texto publicado no Los Angeles Times.

O triplo homicídio provocou comoção nos Estados Unidos e no mundo. Milhares de pessoas acompanharam na última quinta-feira (12) o funeral dos jovens.

A polícia não determinou ainda se as vítimas, Yusor Abou-Salha, Razan Abou-Salha e o marido de Yusor, Deah Shaddy Barakat, foram assassinadas por motivos religiosos ou devido a uma disputa com vizinhos. O suspeito pelos três crimes é Craig Stephen Hicks, de 46 anos, que se entregou à polícia após as mortes. Ele é acusado de assassinato e pode ser condenado à pena de morte ou à prisão perpétua.

"Para enfrentar a Al-Qaeda e a organização Estado Islâmico, que propagam a mentira de que os Estados Unidos estão em guerra contra o Islã, temos todos um papel na defesa dos valores de pluralismo que nos definem", disse Obama. "Este pluralismo por vezes foi ameaçado por ideologias de indivíduos cheios de ódio", acrescentou, fazendo alusão ao ataque lançado em agosto de 2012 em um templo Sikh em Oak Creek, Wiscosin (norte), e à morte de três membros da comunidade judaica no Kansas (centro) em abril de 2014.

Obama fará um discurso ao fim da tarde desta quarta-feira no encontro realizado em Washington, anunciado pelos Estados Unidos em janeiro, pouco depois dos atentados em Paris, mas previsto desde antes. Na quinta-feira (19) participarão do encontro o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, os ministros do Interior de França e Grã-Bretanha, Bernard Cazeneuve e Theresa May, os ministros das Relações Exteriores de Jordânia e Japão, Naser Judeh e Yasuhide Nakayama, e o secretário-geral da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), Iyad Madani.

Autoridades da Itália disseram que o país estudará uma intervenção militar para impedir que o grupo Estado Islâmico avance na Líbia, se os esforços diplomáticos fracassarem.

O Ministro da defesa da Itália disse que a Itália contribuirá com 5 mil soldados. No entanto, o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, tentou dissipar a noção de que o país já tinha decidido sobre as operações militares que serão lançadas sob os auspícios da Organização das Nações Unidas (ONU). Renzi afirmou à TV privada TG5 que "a proposta é esperar, portanto, que o Conselho de Segurança da ONU possa trabalhar com um pouco mais de convicção sobre a Líbia" diplomaticamente.

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O presidente da comissão de defesa do Senado, Nicola Latorre, disse que, se as tentativas diplomáticas falharem, "medidas de contenção" militares, mas "sem guerra", serão consideradas. A Itália teme que os avanços do Estado Islâmico possam aumentar os riscos que terroristas misturados a

imigrantes, possam chegar à Itália a partir da Líbia. Fonte: Associated Press.

Autoridades de segurança disseram que aviões de guerra do Egito realizaram um segundo ataque contra posições do Estado Islâmico na Líbia. Segundo as autoridades, os aviões atingiram Darna, um reduto extremista no leste da Líbia. O primeiro ataque também teve como alvo a cidade.

Os ataques aéreos são uma retaliação depois da decapitação de um grupo de cristãos egípcios, que foi mostrada em uma vídeo transmitido na Internet na noite de ontem.

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Na Líbia, um funcionário de segurança afirmou que Darna e seus subúrbios foram embalados pelo som de explosões na hora do almoço nesta segunda-feira.

O Egito pediu uma intervenção internacional na Líbia contra o Estado Islâmico. O número de partidários do grupo com sede em Iraque e na Síria aumentou e dominou diversas cidades do país do Norte da África dilacerado pelo caos, através do Mar Mediterrâneo a partir da Itália. Fonte: Associated Press.

Um vídeo divulgado por militantes na Líbia que afirmam lealdade ao grupo extremista Estado Islâmico mostra a decapitação em massa de cristãos coptas mantidos reféns.

O vídeo, divulgado na noite deste domingo, mostra vários homens vestidos de laranja sendo conduzidos ao longo de uma praia, cada um acompanhado por um militante mascarado. Os homens são obrigados a se ajoelhar e um militante, vestido de forma diferente dos demais, se dirige à câmera falando em inglês, com um sotaque norte-americano.

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"Todos os cruzados: segurança para vocês será apenas desejo, especialmente se vocês estão lutando contra nós todos juntos. Por isso vamos lutar contra vocês todos juntos", diz. "O mar onde esconderam o corpo de Osama Bin Laden, nós juramos por Alá que vamos misturá-lo com o seu sangue."

Os homens são, então, colocados com os rostos para o chão e decapitados simultaneamente.

O militante que apresentava o vídeo então aponta em direção ao norte e diz: "Nós vamos conquistar Roma, com a permissão de Alá".

Militantes do Estado Islâmico na Líbia mantinham 21 cristãos coptas egípcios como reféns há semanas, ameaçando-os de morte.

Os produtores do vídeo se identificam como sendo da Província de Trípoli do Estado Islâmico - o grupo extremista que controla cerca de um terço da Síria e do Iraque. A veracidade do filme ainda não pode ser confirmada.

O governo egípcio declarou um período de luto de sete dias e o presidente Abdel Fattah el-Sissi convocou uma reunião de segurança nacional de emergência para discutir uma resposta. El-Sissi enviou condolências às "vítimas do terrorismo",

de acordo com um comunicado divulgado pela presidência. Fonte: Associated Press

Centenas de pessoas prestaram homenagens à voluntária norte-americana morta enquanto era mantida refém por militantes do Estado Islâmico. Uma vigília em memória de Kayla Mueller foi realizada na noite deste sábado na universidade Northern Arizona, em Flagstaff (EUA), onde ela estudava.

O jornal The Arizona Republic informou que cerca de 200 pessoas se reuniram no jardim da universidade para prestar a homenagem. O tom variava de jubiloso a sombrio, e muito imploravam que outros agissem como Mueller teria feito.

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A pastora Kathleen Day, uma ministra do campus e amiga de Kayla, disse que o evento também era um fórum para aprender sobre como canalizar a dor.

Os sequestradores da estudante alegaram que ela morreu em um ataque aéreo. O Pentágono rejeitou a alegação, mas informou que não sabia como ela morreu. Fonte: Associated Press

Mais de 4.000 soldados norte-americanos com base em Fort Carson, Colorado, estão se dirigindo para o Kuwait, onde vão assumir uma das maiores forças terrestres dos Estados Unidos na região depois que o presidente Barack Obama pediu ao Congresso para autorizar uma ação militar contra os militantes do Estado Islâmico.

Obama descartou as operações de combate terrestre em larga escala, semelhantes às realizadas no Iraque e Afeganistão, mas solicitou a opção de usar a força militar contra os combatentes Estado Islâmico por três anos. O combate pode ser ampliado para "qualquer entidade sucessora intimamente relacionada" ao grupo extremista Estado Islâmico, que domina partes do Iraque e da Síria, impôs uma forma extrema da lei islâmica, e matou reféns, incluindo vários americanos.

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O exército norte-americano tem mantido uma brigada no Kuwait desde o fim da guerra no Iraque, em

2011. Esses soldados têm trabalhado para treinar tropas locais de todo o Oriente Médio. Na mais recente movimentação de tropas para o Kuwait, uma equipe de combate de Fort Carson realizou uma missão de treinamento com os aliados, incluindo a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, que se juntaram à coalizão contra os combatentes do Estado Islâmico.

A unidade que viaja ao Kuwait agora é a força mais pesada de Fort Carson, armada com tanques e veículos de combate Bradley. Muitos de seus soldados são veteranos de uma ou mais brigadas de combate no Iraque. O grupo treinou mais de um ano para a missão Kuwait. O regime de treinamento da brigada preparou soldados para uma série de missões, de ajuda humanitária a combate diretos e sem descanso, afirmou o comandante da brigada, coronel Greg Sierra.

Ele disse aos soldados e suas famílias que se a brigada entrar em conflito com combatentes do Estado islâmico, não restará dúvida dobre o resultado. "No final, se entrarmos em luta, ganharemos de forma decisiva", disse.

Fonte: Associated Press

A polícia de Londres prendeu neste sábado (14) um homem de 32 anos suspeito de ser membro ou apoiador do grupo Estado Islâmico. Os policiais afirmaram em depoimento que o acusado supostamente estaria coletando informações úteis para alguém que planejava ataques terroristas e procurava, além disso, encorajar o terrorismo.

O homem passou o dia sendo interrogado em uma estação de polícia no sul da capital britânica. O grupo Estado Islâmico foi banido da Inglaterra no ano passado. Fonte: Associated Press.

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O grupo Estado Islâmico publicou o que descreveu como uma entrevista com a viúva do atirador francês que atacou um mercado kosher e matou uma policial em Paris em janeiro. Os textos, publicados em francês e em inglês na quarta e quinta-feira, não diz diretamente que a mulher entrevistada é Hayat Boumeddiene ou mesmo mostra imagens suas, mas a identifica como a esposa de Amedy Coulibaly, também conhecido como Umm Basur al-Muhajirah.

Boumeddiene é considerada peça importante nas investigações dos ataques na capital francesa, que deixaram 17 vítimas mortas, além de Coulibaly e dos irmãos que invadiram o jornal satírico Charlie Hebdo.

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A publicação parece ser a primeira confirmação do Estado Islâmico de que ela se juntou ao grupo na Síria, como fez acreditar um vídeo póstumo de seu marido, no qual ele jurava lealdade ao líder do grupo extremista.

Nas respostas em linguagem pomposa, com referências ao Corão, ela convoca as mulheres a serem pacientes e a tornar mais fácil a vida de seus homens. Boumeddiene afirma também que Coulibaly teria ido para a Síria se a ação não "entrasse em conflito com sua intenção de realizar as operações na França". Não é possível confirmar as circunstâncias da entrevista ou mesmo se as respostas são de Boumeddiene.

Acredita-se que ela tenha viajado para a Turquia e, de lá, entrado na Síria por no período dos dias 7 a 9 de janeiro, quando os ataques em Paris foram realizados. Coulibaly matou cinco pessoas antes de morrer durante uma ação das forças de segurança. Os irmãos Said e Cherif Kouachi atacaram a redação do Charlie Hebdo, matando 12 pessoas. Fonte: Associated Press.

Confrontos entre forças do governo do Iraque e rebeldes extremistas, além de ataques em Bagdá, mataram pelo menos 31 pessoas e feriram dezenas nesta quarta-feira (11). Embates violentos eclodiram em três áreas distintas nos arredores da cidade de Tikrit, controlada pelo grupo extremista Estado Islâmico. Segundo um policial, um total de 12 vítimas, entre os quais soldados iraquianos, milicianos xiitas e civis, foram mortos e 37 pessoas ficaram feridas. Além disso, três caminhões carregados de explosivos atacaram as forças de segurança durante os confrontos.

O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por três ataques suicidas em uma mensagem postada em uma conta do Twitter frequentemente usada pelo grupo. Segundo a nota, os ataques foram levados a cabo por militantes da França, Síria e do Qatar, de acordo com o grupo de inteligência SITE, que monitora fóruns de grupos extremistas. Em Bagdá, morteiros atingiram dois bairros xiitas, matando ao menos dez civis, informou um policial. O maior ataque de morteiro atingiu uma área comercial ao norte do bairro de Shula, matando sete civis, incluindo duas mulheres, e ferindo outros 19. Horas depois, morteiros no bairro de Sabi al-Bore mataram três pessoas e feriram seis, disse o policial.

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Em outro ataque na capital, a explosão de uma bomba matou pelo menos duas pessoas e feriu oito. Em uma cidade a sudeste de Bagdá um carro-bomba matou sete pessoas e deixou 17 feridas. Médicos do governo confirmaram o número de vítimas. Todas as fontes falaram sob condição de anonimato, pois não foram autorizadas a dar informações para a mídia. Fonte: Associated Press.

Kayla Mueller teve a morte confirmada por parentes e pela Casa Branca nesta terça-feira (10). Ela era a última refém americana sequestrada por extremistas do Estado Islâmico de que se tem conhecimento.

Os pais de Kayla disseram ter recebido a confirmação de sua morte, mas não entraram em detalhes. O grupo Estado Islâmico afirmou que ela foi morta em um ataque aéreo jordaniano na Síria, mas autoridades norte-americanas e da Jordânia não acreditam na versão. Na última sexta-feira, sua família disse acreditar que ela poderia ainda estar viva e pediu ao sequestradores que respondessem a uma comunicação privada que enviaram.

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De acordo com Bernardette Meehan, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, militantes do Estado Islâmico enviaram à família de Kayla uma mensagem privada no final de semana. A inteligência dos Estados Unidos confirmou a autenticidade da informação e concluiu que ela estava morta."Kayla era uma compassiva e devotada trabalhadora humanitária. Estamos muito orgulhosos da pessoa que ela era e do trabalho que ela fez enquanto esteve entre nós. Ela viveu com um propósito e nós iremos lutar todos os dias para honrar seu legado", informou a família.

Em comunicado, o presidente Barack Obama ofereceu condolências à família Mueller e prometeu levar os responsáveis por sua morte à justiça. "Kayla representa o que há de melhor sobre os Estados Unidos, ela expressou seu profundo orgulho pelas liberdades que nós americanos gozamos, e que tantos outros lutam para ter ao redor do mundo", disse.

Embora tenha afirmado que Kayla morreu em um ataque aéreo jordaniano, os extremistas não forneceram provas. O Estado Islâmico matou outros três americanos sequestrados em meados do ano passado, todos homens. Os vídeos de suas decapitações foram divulgados na internet. O grupo também decapitou dois reféns britânicos na mesma época, e, recentemente, dois japoneses.

O Estado Islâmico também lançou um vídeo de um piloto jordaniano sendo queimado vivo. As imagens provocaram revolta entre os parceiros árabes da coalizão liderada pelos Estados Unidos e levou a Jordânia a iniciar ataques aéreos. Os Emirados Árabes Unidos também voltaram recentemente à campanha aérea após breve hiato.

Nesta terça-feira, os pais de Kayla divulgaram uma carta que ela escreveu enquanto estava em cativeiro. No texto, sem data, ela disse que estava "em um local seguro e ilesa". "Eu também estou lutando pelo meu lado da maneira que sou capaz, eu tenho muita força ainda dentro de mim. Eu não vou me entregar, eu não vou desistir, não importa quanto tempo leve", relatou.

Kayla, que se dedicava ao trabalho humanitário com refugiados sírios, foi sequestrada em agosto de 2013 quando saía de um hospital na Síria. A identidade da americana foi mantida em sigilo por muito tempo para sua segurança. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press

O ministro de Relações Exteriores da Síria, Walid Al-Moallem, criticou nesta segunda-feira a Jordânia, afirmando que seu país não precisa da ajuda do vizinho na batalha contra o grupo extremista Estado Islâmico.

A Jordânia faz parte da coalizão militar chefiada pelos Estados Unidos responsável pelos ataques aéreos contra os extremistas. Recentemente, eles intensificaram os ataques em resposta ao assassinato de um piloto jordaniano feito refém pelos jihadistas.

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"Nós não deixaremos que ninguém viole nossa soberania nacional e não precisamos de nenhuma força terrestre estrangeira para combater o Daesh", afirmou Al-Moallem, usando o acrônimo árabe usado para designar os jihadistas. "O governo sírio é completamente capaz de lutar contra o Daesh sem a ajuda de ninguém"

O ministro sírio também acusou o país vizinho de permitir que "terroristas", termo usado pelo governo de Bashar Assad para designar todos que pretendem derrubá-lo do poder, cruzem à fronteira em direção à Síria após treinarem em acampamentos da guerrilha supervisionados pela CIA. Fonte: Associated Press.

Autoridades afegãs disseram que um graduado comandante do grupo Estado Islâmico foi morto após um ataque com avião teleguiado (drone) na província de Helmand, sul do país.

O vice-governador da província disse que o comandante, identificado como Abdul Rauf, foi morto juntamente com outros quatro militantes quando um míssil disparado por um drone atingiu seu carro.

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O serviço de inteligência do Afeganistão emitiu um comunicado dizendo que o suposto comandante do Estado Islâmico estava entre as seis pessoas mortas no ataque, que, segundo afirmou, foi realizado pelas Forças Armadas afegãs.

O grupo Estado Islâmico, que controla um terço da Síria e do Iraque, tem uma presença pequena, porém crescente, em partes do Afeganistão, afirmaram fontes oficias e tribais à Associated Press no mês passado. Segundo essas fontes, um homem conhecido como mulá Abdul Rauf tem recrutado combatentes em nome do grupo. Fonte: Associated Press.

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