Tópicos | Etiene Medeiros

Em julho deste ano, Etiene Medeiros conquistou uma medalha de ouro no Campeonato Mundial de Natação, tornando-se a primeira mulher do Brasil a ser campeã do mundo em piscina longa. Na manhã desta terça-feira (22), a atleta esteve no Recife e visitou seu antigo colégio, o Colégio CBV, no bairro de Boa Viagem. A nadadora foi recebida com festa e, durante a visita, deu autógrafos e conversou com os alunos.

Diante da recepção calorosa, ela não escondeu a alegria. "O nosso Estado é cheio de telentos, mas precisa de exemplos para se motivar. Eu fico muito grata de ser uma pioneira nesse resultado e ser um exemplo. Eu queria me jogar naquelas crianças e isso pra mim é o que o esporte me deu. O esporte realmente abre portas", disse.

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Pernambuco tem tradição nas piscinas. Esta não é uma afirmação controversa, o histórico de atletas compondo a seleção brasileira e conquistando torneios internacionais só reforça que o Estado costuma ser um celeiro de grandes nadadores. Nomes como o de Adriana Salazar, o próprio João Reinaldo Costa Lima Neto, o 'Nikita', passando por Joanna Maranhão, Paula Baracho, e mais recentemente, Etiene Medeiros, costumam levar a bandeira pernambucana aos postos mais altos dos pódios. A preocupação agora é sobre quem irá manter o ritmo, principalmente sabendo que o caminho de fácil não tem nada.

O LeiaJa.com conversou com a nadadora Joanna Maranhão, dona de diversos recordes nacionais e medalhas em mundiais e jogos Pan-Americanos. Longe do Recife, ela treina em Belo Horizonte-MG, mas entende a realidade do esporte no Brasil e em Pernambuco. A necessidade de tornar a natação mais acessível é algo imprescindível no ponto de vista de Joanna.

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Joanna é uma das maiores recordistas de medalhas no Brasil (Foto: Satiro Sodré/SS Press/CBDA)

"O que falta na natação pernambucana é o mesmo do Brasil inteiro. É um esporte caro, desde o momento de oportunizar para todo mundo uma piscina, e a prática que precisa começar cedo não é para todos. Quando o profissional começa a nadar tem traje técnologico, touca, óculos, nutricionista, parte física, é tudo muito caro. A gente precisa popularizar mais a natação. Inclusive dentro de Pernambuco, se foca muito no Recife e o Estado tem criança para caramba então temos que expandir para o interior", afirmou.

Tornar a prática algo mais comum aos Pernambucanos parece ser o caminho mais rápido. Mesmo que, em um primeiro momento, não seja algo exclusivamente voltado para formar atletas de alto rendimento. "É popularizar a modalidade. Em um primeiro momento sem visar o alto rendimento, apenas aumentando o número de praticantes. Depois, com uma boa quantidade, se tira qualidade. O caminho é esse, colocar mais crianças nadando, desde a base, mais atrativa, mais brincadeira de caráter lúdico", disse a nadadora.

Sobre o cenário atual, a imagem que chega para Joanna é de um quadro enfraquecido, especialmente pela saída daquele que foi um dos formadores de grandes expoentes das piscinas pernambucanas, o técnico Nikita. "Eu estou fora de Pernambuco desde 2015, então fica difícil falar. Mas vejo, em geral, um cenário pior. No sentido de que, quando se fala da demanda de atletas que chegavam à seleção brasileira, quase a totalidade era de Nikita que dava uma noção mais profissional e a gente chegava. Como foi comigo, Paula, Etienne. Eu nunca vi outro clube com atletas indo e permanecendo. Com o fato dele não estar mais trabalhando com competições, vejo um quadro piorado", contou.

A reportagem visitou as piscinas da escola de natação Nikita e do Sport para conversar com o próprio Nikita e Raul Fuentes, treinador que também teve contato com os maiores destaques do cenário local. Confira o resultado do papo com os técnicos no vídeo a seguir:

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O Brasil concluiu sua participação no Mundial de Desportos Aquáticos, realizado no período de 14 a 30 de julho, em Budapeste, na Hungria, com saldo de três medalhas.

Dois ouros foram conquistados pelos sargentos da Marinha Etiene Medeiros, na prova de 50 m costas; e Ana Marcela Cunha, nos 25 km de Maratona Aquática. Quem levou a terceira medalha, de prata, foi o também sargento da Marinha João Gomes, nos 50 m peito.

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A sargento Etiene avançou na fase inicial com o segundo melhor tempo e fez ainda melhor nas semifinais, quando foi a mais rápida, com a marca de 27s18, quebrando o recorde sul-americano. Na final, ela melhorou a sua própria marca em 0s04, o que determinou a conquista da medalha de ouro e fez que ela se tornasse a primeira brasileira a ser campeã mundial de Natação em piscina longa (50 m).

Com a vitória na Hungria, a sargento Ana Marcela sagrou-se tricampeã mundial da prova (2011, 2015 e 2017). Já o sargento João Gomes conquistou sua primeira medalha individual em grandes eventos internacionais. As despesas com a competição foram custeadas pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.

O nadador brasileiro Guilherme Guido garantiu vaga na semifinal dos 50 metros costas no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, na Hungria, na manhã deste sábado. Ele avançou com o 14º melhor tempo das eliminatórias. Já Etiene Medeiros, campeã mundial da mesma prova, não conseguiu ir à semifinal dos 50m livre.

Sétimo colocado nos 100m costas em Budapeste, Guido anotou o tempo de 25s13 na prova dos 50m. "Mais uma semifinal. Esta prova ficou um pouco difícil pra mim porque estou treinando para os 100m faz um tempo por ser prova olímpica. Os 50m ficaram um pouquinho de lado e eu uso mais para passagem dos 100m, mas eu vou ter que nadar para o meu melhor para poder fazer a final", comentou o brasileiro.

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Para a semifinal, a ser disputada ainda neste sábado, ele pretende nadar abaixo dos 25 segundos. "Meu melhor é 24s70 e acho que vai fechar mais ou menos nessa casa. Vou ter que nadar mais rápido do que nunca para entrar na final", projetou.

Maior destaque brasileiro neste Mundial, Etiene Medeiros não conseguiu repetir nos 50m livre o que fez no 50m costas. Campeã mundial na quinta-feira, ela ficou aquém do esperado na prova mais veloz. Registrou o tempo 25s26, na 21ª posição na fase eliminatória. Assim, não conseguiu avançar à semifinal.

"Tem dias que acordamos bem e outros mal. Acho que o dia hoje não foi bom para nadar entre as melhores. Tenho que rever a prova, mas na segunda respiração eu dei uma 'brecada' para chegar aos últimos dez metros. Saí muito bem, junto com as meninas. Claro que ainda estou muito eufórica com o que aconteceu há dois dias, mas não tem nada a ver com hoje. Hoje não fui mais veloz que as outras para estar na semifinal", lamentou a nadadora.

O resultado decepcionou porque Etiene chegou à final dos 50m livre nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano passado. "É uma prova muito rápida e você tem que estar atenta aos detalhes, tanto para ganhar, quanto para entrar em uma semi ou final. Faz tempo que não nadava na casa dos 25s. Tenho uma frequência em nadar na casa dos 24s", afirmou.

Outro brasileiro a cair na piscina no início deste sábado, Guilherme Costa fez sua estreia em um Mundial. Na prova dos 1.500 metros livre, ele terminou em 19º lugar na eliminatória, com 15min08s09. Com o resultado, não conseguiu passar para a final da prova.

"Abri bem os primeiros 500m, mas acabei sentindo o ritmo no final. Eu fiz tudo o que podia fazer para chegar bem. Esperava que fosse até mais forte. Foi bem difícil esperar todos estes dias para competir, mas a equipe toda foi muito bacana comigo. Me ajudaram bastante", disse o estreante.

O Mundial de Budapeste terá sequência neste sábado com finais e semifinais do período da tarde. As disputas terão início às 12h30 (horário de Brasília). O destaque será a decisão dos 50 metros livre, com os brasileiros Cesar Cielo e Bruno Fratus.

Aos 26 anos, a pernambucana Etiene Medeiros continua a sua escrita de ser a grande desbravadora da natação brasileira. Ela é a primeira nadadora do País a ganhar uma medalha em uma edição do Mundial Júnior (2008) e a conquistar um ouro em Mundial de piscina curta (2014), ocasião em que também se tornou a primeira brasileira a estabelecer um recorde mundial.

Agora, Etiene Medeiros se tornou a primeira brasileira a conquistar um título em Mundial em piscina longa. Ela venceu nesta quinta-feira (27) a final dos 50 metros costas no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, na Hungria, com o tempo de 27s14.

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A "gigante" Etiene Medeiros mede 1,69 metro e ganhou quatro quilos de massa muscular nos últimos meses, após os Jogos Olímpicos do Rio-2016, onde ficou com o oitavo lugar na final dos 50 metros livre. Por isso, resolveu mudar a sua preparação física agora, três anos antes dos Jogos de Tóquio-2020. Neste sábado (29), ela disputa justamente esta prova no Mundial de Budapeste.

Incentivada pelos pais, o autônomo Jamison Medeiros e a funcionária pública Etiene Pires (a mãe quis o mesmo nome para a filha), a pernambucana começou a sua carreira aos oito anos, no Sport, nas piscinas da Ilha do Retiro - até hoje a atleta tem carinho pelo rubro-negro pernambucano, clube da qual é torcedora fanática.

Em 2012, com 21 anos, mudou-se para o Rio e passou a treinar no Flamengo, mas um ano depois, mais uma mudança, desta vez para São Paulo, onde é treinada por Fernando Vanzela.

DISPUTA - Na prova, a nadadora brasileira superou em apenas 0s01 a chinesa Yuanhui Fu, medalhista de prata, além de ter registrado novo recorde sul-americano dos 50 metros costas. O pódio foi completado pela bielo-russa Aliaksandra Herasimeia. "Que prova! Para mim foi uma temporada diferente. Realmente estava relaxada desde o início do ano, mas fiquei um pouco mais nervosa do que o normal porque todas as adversárias estavam me desejando boa sorte", disse após a vitória.

Os feitos anteriores serviram como motivação para a vitória em Budapeste, mas a própria Etiene Medeiros se diz "mais madura". Mesmo assim, a nadadora do Sesi-SP afirmou, pouco depois de deixar a piscina, que ainda não conseguiu mensurar o tamanho da vitória na Hungria. "Caímos mesmo na real quando se chega ao Brasil e encontramos os nossos amigos que acordaram cedo para me ver competir", disse a campeã mundial. "Meus pais e meu irmão não estão aqui. Sinto falta disso e eles também fazem parte disso. Eles estão na água comigo".

Ela revelou que precisou superar a pressão psicológica que também foi imposta pela chinesa. "Ela é uma ótima adversária tanto dentro quanto fora da água. Ela te aborda com uma ginga diferente, é tenso", contou a brasileira.

Antes de Etiene Medeiros, o Brasil havia faturado seis medalhas em Budapeste - três delas na maratona aquática com Ana Marcela Cunha, ouro nos 25 km e bronze nos 5 km e nos 10 km, e ainda três pratas na natação, no revezamento 4x100 metros livre, com Nicholas Santos nos 50 metros borboleta e com João Gomes Júnior nos 50 metros borboleta.

ATLETA ESTIMULA GERAÇÃO DE CAMPEÃS - Para Paula Baracho, medalhista em três jogos Pan-Americanos (Winnipeg-1999, Santo Domingo-2003 e Rio-2007) e finalista na Olimpíada de Atenas-2004, o resultado obtido pela atleta pode ser determinante para uma subida de produção das outras nadadoras da sua geração, inclusive por fatores culturais.

"Desde a Olimpíada de Atenas, em 2004, as mulheres têm obtido bons resultados. Na Grécia, conseguimos as melhores colocações das mulheres na história dos Jogos. A partir dali surgiram várias garotas talentosas e a Etiene é uma delas. Desde o ouro no Mundial de Piscina Curta de 2014 ela já vem estimulando uma geração de futuras campeãs. Antes, até por uma questão cultural, a mentalidade de muitas meninas era que a natação contribuía para deixar as costas largas demais. Hoje, as mulheres não estão mais preocupadas com isso e há uma nova visão de beleza. Essa mudança de pensamento ajudou as mulheres a chegarem onde os homens já estavam há mais tempo", afirmou Paula Baracho.

A nadadora pernambucana cravou "27s14" nos 50 m costas, foi a mais rápida da final e conquistou o primeiro título feminino da história do país em campeonatos mundiais da modalidade. Etiene Medeiros venceu, nesta quinta-feira (27), a final dos 50m costas do Mundial de Esportes Aquáticos, disputado em Budapeste, na Hungria. 

Compõem também o pódio a chinesa Yuanhui Fu, que ficou em segundo lugar e a bielo-russa Aliaksandra Herasimenia, em terceiro lugar.

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Após a conquista histórica para a natação feminina brasileira — foi a primeira medalha de ouro do país na modalidade em um campeonato mundial —  a pernambucana desabafou que todo o esforço para chegar ao topo do pódio valeu a pena:

"Eu acho que eu tive várias pessoas ao meu lado para eu nadar essa prova. Eu realmente estava relaxada desde o início do ano. Eu estou muito feliz e foi por pouco. A chinesa tem um 'swing' para tentar te desestabilizar antes de entrar na água, mas não me atingiu". 

A atleta de 26 anos se torna a primeira mulher a conquistar o título do país. Antes, o Brasil já tinha oito medalhas de ouro na natação na história dos Campeonatos Mundiais de piscina longa, mas todas com homens. 

Ainda nas provas classificatórias, Etiene já dava mostrava de que sua promessa rumo ao ouro seria concretizada. Na semifinal da prova, na quarta-feira, Etiene flertou com o recorde mundial, e fez o melhor tempo do Mundial, com 27s18, apenas um centésimo na frente da chinesa Yanghui Fu.

Além da final da Etiene, o Brasil também participou da decisão dos 100m livre, em que Marcelo Chierighini ficou em quinto lugar com 48s11. Ele já fez parte do time do 4x100m que foi prata no último domingo (23). Quem também cai na água é Leonardo de Deus, que passou à semifinal dos 200m costas.

A chinesa Yanhui Fu nadou como Etiene em sua terceira final consecutiva dos 50m costas em Mundiais. Este é o terceiro Mundial de Fu, que foi prata nesta prova em 2013 e ouro em 2015 em Kazan.

Já Etiene nada seu quarto Mundial, em 2011 em Shanghai ficou em 25º lugar na prova com 29.16. Em 2013, em Barcelona, chegou a final, terminou na quarta colocação com 27.83 e a prata no Mundial de Kazan, em 2015, com 27.26.

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O Troféu Maria Lenk chegou ao fim na noite deste sábado no Rio de Janeiro em uma sessão que, entre outros resultados, ficou marcada pela fácil vitória de Etiene Medeiros na disputa dos 50m livre. Ela completou a distância em 24s72, com uma vantagem de 0s38 para Alessandra Marchioro, a segunda colocada. Graciele Hermann completou o pódio.

"Eu queria ter feito um pouco menos agora na final. Sei que tem algumas coisas pra melhorar, mas essa semana foi muito difícil. Um pouco da experiência ajuda. Eu saí da piscina dando os meus 100 por cento. Foi o melhor que pude fazer hoje", disse Etiene.

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Também neste sábado, a argentina Macarena Ceballos, do Minas Tênis, bateu o recorde sul-americano dos 200m peito, com 2min26s90 - a prova masculina foi vencida por Thiago Simon, com 2min12s27. Viviane Jungblut, do Grêmio Náutico União, triunfou nos 800m livre, com 8min34s92, sendo seguida por Poliana Okimoto. Guilherme Costa, da Unisanta, foi campeão nos 1500m livre, com 15min06s31, novo recorde de campeonato. Já na disputa do 4x100m medley, a Unisanta ganhou entre as mulheres e o Pinheiros levou o ouro entre os homens.

O Pinheiros faturou o título do Maria Lenk com 2.499 pontos, seguido por Minas Tênis, com 2.075, e Unisanta, com 1.912. A competição também teve 12 recordes quebrados, sendo quatro sul-americanos, cinco brasileiros e três de campeonato

Etiene conseguiu o melhor índice técnico do Maria Lenk, nos 50m costas. Joanna Maranhão foi a nadadora mais eficiente ao somar 220 pontos em quatro provas - 400m livre, 200m medley, 200m borboleta e 400m medley - para a Unisanta. Entre os homens, o melhor índice foi de Nicholas Santos nos 50m borboleta e o mais eficiente acabou sendo Brandonn Almeida que marcou 113 pontos para o Corinthians também nadando quatro provas.

Na Ilha do Retiro, a nadadora recordista de medalhas em mundiais e ouro nos jogos Pan-Americanos, Etiene Medeiros, está realizando o swim camp 'Nado Por tudo' para nadadores de todos os estados do Brasil. O evento conta com atividades na piscina e palestras com Etiene e treinadores como Fernando Vanzella, que esteve com ela durante os últimos torneios, entre outros profissionais com quem trabalhou.

A clínica teve início nessa quinta-feira e conta com atividades até o sábado. Os treinos e palestras abordam temas como biomecânica, passando pela psicologia, além de treinamento de força e também os tipos de nados. O espaço também tem por objetivo aproximar Etiene com os participantes.

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"A programação está bem extensa, teremos muito trabalho fora e dentro da água. Muitos vídeos que fizemos ao longo dos últimos quatro anos de treinamento, além do trabalho que fiz com a minha psicóloga de treinamento mental. Estarei 100% em contato com quem estiver lá no evento. Será algo bem familiar e próximo. Quero mostrar também um pouco da Etiene fora da água, de como eu sou, de como encaro as coisas. Além disso, quem estiver lá no camp também verá de perto minhas principais medalhas", contou.

Confira as atividades dessa sexta-feira e do sábado, quando se encerra o swim camp:


Reprodução/Nado Por Tudo

Etiene Medeiros está classificada à semifinal dos 50m costas no Mundial de Natação em Piscina Curta de Windsor, no Canadá, onde vai buscar o bicampeonato. Campeã em Doha (Catar), em 2014, ela foi a terceira mais rápida das eliminatórias da prova, nesta sexta-feira. Nos 50m borboleta, Nicholas Santos liderou.

Recordista mundial com 25s67, Etiene passou longe do melhor dela nas eliminatórias. Fez 26s48, sendo mais lenta que a norte-americana Ali De Loof, que marcou 26s25, e que a australiana Emily Seebohm, com 26s43. Na quarta, De Loof havia batido o recorde norte-americano, com 26s12, ao abrir o revezamento 4x50m medley dos EUA.

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Etiene volta a nadar à noite em Windsor em busca de uma vaga na final dos 50m costas, que será disputada no sábado à noite. Na quinta, ela ajudou o Brasil a ganhar a prata no revezamento 4x50m medley misto.

Outro medalhista do revezamento, Nicholas Santos foi o mais rápido das eliminatórias dos 50m borboleta, com 22s53, superando em nove centésimos o japonês Takeshi Kawamoto. O programa desta prova é o mesmo da de Etiene.

Nicholas, aos 36 anos, vai atrás da sua nona medalha em 12 anos de Mundiais de Piscina Curta. Nos 50m borboleta, prova que virou sua especialidade nesta década, ele ganhou ouro em 2012, em Istambul, e prata em 2014, em Doha. No Mundial de Natação de Kazan, no ano passado, também levou prata.

Também na manhã desta sexta-feira, Viviane Jungblut, estreantes em Mundiais, foi a 18.ª colocada das eliminatórias dos 400m livre, com 4min09s38, ficando distante da final.

O Brasil tem apenas 13 representantes no Mundial, depois de ter 16 atletas convocados. Guilherme Guido e Henrique Rodrigues pediram dispensa e Kaio Márcio perdeu o voo de Belo Horizonte para São Paulo e não viajou ao Canadá.

O cenário atual contrasta com o momento vivido pela natação brasileira dois anos atrás. Em 2014, o Brasil conquistou o título no quadro de medalhas e deixou a competição em Doha com sete medalhas de ouro, uma de prata, duas de bronze, dois recordes mundiais, dois recordes de campeonato e 22 novas marcas brasileiras e sul-americanas em piscina curta.

A pernambucana Etiene Medeiros volta às águas nesta terça-feira (6) para disputa de sua última competição em 2016. A nadadora, junto com a delegação brasileira, disputará o mundial de Piscina Curta, de 25m, que está sendo realizado em Windsor, no Canadá. Na competição, ela, inclusive, irá defender seu título dos 50m costas, que foi conquistado em 2014, na edição de Doha, no Catar, quando também se tornou a primeira mulher a subir em pódios em mundiais.

Etiene é um dos principais nomes da delegação brasileira enxuta que foi enviada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) para o Mundial. Além dela, outros 12 atletas integram a equipe. No masculino Nicholas Santos, Felipe França e Leonardo de Deus são os maiores destaques. Há a expectativa que a pernambucana dispute além dos 50m costas, as categorias de 50m livre (a qual conquistou o índice) e integre a equipe de revezamento 4x50m livre misto.

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A indecisão quanto a duas últimas citadas, se deve ao desgaste referente ao ano de competições olímpicas, onde o Brasil não conseguiu nenhuma medalha. Os demais países, inclusive, também não enviaram seus principais atletas para a competição que fecha o ano dos esportes aquáticos.

Etiene Medeiros brilhou na manhã desta quarta-feira no Troféu José Finkel. No terceiro dia de competições em Santos, ela avançou em grande estilo para a final da prova dos 50 metros livre ao quebrar o próprio recorde sul-americano e ainda obter o índice para o Mundial de Natação em Piscina Curta (25 metros), que será realizado em dezembro no Canadá, em Windsor.

Para isso, Etiene completou a distância em 23s88, superando a sua própria marca, estabelecida no Finkel de 2014, com 24s15. Além disso, fez o sétimo melhor tempo da temporada e superou em 0s05 o índice para o Mundial, que é de 23s93.

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"Vim pra conseguir este tempo. O objetivo era esse e não podemos perder a oportunidade. Tinha duas e não podia perder a primeira. Estou feliz, mas também tranquila. O recorde veio naturalmente com este índice. Tenho que evoluir e de dois anos pra cá, consegui baixar meu tempo e tenho que manter a tranquilidade até o fim da competição...quem sabe nos 50m costas, na sexta", disse a nadadora do Sesi.

Antes de Etiene, outros dois brasileiros já haviam obtido índices para o Mundial - na última terça-feira, Thiago Simon e Felipe se classificaram na prova dos 200m peito.

Na versão masculina dos 50m livre, Marcelo Chierighini, do Pinheiros, fez o melhor tempo das eliminatórias, com 21s67, mas ainda distante do índice para o Mundial, que é de 20s97. Já nos 400m medley, Joanna Maranhão (4min42s44), do Pinheiros, e Brandonn Almeida (4min15s09), do Corinthians, lideraram as eliminatórias.

A partir das 18h30, serão realizadas as finais das provas que tiveram eliminatórias nesta manhã, além da série forte dos 800m livre feminino e da disputa feminina e masculina do revezamento 4x200 metros livre.

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A dinamarquesa Pernille Blume conquistou a medalha de ouro nos 50 m livre, prova em que a brasileira Etiene Medeiros, última representante do país a disputar uma prova individual nos Jogos Olímpicos Rio-2016, terminou na 8ª colocação. Blume garantiu o ouro ao completar a prova com o tempo de 24.07, apenas dois centésimos mais rápida que a americana Simone Manuel, prata. O bronze ficou com a bielorrussa Aliaksandra Herasimenia (24.11).

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Este é o primeiro título da jovem de 22 anos e a primeira medalha de ouro da Dinamarca no Rio. A holandesa Ranomi Kromowidjojo, campeã olímpica em Londres-2012, ficou apenas com o sexto lugar. A prova também não foi boa para as irmãs australianas Cate e Bronte Campbell, que acabaram na quinta e sétima posições.

Etiene, primeira nadadora brasileira a chegar a uma final olímpica desde Pequim-2008, completou a prova com tempo de 24.69, pior do que a marca alcançada nas semifinais (24.45). "Estou muito feliz e realizada. Queria agradecer a todo mundo que me apoiou, foi uma semana muito difícil para mim e para todos os atletas brasileiros que competiram aqui. Queria pedir paciência ao Brasil com a gente", desabafou a pernambucana de 25 anos após a prova. Melhor nadadora brasileira da atualidade, a classificação à final dos 50 m livres acabou sendo um grande alívio para Etiene, que vinha decepcionando na Olimpíada, com eliminação nas séries dos 100 m costas, sua melhor prova, e nas semifinais dos 100 m livre.

A uma semana da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a nadadora Etiene Medeiros tenta se concentrar nos treinos e evitar a polêmica sobre o doping. A principal aposta no Brasil para as provas dos 50 metros livre e 100 metros costas foi orientada pelos advogados a não dar entrevistas por precaução, pelo risco de absolvição pelo uso de fenoterol ser alvo de tentativas de recurso da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) e da Federação Internacional de Natação (Fina).

A equipe brasileira de natação se prepara no CT Paralímpico em São Paulo desde a semana passada e tem atenção especial à pernambucana de 25 anos. A campeã pan-americana nos 100 metros costas conta com a ajuda de psicóloga para se manter motivada e não se afetar pela polêmica vivida em junho, quando o resultado do exame deu positivo e colocou em risco a participação dela na Olimpíada em casa.

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"Ela tem treinado bem, está motivada. A gente admite que toda a situação foi difícil, ela chegou a treinar em horários separados dos outros atletas. Mas vejo a Etiene muito bem preparada para fazer um bom papel", explicou na quinta-feira o técnico da seleção brasileira de natação, Fernando Vanzella. Foi ele quem avisou aos jornalistas sobre a recomendação dos advogados da nadadora não conceder entrevistas. Desde o começo do caso ela não deu entrevistas.

Um medicamento para a asma é o que causou esse problema para Etiene. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva de Desportos Aquáticos a absolveu no fim de junho ao acatar a alegação da atleta de que não usou a substância para se beneficiar. O exame em que a amostra foi encontrada é de 8 de maio, fora do período das competições.

"Eu também acabo tendo um papel de psicólogo, por estar perto dela na piscina, durante as atividades e ter que notar como ela se sente. Acho que a Etiene chegará preparada", afirmou. A nadadora poderá disputar até quatro provas no Rio. Além das duas em que é especialista, terá pela frente os 100 metros livre e uma possível participação na equipe do revezamento 4x100 metros medley.

Dentro da própria equipe brasileira de natação que se prepara para os Jogos a atleta encontra apoio. Um dos colegas de treino, João Luiz Gomes Junior, enfrentou no ano passado problema semelhante no ano passado e chegou a ficar seis meses parado. "Eu sempre falo para ele treinar bastante e se concentrar. A Etiene tem o meu incentivo e está preparada para ir bem", comentou.

Principal nadadora do Brasil, Etiene Medeiros, do Sesi-SP, foi pega no doping e vive um drama a 50 dias da Olimpíada. Se for punida com suspensão superior a dois meses, não poderá representar o País nos Jogos. Ela testou positivo para a substância Fenoterol, utilizada no tratamento de asma. "Eu não a trataria como uma atleta que se dopou. Ela usou um medicamento para um problema que ela tem", disse Eduardo De Rose, médico do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e membro da Wada (Agência Mundial Antidopagem).

Maior especialista no assunto do País, ele explica que o tipo de medicação usado por Etiene é considerado substância especificada, ou seja, a atleta não é suspensa imediatamente e a punição pode variar de absolvição, advertência ou gancho de no máximo dois anos. "A intenção, no meu ponto de vista, não foi se dopar. Acho que pode receber uma advertência ou punição, que com certeza não vai ser grande", afirmou.

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Quem está cuidando do caso é Marcelo Franklin, advogado especialista em regra de doping. Recentemente, ele conseguiu a absolvição da jogadora Maria Elisa, do vôlei de praia, e obteve suspensão de cinco meses para Ana Cláudia Lemos, do atletismo, o que pode fazer com que ela dispute a Olimpíada. "Cada caso é diferente, mas todos me ajudam a entender melhor o tema", contou Franklin.

Ele lembra que não pode falar sobre a estratégia de defesa de Etiene e de fatos que não foram oficializados, até porque qualquer caso de doping afeta a imagem do esportista. "Todo processo de doping, pelo fato de envolver a imagem do atleta e questões médicas, corre em sigilo. O código da Wada estabelece que, ainda que seja inocente, só pode divulgar o teor do processo se o atleta autorizar".

Etiene foi submetida ao exame em 8 de maio, em um período fora de competição. No dia 2 de junho, ela foi informada do resultado analítico adverso e por isso solicitou a abertura da amostra B de sua urina. O resultado confirmou a presença de Fenoterol. "É uma substância proibida porque em doses super terapêuticas tem efeitos anabólicos", afirmou Marco Aurélio Klein, secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Agora começa o processo disciplinar, que tem de durar no máximo 60 dias. "Pela minha experiência, dura entre 30 e 40 dias", disse Franklin, que tem todo interesse de acelerar o julgamento para tentar a absolvição de sua cliente.

A CBDA não informa o que fará caso Etiene não possa disputar suas quatro provas nos Jogos do Rio (50 metros livre, 100 metros livre e 50 metros costas, além do revezamento 4x100 metros livre). Nesta quarta-feira ainda, o Ministério do Esporte avisou que a Bolsa Pódio da nadadora, de R$ 8 mil, está suspensa até o julgamento final da questão. "Caso ela seja absolvida, receberá os valores pagos retroativamente. Se condenada, o benefício será cancelado".

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Nesta quarta-feira (15), a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), através de nota oficial, confirmou que a nadadora pernambucana Etiene Medeiros caiu no teste antidoping e passa a ser dúvida para os Jogos Olímpicos de 2016. Sua participação dependerá do desfecho do caso. A substância acusada no exame da atleta foi Fenoterol, que integra a Lista de Substâncias Proibidas da Agência Mundial Antidoping (AMA – em inglês, representada pela sigla Wada). 

Principal referência nacional na natação feminina, Etiene tem índice para as provas de 50m livre, 100m livre e 100 costas. Além disso, ela estava cotada para participar dos revezamentos 4x100m livre e medley.

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O Ministério do Esporte informou que a Bolsa Pódio da nadadora foi suspensa devido ao resultado do teste antidoping. Até o julgamento final do caso, a decisão permanece. Caso ela seja absolvida, os valores serão pagos retroativamente. 

Confira abaixo, na íntegra, a nota da ABCD:

"A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem – ABCD informa que o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem – LBCD, credenciado pela Agência Mundial Antidopagem – WADA-AMA, com sede no Rio de Janeiro, identificou na amostra de urina A da atleta Etiene Medeiros (SP), coletada no dia 8 de maio de 2016, na cidade de São Paulo, SP, durante controle Fora-de-Competição realizado pela ABCD, a presença da substância Fenoterol, que faz parte da Lista de Substâncias Proibidas da WADA-AMA.

Em conformidade com o disposto nas normas da WADA/FINA, após a verificação da inexistência de AUT – Autorização de Uso Terapêutico válida, a atleta foi comunicada pela ABCD em 2 de junho de 2016 do resultado analítico adverso na amostra A de sua urina, coletada conforme acima.

A atleta, em 3 de junho de 2016, solicitou a abertura da amostra B de sua urina. Em 3 de junho de 2016, a atleta colocou-se em suspensão voluntária. Ocorreu em 14 de junho de 2016, no LBCD, a abertura da amostra B, com resultado que confirma a presença da substância proibida detectada na amostra A da urina da atleta. Considerando-se este resultado configurou-se o resultado positivo da atleta em controle de dopagem.

Assim, no dia 15 de junho de 2016 a ABCD comunicou a CBDA de todos os fatos para que a Confederação dê início aos procedimentos disciplinares."

Esperança de medalhas para a natação brasileira nos jogos olímpicos Rio-2016, a nadadora pernambucana Etiene Medeiros pode perder a oportunidade de disputar as primeiras olimpíadas da carreira. Isso porque, de acordo com o Globo Esporte a atleta teria sido pega no exame antidoping por uso de um medicamento contra a asma. A esportista já teria, inclusive, realizado a contraprova com resultado tendo dado positivo novamente.

O caso de Etiene deverá ficar a cargo do advogado Marcelo Franklin, o mesmo que defendeu o nadador César Cielo do caso de doping em 2011. O exame antidoping que apontou o uso da substância Fenoterol teria sido realizado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), no dia 8 de maio.

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A pernambucana havia garantido o índice para os jogos em quatro categorias os 100m costas, 100m borboleta, 100m e 50m livre, e segundo ela mesma, estava realizando um sonho ao conseguir participação nos jogos Olímpicos. Além disso, ela também já havia conquistado o feito de ser a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro na natação dos Jogos Pan-Americanos, nos 100m costas.

A reportagem tentou entrar contato com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e com a ABCD, porém ambas alegaram que seus representantes estavam em reunião e não se pronunciaram sobre o caso. A assessoria de Etiene Medeiros não atendeu as ligações.

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Surpresa. Essa é a definição da nadadora Etiene Medeiros para os quatro índices olímpicos alcançados. Em agosto, quando as Olimpíadas do Rio de Janeiro tiverem início, a pernambucana afirma que estará realizando um sonho. Esta será a primeira edição do evento que ela participará. Empolgada com a competição, a atleta já garante que independente de resultados conquistados se sente feliz apenas por estar estreando nos jogos.

“Estou vivendo uma coisa que sonhava. Agosto vai ser muito bacana. Estou trabalhando muito para que bons resultados aconteçam, se não acontecerem, paciência. Sei que lutei muito para isso e tenho plena consciência. Agora é se divertir para que agosto seja tranquilo”, comenta a nadadora.

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Já tendo grandes feitos no currículo sendo a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro na natação dos Jogos Pan-Americanos nos 100m costas, em Toronto-2015, além de ser a recordista e campeã mundial em piscina curta nos 50 metros costas e campeã e recordista sul-americana e brasileira dos 50 metros livre e 50 e 100 metros costas, Etiene lembra que há quatro anos, na época das Olimpíadas de Londres, imaginava ser impossível conquistar tantos índices olímpicos. “Se eu falasse quatro anos atrás que iria conseguir quatro índices olímpicos iam falar que eu era maluca, mas consegui fazer quatro nos 100m costas, 100m borboleta, 100m e 50m livre e tenho hoje a vaga de três provas. Nunca que eu sonhei com isso, sonhava apenas em ir para as olimpíadas. Mas, quando você vai crescendo e amadurecendo vai se tornando mais responsável, criando metas e objetivos e vai alcançando coisas que nem acreditava”, lembra. 

Mantendo os pés no chão, a pernambucana se diz ciente do seu potencial para os jogos. “Estou muito feliz em estar vivendo isso. Tenho consciência do que consigo fazer e do que está dentro do meu alcance”, diz. 

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O espírito esportivo tomou conta de centenas de estudantes de escolas públicas e privadas, nesta quinta-feira (28), durante a abertura da 57ª edição dos Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs). O Classic Hall, em Olinda, foi o palco do evento, que contou com as atletas olímpicas Joanna Maranhão e Etiene Medeiros, homenageadas da competição.

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Mais de 60 mil estudantes de todo o Estado, oriundos de mil escolas, participarão dos Jogos em diversas modalidades. Segundo a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, o número de inscrições desta edição aumentou em 95%, em relação a 2015, no âmbito das escolas privadas que competirão nas modalidades coletivas da fase regional metropolitana.

Os vencedores dos JEPs participarão dos Jogos Brasileiros da Juventude, disputando contra escolas de todo o País. Ainda sobre as partidas pernambucanas, a grande novidade desta edição é a inclusão do tênis como modalidade de apresentação dos Jogos, bem como o melhor atleta do futebol terá contrato fechado com um dos times de Pernambuco, oferecido pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

“É o maior evento esportivo do Estado. São mais de 60 mil alunos-atletas, inclusive com a iniciação de vários na área esportiva. Competição extremante sadia, que integra todo o Estado, do Litoral ao Sertão. A gente fica feliz. São atrativos que vem fazendo um resgate dos Jogos Escolares. As escolas estão acreditando, os professores também”, destacou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras.

Recordista sul-americana e brasileira nos 200 a 400 metros medley e 200 metros borboleta, Joanna Maranhão chamou a atenção dos estudantes que estiveram na abertura dos JEPs e fez questão de incentivá-los a continuarem buscando um lugar no esporte. A atleta, que neste ano participará da sua quarta Olimpíada, declarou que está confiante para a competição e afirmou que não se sente pressionada por medalhas pelo fato do evento acontecer no Brasil. 

“Eu não consigo enxergar. Nada externo pode ser maior do que a pressão que eu coloco em mim mesma para competir bem. Se torna até poético parar para pensar que minha primeira edição foi em Atenas, o berço de tudo do esporte, e a última que vou viver será em casa. Então vou ter uma boa história para contar para os filhos e para os netos”, declarou Joanna Maranhão. No vídeo a seguir, Joanna Maranhão e o secretário Felipe Carreras também falam sobre a importância do esporte em Pernambuco e o que pode ser feito para o fortalecimento das práticas no estado.

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Vinícius Ferreira Gomes da Silva, de 16, estudante do terceiro ano do ensino médio da Escola Carneiro Leão, de Camaragibe, vai participar dos JEPs na modalidade “futsal”. Desenvolto ao falar com o LeiaJá, o jovem afirmou que está confiante e aprovou a abertura do evento. “Minha expectativa é muito boa. Nossa equipe está bem preparada e tenho certeza que teremos grandes resultados. O evento está tendo uma abertura grandiosa. A organização está de parabéns”, falou o estudante.

Das equipes ao fogo

Como nas famosas aberturas das Olimpíadas, o início oficial dos JEPs teve momentos que lembraram as grandes competições olímpicas. Escolas foram representadas pelos seus alunos/atletas, todos enfileirados e com bandeiras, bem como a banda da Polícia Militar deu o tom musical do evento.

O juramento dos atletas foi feito pelo judoca Leonardo D´Agostin, que já conquistou os JEPs e os Jogos da Juventude. Já o juramento dos árbitros foi feito por Alexandre Souza, representante da Federação Pernambucana de Futsal.

Mas o grande momento foi quando a tocha dos Jogos foi levada até o centro do Classic Hall e a pira recebeu a chama conduzida por Joanna Maranhão, Etiene Medeiros e Adriana Salazar – primeira mulher pernambucana a participar de uma Olimpíada, em Seul, no ano de 1988. 

Alunos de 12 a 17 anos participarão dos Jogos, cujo início está marcado para 7 de maio. A previsão é que as fases finais aconteçam em novembro.

A manhã do quinto e penúltimo dia de disputas do Troféu Maria Lenk, evento-teste de natação do Estádio Aquático Olímpico, foi a mais fraca até aqui na competição. Em quatro provas nesta terça-feira, ninguém fez índice para os Jogos Olímpicos do Rio. Até nos 100 metros livre feminino, que prometia disputa acirrada, a briga pela classificação ficou para a tarde.

Larissa Oliveira chegou perto do índice. Venceu com 54s53, a 0s10 do necessário. Etiene Medeiros, que já havia estabelecido o índice na primeira seletiva olímpica da natação brasileira, o Torneio Open/Brasileiro Sênior, em dezembro, desta vez ficou acima do exigido, com 54s67. Daynara de Paula fez o terceiro tempo (55s02) e Manuella Lyrio o quarto (55s30).

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Na final, à tarde, as velocistas brasileiras brigam não só pelo índice, mas também para entrar na equipe do revezamento 4x100m livre. Por enquanto, o melhor tempo é de Etiene, que fez 54s26 no fim do ano passado. Larissa, Daynara e Manuella vêm na sequência com as marcas desta manhã. Ambas estarão no Rio-2016 por outras provas.

Nos 200m costas masculino, Leonardo de Deus, que já tem índice, se poupou nas eliminatórias. Guilherme Guido, já classificado nos 100m costas, tentou a tomada de tempo e foi o mais rápido da manhã, com 1min59s92, mas distante da marca mínima necessária, que é 1min58s22.

Thiago Pereira e Henrique Rodrigues, que costumam nadar pelo menos na casa de 1min57 nos 200m medley, "pegaram leve" nas eliminatórias do Maria Lenk. Henrique fez o primeiro tempo (2min02s13) e Thiago o terceiro (2min03s46). Em segundo ficou Gabriel Ogawa (2min02s88), que dificilmente ameaça os índices feitos por Thiago e Henrique em dezembro.

Já nos 200m peito, nenhuma novidade. Na prova mais fraca da natação brasileira, o índice fica abaixo do recorde nacional, mas não foi alcançado. Pamela Alencar fez o melhor resultado da manhã entre as brasileiras, com 2min32s56, e ficou a mais de 5 segundos do necessário. Lorena Barreira e Thamy Ventorin são as outras brasileiras numa final que contará com cinco estrangeiras - duas argentinas, uma eslovaca, uma chinesa e uma japonesa.

Etiene Medeiros está oficialmente garantida nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. A pernambucana, vice-campeã mundial dos 50m costas, foi a única brasileira a conseguir o índice olímpico nos 100m costas. Ela venceu a final do Troféu Maria Lenk na tarde deste sábado (16), no Estádio Aquático Olímpico, no Rio, sem conseguir baixar o tempo da manhã.

Ela completou a prova em 1min00s11, quando havia cravado 1min00s00 nas eliminatórias. Nas duas vezes, a pernambucana nadou abaixo do índice, que é 1min00s25. A atleta do Sesi-SP, entretanto, não conseguiu se aproximar do seu próprio recorde sul-americano, 59s61, registrado nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no ano passado.

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A segunda melhor brasileira no Maria Lenk, que também vale como evento-teste do Rio-2016, foi Natália de Luccas. A nadadora do Corinthians completou a prova em 1min01s11, batendo seu recorde pessoal.

Como só Etiene foi a única brasileira a fazer o índice A, exigido pela Federação Internacional de Natação (Fina), só ela poderá nadar os 100m costas pelo Brasil no Rio-2016. A pernambucana também assegura que abrirá o revezamento 4x100m medley, caso este confirme a classificação.

O Brasil não ficou entre os 12 primeiros do 4x100m medley no Mundial do ano passado e tenta a classificação pelo ranking mundial 2015/2016. São quatro vagas disponíveis e o Brasil só está atrás da Finlândia. Existe a possibilidade de, ao final do Maria Lenk, a equipe brasileira tentar uma tomada de tempo.

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