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O Sindicato dos bancários informou não ter tomado ciência do ofício de convocação para participar da audiência de mediação realizada pela Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco - Ministério do Trabalho, no dia 2 de maio, “conforme comunicado falacioso divulgado pela Federação Nacional dos Bancos (FENABAN)”.

Importante ressaltar que tal afirmativa é comprovada pela certidão obtida junto à SRTE (Anexo I), na qual é atestado que não há confirmação de recebimento do convite, e cujo desconhecimento do mesmo só foi sanado após as tentativas para esclarecimento da inverídica nota da Febraban.

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Em defesa do emprego bancário e de condições de trabalho para a categoria, o Sindicato realizou em dezembro de 2021, uma campanha de mídia externa, com outdoors e outbus, com o mote “Banqueiros inimigos nº 1 do Brasil -  Santander, Bradesco e Itaú. Mais de R$ 50 bilhões de lucro que geram fome, miséria e desemprego". A ação política foi uma resposta ao descumprimento, por parte dos bancos, de protocolos de prevenção à Covid-19 e do acordo de não demissão durante a pandemia, além do excesso de jornada imposta aos bancários e cobranças de metas inatingíveis durante a pandemia.

No processo de judicialização iniciado pela Fenaban, os representantes jurídicos e políticos do Sindicato participaram, no dia 9 de março, de uma audiência de mediação e conciliação pré-processual, através do PROAD nº 2685/2022, na qual o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), através de sua Vice-Presidente, Dra. Nise Pedroso Lins de Sousa,  rejeitou a ação, assegurando a incompetência da Justiça do Trabalho para julgá-la, nos seguintes termos: "Conclui pela incompetência desta Especializada, acolhendo o parecer do MPT, considerando a Desembargadora Vice-Presidente inadequada a via clcita pelo Sindicato patronal, com a consequente rejeição do presente procedimento" (Anexo II).

Novamente, numa frívola tentativa de subjugar o Sindicato dos Bancários, apesar de já está ciente de que as matérias ali tratadas não são de competência do MPT, nem da Justiça do Trabalho, quiçá do Ministério do Trabalho, a FENABAN utilizou-se de um ardil para criar esta narrativa fantasiosa de desrespeito às Instituições Estatais.

Com 90 anos de luta em defesa dos trabalhadores, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco repudia a FENABAN pela prática antisindical e ameaças feitas à organização sindical, na tentativa de inviabilizar a luta dos bancários, em razão de uma ação legítima e que em nada prejudica o processo negocial.

Para o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, “agressiva” não é a denúncia presente na peça de mídia elaborada pela entidade, mas, sim, a prática dos três maiores bancos privados, que juntos lucraram 69,3 bilhões em 2021, e, sem oferecer contrapartida social, demitiram bancários em plena pandemia.

Sobre as medidas de proteção à saúde dos bancários e dos usuários, o Sindicato ressalta que todos os itens de proteção e protocolos foram conquistados após reivindicações da categoria e rodadas de negociações com os bancos. Priorizamos o diálogo e a negociação, mas não nos furtamos da luta em casos de acirramento, pois representamos os interesses dos trabalhadores e não dos banqueiros.

Esclarecemos ainda que todos os documentos oficiais que são citados na presente estão à disposição para aqueles que os almejem consultar. O Sindicato dos Bancários de Pernambuco reafirma o seu compromisso com a defesa irrestrita dos trabalhadores bancários, além do respeito a todas as esferas administrativas e judiciais estatais, e, pautando o seu trabalho no princípio da liberdade e autonomia sindical prevista pela OIT,  não aceitará ameaças dos banqueiros.

*Da assessoria

Os números de assaltos e tentativas de assalto a agências bancárias caíram de 58 para 37 entre 2020 e 2021, uma redução de 36,2%, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Desde 2000, a queda é de 98%. Nos ataques a caixas eletrônicos, a queda foi de 38,7% no mesmo período, para 266, segundo o levantamento.

Foram considerados os dados de 17 instituições financeiras, que juntas, respondem por mais de 90% do mercado bancário. O volume total de crimes praticados contra agências e caixas eletrônicos recuou 38,4% no ano passado.

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Para o presidente da Febraban, Isaac Sidney, a queda é fruto de investimentos do setor em segurança. "O setor bancário está fortemente empenhado em ações tecnológicas e novos produtos que reduzem a necessidade do uso de dinheiro em espécie e em grandes quantias, o que tem sido fundamental para desestimular as ações criminosas, das quais os bancos também são vítimas", diz ele.

Em dez anos, os bancos triplicaram os gastos com segurança, para R$ 9 bilhões ao ano. Ainda de acordo com a Febraban, os investimentos em tecnologia, que direcionam os clientes para canais digitais, reduzem a necessidade de dinheiro vivo nas agências e o manuseio de dinheiro em espécie, o que também aumenta a segurança.

Os assaltos a banco seguem uma tendência de queda desde o ano 2000, quando 1.903 ocorrências foram registradas no País. Já nos ataques a caixas eletrônicos, o pico foi em 2014, com 3.584 ocorrências.

Nos últimos anos, a rede física dos bancos tem encolhido, diante da menor demanda dos clientes por atendimento presencial no setor. Além disso, de acordo com a Febraban, as instituições têm uma parceria próxima com as polícias Civil, Militar e Federal e com o Poder Judiciário para combater a criminalidade.

Em 2021, a maior parte dos assaltos a bancos ocorreu no segundo trimestre, enquanto o maior volume de ataques a caixas eletrônicos foi registrado no primeiro trimestre do ano.

Em entrevista concedida à Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou não ter dúvidas de que o governo federal dará andamento à reforma administrativa após as eleições de outubro.

"Não tenho dúvida que nós iremos fazê-la (a reforma administrativa) depois das eleições, é um debate importante, nós temos que voltar", afirmou ele, em conversa com o presidente da Febraban, Isaac Sidney, à qual o Broadcast teve acesso.

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Segundo Nogueira, o processo eleitoral deste ano foi "muito antecipado", o que travou as discussões das reformas tributária e administrativa no Legislativo. Ele acredita que após o pleito as discussões andarão e que projetos que visem uma gestão pública mais eficiente sairão vencedores em outubro, com base nos resultados das eleições municipais de 2020.

O ministro da Casa Civil afirmou ainda que esteve nesta semana com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para pedir prioridade da Casa à reforma tributária. "Eu espero que o mais rapidamente possível o Congresso, no que diz respeito ao Senado, vote a reforma tributária", disse ele, sem especificar a qual das propostas tributárias pediu prioridade.

Nogueira pontuou que o atual Congresso é "o mais reformista da nossa história", mas que oportunidades de aprovação mais rápida de reformas estruturantes foram perdidas. Ele acredita, entretanto, que o governo conseguirá aprovar os principais projetos. "Nós iremos implementar essas reformas que são importantes para atrair investimentos, atrair confiança internacional."

Marco das garantias

Na entrevista, Nogueira afirmou também que o governo vai priorizar o marco legal das garantias, visto com bons olhos pelo setor financeiro. O projeto, apresentado pelo governo federal, prevê mudanças nas regras para o uso de ativos como imóveis como garantia em financiamentos, além de facilitar a recuperação de ativos dados como garantia.

"Eu acho que vamos priorizar, isso é fundamental, e não acho que exista muita divergência quanto a elevar o crédito às pessoas", disse Nogueira.

Sidney, da Febraban, disse que a aprovação do novo marco traria grandes contribuições ao crédito no País. "O sistema bancário brasileiro é o que menos recupera garantias no mundo, é o que mais tempo leva para recuperar uma garantia e o que mais custos tem para recuperar uma garantia. Isso impacta no custo do spread bancário (diferença entre o custo de captação e os juros dos empréstimos)", pontuou.

Entre os dias 7 e 31 de março, mês do consumidor, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e promoverá o Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, período no qual pessoas físicas que têm dívidas em atraso com instituições financeiras poderão conhecer e quitar seus débitos, além de receber acesso a conteúdo exclusivo sobre educação financeira.

"O mutirão nacional é uma ação conjunta que não apenas contribui para o reequilíbrio orçamentário das famílias, mas, principalmente, promove a educação financeira, que é fundamental para que o consumidor consiga evitar o endividamento de risco, tenha mais informações sobre produtos e serviços bancários e melhore sua saúde financeira", explica Isaac Sidney, presidente da Febraban.

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A iniciativa, promovida pela Febraban em parceria com o Banco Central do Brasil, a Secretária Nacional do Consumidor (Senacon) e Procons de todo o país, conta com uma página específica, que tem o objetivo de direcionar o consumidor por caminhos de orientação financeira até o envio de propostas de negociação na plataforma de mediação de conflitos Consumidor.gov.br, sistema criado pela Senacon com a adesão de mais de 160 instituições financeiras.

Na página do mutirão, entre outras ferramentas, o interessado encontrará o link para o Registrato, sistema do Banco Central por meio do qual é possível acessar o Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR), que contém a lista de dívidas em seu nome perante as instituições financeiras.

Para aderir ao mutirão, o consumidor pode optar por negociar com a instituição credora dentro da plataforma consumidor.gov.br ou diretamente com os canais digitais de negociação dos bancos.

Na página, o interessado encontra um modelo de reclamação no qual pode se basear para redigir a sua solicitação, que, depois de enviada, dá ao banco um prazo de 10 dias para analisar o pedido e apresentar uma proposta.

Em mais um ano de queda, o uso de cheques caiu 23,7% no Brasil em 2021 na comparação com o ano anterior, de acordo com levantamento divulgado nesta sexta-feira (14) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Foram compensados 218,9 milhões de cheques no ano passado, com valor total de R$ 667 bilhões, 0,22% menor que o registrado em 2020.

O total de cheques compensados no ano passado representa uma fração dos 3,3 bilhões compensados no País em 1995, primeiro ano da série e também o que teve a maior quantidade de documentos compensados.

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Em 26 anos, o número caiu 93,4%, diante do avanço de meios eletrônicos de pagamento.

Ao longo do período, as estatísticas compiladas pela Febraban a partir do Serviço de Compensação de Cheques (Compe) mostram quedas em quase todos os anos, com poucas exceções.

"As estatísticas divulgadas pela Febraban revelam que o cliente bancário tem deixado, cada vez mais, de usar cheques, e optado por outros meios de pagamento, em especial os canais digitais (internet e mobile banking), que atualmente são responsáveis por 67% de todas as transações feitas no País, segundo a última edição da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária", diz Walter Faria, diretor adjunto de serviços da entidade.

Em comparação, no primeiro ano de funcionamento do Pix, sistema de pagamentos instantâneos colocado no ar pelo Banco Central em novembro de 2020, foram 7 bilhões de transações, com volume financeiro de R$ 4 trilhões. A última edição do Radar Febraban mostrou que 71% dos brasileiros já utilizam o Pix.

A menor utilização dos cheques também levou a uma redução de outros números relacionados ao meio de pagamento. Em 2021, foram devolvidos 18,6 milhões de cheques, queda também de 23,7% em relação ao ano anterior. O total de cheques sem fundos caiu de 15,2 milhões para 13,6 milhões entre 2020 e o ano passado.

O Pix, sistema de transferências e pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central, que completou um ano recentemente, já é usado por 71% dos brasileiros. A taxa de aprovação aumentou nove pontos porcentuais em 12 meses e chegou a 85%, mostra pesquisa divulgada ontem pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Há um ano, esse índice era de 76%.

Entre os jovens (18 a 24 anos), a aprovação do Pix chega a 99%, patamar semelhante ao da faixa etária seguinte (25 a 44 anos), com 96%. Já entre os que têm mais de 60 anos, o porcentual de aprovação cai para 65%.

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A maior resistência para usar o Pix foi encontrada entre as pessoas de baixa renda e os de menor escolaridade, mas ainda assim em patamares de adesão superiores a 50%. Dos que têm até a escolaridade fundamental, 53% utilizam o Pix, enquanto no grupo de pessoas com renda de até dois salários mínimos a taxa de adesão ao sistema do BC é de 64%.

A pesquisa da Febraban ouviu 3 mil pessoas acima de 18 anos em todas as regiões do Brasil. As entrevistas foram feitas entre os dias 19 e 27 de novembro, e fazem parte da quarta edição do Radar Febraban, divulgado a cada trimestre.

Golpes

No Pix, para um terço dos entrevistados há uma diferença sobre a percepção de segurança do serviço. Para 32%, o sistema dos bancos é mais seguro do que o oferecido por fintechs. Já outros 32% destacam que o sistema é igualmente seguro nos dois tipos de instituições.

Entre os entrevistados, 22% afirmaram já terem sido vítimas de golpes ou tentativa de fraude, patamar semelhante ao do levantamento feito em setembro (21%). Já entre os mais velhos, acima de 60 anos, esse porcentual sobe para 30%.

Entre os que foram vítimas de tentativas de golpes, 69% afirmaram que nunca caíram na armadilha. O golpe reportado como o mais comum pelos entrevistados (48%) foi a tentativa de clonagem do cartão ou troca de cartão.

Já o golpe em que criminosos fazem ligações fazendo se passar pela central de atendimento do banco e pedem dados pelo telefone subiu de 18%, em setembro, para 28% na pesquisa divulgada ontem.

Em terceiro lugar, a tentativa de fraude mais comum é por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp, em que alguém se passa por um conhecido solicitando dinheiro, com 24% dos relatos.

A Febraban quis ter ainda dos entrevistados uma avaliação sobre o nível de confiança nas empresas, bancos e fintechs. Nos bancos, a confiança caiu de 60%, em setembro, para 58%, enquanto nas fintechs houve recuo um pouco maior, de 59% para 56%. Já nas empresas privadas a confiança se manteve em 54%.

Inflação

A inflação alta no Brasil prejudica mais o consumo de alimentos e produtos de abastecimento doméstico, na opinião de quase 70% dos entrevistados pela Febraban. Para 42%, o maior impacto é nos preços dos combustíveis e 19% apontam efeitos nos pagamentos de serviços de saúde e remédios.

Na faixa etária de 25 a 44 anos e entre os com curso superior, o efeito negativo da inflação no consumo de alimentos é citado como o principal por 74% e 73% dos entrevistados, respectivamente.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Pix, sistema de transferências e pagamentos instantâneos do Banco Central, que completou um ano recentemente, já é usado por 71% dos brasileiros. A taxa de aprovação aumentou nove pontos em 12 meses e chegou a 85%, mostra pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgada nesta terça-feira. Há um ano, a aprovação era de 76%.

Entre os jovens (18 a 24 anos), a aprovação do Pix chega a 99%, patamar semelhante a faixa etária seguinte (25 a 44 anos), com 96%. Já entre os que têm mais de 60 anos, o porcentual de aprovação cai para 65%, de acordo com a quarta edição do Radar Febraban.

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A maior resistência para usar o Pix é entre as pessoas de baixa renda e os de menor escolaridade, mas ainda assim em patamares de adesão superiores a 50%. Dos que têm até a escolaridade fundamental, 53% utilizam o Pix, enquanto no grupo de pessoas com renda de até dois salários mínimos, a taxa de adesão ao sistema do BC é de 64%.

No Pix, para um terço dos entrevistados há uma diferença sobre a percepção de segurança do serviço. Para 32%, o sistema dos bancos é mais seguro do que o oferecido por fintechs. Já outros 32% destacam que o sistema é igualmente seguro nos dois tipos de instituições.

Golpes

Entre os entrevistados, 22% afirmaram já ter sido vítimas de golpes ou tentativa de fraude, patamar semelhante ao levantamento feito em setembro (21%). Já entre os mais velhos, acima de 60 anos, esse porcentual sobe para 30%.

Entre os que foram vítimas de tentativas de golpes, 69% afirmaram que nunca caíram na armadilha. O golpe reportado como mais comum pelos entrevistados (48%) foi a tentativa de clonagem do cartão ou troca de cartão.

Já o golpe em que criminosos fazem ligações fazendo se passar pela central de atendimento do banco e pedem dados pelo telefone subiu de 18% em setembro para 28% agora.

Em terceiro lugar, a tentativa de fraude mais comum é via WhatsApp, em que alguém se passa por um conhecido solicitando dinheiro, com 24% dos relatos.

A Febraban quis saber dos entrevistados sobre a confiança nas empresas, bancos e fintechs. Nos bancos, a confiança caiu de 60% em setembro, na edição anterior da pesquisa, para 58%; nas fintechs, houve recuo um pouco maior, de 59% para 56%. Já nas empresas privadas a confiança se manteve em 54%.

A pesquisa da Febraban ouviu 3 mil pessoas acima de 18 anos em todas as regiões do Brasil. As entrevistas foram feitas entre os dias 19 e 27 de novembro e fazem parte da quarta edição do Radar Febraban, divulgado a cada trimestre.

O saldo total da carteira de crédito deve crescer 1,6% em agosto, registrando o sétimo avanço mensal seguido, aponta Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). O crescimento deve seguir disseminado e forte entre os recursos e segmentos, impulsionado, em especial, pela reabertura das atividades.

Segundo a entidade, apesar do bom resultado esperado para o mês, a elevada base de comparação deve fazer com que o ritmo de expansão anual da carteira mostre ligeira desaceleração, de 16,2% para 15,9%, embora ainda em um patamar bastante elevado.

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A Febraban desta que no mês, o destaque deve vir novamente do crédito à pessoa física (+1,8%), que tem apresentado uma dinâmica bastante positiva, refletindo o maior consumo das famílias devido à reabertura das atividades econômicas. Com o novo avanço esperado, o ritmo de expansão anual da carteira pessoa física deve acelerar de 18,2% para 18,5% - caso se concretize, será a maior taxa desde julho de 2012.

"O crédito destinado às famílias tem apresentado uma expansão surpreendente. Após o choque no período inicial da pandemia, a carteira pessoa física tem acelerado seu ritmo de expansão de maneira ininterrupta, já bem acima do patamar pré-pandemia (+12,0%)", afirma em nota o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

Para ele, esse bom desempenho reflete um conjunto de fatores, como o avanço da vacinação, a flexibilização das medidas restritivas, a extensão do auxílio emergencial, além da recuperação do mercado formal de trabalho. Segundo Isaac, a perspectiva é que esses fatores sigam contribuindo de maneira positiva para o desempenho dos próximos meses, embora diante do elevado ritmo de crescimento, seja natural alguma acomodação das taxas.

Segundo a Pesquisa, o desempenho neste segmento deve ser homogêneo entre os recursos, com a carteira livre (+1,8%) beneficiada pela retomada das atividades, que estimula as linhas de consumo e de crédito pessoal, enquanto a carteira direcionada (+1,8%) deve seguir liderada pelos créditos imobiliário e rural.

A carteira pessoa jurídica, por sua vez, deve avançar 1,5% em agosto, mas o ritmo de expansão em 12 meses deve seguir mostrando uma desaceleração, de 13,6% para 12,6%. A acomodação, aponta a entidade, reflete a elevada base de comparação de agosto de 2020 (+2,4%), quando houve uma forte tomada de crédito com os programas emergenciais. No mês, a carteira livre deve crescer 1,6%, favorecida pela reabertura e retomada da economia. Já a carteira direcionada deve mostrar expansão de 1,2%, ainda impulsionada pela nova rodada do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

Concessões

A Pesquisa Especial de Crédito mostra que as concessões devem crescer 0,4% em agosto, acumulando expansão de 12,4% em 12 meses. O resultado deve ser liderado pelas operações com recursos livres, impulsionadas pela maior flexibilização das medidas restritivas, enquanto as operações direcionadas devem acomodar após o forte volume de crédito concedido através do Pronampe em julho.

De acordo com o levantamento, as concessões destinadas às famílias devem crescer 2,9%, mantendo-se em um elevado patamar histórico. Se a estimativa se confirmar, a variação acumulada em 12 meses seguirá ganhando ímpeto, avançando de 14,5% para 16,8%, reforçando o importante papel do segmento pessoa física no processo de expansão do crédito em 2021. A alta estimada para as operações com recursos livres é de 1,3% e o número é ainda mais expressivo no caso das operações direcionadas (+12,3%).

As concessões destinadas às empresas, por sua vez, devem retrair 2,7%, decorrente do forte recuo das operações direcionadas (-33,6%). O resultado reflete o menor volume de crédito concedido pelo programa do Pronampe, já que a maior parcela dos recursos destinados ao programa no ano já foi tomada no mês inicial (julho), restando apenas uma quantia residual em agosto. Já as operações com recursos livres devem avançar 2,6%, beneficiadas pela retomada da atividade econômica.

As estimativas da pesquisa, divulgadas mensalmente como uma prévia da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central, são feitas com base em dados consolidados dos principais bancos do País, que representam de 38% a 89% do saldo total do Sistema Financeiro Nacional, dependendo da linha, além de outras variáveis macroeconômicas que impactam o mercado de crédito.

Como de costume, as agências bancárias não abrem nesta terça-feira, feriado de 7 de setembro, informa a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Segundo a Febraban, nesta segunda-feira (6), os bancos abrem em localidades que não tiverem feriados municipais. As áreas de autoatendimento ficarão disponíveis para os clientes, bem como os canais digitais e remotos de atendimento, como internet e mobile banking.

Os bancos reforçam a necessidade de clientes evitarem ir às agências bancárias e recomendam o uso de canais digitais como principal meio de acesso aos serviços, diz nota da Febraban. O atendimento por telefone  e pelo computador está o disponível, oferecendo "praticamente a totalidade das transações financeiras do sistema bancário, além de apresentar mais comodidade e conveniência aos seus clientes",acrescenta a nota.

Boletos de contas como água, energia, telefone e carnês com vencimento em 7 de setembro poderão ser pagos, sem acréscimo, na quarta-feira (8), que é o próximo dia útil. Normalmente, segundo a Febraban, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais.

Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos por meio de débito direto autorizado (DDA).

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Após o recuo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entidades do agronegócio brasileiro divulgaram um manifesto ontem em que defendem o estado democrático de direito garantidor da "liberdade empreendedora", o inverso de "qualquer politização ou partidarização nociva" que agrava os problemas do País. O texto é assinado por entidades do setor agroexportador brasileiro. A exemplo do documento produzido na Fiesp, o manifesto das entidades do agronegócio não cita o presidente Jair Bolsonaro.

Porém, opta por uma mensagem mais incisiva, ao descrever a sociedade brasileira como "permanentemente tensionada em crises intermináveis ou em risco de retrocessos e rupturas institucionais".

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O texto das entidades do agronegócio foi divulgado após a Fiesp decidir adiar a publicação de um manifesto que pediria a pacificação entre os três Poderes. A decisão surpreendeu signatários do documento e foi considerada unilateral. Skaf tomou a decisão depois de conversar por telefone com o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), aliado de Bolsonaro.

Empresários e representantes de entidades também se surpreenderam com a reação do governo federal - na medida mais dura, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal decidiram deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) caso o manifesto seja publicado. Desde o início, a preocupação era de que o texto não assumisse um caráter antigoverno. Em nota, a Fiesp, afirmou que o adiamento atende ao interesse de dezenas de entidades que manifestaram apoio à causa.

Manifestações neste sentido estão sendo produzidas às vésperas do 7 de Setembro, que terá atos convocados por Bolsonaro e seus apoiadores. "Diante da decisão da Fiesp, essas entidades acharam melhor se manifestarem de forma conjunta e independente", disse Marcello Brito, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). "Entendemos que se manifestar faz parte do espírito republicano."

O Estadão apurou que a nota das entidades do agronegócio foi produzida ao longo das últimas duas semanas. Embora evite "fulanizar" o recado, como disse um dos responsáveis pelo documento, a mensagem é endereçada ao governo.

As entidades dizem que estão preocupadas com os atuais desafios à harmonia político-institucional e à estabilidade econômica e social do País. "Em nome de nossos setores, cumprimos o dever de nos juntar a muitas outras vozes, num chamamento a que nossas lideranças se mostrem à altura do Brasil e de sua história", diz o documento. "Somos uma das maiores economias do planeta, um dos países mais importantes do mundo, sob qualquer aspecto, e não nos podemos apresentar à comunidade das Nações como uma sociedade permanentemente tensionada em crises intermináveis ou em risco de retrocessos e rupturas institucionais."

O manifesto tem como signatários a Abag, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), a Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma), a Croplife Brasil (que representa empresas de defensivos químicos, biológicos, mudas, sementes e biotecnologia), a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).

Setores representativos da agroindústria manifestam desde o início do atual governo preocupação com o crescente desmatamento florestal no País, o que ocasiona perda de mercados importantes na Europa e Estados Unidos. A crise institucional agravou a situação, segundo o representante de uma associação. "O Brasil é muito maior e melhor do que a imagem que temos projetado ao mundo. Isto está nos custando caro e levará tempo para reverter", alertam as entidades. "Somos força do progresso, do avanço, da estabilidade indispensável e não de crises evitáveis"

O texto lembra que, sob a Constituição Federal de 1988, a sociedade escolheu viver e construir o País por meio do estado democrático de direito. "Mais de três décadas de trajetória democrática, não sem percalços ou frustrações, porém também repleta de conquistas e avanços dos quais podemos nos orgulhar. Mais de três décadas de liberdade e pluralismo, com alternância de poder em eleições legítimas e frequentes", citam as entidades.

Segundo elas, o desenvolvimento econômico e social do País, para ser efetivo e sustentável, requer paz e tranquilidade, reconhecendo as minorias, a diversidade e o confronto respeitoso de ideias. "Acima de tudo, uma sociedade que não mais tolere a miséria e a desigualdade, que tanto nos envergonham."

Mesmo depois da ameaça da Caixa e do Banco do Brasil de deixarem a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a entidade decidiu que não vai retirar a assinatura do manifesto. A assinatura do documento já foi submetida e aprovada pela governança da Febraban após debates internos que ocorreram na semana passada. Relatos colhidos pelo Estadão afirmam que não haverá recuo nesse ponto e que a decisão de adiar o lançamento do manifesto foi da Fiesp.

A decisão da entidade dos bancos de subscrever o documento levou em conta a crise institucional e o ambiente hostil de tensionamento político que tem piorado e contaminado as expectativas do mercado e dos agentes econômicos.

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Para tentar contornar a crise com os bancos públicos, alguns trechos do texto estão sendo novamente revisados. Um deles é o que falava explicitamente da necessidade de se criar empregos, o que irritou BB e Caixa. Uma fonte de um banco público diz que os dados oficiais mostram que o Brasil criou 1,848 milhão de vagas nos sete primeiros meses do ano. Por isso, na nova redação, ficará explícito que está havendo criação de postos de trabalho.

Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, que soube do manifesto no sábado, culpou a Febraban pelo que classificou como conteúdo político do documento. "Pela democracia, nenhum problema, mas não é o que eles disseram. Eles disseram que era contra o governo e não a favor da democracia", disse. De acordo com o ministro, a própria Febraban teria mudado o teor do manifesto para se posicionar contra o governo de Jair Bolsonaro.

Após as declarações de Guedes, a Febraban negou que tivesse articulado alterações no texto. "Desde sua origem, a Febraban não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica. O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade."

Segundo apurou o Estadão, alguns bancos preferiam que o texto fosse divulgado na data inicialmente prevista, hoje. Oficialmente, a Fiesp afirma que o adiamento ocorreu por causa da possibilidade de mais adesões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco do Brasil (BB) e a Caixa resolveram deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e já avisaram a decisão ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, conforme apurou o Estadão/Broadcast. O motivo da saída se deve a um manifesto que a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) deve publicar na terça-feira (30), com um pedido de harmonia entre os três Poderes. A Febraban é signatária do documento.

O entendimento dos bancos públicos, de acordo com fontes, é que a instituição, que representa o setor no País, é privada e está se posicionando de forma política, o que ambos, controlados pelo governo, discordam.

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A informação sobre o desembarque de BB e Caixa da Febraban foi antecipada pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo.

Os dois bancos teriam encaminhado nota à Febraban, comunicando a saída da entidade caso o manifesto seja publicado. Segundo relatos colhidos pela reportagem, ambos se posicionaram contra a adesão à iniciativa, que foi votada na instituição e teve concordância da maioria. O assunto tem sido discutido há uma semana. O manifesto não cita o presidente Jair Bolsonaro, mas traz críticas implícitas à gestão de Paulo Guedes e foi encarado pelos bancos públicos como uma claro ataque à política econômica. Isso porque no texto, obtido pelo Estadão/Broadcast, as entidades que o assinam pedem "medidas urgentes e necessárias" para o Brasil superar a pandemia, voltar a crescer e gerar empregos para, assim, "reduzir as carências sociais" que "atingem amplos segmentos da população".

No governo, quem liderou o movimento de ruptura dos bancos públicos com a Febraban foi o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que mantém grande proximidade com Bolsonaro.

A relação dos bancos públicos com os privados já estava ruim na Febraban, ao ponto de uma associação nacional dos bancos públicos estar sendo cogitada. O manifesto da Fiesp, intitulado "A praça é dos três Poderes", foi assinado por diversas entidades da sociedade civil. Juntas, destacam no documento, que veem com "grande preocupação" a "escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas".

O documento pede a harmonia como "regra" entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Nenhum dos Poderes, defende, é "superior em importância", nenhum "invade o limite" dos outros e um "não pode prescindir" dos demais.

A cúpula dos dois bancos oficiais contesta o diagnóstico de grave crise do texto. Para eles, "o Brasil já está crescendo, a economia está em ‘retomada em V’, gerando empregos". Por essa avaliação, o manifesto não faria sentido.

Nas duas instituições, há uma ala que se preocupa se a saída da Febraban pode ser questionada por órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público Federal (MPF), ficando caracterizado como ingerência política. Além disso, o desligamento dos dois maiores bancos da associação que representa as instituições financeiras pode ter consequências em "objetivos comuns", como a reforma tributária, em que todos estão do mesmo lado.

Procurados, BB e Caixa não se manifestaram sobre o assunto. A Febraban afirmou que não faz comentários a respeito de posições atribuídas a seus associados. Sobre o manifesto da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, disse que o documento foi "dirigido a várias entidades e que o assunto foi submetido à governança da Febraban, como é usual". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou, neste domingo (2), que nenhum de seus associados cobram tarifas dos clientes que têm um limite maior do cheque especial desde 16 de abril do ano passado, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou liminar suspendendo essa cobrança.

Na sexta-feira (30), o STF julgou o mérito da ação movida pelo Podemos e decidiu que a cobrança de tarifa pelos bancos apenas pela disponibilização de um limite maior para o cheque especial é inconstitucional. No fim de 2019, o governo limitou os juros do cheque a 8% ao mês - ou 151,8% ao ano - e autorizou as instituições financeiras a cobrarem tarifa de até 0,25% sobre o limite do cheque que ultrapassar R$ 500.

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Por unanimidade, os ministros do Supremo decidiram que os bancos não podem cobrar uma tarifa dos correntistas apenas por disponibilizarem um limite maior de cheque especial, mesmo que os clientes não acessem o instrumento.

O relator, ministro Gilmar Mendes, considerou que a criação da taxa só poderia ter sido feita por mudança de legislação, e não por um mero ato do CMN. Para ele, a criação dessa tarifa para compensar a perda de receitas dos bancos tem características de "taxa tributária". Além disso, representaria "antecipação escamoteada" da cobrança de juros, colocando os consumidores em uma posição de vulnerabilidade econômico-jurídica.

A Federação Brasileira de Bancos (Febrabran) decidiu limitar o atendimento nas regiões que anteciparam feriados ou que ampliaram as restrições de isolamento. Sem alteração nas datas de vencimento, nessa segunda-feira (22), a entidade sinalizou que os clientes utilizem aplicativos e caixas eletrônicos para honrar os compromissos.

A Febraban se diz atenta às medidas de prevenção contra o agravamento da Covid-19 no Brasil para justificar a redução do suporte aos clientes. Por isso, o atendimento presencial assume caráter excepcional e fica condicionado a uma triagem, com intuito de evitar a concentração de pessoas.

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"Os bancos recomendam a seus clientes e a população em geral concentrar, ao máximo, suas atividades bancárias via aplicativo de celular e internet, pelo atendimento telefônico e nos caixas eletrônicos, nas salas de autoatendimento das agências e caixas 24 horas", comunicou.

Só serão atendidos casos de benefícios sociais, pagamento de salários, aposentadorias e pensões, informa a Febraban, que manteve as datas de vencimento de contas, boletos e tributos, pois entende que todas podem ser pagar sem o deslocamento para agências.

A capital de São Paulo e o Rio de Janeiro já confirmaram a antecipação de feriados. Os paulistas adiantaram dois feriados de 2021 e três do próximo ano. Os cariocas anunciaram um 'superferiado' com Tiradentes (21 de abil), Semana Santa e Dia de São Jorge (23 de abril). O Mato Grosso e os municípios que compõem o ABC Paulista também já sinalizaram para o fechamento antes da Páscoa.

Do plano de vacinação à perspectiva econômica, a região Nordeste se mostra insatisfeita com a vida após um ano de pandemia. É o que revela uma pesquisa recente da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) junto ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). As opiniões coletadas revelam que 82% da população da região está insatisfeita com o ritmo da vacinação no Brasil.

O levantamento foi realizado a nível nacional, entre os dias 1º e 7 de março, com 3 mil internautas em todas as regiões do país, e divulgado nesta terça-feira (16).

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O objetivo do documento inédito foi verificar a percepção dos brasileiros diante da vacinação e da volta à normalidade, entre outros fatores. A maioria dos entrevistados entende que a vida e os hábitos de agora estão muito diferentes dos que existiam há 12 meses, mas ainda optam pela continuidade da modalidade de home office no universo do trabalho. Eles também acreditam nas medidas básicas de prevenção, como a lavagem das mãos e o uso do álcool em gel.

A grande maioria dos brasileiros (74%) vê a situação piorando e, perguntados sobre as mudanças ocorridas no período, 58% respondeu que foram em suas finanças e relações interpessoais.

Já no recorte do Nordeste, a população se vê mais pessimista. 78% dos nordestinos sentem que a situação da pandemia piorou. 65% acreditam que a população só estará totalmente imunizada em 2022, o índice mais negativo do país, ao lado da região Sul.

A região é a que mais menciona o combate às desigualdades sociais como prioridade no fim da pandemia (62%), e onde o percentual de retorno das aulas presenciais é mais alto (78%). Também nessa localidade encontram-se os pais mais seguros com relação aos filhos que retornaram às aulas presenciais (46%).

“É a região onde o maior percentual de pessoas, 44%, está saindo de casa com frequência para trabalhar“, afirma o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda presidente do Conselho Científico do IPESPE.

Outros indicadores revelam ainda dados sobre a percepção quanto à saúde mental e emocional, nos quais 57% apontaram mudanças de estado e bem-estar. Também 57% relataram mudanças nas finanças. 23% não confiam na eficácia da vacina e  31% querem encontrar familiares assim que a epidemia acabar.

A pesquisa no Brasil

Para Lavareda, alguns dos maiores impactos da pandemia se deram no campo das finanças e nas relações familiares e sociais. “Isso explica o desejo prioritário – quando a maioria da população estiver imunizada – de encontrar os parentes que não têm visto por conta da Covid”, afirma.

Diante do cenário atual, a maioria dos brasileiros também defende a vacinação como a melhor arma contra o vírus. Com um ano de isolamento social, a grande maioria dos brasileiros (74%) vê a situação piorando e 16% avaliam que ela está na mesma. O sentimento de que a situação está melhorando é residual: apenas 9% dos entrevistados.

A maior parte dos entrevistados relata ter algum amigo ou parente que foi contaminado (55%) pela Covid-19 ou que morreu pela doença (52%).

 

O Brasil, que chegou na segunda-feira, 15, à marca de 10 milhões de vacinados, ou cerca de 5% da população, conta com um ritmo lento e insatisfatório de vacinação, na opinião de 81% dos brasileiros, enquanto uma parcela cinco vezes menor, de 16%, está satisfeita. É o que aponta pesquisa encomendada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e realizada na primeira semana de março pelo Ipespe, que entrevistou cerca de 3 mil pessoas de todas as regiões do País.

Ainda segundo o levantamento, dois terços dos brasileiros, ou 62%, consideram que somente em 2022 o Brasil deverá ter um alcance massivo da vacinação. Uma fatia mais tímida, de 29%, está mais otimista e acredita que isso deve acontecer já no segundo semestre deste ano. Uma quantidade ainda menor, equivalente a 5%, confia que a maior parte da população estará vacinada no primeiro semestre.

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O número de pessoas vacinadas contra a covid-19 chegou na segunda-feira a 10.081.771, o que representa 4,76% da população brasileira. Os dados foram reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias dos Estados. Nas últimas 24 horas, 365.313 pessoas receberam a primeira dose do imunizantes e 104.171, a segunda. O total de pessoas que receberam a dose de reforço chega a 3.672.422, ou 1,73% da população.

Única forma segura

A vacinação é vista por 77% dos brasileiros como a única forma segura e eficaz de se proteger do coronavírus, ainda segundo a pesquisa encomenda pela Febraban.

Os que não confiam no imunizante somam 19%, ou um quinto dos que participaram do levantamento.

Piora da pandemia

Apesar do início da vacinação, três quartos dos entrevistados, ou 72%, concordam que a situação da pandemia piorou, com o Brasil voltando a bater recordes diários de mortes.

Na segunda-feira, o País chegou a 279.286 óbitos pela covid-19, segundo o Ministério da Saúde. Metade dos brasileiros, ou 52%, tinha algum amigo ou parente que morreu em razão do vírus, afirma a pesquisa da Febraban. Quanto aos que conhecem alguém que foi contaminado, a parcela é de 55%.

As agências bancárias de todo o país funcionarão em horário especial no dia 24 de dezembro e ficarão abertas apenas por duas horas na parte da manhã. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a abertura das agências das unidades da Federação que funcionam no mesmo horário de Brasília será das 9h às 11h. Nos demais estados, das 8h às 10h (horário local).

Nos dias 25 e 31 de dezembro, além de 1º de janeiro, as agências bancárias permanecerão fechadas para atendimento. Apenas os caixas eletrônicos continuarão funcionando nesses dias.

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De acordo com a Febraban, nesta quarta-feira (23) e nos dias 28, 29 e 30 de dezembro, a abertura dos bancos ocorrerá no horário normal (que vem sendo seguido durante a pandemia de Covid-19). A partir de 4 de janeiro, o atendimento será retomado normalmente.

Carnês e contas de consumo (como água, energia e telefone) vencidos nos feriados poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. De acordo com a Febraban, normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

A alíquota direcionada aos bancos na primeira fase da reforma tributária é menor do que para os demais setores, mas as instituições financeiras já preveem que, em seu desenho final, a carga aumentará para elas. Ainda estão previstas na reforma mudanças em relação à tributação ao lucro e também a eventual criação da "nova CPMF", que oneraria as transações financeiras. Como pressão, o setor já se posiciona e coloca na mesa que uma maior tributação poderá significar maior custo do crédito para a ponta final.

O recado veio nas entrelinhas do posicionamento da Federação Nacional dos Bancos (Febraban). Depois de defender reformas estruturais na quarta-feira, incluindo a tributária, a entidade disse ontem que, se o texto atual for aprovado, a carga tributária final sobre o setor financeiro será ainda maior. A entidade frisou também que o resultado será um aumento na participação de tributos no spread bancário, que é a diferença entre o custo do dinheiro para o banco e o que ele cobra nos empréstimos, de 19,3% para 20,3%, somente a partir das mudanças apresentadas esta semana. Esse repasse de custo, contudo, é opcional.

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A proposta do governo nesta primeira fase prevê a unificação do PIS e Cofins em um imposto chamado de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), com uma alíquota de 5,8% para as instituições financeiras e de 12% para os demais setores. Os bancos pagam hoje 4,65%, somando os dois impostos.

O cálculo é de que o texto da reforma custará R$ 6 bilhões a mais aos bancos, tendo em vista os impostos pagos no ano passado. Itaú Unibanco e Bradesco responderiam, cada, com R$ 1,3 bilhão dessa conta, segundo estimativa do banco UBS.

Em 2019, de acordo com o UBS, os bancos brasileiros pagaram um total de R$ 24 bilhões em PIS e Cofins, sendo que os cinco maiores bancos foram responsáveis por R$ 20 bilhões.

"Os bancos já pagam muitos tributos e é inadmissível qualquer aumento de impostos, não só para instituições financeiras, mas para qualquer empresa ou pessoa física da sociedade brasileira", afirmou o presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Ricardo Gelbaum.

O executivo lembra que, por enquanto, apenas a primeira etapa de três da reforma tributária foi apresentada, e que qualquer aumento nos tributos já cobrados dos bancos tende a causar aumento dos spreads. "Mesmo com a taxa Selic na mínima histórica, o custo de um eventual aumento na carga de tributos se refletirá nos spreads, porque o Brasil já é um dos países com a maior carga e as instituições precisam se remunerar para não perderem a competitividade", observou.

CSLL

A Febraban destaca que além do PIS/Cofins, os bancos já pagam uma alíquota maior de CSLL em relação aos demais setores, de 20%, a qual, somada aos 25% do Imposto de Renda, levam a alíquota sobre a renda das instituições para 45%, uma das maiores no mundo. O setor bancário ainda paga um adicional de 2,5% de contribuição sobre a folha de salários em relação a todos os demais setores.

O sócio da área tributária do escritório Cescon Barrieu Advogados, Aldo de Paula Junior, explica que a alíquota dos bancos é menor em relação a outros setores porque as instituições financeiras seguem o regime cumulativo. "Em outros países, os bancos também têm regime diferenciado de apuração do Imposto sobre Valor Agregado, porque é difícil mensurar a partir desta base", destaca o especialista.

A possibilidade de uma nova CPMF também chama a atenção. "A depender da forma como a proposta do governo será apresentada, caso haja excessiva tributação sobre os pagamentos digitais e outros tipos de transações financeiras, é possível que aconteça uma redução na demanda para este tipo de serviço financeiro, o que levaria às pessoas a procurarem outros meios, como pagamento em espécie, por exemplo", diz Ester Santana, sócia-fundadora do CSA Chamon Santana Advogados e advogada especialista em Direito Tributário.

Para o responsável por instituições financeiras da agência de classificação de risco Fitch Ratings, Claudio Gallina, o debate ainda é prematuro, uma vez que a proposta ainda está em um estágio muito inicial. Entretanto, Gallina chama a atenção para o eventual impacto da nova carga tributária das empresas sobre a capacidade de pagamento de seus empréstimos junto aos bancos. Gallina pondera que nesse momento, em termos de perspectiva de mudança de ratings das instituições financeiras, o olhar está nos efeitos da crise trazida pela pandemia de covid-19. Mesmo com os bancos brasileiros mostrando resiliência, é esperado impacto negativo na rentabilidade e na qualidade dos ativos, segundo Gallina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou dicas para que as pessoas se protejam e evitem golpes pela internet que podem gerar prejuízos materiais. Com o crescimento das transações digitais em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), vêm aumentando também as tentativas de invasão e acesso indevido aos dispositivos de cidadãos visando obter alguma vantagem indevida. 

Há golpes novos que vêm ocorrendo mais fortemente. Em um deles, bandidos entram em contato com clientes, se passando por funcionários do banco, afirmando que houve transações suspeitas. Isso pode ocorrer para obter dados pessoais do correntista. Um outro tipo de golpe envolve o envio de um “motoboy” à casa do cliente para recolher o cartão e, supostamente, verificar problemas.

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Uma das estratégias usadas por golpistas, durante a pandemia, é a criação de aplicativos para simular apps de governos e autoridades, como o da Caixa para pagamento do auxílio emergencial. Utilizando esses programas falsos, o bandidos conseguem informações que permitem realizar compras ou transações.

Segundo a Febraban, bandidos também estão intensificando táticas já utilizadas, como esquemas para obter dados das pessoas que viabilizem realizar transações ou clonagem de contas para requisitar valores se passando pela pessoa.

Foi o caso da consultora em redes sociais Flávia Azevedo. Ela recebeu a ligação de uma pessoa que se passava por assessor de um amigo e pedia informações para o envio do convite de um evento. Flávia recebeu email com um link para o Whatsapp que gerava um código. Ela repassou o código para a pessoa - no intuito de receber o convite, mas o que teve foi uma grande dor de cabeça. A pessoa clonou a conta da profissional no serviço de mensagens e, a partir daí, passou a enviar pedidos de dinheiro a amigos da consultora, se fazendo passar por ela.

"Às vezes você está ocupada e mesmo sabendo destes golpes não nota pois chega uma ligação em nome de quem você conhece. Por isso, é sempre muito importante tomar cuidado e conferir esse tipo de pedido", diz.

A Febraban explica que os bancos não enviam links com pedidos de atualização de dados por mensagem (SMS), Whatsapp ou e-mail. As instituições financeiras também não entram em contato por telefone para pedir cadastro, realizar transferência, fazer testes ou atualizar e sincronizar tokens.

O acesso a sites de bancos ou de benefícios como o auxílio emergencial deve ser feito com digitação dos endereços dos sites oficiais, não entrando por meio de links. Os aplicativos devem ser baixados nas lojas oficiais (como Play Store para Android ou App Store para os smartphones da Apple).

A Febraban reitera cuidados importantes para evitar problemas:

- Manter antivírus atualizado;

- Não instalar pen drives desconhecidos, pois podem ter vírus;

- Configurar senhas fortes no wi-fi pessoal;

- Alterar senhas se identificar algum comportamento suspeito;

- Criar usuários caso utilize um computador compartilhado.

No mês passado, a Agência Brasil ouviu especialistas e também listou outras medidas que devem ser adotadas para evitar problemas relacionados à segurança da informação e a invasões na internet.

 

 

As agências bancárias abrem normalmente nesta segunda-feira (30), último dia útil do ano para atendimento ao público, com expediente normal para a realização de todas as operações bancárias. Elas estarão fechadas para o atendimento ao público nessa terça-feira (31) e no feriado do dia 1º de janeiro.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as agências bancárias só voltam a funcionar normalmente na quinta-feira (2). A Febraban orienta a população a utilizar os canais alternativos de atendimento bancário para fazer transações financeiras, como mobile e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes.

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Os carnês e contas de consumo (como água, energia e telefone) vencidos no feriado poderão ser pagos, sem acréscimo, na quinta-feira. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

Os clientes também podem agendar os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos. Já os boletos bancários de clientes cadastrados, como sacados eletrônicos, poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado).

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