Como era de se esperar, o lançamento dos novos celulares da Apple movimentou o Shopping Recife com grandes filas, na noite dessa quinta-feira (21). "Cheguei aproximadamente às 20h e não tinha ninguém, fui o primeiro da fila e estou muito feliz em poder pegar no iPhone 5S pela primeira vez", comemorou o empresário Levi Soares.

Esta já é a terceira vez que Soares consegue essa façanha. "Sempre venho para os lançamentos. Acho a Apple simplesmente fantástica. Muitos dizem que não há necessidade de vir ao lançamento, mas eu gosto bastante. Para mim virou uma tradição", afirma. Sobre a paixão pela Apple o empresário é categórico: "Não encontrei ainda uma marca igual a Apple. Tive um android e um blackbarry, mas depois que conheci a Apple não consigo mais largar", afirma

O segundo comprador foi o estudante, Henrique Magalhães, 19."Tenho todos os produtos da Apple e assumo que não poderia ficar de fora desse lançamento. Meus amigos me pediram pra não vir, minha mãe também, mas não adianta. Vim com meu pai, que também é fã de tecnologia, e vou levar meu iPhone 5S.

Outro comprador que foi feliz para casa com o iPhone debaixo do braço foi o estudante Bernardo Sampaio, "Sempre estou nos lançamentos do iPhone". Sampaio já sabia que a espera seria árdua, e providenciou um 3DS, da Nitendo, para se distrair. "Ano passado eu vim, mas fiquei sem paciência para esperar, por isso que neste ano trouxe o 3DS", afirmou.

Em Pernambuco, as únicas lojas que abriram para o lançamento foi a Claro e a Tim do Shopping Recife. O gerente de marketing da Claro, Sandro Rabelo, afirma que está muito feliz com o lançamento e acredita que o iPhone 5S terá uma maior procura que o 5C. "Mesmo sendo mais caro, acredito, pelas primeiras impressões das vendas, que o iPhone 5S terá uma melhor saída que o 5C.".  

O iPhone 5S e o iPhone 5C chegaram ao Brasil por R$ 1.999 e R$ 2.799, nos modelos de 16 GB. Vendido nas cores prata, dourada e cinza, o 5S também estará disponível nas versões 32 GB (R$ 3.199) ou 64 GB (R$ 3.599), Já o 5C vai até 32 GB, custando R$ 2.399, disponível nas cores branca, amarela, azul, verde e rosa.

Frustração na loja TIM - O shopping Recife foi o ponto de encontro dos applemaníacos. Não importa o dia e a hora, o legal e importante no lançamento é garantir o aparelho. Porém, nem todos conseguiram esse feito na noite desta quinta. Os clientes da operadora TIM, por exemplo, terão que esperar algumas semanas para que a entrega do gadget. Motivo da não entrega? O link que consolidaria a venda não estava disponível no sistema. 

A assessoria da TIM entrou em contato e afirmou que os iPhones já estão disponíveis nas lojas.

No primeiro dia de funcionamento dos bancos de Pernambuco, após 23 dias de greve, os clientes encontaram dificuldades em algumas agências da capital. Na Caixa Econômica Federal do Cais do Apolo, do Centro do Recife, mesmo começando o atendimento duas horas mais cedo, por volta das 10h30, a fila chegava no portão da sede da Polícia Federal, localizada na mesma avenida.

Dentro da agência muito tumulto e confusão. Todos os clientes tinham que passar por uma única porta giratória, o que causou revolta do público. “Eles colocaram uma estagiária pra fazer esse controle e não estão dando prioridade para os idosos, gestantes e quem está com criança de colo”, reclamou a atendente de telemarketing, Fábia Rocha, de 32 anos.

Segundo ela, foi preciso chamar a gerente do banco para resolver o problema. Durante o período de greve, Fábia não teve acesso ao benefício do marido, que está desempregado, e nem ao dinheiro do bolsa família. “Hoje eu só posso ser atendida nesse banco o que complica ainda mais. Eles poderiam permitir que eu fosse em qualquer agência da Caixa para resolver meu problema”, relatou.

Quem também enfrenta a mesma dificuldade é o aposentado Israel Inácio, 66. Ele chegou no banco às 9h e até 11h ainda não tinha conseguido entrar na agência. “ Eu não consegui sacar todo o meu dinheiro porque tive o meu cartão bloqueado durante a greve. Esse episódio de hoje é uma falta de respeito e muita desorganização da Caixa que não se programou para atender bem os clientes”, concluiu. Já no Banco do Brasil, da Rua Sete de Setembro, e no Bradesco, da Praça Maciel Pinheiro, o atendimento estava tranquilo.

A decisão de retomar as atividades nas agências foi tomada na noite da última sexta-feira (11). Os trabalhadores aceitaram o acordo do Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que prevê o reajuste de 8%, 8,5% no piso e compensação dos dias parados. 

Depois de muita reclamação dos estudantes, o Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) buscou melhorias. Nesta sexta-feira (31), o local dobrou o número de balcões de atendimento, e, agora são quatro para atender a demanda.

De acordo com assessoria de comunicação da instituição de ensino, a mudança é resultado de uma pesquisa do professor de engenharia de produção, Márcio Moura. O docente fez uma simulação digital do processo produtivo e colheu informações do local.

“A pesquisa é basicamente dividida em duas partes. A primeira consiste em a gente simular e criar um modelo que represente a realidade do RU. A segunda parte da pesquisa consiste na coleta dos dados. A partir dessas duas partes da pesquisa, a gente consegue obter resultados acerca do RU”, explicou o professor, conforme vídeo publicado pela assessoria da UFPE.

Segundo a diretoria do restaurante, a meta de tempo de atendimento já foi alcançada. Os alunos agora gastam menos de 30 minutos para se servir e se alimentar. “Antes, a fila era enorme. Eram 500 pessoas só na fila. Houve uma melhora muito grande”, opinou a estudante Márcia Maria da Silva, em depoimento a assessoria.

Em fevereiro deste ano, a reportagem do Portal LeiaJá flagrou um protesto de estudantes para que o atendimento do RU fosse melhorado. Veja AQUI a matéria.

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Estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) protestaram, no início da tarde desta quarta-feira (20), contra administração do Restaurante Universitário (RU) da instituição de ensino. Grandes filas, demora para serem servidos e o preço das refeições foram algumas das reclamações dos universitários.

Enquanto os alunos aguardavam nas filas no RU do Campus Recife, na Cidade Universitária, um dos manifestantes, Caio Richard, simulou um desmaio que despertou a atenção de quem presenciou o fato. O organizador da intervenção, o estudante Thauan Fernandes (centro da foto), após a encenação, explicou que aquilo era uma advertência em relação “às condições absurdas” que o espaço oferece aos universitários.

“Queremos chamar a atenção de todos contra a demora nas filas antes do almoço e do jantar. Pagamos o valor de R$ 3, porque somos cadastrados (quem não possui cadastro paga R$ 6,80 pelo almoço e R$ 4,88 pelo jantar). Em outras universidades brasileiras, o preço do almoço é em torno de R$ 1. Isso daqui é um absurdo”, reclamou Fernandes. Segundo Fernandes, a qualidade da alimentação do restaurante é boa, porém, em alguns momentos, em função da grande demanda de alunos, além de esperar cerca de uma hora na fila, eles ainda precisam aguardar a reposição das bandejas que servem as refeições.

De acordo com a diretora do RU, Edleide Freitas Pires, “a fila longa é uma coisa esperada, por causa da grande quantidade de alunos”. Para a diretora, a demora acontece também porque a grande maioria dos universitários procura almoçar no horário de 12h às 13h, o que gera aglomeração.

Segundo Edleide, no almoço, o RU atende uma média de dois mil alunos por dia. Já no jantar, o número chega a mil pessoas. O serviço de alimentação é terceirizado e a empresa disponibiliza, levando em consideração os almoços e os jantares, 3.800 refeições diárias. Sobre a demora, ela também argumenta que a descentralização do RU é uma alternativa para que o serviço seja oferecido com mais rapidez. “É uma demora clássica. Mas, existem alternativas. Uma delas é descentralizar o RU para outros pontos do campus. A solicitação já foi feita a pró-reitoria de planejamento da UFPE, só que existe um limite de verba e tudo está sendo analisado”.

Em relação ao preço, a diretora justifica que, de fato, em outras universidades o valor chega a R$ 1, entretanto, os cardápios, em comparação ao da UFPE, oferecem pouca diversidade de alimentos. “Nosso cardápio é modelo. A qualidade é comprovada pelos alunos”, comentou. De acordo com Edleide, para que o RU tenha outras unidades no campus, só para infraestrutura, o investimento é de R$ 300 mil, porém, ainda não existe previsão para os novos espaços sejam construídos.

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