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O governo federal publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (23), o Decreto 10.210/2020, que regulamenta a contratação de militar inativo para o desempenho de atividades de natureza civil na administração pública. Com a medida, o governo pretende reforçar a equipe de atendimento do INSS para reduzir a enorme fila que aguarda resposta do órgão e que já soma mais de 1,3 milhão de pedidos por benefícios previdenciários.

O decreto é assinado pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão, e não se restringe ao caso do INSS. A contratação dos militares poderá ser feita por outros órgãos.

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Os militares contratados dentro das regras do decreto terão gratificação de 30% sobre o valor que recebem na inatividade. A contratação poderá recair somente sobre os militares das Forças Armadas da reserva remunerada ou reformados e será realizada pelo órgão ou pela entidade interessada, nos termos de edital de chamamento público.

O militar inativo assinará um termo de adesão e a contratação e o encerramento do contrato serão publicados no Diário Oficial da União pelo órgão ou pela entidade contratante.

"A contratação de militar inativo depende de prévia autorização do ministro de Estado da Defesa e do ministro de Estado da Economia, por meio de análise da demanda formulada pelo órgão ou pela entidade requerente", diz o ato. Os pedidos dos órgãos deverão ser encaminhados à pasta da Economia, que consultará a Defesa e se manifestará após a Defesa estabelecer o quantitativo máximo de militares inativos passíveis de contratação, por posto ou graduação, observada a compatibilidade com as atividades indicadas pelo órgão ou pela entidade requerente.

O decreto destaca que "o desempenho de atividades de natureza civil pelo militar inativo constitui serviço remunerado, voluntário e não caracteriza a ocupação de cargo ou emprego público nem o exercício de função pública". Além disso, estabelece prazos para a contratação: para o órgão contratante, até quatro anos, vedada a prorrogação; e para o militar inativo, até oito anos, consecutivos ou não, ainda que em diferentes órgãos ou entidades.

A contratação exclusiva de militares para resolver o problema do INSS está sendo contestada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), conforme o jornal O Estado de S. Paulo antecipou. O tribunal alega que a medida do governo criaria uma reserva de mercado e que, portanto, a solução deve prever também a contratação de civis. Nesta sexta-feira (24), governo e TCU farão um reunião para discutir o tema.

O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, afirmou nesta quinta-feira, 23, que o governo considera convocar militares da reserva para reforçar a análise de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - e não mais convidar, como era inicialmente cogitado. A iniciativa serviria para driblar o entendimento do TCU de que contratar apenas militares iria romper o princípio de impessoalidade.

"O TCU diz que está rompendo princípio da impessoalidade ao você direcionar a contratação exclusivamente para o grupo militar. Direciona porque é mais barato. Mas existem formas de fazer sem colocar isso como um rompimento da impessoalidade. O Ministério da Defesa convoca e cede (ao INSS). E não colocar diretamente sob as mãos do INSS. Mas isso está sendo estudado", declarou Mourão a jornalistas.

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Segundo ele, a ideia está sendo ajustada pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho. "Estou aguardando qual vai ser a decisão. Quando chegar, a gente analisa e vê o que vai fazer", disse Mourão.

Na mesma linha do presidente da República, Jair Bolsonaro, Mourão afirmou que contratar civis para a função é mais burocrático e sai mais caro. "Se você for contratar civil, é contrato temporário. É mais caro. Aí tem que olhar a questão orçamentária."

Mais cedo, antes de embarcar para a Índia, Bolsonaro afirmou que deixou um decreto pronto para ser publicado, mas que ele depende do aval do TCU. Caso o tribunal não aprove o texto, uma outra versão será assinada na sexta-feira, 24, por Mourão.

Bolsonaro justificou que a solução de recrutar só militares da reserva e não civis envolve menos direitos trabalhistas. "Por que militar da reserva? Porque a legislação garante. Se você contratar civis, para mandar embora é... Entra na Justiça, direito trabalhista. Complica o negócio. Militar é fácil. Eu contrato hoje e demito amanhã sem problema nenhum", avaliou.

Em reação à decisão do governo de contratar militares da reserva para reduzir a fila de espera por benefícios do INSS, servidores preparam uma manifestação para a próxima sexta-feira, 24, "em defesa do concurso e do serviço público". A convocação foi divulgada nesta sexta-feira, 17, pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).

Segundo o presidente da entidade, Rudinei Marques, as manifestações estão convocadas para todas as agências do INSS no País. O Fonacate representa mais de 200 mil servidores da União.

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Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o fórum cogita também acionar a Justiça contra a medida anunciada pelo governo.

A reação é uma mostra das resistências que serão levantadas à reforma administrativa que a equipe econômica pretende propor para enxugar o tamanho da máquina pública. Os servidores pretendem usar o anúncio do governo como uma admissão pública de que falta mão de obra na administração federal, contrariando o discurso de redução de cargos e limitação de novos concursos.

A manifestação programada para a semana que vem é o primeiro sinal concreto dessa estratégia. O último concurso realizado para o INSS foi em 2016.

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, rechaçou na terça-feira a conexão entre a força-tarefa no INSS e o pedido por concursos e disse que são "situações completamente distintas". "Temos convicção de que o Estado brasileiro precisa ser do tamanho que a sociedade pode suportar", afirmou em entrevista coletiva.

No comunicado desta sexta-feira, o Fonacate manifestou "irresignação" com o recrutamento de sete mil militares para assumir "atribuições específicas" de servidores do INSS.

"Além de desrespeitar os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, previstos no artigo 37 da Constituição Federal, a medida também configura desvio de finalidade, pois o papel das Forças Armadas é o de atuar em defesa da pátria, da garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem pública", afirma a nota.

"Essa situação escancara os efeitos nefastos do desmonte do serviço público em curso no País, que resulta em prejuízos à população, em especial aos mais pobres, e evidencia o despreparo do governo e a falta de planejamento adequado, que podem gerar um apagão em órgãos essenciais ao Estado", diz a entidade.

Na defesa por concursos, o Fonacate afirma ainda que há defasagem no quadro de pessoal de outros órgãos. Segundo a entidade, faltam 21.471 servidores na Receita Federal, enquanto a Controladoria-Geral da União atua com um quadro funcional 61,5% menor do que a lotação ideal. Ainda de acordo com o Fórum, no Banco Central defasagem de pessoal é de 43,9%, e no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 65%.

"É uma realidade que deve se agravar nos próximos anos, tendo em vista o anúncio de que não haverá novos concursos", diz a nota. "Ressaltamos que é fundamental a realização emergencial de concursos públicos, tanto para o INSS quanto para os demais órgãos que sofrem com a falta de pessoal."

O secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, disse que a fila de pedidos de benefícios do INSS foi gerada pela reforma da Previdência e que será resolvida até o fim do ano. Segundo ele, a digitalização dos serviços facilitou a requisição dos benefícios, mas falta informatizar processos internos para acelerar a concessão. "Em 2019, a digitalização dos serviços prestados para cidadão foi da porta para fora, para o atendimento. Em 2020, nosso foco é melhorar processos internos", afirmou.

Uebel rebateu as críticas de que faltam servidores no INSS e que seriam necessários novos concursos. "Fazer concurso público hoje é vincular pessoas à administração pública por 60 anos. A demanda maior por aposentadorias foi por conta da reforma da Previdência, é uma coisa que não vai se repetir", completou.

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O secretário-adjunto de Desburocratização, Gleisson Rubin, disse que o INSS foi o órgão que recebeu maior autorização para concursos na última década, quando foram contratados 8.900 servidores. "O INSS não foi negligenciado em concursos. Foi suficiente? Provavelmente não, mas o País tinha condição fiscal de fazer mais do que isso?", questionou Rubin.

O presidente Jair Bolsonaro repetiu nesta quarta-feira (15) que a ideia do governo é convidar militares para participar de mutirão para "diminuir essa fila enorme que está no INSS". Antecipada pelo Estadão/Broadcast, a contratação de militares da reserva é uma medida encontrada pelo governo para reduzir fila de 1,3 milhão de pedidos sem análise há mais de 45 dias até o fim de setembro de 2020.

"Não é convocar. Eles podem aceitar o convite para trabalhar ganhando 30% dos seus proventos. E não tem qualquer encargo trabalhista, não tem nada. É muito simples. Então a primeira ideia é realmente convidar os militares a participar desse mutirão para a gente diminuir essa fila enorme que está no INSS", disse o presidente em frente ao Palácio da Alvorada.

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Devem ser contratados até 7 mil militares da reserva das Forças Armadas para este serviço. Bolsonaro disse que gostaria de publicar já nesta quarta-feira o decreto para encaminhar as contratações, mas que ainda está discutindo o texto.

"Lógico que tem de ter um treinamento antes (ao militar). Se aprovado, (trabalha) quase como um atendente. Juntar papelada, orientar, esse trabalho aí", disse Bolsonaro.

Os militares da reserva contratados temporariamente para essa função receberão um adicional de 30% sobre a remuneração, pago pelo próprio INSS. O custo estimado pelo governo é de R$ 14,5 milhões ao mês durante nove meses - ao todo, um gasto de R$ 130,5 milhões.

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta terça-feira, 14, que o atendimento do INSS à população é "prioridade e preocupação" desde a transição do governo.

Segundo ele, a atual administração "herdou" uma fila acumulada de 1,6 milhão de requerimentos não processados pelo governo Michel Temer.

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A fila chegou ao pico de 2,3 milhões em julho do ano passado, mas foi reduzida a partir de agosto. O ritmo, porém, foi considerado insatisfatório pelo governo.

Atualmente, o INSS tem 1,985 milhão de pedidos de benefício em aberto. Desses, 1,3 milhão estão sem resposta há mais de 45 dias, prazo legal para a análise.

O governo vai contratar até 7 mil militares da reserva das Forças Armadas para auxiliar no atendimento nas agências do INSS e liberar servidores do órgão para reforçar a análise dos benefícios. O objetivo, segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, é pôr fim à fila de 1,3 milhão de pedidos sem análise há mais de 45 dias até o fim de setembro de 2020. O governo vai publicar um decreto esta semana para viabilizar as contratações.

Marinho evitou dizer que vai "zerar" a fila de benefícios atrasados porque, para ele, trata-se de um "preciosismo". Eventualmente, ressalvou o secretário, pode haver "um ou dois" pedidos em análise há mais de 45 dias por outros motivos, mesmo após a força-tarefa.

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Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, os militares da reserva contratados temporariamente para essa função receberão um adicional de 30% sobre a remuneração, pago pelo próprio INSS. A Secretaria estima um custo de R$ 14,5 milhões ao mês durante nove meses - ao todo, um gasto de R$ 130,5 milhões. Marinho disse que haverá remanejamento de recursos dentro da própria pasta para acomodar a despesa.

Segundo o secretário, o custo compensa porque a redução da fila evitará que o governo tenha que pagar correção monetária sobre os benefícios concedidos em atraso. O gasto com a correção monetária chegou a R$ 200 milhões no ano passado, quando a fila de pedidos já estava crescendo, e poderia chegar a R$ 300 milhões neste ano. Parte desse valor deve ser economizada com a estratégia anunciada hoje.

Os militares serão chamados - a apresentação será voluntária - e treinados ao longo de janeiro e fevereiro. A partir de março, haverá a implementação integral da nova estratégia. Em abril, Marinho estima que as medidas já poderão operar com força total.

A partir daí, o secretário diz que a fila começará a cair num ritmo de 150 mil a 160 mil pedidos ao mês. Sem a estratégia, o governo levaria cerca de 15 meses para acabar com a fila, prazo agora reduzido a seis meses.

Mesmo após setembro, segundo o secretário, não há expectativa de que o estoque de processos pendentes seja zerado por completo. A meta, diz Marinho, é que os casos não fiquem acumulados - ou seja, que o número de novos pedidos seja similar ao número de processos concluídos.

O secretário disse que há 988 mil pedidos que entram todos os meses no INSS e que não é possível zerar o estoque. O governo trabalha, porém, para que a entrada de requerimentos seja compatível com a capacidade de análise do órgão.

Perícias

Após aprovar um pente-fino nos benefícios do INSS, o governo vai convocar os próprios servidores federais afastados por motivos de saúde para a realização de perícias médicas. O objetivo é verificar quem já está apto para retomar as atividades. Em meio às reclamações sobre filas de pedidos em atraso, os funcionários do INSS serão o foco prioritário da ação.

Marinho informou ainda que há hoje 1.514 dos 23 mil servidores do INSS afastados. A expectativa, segundo ele, é que dois terços (aproximadamente mil deles) retomem o trabalho.

"A ideia é começar ainda este mês o trabalho (das perícias)", disse o secretário. Ele ressaltou que todos os servidores afastados passarão pela perícia.

A Medida Provisória antifraude, convertida em lei no ano passado, alterou o status dos peritos do INSS, transformando-os em peritos federais. Com isso, eles têm agora o condão para realizar a avaliação também dos servidores.

O governo também passará a restringir daqui para frente a cessão de servidores do INSS para outros órgãos, para evitar mais desfalques num corpo técnico já reduzido diante do alto volume de aposentadorias. Dados do Ministério da Economia mostram que mais de 6,3 mil servidores do INSS têm entre 51 e 60 anos, e outros 3,5 mil, mais de 60 anos.

Marinho justificou as medidas da força-tarefa para reduzir a fila de pedidos em atraso junto ao INSS com a necessidade de equilibrar o ritmo de ingresso de solicitações e a capacidade de atendimento. Além disso, segundo ele, o início das perícias do INSS nos auxílios e benefícios pagos pelo órgão aumentarão a demanda por atendimento em agências.

Além das perícias, o secretário confirmou que o governo vai contratar 7 mil militares da reserva das Forças Armadas para auxiliar no atendimento. Isso vai permitir deslocar cerca de 2,1 mil a 2,5 mil funcionários do próprio INSS para a análise de benefícios.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, confirmou nesta terça-feira, 14, que o governo quer recrutar militares da reserva para integrar a força-tarefa que atuará na redução da fila de espera por benefícios do INSS, como antecipou na segunda-feira, 13, o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A proposta é que eles assumam funções de atendimento nas agências do órgão, liberando servidores hoje nessas áreas para trabalhar na análise dos pedidos dos segurados.

Bolsonaro disse que deve tratar sobre esta medida nesta terça ou na quarta-feira com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.

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"Ele pretende contratar, a lei permite, servidores ou militares da reserva, pagando 30% a mais do que ele ganha, para a gente romper essa fila. Aumentou muito (a fila) por ocasião da tramitação da reforma da Previdência", disse Bolsonaro.

Atualmente, 1,3 milhão de pedidos por benefício estão sem análise há mais de 45 dias, prazo legal para uma resposta do órgão. A fila de espera vem caindo desde agosto do ano passado, mas em um ritmo ainda lento, o que deflagrou a elaboração de uma nova estratégia no governo para atacar o problema.

Reformas

O presidente repetiu nesta terça-feira que a ideia é aprovar reformas "sem muito atrito". Ele disse que conversará com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre este assunto à tarde.

"A minha ideia, como já disse a vocês, é fazer da melhor maneira possível, que ela (a reforma) possa ser aprovada sem muito atrito. Essa que é a ideia", disse o presidente em frente ao Alvorada, sem deixar claro se tratava da reforma administrativa ou tributária. Ele havia sido perguntado sobre ambas. "A economia está recuperando, mas se nós pararmos a reforma, a gente pode perder o que ganhou até agora. O Senado, o Congresso, no meu entender, está bastante consciente disso, acredito que não tenhamos grandes dificuldades se apresentarmos uma boa proposta", comentou.

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, evitou nesta segunda-feira (13), responder a perguntas sobre a fila do INSS. Questionado pelos jornalistas sobre medidas que o governo pode tomar para reduzir o número de pessoas que aguardam serem atendidas pelo órgão, o secretário apenas afirmou: "Vou conversar com o ministro."

Marinho participa de reunião com o ministro Paulo Guedes e os demais secretários da pasta nesta segunda-feira, primeiro dia de trabalho do ministro no ano.

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Conforme informou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) semana passada, o governo prepara ações para tentar pôr fim à extensa fila de espera de 1,2 milhão de pedidos por benefícios do INSS e conseguir colocar em funcionamento o novo sistema do órgão, já com a incorporação das mudanças aprovadas na reforma da Previdência.

As alternativas em estudo envolvem remanejamento de servidores. Também se avalia a contratação de terceirizados para atuar no atendimento ao público nas agências do INSS.

Em entrevista ao Broadcast, o presidente do INSS, Renato Vieira, disse que o órgão espera acabar com o atraso na análise dos pedidos em até seis meses.

Imagem mostra a tempestada vista do espaço. A expectativa é que ela comece a tocar a terra a partir de quinta-feira. (Foto: HO / NASA / AFP)

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“O noticiário tem informado sobre a situação alertando que devemos nos preparar para o pior. Não tem água e nem pão nos supermercados", relatou o mecânico brasileiro Adalberto Ferreira Tedder, 32. Ele mora há dois anos em Charlotte, cidade mais populosa do estado norte-americano da Carolina do Norte, região que está na rota do furacão Florence, que atingirá a costa leste dos Estados Unidos, entre a noite de quinta-feira (13) e a manhã de sexta (14).

Mais de um milhão de pessoas receberam um alerta de evacuação para deixar suas casas e cinco Estados declararam emergência – Virgínia, Maryland, Carolina do Sul, Carolina do Norte e Washington DC.  Florence pode ser o primeiro furacão de categoria 4 a chegar à Carolina do Sul desde Hugo, em 1989. "Estou ordenando a evacuação obrigatória, não voluntária, obrigatória", declarou McMaster, governador da Carolina do Sul, em entrevista coletiva pouco após Florence se fortalecer a um furacão de categoria 4 - de um máximo de 5, na escala de Saffir Simpson, com ventos de 215 km/h, de acordo com o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC), que tem sede em Miami.

A expectativa é de que Florence seja uma das tempestades mais intensas a alcançar a costa sudeste dos EUA em décadas. A ordem de evacuação, no entanto, já foi oficializada apenas para as cidades localizadas no litoral. “Precisamos de alimentos que não precisem ser cozidos, como pães, comida enlatada, salgadinhos ou bolachas. Também temos que ter velas e baterias para as lanternas. Eles vão cortar a energia, o gás e a água”, afirmou o mecânico brasileiro, que ainda aguarda um posicionamento oficial para saber se precisará deixar a casa em que vive, durante a passagem do furacão.

Prateleiras de supermercado em Charlotte vazias. (Foto: Adalberto Ferreira/Divulgação)

Outra brasileira natural de São Paulo que também está apreensiva e tomando medidas urgentes para se proteger do fenômeno é a empresária Vivian Carneiro, 43. Ela mora com a família na cidade de Cary, também na Carolina do Norte, a 240 quilômetros da costa leste e diz que as medidas de precaução foram tomadas. “Temos água, comidas, carro com tanque cheio. A gente teve opção de sair da cidade, mas preferimos ficar”, explicou Vivian, confiante na passagem sem grandes danos do furacão.

Ela mora nos Estados Unidos há dois anos e é a primeira vez que irá enfrentar um furacão, porque até então só presenciou tormentas tropicais. O aviso das autoridades locais é que as famílias precisam se abastecer de comida e permanecer em locais seguros da casa, longe das janelas. “Retiramos todos os móveis externos pois podem voar e também amanhã à noite vamos encher as banheiras de água para usarmos para escovar os dentes, lavar o rosto e no vaso sanitário”, detalhou. Os supermercados das comunidades próximas ao litoral têm registrado longas filas nas últimas horas e grande procura por água potável, lenha e pilhas e baterias.

Para Vivian, o principal medo é o da enchente, já que a previsão é de muita chuva. “Nem o solo e nem as galerias aguentam tanta chuva. Temos que montar uma mochila com os documentos principais e alguns brinquedos para crianças, além de roupas para no caso de uma evacuação de última hora”, disse. "Esta é uma das piores tempestades que afetará a costa leste em muitos anos", escreveu o presidente Donald Trump no Twitter. "Preparem-se, tenham cuidado e fiquem seguros", recomendou.

Os supermercados das comunidades próximas ao litoral têm registrado longas filas nas últimas horas e grande procura por água potável, lenha e pilhas e baterias. Foto: Vivian Carneiro/Divulgação)

A paulista Heidi Andrade Voelker, 45, gerente de operações em uma companhia química, se mudou para Concord, na Carolina do Norte há oito anos. Ela conta que a situação é assustadora e vários amigos precisaram evacuar, principalmente os que moram em Charleston, na Carolina do Sul, e em Wilmington, na Carolina do Norte. “Não precisamos evacuar, mas eu moro em uma área onde tem um riacho e dependendo da quantidade de chuva corremos o risco de alagamento. Em meu bairro, estamos todos nos preparando para o pior, fazendo barricadas de areia para tentar minimizar possíveis danos”, contou à reportagem do LeiaJa.com.

Em 2017, os EUA foram atingidos por vários poderosos furacões. O Maria matou cerca de 3 mil pessoas em Porto Rico. O Harvey fez 68 vítimas e causou danos estimados em 1,25 bilhão de dólares (aproximadamente R$ 5,2 bi) com enchentes em Houston. Os especialistas do Centro Nacional de Furacões (NHC) alertaram que o ciclone se intensificará ainda mais nas próximas 24 horas e é “extremamente perigoso”. “O tamanho do Florence é assombroso”, advertiu o diretor do NHC, Ken Graham. Ele também acrescentou que “poderia facilmente cobrir de nuvens vários Estados. Isto não é só um evento costeiro”, observou. Byard apontou que a recuperação deverá ser a longo prazo. “Não será uma tempestade da qual nos recuperemos em poucos dias”, alertou.

A nutricionista Mayara Fachina, 26, que vive na Virgínia e trabalha como “Au pair”, programa para cuidar de crianças no exterior, há três meses, descreve que a situação na região onde vive segue tranquila, mas com muitas precauções. “Os donos da casa onde moro compraram bastante comida e durante a furacão devemos ficar no porão porque é mais seguro.  Eu estou muito nervosa porque é a primeira vez que vou passar por isso e minha família também está apreensiva no Brasil. Por enquanto está tranquilo, mas as fortes chuvas devem chegar logo mais por aqui”, acrescentou.

Caso o furacão chegue com força às Carolinas do Sul e do Norte, isso poderia trazer prejuízos de mais de US$ 20 bilhões, segundo estimativa da Wells Fargo Securities.

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EUA: população é retirada antes de chegada de furacão

Furacão pode atingir Costa Leste dos EUA nesta semana

Dezenas de postos de combustíveis recebem intensa movimentação de clientes na manhã deste domingo (2). Depois que mensagens sobre uma possível nova paralisação dos caminhoneiros foram compartilhadas nas redes sociais neste fim de semana, boa parte dos consumidores foi aos estabelecimentos garantir gasolina e etanol para seus veículos. Em vários bairros da capital pernambucana, há filas de clientes consideradas longas; o cenário de hoje, no entanto, não é tão crítico como o presenciado entre maio e junho deste ano, durante a crise dos combustíveis.

Uma das mensagens compartilhadas foi publicada em um Instagram que seria da rede de postos PetroMega. No texto, o estabelecimento informa aos clientes que pode acontecer uma nova paralisação dos caminhoneiros na madrugada desta segunda-feira (3). “Não temos confirmação, mas são fortes as evidências”, diz trecho do conteúdo. Além dessa postagem, áudios e outras mensagens correram a internet, principalmente em grupos de WhatsApp, alegando que as entidades representativas dos caminhoneiros estariam preparando uma greve.

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Em nota enviada à imprensa, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) de Pernambuco, em trabalho paralelo ao Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon/PE), garantiu que notificará, nesta segunda-feira, a empresa PetroMega, que deverá “prestar esclarecimentos quanto à nota veiculada em suas redes sociais neste sábado”. A SJDH ainda acrescentou: “O informativo, sem qualquer fundamentação, alerta de forma irresponsável a população quanto à possibilidade de paralisação no abastecimento de combustíveis no Estado. A SJDH esclarece, ainda, que provocar alarme, anunciando perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto é crime previsto no Art. 41, da Lei de Contravenções Penais (LCP), sob pena de prisão simples, de quinze dias a seis meses, ou multa”.

Entre os consumidores, o clima foi de receio. Muitas pessoas não quiseram ficar sem combustíveis para seus veículos. O gerente de restaurante Daniel Mesel resolveu abastecer seu carro ainda de madrugada. Ao largar do estabelecimento onde trabalha, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, Daniel foi a um posto no mesmo bairro e esperou cerca de uma hora na madrugada deste domingo para encher o tanque. “Duas horas da madrugada e a gente tentando abastecer. Ainda bem que consegui, porque estava com medo de ficar sem combustível para ir trabalhar”, disse Daniel, acrescentando que o preço pelo litro de gasolina estava por R$ 4,19.

O LeiaJá circulou em vários bairros do Recife nesta manhã. O preço da gasolina gira em torno de R$ 4,17 a R$ 4,20, enquanto o etanol está sendo comercializado em muitos estabelecimentos a R$ 3,17. Confira o vídeo a seguir:

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O estudante universitário Thales Graf, 26 anos, mora ao lado de um dos postos mais movimentados da Zona Norte do Recife, o Norte Braz, no bairro de Água Fria. Ele relata que na noite de ontem as filas já eram enormes. Hoje, em virtude de uma necessidade urgente, precisou abastecer e deu “sorte”. Saiu às 7h e conseguiu encontrar um posto próximo ao estádio do Arruda com as filas ainda se formando, mesmo assim ainda esperou 40 minutos.

 

“Acredito que toda essa situação desnecessária, isso é boato. Eu mesmo recebi diversas mensagens em grupos com tom de terrorismo, de que iria faltar combustível, de que só medicamentos seriam liberados. Quando me informei no posto, o frentista negou qualquer tipo de greve ou possibilidade de falta de combustível”, detalhou o estudante. Ele complementa: “Infelizmente, o pior do Brasil é o próprio brasileiro. Fui em um posto anteriormente em que um funcionário já está informando a suspensão da utilização do cartão de crédito, apenas pagamentos em dinheiros, no intuito de se aproveitar da situação”, lamentou.

Em entrevista ao Jornal do Commercio, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco, Alfredo Pinheiro Ramos, garantiu que não há desabastecimento nos postos e que existem poucas chances de uma nova greve. “Desacreditamos 99% que vá acontecer uma nova greve com aquela dimensão”, declarou.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, informou que a população pode ficar tranquila porque não há greve. Ele ainda garantiu que vai intensificar as fiscalizações contra os postos de combustíveis que aumentaram os preços dos produtos em decorrência do receio da população.

Representantes dos caminhoneiros 

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM) divulgou uma nota sobre o aumento do preço do óleo diesel, que seria fator motivador para possíveis levantes dos caminhoneiros. A entidade garantiu que “fará o possível para evitar uma nova paralisação”. Confira a nota:

 A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou na noite desta quinta-feira (30) os novos preços de referência para o óleo diesel, que registram alta de até 14,4% em alguns Estados.

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM), defensora dos direitos dos caminhoneiros autônomos do país e entidade responsável pelas negociações com o Governo durante a paralisação geral da categoria, informa que já solicitou à Casa Civil uma audiência para tratar do referido aumento.

A entidade entende que, independente do aumento do preço internacional, o Governo deve cumprir a Medida Provisória nº 838/2018 e manter a subvenção de R$ 0,46 do valor do diesel até o final do ano.

A Abcam se mantém vigilante no cumprimento do acordo realizado com o Governo Federal. A Associação, que sempre acreditou no diálogo, fará o possível para evitar uma nova paralisação.

Já uma nota divulgada à imprensa por outra entidade, a União Nacional dos Caminhoneiros, promete nova paralisação, mas não na madrugada desta segunda-feira. Segundo o texto, uma mobilização está sendo programada em todo o País para depois do dia 7 de setembro, feriado da Independência. O grupo pretende protestar contra o aumento no preço do diesel.

Com colaboração de Thiago Graf

Chegando ao sexto dia consecutivo da paralisação nacional dos caminhoneiros, neste sábado (26), motoristas seguem esperançosos e continuam formando filas quilométricas para abastecer seus veículos na Região Metropolitana do Recife. 

No posto de gasolina da Avenida Cosme Viana, no bairro de Afogados, os motoristas aguardam ansiosamente a chegada de caminhões que vão reabastecer a unidade. De acordo com o motociclista Filyp Magalhães, a informação repassada pela gerência é de que o combustível deve chegar por volta das 15h.

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A cena tomou conta da cidade: filas imensas em postos de combustíveis. O desabastecimento provocado pela paralisação dos caminhoneiros já é uma realidade em Belém. O problema se estende para municípios da Região Metropolitana e cidades do interior do Pará, segundo informações divulgadas pelo Sindicombustíveis, o sindicato dos postos.

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A falta de gasolina e etanol assombra motoristas. Na capital paraense, durante toda a sexta-feira (25), muitos postos fecharam as portas. Aqueles que ainda tinham combustível em estoque receberam centenas de veículos. Segundo o Sindicombustíveis, o bloqueio do acesso ao porto de Miramar, localizado na avenida Arthur Bernardes, impede a saída de caminhões-tanque. O preço do litro da gasolina varia de R$ 4,50 a R$ 4,90.

No interior, a situação se agrava. Cidades que utilizam usina a diesel correm o risco de apagão. Em Santana do Araguaia, no sul do Pará, o abastecimento de combustível  foi interrompido. Nas redes sociais, o problema toma ares de pânico. Postagens mostram a preocupação dos moradores: “Podemos ficar sem água, internet e cerveja gelada, é mole?” “É melhor abastecer com velas.” “Mais de 50 mil habitantes e ainda estamos saindo da pré-história.”

Segundo blog Fala Sério, a Celpa (Centrais Elétricas do Pará) informou que o combustível em estoque em Santana só deve durar até sábado. “Sem a energia entraremos em um estado de verdadeira calamidade pública. Nós vamos ficar sem água, sem internet, sem hospitais, sem bancos. A situação é mais grave do que se pode imaginar”, informa um internauta.

Da Redação do LeiaJá Pará.

 

Restaurantes lotados, fila de espera, busca interminável por um lugar tranquilo e não muito barulhento para conversar com sua mãe. A comemoração do Dia das Mães não precisa ser cheia de transtornos e, sobretudo, pode ser surpreendente e inesquecível. Que tal pensar em alternativas diferentes - e até mesmo mais baratas - para celebrar este dia? Confira estas dicas.

 1 - Faça um piquenique

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Uma ótima opção para evitar filas e o desconforto de ambientes fechados. Um piquenique é fácil de produzir - basta escolher os quitutes preferidos da mamãe - e também oferece o contato com a natureza podendo ser realizado em parques, praças ou até mesmo na praia. Só é preciso ter cuidado com formigas e outros insetos (bom levar um repelente), e não esquecer a toalha para forrar o chão.

 2 - Faça o almoço

 Sua mãe lhe alimentou desde o início da vida, agora pode ser um ótimo momento para retribuir tanta dedicação. Cozinhe o prato preferido dela, prepare uma mesa bonita e a convide para almoçar. Para o mimo ser completo, não deixe de lavar as panelas e a louça, além de deixar a cozinha bem organizada.

 3 - Faça uma carta

 

Em tempos de Facebook, Instagram e Whatsapp as pessoas têm preferido se comunicar pelo inbox. Ligação já se tornou algo extremamente raro, e cartas, então, só mesmo as de cobrança para encher a caixinha dos Correios. Em uma carta, com a sua grafia, você pode declarar todo o amor que sente pela mamãe de forma pessoal e muito carinhosa.

 4 - Faça um café da manhã (e o sirva na cama)

 Que tal acordar a mamãe, no dia dela, com um belo café da manhã na cama? Você pode preparar uma bandeja com frutas frescas, pães, geléias, frios e um arranjo de flores para deixar a surpresa mais simpática.

 5 - Faça uma esquete

 Esta realmente pegará sua mãe de surpresa. Junte-se aos seus irmãos e armem uma cena teatral. Vocês podem escolher um texto bem bonito para homenageá-la no domingo dela, ou então, um engraçado para fazê-la rir muito. Caso seja filho único, aposte em um monólogo ou uma poesia.

 6 - Faça um dia de SPA

Que tal aproveitar este Dia das Mães para dar um trato na sua. Você pode fazer suas unhas, uma massagem, preparar um banho relaxante, cuidar do cabelo dela, enfim. A ideia é passar um bom tempo juntos e enchê-la de carinho.

7 - Faça um passeio no museu

 Quando foi a última vez que você e sua mãe foram a um museu. Um passeio diferente pode ser uma boa opção para fugir dos tradicionais restaurantes neste dia comemorativo. No Recife, O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAN) está com duas exposições em cartaz, A Arte é um Manifesto - 30 Anos de Devotos, do multiartista Neilton; e ExistenCidades, do fotógrafo Beto Figueroa. Já o Museu Murillo La Greca está com a Mostra Artes Visuais Vetores, que reúne os trabalhos de nove artistas de linguagens diversas. Neste domingo (13), o Paço do Frevo também estará de portas abertas para receber as mamães. Todas estas opções têm entrada gratuita.

8 - Faça uma sessão de cinema em casa

Que tal reunir aqueles filmes clássicos, fazer pipoca e se jogar no sofá para uma maratona cinematográfica? Assistir a filmes pode garantir um ótimo momento de relaxamento junto com sua mãe.

 9 - Faça as malas

E o que dizer de uma mini viagem surpresa? Você pode levar sua mãe para um sítio ou praia, próximos à sua cidade, para passar um fim de semana diferente e aproveitar, além do Domingo das Mães, o sábado que o antecede.

 10 - Faça um bolo

 Tem coisa mais afetuosa do que cheirinho de bolo perfumando a casa? Uma boa dica é fazer um bolo especialmente para a sua mãe para comemorar o dia dela. Para ficar perfeito, aproveite e faça um cafézinho para acompanhar.

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Mil e doze. Esse é o número de pessoas que teriam chegado antes do microempresário Eduardo Silva, de 32 anos, à Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila das Mercês, no Sacomã, zona sul da capital paulista. Entre a chegada, às 6 horas, e a saída, pouco depois das 15 horas, ele esteve acompanhado da mulher, da cunhada e de duas crianças de 4 anos (filha e sobrinho). Como não esperavam que "ia demorar", tiveram de atrasar o almoço. "Um monte de gente estava passando e vendendo, comprei algumas coisas para beliscar."

Também na zona sul, na UBS Chácara Santo Antônio, o técnico em edificações Acrísio Santos, de 50 anos, diz ter chegado ao local às 10 horas e saído apenas às 17 horas. "As organizações são malfeitas, existem muitas pessoas cortando fila", reclamou, destacando que o espaço nem distribuiu senhas. A reportagem ainda encontrou filas em postos de todas as áreas, mesmo naquelas em que não há recomendação para vacinação.

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Procurada, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo ressaltou que as unidades citadas não fazem parte da campanha para vacinação preventiva, que agora tem como público-alvo todos os distritos da zona norte - onde 90 UBSs aplicam vacina; três distritos da zona Sul (Parelheiros, Marsilac e Jardim Ângela), além de parte do Capão Redondo. Na zona oeste, há recomendação só para moradores do Distrito Raposo Tavares (em três postos).

Com a grande procura, quem não se vacinou planeja madrugar nos próximos dias. A vendedora desempregada Jessica Rafael, de 26 anos, pretende ir à UBS Vila Nova Jaguaré, distrito de Jaguaré, zona oeste, por volta das 5 horas desta quinta-feira (18). Ela chegou a procurar o local em outros momentos, mas por estar com o filho de 1 ano não conseguiu esperar. "Não quero tomar essa dose fracionada", diz.

Já a vendedora Daniela Oliveira, de 35 anos, procurou o Hospital Rede Hora Certa da Penha, na zona leste, mas desistiu diante da fila e porque seus filhos (de 3, 11 e 16 anos) também teriam de esperar na rua. "Como trabalho no centro é mais tranquilo, mas, mesmo assim, tenho medo", comenta.

Rede particular

A rede Drogasil anunciou que oferecerá a vacina a seus consumidores em até 16 filiais nos próximos meses. Agora, a unidade da Rua Pamplona, nos Jardins, venderá doses só para adultos. A aplicação de vacinas por drogarias foi regulamentada em dezembro.

Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma), além da Drogasil, já aplicam vacinas a Drogaria Araújo e a Nossa Drogaria Caxias, em Minas e no Rio, respectivamente.

O presidente da Associação Brasileira de Clínicas de Vacinação (ABCVAC), Geraldo Barbosa, afirma que há falta da vacina contra a febre amarela na rede particular de todo o País. Segundo ele, a demanda pela imunização aumentou em 300% nos últimos meses. O fabricante Sanofi Pasteur, principal fornecedor, diz que "continua buscando novas alternativas para suprir a demanda das clínicas".

A dose na rede particular tem preços entre R$ 160 e R$ 180 e a maior procura ocorre nos Estados de São Paulo, Rio e Bahia, conforme Barbosa. "Mas a demanda aumentou em todos os Estados."

Colégios

Para evitar que os pais entrem em pânico com o surto de febre amarela na cidade, colégios particulares de São Paulo estão enviando comunicados com recomendações sobre a vacina para as famílias dos alunos. "Começamos a orientar as famílias por carta em outubro, quando vimos que começava um alarde no WhatsApp", disse Walter Assis, diretor do Colégio Monteiro Lobato, no Mandaqui, zona norte.

Do outro lado da cidade, o colégio Santa Amália, na Saúde, zona sul, também prepara uma carta para enviar aos pais. "Temos uma parceria com as famílias", afirmou Maria Zélia Miceli, gestora da escola paulistana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma feira de empregos para 200 vagas levou centenas de pessoas a amanhecer no Shopping Jardim Guadalupe, na Avenida Brasil, nesta quarta-feira, 30, no Rio. A fila se estendeu até o estacionamento do shopping e deu a volta no quarteirão. Os interessados serão atendidos por ordem de chegada e 200 senhas seriam distribuídas antes da abertura do centro comercial.

Foram oferecidas 10 vagas para auxiliar de serviços gerais, 40 para auxiliar de loja, 20 para auxiliar de prevenção, 30 para operador de telemarketing, 20 para auxiliar de armazém, 20 para cabista subterrâneo, 10 para padeiro, 10 para açougueiro, 20 para vendedor, 10 para motorista de ônibus, cinco para vigilante e cinco para porteiros.

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A avaliação dos candidatos estava prevista para acontecer às 10 horas o atendimento deverá durar até as 22 horas. A organização também deixa claro que "não será realizado cadastro e/ou banco de espera que não sejam solicitados pelas empresas contratantes parceiras".

Crise

Em meio a uma grave crise fiscal, a taxa de desemprego no Estado do Rio alcançou o recorde de 15,6% no segundo trimestre deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O trabalho foi divulgado no último dia 17 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No período de um ano, foram eliminados 89 mil postos de trabalho na região. Os setores que mais demitiram foram a construção e a indústria. Juntas, as duas atividades dispensaram 141 mil empregados.

Atualmente, o Estado do Rio tem 1,328 milhão de trabalhadores em busca de uma vaga, 400 mil desempregados a mais do que no mesmo período do ano anterior.

Centenas de passageiros enfrentaram dificuldade nesta terça-feira (1º) para embarcar ou desembarcar em aeroportos de Milão, na Itália, devido a uma paralisação de funcionários.

Os aeroportos afetados foram os de Linate e de Malpensa, cujos operadores de solo tiveram que paralisar o trabalho para participar de uma assembleia geral, a qual fora iniciada por volta das 5h locais.

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A interrupção gerou atrasos de mais de uma hora nos voos, além de provocar tensão entre os passageiros, já que o mês de agosto corresponde às férias de verão na Itália. Nas redes sociais, os dois aeroportos notificaram os passageiros de que os voos estavam atrasados devido a uma assembleia geral que não havia sido comunicada com antecedência.

A distribuição de kits para TV Digital começou na segunda-feira (15) na agência dos Correios, localizada na Avenida Guararapes, centro do Recife. Nesta terça (16), segundo dia de entrega, a fila para recebimento se formou por volta das 6h e os beneficiários se mostraram insatisfeitos com o serviço oferecido pela agência.  

Para receber o kit, o atendimento deve ser agendado pelo número 147 e a orientação era de que os participantes não precisariam chegar com antecedência ao local. Mas muitas pessoas chegaram antes do horário estabelecido, gerando tumulto na entrada da agência. Uma das pessoas na fila marcada para ser atendida às 11h45 chegou por volta das 5h. 

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Várias filas foram formadas para tentar melhorar a organização do local. A operadora dos Correios, Marileide Chaves, esclareceu que não está sendo realizado atendimento preferencial para a entrega. De acordo com ela, a organização se concentra na porta da agência, ainda que a fila ocupe todo o quarteirão. 

Valéria Pereira, que chegou à agência por volta das 8h, opina sobra a desorganização. "Era pra ser uma fila só. Sem esse negócio de agendamento. Virou bagunça de todo jeito".  

Cerca de 580 mil kits serão distribuídos para famílias inscritas em programas sociais do Governo Federal na Região Metropolitana do Recife (RMR). O equipamento é formado por uma antena para TV digital, um conversor e controle remoto.  

Nas próximas semanas os kits serão distribuídos nas demais localidades do estado, incluindo Cabo de Santo Agostinho, Igarassu, Moreno, Olinda e São Lourenço da Mata. 

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O centro municipal de saúde Píndaro de Carvalho Rodrigues, na Gávea, zona sul do Rio, teve longas filas nesta quinta-feira, 16, no dia seguinte à confirmação de dois casos de febre amarela no Estado do Rio, sendo uma morte. Algumas pessoas esperaram até cinco horas para conseguir a vacinação.

É o caso da diarista Maria Valdelice Cardoso, 38, que chegou por volta das 8h, mas foi imunizada pouco depois das 13h. No período da manhã, foram distribuídas 100 senhas, que esgotaram por volta das 8h. Foi feita mais uma distribuição de 100 senhas às 12h30.

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"Tirei o meu dia de trabalho para isso. Queria ter tomado antes, mas só era permitido para quem fosse viajar para áreas de risco. Fiquei assustada com a morte e decidi que não dava mais para esperar", afirmou. Maria reclamou de ter precisado faltar ao trabalho. "Tem muita fila, fica todo mundo cansado, especialmente as crianças, que ficam irritadas, chorando".

A babá Marta Roberta da Silva, de 34 anos, chegou às 10h, junto com o menino de quem toma conta, de 9 anos. O pai dele os acompanhou. "Dizem que o risco da doença chegar à cidade do Rio é mínimo, mas a população está apavorada depois da confirmação da morte. Até então não tinha caso perto", disse ela, que conseguiu a senha 51 para vacinação no período da tarde.

Também babá, Raphaelle Gomes, de 26 anos, se vacinou nesta quinta. Ela trabalha no Rio de segunda a sexta, mas viaja todos os finais de semana para Leopoldina, em Minas Gerais. Na cidade mineira, faltou vacina por cerca de dois meses, mas recentemente chegou reforço.

"Sei que estou em risco, que deveria vacinar faz tempo, mas a gente vai adiando. Foi desleixo, mas agora que chegou no Rio também não dava mais para adiar".

Desde que familiares de policiais militares iniciaram a mobilização no Espírito Santo, os moradores da Grande Vitória viraram refém da insegurança. Ao longo dos últimos dias foram registrados vários homicídios, assaltos e saques a lojas em diversas localidades.

As ações foram duramente compartilhadas pelos capixabas nas redes sociais. E nesta quarta-feira (8) os usuários do Twitter divulgaram fotos e vídeos da situação dos supermercados espalhados pelo Estado.

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Com receio da violência, alguns estabelecimentos passaram dias fechados. E quando finalmente reabriram, os moradores fizeram fila para garantir a compra dos produtos. As fotos compartilhadas no Twitter mostram prateleiras vazias e supermercados lotados.

Na tentativa de reverter a situação atual, o governo do Espírito Santo publicou no Diário Oficial nesta quarta-feira o decreto que transfere o controle operacional dos órgãos de segurança pública para as Forças Armadas. A decisão vale até o dia 16, mas pode ser estendida.

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