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A Flórida superou a merca de 500.000 contágios por COVID-19 nesta quarta-feira (5) e soma um total de 7.600 óbitos pelo vírus, informaram autoridades sanitárias do estado, epicentro da pandemia no sudeste dos Estados Unidos.

O estado registrou 5.409 novos casos no último balanço, após contabilizar uma média diária de cerca de 10.000 contaminações nas últimas semanas.

Contudo, é possível que a redução de casos diários deva-se à suspensão dos testes de detecção em função da aproximação do furacão Isaías.

Isaías, que se aproximou perigosamente da costa da Flórida no fim de semana antes de causar pelo menos quatro mortes no sudeste dos Estados Unidos, provocou o fechamento dos centros de coleta de amostras nasais pela COVID-19 desde a última quinta-feira.

No total, a Flórida regista 502.739 casos de coronavírus, informou nesta quarta-feira o Departamento de Saúde, o que significa que cerca de um a cada 43 cidadãos do estado contraiu o vírus.

Com 21 milhões de habitantes, a Flórida é o segundo estado com mais casos nos Estados Unidos, ficando atrás apenas da Califórnia, que tem o dobro da população.

Após o falecimento de 225 pessoas na terça-feira, o vírus é responsável por um total de 7.627 óbitos na Flórida, que ainda batalha para conter a doença e, ao mesmo tempo, manter a economia ativa.

Após reabrir a atividade econômica entre maio e junho, o governador do estado, o republicano Ron DeSantis, se negou a impor o uso obrigatório da máscara ou a recomendar um novo confinamento.

DeSantis é um aliado-chave do presidente Donald Trump, que precisa manter o crucial apoio da Flórida para buscar a reeleição em novembro.

A tempestade tropical Isaías cercava a costa leste da Flórida neste domingo (2), sem ameaças de se tornar um furacão, uma possibilidade que pressionou a capacidade de resposta do estado americano em meio à pandemia.

O fenômeno chegou com força reduzida depois de atingir as Bahamas como um furacão de categoria 1, soprando com ventos máximos sustentados de 100 km/hora e movendo-se lentamente para o norte a 13 km/hora.

"Nenhuma mudança em sua força é esperada para os próximos dias", anunciou a instituição em seu último boletim.

Até sábado, havia a possibilidade de que chegasse com força de furacão. Em vez disso, ventos fortes sopram, chove intensamente e são esperadas quedas de energia na costa leste, mas não há expectativa de um grande desastre.

"Parece que estamos bem, embora não declaremos 'missão cumprida' até que se vá", disse o diretor do escritório estadual de gerenciamento de emergências, Jared Moskowitz.

O episódio serviu como uma simulação de como lidar com um desastre meteorológico, enquanto o estado tenta conter a pandemia, que se dissemina sem controle: cerca de um em cada 44 habitantes testou positivo para o coronavírus na Flórida.

- Ensaiando protocolos -

"Este foi realmente um bom teste dos protocolos e procedimentos que implementamos no estado da Flórida para lidar com a temporada de furacões com a COVID-19", disse Moskowitz.

No caso de um furacão, os residentes costeiros são chamados a se desalojarem. Os que não têm para onde ir vão para abrigos montados em ginásios escolares. Lá, dezenas e às vezes centenas de pessoas dormem em colchonetes no chão até a tempestade passar.

Esse é um cenário de horror no novo mundo imposto pelo coronavírus.

Moskovitz explicou que, por exemplo, hotéis - praticamente vazios devido à pandemia - foram disponibilizados para abrigar os evacuados que têm ou podem ter o vírus.

Embora a maioria dos abrigos permanecesse fechada, também foram testadas medidas sanitárias e de distanciamento social: sua capacidade era limitada a 50 pessoas e salas de aula - áreas anteriormente proibidas - foram preparadas para isolar os positivos do vírus.

"Se um furacão de verdade vier, teremos capacidade para 100.000 pessoas em nossos abrigos, com mais espaço e também lugares específicos para pessoas com COVID-19", disse o prefeito de Miami-Dade, Carlos Giménez.

Neste domingo, a Flórida registrou 7.104 novos casos de coronavírus, totalizando 487.132 e 7.206 mortos. Com 21 milhões de habitantes, é o estado com mais infecções depois da Califórnia, que tem o dobro da população.

- Fim do alerta -

Às 15h de Brasília (18h GMT), a porção central do Isaías estava a 150 km a sudeste de Cabo Canaveral com expectativa de avançar na costa da Geórgia e Carolinas entre segunda e terça-feira antes de entrar no Atlântico.

O presidente Donald Trump declarou emergência na Flórida e alguns moradores cobriram portas e janelas.

"Você sempre tem que se preparar, só para garantir, porque nunca se sabe", disse Jason Woodall, 44 anos, à AFP, na entrada de uma loja em Miami, onde quase não chovia.

Nas Bahamas, o Isaías deixou ruas inundadas, árvores e postes no chão. O escritório de gerenciamento de emergências do arquipélago declarou nesta manhã o "fim do alerta" para todo o país.

Orson Nixon, do departamento de meteorologia das Bahamas, disse ao canal ZNS local que houve "algumas inundações em áreas baixas, mas nada sério em termos de tempestades".

Isaías atingiu Porto Rico na quinta-feira como tempestade tropical, deixando um rastro de árvores caídas e ruas alagadas.

No sábado, o corpo de uma mulher foi encontrado dentro de um veículo arrastado pela água.

O furacão Isaías causou fortes rajadas de vento nas Bahamas neste sábado (1º), enquanto segue rumo à Flórida (sudeste dos Estados Unidos), onde é aguardado com o medo de que agrave a já complicada situação de saúde deste estado, com números recorde de mortos por coronavírus.

A Flórida, o segundo estado mais afetado pela pandemia depois da Califórnia, alcançou nesta sexta-feira (31) um novo recorde ao registrar 257 mortos por coronavírus para um total de 6.843 óbitos e 470.386 infectados.

A isto se soma a expectativa pela chegada do Isaías, um furacão de categoria 1, que sopra com ventos sustentados de 130 km/h, e ganhou força na noite de quinta-feira ao passar pela República Dominicana.

Às 03h00 (horário de Brasília) deste sábado, Isaías era uma tempestade extensa que se movia para o noroeste a uma velocidade de cerca de 14 milhas por hora (22 km por hora), provocando grandes rajadas de vento nas Bahamas e também nas Ilhas Turcas e Caicos, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami.

"São esperadas condições perigosas de furacão e de tempestade em partes das Bahamas até sábado e os alertas de furacão estão em vigor", acrescentou o NHC.

O primeiro-ministro deste arquipélago do Caribe, Hubert Minnis, anunciou na noite de quinta-feira um relaxamento das medidas estritas de confinamento pela pandemia para permitir que os moradores se preparassem para o furacão.

No entanto, advertiu: "Não usem este período de preparação para socializar e visitar amigos ou familiares".

"Estamos em meio a uma pandemia e se não agirmos de maneira responsável, as consequências podem ser graves", disse em conferência de imprensa.

Isaías é o primeiro furacão a passar pelas Bahamas desde que o Dorian, de categoria 5, destruiu no ano passado duas de suas ilhas ao parar por três dias sobre o arquipélago.

Isaías deixou na quinta-feira muitas inundações e deslizamentos em sua passagem por Porto Rico, além de árvores e postes caídos, casas alagadas e milhares de pessoas sem eletricidade.

"Se estão vendo isto, por favor, necessitamos ajuda!", implorou um homem de Mayagüez, no oeste da ilha, em um vídeo onde mostrava a sua família sobre um automóvel, enquanto a água subia e tomava a casa.

- Un huracán en medio de la pandemia -

Enquanto isso, o estado americano da Flórida, já devastado pela pandemia e com os hospitais sobrecarregados, prepara-se para o golpe do furacão Isaías provavelmente como categoria 2, ou seja, com ventos de mais de 154 km/h.

Setores da costa oriental da Flórida estão em alerta de furacão, em particular em torno da região de Palm Beach, 115 Km ao norte da turística Miami. Espera-se que o resto da costa sudeste receba ventos de tempestade tropical no fim de semana.

O governador Ron DeSantis informou em coletiva de imprensa ter declarado emergência nos condados da costa leste do estado.

Mas a tormenta virou ligeiramente a oeste, entrando no mar, e agora não se espera um golpe direto na península da Flórida.

DeSantis também recomendou à população que "permaneça vigilante" pediu aos moradores para garantirem que "tenham um plano de comida, água e remédios para sete dias".

Já o prefeito de Miami-Dade, Carlos Giménez, disse que o condado possui 20 abrigos que ainda não foram ativados.

Giménez disse que, em caso de os abrigos serem necessários - instalados normalmente em ginásios escolares -, as pessoas que testarem positivo para o coronavírus serão albergadas nos salas de aula, uma área que geralmente não se habilita.

"Sim, temos que tomar precauções adicionais devido ao Covid-19", disse, informando que foram distribuídas máscaras e desinfetantes.

Os centros de testagem para a Covid-19 na Flórida estão fechados desde quinta-feira até que seja seguro reabri-los, já que as estruturas de campanha podem não resistir aos ventos de uma tempestade tropical.

Um homem foi preso na Flórida após efetuar um disparo em um hotel, quando exigia a uma mulher e seu filho que mantivessem o distanciamento social recomendado, em meio ao aumento das tensões pela gravidade da pandemia em uma sociedade fortemente armada.

Douglas Marks, de 29 anos, estava na última segunda-feira no saguão de um hotel em Miami Beach, uma ilha turística no sul da Flórida, quando confrontou dois hóspedes.

Segundo Marks, a mulher chamada Verónica Peña e seu filho não estavam respeitando o distanciamento social sugerido para impedir a propagação da COVID-19.

"Você não está mantendo a distância recomendada", disse Marks, de acordo com o relatório policial de Miami Beach obtido pela AFP nesta quarta-feira. "Vocês todos têm que ir."

A mulher e o filho ignoraram Marks e sentaram-se em um sofá de costas para ele.

Nesse momento, Peña ouviu Marks dizer: "Deixe-me cuidar deles, há pessoas aqui que não respeitam o distanciamento social".

Então ela ouviu vários tiros e fugiu para fora do hotel. Não houve feridos.

Quando a polícia chegou, Marks confessou ter tirado a arma da mochila e disparado quatro tiros como forma de "aviso".

Ele foi preso por agressão agravada por uso de arma mortal, e por atirar com uma arma em público, entre outras acusações.

Uma testemunha que não quis se identificar disse à Local10 que o homem tinha atingido a mulher e a criança.

Na Flórida, o ambiente é tenso, principalmente em Miami, onde se concentra um quarto dos casos de coronavírus do estado.

Atualmente, um em cada 50 cidadãos da Flórida são diagnosticados com a COVID-19, e o número de mortos chega a 6.333.

Na última semana, um outro homem foi preso ao ameaçar com uso de arma uma pessoa que lhe pediu para usar máscara em uma loja do Walmart.

A Flórida é um estado com leis negligentes no que se refere a compra e venda de armas, apesar de ter registrado dois dos mais mortais tiroteios da história dos Estados Unidos: um em Orlando, que deixou 49 mortos em 2016, e outro em Parkland, com 17 mortos, em 2018.

Um homem foi preso na Flórida por apontar um revólver para outro homem, que havia pedido a ele que usasse uma máscara, uma proteção contra o coronavírus, em uma loja Walmart.

Segundo a polícia de Palm Beach, Vincent Scavetta, de 28 anos, foi detido nesta quinta-feira (23) por agressão agravada com arma fatal e exibição inadequada de arma de fogo.

Desde 20 de julho, a rede de lojas Walmart, a maior rede varejista do mundo, exige o uso de máscaras dentro de seus estabelecimentos. Muitos americanos ainda se recusam a usá-las, depois de meses de mensagens conflitantes do governo dos Estados Unidos.

Na segunda-feira (20), o presidente Donald Trump finalmente publicou no Twitter uma foto usando uma máscara e incentivando os "patriotas" a fazer o mesmo, em vista do avanço da pandemia no país. Os EUA ultrapassam quatro milhões de casos confirmados de Covid-19.

A rejeição da máscara, cuja obrigatoriedade muitos consideram uma violação de suas liberdades civis, se dá em uma sociedade que, ao mesmo tempo, defende seu direito constitucional ao porte de armas de fogo citando a mesma premissa.

Ron DeSantis, governador republicano da Flórida e seguidor fiel de Trump, enfrenta fortes críticas por sua recusa em determinar o uso de máscaras. Alguns prefeitos aplicaram a medida de forma independente em suas jurisdições.

O policial Adrian Kosicki aproveitava a folga na praia de Cocoa, na Flórida, quando viu um tubarão aproximar-se de um garoto que brincava no raso. Antes de um possível ataque do predador, ele largou a mão da esposa e pulou na água para salvar o menino. A Flórida é conhecida pelo alto índice de ataques de tubarões.

“Graças a Adrian, nunca saberemos quais eram as intenções do tubarão e esse menino terá para sempre uma história muito legal para contar”, publicou as autoridades locais ao comentar a ação do policial, ocorrida na última quinta (17).

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Sem confirmar a espécie do tubarão, a mesma publicação destacou o compromisso de Kosicki com o juramento policial. "Certamente não somos biólogos marinhos, educados e treinados para diferenciar as várias espécies de tubarões, seus respectivos hábitos alimentares e agressividade perto de nadadores. Apenas fazemos o que fazemos de melhor - protegemos o público", finalizou.

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Uma igreja presbiteriana norte-americana gerou polêmica pela mensagem escolhida para convocar os fiéis ao seu culto, em Milton, na Flórida. A administração da Westminster convidou as pessoas para se infectar com o 'corona sagrado de Deus' através do letreiro instalado em frente ao templo.

"Junte-se a nós e seja infectado pelo corona sagrado de Deus", dizia o convite da Westminster. A Flórida é um dos estados norte-americanos mais afetados com a pandemia e já registrou cerca de 316 mil casos e mais de quatro mil mortes.

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A relação entre a Covid-19 e a fé cristã não agradou aos moradores da região, que se surpreenderam com o convite. "Minha primeira reação foi: Devo ter entendido errado. Eu não podia acreditar que alguém realmente demonstrasse tanta tolice", afirmou Caleb McGrew a WEAR-TV.

Outra moradora, Danielle Ross, disse que se sentiu enojada e acrescentou, "já existem muitas pessoas que não estão levando isso a sério. E aquilo ali prova que ninguém quer levar a sério. Mas acho que eles não entendem quantas pessoas estão morrendo disso. Eles deveriam ter vergonha de si mesmos".

O surfista e fotógrafo profissional norte-americano Jack Bates conseguiu capturar uma cena rara: um grande tubarão-tigre se alimentando do cadáver de um tubarão-martelo.

A cena ocorreu a poucos metros da praia Juno de Palm Beach, no estado norte-americano da Flórida, a um metro de profundidade.

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"Foi incrível", disse Bates ao meio local TCPalm. "Fico feliz de estar com minha câmera", acrescentou.

"Lamento ver a morte deste tubarão-martelo, mas ser testemunha do poder e beleza deste tubarão-tigre me deixou surpreso", escreveu Bates em sua conta no Instagram.

Ambas as espécies costumam se aproximar da costa para encontrar suas presas. Sua caça é proibida na Flórida junto com outras 24 espécies de tubarões e arraias.

Os tubarões-tigre se encontram entre as maiores espécies de tubarões costeiros, às vezes alcançando 5,5 metros de comprimento. Alimentam-se da maioria dos animais marinhos, como tartarugas e aves marinhas. Ocasionalmente também de animais terrestres, e até mesmo do lixo que flutua no mar.

Enquanto que os tubarões-martelo podem crescer até seis metros, geralmente comendo peixes ósseos, curimbatás, outros tubarões e arraias.

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Da Sputnik Brasil

A Flórida relatou seu pior dia da pandemia de COVID-19 nesta quinta-feira, registrando 156 mortes, um recorde que confirma que o estado do sul se tornou o epicentro da epidemia nos Estados Unidos.

As mortes seguem o aumento exponencial de infecções observadas desde o início de junho, dado o tempo entre infecção, hospitalização e morte.

O Departamento de Saúde da Flórida disse que todas as 156 pessoas morreram nos últimos dias ou semanas, mas as mortes foram confirmadas nas últimas 24 horas.

O recorde anterior em número de mortos havia sido registrado na terça-feira.

Os 14.000 novos casos também foram registrados na quinta-feira, quase um recorde.

O número de hospitalizações aumentou em quase 500 pacientes nas últimas 24 horas.

A Flórida é o estado dos Estados Unidos que diagnostica a maioria dos novos casos todos os dias, à frente da Califórnia e do Texas, cujos relatórios diários relatam cerca de 10.000 casos.

Mais de 315.000 residentes da Flórida foram infectados até o momento.

O governador Ron DeSantis estava perto de fechar os bares no final de junho (em vez de proibir a venda de álcool), mas não ordenou novos confinamentos e, ao contrário de seus colegas do Texas e da Califórnia, se recusa a obrigar o uso a máscara em espaços fechados.

É na Flórida que presidente Donald Trump será indicado, em agosto, como candidato do Partido Republicano às eleições presidenciais de 3 de novembro.

O governador também pediu às escolas da Flórida que reabram completamente em agosto, mesmo onde os surtos são mais ativos, uma decisão contestada por muitas autoridades locais do setor educacional.

O estado da Flórida, no sudeste dos Estados Unidos, e um dos atuais epicentros da pandemia no país, registrou um número recorde de 132 mortes pelo novo coronavírus em 24 horas nesta terça-feira (14).

De acordo com o relatório do Departamento de Saúde do estado, nesse mesmo período foram registrados mais de 9.000 novos casos, o que eleva os números gerais a mais de 290.000 contágios e mais de 4.400 óbitos.

O republicano Ron DeSantis, governador do "Sunshine State", flexibilizou as restrições ao fechamento de locais e atividades no início de maio, antes da maioria dos outros estados dos EUA.

Em uma crítica incomumente direta, o principal conselheiro de saúde dos Estados Unidos, Anthony Fauci, disse na semana passada que a Flórida havia encerrado seu confinamento antes que os registros de saúde pública justificassem tal medida.

DeSantis minimizou as críticas e alegou que sua decisão foi baseada nos melhores dados na época.

No final de junho, em uma recuada parcial, DeSantis ordenou o fechamento de bares e centros de recreação para conter a propagação da doença, mas o número de infecções continuou a aumentar.

Dois parques de entretenimento do complexo Disney World reabriram neste sábado (11) em Orlando depois de quatro meses fechados, em um momento em que a pandemia acelera na Flórida, com o registro diário de milhares de novos casos do novo coronavírus.

Pela manhã, antes da abertura do Magic Kingdom, que recebeu o público junto com o Animal Kingdom, centenas de pessoas fizeram filas junto dos acessos.

EPCOT Center e Hollywood Studios voltarão a receber visitantes a partir de quarta-feira no complexo que ocupa uma área de quase 103 km2, praticamente o dobro da superfície da ilha de Manhattan.

Todos os presentes neste sábado tinham reservado suas entradas, um requisito da Disney para controlar a quantidade de pessoas no parque, levando em conta o distanciamento social. Os acessos para julho já esgotaram.

A gigante do entretenimento estabeleceu um protocolo adaptado aos riscos de propagação do coronavírus, que inclui medição de temperatura no acesso, uso obrigatório de máscaras, dispositivos com álcool em gel e distância de dois metros em cada atração do parque ou dentro das lojas.

A Disney lançou uma campanha preventiva com os personagens do filme "Os Incríveis" e suspendeu, até segunda ordem, os famosos desfiles em que crianças e adultos encontram os personagens de suas produções cinematográficas, assim como o show noturno de fogos de artifício.

Nas redes sociais, muitos criticaram a decisão de reabrir o parque enquanto a Flórida experimenta uma expansão da pandemia.

O estado do sudeste dos Estados Unidos registrou 10.383 novos casos nas últimas 24 horas, não muito longe do pico alcançado em 4 de julho (11.458) e somou 95 mortes.

O governador da Flórida, o republicano Ron DeSantis, decidiu iniciar a saída do confinamento em 4 de maio, antes da maioria dos estados do país.

Na quinta-feira, o diretor do Instituto Americano de Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, disse que a Flórida tinha saído da contenção antes que os indicadores de saúde pública permitissem dar o sinal verde.

DeSantis questionou este diagnóstico e disse que sua decisão era justificada pelos números de infecções na época.

No fim de junho, o governador voltou atrás e determinou o fechamento dos bares no estado, em uma tentativa de limitar a propagação do vírus, mas as cifras de contágio continuaram aumentando.

Os parques de diversão Magic Kingdom e Animal Kingdom do Walt Disney World, no Estado norte-americano da Flórida, reabrem neste sábado (11), após quase quatro meses de fechamento, com novas regras em vigor para ajudar a evitar a propagação da Covid-19. Os parques Epcot e Disney's Hollywood Studios reabrirão quatro dias depois. A reabertura ocorre em meio ao aumento recente de casos do novo coronavírus na Flórida. Muitas cidades e condados do Estado recentemente restabeleceram restrições que haviam sido suspensas em maio.

Todos os parques da Disney em Orlando fecharam em meados de março para evitar a disseminação do novo coronavírus. O Universal Orlando e SeaWorld Orlando fecharam em torno do mesmo período mas reabriram várias semanas atrás, depois de instituírem regras para proteger funcionários e visitantes.

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As novas regras da Disney incluem obrigatoriedade de uso de máscaras e distanciamento social. Visitantes precisarão de reservas para entrar em um parque e não poderão passar de um parque para o outro. Visitantes e funcionários receberão verificações de temperatura na entrada. Shows de fogos de artifício e desfiles foram suspensos para evitar aglomerações. Fonte: Associated Press.

Os estados da Flórida e do Texas se tornaram os novos epicentros da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) nos Estados Unidos. Em ambos os estados norte-americanos, os casos de Covid-19 registrados em 24 horas bateram recordes.

No Texas, foram registrados 3.516 mortes, local que na qual os casos confirmados da doença estão perto de 100 mil. A Flórida, por sua vez, teve 3.207 óbitos, com um total de quase 86 mil contágios.

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Para tentar combater a disseminação do coronavírus, as autoridades da Califórnia lançaram uma medida que obriga os seus residentes a usarem máscaras na maioria dos locais públicos. Além do Texas e da Flórida, a situação também é crítica nos estados do Arizona e da Lousiana.

Segundo dados da universidade norte-americana Johns Hopkins, os Estados Unidos possuem pouco mais de 2,1 milhões de casos confirmados do novo coronavírus, além de quase 119 mil mortes.

Da Ansa

A Convenção Republicana, reunião durante a qual Donald Trump será indicado oficialmente como candidato do partido para a eleição presidencial de novembro, acontecerá no estado da Flórida.

"Estamos encantados de que Donald Trump aceite a indicação republicana na grande cidade de Jacksonville", anunciou na quinta-feira a presidente do partido, Ronna McDaniel. "A Flórida é crucial para a vitória", completou.

O presidente dos Estados Unidos anunciou recentemente que estava procurando um estado diferente da Carolina do Norte para organizar o evento.

A convenção estava programada para acontecer de 24 a 27 de agosto em Charlotte, antes que o governador democrata Roy Cooper anunciasse que, com base nas recomendações das autoridades de saúde, considerava necessário organizar um evento menor, com distanciamento social entre os participantes e com o uso de máscaras.

A postura de Cooper irritou Trump, que em uma série de tuítes lamentou a decisão e disse que foi obrigado a procurar outro estado, acusando o governador de estar "sempre em um estado de confinamento mental".

De acordo com o jornal Washington Post, algumas partes mais confidenciais da convenção acontecerão em Charlotte, para honrar os contratos já assinados.

Mantendo o distanciamento social e usando máscaras, os turistas na Flórida poderão reencontrar "Mickey" quando a Disney World reabrir seus parques temáticos, em 11 de julho, um mês depois do Sea World e Universal Studios fazerem o mesmo, anunciaram autoridades nesta sexta-feira.

"Os planos de reabertura do Walt Disney World Resort e Sea World foram aprovados", diz em comunicado o prefeito Jerry Demings, do condado de Orange, ao qual pertence a cidade de Orlando.

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O estado aprovou os planos de reabertura do parque aquático Sea World em 10 de junho e do resort Walt Disney World em 11 de julho, segundo o prefeito. Os parques da Disney "Magic Kingdom" e "Animal Kingdom" reabrirão no mesmo dia, seguidos do Epcot e Hollywood Studios em 15 de julho. O Universal Studios Orlando tem aprovação para reabrir bem antes, em 5 de junho.

Os parques temáticos de Orlando foram fechados repentinamente, em meados de março, para conter o avanço do novo coronavírus.

"Pode ser diferente desde que você nos visitou pela última vez", diz o site da Disney World, onde estão descritas as medidas de segurança. "Mas juntos encontraremos novas formas de criar momentos e lembranças mágicas."

A cidade de Orlando, no centro da Flórida, concentra a maioria dos parques temáticos do estado e é visitada anualmente por milhões de turistas de todo o mundo.

A serpente da espécie Farancia Erytrogramma, conhecida como ‘’cobra arco-irís’’ foi recentemente vista na floresta nacional de Ocala, no estado da Flórida (EUA), por duas mulheres que faziam trilha na região.

O ocorrido vai além da beleza e cores exuberantes da serpente, visto que essa é a primeira vez que a cobra é encontrada na natureza nessa região desde 1969.

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Seu sumiço não é fruto da ameaça ou extinção. Este animal é profundamente reservado e vive em fendas e escavações próximas a lagos, riachos e pântanos, alimentando-se de enguias, sapos e anfíbios.

A cobra arco-íris não é venenosa e costuma medir de 90 a 120 cm, porém há relatos de que a cobra já alcançou cerca de 168cm.

A espécie não causa preocupação elevada, porém a ameaça ao ecossistema onde a cobra vive é considerável.

O UFC retorna às atividades em 9 de maio com o UFC 249. O evento será na VyStar Veterans Memorial Arena, em Jacksonville, na Flórida, com a disputa de dois cinturões. Na luta principal, os peso leves Tony Ferguson e Justin Gaethje se enfrentam pelo título interino da categoria, enquanto o campeão peso-galo Henry Cejudo será desafiado pelo ex-campeão Dominick Cruz.

Este será o primeiro de três eventos que ocorrerão na Flórida, nos dias 9, 13 e 16 de maio, respectivamente. Os próximos cards serão anunciados posteriormente. Esses eventos serão fechados ao público e produzidos apenas com equipe essencial.

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"Mal posso esperar para oferecer ótimas lutas para os fãs. Minha equipe está pronta e os lutadores estão animados para voltar com esses eventos consecutivos, completou", disse Dana White, presidente do UFC.

"À medida que avançamos passo a passo no caminho da recuperação econômica, estamos orgulhosos de sediar este evento do UFC na Vystar Veterans Memorial Arena", afirmou o prefeito de Jacksonville Lenny Curry. "O UFC é uma renomada marca de entretenimento que apresentou um plano seguro e sensato para usar essa arena em Jacksonville. Estamos entusiasmados de receber organizações internacionais de entretenimento esportivo de alto nível."

O pré-candidato democrata à Casa Branca Joe Biden venceu as eleições primárias nos estados da Flórida e do Illinois, realizadas nesta terça-feira (17), ampliando sua vantagem sobre Bernie Sanders para enfrentar o presidente republicano, Donald Trump, em novembro.

Biden, 77 anos e ex-vice-presidente de Barack Obama, bateu com folga o senador de Vermont, 78, no maior dos três estados que realizaram primárias nesta terça nos Estados Unidos, apesar da pandemia de coronavírus, segundo CNN e MSNBC.

Com 87% dos votos apurados na Flórida, Biden obtinha 61%, contra 22% para Sanders. Os meios de comunicação também apontaram a vitória de Biden no Illinois e vantagem na votação no Arizona. "Obrigado, Flórida!", "Obrigado, Illinois!", tuitou Biden sobre sua vitória nos dois estados.

Uma vitória no Arizona, somada aos triunfos na Flórida e no Illinois, pode dar a Biden uma vantagem quase insuperável sobre Sanders para a indicação democrata visando a eleição presidencial de 3 de novembro.

O estado de Ohio também pretendia votar nesta terça-feira, mas o governador Mike DeWine declarou "emergência de saúde" e adiou a primária diante da pandemia.

A pandemia, que já deixou mais de 100 mortos nos Estados Unidos, deve ter um impacto significativo no índice de participação eleitoral desta terça.

Na Flórida, quase dois milhões de pessoas já haviam votado nos dias anteriores ou pelo correio, e a expectativa era de baixa participação. Como medida de prevenção neste estado, os locais de votação que ficavam em centros de convívio de idosos foram tranferidos para outros locais.

Gabriela Carrilho, uma mulher de 51 anos, usou máscara e luvas para votar numa escola primária quase deserta em Miami Beach. "Acho que se você não participa, as coisas nunca mudam", disse Carrilho, acrescentando que se sentia segura para votar.

"Havia desinfetante para as mãos em todas os centros de votação", disse Matt Don, 29 anos. "Eles mantiveram uma distância segura de mim. Tudo ali está seguro."

Em Illinois, os comissários eleitorais de Chicago tiveram dificuldades para encontrar mesários, informou o Chicago Tribune. No Arizona, o movimento de eleitores foi muito baixo. Louisiana, Geórgia e Kentucky, que deveriam votar mais tarde nesta terça, adiaram suas primárias para maio e junho.

- Biden segue firme -

O ex-vice-presidente Joe Biden conquistou mais delegados até o momento, fundamentais para obter a indicação democrata, e está quase 20 pontos na frente de seu rival progressista Bernie Sanders na maioria das pesquisas nacionais.

E Biden já vinha de uma vitória no estado de Washington, que celebrou primárias na semana passada, por uma estreita margem de 37,9% contra 36,4% para Sanders.

Mas o impacto do coronavírus na campanha, que já registrou mudanças espetaculares, continua sendo imprevisível.

Joe Biden tem o apoio do campo moderado, incluindo vários ex-pré-candidatos democratas e dirigentes influentes. O governador de Illinois, JB Pritzker, afirmou na segunda-feira que Joe Biden é "o candidato adequado para vencer Donald Trump".

Famoso por suas gafes, Biden teve um bom desempenho no debate democrata de domingo, impedindo que Sanders, 78 anos, conseguisse recuperar a liderança.

Durante o encontro, Biden anunciou que deve escolher uma mulher como candidata a vice-presidente, o que deve ajudar a reunir apoio suficiente entre os democratas que ficaram decepcionados com o fato de que um grupo recorde de pré-candidatos, que reunia uma grande diversidade, terminou com dois homens brancos septuagenários.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta sexta-feira (6) ao falar com jornalistas na Casa Branca que receberá o presidente Jair Bolsonaro em um jantar em Mar-a-Lago, resort no sul da Flórida (EUA). O encontro deve ocorrer no sábado, dia 7, à noite, segundo fontes.

Os dois já se encontraram outras três vezes no último ano: em março na Casa Branca, em julho durante reunião do G-20 em Osaka, Japão, e em setembro, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

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Nos encontros, Bolsonaro fez questão de mostrar admiração por Trump e tem repetido que apoia a reeleição do republicano. As eleições presidenciais nos EUA acontecerão em novembro.

Bolsonaro deve chegar a Miami no meio da tarde do sábado, para uma viagem que o Planalto já cogitou fazer outras vezes no ano passado. A agenda do presidente prevê seminários com integrantes do setor empresarial, encontro com a comunidade brasileira em Miami e reuniões com políticos locais. Na terça-feira, dia 10, ele viaja à cidade de Jacksonville, no norte do Estado, para visita à fábrica da Embraer. De lá, o presidente embarca novamente a Brasília.

Na segunda-feira, 9, durante seminário com integrantes do setor empresarial, Bolsonaro deve assinar acordo de defesa para aprofundar a cooperação entre os dois países na área, o RDTE (Pesquisa, Desenvolvimento, Testes e Avaliações). Na terça, Bolsonaro estará em um evento organizado pelo empresário Mario Garnero, sobre relação entre os dois países.

A comitiva presidencial será composta pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do presidente da Embratur, Gilson Machado, e do Secretário de Pesca, Jorge Seif.

Araújo segue para Washington depois da passagem por Miami. Na capital americana, o chanceler terá um encontro com o secretário de Estado, Mike Pompeo, e deve estar presente em cerimônia para assinar, no Tesouro americano, a adesão do Brasil ao programa "América Cresce", para financiamento de projetos em infraestrutura.

Foram liberadas imagens de um jato falhando a aterrissagem e pegando fogo em uma pista na Flórida, EUA, na tarde de quinta-feira (20).

Imagens dramáticas de vídeo compartilhadas no Twitter mostram o momento em que um avião derrapa ao aterrissar em chamas em uma pista do Aeroporto Internacional de Daytona Beach, no estado norte-americano da Flórida.

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As imagens foram capturadas e compartilhadas na página do Facebook da Yelvington Jet Aviation por uma testemunha. O avião envolvido no incidente era um Cessna Citation Mustang. Um vídeo do incidente mostra o fogo envolvendo o avião, mesmo após ele parar na pista. A bordo da aeronave estavam duas pessoas, mas o fogo não resultou em nenhum ferimento. O incidente levou ao fechamento de algumas pistas do aeroporto, enquanto os serviços retiravam o avião e inspecionavam a área.

A causa da deflagração ainda é desconhecida.

Após o incidente, a conta no Twitter do Aeroporto de Daytona Beach informou que os passageiros deviam verificar com suas companhias aéreas as atualizações de seus voos.

O aeroporto também abriu uma pista secundária por volta das 17 horas, no horário local, na quinta-feira (20), para voos comerciais e outros.

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Da Sputnik Brasil

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