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Em seu último dia de visita à Ásia, o papa Francisco desafiou os coreanos - do norte e do sul - a rejeitarem a "mentalidade de desconfiança e o confronto que obscurece as suas relações" e os incentivou a encontrar novas maneiras de promover a paz na península dividida pela guerra.

Antes de embarcar em um avião de volta a Roma, o papa celebrou uma missa de reconciliação na principal catedral de Seul, na presença da presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, e de alguns desertores do regime da Coreia do Norte.

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Esse foi o evento final de uma viagem de cinco dias que confirmou a importância da Ásia para o papado e para a Igreja Católica como um todo, uma vez que a religião é uma das que mais cresce na região.

O apelo por paz de Francisco ocorreu no mesmo dia em que os EUA e a Coreia do Sul iniciaram um exercício militar conjunto depois que a Coreia do Norte afirmou que iria fazer um "ataque preventivo implacável" contra os aliados.

Em um momento comovente, no início da missa, Francisco ajoelhou-se e cumprimentou sete mulheres que foram forçadas à escravidão sexual pelos militares japoneses durante a Segunda Guerra Mundial.

Em sua homilia, o pontífice disse ainda que a reconciliação pode ser atingida apenas pelo perdão, mesmo que pareça "impossível, impraticável e, às vezes, até mesmo repugnante".

"Rezemos, então, pelo surgimento de novas oportunidades para o diálogo, o encontro e a resolução das diferenças, por generosidade contínua na prestação de assistência humanitária aos necessitados e por um reconhecimento cada vez maior de que todos os coreanos são irmãos e irmãs, membros de uma só família, um só povo", pediu o papa.

Durante a sua viagem, Francisco também ensaiou uma aproximação com a China, país com o qual a Santa Sé não mantém relações diplomáticas.

No seu último dia na Coreia do Sul, o papa confirmou que irá retornar à Ásia no próximo ano. Francisco deverá visitar as Filipinas e o Sri Lanka em janeiro.

O arcebispo de Manila, cardeal Luis Antonio Tagle, disse que o pontífice está oferecendo "uma mão amiga para os outros países" e que pretende mostrar que a religião católica não está na região "para satisfazer qualquer ambição mundana, mas sim para mostrar como são todos irmãos e irmãs". Fonte: Associated Press.

O papa Francisco pediu perdão a vítimas de abuso sexual por parte do clérigo no primeiro encontro com elas, embora um sobrevivente tenha se queixado de que não foi mais do que um "ato de relações públicas".

O Vaticano informou que o pontífice expressou a sua "tristeza" pelos "pecados e crimes graves" cometido por membros do clero.

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"Peço-lhes perdão também por todos os pecados de omissão de parte de líderes da Igreja que não responderam adequadamente as denúncias de abuso feitas por familiares e pelas próprias vítimas", disse o papa em uma missa privada com os sobreviventes.

Francisco prometeu ainda "não tolerar o dano feito a um menor por parte de qualquer indivíduo, seja clérigo ou não" e assegurou que os bispos "serão responsabilizados".

"Isso causou maior sofrimento a aqueles que foram abusados e colocou em perigo outros menores que estiveram em risco", disse o papa, que fez a sua homilia em espanhol.

Norbert Denef, um alemão porta-voz das vítimas de abuso, criticou o encontro desta segunda-feira e disse que somente foi um "ato de relações públicas".

Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, informou que participaram da reunião dois irlandeses, dois britânicos e dois alemães. Os três homens e três mulheres foram abusados quando eram crianças e cada um se reuniu em privado por cerca de meia hora com o papa em sua residência no Vaticano.

Nenhum deles quis falar com repórteres, disse Lombardi. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco voltou a pedir aos padres e bispos do mundo para que não busquem "o apoio daqueles que têm o poder", na tradicional cerimônia de entrega do pálio aos 24 novos arcebispos metropolitanos, durante uma missa na Basílica São Pedro.

O Papa, que usava o mesmo cachecol de lã (tecido escolhido para evocar o pastor e seu rebanho) que os arcebispos metropolitanos, pediu para que eles não "percam tempo com questões ou intrigas inúteis", mas que "deem atenção ao essencial" seguindo o exemplo de Cristo, "apesar das dificuldades."

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"Que refúgio nós procuramos na nossa vida pastoral, para estarmos a salvo?", questionou o Papa, chamando-os a "não ser enganados pelo orgulho, buscando recompensas e reconhecimentos que parecem colocar em segurança".

"O verdadeiro refúgio é a confiança em Deus: ela remove todos os medos e nos torna livres da escravidão e das tentações mundanas", defendeu o Papa, na solene missa por ocasião da festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo.

Entre os 24 novos arcebispos que receberam o pálio (que consagra o status de arcebispo metropolitano, título relacionado ao tamanho do distrito que supervisionam), cinco vêm da África, seis da Ásia, sete da Europa e seis das Américas, incluindo o brasileiro Dom José Luiz Majella Delgado, arcebispo metropolitano de Pouso Alegre, Minas Gerais.

Em entrevista ao Il Messaggero, o Papa denunciou neste domingo o flagelo da corrupção, um tema que, como a denúncia de sacerdotes "mundanos", recebe uma particular atenção.

"É difícil manter-se honesto na política. Às vezes é como se algumas pessoas fossem fagocitadas por um fenômeno endêmico, em vários níveis, transversal".

"Hoje o problema é que a política está desacreditada, devastada pela corrupção, o fenômeno dos subornos. Infelizmente corrupção é um fenômeno global. Há até chefes de estado que estão na prisão para ele. "

Segundo o Papa, "vivemos em uma época de mudança", que "alimenta a decadência moral, não só na política, mas também na esfera financeira ou social."

O Papa também falou sobre o abuso sofrido pelas crianças, aquelas usadas ​​para o trabalho manual, porque elas têm mãos pequenas, e aquelas que são vítimas de abuso sexual: "isso me faz sofrer."

Para ele, os homens "mais velhos" que abordam prostitutas menores de 15 anos não são nada além do que "pedófilos". A política "deve atender de forma limpa", essas questões "são resolvidas com uma boa política social".

O Papa Francisco fez um apelo aos líderes iraquianos para que façam de tudo para "preservar a unidade nacional e evitar a guerra", durante o Angelus deste domingo (29).

O pontífice apoiou um pedido feito pelos bispos do Iraque para a formação de um governo de unidade nacional, com o objetivo de evitar um êxodo contínuo de cristãos, enfraquecidos por uma inédita ofensiva dos rebeldes sunitas liderados pelo Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL).

"As notícias recebidas do Iraque são, infelizmente, muito dolorosas", lamentou o Papa. "Uno-me aos bispos do país em seu apelo aos governantes para que, por meio do diálogo, preservem a unidade nacional e evitem a guerra", acrescentou, falando a uma multidão da janela do palácio Apostólico.

O Papa expressou sua proximidade com as "milhares de famílias, especialmente cristãs, que tiveram que abandonar suas casas e estão em grave perigo." "A violência gera violência, o diálogo é o único caminho para a paz", acrescentou a milhares de fiéis.

Reunidos em sínodo em Erbil, capital do Curdistão iraquiano, de 24 a 28 de junho, os bispos da Igreja Caldéia, rito majoritário entre os cristãos do país, desejou a rápida formação de um governo de unidade nacional.

O papa Francisco sofreu uma indisposição e precisou cancelar no último minuto uma visita prevista para esta sexta-feira a um hospital de Roma, anunciou o Vaticano. "Após uma indisposição imprevista, o Santo Padre não poderá ir nesta tarde ao Gemelli", um hospital em Roma onde iria realizar uma missa, indicou o Vaticano em um comunicado.

A homilia que Francisco, de 77 anos, iria pronunciar neste hospital que pertence a uma fundação católica será pronunciada pelo cardeal Angelo Scola, indicou o Vaticano.O cancelamento da visita foi anunciado minutos antes aos fiéis presentes no hospital por Claudio Giuliodori, assistente eclesiástico na Universidade Católica.

Segundo a imprensa italiana, o papa está muito cansado. A chegada do Papa para uma visita de três horas foi anunciada às 13h30 GMT (10h30 de Brasília) e depois adiada em meia hora, antes de ser definitivamente cancelada. Não é a primeira vez que o Papa argentino cancela uma visita no último minuto.

No dia 19 de junho, Jorge Bergoglio decidiu não comparecer a uma longa procissão em Roma entre as Basílicas de São João de Latrão e Santa Maria Maior para descansar antes de uma visita à Calábria (sul da Itália) dois dias depois. Desde que foi eleito Papa, em março de 2013, não tirou férias.

O ex-cardeal e arcebispo de Buenos Aires, um homem vigoroso e enérgico, mas com alguns problemas pulmonares, acorda todos os dias antes das cinco da manhã e dorme cedo.

Faltando menos de um mês para ser realizado, o 24º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) ainda não teve a sua programação divulgada. De acordo com o edital emitido pela Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult/PE), que convocou artistas de todo o Brasil para participar do festival, a composição da grade de programação deveria acontecer entre os dias 22 de maio e 4 de junho. No entanto, segundo a assessoria da Secretaria de Cultura de Pernambuco (SeCult/PE) não há previsão de quando a programação do FIG será divulgada. 

Até então, a única atração confirmada para o FIG é Francisco, vencedor do Festival Pré-AMP 2014 e que, como premiação, se apresentará no Palco Pop do festival. Mas a lista de artistas interessados em participar do evento em Garanhuns é grande. No último dia 23 de maio a Secretaria de Cultura divulgou as propostas habilitadas para participar do FIG. Dentre as atrações musicais que compõem a lista estão Nação Zumbi, Mombojó, Diogo Nogueira, Bongar e Fafá de Belém, entre outras. Há ainda propostas nas categorias Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Cultura Popular, Dança, Design e Moda, Fotografia, Literatura, Patrimônio Cultural, Teatro, Artesanato, Comunicação e Cultura Digital e Gastronomia. 

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Artistas ainda não foram contactados

O forrozeiro Beto Hortis, que também integra a lista de propostas habilitadas para o FIG, comenta que até agora ninguém da Secult/PE entrou em contato para tratar da programação do festival. “Foi até bom ser lembrado disso”, brincou o artista. Quem também comentou a falta de contato por parte da organização do FIG foi a Babel Produções, produtora de bandas como a Nação Zumbi, Mombojó e Del Rey. “Eu já nem lembrava mais disso. Até agora ninguém entrou em contato com a gente. E isso é preocupante, porque Dengue (baixista da Nação Zumbi) tem uma viagem marcada pra Portugal por esses dias”, revela Ana Almeida, que faz parte da produtora. 

Vocalista de bandas como a Eddie e a Trummer SSA, Fábio Trummer também comenta que não houve contato para tratar da programação do festival. “Quanto a Eddie, por ter tocado com a banda no ano passado, este ano é normal que a gente não se apresente. Já em relação ao Trummer SSA, ninguém entrou em contato ainda. Acho que não sabem qual vai ser a grade”, opina o cantor.

Na página do Festival de Inverno de Garanhuns no Facebook várias pessoas tem cobrado um retorno da organização sobre as datas do evento. “O FIG começa em pouco mais de um mês e não foi divulgado nada ainda? Nem a data da publicação da programação?”, comentou o internauta Douglas Urbano. “Ninguém dá uma resposta. Qual a finalidade desta página afinal, já que não responde o que perguntamos?”, questiona Silvana Izidro, de Maceió.uer

O papa Francisco denunciou neste sábado, em sua primeira visita à Calábria (sul da Itália), o sofrimento das crianças vítimas da máfia, e enviou uma mensagem de solidariedade a mães e avós em uma prisão local.

"Nunca mais uma criança deve suportar tais sofrimentos", declarou o santo padre na prisão de Castrovillari, perto de Cassano allo Jonio, às duas avós do pequeno Nicola ("Coco") Campolongo, de três anos.

Em janeiro passado, este menino foi vítima de um ajuste de contas que comoveu toda a Itália. Seu corpo foi encontrado junto ao de seu avô em um veículo carbonizado.

Além das crianças, jovens calabreses são recrutados para o tráfico de drogas e morrem também vítimas da violência da 'Ndrangheta, a máfia calabresa, ou terminam na prisão.

Durante uma cerimônia cercada de emoção, diante de 200 homens e mulheres detidos, alguns chorando e a quem o Papa saudou um a um, Francisco acrescentou: "Eu também cometo erros e devo cumprir penitência".

"Quero expressar a proximidade do Papa e da Igreja para com todo homem ou mulher que se encontra na prisão, em todas as partes do mundo", acrescentou o pontífice, que, em Buenos aires, visitava frequentemente as prisões e lavou os pés de jovens detidos em Roma durante a Quinta-feira Santa, pouco depois de sua eleição em 2013.

Francisco centrou sua mensagem na plena reinserção na sociedade, para que a detenção não seja apenas "um instrumento de punição e represália social" que acabaria sendo uma perda de tempo para o detido e para a sociedade.

Por isso, o bispo de Roma convidou os prisioneiros a "se encontrarem com Deus na prisão". "Deus é um mestre da reinserção, que nos pega pela mão e nos acompanha novamente na comunidade social", disse encorajando-os.

O papa argentino realizou em Cassano, localidade pobre perto do Mar Jônico, uma visita com um tom muito social. A máfia prosperou se aproveitando do fracasso dos investimentos da economia legal em uma região na qual o desemprego dos jovens com menos de 25 anos alcançou 56,1%, recorde da Itália em 2013, segundo a agência Eurostat.

Uma multidão acolheu Jorge Bergoglio, de 77 anos, em sua chegada a uma residência para doentes terminais. Depois se reuniu com os bispos da região na catedral.

Francisco pediu aos bispos que não sejam apenas empregados da Igreja, mas "canais abertos e generosos para com seus fiéis".

Esta visita de nove horas à região meridional mais pobre da Itália, depois de Campania, terminará com uma grande missa na qual são esperadas 100.000 pessoas.

Esta é sua quarta visita na Itália fora da diocese de Roma. No ano passado, este Papa muito popular na península viajou a Cagliari (Sardenha), onde denunciou o desemprego dos jovens, a Assis (Umbria), onde celebrou São Francisco, e à ilha de Lampedusa (sul), onde criticou a "globalização da indiferença" e defendeu os direitos dos imigrantes que desembarcam na Europa.

A máfia calabresa, ou N'drangheta, que trafica com parte da cocaína da América do Sul, é hoje a mais rica e a mais diversificada das máfias, com interesses no norte da Itália e na Europa.

O Papa Francisco visitará de 13 a 18 de agosto a Coreia do Sul, sua terceira viagem internacional, durante a qual irá rezar pela reconciliação entre as duas Coreias e se reunirá com familiares das 300 vítimas do naufrágio de abril.

O programa do Papa, divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Vaticano, inclui uma missa na catedral de Seul na qual pronunciará uma mensagem a favor da paz e da reconciliação para a península coreana.

O pontífice argentino deverá pronunciar durante sua estadia dez discursos, depois de ser recebido pela presidente sul-coreana, Park Geun-hye. Francisco participará da VI Jornada da Juventude asiática na cidade de Daejeon, sendo o segundo Papa a visitar o país asiático depois de João Paulo II, que viajou em 1984 e em 1989.

Durante sua permanência na Coreia do Sul, o pontífice prestará uma homenagem aos mártires cristãos do século XIX ao visitar o santuário de Solmoe, onde o cristianismo coreano nasceu.

Também beatificará o leigo coreano Paul Yun Ji-chung e seus 123 companheiros, assassinados entre 1791 e 1888. Depois do Brasil em 2013 e da Terra Santa em maio de 2014, o Papa confirmou neste ano sua viagem à Coreia do Sul. Para 2015 tem programada uma viagem às Filipinas e ao Sri Lanka.

O papa Francisco não concederá audiências gerais no mês de julho, mas a oração do Angelus de domingo permanecerá na programação, anunciou o Vaticano.

"No mês de julho, as audiências gerais dos dias 2, 9, 16, 23 e 30 não vão acontecer. Serão retomadas em agosto, exceto durante a viagem do Santo Padre a Coreia do Sul" (de 13 a 18 de agosto), afirma um comunicado da Santa Sé.

A oração do Angelus de cada domingo, no entanto, "será conduzida pelo papa no Vaticano durante os meses de julho e agosto", com exceção do período de viagem a Coreia do Sul.

A missa celebrada a cada manhã por Francisco em sua residência de Santa Marta fica "suspensa durante todo o período estival" e será retomada em setembro, segundo o Vaticano.

Até o momento o Vaticano não informou se o pontífice vai tirar alguns dias de férias no mês de julho na residência de verão de Castel Gandolfo, perto de Roma, como faziam os antecessores.

O Papa Francisco desejou que o Mundial de Futebol no Brasil se converta em uma "festa de solidariedade entre os povos", em uma mensagem em vídeo divulgada por ocasião da abertura do evento.

O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também - e eu diria sobretudo - um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna", declarou o Papa argentino, grande fã do futebol, nesta mensagem gravada em português.

"É com grande alegria que me dirijo a vocês todos, amantes do futebol, por ocasião da abertura da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Quero enviar uma saudação calorosa aos organizadores e participantes; a cada atleta e torcedor, bem como a todos os espectadores que, no estádio ou pela televisão, rádio e internet, acompanham este evento que supera as fronteiras de língua, cultura e nação", afirmou na mensagem divulgada pelo gabinete de imprensa da Santa Sé.

"A minha esperança é que, além de festa do esporte, esta Copa do Mundo possa tornar-se a festa da solidariedade entre os povos", disse.

"Isso supõe, porém, que as competições futebolísticas sejam consideradas por aquilo que no fundo são: um jogo e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo, de compreensão, de enriquecimento humano recíproco", acrescentou no vídeo o pontífice latino-americano, conhecido por ser torcedor desde criança do clube San Lorenzo de Buenos Aires.

"Pensemos na lealdade, na perseverança, na amizade, na partilha, na solidariedade", declarou o Papa, que desde que foi eleito, em março de 2013, promove a partir do Vaticano um programa internacional nas escolas de muitos países para impulsionar estes valores através do esporte com o apoio de grandes campeões, entre eles o famoso goleiro Gian Luigi Buffon, capitão da seleção italiana, e o astro da seleção argentina Lionel Messi.

"De fato, são muitos os valores e atitudes fomentados pelo futebol que se revelam importantes não só no campo, mas em todos os aspectos da existência, concretamente na construção da paz", explicou na mensagem.

"O esporte é escola da paz, ensina-nos a construir a paz", declarou, ilustrando os três valores que considera essenciais no futebol e no esporte, em geral.

"Na vida, é preciso lutar, 'treinar', esforçar-se para obter resultados importantes. Podemos ver, nesta prática esportiva, uma metáfora da nossa vida", disse.

"O espírito esportivo torna-se, assim, uma imagem dos sacrifícios necessários para crescer nas virtudes que constroem o carácter de uma pessoa", ressaltou.

Para o pontífice-torcedor, o "fair-play", tão necessário no futebol, ensina a respeitar o adversário.

"Para vencer, é preciso superar o individualismo, o egoísmo, todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana", advertiu.

"Não é só no futebol que ser 'fominha' constitui um obstáculo para o bom resultado do time; pois, quando somos 'fominhas' na vida, ignorando as pessoas que nos rodeiam, toda a sociedade fica prejudicada", reconheceu.

Por último, o Papa argentinou explicou que o "segredo da vitória, no campo, mas também na vida, está em saber respeitar o companheiro do meu time, mas também o meu adversário. Ninguém vence sozinho, nem no campo, nem na vida!", disse.

"Que ninguém se isole e se sinta excluído!", pediu no vídeo.

"E, se é verdade que, ao término deste Mundial, somente uma seleção nacional poderá levantar a taça como vencedora, aprendendo as lições que o esporte nos ensina, todos vão sair vencedores, fortalecendo os laços que nos unem", concluiu o pontífice.

O papa Francisco pediu liberdade religiosa no Oriente Médio, neste sábado em Amã, capital da Jordânia, e afirmou que os cristãos "se consideram e são cidadãos plenos" na região.

"A liberdade religiosa é um direito fundamental e eu não posso deixar de manifestar a minha esperança de que seja mantida em todo o Oriente Médio. Isso inclui a liberdade individual e coletiva de seguir sua própria consciência em matéria religiosa, ou seja, a liberdade de culto, a liberdade de escolher a religião que acreditamos ser verdadeira e de manifestar publicamente sua própria fé", declarou o Papa diante do rei Abdullah II da Jordânia, no primeiro dia de sua visita ao Oriente Médio.

O papa Francisco chegou neste sábado a Jordânia, primeira parada de sua viagem de três dias pelo Oriente Médio. A visita do pontífice tem como objetivo destacar o diálogo entre as religiões e a necessidade da busca por uma solução pacífica para os conflitos na região, além de levar apoio à decrescente população cristã no local. Essa é a quarta vez que um papa visita o Oriente Médio.

Em sua segunda viagem ao exterior, que ele mesmo descreveu como uma "peregrinação da oração", Francisco também passará pelas cidades de Belém e Jerusalém, em Israel.

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Hoje, após sua chegada na capital Amã, o papa teve um encontro com o rei Abdullah, que manifestou seu apoio às comunidades cristãs da Jordânia, alertando para a sua proteção em todo país num momento em que os cristãos estão sob pressão das autoridades islâmicas. Esse foi o terceiro encontro entre o rei e o pontífice, que já haviam se reunido outras duas vezes em Roma.

Ao longo do dia, o papa Francisco celebrará um missa em um estádio de futebol local. Depois, concederá bênção às águas do rio Jordão, lugar onde Jesus teria sido batizado. A visita ao país prevê ainda o atendimento a refugiados e jovens com deficiência, em uma igreja próxima ao local.

O encontro reforça um importante tema do papado de Francisco, que alerta frequentemente para a situação dos refugiados e migrantes. De acordo com autoridades jordanianas, os refugiados sírios, incluindo cerca de 17 mil cristãos, compõem cerca de 20% da população do país.

A visita do pontífice ao Oriente Médio tem forte apelo diplomático, com uma acentuada atenção para o tempo público em que o papa dedicará a cristãos, judeus e muçulmanos. Destaque também para o esforço do Vaticano em incluir na comitiva de viagem um rabino assim como um clérigo muçulmano. O grupo que preparou a visita é composto por 45 pessoas e igualmente divido entre católicos, judeus e muçulmanos.

Um rabino e um professor muçulmano, ambos argentinos, acompanharão o Papa em sua viagem a Amã, Belém e Jerusalém, de 24 a 26 de maio, anunciou o Vaticano neste sábado (3). O rabino de Buenos Aires, Abraham Skorka, velho amigo do Papa Jorge Mario Bergoglio, e Omar Abbud, presidente do Instituto do Diálogo Inter-Religioso da capital argentina, acompanharão o pontífice em sua primeira viagem à Terra Santa.

Será a primeira vez na história das viagens papais que a delegação incluirá dignitários e outras religiões, e espera-se que a mesma gere reações de interesse nos mundos muçulmano e judeu. Se o aspecto ecumênico da aproximação entre igrejas cristãs e, frequentemente, rivais instaladas na Terra Santa dominará a viagem, o diálogo inter-religioso será outra grande temática, numa região em que os cristãos se tornaram uma pequena minoria.

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A viagem de três dias do Papa argentino tem 15 discursos e visitas agendados, e provoca expectativa.

O Papa Francisco pediu perdão nesta sexta-feira, em nome da Igreja, pela primeira vez desde a sua eleição, ano passado, pelos abusos cometidos por padres pedófilos.

"Sinto-me na obrigação de assumir todo o mal cometido por alguns padres, um pequeno número em relação a todos os padres, e de pedir pessoalmente perdão pelo dano que causaram ao abusar sexualmente de crianças", declarou o pontífice ao receber representantes do Escritório Internacional Católico para a Infância (BICE) no Vaticano.

Seu antecessor, Bento XVI, havia pedido pessoalmente perdão pelos abusos, mas esta é a primeira vez que Francisco faz o pedido, apesar de ter denunciado o crime em diversas oportunidades. "A Igreja é consciente deste mal. Não queremos recuar no que diz respeito a este problema e às sanções que devem ser adotadas". "Penso que devem ser muito fortes! Não se brinca com as crianças", completou o papa.

Francisco se comprometeu desde sua chegada ao Vaticano a lutar contra a pedofilia e formou uma comissão para a proteção da infância, da qual faz parte uma vítima desse crime, Mary Collins.

Bento XVI também pediu perdão em junho de 2013 em nome da Igreja pelo escândalo dos abusos que abalou a Igreja e marcou seu pontificado.

Em janeiro, o Vaticano foi duramente criticado pelo Comitê dos Direitos da Infância das Nações Unidas por ter protegido alguns sacerdotes culpados e por não obrigar os episcopados a denunciar sistematicamente os abusos.

Várias associações de vítimas acusam, além disso, o papa Francisco por não fazer o suficiente para lutar contra a pedofilia, em particular sua defesa da Igreja na gestão do problema.

Em um contexto de intenso debate na Europa sobre a chamada "teoria do gênero" e a educação sexual dos menores, o Papa também denunciou nesta sexta-feira em seu discurso a "manipulação educativa".

"Quero manifestar minha rejeição a qualquer tipo de experimentação educativa com as crianças", afirmou o Papa aos membros do BICE. "Não se pode experimentar com crianças e jovens", afirmou.

"Os horrores da manipulação educativa que vivemos nas grandes ditaduras genocidas do século XX não desapareceram. Ainda existem na atualidade, com nomes e propostas distintas que, sob o pretexto da modernidade, obrigam as crianças e os jovens a ir pelo caminho do 'pensamento único'", denunciou Francisco.

O Papa argentino pediu a todas as pessoas envolvidas na defesa dos direitos humanos que lutem contra o desafio "das culturas contemporâneas e a mentalidade difundida pela mídia".

Aborto, crime abominável

O papa Francisco também citou o Vaticano II para enfatizar que este Concílio (1962-1965) classificou o "aborto e o infanticídio de crimes abomináveis".

Ele disse ainda que "todo o direito civil deve apoiar-se no reconhecimento do direito à vida". "É importante reiterar a máxima oposição a qualquer ataque direto à vida, especialmente inocente e sem defesa: o bebê no ventre materno é inocente por excelência", afirmou Francisco, desta vez ao receber outra delegação, a do Movimento Católico para a Vida, um grupo italiano.

"Recordemos as palavras do Concílio: a vida, uma vez concebida, deve ser protegida (...). O aborto e o infanticídio são crimes abomináveis", declarou Jorge Mario Bergoglio, citando a constituição adotada pelo Concílio, a "Gaudium and spes" ("Prazer e esperança").

A suposta tolerância do papa Francisco sobre temas como o aborto e o casamento gay parece cada vez mais uma interpretação equivocada de alguns setores católicos.

A ambiguidade resultou em tensões e pedidos de esclarecimento na Igreja, provavelmente levando Francisco a se pronunciar com palavras mais claras.

O papa Francisco deu o seu respaldo para que o Banco do Vaticano continue suas operações, mesmo após os escândalos de lavagem de dinheiro que vieram à tona nos últimos anos, anunciou nesta segunda-feira (7) a Santa Sé, encerrando as especulações em torno do tema.

Segundo o comunicado, o pontífice aprovou uma proposta para reformar o banco, com foco nas operações destinadas aos clientes. "O banco continuará a oferecer serviços financeiros especializados para a Igreja Católica em todo o mundo com prudência", diz a nota.

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O Vaticano reiterou ainda que a instituição irá manter os preceitos de "transparência, supervisão e informação financeira" sugeridos pelo papa Francisco no ano passado.

Assim que assumiu o pontificado, Francisco nomeou uma comissão de cardeais para analisar o futuro da instituição, rejeitando a possibilidade de fechá-la. Além disso, desde o ano passado, o banco vem implementando regras para coibir novos casos de lavagem de dinheiro. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Papa Francisco recebeu nesta sexta-feira no Vaticano o bispo alemão de Limburgo, Franz-Peter Tebartz van Elst, dois dias depois de aceitar sua renúncia por causa do escândalo desencadeado por seus gastos exorbitantes.

A reunião foi anunciada em um breve comunicado do Vaticano e tem sido vista como um gesto de boa vontade do Papa em relação ao religioso, que não foi acusado judicialmente.

A Santa Sé explicou em um comunicado que "a situação na diocese de Limburgo impede o exercício fecundo de seu ministério". O sumo pontífice aceitou a renúncia apresentada em 20 de outubro pelo religioso, que foi substituído provisoriamente por um vigário geral.

"O Santo Padre pede ao clérigo e aos fiéis da diocese de Limburgo que recebam as decisões da Santa Sé com docilidade e que se esforcem para recuperar um clima de caridade e de reconciliação", afirmou o Vaticano.

Há alguns meses, uma polêmica explodiu sobre o financiamento da reforma do centro diocesano de Limburgo. Os gastos de 31 milhões de euros (43 milhões de dólares), ao invés dos seis previstos inicialmente, provocaram um grande escândalo na Alemanha.

Uma comissão de investigação foi nomeada pela Igreja da Alemanha para apresentar um relatórios sobre os gastos da diocese.

O primeiro Papa latino-americano, Francisco, receberá pela primeira vez no Vaticano o primeiro presidente afro-americano dos Estados Unidos, Barack Obama, dois líderes mundiais que querem ser identificados com a paz e a luta contra a pobreza e a desigualdade.

Obama, que é de confissão protestante, será recebido pelo Papa dentro de uma delicada viagem que o presidente Obama realiza à Europa e Arábia Saudita e que é dominada pelas crise na Ucrânia e as negociações nucleares com o Irã.

Francisco e Obama figuram entre as duas personalidade mais populares das redes sociais, com milhões de seguidores e a ideia de que se reunirão pela primeira vez desperta esperanças em alguns setores, principalmente entre os imigrantes latinos nos Estados Unidos, de maioria católica.

Segundo porta-vozes da Casa Branca, Obama deseja falar com o pontífice sobre o "compromisso comum para combater o aumento das desigualdades", tema recorrente nos discursos do presidente americano como do papa argentino.

O Papa Francisco aceitou a renúncia do bispo de Limburgo (Alemanha), Franz-Peter Tebartz van Elst, conhecido como "bispo do luxo", anunciou o Vaticano. A Santa Sé explica em um comunicado que "a situação na diocese de Limburgo impede o exercício fecundo de seu ministério". O sumo pontífice aceita portanto a renúncia apresentada em 20 de outubro pelo religioso, que foi substituído provisoriamente por um vigário geral.

"O Santo Padre pede ao clérigo e aos fiéis da diocese de Limburgo que recebam as decisões da Santa Sé com docilidade e que se esforcem para recuperar um clima de caridade e de reconciliação", afirma o Vaticano em um comunicado.

Há alguns meses, uma polêmica explodiu sobre o financiamento da reforma do centro diocesano de Limburgo. Os gastos de 31 milhões de euros (43 milhões de dólares), ao invés dos seis previstos inicialmente, provocaram um grande escândalo na Alemanha.

Uma comissão de investigação foi nomeada pela Igreja da Alemanha para apresentar um relatórios sobre os gastos da diocese. A comissão se reuniu em oito ocasiões, a partir de outubro de 2013, às vezes durante vários dias seguidos, e entrou em contato com várias testemunhas.

O presidente da Conferência Episcopal da Alemanha, Robert Zollitsch, entregou o relatório no início de março ao cardeal Marc Ouellet, chefe da Congregação para os Bispos, no Vaticano. Após a renúncia, o bispo foi convidado pelo papa Francisco a deixar a diocese, administrada em sua ausência por um vigário geral.

Nesta quarta-feira, o Vaticano nomeou o monsenhor Manfred Grohe para dirigir a diocese como administrador apostólico. De acordo com a imprensa alemã, o relatório da comissão que investigou o caso é devastador para aquele que passou a ser chamado de "bispo bling bling" por seus erros de gestão.

O caso gerou muita polêmica na Alemanha, no momento em que o papa defende uma Igreja mais humilde. No país, a Igreja Católica (como a evangélica) se beneficia de um imposto de culto: emprega muitas pessoas, administra vários bens e associações sociais, educativas e de saúde, incluindo nos países em desenvolvimento.

O Papa Francisco denunciou nesta sexta-feira (21) o "poder e o dinheiro sangrentos" dos mafiosos, pedindo que "mudem de vida, parem de fazer o mal e se convertam", durante uma cerimônia em memória das vítimas do crime organizado em Roma. Dirigindo-se aos "homens e mulheres da máfia", o Papa criticou o "dinheiro sangrento, o poder sangrento", e advertiu: "Você não pode levar este poder sangrento com você na outra vida. Ainda há tempo para não acabar no inferno".

Esta declaração lembra o apelo de João Paulo II em Agrigento (Sicília), em 1993, quando o Papa polonês pediu aos mafiosos para se converterem. Na cerimônia, organizada pela Associação Católica anti-máfia Libera, uma lista de 842 nomes de vítimas da máfia italiana foi lida diante do Papa, que ouviu com expressão séria, de cabeça baixa.

Com sua presença na pequena igreja de San Gregorio VII, localizada do outro lado dos muros do Vaticano, o Papa quis mostrar como esta causa é das mais importantes para ele. Francisco confortou os participantes, vindos de toda a Itália, e agradeceu "por não se fecharem para o mundo e contarem suas histórias de sofrimento e de esperança".

"Cerca de 70% das famílias das vítimas não sabem a verdade ou só a conhecem em parte", lembrou Don Luigi Ciotti, fundador da Libera. Don Ciotti prestou homenagem às crianças entre as vítimas, ressaltando a presença de familiares de vítimas da América Latina. Ele citou as vítimas do "trabalho forçado", "das drogas", do "lixo tóxico", as vítimas abandonadas "no deserto e no mar" por traficantes.

Ele também citou todos "os mortos-vivos, que se esvaziam por dentro" pela chantagem da máfia. "Meus amigos, seus entes queridos estão vivos porque quem dá a vida pela justiça dá vida", exclamou. Elogiando o empenho de João Paulo II e Bento XVI, ele denunciou o "silêncio, as resistências, os excessos de cautela" de alguns homens da Igreja. Esta cerimônia antecede a XIX "Jornada da Memória e do Compromisso", organizada anualmente pela Libera.

A multidão aplaudiu calorosamente o Papa, quando ele chegou de carro à igreja. Don Ciotti, tomando-o pela mão, o conduziu para dentro da igreja. Alguns fiéis usavam camisetas com retratos das vítima; outros exibiam fotos e objetos que o Papa abençoou.

A Libera luta ativamente contra organizações mafiosas e é especializada na conversão de bens confiscados. A Igreja italiana tem duas faces: a do compromisso corajoso de muitos sacerdotes e fiéis contra a máfia, mas também a de ligações escusas, com vários líderes da máfia que frequentam igrejas e se gabam de suas benfeitorias. Fundos da máfia transitaram pelo Banco do Vaticano, o IOR, e investimentos duvidosos no mercado imobiliário do Vaticano são alvo de investigações.

Contrariando o ditado popular "santo de casa não faz milagre", o santo padre, o papa Francisco, segundo uma pesquisa da consultoria Poliarquia, conta atualmente com 93% de aprovação popular na Argentina. Neste país, no qual as lideranças raramente possuem o consenso generalizado dos habitantes, Francisco possui apenas 1% de imagem negativa. A pesquisa também sustenta que 69% dos entrevistados consideram que o pontífice está gerando "grandes mudanças" na Igreja Católica. Outros 22% afirmam que Francisco está realizando "reformas moderadas". Somente 6% sustentam que o novo papa está fazendo "poucas" mudanças.

Segundo a Poliarquia, Francisco também conta com a simpatia de setores não-católicos. Do total deste grupo de pesquisados, 42% sustentam que confiam mais na Igreja desde que Francisco é papa. Outros 36% afirmam que a imagem da instituição religiosa não mudou neste ano. Alejandro Catteberg, diretor da consultoria, sustenta que "na Argentina o impacto de sua figura vai mais além do meramente espiritual, religioso ou simbólico, já que desenvolveu uma enorme importância no plano político. É um efeito que, voluntária ou involuntariamente, se ampliará no futuro".

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Cartazes.

O governo da presidente Cristina Kirchner, outrora inimigo do cardeal Jorge Bergoglio, celebrou um ano de pontificado de Francisco com cartazes espalhados pela cidade de Buenos Aires com a foto do papa e os dizeres "um ano compartilhando esperanças". Os cartazes são da autoria da agência Equipes de Difusão, do ex-secretário de comunicação, o kirchnerista Enrique Albistur, que costumeiramente coloca cartazes encomendados pelo governo Kirchner. Em agosto passado, em plena campanha para as eleições primárias, o governo colocou cartazes nas ruas estampando a foto que a presidente Cristina fez com o papa durante seu breve encontro nas Jornadas Mundiais da Juventude.

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