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A freira francesa André, reconhecida desde abril como a pessoa mais velha do mundo, morreu na manhã desta terça-feira (17) em sua casa de repouso em Toulon, sul da França, disse à AFP o porta-voz do estabelecimento.

"Ela morreu às 2h da manhã" enquanto dormia, afirmou o funcionário ao relatar a morte de Lucile Randon, conhecida como irmã André, nascida em 11 de fevereiro de 1904 na cidade de Alès.

O título de pessoa mais velha do mundo não é atribuído por nenhum órgão oficial, mas os especialistas concordaram que a religiosa era a pessoa mais velha cujo registro civil podia ser verificado.

O livro Guinness dos recordes mundiais conferiu essa classificação em 25 de abril de 2022, após a morte, aos 119 anos, do japonês Kane Tanaka.

Irmã André, na última fase de sua vida cega e numa cadeira de rodas, há alguns anos não escondia um certo cansaço e confessava que desejava "morrer logo".

Mas "Deus não me ouve, deve estar surdo", disse a mulher em uma longa entrevista à AFP em fevereiro do ano passado.

Nascida em uma família protestante não praticante, ela assumiu o hábito tardiamente, na congregação das Filhas da Caridade, e trabalhou até o final da década de 1970.

Mas depois continuou cuidando de outros aposentados, mais jovens que ela.

"Dizem que o trabalho mata, mas é o trabalho que me faz viver, pois trabalhei até os 108 anos", declarou a religiosa na ocasião.

Uma freira francesa, que recentemente comemorou seu aniversário de 118 anos com Vinho do Porto e chocolate, tornou-se a pessoa mais velha do mundo após a morte da japonesa Kane Tanaka, um ano mais velha, nesta segunda-feira (25).

Lucile Randon nasceu em 11 de fevereiro de 1904 em Alès (sul da França), uma década antes do início da Primeira Guerra Mundial. Agora vive em uma casa de repouso em Toulon, na turística Côte d'Azur francesa.

"Ela está feliz", disse seu assessor de imprensa, David Tavella, à AFP. "Mas é apenas uma etapa, já que seu objetivo é derrotar Jeanne Calment", acrescentou, referindo-se à francesa que morreu em 1997 aos 122 anos em Arles (sul).

Embora nenhum órgão oficial atribua o título de decana da humanidade, a irmã Andrés se tornou a pessoa mais velha e "de longe", já que é seguida por uma polonesa de 115 anos, disse Laurent Toussaint à AFP.

Para este especialista, que participa na base de dados internacional da longevidade (IDL), a freira também tem "um registo civil verificado".

No passado, já aconteceu que pessoas mais velhas acabaram abalando os dados dessa base científica, depois de se tornarem conhecidas pelo livro Guinness de recordes.

No dia 11 de fevereiro, Andrés comemorou seu aniversário com uma taça de Vinho do Porto e chocolate.

"Não suporto mais os convidados. Sou menos amigável", explicou a freira à AFP há algumas semanas, durante uma investigação sobre supercentenários, idosos com mais de 110 anos que intrigam a ciência.

"Sempre me admiraram por minha sabedoria e inteligência, e agora zombam de mim porque sou teimosa", acrescentou a mulher, atualmente cega e cadeirante.

Nascida em uma família protestante não praticante, a freira assumiu o hábito tarde, na congregação das Filhas da Caridade, e trabalhou até o final da década de 1970.

A cantora paraense Gaby Amarantos deixou muita gente chocada, nessa quarta-feira (27), com um relato sobre sua vida antes da fama. No programa Saia Justa, do GNT, a dona do clássico Ex Mai Love revelou para Astrid Fontenelle, Pitty, Mônica Martelli e Marisa Orth que desistiu de ser uma freira.

"Meu primeiro grande divisor de águas foi quando eu desisti de ser freira. Porque sim, eu queria ser freira! Eu fiz curso vocacional. [...] Você faz um mês de treinamento pra ver se realmente quer ingressar na vocação. É um treinamento com meninas que desistiram do noviciado", explicou.

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A decisão de deixar a religiosidade de lado veio após Gaby ouvir que a vaidade não é de se destacar. A artista brincou ao declarar que seria impossível viver sem seus brilhos. "Saí e disse que não queria saber mais desse negócio de ser freira", contou, levando a turma do Saia Justa à gargalhada. Ainda falando sobre curiosidades do passado, ela passou por um susto no início da carreira.

Em um dos seus shows, Gaby Amarantos foi obrigada por uma pessoa da plateia a cantar qualquer sucesso da cantora Roberta Miranda. Ela chegou a despistar o pedido, mas um homem mostrou um facão se ao menos uma música de Roberta não fosse cantarolada. 

"De repente veio uma pessoa, um pouco bêbada, e falou assim pra mim: 'canta uma música da Roberta Miranda'. Eu falei: 'não estou lembrando de uma música da Roberta Miranda'. A pessoa puxou um facão, riscou a faca no asfalto, saiu fogo e aí eu já comecei: ‘Vá com Deus. O amor ainda está aqui. Vá com Deus'. Eu cantei pelo menos umas 5 vezes 'Vá com Deus' da Roberta Miranda", lembrou.

Uma freira franco-espanhola de 77 anos foi encontrada morta em uma aldeia onde ensinava costura a meninas, no oeste da República Centro-Africana, de acordo com o portal oficial da Santa Sé.

De acordo com o site Vatican News, a freira foi encontrada decapitada na segunda-feira de manhã. Segundo um bispo de sua diocese espanhola, ainda não há indicações das razões para o crime. O papa Francisco denunciou nesta quarta-feira (22) na Praça de São Pedro um assassinato "bárbaro".

"Gostaria de lembrar a memória de Ines Nieves Sancho, de 77 anos, educadora de meninas pobres há décadas, barbaramente assassinada na República Centro-Africana, precisamente na sala onde ela ensinava costura a jovens meninas, uma mulher que deu a sua vida por Jesus ao serviço dos pobres", declarou Francisco durante a sua audiência na Praça de São Pedro, pedindo à multidão que orasse silenciosamente por ela.

"Na madrugada de segunda-feira, seus agressores entraram em seu quarto e a levaram para o centro onde ela ensinava as meninas, onde a decapitaram", escreveu o Vatican News.

"Nenhuma reivindicação foi feita, mas de acordo com um deputado local, este assassinato pode estar ligado ao tráfico de órgãos humanos e aos muitos crimes rituais na região", acrescentou o site.

O porta-voz da diocese de Burgos, onde nasceu a freira, disse que conversou com um de seus bispos na República Centro-Africana.

"Ele me disse que ela havia sido degolada: eles cortaram o pescoço dela para matá-la, mas não cortaram totalmente a cabeça", disse à AFP.

Uma ex-freira francesa carmelita, que narrou em um livro o abuso sexual, incluindo estupro, que sofreu nas mãos de um padre francês, elogiou as declarações do papa Francisco em relação à condição de "escravas sexuais" de religiosas dentro do clero.

O pontífice reconheceu na terça-feira que padres e bispos abusaram sexualmente de religiosas e expressou sua disposição de avançar na discussão dessa questão.

Essas declarações são "uma esperança", mas "há muito a ser feito", segundo Claire Maximova, uma ex-irmã que contou sua história no livro, "The Tyranny of Silence".

Claire Maximova nasceu na Ucrânia e foi para a França com 23 anos para ingressar em uma escola de evangelização antes de entrar nas carmelitas.

No mosteiro para o qual foi designada, se sentiu "agonizando e teve a impressão de que todas as suas iniciativas eram limitadas".

"Eu estava completamente arrasada, perdi minha personalidade", resumiu.

Maximova então conheceu um padre carismático, com quem ela encontrou apoio espiritual. Até o dia em que ele tentou beijá-la, ela lembra.

Ela cessou então todo contato com o padre, mas dois anos depois, quando encontrou emprego no exterior, voltou a vê-lo.

Vulnerável, isolada, "cheguei em uma bandeja", afirmou. Segundo sua história, ele então impôs agressões sexuais, até estupro, por um período de um ano e meio. "Toda vez que ele me dizia que era a última vez."

Em 2017, consternada com a reação do superior do padre a quem contou sua história, a mulher decidiu entrar com uma ação judicial: uma investigação preliminar foi aberta, confirmou à AFP a procuradoria competente.

O padre e seu superior, no exterior, não puderam ser contatados nesta sexta-feira.

Um julgamento canônico também foi iniciado, mas a ex-religiosa não tem notícias sobre seu prosseguimento.

Desde então, aquele que ela aponta como seu agressor, cujo nome ela não revela em seu livro, permanece um prior, isto é, superior em um mosteiro.

Com 44 anos, hoje professora, ela tem muita dificuldade para ir à igreja e não se confessa mais.

Apesar disso, não se vê "deixando a Igreja", onde "viveu coisas muito bonitas".

Com seu livro, ele queria "levar luz" para as outras vítimas. Ela queria fazer isso sem precisar do anonimato: "não sou eu quem tem vergonha, é ele".

Ela pede que as coisas mudem. Entre os fiéis, ela diz que a "mentalidade mudou", mas, embora os responsáveis "comecem a dizer que eles se tornaram conscientes, em relação a suas ações, eu não vejo nada em movimento".

Um incêndio que atingiu uma escola no interior do Rio Grande do Norte acabou por fazer uma vítima fatal. A freira baiana Terenice Souza Villas Boas, 47 anos, morreu carbonizada dentro de seu alojamento que foi totalmente consumido pelo fogo.

Acionados por volta das 2h deste domingo (29), os bombeiros militares do RN chegaram quando o fogo já se aproximava do quarto de outra freira. Segundo o jornal Tribuna do Norte, a irmã Praxedes conseguiu sair e pedir por socorro, sendo atendida por um vigilante que mora próximo à escola.

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O homem ainda tentou entrar no quarto de Irmã Terenice, mas a encontrou morta, no chão, próximo de uma porta que dava acesso à varanda do alojamento.

A Polícia Civil esteve no local para fazer uma perícia que determine a causa do incêndio. O procedimento deve ser concluído ainda neste domingo (29).

Ela usa tênis, faz rap e já participou de um reality show. Agora a freira María Valentina de los Ángeles realizará o sonho de cantar para o papa Francisco em sua visita à Colômbia.

Conhecida por sua alegria e carisma, esta jovem bogotana de pele morena e baixa estatura colabora com o grupo musical vencedor de um concurso local que elegeu o hino que tornará mais agradável o percurso do papa.

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O "prêmio" é interpretar a canção ganhadora, "Demos el primer paso", um vallenato (gênero musical popular na Colômbia) pop de pouco mais de quatro minutos que inclui uma estrofe em forma de rap, enquanto o pontífice argentino se move entre a multidão de fiéis colombianos.

Francisco, um dos impulsores do acordo de paz entre o governo colombiano e a maior guerrilha do país, após meio século de conflito, visitará Bogotá, Medellín, Villavicencio e Cartagena entre 6 e 10 de setembro.

Vai ser "uma oportunidade para mostrar a ele nosso carinho através do que sabemos fazer, que é música", disse à AFP María Valentina, de 28 anos, que cantará a canção com cerca de 20 concertistas da fraternidade Músicos Católicos Unidos (MCU).

A religiosa se tornou conhecida no país após participar, no ano passado, do reality show "A otro nivel", no qual fez um rap com tanta "naturalidade" que os MCU a convidou para compor e cantar uma estrofe da canção que acabou sendo eleita, no início de agosto, como o ritmo oficial de Francisco na Colômbia.

"A Colômbia te recebe com os braços abertos / a uma só voz te dizemos muito contentes / bendito seja Deus, que em sua sabedoria te trouxe a nossas terras para ser seu guia", diz o rap da freira.

- "Fica na cabeça" -

Amante de todos os gêneros musicais, contanto que tenham "um conteúdo bonito e profundo", a jovem freira destaca o espírito de protesto do rap, o ritmo com raízes negras surgido nos Estados Unidos na década de 1960.

"O maravilhoso do rap é que ele fica na cabeça muito facilmente, e quando tem a profundidade de uma verdade, que é Cristo, é ainda mais chamativo", afirma.

María Valentina considera que este gênero reivindicativo é adequado à ordem papal aos jovens: "fazer bagunça".

"Bagunça no contexto e na linguagem do santo padre é ser diferente, é ser atrevido levando uma mensagem de alegria, esperança, de caridade", explicou.

Por isso, acredita que a mistura de sons de "Demos el primer paso" vai agradar ao papa.

Francisco "é latino, mas nossa intenção, mais que agradar ao santo padre, é ser igreja e que todas as pessoas possam cantar conosco", acrescentou.

- Evangelizar com música -

María Valentina não é uma freira tradicional. Diz que por "conforto" prefere usar tênis em vez de sandálias. Toca ukelele e na adolescência foi guitarrista de rock.

Além disso, superou o Nash (esteato-hepatite não-alcoólica), uma doença diagnosticada quando ela era criança e que a obrigaria a fazer um transplante de fígado quando chegasse à maioridade.

Aos 16 anos, porém, os médicos se surpreenderam, conta, porque após um exame de rotina não encontraram rastro da doença. A jovem atribuiu sua cura a Deus e um ano depois se converteu à vida consagrada, mas sem abandonar sua paixão pela música.

"Meu sonho é ser uma boa religiosa, e fazer música é um segundo sonho. Quero gravar mais e quero que as pessoas, mas que se apaixonem pela minha voz, se apaixonem por Jesus", disse.

Além do seu reconhecimento como solista, que lhe permitiu gravar um disco intitulado "Dime y dame", a religiosa faz parte da Comunidad de las Comunicadoras Eucarísticas del Padre Celestial, da Arquidiocese de Cali.

Essa comunidade surgiu após o pedido de João Paulo II aos artistas para que evangelizem através de suas criações.

"Na igreja há vários ritmos, há várias pessoas que têm diferentes formas de amar e de louvar a Deus", afirmou a madre superiora, Gabriela del Amor Crucificado, à AFP.

Na congregação há uma produtora de televisão e um grupo musical, que conta com a participação de María Valentina, que gravou duas produções discográficas.

"Ele (Deus) quer ser conhecido através dos meios, e (...) deve-se fazer com que seja conhecido com o que é tendência", afirma María Valentina.

Um grupo de homens armados sequestrou na terça-feira à noite uma freira franciscana colombiana no Mali, indicou nesta quarta-feira uma fonte da segurança local.

A religiosa foi sequestrada "no sul do Mali, perto de Koutiala, por homens armados. O exército do Mali lançou uma operação de busca", declarou a fonte da segurança do Mali à AFP.

A cidade de Koutiala está localizada 400 quilômetros a leste de Bamako, a capital do país.

A informação sobre o sequestro foi confirmada por um conselheiro municipal da cidade.

A freira, cuja identidade não foi revelada, foi sequestrada por um grupo de homens armados que a levaram em um veículo da paróquia para a qual ele trabalhava, acrescentou o prefeito da cidade.

Um funcionário da igreja relatou à AFP por telefone, que a freira é uma "franciscana".

"Há quatro [religiosas franciscanas] em Karangasso", povoado a cerca de 40 km de Koutiala, onde há uma igreja. "Só sequestraram ela", acrescentou a fonte.

A missionária pertence à Congregação das Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada e foi sequestrada "por volta das 21h00", segundo a agência de notícias das missões católicas Fides.

Um incêndio na madrugada desta quarta-feira (23) no Convento São Francisco, em Belo Horizonte, provocou a morte de uma freira de 82 anos. O fogo atingiu os dormitórios, onde estava a irmã Valéria Carvalho. Ela teve o corpo carbonizado. De acordo com o Hospital Madre Tereza, localizado próximo ao local, outras quatro freiras deram entrada na unidade e estão em observação. Elas apresentam quadro clínico estável.

Duas dessas quatro irmãs foram encaminhadas ao hospital por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Segundo a Secretaria de Saúde da capital mineira, uma delas tem 86 anos e teve queimadura de segundo grau na região frontal e nas mãos. A outra, de 55 anos, apresentou escoriações no nariz e hematoma frontal.

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O convento, vinculado à rede Clarissas Franciscanas, fica localizado em um casarão antigo no bairro Caiçara, na zona noroeste da capital mineira. O imóvel ficou parcialmente destruído. De acordo com a Defesa Civil, ainda há riscos de desabamento de uma das lajes e de queda de reboco. As causas do incêndio são desconhecidas e estão sendo investigadas pela Polícia Civil. O laudo pericial deve ser concluído em 30 dias.

Segundo o Corpo de Bombeiros, uma chamada avisando do incêndio foi recebida às 5h10. Foram deslocadas para o local quatro viaturas. Por meio das redes sociais, os bombeiros divulgaram um vídeo das chamas. Ao menos 50 pessoas passavam a noite nos dormitórios atingidos, que ocupam dois andares. A parte superior foi a mais comprometida. O fogo foi controlado no início da manhã.

As ex-freiras Federica e Isabel, ambas de 44 anos, se uniram legalmente nesta semana em Pinerolo, nas proximidades de Turim, na Itália.O casamento, que chamou a atenção da imprensa local, foi realizado de forma rápida. Segundo o prefeito de Pinerolo, Luca Salvai, "foi celebrada uma cerimônia muito simples, mas muito significativa para elas".

O relacionamento teve início quando elas trabalhavam com a reabilitação de pessoas viciadas em drogas em um covento italiano. Após se apaixonarem, elas decidiram deixar o hábito religioso. A revelação do caso amoroso ao pároco de Pinerolo, Franco Barbero, em 2003, resultou em sua suspensão da Igreja por conta de seu posicionamento pouco ortodoxo.

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"Garanto que nem todos na Igreja são contra esse casamento. Elas foram criticadas, mas muitas freiras entenderam a situação, assim como há muitos padres que não condenam esse tipo de escolha", defendeu Barbero, acrescentando que "esta não é a primeira vez que caso duas freiras".

Essa foi a segunda união civil gay realizada na cidade desde que a Itália legalizou a medida, em maio. Federica é italiana e Isabel de origem sul-americana, destacou a imprensa local, sem precisar seu país de origem.

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de um homem de 52 anos, suspeito de ter matado a facadas a freira Odete Franciscana, de 65 anos, sexta-feira (24), na Fazenda da Esperança, centro de reabilitação para dependentes químicos, em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. A unidade ficou conhecida por ter recebido a visita do papa Bento XVI em 2007.

A irmã Odete e outra freira foram dominadas por um homem encapuzado que pedia dinheiro. Odete tentou ligar para a polícia e recebeu oito facadas. O homem foi preso numa casa das proximidades. Ele nega o crime. Segundo a polícia, o suspeito foi reconhecido pela vítima sobrevivente através das características físicas. O homem é ex-interno da Fazenda e já furtou a instituição outras três vezes.

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A freira Odete Franciscana, de 65 anos, foi morta a facadas na madrugada desta sexta-feira (24) na Fazenda da Esperança, um centro de reabilitação para dependentes químicos, em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. O abrigo em que a religiosa dormia na companhia de uma colega foi invadido por um homem descalço e encapuzado que pedia dinheiro. Um suspeito foi preso, mas nega o crime. A Fazenda Esperança ficou famosa após ter sido visitada em 2007 pelo então papa Bento XVI, hoje papa emérito.

A Polícia Civil investiga o caso como sendo latrocínio. O homem invadiu o local por volta das 5h30 e ameaçou as freiras com uma faca. Ele queria que as religiosas lhe entregassem dinheiro. De acordo com a sobrevivente, irmã Odete teria tentado ligar para a polícia e foi golpeada oito vezes nas costas. Em seguida, o agressor fugiu. Ela foi socorrida, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.

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A direção da unidade informou que o crime foi praticado por pessoa estranha à instituição e que a freira realizava há seis anos um trabalho de catequese com jovens internos. O suspeito foi preso num bairro próximo da fazenda, dentro de uma casa, mas a polícia não informou se ele já tinha envolvimento com outros crimes.

A Fazenda da Esperança é considerado um dos mais amplos projetos de reabilitação de dependentes químicos do mundo. Em maio de 2007, quando viajou ao Brasil para a abertura da V Conferência do Episcopado Latino Americano e Caribenho, o papa Bento XVI visitou a unidade e foi ao encontro dos jovens, recomendando: "Vocês devem ser os embaixadores da Esperança." Bento XVI renunciou ao papado em fevereiro de 2013, sendo declarado papa emérito.

Os cristãos da Índia rezaram neste domingo por uma freira de 71 anos que foi vítima de um estupro coletivo no fim de semana, em um novo caso de violência sexual que também preocupa a minoria religiosa.

A agressão contra a religiosa de 71 anos aconteceu alguns dias depois da proibição de exibição no país de um documentário sobre um caso de estupro coletivo que provocou a morte de uma estudante em Nova Délhi em 2012.

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O incidente aconteceu na sexta-feira no estado de Bengala Ocidental, perto da cidade de Ranaghat, durante um assalto. Ladrões invadiram uma escola anexa ao convento e agrediram um guarda, antes de violentar a religiosa. Depois levaram dinheiro.

Quatro dos seis agressores foram identificados com as imagens das câmeras de segurança. As autoridades ofereceram uma recompensa de 100.000 rupias (1.500 euros) por informações sobre os suspeitos.

Arnab Ghosh, superintendente da polícia que visitou o convento, afirmou que o roubo parece ter sido planejado de maneira minuciosa.

Pelo menos dois ladrões estavam armados. Durante o assalto vários textos religiosos foram destruídos e uma escultura de Cristo foi danificada.

Nas igrejas de Nova Délhi e também nos templos do estado de Bengala Ocidental os fiéis rezaram pela freira violentada para desejar uma rápida recuperação.

A religiosa permanece internada em um hospital de Ranaghat, a 70 km de Calcutá.

Na Índia, quase 80% da população é hinduísta, mas o país também conta com importantes comunidades muçulmanas, cristãs e budistas.

O crime voltou a evidenciar o problema da violência sexual contra as mulheres no país, depois que na semana passada o governo proibiu a exibição de um documentário sobre o estupro coletivo em 2012 de uma estudante de Nova Délhi que provocou muitos protestos.

As autoridades alegaram que a exibição do documentário poderia ter provocado distúrbios públicos, mas os críticos acusam o governo de estar mais preocupado com a reputação do país do que com a segurança das mulheres.

A polícia da Índia anunciou neste sábado que está investigando o estupro coletivo de uma freira de 75 anos por ladrões em um convento, no leste do país.

Duas pessoas foram detidas após a agressão, que teria sido cometida na sexta-feira à noite, quando 12 homens assaltaram a residência religiosa no estado de Bengala Ocidental.

"Uma investigação preliminar revelou que uma freira da escola-convento foi amordaçada e violentada em grupo", disse à AFP Anju Sharma, inspetor geral da polícia.

"Duas pessoas já foram detidas", disse, antes de informar que a religiosa se recupera no hospital.

Moradores da região saíram às ruas para protestar e bloquearam a principal avenida da localidade.

A ministra do governo de Bengala, Mamata Banerjee, condenou o que chamou de "ataque horrendo" e prometeu uma "resposta forte e rápida".

O crime acontece em um momento de grande sensibilidade a respeito da segurança das mulheres na Índia, um país que proibiu na semana passada a exibição de um documentário sobre o estupro coletivo em 2012 de uma estudante de Nova Délhi que provocou muitos protestos.

As autoridades alegaram que a exibição do documentário poderia ter provocado distúrbios públicos, mas os críticos acusam o governo de estar mais preocupado com a reputação do país do que com a segurança das mulheres.

Uma freira causou sensação na Itália depois de conquistar o júri do programa de televisão "The Voice" com sua interpretação da música "No One" de Alicia Keys. A irmã Cristina, uma siciliana de 25 anos, participou na quarta-feira da segunda fase da edição 2014 do "The Voice", na qual o júri seleciona os participantes apenas ouvindo sua voz e sem poder ver o candidato.

Quando entrou no palco, de hábito preto e com uma cruz no pescoço, a freira surpreendeu pela aparência e pela voz, causando um verdadeiro furor nas redes sociais. Até o cardeal Gianfranco Ravasi, o "ministro da Cultura" do Vaticano, publicou um tuíte, citando o apóstolo Pedro: "Cada um de nós, segundo o dom que recebeu, põem-no a serviço dos outros #irmãcristina".

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"Tenho um dom, e eu o dou", disse a irmã Cristina a um dos membros do júri, a apresentadora e cantora Raffaella Carrà, que lhe perguntou se era, realmente, uma freira.

"Mas o que o Vaticano diz?", questionou o júri. "Espero um telefonema do papa Francisco", brincou Cristina. O papa "nos diz que devemos sair (dos conventos), que digamos que Deus não nos exclui de nada, pelo contrário, Ele nos estimula a dar", acrescentou.

As freiras da Congregação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família, de Cascavel (PR), e, em particular, a irmã Kelly Cristina Favaretto poderão aparecer com os véus que cobrem cotidianamente suas cabeças na foto da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A decisão é do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), que aceitou recurso do Ministério Público Federal. Em primeira instância, a Justiça Federal de Cascavel havia negado o pedido da irmã Kelly, que tentava renovar a CNH desde abril.

A freira faz parte da congregação há 14 anos e havia tirado a primeira habilitação no Pará, onde, apesar de a Resolução 192/2006 do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran) já estar vigorando, fez a foto com o véu. A resolução diz que o condutor não pode aparecer usando óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer outro item que cubra parte do rosto ou cabeça. "Eu só ando de véu, que é um sinal de consagração a Deus, previsto nas regras da congregação", alegou a irmã. "Não é um acessório que posso tirar quando quiser." Esse foi um dos argumentos usados pelo procurador regional da República Januário Paludo, que assumiu a causa a favor da congregação. "O véu faz parte da característica da pessoa. Se não impede identificação, não tem motivo para exigir."

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Paludo acentuou que há direitos fundamentais, como os decorrentes de crenças religiosas, que não podem ser restritos por resolução. "(Obrigar a tirar véu em foto) não é nem razoável nem proporcional à situação."

O relator do processo no TRF4, desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, destacou que "pernicioso para a correta identificação civil não é o uso de hábito religioso, mas sim (e em tese) a descaracterização de sinais e atributos inatos da pessoa, como uso (ou não) de barba, corte de cabelo, cor do cabelo, cirurgias estéticas, nada disso vedado pela resolução do Conatran".

A decisão, porém, chegou tarde. A CNH da irmã Kelly venceria em dezembro e, para não perdê-la e ter de fazer novo processo, ela diz ter se "sujeitado" à resolução. "Sou de uma congregação religiosa e não tenho dinheiro. Não tinha escolha." Agora, aguarda documento da decisão judicial para encaminhar ao Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) e refazer a foto, desta vez com o véu.

O Detran disse que há outros casos semelhantes sendo discutidos na Justiça, mas não poderia opinar por não ter sido notificado. Adiantou apenas que há "conflito aparente de legislação" e vai recorrer até as últimas instâncias. "O que a Justiça decidir será cumprido", disse a assessoria.

Prova

A Advocacia Geral da União (AGU) afirmou que vai analisar a decisão para verificar necessidade ou não de recurso. Para a AGU, a sentença ainda não liberou as freiras para que usem véus em fotos de CNH. "Apenas foi decidida a questão referente à necessidade de produção de prova testemunhal, para caracterizar a necessidade ou não de uso de hábito religioso, seja por convicção própria ou imposição da ordem religiosa, com incorporação de características e atributos próprios à personalidade e intimidade da religiosa", diz, em nota. "Foi determinada oitiva de testemunhas para reunir provas sobre a ação." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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