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A intensa massa de ar de origem polar, que fez cair as temperaturas em Santa Catarina, mantém o frio intenso em todo o estado até domingo, 21. Neste sábado, 20, o estado pode registrar mínimas negativas entre -2ºC e -7ºC entre o Grande Oeste, Planaltos e Alto Vale do Itajaí, podendo ser o dia mais frio do ano.

Na madrugada de sexta-feira, 19, Bom Jardim da Serra registrou a temperatura mais baixa de 2022 em Santa Catarina, quando os termômetros marcaram -6,4ºC.

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Ao longo deste sábado, há possibilidade de geada ampla, inclusive no litoral. Durante o dia, a máxima será de 10°C a 18°C na maioria das regiões, de acordo com a meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Nesta semana, a passagem de uma nova frente fria provocou quedas significativas nas temperaturas em cidades do Sudeste e Sul do País, com registro de neve em São Joaquim, em Santa Catarina na noite de quinta-feira, 18. Foi o primeiro registro do fenômeno no inverno de 2022.

A neve também foi registrada em Urupema, Urubici e Bom Jardim da Serra, segundo a Epagri. No ano, o primeiro registro foi na cidade serrana de Urupema, que amanheceu com neve em 17 de maio.

Foi emitido aviso meteorológico pela Defesa Civil catarinense, em nível de atenção para frio intenso, que é válido até domingo, que deve amanhecer com negativa de até 4ºC nas áreas altas do estado, com condição de geada do Oeste ao Planalto, no Alto Vale do Itajaí e Florianópolis Serrana.

Há ainda risco de ocorrências associadas ao frio intenso, como hipotermia e agravamento de doenças cardíacas e respiratórias e congelamento de pistas. Crianças, idosos, pessoas doentes, moradores de rua e animais de estimação devem ser mantidos agasalhados e em locais protegidos.

Em São Paulo, a Defesa Civil alerta que os termômetros permanecem em nível baixo até domingo, 21, com mínimas na casa dos 15ºC no Estado, podendo, no entanto, atingir 2ºC na Serra da Mantiqueira.

Nesta manhã deste sábado, os termômetros registram 9ºC, com sensação térmica de 6ºC, segundo a Climatempo. Ao longo do dia, a previsão deve variar entre 8ºC e 13ºC. Há chance de um novo recorde de frio do ano na capital paulista, com sensação térmica devendo ser de menos de 10°C em muitas horas. Conforme a Climatempo, até o momento, as temperaturas mais baixas de 2022 foram registradas em 18 de maio de 2022, quando a capital teve mínima de 7°C e a máxima passou dos 12,9°C.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu aviso de risco à saúde por declínio de temperatura para áreas de 14 Estados. O alerta laranja considera a possibilidade de redução entre 3ºC a 5ºC. A temperatura mais baixa do ano até aqui no País foi registrada em Bom Jardim da Serra, em Santa Catarina, na madrugada desta sexta-feira: -6,4ºC. Em São Paulo, a massa de ar polar vai fazer com que o fim de semana comece com tempo instável, céu encoberto e forte sensação de frio. No Aeroporto de Congonhas, a sensação térmica chegou a 0ºC.

Na região Sul do País, além de Santa Catarina, o Rio Grande do Sul também teve temperaturas negativas. Houve registro de neve nas cidades catarinenses de São Joaquim, Urubici, Urupema e Bom Jardim da Serra. A Defesa Civil de Santa Catarina emitiu um aviso sobre o frio intenso, alertando para o congelamento de pistas e agravamento de doenças cardíacas e respiratórias.

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Segundo a Climatempo, a frente fria começou a impactar o Sul do País na quarta-feira, avançando pelo Centro-Oeste, Sudeste e Rondônia e, mais tarde, áreas do Amazonas, Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal. No sábado, a massa de ar polar deve se deslocar pelo litoral da Bahia. Além do frio, ela provoca chuvas fortes e ventos intensos em várias partes do Brasil.

Na capital paulista, o sábado tem temperatura máxima prevista de 13ºC e mínima de 8ºC, com aumento da umidade do ar e possibilidade de chuviscos, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE). No domingo, a máxima deve ficar em 17ºC e a mínima em 9º. Ontem, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) decretou estado de alerta para baixas temperaturas em toda a cidade.

Antes de todo esse frio, a tarde de quinta-feira foi a mais quente do inverno na capital paulista de acordo com o Climatempo, chegando aos 29,6ºC. O CGE estima que os recordes de temperatura máxima e mínima mais baixas deste inverno podem ser batidos nos próximos dias. A mínima mais baixa do ano, de 0,7ºC, foi registrada no outono, na madrugada do dia 13 de junho, no distrito de Engenheiro Marsilac, na zona sul.

Veja os Estados que têm regiões em alerta laranja, segundo o Inmet:

Amazonas

Acre

Rondônia

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

Goiás

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Paraná

São Paulo

Rio de Janeiro

Minas Gerais

Espírito Santo

Bahia

Dicas para evitar situações de risco em dias de frio extremo:

- Reforçar a atenção com a segurança de crianças, idosos, pessoas em situação de rua e animais de estimação;

- Evitar técnicas de aquecimento que possam colocar pessoas em risco, como churrasqueiras ou latas com combustíveis acesas;

- Beber bastante água e manter a pele hidratada, principalmente as mãos, pés, rosto e lábios;

- Redobrar a atenção na pista ao dirigir, pois pode haver formação de gelo na pista;

- Usar agasalhos adequados para evitar a hipotermia e aquecer bem as extremidades do corpo com luvas, meias, gorros e cachecóis;

- Introduzir sopas ou chás quentes nas refeições para se aquecer e consumir vegetais e frutas. Vitaminas, sais minerais e antioxidantes ajudam a manter uma boa imunidade.

A passagem de uma nova frente fria entre esta quinta-feira (18) e a sexta-feira (19) faz cair a temperatura e provocar chuvas volumosas em cidades do Sul do País. No Rio Grande do Sul, a Defesa Civil alerta para o risco de temporais e ventos de até 60 km/h. Em Santa Catarina, há expectativa de neve na serra. O frio também chega ao Sudeste e derruba as temperaturas em São Paulo a partir da noite desta quinta-feira.

"Na tarde desta quinta-feira, o avanço da frente fria derruba as temperaturas, com estabelecimento de uma massa de ar polar em todo o Estado. Foi emitido aviso meteorológico, em nível de atenção para frio intenso que é válido até domingo, 21", explicou o meteorologista Caio Guerra, da Defesa Civil de Santa Catarina.

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Nas regiões do Grande Oeste, Planaltos e Alto Vale do Itajaí, são esperadas temperaturas abaixo de zero grau, confirmação de geada ampla entre as madrugadas e manhãs de sexta e sábado, 20, especialmente nos pontos mais altos da serra, onde as temperaturas mínimas podem ficar abaixo de -5ºC.

A Defesa Civil alerta para o risco de ocorrências associadas ao frio intenso, como hipotermia e agravamento de doenças cardíacas e respiratórias e congelamento de pistas. Crianças, idosos, pessoas doentes, moradores de rua e animais de estimação devem ser mantidos agasalhados e em locais protegidos. Ainda segundo o órgão, as rajadas de ventos podem passar de 60 km/h entre o litoral sul e a Grande Florianópolis.

"Esta condição favorece a agitação marítima no litoral catarinense, com ondulação de sudoeste e altura entre 2 e 3 metros, com pico de até 3,5 metros", acrescentou a Defesa Civil catarinense. Nestes casos, recomenda-se que a população evite a navegação e atividade de pesca, assim como banho de mar, prática de esportes náuticos e caminhadas e passeios de bicicleta, caso as ondas estejam atingindo a ciclovia. Em situações de emergência, a população deve ligar para o 199.

No Rio Grande do Sul, a chegada da frente fria também vai provocar chuvas intensas em diversos pontos do Estado, com risco de temporais e ventos fortes em Porto Alegre, conforme emitiu a Defesa Civil do município.

Ainda durante a manhã de quinta-feira, há risco de acumulados de chuva entre 20 e 50 milímetros, com rajadas de vento entre 40 e 60 km/h. Pode haver queda de granizo e descartas elétricas.

"Essa instabilidade, no entanto, perde força no decorrer da quinta-feira e as temperaturas sofrerão declínio devido ao avanço de uma passa de ar polar pelo Rio Grande do Sul", disse a Defesa Civil de Porto Alegre.

Na semana passada, um ciclone extratropical se formou e causou impactos em cidades litorâneas do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Além das chuvas, que desencadearam deslizamentos e alagamentos, ventos fortes também castigaram municípios costeiros.

Veja os cuidados em caso de ventanias e ressacas:

- Não fique em locais abertos, embaixo de árvores ou coberturas metálicas.

- Evite esporte ao ar livre.

- Não passe sob cabos elétricos, andaimes e escadas.

- Feche portas e janelas da residência. Feche também persianas e cortinas para evitar que estilhaços se espalhem em caso de algum vidro quebrar.

- Feche o registro de gás.

- Evite deixar objetos em locais altos, pois podem cair.

- Se faltar energia, cuidado com uso de velas.

- Tire todos os aparelhos elétricos da tomada, em caso de falta de energia.

- Crianças e idosos, principalmente, devem ser mantidos bem agasalhados.

- Animais de estimação também devem ser protegidos do frio.

- Com relação aos moradores em situação de rua, a orientação é que a pessoa ligue para o número 199.

- As pessoas devem terminantemente evitar rochas na praia para observar a agitação do mar.

- As águas, em alguns pontos, podem extrapolar a faixa de areia e adentrar ruas próximas da praia.

- Há perigo de naufrágio para pequenas ou médias embarcações que se aventurarem.

Depois da passagem do ciclone extratropical pela costa brasileira na semana passada, nova frente fria acompanhada de uma intensa massa de ar polar provoca queda nas temperaturas em São Paulo e Estados do Sul do País nos próximos dias. Segundo a Climatempo, os termômetros vão despencar e a capital paulista deve terminar a semana com recorde de menor temperatura do ano.

Nesta quinta-feira (18), algumas instabilidades já se espalharam por parte do Estado de São Paulo. "A frente fria vai avançar durante a quinta-feira. A chuva de quarta-feira, que se espalhou sobre o sul, centro e oeste paulista, aconteceu em razão da circulação de ventos entre o Paraguai, Mato Grosso do Sul e o Paraná", informou a Climatempo.

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Com o avanço da frente fria, as áreas do sul, centro e oeste de São Paulo começaram o dia com bastante nebulosidade. Há previsão de temporais.

Na capital, Baixada Santista, litoral norte e norte do Estado, o dia começou com sol. A partir da tarde, volta a chover e as temperaturas entram em declínio. "Várias cidades devem registrar mínimas à noite, inclusive a capital", prevê a Climatempo.

Na sexta-feira (19), a frente fria começa a se afastar, mas as temperaturas permanecem baixas. Além disso, a infiltração marítima vai manter muita umidade no leste paulista, por isso ainda há expectativa de chuva em algumas regiões.

A cidade de São Paulo deve começar a sexta-feira com 15°C e a temperatura só despenca até chegar aos 9°C à noite. Não haverá elevação de temperatura no decorrer do dia, como normalmente acontece.

A previsão é de dia nublado e chuvoso em toda a Grande São Paulo, Baixada Santista, litoral norte e Vale do Paraíba.

Para sábado, 20, a expectativa é de que as temperaturas permaneçam muito baixas e a sensação será de frio por quase todas as regiões paulistas. Há chance de um novo recorde de frio do ano na capital paulista. Conforme a Climatempo, até agora, as temperaturas mais baixas de 2022 foram registradas em 18 de maio de 2022, quando a capital teve mínima de 7°C e a máxima que não passou dos 12,9°C.

Além do frio, os ventos também marcam presença nos próximos dias, com a possibilidade de rajadas entre 50 e 70km/h. O mar permanece agitado no litoral paulista, com previsão de ondas de até três metros.

Na semana passada, um ciclone extratropical se formou e causou impactos em cidades litorâneas do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Além das chuvas, que desencadearam deslizamentos e alagamentos, ventos fortes também castigaram municípios costeiros.

A temperatura vai cair bastante nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste nos próximos dias. Em algumas áreas do Sul, a instabilidade pode provocar chuva forte, trovoadas, rajadas de vento e queda de granizo. O volume de chuva pode ultrapassar 100 milímetros em Santa Catarina, no norte do Rio Grande do Sul e, no sul do Paraná.

A geada que começou no último sábado (13), em áreas do Rio Grande do Sul e da Serra Catarinense, deve continuar nos próximos dias, com mínimas previstas entre 1º e 4º graus Celsus (C).

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Nesta segunda (8), a previsão é de temporais na Região Sul e no Mato Grosso do Sul, com chuvas e ventos fortes. Vai fazer frio também em Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Na terça-feira (9), a formação de uma frente fria vai manter o tempo muito instável, com previsão de temporais em áreas do centro-sul do Brasil.

Já na quarta-feira (10), deve chover em áreas onde a seca já supera os 80 dias, como no centro e sul de Goiás e no Distrito Federal, e também em pontos do Sudeste, como informa a meteorologista Naiane Araújo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

"O sul de Goiás vai ter uma virada de tempo em meados da semana que vem. São Paulo e Rio de Janeiro têm chances de chuva muito fraca e isolada", diz Naiane Araújo.

Deve nevar na serra catarinense também na quarta-feira (10). E no litoral da Região Sul e de São Paulo, são esperados ventos fortes acima dos 80 quilômetros por hora. 

Período mais frio do ano, o inverno começa nesta terça-feira (21) às 6h14 no Hemisfério Sul. A expectativa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de três meses com chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, devido ao fenômeno La Niña. A estação termina em 22 de setembro, às 22h04 (horário de Brasília). 

Oposto ao El Niño, o fenômeno La Niña se caracteriza principalmente pelo registro de temperaturas abaixo da média na superfície da parte do Oceano Pacífico que fica próxima à Linha do Equador, o que afeta o clima na América do Sul. No Brasil, entre os efeitos mais comuns está o aumento da precipitação e da vazão dos rios no Norte e a redução das chuvas na Região Sul.

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Além de mais chuvas, o Inmet prevê que a Região Norte terá temperaturas mais elevadas. As exceções são o sul do Pará e de Tocantins, onde o clima mais quente deve ser acompanhado de chuvas abaixo da média, o que aumenta as chances de incêndios florestais no sul da Amazônia.   

Na região Centro-Oeste, massas de ar seco e quente também devem favorecer incêndios florestais principalmente nos meses de agosto e setembro. O inverno deve intensificar o período seco, e a tendência é de diminuição da umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30%, e picos mínimos abaixo de 20%.

Tempo seco

O tempo mais seco que a média deve marcar o inverno na Região Sul, além de temperaturas próximas e abaixo da média com a chegada de massas de ar polar, principalmente entre julho e agosto. O oeste desses três estados, porém, pode ter chuvas acima da média, e o norte do Paraná deve ter um inverno mais quente que o de costume.

No Nordeste, as chuvas acima da média devem incidir sobre o litoral, enquanto no oeste da Bahia e no sul do Piauí e do Maranhão as precipitações poderão ser próximas da média. O La Niña também deve forçar as temperaturas a um patamar próximo ou acima da média em grande parte da região.

O Sudeste pode ter chuvas ligeiramente abaixo da média, mas a passagem de frentes frias deve continuar a causar chuvas no litoral. Sobre a temperatura, a previsão é que permaneça acima da média, mas massas de ar polar podem determinar a formação de geadas em regiões de altitudes elevadas.

As baixas temperaturas e a demora para amanhecer, condições típicas do inverno em algumas regiões do país, podem influenciar no sono e no despertar das pessoas. Especialista do Instituto do Sono explica que a baixa luminosidade afeta o chamado relógio interno e que o frio permite que as pessoas a durmam melhor, já que a diminuição da temperatura do corpo faz parte da fisiologia do sono.

O primeiro ponto é que, com a chegada do inverno, os dias vão ficando mais curtos e as noites, mais longas, o que influencia na luminosidade ao longo do dia. Segundo Gabriel Natan, biomédico e pesquisador do Instituto do Sono, a sincronização do relógio interno do organismo, que regula diversas funções do corpo, está associada à variação da luz, e a principal dica para o cérebro entender quando é dia e quando é noite é luz natural. “Por isso, a gente fica mais sonolento à noite”, ressalta.

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“Durante o verão, quando acordo às 6 da manhã, é dia e, quando é dia, meu corpo reage muito melhor ao despertar, porque foi feito para entender a noite como um período de dormir. Então, se eu acordo, e o sol raiou, o despertar mais fácil é natural, o cérebro pega mais rápido a ideia de que o dia começou. Mas, no inverno, às 6 da manhã, ainda é noite. então, meu cérebro não compra a ideia de que está no momento de despertar”, explicou.

Segundo Natan, isso acontece porque a melatonina, que é o hormônio do sono, é secretada durante a noite ou no escuro. “Se eu acordo [no escuro] no inverno, ainda estou no período em que a melatonina está me dizendo: ainda é noite; então, não é a hora de acordar.”

Além disso, o sono biológico do ser humano, para acontecer, depende de uma diminuição de temperatura. “Quando a gente dorme, a temperatura central vai diminuindo um pouco, então a gente prefere, biologicamente, dormir no frio. Não um frio intenso – a temperatura ideal para o sono o humano está ao redor dos 18 graus”, disse Natan. Isso, desde que a pessoa esteja agasalhada e em um ambiente adequado para dormir.

Luz e café

O especialista disse que esses dois pontos podem dificultar o hábito de acordar cedo no inverno em algumas regiões do país e deu algumas dicas que podem ajudar as pessoas a despertar durante os dias mais frios, que costumam ter pouca luminosidade na parte da manhã.

“Se as jornadas de trabalho fossem flexíveis, acordar mais tarde não seria tanto um problema. Mas, na prática isso acontece. Por isso, vamos considerar aqui que a pessoa continua tendo que acordar no horário em que sempre acordou. Só que chegou o inverno, e ela está acordando no escuro. O que a pessoa tem que fazer? Ficar reprogramando o despertador a cada 5 minutos? [Isso] a gente evita, porque você está se enganando achando que está dormindo, mas de 5 em 5 minutos, não dorme. Fecha os olhos, mas o sono não aprofunda”, enfatizou.

Natan recomenda que a pessoa exponha-se à luz assim que acordar e ligue equipamentos como rádio ou TV. “Faz com que o cérebro, mesmo que no tranco, entenda que começou o dia. E a luz é importante para isso, não tem outra coisa, senão a luz. Para acordar, tem que ser aquela baita luz para te mostrar que o dia começou. Mesmo que lá fora esteja escuro, [é preciso] que você se exponha à luz.”

Natan Gabriel apontou ainda o café como auxiliar para despertar, desde que as pessoas não exagerem no consumo. “A ideia do café de manhã, sim, ele vai fazer muito bem para acordar, mas que a gente maneire ao longo do dia, porque o mesmo café que te acorda de manhã vai tirar teu sono à noite, então a gente não pode exagerar na dose”, disse.

Pessoas com arritmias, doenças do coração em geral, hipertensão ou ansiedade devem ter cuidado no consumo de bebidas estimulantes como o café, alertou o pesquisador.

A cidade de São Paulo teve uma madrugada fria nesta segunda-feira (13) com os termômetros alcançando 1ºC em Engenheiro Marsilac e 2°C em Capela do Socorro, ambos na extrema zona sul, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), órgão da Prefeitura. São Mateus, na zona leste, registrou 4ºC e, Perus, na zona noroeste, 5ºC.

A média na capital paulista às 6 horas era de 6°C e a máxima não deve ultrapassar 16ºC durante o dia.

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Não há previsão de chuva.

Na Região Metropolitana de São Paulo, Santana de Parnaíba chegou a 4ºC e Mauá, 5ºC.

Entre as capitais brasileiras, São Paulo teve a segunda menor temperatura às 7h30, 8°C, ficando atrás apenas de Campo Grande, com 6ºC, segundo a Climatempo. Enquanto isso, capitais do Sul, como Porto Alegre e Florianópolis, marcam 10ºC.

Acolhimento

Devido às baixas temperaturas, governo paulista decidiu reabrir a estação Pedro II do Metrô, na Linha 3-Vermelha, para abrigar pessoas em situação de rua desde sábado. Na última noite, 21 pessoas foram acolhidas no local, sendo 18 homens e três mulheres.

O acolhimento está previsto para acontecer, à princípio, até esta segunda-feira, começando às 19h e se estendendo até as 8h do dia seguinte, com distribuição de colchões, cobertores, kits de higiene e refeições. Na manhã seguinte, os abrigados são encaminhados à unidade 25 de março do Bom Prato para o café da manhã.

Previsão para a semana

Ainda conforme o CGE, a madrugada de terça-feira ainda será gelada, e os termômetros devem registrar em média 10°C, mas os ventos de Sudeste potencializam a sensação de frio. O sol vai predominar ao longo do dia, mas as temperaturas máximas não devem passar dos 16°C.

O ar frio polar só começa a perder força a partir da próxima quinta-feira, quando há gradativa diminuição da sensação de frio.

No início da próxima semana, a sensação gelada deve voltar. O extremo sul da capital mais segue sendo a região de frio mais intenso.

A estação Pedro II do metrô de São Paulo será reaberta na noite de sábado (11) para acolher as pessoas em situação de rua durante o frio que chegará à capital paulista neste fim de semana e promete mínima de até 10º C. O governo do Estado também vai distribuir colchões, cobertores e kits de higiene no local, como parte do programa "Noites Solidárias", que segue até a próxima terça-feira (14).

Essa não é a primeira vez que a estação abriga pessoas em situação de rua este ano. No último dia 17, o governo abriu espaço para que 100 pessoas pudessem escapar da massa de ar frio que chegou ao Sudeste e baixou os termômetros até os 6,6º C. Naquela noite, um idoso de 66 anos morreu ao passar mal em um dos abrigos disponibilizados pela Prefeitura de SP.

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O governo informou que a Defesa Civil do Estado vai emitir um estado de alerta para baixas temperaturas em todo o território entre o domingo de Dia dos Namorados e a próxima terça (14). A operação acontece sempre que a sensação térmica mínima chega aos 13º C.

A campanha "Inverno Solidário", que recolhe doações de cobertores para a população de rua, segue até 21 de setembro, com pontos de coleta instalados nas estações de trens e metrô, terminais de ônibus da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) e unidades do Poupatempo.

O inverno começa no dia 21 deste mês, mas, antes disso, as temperaturas voltam a cair no país, informou a meteorologista Marlene Leal, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo Marlene, um novo sistema frontal em formação sobre a Região Sul, associado a uma área de baixa pressão no litoral sul, vai avançar com ar um pouco mais frio por quatro estados: Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

O sistema frontal também vai influenciar o tempo no próximo fim de semana no Rio de Janeiro, onde a previsão será de tempo fechado com maiores acumulados de chuva, principalmente na capital. As temperaturas baixas e a chuva já começam na noite de quinta-feira (9) e continuam no sábado e no domingo (11 e 12).

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“A parte de maior intensidade do sistema ciclônico avançará rapidamente para o oceano, mesmo assim deixando o litoral do sul e do sudeste bastante agitado”, disse a meteorologista à Agência Brasil.

De acordo com Marlene Leal, parte das regiões Norte e Nordeste ainda terão chuvas intensas e há sinal de alerta para alguns estados. “O leste da Região Nordeste [estará] com grandes acumulados de chuva, aviso vermelho, no norte de Alagoas e sudeste de Pernambuco.”

Para o litoral norte de Santa Catarina e o litoral do Paraná, a previsão é de chuva intensa. No interior do país, é esperada uma massa de ar seco, “com maior intensidade no noroeste de Minas Gerais”.

No último fim de semana, outro sistema frontal que passou pelas regiões Sul e Sudeste causou chuva fraca, porém contínua, e queda acentuada na temperatura. No município do Rio de Janeiro, por exemplo, os termômetros da estação da Vila Militar, na zona oeste, marcaram 19,9°C no sábado e 12°C na madrugada de segunda-feira (6).

A onda de frio que atingiu praticamente todo o País nesta semana ainda não trouxe danos expressivos na lavoura, segundo Miguel Ivan Lacerda, diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No entanto, não estão descartados possíveis impactos à produção do milho e do feijão, que somente devem ser levantados na próxima semana. Em entrevista ontem à Rádio Eldorado, Lacerda disse que acompanha diariamente os efeitos das baixas temperaturas na agricultura do País.

Perda total não foi registrada, mas segundo o diretor do Inmet há registro de redução em hortaliças, café, cana-de-açúcar e algumas frutas, já que o período das plantas está mais suscetível. "No entanto, hoje, estamos mais preocupados com a produção de milho e do feijão. E essa avaliação sobre o impacto no milho e no feijão só vamos conseguir fazer daqui uma semana", estima.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A massa de ar frio que afeta o centro-sul do país continua influenciando nesta sexta-feira (20) o clima em boa parte do Brasil. Com o deslocamento da Tempestade Subtropical Yakecan para o oceano, as temperaturas começam a subir.

O aviso de onda de frio - emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) - permanece até as 23h de hoje, afetando as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e o centro sul de Rondônia.

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Com menos intensidade, a onda de frio atinge o centro-sul e extremo oeste da Bahia, região oriental de Tocantins, sul do Pará e do Amazonas, centro-norte de Rondônia e todo o Acre.

Frio recorde

De acordo com o Inmet, a atuação da Yakecan intensificou a forte massa de ar frio no continente, com registro de neve a partir da madrugada do dia 17 em áreas das serras gaúcha e catarinense e no sul do Paraná, além de geada na Serra Mantiqueira, com temperatura mínima de -0,1°C em Campos do Jordão (SP).

Na madrugada de ontem (19), a temperatura mais fria do país foi registrada no estado do Rio de Janeiro, com -2,4ºC no Parque Nacional do Itatiaia. Também ontem, o Distrito Federal registrou a menor temperatura de sua história, com 1,4ºC na cidade-satélite do Gama. Na madrugada de hoje, a mesma estação meteorológica registrou 3,2ºC. No dia 18, São Paulo teve a menor temperatura máxima do mês de maio desde 1961, com 12,3°C.

Ainda sob influência da Tempestade Subtropical Yakecan, a cidade do Rio de Janeiro registrou entre 6h e 7h da manhã de hoje rajadas de vento moderadas nas estações Marambaia (40,7 km/h), Vidigal (28,8 km/h) e Guaratiba (26,8 km/h). Entre 7h e 8h, os ventos chegaram a 52,2 km/h no Forte de Copacabana e 34,5 km/h no Vidigal.

O Rio permanece em estágio de mobilização com previsão de ventos muito fortes para o início da tarde, que podem passar de 76km/h. De acordo com o Alerta Rio, o céu fica nublado a parcialmente nublado ao longo do dia, com previsão de chuva fraca isolada a qualquer momento e temperaturas estáveis, com máxima de 24°C.

O Aviso de Ressaca, emitido pela Marinha do Brasil, alerta para a ocorrência de ondas de 2,5 a 4 metros até as 21h de hoje. Para o sábado (21), não há previsão de chuva, apesar da nebulosidade. Entre domingo (22) e terça-feira (24), a nebulosidade reduz e não há previsão de chuva para a cidade do Rio.

Chuvas no Norte e Nordeste

Segundo o Inmet, a frente fria que se desloca sobre o litoral da Bahia, associada posteriormente à alta convergência de umidade vinda do Oceano Atlântico, provoca fortes chuvas de Sergipe a Pernambuco até domingo. O acumulado de chuva no período pode ficar próximos aos 150 mm em Sergipe e Alagoas.

Também há alerta da Meteorologia de chuvas intensas no nordeste do Pará, norte e oeste do Maranhão, baixo Amazonas e no Amapá. Os maiores acumulados de chuva em 24h, até as 7h de hoje, foram registrados em Bragança (PA) (120,4 mm), Capitão Poço (PA) (75,8 mm) e Ribeira do Amparo (BA) (62,4 mm).

A onda de frio que vai atingir grande parte do país até domingo (22) deixa agricultores em alerta, principalmente os que plantam hortaliças, banana e cana-de-açúcar. Isso porque, em caso de geada, essas culturas costumam ser mais sensíveis, dizem os especialistas em produtos agrícolas. Caso esses alimentos sejam afetados, o frio pode resultar em produtos com menos qualidade e ainda mais caros – sendo que alguns legumes, frutas e café estão entre os itens que mais subiram o preço nos 12 últimos meses, até abril.  

A geada ocorre quando é formada uma camada de gelo nas superfícies por conta da intensa redução de temperatura quando a umidade do ar está elevada.  Há ainda uma chance do atual cenário de massa de ar polar trazer geadas esta semana. Todas as regiões brasileiras produzem hortaliças folhosas. Entretanto, as regiões Sudeste e Sul concentram a maior parte da produção.

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“Com a geada, sempre haverá a perda do limbo foliar (parte principal) e, consequentemente, afetará a planta. Claro que as hortaliças folhosas, por a folha ser justamente o produto comercial, são as mais afetadas”, afirmou Thiago de Oliveira, chefe do setor da economia da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).  

Para o gado de corte, por exemplo, a principal orientação para evitar a queima do pasto com geadas muito fortes é usar o máximo da vegetação para alimentar o gado antes do frio intenso, principalmente onde se cultiva aveia, que é mais sensível ao frio. Outra cultura prejudicada pelo frio é a apicultura,  pois baixas temperaturas provocam o resfriamento do ninho e até a mortalidade das larvas.  

Por Camily Maciel

 

Um morador de rua de 39 anos foi encontrado morto na Avenida Barão de Mauá, na cidade de Mauá, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira (18). Segundo a Secretaria de Saúde Pública (SSP), policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, no local, se depararam com a vítima deitada na rua, já sem vida. O Samu foi acionado para atender a ocorrência e atestou o óbito do homem.

Ainda segundo a pasta, não foram identificados sinais de violência no corpo da vítima. Foi solicitada perícia, carro de cadáver e exames. O caso foi registrado como morte suspeita na 3° DP Mauá. Ainda não foi emitido o laudo do IML com o motivo da morte.

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A Prefeitura de Mauá ressalta que a Operação Inverno está em atividade. Nas noites e madrugadas de segunda e terça-feira, foram realizadas 18 abordagens por meio de busca ativa nas ruas da cidade para convidar e levar pessoas em situação de rua para os abrigos da cidade.

As equipes da Secretaria de Assistência Social do município receberam, nessas duas datas, seis denúncias com relatos de locais em que havia pessoas em situação de rua. Todas foram atendidas, de acordo com a Prefeitura, que diz ainda que as pessoas que se recusaram a ir ao abrigo receberam blusas e cobertores. No total, 38 pessoas foram abrigadas no CentroPop e albergue municipal na noite de quarta.

A Prefeitura de Mauá solicita que moradores da cidade que encontrarem pessoas em situação de rua e vulneráveis ao frio entrem em contato com o CentroPop (4547-1061), Defesa Civil (199) ou Guarda Civil Municipal (153 ou 4543-0354).

Vulnerabilidade

Também nesta quarta-feira, um idoso em situação de rua morreu no núcleo de convivência São Martinho, na região do Belém, na zona leste de São Paulo. Isaías de Faria, de 66 anos, passou mal enquanto aguardava o café da manhã ser servido. A gerência do equipamento acionou Consultório na Rua e o Samu, mas os profissionais de saúde não conseguiram reanimá-lo. Amigos afirmam que ele passou a noite dormindo na rua. Segundo o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), a informação preliminar é de que ele sofreu uma convulsão por conta do frio.

O Distrito Federal (DF) teve a mais baixa temperatura já registrada, desde que o início das medições feitas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em 1962. Nesta quinta-feira (19), às 6h da manhã, os termômetros registraram 1,4ºC no Gama, cidade-satélite localizada a cerca de 30 quilômetros do Plano Piloto.

Até então, a temperatura mais baixa havia sido registrada em julho de 1975, quando a capital federal registrou 1,6ºC, recorde que foi igualado nesta quinta-feira às 5h.

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Após atingir 1,4ºC, a temperatura começou a subir e, às 7h, estava em 1,5ºC. Às 8h, a temperatura registrava 3,2ºC.

Segundo a meteorologista do Inmet, Andréa Ramos, a tendência é que a temperatura máxima em Brasília fique hoje similar à registrada ontem (18), entre 18ºC e 19ºC. Ela chama atenção para a baixa umidade do ar, que deve ficar por volta de 25%. “Não deixem de beber água”, sugere.

Alerta laranja

A baixa temperatura resultou no chamado “alerta laranja” para o DF, o que indica “perigo”, sugerindo que a população fique atenta para os efeitos que o clima pode causar para o corpo e ambiente. Esse tipo de alerta é geralmente utilizado nos casos de baixa umidade, chuvas intensas ou, no caso de hoje, em que a temperatura fica pelo menos 5ºC abaixo da esperada, com frio intenso.

A baixa temperatura resultou também em geada no sul de Goiás entre o final da madrugada e o início da manhã desta quinta-feira, o que, segundo a meteorologista, é algo “incomum” para essa época do ano na região.

“Acredito que o pico dessa massa de ar fria foi hoje. Vai continuar frio, mas a tendência é a temperatura começar a subir. A frente fria já passou pela Região Sul, fez incursão no Centro-Oeste, enfraqueceu e está se dissipando no norte da região. O que estamos vendo é a massa de ar frio da retaguarda dessa frente fria. A situação deve ir melhorando para, a partir de sábado (21) a temperatura ir ficando normalizada”, explicou à Agência Brasil, Andréa Ramos.

Com o avanço da tempestade subtropical Yakecan para a Região Sudeste, o Sistema Alerta Rio informa que um sistema de baixa pressão atua no oceano influenciando o clima na cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), há previsão de rajadas de vento forte entre 52 quilômetros por hora (km/h) e 76 km/h, podendo ser muito forte, entre a tarde desta quinta-feira (19) e a madrugada da sexta (20). A Marinha do Brasil emitiu um aviso de ressaca, alertando que ondas de 2,5 metros (m) a 4m podem atingir a orla da cidade até as 21h de amanhã.

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As temperaturas continuam amenas, com previsão para hoje de mínima de 11 graus Celsius (°C) e máxima de 24°C. Amanhã a previsão de mínima sobe para 14ºC, com previsão de chuva fraca e isolada a qualquer momento.

No sábado (21), o transporte de umidade do oceano manterá o dia nublado e com chuva fraca e isolada durante a madrugada.

De acordo com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura pode cair a 1ºC em Resende, no sudeste do Rio de Janeiro, município onde está localizada a comunidade de Visconde de Mauá, no alto da Serra da Mantiqueira, divisa com Minas Gerais.

Inmet

O Inmet emitiu um alerta laranja para o perigo que pode ser causado por ventos costeiros até o fim da manhã de hoje entre as regiões metropolitanas de Curitiba e do Rio de Janeiro.

Já a onda de frio avança para o Norte do país, com previsão de temperaturas 5º abaixo da média até a noite de amanhã. Sofrem os efeitos da frente fria os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, chegando ao sul do Tocantins e centro de Rondônia.

No Distrito Federal, a madrugada de hoje foi a mais fria da história, desde o início das medições em 1962, registrando o recorde de 1,4°C no Gama. Em Planaltina o frio chegou a 3,3°C, 4,3°C no Paranoá e 5,9°C no Sudoeste e Plano Piloto. O recorde anterior era de 1,6⁰C, registrado no dia 18 de julho de 1975.

Belo Horizonte também teve a manhã mais fria desde 1979, quando foi registrado 3,1°C no dia 1º de junho. Hoje a cidade registrou 4,4°C em Cercadinho e 6,7°C na Pampulha.

Em São Paulo, onde ontem uma pessoa em situação de rua morreu devido ao frio, foi registrada a menor temperatura máxima para maio desde 1961: 12,3°C.

A tempestade subtropical Yakecan trouxe o frio da massa de ar polar para o Brasil e fez despencar as temperaturas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Na cidade de São Paulo, os termômetros marcaram a mínima de 6,6°C segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura mais baixa para o mês de maio em 32 anos.

Já os dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE) são ainda menores, pois o órgão possui 27 estações meteorológicas espalhadas pela cidade. No bairro de Engenheiro Marsilac, a mínima absoluta registrada foi de 4,8°C na noite de terça-feira, 17. Já na madrugada de quarta, Parelheiros teve 5,4°C.

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O CGE indica que a "média da temperatura mínima foi de 7,0°C, estabelecendo um novo recorde de madrugada mais fria do mês de maio na capital paulista desde que se iniciaram as medições do CGE em 2004". Já a tarde de quarta foi também a mais fria para o mês de maio em 18 anos, atingindo 12,6°C de média da temperatura máxima. Segundo o CGE, a menor máxima até então era de 13,0°C registrada em 30 de maio de 2007.

"Tivemos na quarta-feira a madrugada e a tarde mais frias para o mês de maio desde que o CGE começou a registrar as temperaturas. A tendência é que ainda fique bastante frio essa madrugada e possa estabelecer um novo recorde. Na quinta devemos ter uma máxima em torno de 14°C", explica Thomaz Garcia, meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo.

O processo de levantamento das temperaturas em diversos pontos da cidade é feito de forma automática. A cada cinco minutos, os dados das 27 estações meteorológicas espalhadas pela cidade são enviados via sinal de celular e todas essas informações são reunidas.

O extremo sul da cidade, em Marsilac e Parelheiros, possui as médias históricas mais baixas. Já os bairros mais quentes, segundo os dados, são aqueles que possuem urbanização mais densa, grandes edificações e menores áreas vegetais (que trazem umidade). E também contam com influência do relevo. Nessa lista estão Itaquera, Mooca e Pirituba.

De acordo com o meteorologista, o fenômeno La Niña está favorecendo temperaturas mais baixas no Oceano Pacífico e isso deve influenciar a entrada de massas de ar frio no outono e inverno. "É uma situação muito parecida com o que observamos em julho do ano passado, quando houve uma frequência maior de frentes frias", diz.

Ou seja, os casacos que foram tirados do armário nos últimos dias serão bastante utilizados nos próximos meses. "A previsão é que nesta quinta-feira tenhamos temperaturas em torno de 7°C e máxima em torno de 14°C. Já na sexta a mínima deve ficar entre 8°C e 9°C e a máxima pode subir um pouco, em torno de 17°C. No fim de semana tem uma melhora, com o ar frio se afastando para o oceano", conclui.

O coordenador da Pastoral do Povo de rua de São Paulo, padre Julio Lancellotti fez uma publicação no seu perfil do Instagram nesta quarta-feira (18), e pediu que as igrejas abram as portas “pros irmãos não morrerem de frio” até o dia 24 deste mês, devido à frente fria que está no País e, sobretudo, tendo em vista o aumento da população em situação de rua por conta da pandemia. 

“Abram”, legendou o padre, na publicação que diz: “Igrejas, de 17 a 24/5, abram as portas pros irmãos não morrerem de frio”. 

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Frente fria

A frente fria em São Paulo deve registrar sensação térmica de 0ºC e -2ºC durante a madrugada e o amanhecer desta quarta-feira (18), de acordo com boletim divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No entanto, a temperatura registrada nos termômetros deve ser de 6ºC.

Os meteorologistas afirmam que esta pode ser a madrugada mais fria de São Paulo desde 1990 para o mês de maio, quando houve registros de 5,8ºC e 5,4ºC. Os ventos na cidade também devem se intensificar, o que aumenta a sensação de frio, por conta da passagem de um ciclone subtropical no litoral do Rio Grande do Sul. 

Um idoso em situação de rua morreu, nesta quarta-feira (18), enquanto esperava o café da manhã servido pelo Núcleo de Convivência São Martinho Lima, no bairro Belém, Zona Leste de São Paulo. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) registrou a temperatura média de 7ºC na capital nesta quarta-feira.

O presidente do Movimento Estadual da População em Situação de Rua, Robson Mendonça, disse que o homem de 66 anos, identificado como Isaias de Faria, sofreu uma convulsão já na fila.

Uma testemunha informou ao R7 que o morador não conseguiu vaga em abrigo e dormiu na rua à espera da abertura do Núcleo. A morte deverá ser investigada pelo 1º Departamento de Polícia.

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A massa de ar polar que despencou as temperaturas no Sul e no Sudeste do Brasil deve avançar até o Sul do Nordeste nesta semana. De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Pernambuco sofrerá influência da frente fria.

A meteorologista da Apac Aparecida Fernandes explicou que a friagem deve atingir Pernambuco de forma mais branda. Ela espera que o tempo comece a fechar com a proximidade do fim de semana. 

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"Essa massa já não chega com característica de massa de ar polar, mas o frio que deve avançar nas bordas dessa massa causa instabilidade aqui na região. Vai ter aumento na nebulosidade e causar chuvas a partir da sexta (20) na região do Sertão e do Agreste", informou.

Na Região Metropolitana do Recife (RMR) e nas Zonas da Mata, a expectativa é que a instabilidade provocada pela massa de ar polar se apresente no domingo (20), com chuva, aumento de nebulosidade e queda na temperatura.

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