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O cantor Gabriel O Pensador presenteou os fãs com o lançamento do single e videoclipe Cachimbo da Paz 2. Liberada nesta sexta-feira (18), em todas as plataformas digitais, a música recebeu a colaboração de Lulu Santos e Xamã. A canção é uma continuação de um dos seus maiores sucessos, que fez parte do disco Quebra-Cabeça.

A aposta do rapper carioca integra seu novo álbum, intitulado Antídoto Para Todo Tipo De Veneno. No mês passado, durante o 31º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), Gabriel O Pensador revelou que o novo projeto também tem participação especial de Black Alien e Armandinho.

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Assista ao clipe de Cachimbo da Paz 2:

Garanhuns - O público do Festival de Inverno de Garanhuns foi à loucura com a sonoridade de Gabriel o Pensador. Nessa sexta-feira (28), o artista carioca fez muita gente vibrar ao iniciar seu show com Festa da Música. Animando as pessoas com seu improviso, Gabriel exaltou de cara a dimensão da festa.

"Foi uma grande alegria receber esse convite. É um prazer estar aqui com vocês", disparou o músico. Celebrando no palco do FIG os 25 anos do álbum Quebra-Cabeça, além dos 30 anos de carreira, Gabriel o Pensador montou um setlist cheio de impacto e protesto.

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O repertório contou com os sucessos Pátria Que Me Pariu, Linhas Tortas, Lavagem Cerebral, 2345MEIA78, Tô feliz (Matei o Presidente), Fé na Luta, Pra Onde Vai?, Cachimbo da Paz, Palavras Repetidas, Astronauta e Até Quando?.

Levando a plateia ao delírio, o cantor movimentou a noite do evento com muito dinamismo, entrosamento e saudosismo. Gabriel o Pensador só fez reforçar no 31º Festival de Inverno de Garanhuns a sua potência na arte brasileira.

Disco novo

Nos bastidores do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), Gabriel o Pensador contou uma novidade. O músico afirmou que o seu novo disco está sendo finalizado. Ele revelou que o álbum está previsto para ser lançado na segunda quinzena de agosto. O projeto terá participações de Armandinho, Lulu Santos, Xamã, entre outros nomes.

Fotos: Paulo Uchôa/LeiaJá

O final do mês de junho se aproxima deixando um saldo de boas novidades nas plataformas digitais de música. Apesar do clima de festa de São João, é possível achar singles e clipes dos mais variados gêneros e aumentar a playlist. Confira alguns lançamentos que já estão ‘bombando’ nas plataformas e players por aí.  

Gabriel o Pensador - Girl from Garopaba

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Divulgação

O Pensador tirou o mês dos namorados para homenagear a nova namorada, Gabriela. No novo single, o rapper conta a história do romance e fala, de forma divertida, sobre a diferença de idade de 20 anos entre os dois. A música teve produção assinada por Papatinho e ganhou um clipe dirigido por Rodrigo Rossi.

Lucivan Max - Agreste Beat Sounds

Divulgação/Camila Leão

O músico, compositor e produtor cultural Lucivan Max se joga na fase solo com o disco Agreste Beat Sounds. O álbum traz um mix de elementos harmônicos, melódicos e eletrônicos com o objetivo de dar uma repaginada pop nas sonoridades do agreste e ressignificar a música instrumental popular. A partir desta sexta (25), nas principais plataformas digitais. 

Douglas e Vinícius - Vacina

Divulgação

A dupla mineira Douglas e Vinícius pegou carona no tema do momento para lançar o single Vacina. Este é mais um single do projeto ‘Ao Vivo no Golfe Estate’ e já está disponível nas principais plataformas digitais. Os fãs também poderão ver o clipe da canção no YouTube. 

Afonjah - Ciência

Divulgação

Outro tema bastante abordado nos últimos temas deu o mote para o novo single do artista Afonjah, Ciência. Gravado no estúdio do Rozário, em Olinda (PE), e mixado pelo próprio Afonjah em parceria com Buguinha Dub, o trabalho mistura o reggae aos elementos da capoeira e conta com um trio feminino nos berimbaus tocados por Adriana Luz, Karla Tereza e Nazaré Siqueira. A música chegou acompanhada por um clipe, disponibilizado no YouTube. 

Persie - Baixo Oceano

Divulgação/Carlos Tupy

Misturando brega, pop e indie, a cantora Persie lança seu terceiro single de 2021, Baixo Oceano. Com participação da banda Luisa e Os Alquimistas, a faixa brinca com beats percussivos, sintetizadores e riffs mais suaves nas guitarras.

Cascabulho - Fogo na Pele

Divulgação

Após uma série de lançamentos com clima bem junino, a Cascabulho coloca na praça o álbum Fogo na Pele. O disco é completamente autoral e contou com as participações de Josildo Sá, Mestre Galo Preto e Cláudio Rabeca. Já disponível nas principais plataformas digitais.

Samico -  Pássaro Blue

Divulgação

O alterego do pernambucano Samico decidiu refletir sobre o amor e o resultado foi o álbum audiovisual Pássaro Blue. Com tom minimalista, o filme tem  direção de Tágory Nascimento e direção de fotografia de  Jão Vicente. O trabalho, viabilizado pela Lei Aldir Blanc,  contou com as participações especiais de Raissa Sarmento e Júlio Samico, além de uma intervenção artística de Camila Van Der Linden, que é a responsável pela concepção visual de todo o trabalho. Disponível no YouTube a partir desta sexta (25). 

André Mussalem - Distopia

Divulgação/Rafaela Amorim

O pernambucano André Mussalem celebra seus cinco anos de carreira com o disco Distopia. O álbum versa, em suas 10 faixas, sobre questões políticas, sociais e humanitárias que vêm repercutindo no mundo atualmente. Em breve, deve ganhar uma versão física, em vinil. 

Afojubá Batuque - Raiou o Sol

Divulgação

O grupo percussivo Afojubá Batuque Recife celebra seus 15 anos de história com o lançamento do single Raiou o Sol e um clipe para a canção. O projeto contou com a produção musical de Paulinho Ogan e Rafael Alencar; gravação, edição e masterização de Buguinha Dub e a produção audiovisual de Adriano Lima com imagens aéreas de Alexandre Salomão. O lançamento da faixa e do clipe acontecem no dia 30 de junho, nas principais plataformas digitais. 

Silvia Autuori - Labirinto

Divulgação/Gabriela Perez

A cantora, compositora e multi-instrumentista carioca Silvia Autuori apresenta Labirinto, nesta sexta (25). O single é o primeiro do EP Destinos Incertos, que  deve chegar ao público ainda este ano. Já no dia 28 de junho,  quando é comemorado o Orgulho LGBTQIA+, Sílvia marca a data com o lançamento do clipe da faixa. O trabalho audiovisual contou com a participação da atriz e comediante Karina Ramil 

Sambalove - A patricinha sambou

Divulgação

O novo single da banda Sambalove chega ao público acompanhado por um videoclipe assinado pelo produtor Dudu Borges. A parceria faz parte do projeto Start, desenvolvido por Borges com o objetivo de ajudar pequenos grupos musicais a produzirem conteúdos de alta qualidade. O resultado já pode ser visto no YouTube, já a música está nas principais plataformas digitais. 

Pedro Tasca - Magrelinha

Divulgação

Inspirado em Tim Maia, Marcos Valle e Gramatik, o cantor Pedro Tasca misturou samba, boom bap e fuzz na faixa Magrelinha. A música é parte do projeto Crisálida, do Selo Abacateiro, e foi produzida de forma coletiva com beat de Vito Lofi e instrumentos (violão, baixo e teclado) de Brunão DUBASS. A gravação foi realizada no Estúdio Poty, em Juiz de Fora/MG.



 

Indignação, tristeza e vergonha da raça humana. Esses foram alguns dos sentimentos que motivaram Gabriel o Pensador a criar sua nova composição, Vamo Aí. A música aborda temas como intolerância, racismo e posicionamento e convida o ouvinte a repensar suas atitudes diante eventos de extrema violência como os assassinatos do americano George Floyd e do menino brasileiro João Pedro. A novidade chega às plataformas digitais, com direito a vídeo inédito, na próxima sexta (19). 

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Vamo Aí chega em um momento em que questões raciais e a violência contra a população periférica está sendo altamente discutida nas redes sociais. Na música, o Pensador fala sobre a importância de se posicionar em relação a esses temas para que deixem de ser normalizados na sociedade. “É um chamamento para todos que estão aí, de uma forma ou de outra, se acostumando com as atrocidades que a gente vê. Não é a primeira vez que uma criança morre numa comunidade, de forma horrenda. O João Pedro não foi o primeiro e, infelizmente, a gente sabe que não vai ser o último e as pessoas começaram aceitar. A frieza está tomando conta do ser humano. No Brasil isso está muito evidente, até por parte dos governantes”, explica o cantor.

A nova música de Gabriel foi composta em parceria com seu irmão, Thiago Mocotó, e com o guitarrista Udi Fagundes. A faixa conta, também, com as participações da banda Ponto de Equilíbrio e da rapper Gabz. O videoclipe teve cenas gravadas em estúdio e na Ilha da Gigóia, no Rio de Janeiro, com direção de PH Stelzer, da Ganja Filmes.

*Com informações da assessoria

Uma função que sempre existiu em aplicativos como Instagram e plataformas como YouTube acabou se transformando em um dos principais passatempos da quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus. As lives, transmissões ao vivo, se tornaram opção de entretenimento para o público além de canal para que os artistas possam manter-se trabalhando, comunicando-se com os fãs e até mesmo faturando. 

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Elas começaram de maneira um tanto discreta, com artistas falando e cantando diretamente de suas casas em modestas  transmissões pelo Instagram. No entanto,  o apelo junto aos fãs foi tamanho que rapidamente, não só a classe artística como patrocinadores e produtores da indústria cultural  perceberam o grande potencial desse tipo de apresentação e o que começou como uma maneira de manter o vínculo entre artista e o público logo tomou proporções maiores, transformando-se em uma verdadeira mina de ouro com ares de linguagem do futuro para o mundo do entretenimento.

No Brasil, o primeiro a fazer da live um espetáculo foi o sertanejo Gusttavo Lima. Ele levou sua apresentação online para o YouTube, com uma produção elaborada, que contou com cenário, estrutura de som e até garçom, além do patrocínio de uma grande marca de bebidas. O show virtual do Embaixador quebrou recordes na internet, com cerca de 750 mil acessos simultâneos, e deu início a um ranking de visualizações que mobilizou vários outros artistas como Marília Mendonça (3,3 milhões), Jorge & Mateus (3,1 milhões) e Sandy e Junior (2,5 milhões). 

Reprodução/Facebook

Mas, a grandiosidade dos números dessas lives não fica apenas na quantidade de visualizações. Os artistas têm usado o espaço para arrecadar donativos para projetos de assistência social e o resultado tem sido surpreendente. Luan Santana conseguiu arrecadar mais de 300 toneladas de alimentos em apenas uma apresentação; já a live que juntou os Amigos (Chitãozinho e Xororó, Zezé Di Camargo e Luciano e Leonardo) recebeu R$ 1,7 milhão em doações para o combate ao novo coronavírus. Por outro lado, os cantores também têm lucrado alto com este novo mercado. Os espaços publicitários nas lives de grandes nomes, como Marília Mendonça e Wesley Safadão vão de R$ 60 a R$ 500 mil. 

Indústria

O sucesso absoluto das lives descortinou um novo caminho para a indústria do entretenimento. Para os artistas, essa modalidade de show trouxe a possibilidade de continuar gerando renda em um momento em que a realização de eventos presenciais, com aglomeração de pessoas, está terminantemente proibida. Além dos patrocínios, alguns profissionais da cultura têm cobrado ingresso para suas lives, como o músico pernambucano Juvenil Silva, que chegou a criar uma espécie de casa de espetáculos virtual,  com o projeto @aovivoemcasa. A ideia é promover apresentações com a contribuição espontânea do público em forma de ingresso virtual. 

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Ultrapassando os limites imaginários da internet, as apresentações online também já movimentam a cadeia produtiva da cultura e entretenimento no  ‘mundo real’. Já há espaços físicos voltados para a produção e transmissão de lives, como é o caso da Space Lives Room, de São Paulo, que oferece a estrutura para os shows. Profissionais da área de iluminação, áudio e acessibilidade comunicacional, como os intérpretes de Libras, também têm encontrado trabalho neste novo mercado. O que leva a acreditar que este pode ser um caminho sem volta no que diz respeito à forma de se fazer entretenimento no século 21. 

Vale ressaltar que essas lives mais produzidas demandam a participação de mais pessoas, o que tem sido motivo de críticas pelo risco de contaminação que a reunião de uma pequena equipe com oito ou 10 profissionais pode causar. Alguns artistas, inclusive, optaram por nem fazê-las, pra não se expor nem aos seus,  como Zeca Pagodinho, Anitta e o grupo de rap Racionais MC’s. Os dois primeiros, no entanto, acabaram se rendendo. Já o Racionais recusou um cachê de R$ 100 mil e se manteve firme na opção de não atender aos fãs, porém, seguir cumprindo as determinações sanitárias. 

Além do streaming

Mas, apesar das dimensões que as lives vêm tomando, esse meio de comunicação continua motivando os artistas para além do seu ofício. Independente da quantidade de patrocínios e horas de duração - alguns cantores chegam já chegaram a  ficar por cinco horas se apresentando online -, esses shows continuam representando uma forma de se aproximar do público além de mostrar nuances mais íntimas de cada artista. 

O rapper MV Bill, por exemplo, optou por fazer sua primeira, e até então única, live num espaço bastante importante para ele. “Eu quis fazer uma troca porque as pessoas sempre me levam pra sua casa, em forma de música e de videoclipe, e eu queria inverter os papéis, queria trazer as pessoas pra dentro da minha casa, onde eu faço a minha criação musical. Foi do lugar que eu transmiti minha live, onde eu escrevo a maioria das minhas músicas, onde eu penso as próximas ideias, onde eu tô escrevendo meu livro. Então, trouxe as pessoas para um canto muito especial meu, da minha vida e da minha casa”, disse em entrevista exclusiva ao LeiaJá. Bill também fez questão de frisar que prezou muito pelas questões de segurança e preferiu não envolver muitas pessoas para sua live. Ele contou apenas com a participação da irmã, a também rapper Kmila CDD, que fazendo uso de uma máscara de pano, cantou algumas músicas ao seu lado durante a transmissão. 

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Já Gabriel o Pensador levou um tempo até se interessar em fazer uma live. Além do contexto de pandemia, o cantor havia perdido o pai recentemente e o momento não lhe parecia favorável. Mas os pedidos dos fãs motivaram o Pensador e o resultado foi muito além do esperado. “Quando eu abracei essa idéia eu percebi que veio uma empolgação enorme, quando faltavam poucos dias para a Live porque, já ali, aconteceu uma interação com os meus seguidores, principalmente no instagram, em que eles começaram a sugerir músicas para o repertório. Eu comecei a rever a minha obra  e conversar com os meus músicos, que iam participar da Live, aquilo me deu um gás, me levantou o astral”. 

A possibilidade de contar com pessoas queridas, distantes geograficamente, como amigos e familiares, também deu um outro significado ao show virtual de Gabriel e o momento acabou virando uma grande celebração. “Quando eu tenho amigos na platéia eu faço o show com mais prazer ainda. E, ali eu tinha não apenas fãs de vários países me acompanhando, até fiz uma homenagem a Portugal e aos países africanos de língua portuguesa, mas também tinha amigos me acompanhando e me incentivando. Ainda mais em um momento de emoções à flor da pele que eu vinha já de um luto da despedida do meu pai, que também foi homenageado na live”. 

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Emoção e solidariedade ao vivo

A quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus  tem provocado incômodo nas pessoas. O tédio que o isolamento pode proporcionar - ainda que alguns contem.com.tantos recursos como.internet, televisão, livros e outros para evitá-lo - tem causado desânimo e muita reclamação. Mas não para compositores dos mais diferentes estilos musicais e partes do mundo. Esses têm transformado a apatia e silêncio do isolamento em música, se valendo da infinidade de temas e possibilidades que o atual momento, ainda que aparentemente tão parado lhes apresenta.

Desde o início desse período um tanto caótico que o vírus instaurou, as redes sociais e plataformas de streaming estão recebendo uma enxurrada de novidades. Essas vão desde a banda Rolling Stones - que lançou Living in a ghost town (canção sobre cidades fantasmas); passando pelo ‘rei do arrocha’, Pablo - cantando sobre o distanciamento em Notícias da TV -; até o rapper paulista Coruja BC1, que em um único dia compôs as sete faixas do EP Antes do Álbum, em uma espécie de “autoterapia”, como o artista explicou em suas redes sociais.  

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O LeiaJá conversou com alguns artistas que estão convertendo o ócio em criação em seu período de isolamento. Eles falaram sobre inspiração, parcerias à distância, novos processos no ‘fazer música’ e a descoberta de habilidades por conta da necessidade de se ‘botar a mão na massa’ sozinhos. 

Imagem: Reprodução/Facebook MV Bill

Em casa

“MV Bill está em casa”, a frase que o rapper carioca entoa no início de algumas de suas canções nunca fez tanto sentido. Isolado em seu apartamento localizado nas proximidades da Cidade de Deus, na capital fluminense, ele já lançou duas composições inéditas desde o início do isolamento social: Quarentena e Isolamento, ambas descrevendo o atual momento. Seu processo criativo, no entanto, não mudou muito: “Eu sempre crio minhas músicas em isolamento, sempre sozinho, de forma muito solitária, então esse meu isolamento não tá sendo muito diferente pelo menos nessa parte. Acho que (a quarentena)  tira toda a minha liberdade de fazer as coisas que eu quero, que eu gosto, mas na hora de compor não é muito diferente”. 

Apesar do hábito de escrever isolado, o rapper acabou precisando ir um pouco além em seu processo criativo, se aventurando em outras áreas. como captação de imagens e produção de vídeo. Foi ele quem gravou e produziu o clipe de Quarentena e, apesar de ter pago um “preço maior, que é o cansaço”, descobriu novas habilidades e possibilidades. “Eu mesmo fiz a câmera, aprendi a mexer; tava com bastante tempo sobrando, então deu pra virar a câmera pra um lado, até achar um ângulo certo, até me posicionar, tudo sozinho. Não sei se a gente não estivesse em quarentena, se eu não estivesse isolado, não sei se eu conseguiria fazer um vídeo como esse. Então são coisas que a quarentena está nos revelando, acaba fazendo a gente descobrir coisas que nem sabia que era capaz de fazer”.

Ainda assim, as parcerias não foram descartadas nas novas canções, e o rapper acabou trabalhando, de maneira remota, com produtores como DJ Caíque e Mortão. Um trabalho conjunto muito festejado pelo artista. “De longe, sem precisar me arriscar, sem me expor, consegui fazer as músicas, trabalhando com os produtores bem distante de mim, o Caíque de São Paulo e o Mortão de Goiânia. Talvez trabalhos que a gente demoraria muito pra fazer se não tivéssemos a internet. Estar em quarentena não é uma coisa prazerosa, mas podendo interagir com outras pessoas, não só com o público, mas também trabalhar com outros artistas, produtores, acho que é uma coisa que ameniza o sofrimento”. 

MV Bill vem de uma temporada de lançamentos mensais, realizados em 2019, e vai continuar no ritmo somando os lançamentos que ainda não saíram às novidades que vão surgindo durante o isolamento. Ele também acaba de estrear nova temporada do programa  Hip Hop Brazil, sobre a cena do rap nacional, exibido aos sábados no canal Music Box Brazil. Mas, apesar do período extremamente produtivo, o rapper faz questão de fazer uma ressalva. “Importante é dizer que dentro da quarentena, nem todo mundo vai ter inspiração pra criar, nem todo mundo vai conseguir criar, tem muitos artistas que não precisam se cobrar porque não estão conseguindo criar, mas também não precisam se incomodar ou sofrer com a criação de outros artistas”

Da introspecção à caneta

Acostumado a compor “em trânsito”, dentro de aviões ou ao longo de viagens na estrada, Gabriel o Pensador tem aproveitado a calmaria do isolamento social para organizar as ideias e inspirações e transformá-las em criação. O primeiro fruto desse período foi a canção A cura tá no coração, “uma música sobre a pandemia”, como ele próprio define. “Ela veio de uma forma semelhante às outras, como vem assim em um rompante, de uma vez, como muitas músicas que eu faço. Mas eu senti que aquela emoção, aquelas reflexões tiveram tempo de se condensar durante um período de introspecção que eu tive nesse isolamento”.

A novidade chegou acompanhada de um videoclipe e contou com a parceria da rapper mineira, Cynthia Luz,. Tudo, é claro, feito à distância, em respeito às recomendações de segurança necessárias ao momento. Além dela, o Pensador também contou com outras participações neste trabalho. “Conseguimos juntar o André Gomes na gravação de alguns instrumentos e o Papatinho na produção, na criação do beat da música, e os dois assinaram essa produção juntos sem se encontrar pessoalmente. A Cynthia Luz mandou a voz dela lá de Brasília, se não me engano ela estava em Brasília. A gente conseguiu fazer a mixagem dessa maneira e eu adorei o resultado. A Cynthia caiu como uma luva nessa gravação e trouxe uma energia muito boa com a voz cheia de personalidade, estilo. Na nossa comunicação sobre o vídeoclipe, por exemplo, ela também sempre mostrou muito entusiasmo pra gente resolver os problemas da distância, das dúvidas.. e as imagens que ela mandou casaram perfeitamente com as que a gente fez no Rio”. 

O tempo e a calmaria encontrados por Gabriel no isolamento têm servido, também, para que o artista possa reencontrar antigos textos, poemas e letras guardadas ao longo de sua trajetória. Esse processo de revisitação ao acervo rendeu um novo quadro em seu canal de YouTube, o Sente a Poesia, no qual o Pensador declama. Além disso, ele também já tem preparado um novo livro infantil, que fará companhia ao já lançado Um garoto chamado Roberto.  “Já estou agora com mais uma história pronta, que fiz recentemente nesses dias e já comuniquei à editora que quero fazer também um livro ilustrado, audiobook e e-book com eles para crianças”. 

Cena pernambucana à toda

Em Pernambuco, a cena musical parece tornar-se ainda mais produtiva ao passo que se adapta ao novo ritmo imposto pelo confinamento. Os anseios e emoções sugeridos por esse período também têm sido gás para os compositores pernambucanos, como nos conta o cantor e compositor Martins: “O artista não pode, não deve ficar aquém de tudo que tá acontecendo, dessas novas pautas, então é muito importante estar atento a tudo isso porque eu entendo a arte também como um registro histórico”.

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O cantor e compositor Juvenil Silva, também falou sobre esse processo: “O isolamento trouxe à tona sensações obscuras, a maioria nunca sentidas antes com tamanha intensidade e durabilidade. Não havia nada de positivo pra se fazer com essas coisas a não ser por pra fora, compor. Nas primeiras semanas eu estava num ritmo compulsivo, compondo uma ou mais por dia. Externar essas angústias me faz bem, acabei criando canções mais duras, tensas, mas que acabaram me fazendo bem, uma vez que foi possível por pra fora, sentimentos angustiantes de uma forma que julgo bonita”.

Estar isolado, no entanto, pode não ser tão favorável à composição, o que implica desafios.. Para Martins, acostumado à agitação do cotidiano da cidade e dos encontros presenciais, o momento impõe um exercício extra à composição: “Junto com o isolamento, com o tempo, vem a ansiedade que é a máxima nesses dias, vem a  preocupação na parte financeira, sobretudo pra essa classe de artistas e autônomos - como a gente vai conseguir grana para se sustentar, pra viver, pagar um aluguel? - então, pra mim não é tão fácil criar na quarentena. Minha música é muito aquecida pelo social, eu gosto de gente, mas eu entendo e acho muito importante  a gente ficar em casa mesmo. Mas como nada é muito fácil nessa vida, eu acho que esse é um novo momento, um novo jeito de pensar a criação, a vida, de pensar o que  a gente tá fazendo aqui, entendo essa nova fase como uma experiência muito importante que soma muito com a minha arte, com o que eu falo na vida”.

Martins tem estreitado os laços com sua ‘gente’, seu público, através das lives que ele promove e das quais participa como convidado.  Já Juvenil, vai mostrar toda, ou quase toda, criação proveniente das emoções de seu período isolado em três discos inéditos, o primeiro, Isolamento Acústico, com lançamento no início de junho. “O EP, foi gravado nesses dias, eu comigo mesmo, vozes e violões alucinados. As músicas serão todas em parcerias, que foi uma forma de aproximar mais os amigos, dentro da impossibilidade real disso”. Certamente, essa quarentena deixará para o artista muito mais que lembranças. “Acho que já gravei (músicas) o suficiente pra vários (discos). Como se fosse morrer amanhã. O que nunca foi tão possível”. 

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"Eu fiz um pé... lá no meu quintal. Tô vendendo a grama da verdinha a um real". A letra da música Verdinha do cantora Ludmilla, aliada a um clipe em que ela aparece fumando um 'cigarro suspeito', é a polêmica da vez. Teve deputado reclamando, gente achando um absurdo, e até contrato a artista já perdeu por conta disso.

O fato é que falar de maconha não é novidade nenhuma na música brasileira. Desde os anos 70, no auge da censura, já tinha gente prestando homenagem à planta. O LeiaJá listou algumas canções conhecidas que citam a erva, pra provar que o assunto é velho.

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Erasmo Carlos - Maria Joana

Em 1971, o 'tremendão' lançou uma canção que dizia “Eu quero Maria Joana. Eu sei que na vida tudo passa. O amor vem como nuvem de fumaça”. Passou como música romântica, mas não era, e foi proibida de tocar nas rádios.

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Barão Vermelho - Malandragem dá um Tempo

Em 1996, o Barão Vermelho lançou o disco Álbum, que trazia covers de vários artistas. Entre eles, Bezerra de Silva, de quem a banda regravou Malandragem dá um Tempo, conhecida pelo refrão: “vou apertar, mas não vou acender agora”.

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O Rappa - A Feira

Umas das bandas de rock de maior sucesso no Brasil nunca escondeu que era a fazer da legalização da erva. “Tô vendendo ervas que curam e acalmam. Tô vendendo ervas que aliviam e temperam”, diz a letra de A Feira.

Gabriel o Pensador e Lulu Santos - Cachimbo da Paz

Até Gabriel o Pensador lançou seu manifesto pela liberação da maconha. E ainda chamou Lulu Santos pra roda. “Apaga a fumaça do revólver, da pistola. Manda a fumaça do cachimbo pra cachola”.

Planet Hemp - Queimando Tudo

No caso do Planet Hemp, o difícil é achar uma música que não fale de maconha.

Raimundos - Nêga Jurema

Se você entender o que Rodolfo canta nessa música, vai ouvir: “na igreja, nas alturas, no barzinho, na prefeitura, no engenho de rapadura nasceu mato de fumá…”

Surgido na década de 1970, na cidade de Nova Iorque, nos EUA, o Hip Hop transformou-se em um dos movimentos culturais mais sólido e popular do mundo. Baseado em quatro pilares - Mcing, DJing, B-Boying e Graffitti -, o estilo vai muito além da música e da rima podendo se expressar, também, nas artes plásticas e na dança. 

Tamanha importância tem o Hip Hop que o movimento tem um dia para chamar de seu. Nesta terça-feira (12), é celebrado o Dia Mundial do Hip Hop, data escolhida por ter sido nela que, em 1973, Afrika Bambaataa fundou a Zulu Nation, uma organização co objetivos de auto-afirmação que promovia um 'quinto elemento' para a cena, a 'paz, união e diversão'. Bambaataa é nome extremamente importante no segmento sendo considerado um de seus criadores, sendo assim, o pai do Hip Hop.  

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De tão grandiosa, a cena Hip Hop logo ultrapassou os limites do bairro do Bronx, em Nova Iorque, e ganhou espaço em todos os lugares do mundo. No Brasil, não foi diferente e o país ostenta grandes nomes para representar os quatro elementos do movimento. Rappers como o grupo Racionais Mc's e Sabotage; grafiteiros como Os Gêmeos, Kobra e Nina Pandolfo; os DJs Ice Blue e Caíque e os Bboys, Pelezinho, Leoni Pinheiro, sem falar na Bgirl Miwa; são apenas alguns dos que fazem do movimento Hip Hop nacional algo tão grandioso e consistente. 

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Rap

A expressão musical do Hip Hop talvez seja a mais popular entre os quatro elementos do movimento. Com ritmo acelerado e discursos geralmente ferinos, o rap é conhecido por ser a música que denuncia as necessidades dos moradores das periferias e do povo negro. O rap nacional tem um rico celeiro de artistas que fazem da cena no Brasil uma das mais respeitadas no mundo. O LeiaJá preparou uma lista com sete dos mais importantes discos que consagraram os brasileiros entre os melhores rappers do planeta.

1 - Hip Hop Cultura de Rua

Lançada em 1988, essa foi a primeira coletânea de rap do Brasil. O disco reunia Thaíde e DJ Hum, MC Jack, Código 13 e o Credo. O trabalho teve produção assinada por Nasi e André Jung, então integrantes da banda de rock Ira!, e contou com participações de músicos como André Abujamra e Raul de Souza. As oito faixas da coletânea ajudaram a construir a estética do rap paulistano, tanto em relação às temáticas das letras como nas bases instrumentais. 

 

2 - Gabriel O Pensador 

Com um álbum anônimo, o rapper Gabriel O Pensador foi um dos responsáveis pela entrada do rap nacional no mainstream. Branco, carioca e de classe média, o músico conseguiu abrir as portas para o estilo com seu disco de estreia. Uma das faixas desse álbum, Hoje eu tô feliz (matei o presidente), fez bastante barulho na época e chegou a ser censurada em algumas emissoras de rádio e TV. 

 

3 - Sobrevivendo no Inferno

O disco de 1997 do grupo Racionais MC's é considerado um divisor de águas no rap brasileiro. O álbum chegou com tamanha força que colocou os Racionais no programa de clipes mais popular da televisão brasileira, na extinta MTV, e ganhou o prêmio de Escolha da Audiência (1998), na premiação do canal, o MTV Music Brasil. O álbum consagrou o Racionais como o grupo de rap mais importante do país e, anos mais tarde, virou até 'leitura' obrigatória em um dos vestibulares mais concorridos do Brasil. 

 

4 - Cadeia Nacional

O Pavilhão entrou para a história do rap nacional ao misturar o estilo com o rock, em Cadeia Nacional, de 1997, algo pouco feito no país naquela época. As rimas do grupo ganharam ainda mais peso com a mistura dos beats com os riffs de guitarra. Esse disco traz ainda uma parceria da banda com os irmãos Cavalera, na época vocalista e baterista do Sepultura, respectivamente. 

 

5 - Rap é compromisso

Único disco gravado em vida de um dos maiores nomes do rap nacional, Sabotage, Rap é compromisso vendeu mais de um milhão e meio de cópias após seu lançamento em 2000. O álbum traz a parceria do rap com outros diversos estilos musicais com a participação de nomes como Negra Li, Black Alien, Rappin’ Hood, RZO e Chorão, ex-vocalista do Charlie Brown Jr. 

 

6 - À procura da batida perfeita

O rapper carioca Marcelo D2 trouxe ao estilo a tão conhecida malemolência brasileira com À procura da batida perfeita, de 2003. Ao misturar o rap com samba, desde seu disco solo de estreia, Eu tiro é Onda, de 1998,  Marcelo D2 provou que estilos tão distintos podem ir muito bem juntos. Abriu precedentes para que a música popular pudesse transitar livremente no meio do Hip Hop e vice e versa. 

 

7 - Pra Quem Já Mordeu Um Cachorro Por Comida, Até Que Eu Cheguei Longe

Com um disco longo - de 25 faixas - e intenso em suas rimas, Emicida estreou dando uma refrescada no rap brasileiro. O álbum traz bases instrumentais versáteis sem deixar de lado a crítica social característica do estilo. Esse trabalho garantiu a Emicida sua entrada no mainstream da música nacional, conquistando o respeito dos críticos e do público. Hoje, certamente, figura como um dos rappers mais importantes do país.  

 Neste domingo (12) foi comemorado o Dia das Mães e, para celebrar a data, Gabriel o Pensador lançou ‘Evolua’, junto com a cantora Jade Baraldo. A música é uma releitura de ‘Lôraburra’, sucesso em 1993, e faz parte da campanha publicitária de O Boticário.

Lançada há mais de duas décadas, a música ‘Lôrabúrra’ é dona de uma letra que foca no estereótipo da mulher fútil, não economizando nas críticas e estereótipos. À Rolling Stone, Gabriel falou sobre a composição original. "Era uma crítica comportamental. Mas depois de alguns anos eu mesmo já não me sentia à vontade nos shows para interpretar aquele personagem agressivo da letra, e aboli esta música do meu repertório, sem que ninguém tivesse me pedido para fazê-lo, por volta de 2003", conta.

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Atualizando o discurso da letra, que reforça uma visão machista do comportamento feminino, a nova versão da canção abre espaço para versos atuais, que exaltam a beleza de todas as mulheres e prega a aceitação da individualidade de cada uma.

“Diversidade, viva a diversidade. As divas, as damas, as donas de todas as idades. As minas, as manas, as monas e uma enormidade de guerreiras que enfrentaram tantas as diversidades”, diz um trecho da música. Assista ao vídeo:

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Um megaestrutura foi montada durante o final de semana na casa de Anitta, no Rio de Janeiro, para a comemoração dos seus 25 anos. O que chamou a atenção mesmo foi a gravação do clipe "Indecente" nesta segunda-feira (26). A cantora fez questão de mostrar os batidores do novo clipe horas antes da festa, transmitindo via Instagram para os fãs. Tudo estava marcado para começar às 21h30, mas a transmissão começou aproximadamente 22h45 por causa da pouca internet na residência da artista.

"Desculpa, galera. Deu um probleminha na internet, mas graças a Deus resolvi. Eu fiquei meio tensa, mas consegui. Muito obrigada. Ao vivo era isso", explicou a carioca. Sem ter a chance de gravar vários takes, o videoclipe foi milimetricamente ensaiado para nada sair do script planejado pela cantora. Uma câmera em plano sequência percorreu por alguns cômodos da mansão e registrou a participação de Nego do Borel, Jojo Todynho, Pabllo Vittar e Gabriel O Pensador. A festa da aniversariante, após os trabalhos, rolou com muita diversão e sem a autorização do uso de celular para registrar o ambiente.

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Gabriel o Pensador 'matou' o presidente do Brasil. De novo. Após a música Tô Feliz (matei o presidente), de 1992 - em que criticava o então líder do país, Fernando Collor -, o cantor carioca voltou ao tema, 25 anos mais tarde, em uma canção de mesmo nome mas, com fortes críticas ao atual presidente, Michel Temer (PMDB). Outro político mencionado na canção é o deputado Jair Bolsonaro (PSC).

A produção tem causado polêmica. Na música, Gabriel canta: "Quando eu matei o outro, eu era apenas um menino. Agora, palestrante, autor de livro infantil, não fica bem matar o presidente. Mas a vontade é grande, tá difícil segurar". Além disso, o cantor não se intimida em mencionar o nome de Michel Temer e o chama de "vampiro" e "desgraçado", além de dizer que vai "jogar uma pelada" com a sua cabeça.

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Após o lançamento da canção, Gabriel informou, em seu Facebook, ter recebido um aviso de um "amigo de Brasília", dizendo que "estão tentando tirar a música do ar". Em 1992, a música que criticava Collor sofreu censura e foi veiculada com cortes. Mas, nos comentários, o cantor recebeu o apoio de parte do público com comentários como: "Se estão tentando censurar é porque está dando resultado"; e "Querem vetar somente porque sabem que é a pura verdade".

Bolsonaro

Mas, ao que tudo indica, mais gente sentiu-se ofendida pela música de Gabriel. Os apoiadores de Jair Bolsonaro não gostaram nem um pouco de ver o político sendo referenciado como "ridículo". Nos comentários, eles depositaram sua revolta: "Deixei de ser fã. Colocar Bolsonaro no mesmo patamar de políticos corruptos foi forçada de barra"; "Você pisou na bola e vai perder muitos fãs por isso. Vamos torcer muito para tirar essa porcaria do ar"; e "Que decepção, você se vendeu para o sisema"; foram alguns dos desabafos vistos.

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O programa Domingão do Faustão, exibido neste último domingo (12), deu no que falar. Conhecido por suas gafes, Fausto Silva, que fica a frente do programa global, fez jus a sua fama de polêmico ao anunciar Gabriel O Pensador no palco e confundir o segundo nome do cantor por 'Pescador'.

"Faustão acabou de chamar Gabriel O Pensador de Gabriel Pescador. Tá confundindo com O Rappa, hein...", brincou um internauta.

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Além do erro, outro fato que também rendeu boas risadas aos telespectadores, foi a própria apresentação do cantor - que contém letras com críticas à mídia, apologia à drogas e conotações sexuais - serem executadas por Gabriel sem nenhuma censura na emissora. A exemplo das letras "Cachimbo da Paz" e "2345meia78", que permaneceram iguais às versões originais. O assunto rendeu comentários e até memes brincando com a situação. "Chocada com o Gabriel pensador cantando 2345meia78 no Faustão", escreveu uma telespectadora, no Twitter. Confira a repercussão:

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O rapper Gabriel Pensador e a banda de forró Falamansa lançaram a música "Cacimba de Mágoa", que conta a história e o drama das vítimas da tragédia da barragem de Fundão, em Mariana, que ruiu e deixou 17 mortos e dois desaparecidos. De acordo com os músicos, o vídeo foi disponibilizado no Youtube e todo o dinheiro arrecadado com a peça será revertido às vítimas.

A música fala sobre a destruição do Rio Doce, sua fauna e flora, assim como das pessoas que morreram e aqueles que perderam tudo com o desastre provocado pela mineradora Samarco, em novembro do ano passado.

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Lançado na segunda-feira, 15, o videoclipe já tem mais de 276 mil visualizações e conta com a participação de famosos, como Neymar, Grazi Massafera, Paolla Oliveira, Anitta e Michel Teló.

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O Chevrolet Hall ficou lotado de jovens interessados em entender o mundo dos negócios, neste sábado (24), durante o primeiro dia do Papo de Universitário – O Encontro. Em sua segunda edição, o evento trouxe nomes consolidados no meio empresarial, para as 20 palestras que compõem a programação. O principal tema dos encontros é o debate sobre o empreendedorismo e os primeiros desafios que os estudantes encontram ao entrar no mercado de trabalho. 

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O encontro começou às 9h e contou com a presença de centenas de estudantes. A primeira palestra foi a de Silvio Meira, professor de engenharia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e presidente do conselho do Porto Digital. 

No segundo bloco do dia, o economista Max Gehringer subiu ao palco para uma ótima e bem-humorada palestra sobre empreendedorismo. O consultor de negócios do Fantástico, da Rede Globo, respondeu a perguntas e deu dicas para os jovens interessados em entrar no mercado de trabalho. Gehringer apontou a necessidade de começar cedo em um emprego e deixar para fazer uma graduação após ter experiência no mercado. 

As estudantes de publicidade Monique Farias (21), Priscilla Falcão (24) e Camila França (21) aprovaram a apresentação de Max Gehringer. Estudantes da UNINASSAU, as jovens foram atraídas pelos palestrantes e pela experiência proporcionada. “O planejamento de carreira é um fator importante para quem quer entrar no mercado, a palestra de Max ajudou bastante nisso”, comenta Priscilla. A dificuldade de entrar no mercado de trabalho foi um problema apontado por Monique: “É difícil conseguir um bom emprego hoje em dia”.

O Chevrolet Hall contou ainda com diversos estandes de cursos e instituições de ensino superior para orientar os jovens. Do lado de fora, uma feira de roupas e acessórios foi montada para propiciar um momento mais lúdico para o evento. Os jovens também puderam se divertir em uma plataforma de Bunguee jump instalada no local. 

A programação do Papo de Universitário continua neste domingo (25), com destaque para a presença de Gabriel O Pensador, rapper e escritor carioca, e Fabrício Carpinejar, escritor e colunista do Rio Grande do Sul. Para mais informações, acesse o site do evento.

Apreciador do Carnaval do Recife, o cantor Gabriel O Pensador fez uma breve passagem na capital pernambucana durante o período momesco. Além da folia, o carioca foi à Ilha do Retiro conhecer o Sport a convite do gerente de futebol rubro-negro, Nei Pandolfo, seu amigo pessoal.

“Somos amigos de longas datas. Ele aproveitou a passagem pelo carnaval do Recife para nos fazer uma visita e é sempre bem vindo”, afirmou o dirigente rubro-negro. “Ele é meu brother”, completou.

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“Aproveitei a vinda para tocar num camarote e vim visitar um amigo. Claro, também, pude conhecer o Sport”, contou o cantor, que é torcedor declarado do Flamengo.

 

Depois do tour pelo clube, Gabriel O Pensador ainda se arriscou em participar da pelada dos funcionários, que acontece todas as sextas-feiras.

O reality show The Voice Brasil entra em sua terceira fase e passa a ser ao vivo a partir desta quinta (28). O início do Tira-Teima, nova etapa do programa, conta com dueto dos técnicos e convidados: Claudia Leitte divide o palco com Zeca Baleiro para cantar Telegrama’. Já Lulu Santos interpreta Cachimbo da Paz ao lado de Gabriel, O Pensador.

Além da estreia de convidados, a nova fase permite a participação do público no reality através de votação. Cada técnico chega nesta etapa com nove participantes e vai dividi-los em trios para que cada um se apresente individualmente no palco do programa.

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O público vai votar no seu preferido. O menos votado deixa a competição. Os outros dois que ficarem vão disputar a preferência do técnico e só um segue na disputa pelo título de a nova voz do Brasil. O programa será exibido às 21h30 por conta do horário de verão, logo após de Amor à Vida.

Confira o infográfico divulgado pela Rede Globo esplicando a dinâmica. 

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