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Cerca de 100 estudantes de escolas particulares fizeram manifestação por volta das 8h40 desta sexta-feira (28) na Rua da Consolação, na região central de São Paulo. Depois de cerca de 15 minutos, a Tropa de Choque da Polícia Militar lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o grupo. Os adolescentes são estudantes das escolas Oswald Andrade, Equipe, São Domingos e Escola da Vila.

Por volta das 9h, cerca de 20 estudantes bloqueavam parcialmente, a Avenida Rebouças, em Pinheiros, zona oeste da capital. Eles permaneciam reunidos próximos ao shopping Eldorado e seguiam no sentido do Largo da Batata. O trânsito estava bastante carregado na região neste horário, mas não estava parado.

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Metrô

Passageiros continuavam na manhã desta sexta na Estação Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo, aguardando a abertura do metrô. Muitos dizem que vão permanecer no local porque acreditam que o metrô voltará a funcionar. Na região, apenas micro-ônibus circulam normalmente.

Nas proximidades de Itaquera, é possível observar pontos de ônibus lotados. A auxiliar de produção Rosely Oliveira trabalha no Brás e lamenta a paralisação. "É muito ruim acordar cedo, chegar ao metrô e não ter como trabalhar", disse.

A hashtag #BrasilEmGreve está na segunda colocação do Trending Topics mundial do Twitter nesta sexta-feira (28). O País registra paralisações de várias categorias profissionais e protestos em diversas cidades brasileiras contra as reformas trabalhista e da Previdência, defendidas pelo governo federal.

No Trending Topics brasileiro, a hashtag está na liderança. Na terceira colocação, aparece o termo #euvoutrabalhar e, na quarta, está #GreveGeralnoBrasil. Também estão listadas menções à Ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro, que foi bloqueada nas primeiras horas da manhã, assim como ao aeroporto Santos Dumont, também no Rio, e ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que têm manifestações nesta manhã. Há, ainda, citações à expressão "Fora Temer", usada com frequência pelos opositores do presidente da República.

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No Rio Grande do Sul, a greve geral desta sexta-feira (28) está contando com grande adesão, especialmente na região metropolitana de Porto Alegre. Os ônibus urbanos não estão circulando e há bloqueios em algumas rodovias do Estado. Na capital, as ruas estão com fluxo menor de carros e pedestres. Em algumas avenidas, manifestantes fizeram bloqueios.

Como os ônibus não estão circulando, a prefeitura autorizou que vans escolares transportem passageiros a uma tarifa de R$ 5. Principal transporte de passageiros que faz ligação com as cidades da região metropolitana, o Trensurb também não está operando. Não há previsão para abertura das estações.

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No interior gaúcho, estão sendo registrados na manhã desta sexta bloqueios em estradas, com queima de pneus. Ao menos quatro rodovias federais e três estaduais estavam com o trânsito interrompido por volta das 9h.

A Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social (SSP) do Distrito Federal reforçou o monitoramento na Esplanada dos Ministérios em Brasília para garantir a segurança e a organização das manifestações previstas para esta sexta-feira (28). Na capital do país, são esperadas 10 mil pessoas, de acordo com estimativa do governo.

No início da manhã, não foram vistos protestos sendo realizados na área central, mas apenas bloqueios feitos pela Polícia Militar. Os serviços de ônibus e metrô foram interrompidos e quem precisa chegar ao trabalho está usando carros particulares. O transporte pirata também está em operação.

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A PM informou que houve protestos com barreiras de fogo em pneus sendo realizado nas vias de acesso ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Por precaução, o tráfego na área foi interrompido e algumas pessoas precisaram deixar os carros e seguir a pé até o terminal. Pouco depois das 8h, o fogo foi apagado.

Em comunicado, a Inframerica, concessionária que administra o aeroporto, informou que o aeroporto está em operação, mas alguns atrasos nos voos estão sendo registrados. Dois 80 voos previstos para o início da manhã, houve atraso em nove deles e outros três foram cancelados.

Para evitar o uso de pedras, madeiras e outros objetos durante a manifestação, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Novacap fizeram o recolhimento de entulhos e materiais próximos aos acessos à Esplanada. A PM deve realizar revistas aos manifestantes, assim como tem feito nas últimas mobilizações. Unidades especializadas do Batalhão de Choque, da Cavalaria e da Rotam já estão atuando no local.

No serviço público, os governos federal e distrital comunicaram que cortarão o ponto  de quem não for trabalhar na sexta. As centrais sindicais fizeram a convocação e várias categorias confirmaram a adesão à greve nacional. Até agora já está confirmada a paralisação pelo Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô/DF), Sindicato dos Professores da Rede Pública do DF (Sinpro-DF), Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinproep-DF), Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Brasília (SEEBB-DF), Sindicato dos Trabalhadores em Atividades de Trânsito, Policiamento e Fiscalização de Trânsito das Empresas e Autarquias (Sindetran-DF), assim como agentes da Polícia Civil, aeroviários, trabalhadores de empresas de energia e vigilância, além de servidores da Universidade de Brasília.

 

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*Com informações de Felipe Mendes

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A sexta-feira (28) de Greve Geral amanheceu sem ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR). Como já havia sido anunciado pelo Sindicato dos Rodoviários, a categoria vai paralisar 24 horas contra as reformas trabalhista e da previdência.

As paradas de ônibus estão vazias e quem precisa ir ao trabalho está arrumando métodos alternativos, como caronas e transporte clandestino de passageiros. Alguns micro-ônibus de transporte complementar circulam na cidade. Segundo Roberto Carlos, presidente da Associação dos Rodoviários de Pernambuco (Abirpe), a estratégia foi não deixar sair os ônibus bacurais, que trazem os trabalhadores, fazendo com que eles ficassem sem ter como vir trabalhar.

“Temos gente do sindicato espalhada em todas as garagens para impedir a saída dos ônibus. O objetivo maior é o de dizer não à reforma da previdência, dizer não também à saída dos cobradores, que os empresários querem tirar das catracas, e também a questão da violência que a cada dia tem crescido”, explicou Roberto Carlos.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) havia determinado que houvesse 50% da frota durante os horários de pico e 30% nos demais horários. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, o setor jurídico tenta a derrubada da liminar.

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A rodovia BR-060, que liga Brasília a Goiânia, estava bloqueada, na altura da região administrativa do Núcleo Bandeirante, a cerca de 13 km do Plano Piloto, na manhã desta sexta-feira (28). Manifestantes queimam pneus no meio da via, o que está provocando engarrafamento. Por volta das 7h30, permanecia impedindo o acesso à região central de Brasília e ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.

Cuiabá

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A mobilização dos trabalhadores começou às 6h na Praça Ipiranga, região central de Cuiabá (MT). O transporte coletivo não está funcionando. Portando bandeiras, cartazes, os manifestantes chegaram a pé e de carona. O comando estima que 10 mil trabalhadores participem do ato na região central da capital.

Segundo sindicalistas, os 28 sindicatos de trabalhadores da iniciativa privada, os 32 dos servidores públicos do Estado, além de servidores federais e municipais, confirmaram adesão à greve nacional. Os serviços dos correios pararam desde quinta-feira, 27. Foram suspensas visitas a presos, já que os agentes penitenciários aderiram à greve.

Além da capital e da região metropolitana, a greve geral nacional atinge os maiores municípios do Estado de Mato Grosso, segundo o comando grevista.

Bombeiros começaram por volta das 7h20 desta sexta-feira (28) o trabalho de desbloqueio da Avenida Giovani Gronchi, na altura da Rua Sebastião Francisco, na zona sul de São Paulo. Segundo o funcionário de um posto próximo ao local, os manifestantes colocaram fogo em pneus e em quatro caçambas de lixo às 6h.

"Não teve confronto. Eles largaram os pneus e avisaram os motoristas que não dava mais para passar", relatou o funcionário, que preferiu não se identificar. Policiais afirmam ter chegado ao local por volta das 6h20. Às 7h15, a pista foi liberada para o tráfego de veículos.

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Manifestações ocorrem em outros locais da capital. Há registro de protestos na Marginal Tiete e na Avenida Ipiranga, na área central de São Paulo. A Rodovia Presidente Dutra tinha bloqueios em Guarulhos, na Grande São Paulo, e nas cidades paulistas de Caçapava, São José dos Campos e Taubaté, informou a concessionária CCR NovaDutra.

Manifestantes do Sindicato dos Aeroviários que estavam protestando dentro do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, seguiram por volta das 7h dessa sexta-feira (28), em passeata pela Avenida Washington Luís. A via ficou parcialmente interditada.

O grupo seguirá até a sede do Sindicato para assembleia. De acordo com informações de funcionários das companhias aéreas, os protestos da manhã desta sexta-feira geraram atrasos na maioria das viagens. Pelo menos cinco voos da Latam haviam sido cancelados.

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A cantora Gal Costa comunicou, por meio das suas redes sociais, que adiará um show marcado para Salvador. O motivo, de acordo com a artista, é a realização da greve geral, nesta sexta-feira (28), cujo objetivo é protestar contra as reformas da Previdência e trabalhista.

A apresentação do show denominado ‘Estratosférica’ seria realizada na Concha Acústica. A produção de Gal Costa informou que em breve serão anunciadas a nova data do evento e as informações sobre a troca ou devolução dos preços pagos pelos ingressos. 

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O Sindicato dos Rodoviários alega que a paralisação da sexta-feira (28) será de 100%. Mesmo o Tribunal Regional do Trabalho determinando que 50% da frota circulasse nos horários de pico e 30% nos demais horários, o sindicato afirmou que a categoria optou por fazer uma paralisação geral.

"O movimento é legítimo, diz respeito ao direito do trabalhador que está sendo subtraído lá em Brasília e a gente considera a decisão da categoria soberana", diz Genildo Pereira, assessor de comunicação do sindicato. 

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Questionado se ao invés de 50% da frota não circularia 30% dela ou uma quantidade menor, Genildo disse que a decisão é de não haver ônibus nas ruas. "Vamos analisar a situação amanhã, mas, a priori, a paralisação é geral", complementou.

A liminar concedida pelo TST estipula uma multa diária no valor de R$ 100 mil caso o sindicato desobedeça a determinação. A decisão foi dada após o Grande Recife Consórcio de Transportes solicitar ao Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) que adote medidas legais para garantir um efetivo mínimo dos serviços de transportes. 

Metrô - O Tribunal Regional do Trabalho também notificou o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) para que garanta 50% de todos os trens no horário das 5h às 9h e das 16h às 20 e de 30% das 9h às 16h e das 20h às 23h. 

O sindicato não atendeu aos telefonemas da nossa reportagem. Nas redes sociais, na quarta-feira (26), o Sindmetro-PE informou que haverá paralisação total dos serviços por 24 horas. 

Pilotos e comissários de voo decidiram, em assembleia, não aderir à greve geral desta sexta-feira, 28, e encerrar movimentações para qualquer tipo de paralisação próxima, informou o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).

"Graças à mobilização da categoria, que havia decretado Estado de Greve na última segunda-feira, o Sindicato Nacional dos Aeronautas e representantes dos tripulantes, após intensa negociação, conseguiram avanços junto aos parlamentares na reforma trabalhista - o que irá evitar uma precarização sem precedentes para a profissão e, principalmente, preservará o nível de segurança de voo para todos", afirma o sindicato, em nota.

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Segundo a entidade, os dois principais pleitos de emendas dos aeronautas no projeto de lei da reforma trabalhista foram atendidos. A categoria foi excluída do artigo que permite a contratação por meio de contrato de trabalho intermitente. "Desta forma, não haverá a possibilidade de pilotos e comissários serem convocados para trabalhar de forma esporádica, recebendo apenas por trabalho realizado. Isso afetaria diretamente a segurança de voo, já que estes profissionais necessitam do exercício regular da profissão para manter a proficiência."

O SNA afirma que também foi acatada emenda que exclui a possibilidade de demissão por justa causa dos aeronautas que eventualmente perderem licenças, habilitações ou certificados para o exercício da profissão.

"A discussão sobre outros pontos da reforma continuará com a tramitação do projeto no Senado, e o SNA irá buscar toda proteção possível aos trabalhadores até a aprovação do texto final", diz o sindicato, ressaltando que o instrumento da greve é legítimo e que poderá ser usado em oportunidades futuras.

O governo do Estado de São Paulo e a prefeitura da capital paulista conseguiram liminares na Justiça contra a paralisação dos funcionários das categorias prevista para esta sexta-feira, 28. Mesmo com a previsão de multa de R$ 500 mil a R$ 937 mil por entidade de ônibus e metrô, respectivamente, os sindicatos afirmam que vão manter a paralisação e recorrer na Justiça.

Os metroviários dizem que irão recorrer das liminares e que não consideram a ação do governo estadual procedente, pois a questão não compete à Justiça dos Estados. Os funcionários confirmaram a paralisação das linhas do Metrô nesta sexta-feira, 28, , a partir da 0h desta sexta-feira, exceto da linha 4-Amarela, operada pelo consórcio ViaQuatro, que deve funcionar normalmente.

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Segundo o Sindicato dos Metroviários, foram abertas duas liminares na Justiça para tentar evitar a paralisação do transporte metroviário na capital paulista nesta sexta-feira, uma pelo Metrô, na Justiça do Trabalho, e uma pelo governo do Estado, no Tribunal de Justiça do Estados de São Paulo.

Os sindicatos de motoristas e cobradores de ônibus também foram alvo de liminares da Prefeitura de São Paulo. Pela decisão, eles deveriam manter uma frota mínima de 80% dos ônibus da rede municipal para linhas com itinerários que passem por hospitais, além de 60% para os horários de pico. Caso não cumpram a recomendação, a categoria pagaria multa de R$ 500 mil por hora.

Segundo o Sindmotoristas, contudo, a categoria também irá recorrer da liminar e a "adesão ao movimento de amanhã será de 100%".

Usuários iniciaram uma campanha de boicote aos aplicativos Uber e 99Táxi, que fizeram uma parceria com a Prefeitura de São Paulo para transportar de graça os servidores nesta sexta-feira, 28, durante a greve geral contra as reformas Trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo Michel Temer (PMDB).

Um evento no Facebook já tem mais de 8,2 mil usuários apoiando o boicote já que, segundo eles, as empresas colaboram para "desmobilizar trabalhadores que reivindicam direitos fundamentais como o direito à aposentadoria e à proteção ao trabalho". Eles pedem que as pessoas desinstalem os aplicativos de seus celulares e não os usem durante essa sexta-feira.

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Além da parceria com a prefeitura, as duas empresas também anunciaram que oferecerão descontos para os passageiros durante o dia de greve. O Sindicato dos Metroviários de São Paulo informou que está em estado de greve e deve aderir à paralisação, motoristas e cobradores de ônibus prometem não tirar os veículos da garagem e os ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) já confirmaram a greve.

Em nota, a 99 informou que "vai estar ao lado de todos os brasileiros que escolherem se movimentar" nesta sexta-feira. "Independentemente do seu destino, seja para ir ao trabalho, às manifestações, levar alguém ao hospital, ou qualquer outro lugar", disse em nota a empresa.

Sobre a parceria com a prefeitura, disse que decidiu "estender o benefício" para todos os brasileiros, oferecendo duas corridas no valor de até R$ 20.

Em nota, a Uber também vai oferecer duas viagens de R$ 20 para quem optar pela modalidade pool (de carro compartilhado) nos horários de pico (das 7h às 11h e 16h às 20h). "Dado o altíssimo trânsito esperado em São Paulo nesta sexta-feira, a forma como a Uber pode ajudar a cidade é incentivando quem for se movimentar a compartilhar um carro", disse a empresa.

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), disse nesta quinta (27), que vai participar da greve geral que acontece nesta sexta-feira (28) em todo o país. Ele contou que, às 15h, estará na Praça do Derby para se juntar aos grevistas. O local foi o escolhido para ser o ponto de concentração para uma passeata, após às 16h30, nas avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes.

Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, ele acredita que amanhã acontecerá uma greve como há muitos anos não se via no Brasil. “Pela dimensão da mobilização  está tendo não apenas das centrais sindicais que estão convocando para o ato, mas de bispos e párocos. São milhares de igrejas, uma parte dela evangélicas tradicionais, além de artistas. Até escolas privadas já avisaram aos pais que não haverá aula porque todos estarão nas ruas”, contou. 

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“A dimensão do que vai acontecer é muito grande. Há pessoas que jamais se envolveram com manifestações, que estão se mobilizando, que foram comprar roupas para ir amanhã. As pessoas estão sentindo seus interesses fundamentais atingidos. Ele mexeu com ampla parcela da população que estava mais ou menos alheias ao que estava acontecendo”, acrescentou o comunista.

Siqueira também comentou o levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU, encomendada pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, no início deste mês, que revelou que o índice de aprovação do presidente Michel Temer (PMDB) é de 5%. “Esse resultado é algo sem precedentes na história do país. O governo Temer está percorrendo o caminho do fracasso em uma velocidade muito grande. Teme está dando um tiro no pé”, disparou. 

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O vice-prefeito da capital pernambucana, assim como diversos políticos, publicou vídeo em suas redes sociais convocando para a greve geral. “Os jornais revelam em toda sua crueza o que foi a votação na Câmara dos Deputados da reforma Trabalhista. Um verdadeiro recuo antes da década de 30 em nosso país em matéria de direitos conquistados pelo nosso povo”.

Em outra parte da publicação, Luciano disse que a luta é mais do que uma necessidade. “Ora, o povo está sendo golpeado. Nós estamos sendo golpeados em nossos direitos. Daí o porquê da resistência. A luta, mais do que uma necessidade, é um dever de todos nós. Nesta sexta-feira, nas ruas, nós estaremos juntos”, concluiu. 

 

O prefeito ACM Neto (DEM) fechou um acordo com entidades sindicais para que os servidores da Prefeitura de Salvador contem com táxi gratuito nesta sexta-feira (28), dia da Greve Geral. A gestão municipal promete que o funcionamento da Prefeitura será normal na data. 

De acordo com a Prefeitura, a parceria foi feita após solicitação da Coordenadoria de Táxi e Transporte da Secretaria de Mobilidade. Vão oferecer o serviço a Comtas, Coometas, Teletáxi, Chame Táxi e Tap Táxi. A colaboração não tem custo para o município.

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Somadas, as cooperativas possuem frota de 660 veículos. As corridas gratuitas para os servidores vão valer das 7h às 9h, início do expediente, e das 16h30 às 18h30, volta para casa. 

Para utilizar o serviço, o trabalhador precisa informar o número da matrícula quando solicitar o táxi e apresentar o crachá de identificação ao motorista. O pedido tem que ser feito com uma antecedência de no mínimo meia hora. A corrida só pode ser feita da casa para o trabalho e do trabalho para casa.

"As cooperativas se colocaram de pronto dispostas a ajudar a cidade quando solicitadas, pois já afirmamos que a Prefeitura vai funcionar normalmente nesta sexta e não interessa para ninguém que Salvador pare, provocando enormes prejuízos. Inclusive os servidores querem trabalhar. Agradeço publicamente aos taxistas pela responsabilidade com a cidade", disse ACM Neto. 

A gestão diz que também funcionarão normalmente as escolas, unidades de saúde e demais serviços essenciais. O prefeito já falou que quem faltar o trabalho terá que justificar a ausência sob o risco de ter o ponto cortado. 

Com informações da assessoria

A sexta-feira (28) será marcada por paralisações por todo o Brasil e várias categorias já anunciaram adesão à Greve Geral. Os rodoviários já anunciaram que vão cruzar os braços em Pernambuco, conforme o sindicato da categoria em ato na última segunda-feira (24). Porém uma liminar afirma a obrigatoriedade de, pelo menos, parte da frota nas ruas. 

Na manhã desta quinta-feira (27), o Grande Recife Consórcio de Transporte publicou uma nota em que informa sobre uma determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região ao Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana para a garantia da “circulação de 50% dos serviços de transporte público no horário de maior movimento de usuários, das 5h às 9h e das 16h às 20h, e 30% nos demais horários, a fim de evitar transtornos e prejuízos à população”.

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O documento ainda explica que “a liminar, concedida pela desembargadora Gesiane Barbosa de Araújo, determina ainda ao Sindicato que continue a promover a prestação de serviços de transporte público nesta sexta-feira de tal forma que permita o atendimento das necessidades urgentes e inadiáveis dos usuários”. Em caso de descumprimento, ao Sindicato será cobrada uma multa diária no valor de R$ 100 mil.

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) já havia realizado um pedido de liminar à Justiça do Trabalho em interposição do ofício do Grande Recife Consórcio de Transportes “solicitando a adoção de medidas legais e adequadas no sentido de garantir um efetivo mínimo dos serviços de transporte”.

 

O cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Shrerer, afirmou nesta quarta-feira, 26, em entrevista coletiva no primeiro dos nove dias da Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunida em Aparecida, que o povo tem todo o direito de se manifestar e pedir explicações sobre as propostas de reforma da Previdência e das leis trabalhistas, mas precisa também aceitar do diálogo para saber o que é melhor para o País.

"Seria simplismo dizer apenas 'sou contra' ou 'sou favorável' em vez de examinar cada questão, pois podem haver algumas que beneficiem a população", observou o cardeal.

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Alertado de que alguns bispos têm aconselhado seus diocesanos a sair às ruas na sexta-feira, 28, em apoio à convocação de greve geral, d. Odilo respondeu que cada bispo é autônomo para conclamar ou não o povo em sua jurisdição.

Alguns que tomaram posição a favor da greve foram os arcebispos de São Luís, d. José Belisário da Silva, d. Manoel Delson Pedreira da Cruz, da Paraíba, d. Antônio Fernando Saburido, de Olinda e Recife, e d. Anuar Battisti, de Maringá. Todos condicionam o apoio ao interesse dos brasileiros e do Brasil, sem conotação partidária. "Se houver ligação com partidos políticos, estou fora", garantiu d. Anuar ao enviado especial da Rádio Vaticano.

A gestão Doria anunciou nesta quarta-feira (26) que vai oferecer transporte gratuito para que todos os funcionários públicos municipais de São Paulo compareçam ao trabalho nesta sexta-feira (28), dia de mobilização nacional contras as reformas trabalhista e da Previdência. No dia anterior, o prefeito João Doria já havia anunciado que vai cortar o ponto de quem não cumprir o expediente por causa da greve.

Em e-mail, a Prefeitura orientou as secretarias e os órgãos da administração direta e indireta municipais a organizarem caronas entre servidores que possuem automóvel próprio e, também, a criarem escalas de transporte compartilhado com veículos da gestão municipal. Para tanto, os funcionários devem preencher um formulário virtual, no qual precisam informar dados pessoais, como endereços profissional e residencial.

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Além das escalas, eles terão acesso a senhas para o uso gratuito de aplicativos de transporte entre 7h e 9h e entre 17h30 e 19h30, destinados preferencialmente para quem mora em bairros mais distantes da região central.

De acordo com a Prefeitura, as parcerias com as empresas ainda estavam em negociação até a noite desta quarta, mas já está definido que elas serão doações, para não causar ônus ao município. São Paulo tem cerca de 129 mil funcionários públicos municipais.

"Sexta-feira, dia 28, é dia de trabalho, só quem não quer trabalhar é que vai fazer greve, porque mesmo quem deseja manifestar-se faz isso em horário fora de expediente, faz isso no sábado, faz isso no domingo, de noite, na hora do almoço, não faz durante o trabalho. Não é justa nem a greve, nem a manifestação, mas, ainda que fosse, deveria ocorrer sem prejuízo à população", afirmou Doria em sua página no Facebook.

Em vídeo, o prefeito afirmou ainda que todos os servidores públicos receberão até esta quinta-feira. 27, uma mensagem informando sobre qual aplicativo de transporte deverão utilizar. "Nós somos servidores públicos, atendemos a população, principalmente a população mais pobre e mais humilde da nossa cidade, que não pode ficar sem saúde, que não pode ficar sem educação, que não pode ficar sem transporte público, sem segurança", completou ele, que ainda disse: "o Brasil não é do mundo sindical, o Brasil é dos brasileiros".

Em nota, a Uber informou que disponibilizará dois cupons com desconto de R$ 20 para todos os usuários que utilizarem a modalidade compartilhada (Uberpool) amanhã, entre as 7h e às 11h e das 16h às 20h - independentemente de serem funcionários públicos. Nos casos em que a corrida ultrapassar esse valor, o custo deverá ser pago pelo usuário.

"Como todos sabem, os motoristas parceiros da Uber são autônomos e todos os dias têm o poder de escolher se desejam ou não dirigir pela plataforma. Dado o altíssimo trânsito esperado em São Paulo nesta sexta-feira, 28, a forma como a Uber pode ajudar a cidade é incentivando quem for se movimentar a compartilhar um carro", afirmou a empresa.

Críticas

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo, Sergio Ricardo Antiqueira, afirmou que a decisão é uma tentativa "desesperada" de desmobilizar a paralisação. "Não me surpreende essa estratégia, mas a sensação que tenho é que atitudes como essa motivam mais os servidores (a participar da greve", afirma. Ele defende que a decisão da Prefeitura é um sinal da falta de diálogo com o funcionalismo público, que também reivindica reajuste salarial conforme a inflação e aumento real de 10%.

"O prefeito fala em manter a educação, a saúde, a segurança, mas esses serviços são justamente os mais afetados por essas reformas que ele defende", argumenta.

Antiqueira critica ainda o fato de que a proposta de utilizar aplicativos de transporte não leva em consideração fato de que alguns servidores não sabem utilizar esse tipo de tecnologia ou tampouco detêm smartphones. "Vai ser um caos. São milhares de servidores." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Diante do anúncio de paralisação dos aeroviários em vários aeroportos do País, na próxima sexta-feira (28), a empresa aérea Gol abriu a possibilidade de os passageiros anteciparem ou adiarem suas viagens, sem custo, para não serem submetidos a transtornos. "Em função da eventual greve anunciada para o próximo dia 28 de abril, os clientes da Gol com voo marcado para essa data, e que desejarem remarcar sua viagem (antecipar ou postergar), poderão fazê-lo sem custo pelos canais de atendimento online ou pelo número 0800 704 0465", disse a Gol, em nota enviada ao jornal "O Estado de S. Paulo" pela assessoria de imprensa da empresa.

A greve geral convocada para a sexta-feira pelas centrais sindicais e movimentos sociais é um protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo Michel Temer e que estão em votação na Câmara. Nesta quarta-feira, a mobilização ganhou força com a adesão dos aeroviários dos principais aeroportos do País e também dos funcionários dos Correios. A principal mobilização dos aeroviários está prevista para acontecer nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo.

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Instigando debate de vários setores da sociedade, a greve geral, marcada para a próxima sexta-feira (28), deve contar com a participação de um grande número de trabalhadores. O ato a ser realizado em todo o Brasil protesta contra a Lei da Terceirização e reforma da Previdência. No âmbito da educação em Pernambuco, dois sindicatos têm ideias opostas sobre a paralisação.

Por meio do site oficial, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) defende que a próxima sexta-feira tenha aulas normais nas escolas do Estado. De acordo com o grupo patronal, a greve pode afetar o calendário escolar dos alunos e os manifestantes que vão participar do ato estão tentando formalizar um feriado. 

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Contrário à posição do Sinepe, o Sindicato dos Trabalhadores nos Estabelecimentos de Ensino Privado de Pernambuco (Sinteepe) divulgou uma nota defendendo a greve geral e repudiou a opinião do grupo patronal. “O Sinteepe repudia insinuações do Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco) de que os trabalhadores, arquidioceses, líderes de diversas religiões, parlamentares, dezenas de movimentos sociais e sindicais estão ‘tentando agregar’ mais um feriado ao promover a Greve Geral do dia 28 de abril”.

A greve geral no Recife promete concentração na Praça do Derby, a partir das 14h. Diversas categorias confirmaram participação no protesto. Os manifestantes devem caminhar por várias vias da área central da cidade. A seguir, confira as notas do Sinepe e do Sinteepe:

Sinepe

Nós, que fazemos o SINEPE-PE, temos a percepção exata dos interesses tão diversos e, ao mesmo tempo, conflitantes que marcam esse momento da vida brasileira. Paralelamente a esses cenários, também somos chamados à nossa responsabilidade para com a comunidade escolar que atendemos, cuja marca maior é a pluralidade na sua formação, nas suas ideias, nos seus credos, enfim, nos seus modos de (con)viver.

Por outro lado, entendemos que as intempestivas interrupções do calendário escolar vêm pondo em risco a regularidade das nossas atividades letivas, acarretando visível prejuízo para os alunos, em todos os segmentos da educação básica. Como exemplo, basta-nos citar que já tivemos dois feriadões no corrente mês, e ainda estão tentando agregar mais um, com a sexta que antecede a segunda-feira, 1º. de maio.

Por tudo isso, ouvidas todas as escolas que estiveram presentes à recente Assembleia Geral da nossa categoria, ocorrida na semana passada, orientamos TODAS AS ESCOLAS PARTICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO a funcionarem normalmente na próxima sexta-feira, dia 28 de abril, considerando-o como dia letivo devidamente previsto no nosso calendário escolar.

Temos a certeza de que, assim agindo, estaremos respeitando o compromisso assumido com as famílias que confiaram seus filhos e filhas às nossas escolas e seus educadores.

Sinteepe

O Sinteepe (Sindicato dos Trabalhadores nos Estabelecimentos de Ensino Privado de Pernambuco) repudia insinuações do Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco) de que os trabalhadores, arquidioceses, líderes de diversas religiões, parlamentares, dezenas de movimentos sociais e sindicais estão "tentando agregar" mais um feriado ao promover a Greve Geral do dia 28 de abril.

Tal ironia dos empresários da educação, donos de estabelecimentos de ensino, é um verdadeiro desrespeito à diversidade de opiniões da qual eles se dizem adeptos. Primeiramente, não foram os trabalhadores em educação quem inventaram os feriados. Eles existem, são previsíveis e deveriam estar dentro do planejamento das escolas de modo a não causar nenhum prejuízo para os estudantes. Segundo, a Greve Geral de 28 de abril será uma legítima forma de reivindicação da classe trabalhadora frente aos mais nocivos ataques perpetrados contra seus direitos nos últimos 50 anos.

Nós, trabalhadores em educação, até respeitamos o direito que têm os empresários da educação de desejar a terceirização irrestrita e a precarização do trabalho, mas não vamos permitir que isso aconteça. Temos certeza de que a grande maioria dos trabalhadores brasileiros está ciente de que somente com grandes mobilizações populares poderão barrar esse conjunto de retrocessos. 

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