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A governadora Raquel Lyra (PSDB) esteve presente, nesta quinta-feira (18), na cerimônia de retomada das obras na Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Na ocasião, no momento em que foi chamada ao palco, seu nome foi recebido com vaias pelo público. 

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Em seu discurso, Lyra afirmou que a retomada das obras na RNEST é um retorno aos tempos áureos. “Ver esse sonho (...) de milhares de pernambucanos que viram um tempo áureo num passado recente, cerca de dez, 15 anos atrás, essa região com efervescência muito grande em razão da construção da refinaria, do estaleiro Atlântico Sul, e (...) ver também a decadência desses empregos, em razão de tudo o que aconteceu no nosso estado, no Brasil, nos coloca de maneira muito clara nesse dia de hoje, que estamos verdadeiramente vivendo um tempo de mudança. E Pernambuco é muito grato por isso”, declarou. 

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou em pronunciamento de Natal na noite deste domingo (24) os feitos do primeiro ano de seu terceiro mandato e defendeu que a paz e a união entre amigos e familiares seja restaurada. Lula afirmou que "o ódio de alguns contra a democracia deixou cicatrizes profundas e dividiu o país".

"Ao final daquele triste 8 de janeiro, a democracia saiu vitoriosa e fortalecida. Fomos capazes de restaurar as vidraças em tempo recorde, mas falta restaurar a paz e a união entre amigos e familiares. Meu desejo neste fim de ano é que o Brasil abrace o Brasil. Somos um mesmo povo e um só país", disse.

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O presidente prometeu combate às fake news, à desinformação e ao discurso de ódio, além da valorização do diálogo. "Que no ano que vem sigamos unidos, caminhando juntos rumo à construção de um país cada vez mais desenvolvido, mais fraterno e mais justo para todas as famílias".

Colheita generosa

Lula voltou a dizer que 2023 foi um ano de reconstruir e de plantar, e afirmou que foram criadas condições para uma colheita generosa em 2024, destacando o retorno de políticas sociais como o Bolsa Família; o crescimento do Produto Interno Bruto, acima do esperado por economistas; e a geração de 2 milhões de empregos com carteira assinada.

"O salário mínimo voltou a subir acima da inflação e mais de 80% das categorias profissionais também tiveram aumento real. Aprovamos a igualdade salarial entre homens e mulheres. Trabalho igual, salário igual", lembrou.

O presidente também exaltou a aprovação da reforma tributária e a taxação dos super ricos e descreveu que o novo sistema corrige uma injustiça, fazendo quem ganha mais pagar mais imposto, e quem ganha menos pagar menos.

Nona economia mundial

A projeção internacional do Brasil no cenário internacional também foi ressaltada no pronunciamento de Natal. Segundo Lula, o país voltou a ser ouvido nos mais importantes fóruns internacionais, em temas como o combate à fome, à desigualdade, a busca pela paz e o enfrentamento da emergência climática.

Com o crescimento da economia, ele lembrou que o PIB brasileiro se tornou o nono maior do mundo, saindo da 12ª posição.

No pronunciamento, o presidente também defendeu que seu governo consolidou o papel do Brasil como potência mundial na produção de energia renovável e promoveu redução do desmatamento na Amazônia.

"Em 2024, vamos trabalhar fortemente para superar, mais uma vez, todas as expectativas", disse Lula, que afirmou que o Plano Safra 2023/2-24 é o maior da história, e que a Nova Política Industrial e o novo PAC vão gerar mais empregos e melhores salários.

Tacaratu - Ubirajara Pankararu sorri muito pouco e porta um facão na cintura. Em meio à euforia dos jovens da aldeia de Brejo dos Padres, no município de Tacaratu, sertão do São Francisco pernambucano, ele impõe respeito para garantir a realização dos ritos e tradições que caracterizam o trezenário de Santo Antônio. São 6h do dia 1 de junho, que marca a abertura dos festejos no território, e um grupo de cerca de cinquenta homens se prepara para entrar na mata em busca do pau no qual a bandeira do santo será hasteada.

“Essa tradição eu resgatei faz mais ou menos dez anos. Quando eu tinha sete anos, meu pai e vários amigos faziam. A gente está dando continuidade no que os mais velhos deixaram. Tem rapazes aqui que começaram pequenos e continuam vindo até hoje”, relata Ubirajara, que ocupa a função de vice-presidente da Comissão Indígena Pankararu.

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Ubirajara Pankararu, um dos responsáveis pela retomada da tradição. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Diante do frio e da baixa neblina que contorna a subida da serra, o grupo é encorajado por doses de “giroca” (cachaça) e pela banda de pífano e zabumba, que entoa baiões, cocos e torés. Engana-se, contudo, quem pensa que hits musicais mais recentes ficam de fora do percurso. O repertório inclui até canções de reggae e pagode.

“A gente sempre está atualizando o repertório. Toco pife desde os 14 anos, assim como meu avô e meu bisavô, e participo disso desde pequeno. Um dia, vão estar aqui meus filhos e sobrinhos. Fico muito feliz de saber que essa festa está sendo preservada”, diz o pifeiro Gillierbe Pankararu, de 21 anos.

Gillierbe vem de uma família de pifeiros. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Com a chegada do grupo à mata fechada, tem início a escolha do pau da bandeira. Dono de um fôlego invejável, Gillierbe mantém uma parte dos participantes entretida com a música, enquanto a outra passa a se revezar no machado, com o objetivo de derrubar a árvore, que também é forçada em direção ao chão com a ajuda de cordas. “Esse processo pode levar uma hora ou um dia inteiro. Depende da vontade Deles”, explica Ubirajara, com o dedo indicador apontado para cima.

Aproximadamente três horas se passam entre a saída e o retorno do cortejo. Tempo suficiente para que Wesley Pankararu produzisse uma indumentária tradicional, com pedaços de palha de licurizeiro retirados da floresta. “Essa palha é muito importante para nós, é através dela que se realizam promessas aos Encantados. Me sinto muito gratificado de usar essa palha, porque, com ela, estou representando nosso povo na festa do padroeiro”, celebra.

Wesley Pankararu utilizando sua indumentária de palha de licurizeiro. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Simpatia

Após exaustivo revezamento entre pelo menos 30 homens, o pau da bandeira é entregue, diante da Igreja da aldeia. Enquanto alguns participantes aproveitaram para fazer uma refeição ou beber água, outros retiram fragmentos do tronco, que são misturados com doses de cachaça. Para os Pankararu, a tradição serve para atrair um casamento. “Vou beber porque atualmente estou namorando, mas quero me casar com minha namorada”, comenta Wesley.

Trezena

A trezena de Santo Antônio é celebrada no território Pankararu desde 1910. Tradicionalmente, o pau da bandeira era mantido de pé até o dia 13 de junho. A cada dia de trezena, três famílias são responsáveis por organizar café da manhã, almoço e jantar. “Agora, a gente está retirando o pau no dia 24 de junho, para usar ele como parte da fogueira de São João. Nosso respeito por isso aqui é muito grande. Esse resgate é um mérito de um trabalho coletivo", completa Ubirajara.

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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (19) que o povo merece sofrer se votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas próximas eleições. "Pelo amor de Deus, o povo que por ventura vote em um cara desses, é um povo que merece sofrer", afirmou o presidente em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.

Bolsonaro deu a declaração ao comentar sobre o julgamento da semana passada em que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por oito votos a três, anular as condenações impostas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o manteve elegível para o próximo ano. "Foi 8 a 3 o placar lá. Você interprete como quiser", disse.

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Ao falar sobre o STF, Bolsonaro, defensor do Golpe Militar de 1964, disse que "não há ditadura boa". "Não estou criticando o Supremo, estou falando o seguinte: quem está lá vai ficar até os 75 anos. Alguns querem mudar para mandato de dez anos agora. Agora, o que eu vou indicar querem mudar para dez?", afirmou.

Aos pedidos de um apoiador por mais "meritocracia" na escolha de membros da Corte, Bolsonaro respondeu: "esquece isso, cara". "Não se faz meritocracia nem pra vereador. Elegem de vez em quando cada cara tranqueira. O povão vai aprendendo devagar, vai se interessando. Muita gente vê o problema imediato. Para eu resolver, só se eu impusesse uma ditadura, mas a gente não vai fazer isso. Não tem cabimento. Não tem ditadura boa", afirmou.

Conforme ressaltou Bolsonaro, o presidente que será eleito na próxima eleição, prevista para outubro de 2022, terá direito a indicar dois membros para a Corte no primeiro trimestre de 2023. "Se for o caso da minha linha, terá quatro lá", afirmou. "Depois muda as coisas. Alguns querem que dê um cavalo de pau no Brasil. Não dá pra dar um cavalo de pau no Brasil", reforçou.

Reeleição

Diante do naufrágio do Aliança pelo Brasil, partido que pretendia formar, o presidente admitiu estar atrasado em relação a escolha de uma legenda pela qual irá concorrer à reeleição no próximo ano e afirmou que espera definir isso ainda neste mês. Bolsonaro está sem partido, mas negocia o retorno ao PSL, sigla pela qual se elegeu, mas se desfiliou no fim de 2019, após briga pelo controle da legenda.

"Aliança (pelo Brasil)? Quase...Muito pequena a chance de sair. Já estou atrasado, já, não tenho outro partido, espero que esse mês eu resolva", disse. "Abril está bom. O duro foi quando eu me candidatei que eu acertei fevereiro, março, em cima da hora."

"Tenho que esperar que em 2022 - primeiro temos muitos problemas pela frente não tá fácil não -, com voto auditável, a gente consiga mudar realmente o Brasil", afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro em um discurso rápido, afirmou que as Forças Armadas, conforme determina a Constituição, não medirão esforços para garantir a liberdade do povo brasileiro. Durante a solenidade de troca na chefia do Comando Militar do Sudeste (CMSE) em São Paulo, nesta quinta-feira (15), Bolsonaro abriu mão de usar expressões como "meu exército" e disse que as Forças Armadas pertencem ao povo. "O povo brasileiro pode continuar contando com o seu Exército."

"A nossa nação tem uma vocação, a liberdade acima de tudo, e a certeza desse povo maravilhoso - de mais de 210 milhões de pessoas - que as suas Forças Armadas sempre, dentro das quatro linhas da Constituição, não medirão esforços para garantir o oxigênio da vida, que é a nossa liberdade", disse o mandatário.

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No discurso, Bolsonaro agradeceu, em especial, o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, que substitui o general Eduardo Antonio Fernandes no CMSE, e o empresário Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), aliado político e opositor do governador João Doria (PSDB). "Um homem que colaborou desde o início para que o nosso colégio militar cada vez mais se transformasse numa realidade", afirmou Bolsonaro sobre o empresário.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a vincular as medidas de isolamento social para conter o avanço da Covid-19 com a ameaça de uma ditadura no Brasil. Na manhã deste sábado (10), o chefe do Planalto foi de motocicleta para São Sebastião, uma região administrativa do Distrito Federal, e conversou com mulheres venezuelanas em uma residência no local.

Durante a visita, Bolsonaro abriu uma transmissão ao vivo em sua conta no Facebook. "Nunca nosso Exército vai fazer qualquer coisa contra a liberdade privada de vocês e vocês sabem que, toda vez que precisaram das Forças Armadas, elas estiveram ao seu lado, não ao lado de possíveis governadores com vieses ditatoriais", afirmou Bolsonaro ao atacar governadores pelas medidas de fechamentos de atividade econômica durante a crise. "Isso não existe da minha parte. Farei tudo para manter a nossa liberdade."

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Bolsonaro criticou novamente o Supremo Tribunal Federal (STF) por ter dado aval a decretos de prefeitos e governadores que proibiram cultos e missas na pandemia. O presidente da República classificou a decisão como o "absurdo do absurdo", apesar de o País já ter registrado só em abril mais de 27 mil mortes pela doença, número que chega a ser superior a meses inteiros como setembro, outubro, novembro e dezembro do ano passado. Na transmissão, ele chamou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de "patife".

Rechaçando acusações de ser um "ditador", Bolsonaro afirmou que "tudo tem um limite". "Eu e todo meu governo estamos ao lado do povo. Não abusem da paciência do povo brasileiro", disse o presidente, reforçando que estava "lamentando os super poderes que o STF deu a governadores e prefeitos para fechar, inclusive, salas e igrejas de cultos religiosos".

O ataque ao STF ocorre na semana em que o ministro Luís Roberto Barroso, um dos magistrados do tribunal, determinou a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a conduta do governo federal na pandemia. Após a decisão, o presidente da República acusou Barroso de "politicalha".

Neste sábado, 10, o presidente da República voltou a questionar as medidas de isolamento, indicadas por especialistas como única forma de conter o avanço da covid-19 antes da vacinação da população. "Quem abre mão de parte da sua liberdade em troca de segurança vai ficar no futuro sem a liberdade e sem segurança."

Seguindo com uma série de postagens nas redes sociais, o prefeito do Recife João Campos (PSB) repercutiu, mais uma vez, a primeira reunião que teve com o seu secretariado, neste domingo (3). Com a promessa de muito trabalho, “de manhã, de tarde e de noite”, o gestor eleito conversou com seus aliados no Compaz Dom Hélder Câmara, no bairro do Coque, área central da cidade.

No Instagram, Campos deu detalhes do recado que repassou à sua equipe. “Colocar o coração e a intensidade ao realizar o trabalho e cumprir uma missão, e nunca perder o brilho nos olhos. Esse foi o recado que passei hoje para a equipe no nosso primeiro encontro, realizado na biblioteca do Compaz Dom Hélder Câmara”, escreveu o prefeito.

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O discurso de João continuou remetendo a promessas de muito trabalho à frente da Prefeitura do Recife. “Vamos mostrar o nosso ritmo de trabalho, disposição, dedicação e capacidade de entrega. O nosso foco é servir ao povo do Recife”, prometeu. Na reunião deste domingo, o secretariado definiu ações para os primeiros 100 dias de mandato.

Com uma crescente nos casos da Covid-19, a aldeia indígena Espinheiro, do povo Pankararu, confirmou na terça-feira (1º) o seu primeiro óbito pela doença. Dona Lourdes, de 64 anos, como foi identificada, vivia em Tacaratu, no Sertão de Pernambuco, um dos três municípios ocupados por esse mesmo povo na região, e estava internada em um hospital em Serra Talhada, também no Sertão.

Segundo o boletim de saúde gerado pelos próprios Pankararu, Lourdes era diabética e faleceu por comorbidades associadas à Covid-19. A informação foi divulgada pela Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme).

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Ainda segundo a nota da Apoinme, a aldeia luta também pela vida da filha de Lourdes, Sinésia, que se encontra internada em uma Unidade de Terapia Intensiva em Serra Talhada. À população, Larissa Santos, neta de Lourdes e prima de Sinésia, deixou uma mensagem em apelo.

“Mulher forte, guerreira, especial, uma das pessoas mais importantes que já conheci, e que dava e sempre dará orgulho para todos. Um vírus terrível a tirou de nós, mas tudo é como Deus quer. Peço que se conscientizem, a vida é só uma e é passageira, passa num piscar de olhos e a gente não percebe. A prova que esse vírus é cruel e existe, ele não escolhe nem cor nem raça. Se cuidem e usem máscara”, escreveu a familiar.

O caso de Sinésia é um dos 43 ativos entre as três aldeias do povo Pankararu: Espinheiro, Agreste e Macaco. De acordo com o boletim, o povo já confirmou 74 casos, mas recuperou 31 deles e os demais estão sob monitoramento. Foram descartados 202 casos, dos quais 197 passaram pelo teste rápido com resultado negativo, e cinco realizaram o exame RT-PCR em laboratório.

Há ainda 47 casos suspeitos. Em distribuição por aldeia, são 38 casos na aldeia Espinheiro, onde vivem cerca de 480 pessoas; quatro casos na aldeia do Macaco, e um caso na aldeia Agreste.

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que caciques e lideranças indígenas sejam consultados pelos partidos, antes dos candidatos realizarem campanha eleitoral em suas terras. Em Pernambuco, outras quatro recomendações foram enviadas aos diretórios nos municípios de Tacaratu, Jatobá, Itacuruba, Floresta e Petrolândia.

Além da autorização dos representantes dos povos, as siglas devem comunicar a intenção de qualquer ato de campanha à Fundação Nacional do índio (Funai), pela necessidade do compromisso com as normas sanitárias e distanciamento decorrentes da Covid-19.

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A atuação, em conjunto com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), decorre de uma representação feita por lideranças, que não querem campanha em suas terras. O povo Pankararu já havia negado a presença de candidatos, inclusive os indígenas, com exceção aos que possuam moradia fixa dentro do território.

Após o recebimento do documento do MPF, os diretórios têm o prazo de cinco dias úteis para informar sobre o acatamento das recomendações. Em caso de descumprimento, medidas administrativas e judiciais poderão ser adotadas.

O povo indígena Pankararu, localizado entre os municípios de Jatobá, Tacaratu e Petrolândia, no Sertão de Pernambuco, decidiu que não vai permitir a entrada de candidatos não indígenas nos territórios para fazer campanha. Candidatos indígenas que vivam fora das terras também não poderão entrar para fazer campanha a não ser que decidam fixar moradia em algum desses territórios.

A decisão foi tomada após reuniões que contaram com participação de caciques, pajés e pré-candidatos a vereadores dos três municípios. Segundo as lideranças Pankararu, a medida é uma forma de evitar proliferação e contágio da Covid-19.

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Em um documento assinado por três caciques e um representante de cacique, os Pankararu dizem estar proibida a entrada na terra Pankararu e Entre Serras Pankararu de candidatos indígenas e não indígenas que residam fora das reservas. Os não indígenas que pretendam fazer campanha nos territórios devem fixar moradia em um desses locais antes do início da propaganda eleitoral.

A comunidade permitirá que indígenas de fora do território façam visitas a familiares de 1º e 2º grau desde que não promovam eventos políticos. Os interessados em montar comitês para organização da campanha precisarão cumprir todos os protocolos de saúde, como utilização de álcool 70% e máscaras.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam ameaças de morte a indígenas do aldeamento Pankararu e violações a seu território, localizado na cidade de Jatobá, no Sertão de Pernambuco. Nas últimas semanas, foram registradas invasões às terras indígenas, derrubada de árvores consideradas sagradas, além da destruição de hortas e cercas. No final de julho deste ano, uma placa instalada dentro do território Pankararu apontava os nomes de dez indígenas marcados para morrer.

O MPF notificou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Polícia Federal (PF) a respeito do caso. De acordo com o órgão, “o objetivo é que a ação coordenada dessas entidades, em suas respectivas competências administrativas, impeça a eclosão de conflito entre os indígenas e ex-posseiros que ocupavam a região”.

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O MPF também instaurou procedimento administrativo para acompanhar a atuação das instituições federais responsáveis por adotar medidas no sentido de tratar das invasões. “Diante do histórico de conflitos por terra na região, com desfechos violentos, é preciso a atuação assertiva das instituições para que a tensão entre ex-posseiros e indígenas não se agrave”, defende o procurador da República André Estima, responsável pelo caso.

O processo administrativo que versa sobre a questão tramita como prioritário no MPF. Após a requisição do procurador, a Polícia Federal, por sua vez, instaurou inquérito policial e promoveu diligências no local.

O conflito

De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que acompanha a situação desde 1982, o conflito decorre da tentativa de invasão de posseiros do território indígena. “Muitos dos posseiros que invadiram as terras indígenas moravam às margens do Rio São Francisco e foram vítimas da barragem de Itaparica. Nós do Cimi, junto a outras organizações, sempre trabalhamos para que os posseiros tivessem seus direitos assegurados, fossem indenizados e saíssem do território”, explica  Ângelo Bueno, da equipe de Pernambuco do Cimi Nordeste.

Ocorre que os posseiros já receberam indenização do estado, mas se recusaram a sair do território. A expulsão deste último grupo foi articulada pela PF, em 2018, ano em que o Tribunal Regional Federal (TRF)  determinou a retirada dos invasores.

Policiais que participam das manifestações que estão acontecendo na Bolívia cortaram de seus uniformes o símbolo do Whipala, reconhecido como um símbolo do Estado Plurinacional da Bolívia que, segundo afirmado pela deputada Taliria Petrone, “incorporou as diversas nações indígenas no seio da institucionalidade boliviana desde a instauração da atual constituinte”. 

A Whipala é apontada como um símbolo de identificação cultural dos povos da Bolívia, representando a unidade, a solidariedade e a harmonia entre as diferentes etnias da região. Taliria, por meio de sua conta do Instagram, diz que “não é à toa que ela (Whipala) passou a ser muito atacada pelos ‘setores golpistas’, pois vai contra todo o racismo, colonialismo e fundamentalismo cristão que norteia os golpistas bolivianos”.

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A situação política da Bolívia se complicou depois que Evo Morales foi reeleito para um mandato de 6 anos. Oposição e até a Organização dos Estados Americanos (OEA) apontaram falhas no processo eleitoral como "manipulação ao sistema de computação de voto e assinaturas falsificadas". 

Nesta última semana, Morales renunciou ao seu mandato após três semanas de protestos contra a sua reeleição e depois de perder o apoio das Forças Armadas. Atualmente existe um vácuo no país e ninguém sabe quem está comandando a Bolívia. Nesta segunda-feira (11), o agora ex-presidente boliviano aceitou a oferta de asilo oferecida pelo México.

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 Em transmissão para a abertura do 3º Simpósio Nacional Conservador, neste sábado (5), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que não acredita que o apresentador Luciano Huck, cotado como possível candidato às eleições presidenciais de 2022, seria eleito. 

“Aí alguém acha que o povo vai votar em pau mandado da Globo? Não vai. Mas não estamos aqui fazendo campanha, ele tem direito de ser candidato”, comentou.

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Em outro momento, Bolsonaro ainda disse: “Luciano Huck diz que eu sou o último capítulo do caos, porque ele é candidato a presidente, já se anuncia. Não tenho nada contra isso, mas eu, logicamente, quando ele falou isso, fui ver as suas atividades no BNDES”, completou. Em 2013, Huck se utilizou de um empréstimo de R$ 17,7 milhões do BNDES para comprar um jatinho particular da Embraer.

A transação teve Brisair Serviços Técnicos e Aeronáuticos Ltda, da qual o apresentador e sua esposa, a também apresentadora Angélica, são sócios. O Itaú foi a instituição financeira intermediária.

O Brasil tem o maior percentual de otimistas do mundo, segundo uma pesquisa encomendada pela Expo Dubai 2020 e divulgada essa semana. Segundo o levantamento, 76% dos brasileiros se consideram otimistas, um número consideravelmente superior em relação à média global, que ficou em 56%.

A Pesquisa Global de Otimismo, conduzida pela empresa internacional de pesquisa e dados de mercado YouGov, acompanhou as prioridades das pessoas para o futuro em questões relacionadas à sustentabilidade, crescimento econômico, tecnologia, viagens, entre outos assuntos.

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Mais de 20 mil pessoas em 23 países foram entrevistadas, divididas por região geográfica, gênero, ocupação, estado civil e renda. Além do Brasil, o levantamento inclui Argentina, Austrália, Canadá, China, Egito, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Japão, Jordânia, Quênia, Arábia Saudita, Kwait, Nigéria, Omã, Cingapura, Rússia, África do Sul, Estados Unidos, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos. 

Apesar da amplitude da diversidade dos países pesquisados, os resultados mostram que a maioria do mundo está fortemente alinhada quando se trata dos principais problemas que o futuro do planeta enfrenta.

Quando perguntados sobre meio-ambiente, 65% dos participantes se mostraram confiantes sobre a capacidade humana de combater as mudanças climáticas. Outros 69% disseram que gostariam de ver experiências de oceanos sem plásticos, enquanto 67% citaram transporte universal com energia limpa e 71% transporte auto-alimentado no futuro.

Ainda em nível global, os resultados destacam que nove em cada dez entrevistados acreditam que indivíduos e comunidades podem construir o futuro por meio de um maior compartilhamento de conhecimento, comunicação e colaboração.

Compartilhamento de conhecimento, aprendizagem e maior acesso à educação também se destacaram como temas dominantes em todas as regiões: Oriente Médio (55%), Europa Ocidental e Oriental (61%), Ásia (61%), América do Norte (63 %), América do Sul (68%) e África (72%).

No geral, a América do Sul (74%) é a região mais otimista, seguida pela África (64%), Oriente Médio (60%), Ásia (57%), Ásia (57%), América do Norte (50%) e Europa Ocidental e Oriental (50%).

Números do Brasil

A pesquisa revelou que dois terços dos brasileiros são otimistas com relação ao seu próprio futuro no que diz respeito às oportunidades, com 89% dos entrevistados afirmando que a chave para um futuro melhor está no compartilhamento de conhecimento e na comunicação entre indivíduos e comunidades. 

Educação aparece como uma importante ferramenta para o futuro dos brasileiros, com 68% dos entrevistados citando que coleta de conhecimento, aprendizado e acesso à educação são essenciais para desbravar oportunidades para os próximos 30 anos. O brasileiro também acredita que tolerância e inclusão (60%), colaboração para além das fronteiras e culturas (57%) e união para se trocar ideias (56%) são importantes para o futuro.    

Expo Dubai 2020

Com o tema “Conectando Mentes, Criando o Futuro”, a Expo Dubai 2020 deve receber, num período de seis meses, mais de 25 milhões de pessoas de todos os continentes. Estão previstos cerca 60 eventos diários ao longo de 173 dias, incluindo apresentações musicais, de tecnologia e cultura. Ao menos 200 pontos de vendas apresentarão chefs e culinária de todos as partes do mundo.

São esperadas exposições e representações de 192 países, além de organismos multilaterais, empresas e instituições educacionais.

As Expo Mundiais são realizadas desde 1851 e reúnem governos, organizações internacionais e empresas com o objetivo de encontrar soluções para desafios universais e promover suas realizações, produtos, ideias, inovações, turismo, além das marcas nacionais, comércio e investimentos. A Expo Dubai 2020 será a edição de número 168 da história. 

Desde o dia 9 de junho, o site The Intercept Brasil já publicou oito reportagens a partir do suposto conteúdo vazado das contas no Telegram do ex-juiz e atual ministro Sérgio Moro, do coordenador da operação lava-jato Deltan Dallagnol e de outros procuradores da república. O conteúdo levou Moro a ser sabatinado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal e abalou a confiança de parte dos brasileiros na imparcialidade do processo que condenou o ex-presidente Lula da Silva a oito anos, dez meses e vinte dias de reclusão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

O LeiaJá foi às ruas conferir a opinião da população sobre o caso. Confira:

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O deputado federal eleito João Campos (PSB) foi o mais votado da história de Pernambuco e vem afirmando que pretender realizar um trabalho em prol do povo. No entanto, a especulação é que o filho do ex-governador Eduardo Campos possa assumir uma secretaria estadual no segundo mandato do governador Paulo Câmara (PSB) e não chegue a assumir o mandato conquistado. O próprio não nega a possibilidade.

O pessebista afirmou, durante entrevista, que vem conversando com a equipe liderada pelo governador. “Estamos conversando e eu sempre disse com muita clareza: eu vou tomar a decisão que for melhor para o povo, eu não vou pensar em mim não. Eu não vou pensar o que é melhor para João Campos. Eu vou pensar o que é melhor para o povo de Pernambuco. A gente está em Brasília lutando e eu vou estar aqui ajudando o governador. O que for melhor para o povo, eu vou fazer”, ressaltou.

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João Campos também contou que teve quase meio milhão de votos e que vai honrar a expectativa dos pernambucanos que confiaram nele. “Vou passar em todos os lugares onde fui pedir votos. Eu fui pedir a confiança do povo através do voto e agora mais do que uma obrigação minha ir agradecer. Então, eu estou na Rota da Gratidão agradecendo a todo mundo porque se eu fosse candidato de mim mesmo eu só tinha um voto”, avisou.

Apesar de garantir que vai pensar no povo e não nele, o cargo em alguma secretaria estadual pode ser uma vitrine para o socialista, que é cotado para disputar a Prefeitura do Recife em 2020. O governador, por sua vez, afirmou na semana passada que a reforma administrativa no secretariado deve sair até o final do mês. “Nós fizemos reajustes em 2014 ainda com Eduardo Campos e outros ajustes devem vir. A gente deve anunciar tão logo esteja pronto”, chegou a dizer.

João, que foi chefe de gabinete do governador no primeiro mandato, vem ao longo do tempo defendendo Paulo Câmara das críticas enfrentadas. Ele já chegou a dizer que Eduardo acertou ao o escolher. O deputado eleito também já falou que o governador deixa os seus interesses de lado e prioriza o dos pernambucanos.

Com o argumento de que o governo Bolsonaro foi eleito pelo povo, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República orientou às comunicações dos ministérios que se abstenham de fazer qualquer crítica ao futuro governo do capitão da reserva. A informação é do jornal O Estado de S.Paulo.

Em tom também pacífico, nesta semana, durante pronunciamento na TV para comemorar a Proclamação da República, Temer chegou a desejar “sucesso” a Bolsonaro e defendeu a união do país. “Torço pelo sucesso do novo presidente da República. Quero que o Brasil cresça e avance ainda mais do que no período em que estive à frente da administração federal”. 

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O presidente também disse, na ocasião, que a democracia se manifestou “com vigor extraordinário” ao eleger os dirigentes de nosso país pelos próximos quatro anos. 

Apesar de Temer tratar o próximo governo com um clima afável, os opositores do militar não param de colocar em xeque a democracia brasileira no próximo mandato. Muitos afirmam que o presidente eleito “incita o ódio” e até mesmo teme por uma nova ditatura militar ao ponto de compará-lo com Hitler.

A deputada estadual Manuela D'Ávila (PCdoB) desembarcou na capital pernambucana, nessa quinta-feira (23), para cumprir uma breve agenda com as mulheres que são candidatas pela Frente Popular. A coletiva de imprensa que estava marcada não foi realizada devido a um atraso. No entanto, em uma rápida conversa exclusiva com o LeiaJá, a gaúcha deixou o recado: “Vai ser o Lula que vai comandar o Brasil”, garantiu. 

A parlamentar falou que estava muito confiante sobre Lula voltar a ser presidente. “É absolutamente possível uma mulher se presidente, mas vamos escolher um homem  operário pernambucano”, reiterou. 

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Durante o evento, em seu pronunciamento, D'Ávila por diversas vezes citou o nome de Lula. Ela chegou a dizer que o líder petista precisa voltar a ser presidente para que o sonho de um “grande país” seja realizado. Ela também citou o nome do governador Paulo Câmara (PSB). “Nós temos só temos 46 dias para eleger Lula, para reeleger Paulo, para eleger Luciana vice, para eleger Jarbas, para garantir que as mulheres brasileiras estejam lá e aqui a partir de um projeto que nos colocam em primeiro lugar”, disse. 

Em entrevista ao LeiaJá, antes de Lula ser preso, Manuela já tinha defendido o ex-presidente afirmando que não existia nenhuma prova contra ele. Na ocasião, ela reafirmou que Lula tinha direito de ser candidato na disputa eleitoral. “Eu acredito que o processo que levou à condenação de Lula em segunda instância não apresenta provas. Não existe nenhuma única prova", chegou a dizer. 

Quando se trata de falar sobre políticos, o cenário é de muito pessimismo e desgosto de forma geral entre os recifenses. O LeiaJá foi às ruas do Centro da capital pernambucana perguntar a opinião do povo em relação à classe política e quase com unanimidade as pessoas responderam com ceticismo e com falta de perspectiva de um Brasil no qual haja políticos éticos e preocupados com o povo. 

Em sua maioria, a resposta foi a mesma ao falar sobre os políticos: “Pedem votos, mas não cumprem as promessas”, “Só pensam em benefício próprio”, “Não ajudam as pessoas” foram algumas das declarações dos entrevistados marcadas por desabafos. Apesar disso, alguns eleitores acreditam que, caso as mulheres consigam ocupar o poder, é possível melhorar um pouco a situação. “Mulheres são menos corruptas”, disse um cidadão.

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Assim como já confirmado por um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU, o povo continua a preferir o político que “rouba, mas faz”. Nesse contexto, ao LeiaJá muitos dos entrevistados citaram o nome do ex-presidente Lula como uma pessoa que fez algo, independente de ter sido corrupto ou não. “Não sei se vou votar este ano em algum político. Eu não sei se Lula roubou, eu não sei se ele deixou de roubar, mas meu voto foi para ele porque ele fez alguma coisa e até hoje se ele voltar para a política eu voto nele de novo”, disse o vendedor Robson Américo, 38 anos. 

Muitos pediram por uma oportunidade de melhorar de vida. “Queria um trabalho melhor porque a gente precisa. A gente trabalha na rua para não ficar em casa, mas a gente quer coisa melhor para a gente. Em tempo de voto eles não sabem bater na porta da gente, a gente dá o voto de bom coração e arruma até mais, mas está precisando é eles terem vergonha na cara e dar valor ao pobre porque pobre também é gente”, desabafou a recifense Elaine da Silva, 47 anos. 

 

O panorama corrobora um ranking elaborado, no ano passado, pelo Fórum Econômico Mundial que revela a descrença: o brasileiro é quem menos confia em seus políticos no mundo. No ano 2008, o Brasil estava na posição 122º entre 134 economias observadas. Em 2013, o país ficou na 136º de um total de 148 países avaliados. Em 2017, o Brasil ficou em último colocado. 

 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que vai disputar a reeleição em outubro, em mais uma publicação no Facebook, garantiu que sua missão como servidor público é “minimizar o sofrimento das pessoas”. O pessebista contou que o governo contratou mais 300 profissionais de saúde para atender a rede em todo o estado. Segundo ele, foram mais de sete mil convocados apenas em sua gestão. 

“A missão de um servidor público é ajudar e, principalmente, minimizar o sofrimento dos que mais precisam. É esse comprometimento que a gente espera dessa turma que está chegando”, destacou. 

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Nessa quinta (2), o governador disse que vai seguir trabalhando para Pernambuco “continuar olhando para frente”. “Fico feliz em saber que as nossas ações, apesar dos desafios, têm feito bem para Pernambuco. Enxugamos os gastos públicos, fizemos investimentos e, principalmente, não deixamos o Estado quebrar”. 

Câmara é auditor concursado do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) e entrou para o governo estadual, em 2007, como secretário de Administração. Assumiu a Secretaria de Turismo, em 2010. No ano seguinte, é deslocado para comandar a pasta da Fazenda onde ficou, até o início de 2014, quando foi indicado pelo partido para concorrer ao pleito. 

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