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O serviço de transporte público do Grande Recife está ameaçado nesta semana por uma greve conjunta dos ônibus e metrô. O Sindicato dos Rodoviários já havia anunciado que paralisaria as atividades a partir desta quarta (26) e o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) se reúnem nesta terça (25) para deliberar sobre o movimento.

Uma assembleia com os funcionários do metrô foi convocada às 18h, na Estação Recife, na área central da capital, onde a categoria deve confirmar a greve por tempo indeterminado ou dar início a uma paralisação de 48h.

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O sindicato cobra o reajuste salarial discutido com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a retirada do metrô do Plano Nacional de Desestatizaçao (PND), programa que visa privatizar o serviço.

De acordo com o Sindmetro-PE, a empresa aprovou a pauta da categoria em uma reunião no dia 19, mas pediu para reiniciar as negociações. "Nós não aguentamos mais a situação e precisamos fazer com que a empresa honre seus compromissos", afirmou o presidente Luiz Soares.

Os Rodoviários também não entraram em consenso sobre o aumento salarial com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE) e vão entrar em greve nesta quarta (26).

A entidade que representa os motoristas e cobradores alega que os empresários não apresentaram contraproposta em relação à campanha salarial de 2023. Os trabalhadores também pedem reajuste no ticket alimentação, plano de saúde e melhores condições de trabalho.

A greve dos professores da rede estadual de ensino foi julgada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) antes mesmo de ser deflagrada. O início da paralisação dos docentes do Estado estava prevista para o dia 25 de julho, quando o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) e a categoria realizariam uma nova assembleia.

No entanto, a governadora Raquel Lyra (PSDB) entrou com um pedido de antecipação de tutela contra o Sintepe. Na decisão, expedida na última quinta-feira (20), cujo LeiaJá teve acesso, com relatoria do desembargador Mauro Alencar de Barros, fica proibido "a prática de quaisquer atos que tragam embaraço ou perturbem de qualquer forma o regular e total funcionamento do serviço ou atividade pública ou mesmo que cause retardo para os usuários da rede estadual de ensino".

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O documento também estipula uma multa diária, em caso de descumprimento por parte do Sintepe, de R$ 100 mil "sem prejuízo do desconto dos dias não trabalhados". A reportagem entrou em contato com o Sintepe para falar sobre o assunto. A assessoria do sindicato afirmou que a informação da ilegalidade da greve antes da deflagração chegou através da imprensa e que a direção vai se reunir para que seja tomada uma decisão. 

O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana, em Assembleia nesta quinta-feira (20), aprovaram a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir da 0h do dia 26 de julho. A decisão foi tomada devido à falta de contraproposta por parte do Sindicato das Empresas de Transporte de Pernambuco (Urbana-PE). As duas classes sindicais não chegaram a nenhum consenso desde a última reunião, realizada na terça-feira (18)

A categoria dos rodoviários afirma em nota que os empresários “sequer apresentaram qualquer contraproposta para que a categoria rodoviária pudesse avaliar e insistem em intimidações e ameaças”. O sindicato também declarou que o governo do estado é conivente com a situação. Mesmo tendo sido convidado diversas vezes para que participassem da negociação nem ao menos responderam e se mostram coniventes à postura desrespeitosa e intransigente da Urbana”, afirmou. 

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Por meio de nota pública, a Urbana-PE afirma lamentar a conduta dos Rodoviários “durante as negociações coletivas deste ano que resultaram na deflagração de greve da categoria”. O sindicato dos empresários alega que não houve espaço para diálogo na última reunião, sem a presença dos advogados, “pedindo adiamentos e se recusando a agendar novas reuniões”. 

A Urbana-PE ainda afirma que se mantém aberta para continuar as negociações, mas que não vai admitir “imposições arbitrárias e intimidatórias”. Os rodoviários haviam se juntado às reivindicações dos metroviários e chegaram a paralisar as atividades por um dia, na última terça-feira (18). A categoria das empresas finaliza a nota informando que vai tomar as medidas necessárias para minimizar os eventuais transtornos na cidade pela possível falta de transporte coletivo. 

Em resposta à conduta da Urbana-PE, o Sindicato dos Rodoviários  

Confira as notas na íntegra abaixo. 

A Urbana-PE lamenta a conduta do Sindicato do Rodoviários durante as negociações coletivas deste ano que resultaram na deflagração de greve da categoria.  

As lideranças rodoviárias tentaram inviabilizar qualquer tipo de entendimento entre as partes, apresentando propostas com contradições e incertezas, o que foi reconhecido pelo próprio advogado dos rodoviários, postulando reajustes de mais de 100% em diversos itens, comparecendo à negociação sem os seus advogados, pedindo adiamentos e se recusando a agendar novas reuniões. 

A Urbana-PE reitera que segue disposta a continuar a negociação já iniciada, mas que não admitirá imposições arbitrárias e intimidatórias. A articulação dos rodoviários com o Sindicato dos Metroviários e a constante ameaça de interromper o transporte público da Região Metropolitana do Recife é inaceitável. É uma conduta que evidencia o descaso com a população e com a economia local. 

A Urbana-PE tomará as providências necessárias para minimizar os transtornos de eventuais novas paralisações e lembra ainda que várias decisões liminares do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região determinaram que o Sindicato dos Rodoviários se abstenha de impedir o livre acesso dos trabalhadores que desejem exercer as suas atividades e a regular circulação da frota de veículos das empresas operadoras. 

Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana 

Apesar de todas as tentativas que o Sindicato tem feito, no sentido de avançarmos numa negociação com a URBANA-PE, para evitar uma greve da categoria rodoviária, a postura dos empresários, que receberam nossa pauta de reivindicações há mais de um mês e meio, é a pior possível: sequer apresentaram qualquer contraproposta para que a categoria rodoviária pudesse avaliar e insistem em intimidações e ameaças. Infelizmente, diante de tanto desrespeito e descaso, não resta à categoria rodoviária outra alternativa que não seja a Greve.   

Nesse sentido informamos a toda a população usuária do transporte público que a partir dá zero hora do dia 26/07/2023, estaremos me Greve. Deixamos claro que a responsabilidade por qualquer transtorno decorrente dessa situação é dos empresários do transporte – representados pela URBANA-PE, que seguem intransigentes e se recusam a ao menos apresentarem uma contraproposta à categoria. E do Governo do Estado, que mesmo tendo sido convidado diversas vezes para que participassem da negociação nem ao menos responderam e se mostram coniventes à postura desrespeitosa e intransigente da URBANA.  

Pedimos apenas respeito e dignidade!

 

A greve dos jornalistas do semanário Le Journal du Dimanche (JDD) devido à nomeação do novo diretor, Geoffroy Lejeune, completou 28 dias nesta quinta-feira (20) e ainda não possui previsão de solução.

A greve foi reconduzida durante 24h por 98% dos eleitores, de acordo com um comunicado da declaração da Sociedade de Jornalistas (Union).

É o quarto domingo sem o JDD, uma instituição da French Sunday Press fundada em 1948, com cerca de 140.000 exemplares vendidos semanalmente.

A greve causou a intervenção dos deputados de esquerda do parlamento francês.

Os legisladores de vários grupos apresentaram uma iniciativa para forçar qualquer meio de comunicação que receba auxílio público a reformar seus códigos internos, a fim de ampliar o direito de veto dos jornalistas.

Mas essa proposta, que se junta à apresentada na semana passada por um senador socialista, demanda vários meses de debate.

"Esperamos que nossa situação seja resolvida antes", declarou um dos porta-vozes deste jornal de domingo, Guillaume Caire, à AFP.

Os jornalistas do JDD recusaram a reunião com Lejeune, diretor da redação do jornal Valeurs Actuelles.

Em uma recente entrevista ao jornal Le Figaro, Arnaud Lagardère garantiu que "esse fantasma da extrema direita que chega em nosso semanário não é real". Ele é o patrono do grupo Lagardère, que controla o JDD e o Valeurs Actuelles.

A decisão de deixar Lejeune à frente do veterano JDD é puramente econômica, para reviver um jornal cuja difusão caiu 8% no ano passado, insistiu o empresário.

Na França, assim como em muitos outros países, o jornal sofre há anos uma constante queda nas vendas.

No ponto de vista das principais associações de defesa dos jornalistas, o vilão desta situação é o magnata Vincent Bolloré, que está prestes a completar a fusão de seu grande conglomerado Vivendi - precisamente com o grupo Lagardère, que controla o JDD.

Para completar essa fusão, Vivendi deve ceder outras partes de seu império.

Balloré, de 71 anos, é considerado um homem próximo dos católicos tradicionais. Ele é discreto, não aparece muito na mídia, mas suas ambições são bem explícitas.

Para completar a fusão da Vivendi e Lagardère, Bolloré teve que ceder uma de suas filiais, a Editis, assumida por um outro magnata intrigante - o investidor tcheco Daniel Kretinskuy.

Em ameaça de greve, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) apontou que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) voltou atrás após assinar o acordo de reajuste dos trabalhadores. As negociações teriam encerrado em 19 de junho, mas a empresa decidiu reabrir as tratativas e pegou a categoria de surpresa. 

Em comunicado oficial, o Sindmetro-PE disse que a desistência unilateral da CBTU deixou a categoria "sem entender a real intenção da empresa". 

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"A base estava empolgada com a possibilidade de se ter um dos melhores acordos dos últimos anos. Tal empolgação foi jogada por água à baixo após a empresa voltar atrás do acordo firmado", descreve um trecho do comunicado. 

Uma nova reunião foi agendada pela CBTU para o último dia 11, mesmo após o acordo assinado em consenso, que encerrava as negociações. Dois dias depois, os trabalhadores do metrô do Recife realizaram uma paralisação de 24h. 

 "Nos colocamos completamente contrários a tal reunião, não concordamos em dar continuidade a uma negociação que havia sido encerrada, e com grandes conquistas para os trabalhadores", aponta o texto.  

Nessa quarta (19), representantes do sindicato viajaram a Brasília para ouvir a proposta da CBTU e, segundo o comunicado, a companhia "continua se colocando de forma contrária a esse entendimento".  

"Nunca inviabilizamos as negociações, e continuamos buscando o diálogo e o entendimento de todos, coletivamente, sem frações ou negociações apartadas", complementa o Sindmetro-PE, que se manifestou contra o resultado de uma reunião na segunda (17) a qual não foi convocada pela CBTU. 

Nas negociações pelo aumento salarial, o Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana e o Sindicato das Empresas de Transportes de Pernambuco (Urbana-PE) apresentam versões diferentes sobre uma reunião que estava agendada para a manhã desta terça (18). A tensão entre as partes aumenta a chance de greve dos ônibus.

Além de não apresentar contraproposta para o reajuste, segundo o secretário-geral do Sindicato dos Rodoviários, Josival Costa, a Urbana-PE não quer ceder a nenhuma das reinvindicações pautadas pelos trabalhadores.

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"Mais uma vez a Urbana-PE não veio com nenhuma contraproposta, não tem interesse nenhum em dar reajuste salarial, muito menos nos nossos tickets e menos ainda em colocar um ganho a mais para o motorista que faz a dupla função", disse o líder sindical.

Josival indicou que os empresários oferecem o aumento conforme a inflação e, por isso, uma nova assembleia foi convocada para esta quinta (20), quando será discutida a continuidade da campanha salarial e a possibilidade do anúncio da greve.

A categoria também cobra participação do governo do estado nas discussões. "Os rodoviários não têm interesse nenhum em fazer nenhuma greve, nós queremos ser respeitados, ter um reajuste digno, ter um plano de saúde, mas tudo isso tá sendo negado. Se a greve for decretada será culpa exclusivamente dos empresários que se fecharam para as negociações", continuou o representante dos rodoviários.

Por meio de nota, a Urbana-PE indica que sequer houve reunião nesta manhã a pedido do próprio Sindicato dos Rodoviários. "Nesta terça-feira (18), foi realizado mais um encontro com os representantes do Sindicato dos Rodoviários para a discussão sobre o dissídio coletivo da categoria. A pedido do Sindicato dos Rodoviários, por não ter contado com a presença dos seus advogados, será agendada uma nova reunião em data a ser definida", informou em comunicado.

Bruna Marquezine anunciou, nesta sexta-feira (14), que irá aderir à greve dos atores de Hollywood. Com isso, o elenco de Besouro Azul - incluindo o protagonista, Xolo Maridueña, não participará ativamente da divulgação do filme até o fim do protesto.

Em um comunicado, Bruna explicou: "Estarei sempre ao lado de iniciativas que lutem pelo progresso da comunidade artística, seja no meu país ou no exterior. Como os atores não podem mais participar de qualquer divulgação de seus projetos até o fim da greve, o apoio dos fãs será fundamental para trazer visibilidade e o reconhecimento que Besouro merece. Serei sempre grata à minha família Besouro Azul, elenco e equipe. Estou com vocês".

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Em seu primeiro filme internacional, Bruna interpretará Jenny, par romântico do protagonista da trama. Nos Stories, em contrapartida, ela comemorou um vídeo promocional do filme que foi transmitido na famosa Times Square, em Nova York, nos Estados Unidos.

"To no set de Amor da Minha Vida, filmando. Só estou fazendo esse vídeo para dizer que quando eu vi esse vídeo [da Times Square], eu não acreditei. Eu achei que não era verdade. E eu amo muito vocês. Muito muito muito obrigada por tudo, sou eternamente grata. Eu me questiono todos os dias se eu sou merecedora de tanto carinho, amor, apoio. Obrigada", disse.

Besouro Azul estreia dia 18 de agosto de 2023 nos cinemas.

A indústria de Hollywood enfrenta a paralisação mais grave em 60 anos depois que os atores iniciaram uma greve nesta sexta-feira (14), unindo-se aos roteiristas que já estão parados há mais de dois meses, em uma disputa com os estúdios e plataformas de streaming para exigir aumentos salariais.

A greve convocada pelo comitê nacional do 'Screen Actors Guild' (Sindicato dos Atores, SAG-AFTRA) dos Estados Unidos começou à meia-noite de quinta-feira em Los Angeles (4H00 de Brasília, sexta-feira).

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Os atores reivindicam melhorias salariais, um reajuste nos pagamentos que recebem pelas reexibições de suas produções, além de definições sobre o uso da Inteligência Artificial (IA) na indústria, entre outros pontos.

"Não temos opção", declarou Fran Drescher, presidente do SAG-AFTRA e estrela da série "The Nanny", em um discurso enérgico para anunciar a convocação de greve contra os estúdios.

"Se não fizermos isso agora, todos vamos estar em apuros. Estaremos ameaçados de sermos substituídos pelas máquinas e os grandes negócios", afirmou a líder do sindicato, que reúne mais de 160.000 atores e outros profissionais do cinema e da televisão.

Assim, atores e roteiristas - que protestam há 11 semanas nas entradas dos estúdios com exigências similares - unem suas forças e ameaçam paralisar por completo a indústria, o que não acontecia desde 1960 em Hollywood.

As duas categorias pedem um reajuste dos pagamentos pelas reexibições das produções, uma questão profundamente alterada pelo avanço das plataformas de streaming.

A Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), que representa os estúdios e as plataformas de streaming, afirmou em um comunicado que ofereceu "aumentos históricos de salário e pagamentos residuais", além de respostas a outras demandas.

"Uma greve não era o que esperávamos... O sindicato, infelizmente, escolheu um caminho que vai criar dificuldades econômicas para milhares de pessoas que dependem da indústria", acrescentou.

O CEO da Disney, Bob Iger, disse à emissora CNBC na quinta-feira que as expectativas dos roteiristas e atores "não são realistas" e chamou a greve de "muito preocupante".

- Paralisação da indústria -

A paralisação dos roteiristas já havia reduzido a quantidade de filmes e programas em produção em Hollywood, mas sem atores a indústria será obrigada a parar quase por completo.

Apenas alguns reality shows, programas de auditório e de entrevistas poderiam continuar no ar. Mas as séries e outras produções de grande sucesso enfrentarão atrasos.

As estrelas também não participarão dos eventos promocionais de seus filmes.

A Comic-Con, um dos principais eventos anuais da cultura pop marcado para a próxima semana em San Diego, também pode ficar sem a presença de estrelas. O movimento sindical pode afetar ainda a presença dos atores da indústria americana em grandes festivais internacionais, como o de Veneza.

A cerimônia do Emmy, prevista para 18 de setembro, pode ser adiada para novembro ou até mesmo para 2024.

- Crise existencial -

Um dos principais pontos de divergência entre os sindicatos e os estúdios são os chamados pagamentos "residuais", efetuados todas as vezes que as plataformas transmitem uma produção da qual participaram.

Para os atores, a fórmula deve considerar a popularidade das produções na hora de realizar a compensação. Assim, um programa mais assistido geraria mais pagamentos "residuais".

Mas as plataformas de streaming, como Netflix e Disney+, mantêm sob sigilo as estatísticas de visualização e oferecem a mesma tarifa por tudo o que transmitem em seus catálogos, sem considerar a popularidade.

Além disso, tanto atores como roteiristas querem a regulamentação do uso futuro da IA na indústria, que veem como uma ameaça a seu trabalho.

A greve dupla confirma a crise existencial da indústria de Hollywood.

Na quinta-feira, muitos atores organizaram um protesto em Nova York.

"É doloroso e necessário", declarou à AFP Jennifer Van Dyck, atriz e integrante do sindicato. "Quando o CEO da Disney recebe 45 milhões de dólares e nós pedimos para receber apenas um salário decente, acredito que são eles que podem ser acusados de serem pouco razoáveis".

A reunião entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o sindicato dos metroviários, marcada para esta sexta (14), foi adiada pela empresa para a segunda (17). Após o metrô do Recife paralisar pelo descumprimento do que a companhia havia se comprometido em negociação, os metroviários podem realizar uma nova paralisação caso não haja um consenso. 

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O presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Luiz Soares, apontou que o encontro foi adiado de forma unilateral, sem acordo prévio ou antecipação da pauta pela CBTU. A reunião deve ocorrer às 10h da segunda (17), na sede da CBTU Recife em Areias, na Zona Oeste da cidade.

"A empresa não está reabrindo as negociações, ou seja, ela quer continuar as negociações. Temos a ata assinada pelos sindicatos e a CBTU encerrando as negociações. Portanto, ela precisa oficializar a reabertura e encaminhar a minuta da proposta dela. A partir daí, os sindicatos vão analisar em assembleia com a categoria se reabre ou não", explicou o líder da categoria no Recife.

Sobre a possibilidade de uma nova paralisação, Luiz Soares acredita que não haverá mobilização até a discussão com a companhia. Antes da suspensão do serviço, o sindicato abre debate com os trabalhadores, que votam a decisão em assembleia. "Os sindicatos da base da CBTU, de Maceió, Recife, João Pessoa e Natal irão se reunir e traçar os novos rumos", indicou.

O Sindmetro-PE pede reajuste conforme o cumprimento das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023/2024 e a retirada da CBTU do Plano Nacional de Desestatização (PND) para que o serviço não seja privatizado. A associação destaca que a paralisação desta semana, no Recife, ocorreu porque a CBTU não cumpriu com o que havia sido definido e assinado em negociação.

Milhares de médicos de hospitais ingleses iniciaram nesta quinta-feira (13) uma greve de cinco dias, uma paralisação das atividades de duração inédita, para reivindicar aumento salarial em meio à crise do custo de vida.

Os médicos auxiliares, estatuto similar ao do médico residente interno, iniciaram a greve às 7h locais (3h em Brasília) e voltarão a trabalhar apenas na terça-feira (18), no mesmo horário.

Já os médicos mais qualificados, com "status" de "consultores", apresentaram aviso de greve para 20 e 21 de julho.

Esta é a greve contínua mais longa dos médicos nos 75 anos de história da Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês), de acordo com o sindicato British Medical Association (BMA).

A paralisação acontece no momento em que o governo deve votar uma medida sobre o aumento salarial do setor público, enquanto a inflação permanece em 8,7%, a mais elevada entre os países do G7.

No Reino Unido, os auxiliares representam quase metade de todos os médicos dos hospitais. O estatuto inclui nessa categoria desde jovens médicos recém-formaos até outros com mais de oito anos de experiência. Nos últimos meses, eles aumentaram suas mobilizações.

Arjan Sing, um médico de 27 anos, sentou-se em um piquete do lado de fora do University College Hospital, em Londres.

"O NHS funciona, graças à boa vontade (dos funcionários), e esta é a última chance de mudar isso", disse.

Alguns de seus colegas cogitam a mudança para países que "se preocupam com os seus médicos", acrescentou.

"Acho que algo deve mudar, mas temo que as pessoas, ou o governo, não escutem, e que vejamos uma erosão gradual do NHS que todo mundo ama", disse sua colega Rebecca Lissman, 29 anos.

Os médicos denunciam que, nos últimos 15 anos, a categoria sofreu uma perda salarial de 26% em termos reais, já que os salários não acompanharam o ritmo da inflação.

- Salários em discussão -

Eles querem recuperar os níveis salariais de 2008-2009, mas o governo alega que isso implicaria um aumento salarial médio de 35% este ano e que é muito caro.

"Podemos cancelar esta greve se o governo britânico seguir o exemplo do governo escocês, que fez uma nova oferta que levou à suspensão do movimento", afirmaram Robert Laurenson e Vivek Trived, diretores da BMA.

Quando a greve foi anunciada no final de junho, um porta-voz do Ministério da Saúde considerou esta nova mobilização "extremamente decepcionante" e destacou que "os cinco dias de greve provocariam transtornos significativos para os pacientes e colocariam outras categorias de funcionários do NHS sob pressão".

O governo conservador do primeiro-ministro Rishi Sunak se declarou disposto a "continuar as discussões", caso a greve fosse cancelada e se os manifestantes abandonassem as "exigências salariais insensatas".

O NHS atravessa uma profunda crise, fragilizado pelas políticas de austeridade e pelas consequências da pandemia da covid-19.

De acordo com dados da BMA, em abril havia 7,42 milhões de pessoas à espera de tratamento na Inglaterra, com pouco mais de 3 milhões de pacientes esperando há mais de 18 meses.

Na manhã desta quinta (13), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) paralisou o serviço por 24h após se reunir com a categoria na noite dessa quarta (12). O Grande Recife Consórcio de Transporte chegou a montar um esquema especial de ônibus, mas foi surpreendido pelos rodoviários da empresa Metropolitana, que também paralisaram nesta manhã. 

O Terminal da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, ficou lotado de passageiros em meio ao caos no transporte público no início da manhã. Parte deles bloqueou a BR-101 em protesto. Outro ato com obstrução de via também foi registrado em frente à Estação Jaboatão.  

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O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, chegou a viajar à Brasília para negociar o fim do processo de privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e buscar melhorias aos trabalhadores, mas não recebeu apoio. 

“Infelizmente, assim como o governo anterior, esse novo governo continua com o desejo de privatizar o sistema e diremos não. Não a privatização e sim a um metrô federal estatal e de qualidade”, disse em seu discurso na assembleia que reuniu a categoria no Terminal do Recife. 

Além da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND), o Sindmetro-PE também cobra reajuste salarial, repasses para o Plano de Restruturação do Metrô do Recife e a aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).   

Para sustentar o impacto do prejuízo na mobilidade, o Grande Recife Consórcio de Transporte ativou três linhas especiais e reforçou a frota de outras 18, mas foi surpreendido pela mobilização dos funcionários da Metropolitana, que também suspenderam as atividades nesta manhã. 

Representantes do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana foram à garagem da empresa para exigir a devolução dos descontos no salário de alguns trabalhadores que participaram de paralização em setembro e outubro de 2020. De acordo com a entidade, após decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a empresa deveria propor a compensar das horas não trabalhadas sem mexer nos vencimentos. 

Metroviários decretam paralisação do sistema com início às 22h desta quarta-feira (12)  Com isso, o Metrô do Recife não funcionará nesta quinta-feira, 13 de julho, em uma paralisação de 24 horas.

Em uma Assembleia histórica, os metroviários e as metroviárias de Pernambuco decretaram a greve da categoria, nesta quarta-feira, 12 de julho, com paralisação imediata do sistema, iniciando já às 22h desta quarta. Com isso, não haverá Metrô no Recife nesta quinta-feira, 13 de julho. Esta será a primeira greve do Governo Lula. 

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O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, iniciou a assembleia fazendo um breve histórico de lutas e articulações políticas recentes para que as demandas da categoria fossem realizadas.

“Essa direção desde o primeiro momento até agora, essa diretoria busca o diálogo como o principal ponto de negociações. Mas, infelizmente, assim como o governo anterior, esse novo governo continua com o desejo de privatizar o sistema e diremos não. Não a privatização e sim a um metrô federal estatal e de qualidade”, disse.

O vice-presidente do Sindmetro-PE, Assis Filho, destacou a necessidade de união neste momento. “O Acordo é coletivo e não podemos tomar decisões individuais. É o momento de nos unirmos, de parar o sistema e juntos fecharmos as estações. Por nossos empregos, por nossas famílias, pela população pernambucana que merece um transporte de qualidade. Vamos à luta”, solicitou. 

As pressões foram intensificadas após uma série de fatores que não foram atendidas pela categoria, como: a retirada da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND), os repasses necessários para o Plano de Restruturação do Metrô do Recife e a aprovação das pautas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Foram definidos 15 grupos para a mobilização nas estações e a paralisação iniciada às 22h desta quarta.

*Da assessoria 

Os atores de Hollywood aguardam ansiosamente a decisão de seu sindicato sobre entrar ou não em greve durante o verão americano, uma temporada importante para a indústria com as estreias de filmes de grande sucesso.

O Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) já concordou em prorrogar as negociações com estúdios e plataformas de streaming, que solicitaram a ajuda de mediadores da esfera federal para desbloquear o impasse sobre salários e outros benefícios.

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Se as partes não chegarem a um acordo antes da meia-noite desta quarta-feira em Los Angeles (4h00 de quinta, no horário de Brasília), quando o prazo da prorrogação expira, os atores se unirão aos roteiristas, que estão em greve há mais de dois meses.

O "golpe duplo", algo que não se vê em Hollywood há mais de 60 anos, poderia paralisar quase toda a produção cinematográfica e televisiva nos Estados Unidos.

Enquanto a indústria tenta se recuperar dos anos difíceis da pandemia, a paralisação pode impedir que as estrelas promovam alguns dos lançamentos de verão altamente aguardados, como "Oppenheimer", de Christopher Nolan, que tem sua pré-estreia nos Estados Unidos programada para a próxima segunda-feira.

A Comic-Con, grande evento da cultura pop que acontecerá em San Diego na próxima semana, também pode ficar sem estrelas, enquanto o evento com tapete vermelho programado para o fim de semana na Disneylândia para lançar o novo filme "Mansão Mal-Assombrada" pode ser reduzido a um "ato privado com os fãs".

A preocupação em Hollywood é tanta que poderosos executivos de agências procuraram os líderes do sindicato para ajudar nas negociações. O SAG, que reúne 160 mil artistas, aprovou com antecedência uma ação de peso na ausência de acordo.

Embora a greve dos roteiristas tenha reduzido drasticamente o número de filmes e shows em produção, uma greve dos atores poderia bloqueá-los quase por completo. Alguns reality shows, talk shows e animações poderiamm continuar.

O canal Fox anunciou na terça-feira uma programação de outono (hemisfério norte, primavera no Brasil) repleta de reality shows e game shows, como "Kitchen Nightmares" e "Lego Masters".

Mas as séries e outros programas que deveriam retornar à televisão este ano enfrentarão atrasos. E se as greves prosseguirem, grandes produções do cinema também entrarão em hiato.

Até mesmo o Emmy, programado para 18 de setembro, pode ser adiado para novembro ou para 2024. Uma greve de atores implicaria em um boicote à cerimônia por parte das estrelas.

- Demandas contratuais -

Em caso de fracasso nas negociações, esta será a primeira vez que atores e roteiristas de Hollywood entrarão em greve simultaneamente desde 1960, quando Ronald Reagan, ator e futuro presidente dos Estados Unidos, liderou uma ação que acabou obrigando os estúdios a aceitar concessões.

Assim como os roteiristas, que estão em greve há 11 semanas, os atores exigem salários mais altos para enfrentar a inflação, além de garantias para o futuro.

Além dos salários quando estão trabalhando, os atores recebem pagamentos chamados de "residuais" toda vez que um filme ou programa que eles estrelaram é exibido em uma emissora ou na TV a cabo - uma renda particularmente útil quando os artistas estão entre vários projetos.

Hoje, porém, plataformas como Netflix e Disney+ não divulgam os dados de audiência de seus programas e oferecem um valor fixo para tudo que está disponível em seus catálogos, sem considerar a popularidade de uma produção.

Para dificultar ainda mais o cenário, há a questão da Inteligência Artificial (IA). Atores e roteiristas querem garantias de que seu futuro uso será regulamentado, mas os estúdios até agora se recusaram a ceder.

Após professores da rede estadual de ensino decretarem greve durante assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), na manhã da última quarta-feira (6), a governadora Raquel Lyra (PSDB), durante a abertura da Fenearte, declarou estar "surpresa" com a decisão da categoria.

Na ocasião, Lyra afirmou que a mesa de negociação continua aberta e que tem intenção "de chegar a um bom termo com os professores". Além disso, a governadora citou a aprovação da Lei 712/2023 na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A normativa, segundo o Sintepe, segrega a categoria e exclui um grande quantitativo de profissionais da Educação do reajuste salarial. 

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“Vejo com surpresa [a greve]. Conseguimos aprovar o piso para os professores, o que nos deu a tranquilidade de ver mais de 28 mil profissionais que não recebiam passarem a receber. Já a partir deste mês a gente paga o piso retroativo”, disse Raquel Lyra na ocasião.

Greve

Professores da rede estadual de Pernambuco decretaram greve durante assembleia realizada na última quarta-feira (5). A categoria, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), reivindica o reajuste do piso salarial aplicado na carreira e para todos os profissionais da Educação do Estado. 

De acordo com a presidenta do Sintepe, Ivete Caetano, uma nova assembleia será realizada no dia 25 de julho para a deflagração da greve, já que as escolas estaduais entraram em recesso e retornam as atividades neste dia. 

Professores da rede estadual de Pernambuco decretaram greve durante assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (5). A categoria, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), reivindica o reajuste do piso salarial aplicado na carreira e para todos os profisisonais da Educação do Estado. 

De acordo com a presidenta do Sintepe, Ivete Caetano, uma nova assembleia será realizada no dia 25 de julho, no Teatro Boa Vista, localizado na área central do Recife, para a deflagração da greve, já que as escolas estaduais entram em recesso e retornam as atividades neste dia. 

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Com palavras de ordem, os professores, quase que de forma unânime, optaram pela paralisação das atividades em resposta à falta de diálogo com a governadora Raquel Lyra (PSDB), que através de uma manobra aprovada pela maioria da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) exclui do reajute, segundo o Sintepe, "cerca de 90% dos aposentados, cerca de 65% dos professores, 100% dos analistas e 100% dos administrativos e ainda faz pior: ela iguala salários de professores com formação em Magistério (Antigo Normal) a boa parte dos professores com licenciatura plena, especialização e até mestrado". 

Os atores de Hollywood estão prontos para entrar em greve à meia-noite desta sexta-feira (30), devido ao impasse nas negociações com os estúdios, uma ação que pode paralisar quase completamente a glamorosa cidade.

As conversas entre o Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) e plataformas como Netflix e Disney continuam emperradas à medida que o prazo final para um acordo se aproxima à meia-noite desta sexta-feira (04h00 de sábado em Brasília).

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Hollywood, que já sofre uma paralisação dos roteiristas há nove semanas, se prepara para o impacto da ação aprovada pelo sindicato que representa cerca de 160.000 artistas, desde celebridades até figurantes.

Se as partes se levantarem da mesa, será a primeira vez que roteiristas e atores de Hollywood entram em greve simultaneamente desde 1960, quando o ator - e futuro presidente dos Estados Unidos - Ronald Reagan liderou uma paralisação que eventualmente forçou os estúdios a ceder.

"Estamos em um ponto de virada", disse Jonathan Handle, advogado da indústria do entretenimento, à AFP.

Para ele, no entanto, há uma alta probabilidade de as partes concordarem em prorrogar as negociações por uma semana devido ao que está em jogo e à celebração do feriado de 4 de julho nos Estados Unidos.

A publicação Variety afirmou nesta sexta-feira que este é o cenário mais provável.

Mas a greve é iminente, disse Handle.

"Realmente há muita pressão sobre o sindicato para não ceder".

- "Transformador" -

Centenas de estrelas de Hollywood, incluindo Meryl Streep e Jennifer Lawrence, assinaram uma carta divulgada nesta semana pedindo ao sindicato um acordo "transformador".

Jorome Melendez, um ator de 59 anos, apontou que as mudanças nos modelos de consumo com a chegada do streaming justificam as demandas dos artistas.

"O streaming substituiu as redes de televisão", disse ele.

"Este contrato é redigido de tal forma que você não obtém os mesmos benefícios que as pessoas que estavam em 'Seinfeld' e todos esses grandes programas de televisão".

As negociações buscam melhorias salariais e a redefinição do pagamento de compensações residuais para se adequarem às mudanças na indústria.

As compensações residuais são os rendimentos que os artistas recebem cada vez que o conteúdo em que eles participaram é retransmitido, mas esses rendimentos diminuíram uma vez que as plataformas de streaming não revelam suas estatísticas de visualização.

Também estão em discussão as audições virtuais que se multiplicaram durante a pandemia, as quais impõem um peso logístico sobre os atores, privando-os também do feedback dos diretores, além da expansão da inteligência artificial na indústria.

"Eles poderiam usar sua imagem e fazer você dizer coisas que você não diria, ou envolvê-lo em um projeto do qual você não quer fazer parte. Temos que garantir que isso não aconteça", disse Kim Donovan, uma atriz de 52 anos.

A greve dos roteiristas reduziu drasticamente o número de filmes e programas em produção, mas uma ação dos atores poderia praticamente paralisar tudo.

Alguns programas de reality show e entrevistas podem continuar, mas eventos como o Emmy Awards, programado para 18 de setembro, correriam risco.

Séries populares que deveriam retornar à televisão no terceiro trimestre do ano seriam adiadas, assim como as filmagens de filmes ou a promoção dos sucessos de bilheteria do verão.

Cerca de 60 voos foram cancelados nesta sexta-feira (30) no aeroporto internacional de Genebra, o segundo mais movimentado da Suíça, devido a uma greve dos funcionários.

Os voos foram cancelados logo após o início da greve, por volta das 6h locais (1h no horário de Brasília), de acordo com as autoridades aeroportuárias.

As atividades de decolagem e pouso foram retomadas cerca de quatro horas depois, quando as equipes de pista voltaram ao trabalho - embora os sindicatos tenham votado para manter a greve até sábado.

"O tráfego foi retomado, mas será mais lento do que o normal", disse à AFP o porta-voz do aeroporto de Genebra, Ignace Jeannerat.

Os funcionários do aeroporto convocaram a greve na quinta-feira, depois que a diretoria desta plataforma aeroportuária pública anunciou a aprovação de uma polêmica política salarial para os trabalhadores.

Muitos voos internacionais para a América do Norte e Oriente Médio foram afetados pela greve.

Esta é uma greve histórica, já que é a primeira paralisação feita por funcionários do aeroporto que inclui controladores e a equipe das pistas, segundo uma companhia aérea suíça.

Havia policiais e seguranças na entrada do aeroporto nesta sexta-feira, permitindo apenas a passagem de pessoas com voos mantidos.

Enquanto isso, dezenas de trabalhadores em greve e sindicalistas protestavam do lado de fora da entrada principal do terminal.

Um diretor sindicalista manifestou seu descontentamento por ter chegado a esta situação extrema, num país com poucas greves registradas.

"O aeroporto é uma empresa lucrativa, que se beneficia de um monopólio e que está atacando as condições da equipe", disse o presidente do Sindicato Suíço (USS), Pierre-Yves Maillard.

Cerca de 6,8 milhões de passageiros utilizaram este aeroporto entre janeiro e maio, segundo dados oficiais.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realizou um novo protesto nesta terça-feira (27) na Assembleia Legislativa de Pernambuco durante a votação das deputadas e deputados ao Projeto de Lei Complementar (PL) 712/2023.

Aprovado por 30 votos a favor contra 15 contra, a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou o PL 712/2023. A votação teve a presença de mais de 500 professores e professoras na audiência que gritaram por greve após o resultado.

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O PL 712/2023, de autoria do Governo de Pernambuco, atualiza o piso do magistério da categoria para cerca de 6 mil professores efetivos, excluindo mais de 52 mil servidores da Secretaria de Educação (SEE). 

O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) de Pernambuco, Paulo Rocha, esteve presente na assembleia e afirmou que a decisão “bota areia no sonho de uma educação pública de qualidade” no estado.

“É um projeto de lei ruim que a governadora mandou para cá, ainda assim, a bancada governista, a maioria desta casa, aprovou um projeto de lei que implode nosso plano de carreira, um projeto de lei que é injusto e que divide nossa categoria entre aqueles que vão ter reajuste e aqueles que não terão. Infelizmente essa casa não representa a vontade da população”, afirmou Ivete Caetano, presidenta do Sintepe.

Do lado de fora, a categoria marcou o dia 5 de julho para nova assembleia com todos os profissionais e alunos para discutir a possibilidade de greve e continuar na luta pelo reajuste para 100% dos professores.

Os funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) decidiram na noite desta segunda-feira (12) em assembleia convocada pelo Sindicato dos Metroviários, não aderir à greve que estava sendo planejada para esta terça-feira (13). A categoria aceitou proposta do Metrô na qual a empresa se compromete a pedir a autorização para contratar 115 agentes de segurança que foram aprovados em um concurso de 2019, e que teve resultado homologado em 2022.

O Metrô também se dispôs a encaminhar pedido à gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a abertura de concurso público e discutirá com o sindicato um novo plano de carreira para os trabalhadores.

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Segundo o sindicato, a empresa também ofereceu aos metroviários o pagamento do montante correspondente à Gratificação de Tempo de Serviço dada à categoria de "executivos e especialistas" constantes da folha de pessoal de dezembro de 2023, como parte do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

A principal reivindicação dos grevistas era por mais funcionários por meio da abertura de concurso público. Os metroviários afirmam que são necessários mais 2 mil trabalhadores para garantir a qualidade do sistema e atendimento aos passageiros. Hoje são 7,2 mil funcionários ao todo.

A possibilidade de greve foi discutida pelo sindicato desde o início do mês. Em duas assembleias, os grevistas chegaram a votar para cruzar os braços nesta terça-feira. Nesta segunda, porém, com a nova proposta oferecida pelo Metrô, a paralisação esfriou e os trabalhadores decidiram desistir protesto.

A sugestão para aceitar a proposta do Metrô e não entrar em greve foi aceita por 73% dos trabalhadores que participaram da votação (2.325 votos), enquanto 24% optavam pela paralisação, e 1,8% se abstiveram.

Em nova assembleia, realizada nesta segunda-feira (12), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), os trabalhadores da educação da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco anunciaram estado de greve. Mais de 1,5 mil profissionais estiveram presentes e fortaleceram a Campanha Salarial Educacional 2023 pelo piso salarial dos professores.

"Decretamos estado de greve em toda rede estadual de ensino de Pernambuco contra o Projeto de Lei 712/2023, que exclui mais de 52 mil trabalhadores. É preciso aplicar o reajuste de 14,95% do Piso Salarial em todas as carreiras dos servidores da educação. Queremos que a governadora envie um novo projeto de lei para a Assembleia, contemplando toda a carreira", declarou Ivete Caetano, presidente do Sintepe.

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O Sintepe informou que irá divulgar uma agenda extensa de lutas como vigílias no Palácio do Campo das Princesas e conversas com deputados estaduais. Nos dias da votação do PL 712/2023, o Sindicato garante que irá lotar as galerias da Assembleia Legislativa.

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