Mais um fato curioso toma conta da Câmara de vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Uma foto do vereador Jaja (sem partido) sem roupa, vazou na internet.

Na imagem, o vereador que está afastado dos trabalhos legislativos por suposta tentativa de extorsão a Prefeitura de Caruaru, mostra uma tatuagem no glúteo. O vereador já responde a um processo na comissão de ética na casa de leis por ter brigado com um colega durante uma sessão ordinária.

A câmara disponibiliza um telefone, modelo iPhone 4S para todos os vereadores. Resta saber se foi o mesmo aparelho utilizado pelo vereador na foto do nu.

Depois do escândalo que afastou dez vereadores da Câmara de Caruaru e estão sendo acusados de cobrar propina para aprovar projetos do Executivo Municipal, a direção estadual do PPS divulgou, por meio de nota, o afastamento do vereador do partido Jailson Soares de Oliveira Batista, conhecido como Jajá.

Confira a nota na íntegra:
A Direção Estadual do PPS de Pernambuco, após a conclusão do processo administrativo e parecer do seu Conselho de Ética, decidiu, em reunião extraordinária, na tarde desta segunda-feira, dia 13 de janeiro de 2014,  expulsar de seus quadros, o vereador Jailson Soares de Oliveira Batista, Jajá, da cidade de Caruaru, em razão dos fatos já amplamente divulgados pela imprensa e que envolvem atitudes suspeitas de diversos vereadores de Caruaru para aprovação de lei sobre o projeto do BRT. 

Desta forma, mais uma vez, o PPS demonstra ser um partido que prima pela correção e decência na prática política, não admitindo práticas de seus filiados que não se coadunam com estes princípios.

Direção Estadual do PPS

Durante a reunião da Câmara de Vereadores de Caruaru, o parlamentar Jajá (PPS), criticou o decreto 131, publicado na edição 101 do Diário Oficial do Município, que oficializa o estado de emergência no aterro sanitário do município.

De acordo com o vereador, durante discurso na tribuna da Casa, na noite desta terça-feira (12), se existe a necessidade do estado de emergência é porque há riscos para a população.

“Na quinta-feira, dia 31 de outubro, chegamos ao aterro sanitário de surpresa e registramos inúmeras irregularidades. Na semana seguinte, quando voltamos lá com a Comissão de Meio Ambiente, haviam consertado todos os problemas apontados e desmentiram que há problemas. Agora, decretam estado de emergência, por que o aterro não tem mais condições de receber lixo? Voltaram atrás ou estão reconhecendo que a situação ali é crítica?”, questionou o vereador.

Jajá disse ainda que já protocolou um pedido de informação para ter acesso às cópias das licenças fornecidas pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) à Prefeitura de Caruaru e detalhes das compra do terreno para a expansão do aparelho. O pedido foi oficializado há uma semana.

CARUARU (PE) - Após oito dias preso, o vereador Jajá (PPS) aguarda esperançoso o resultado do pedido de habeas corpus que pode ser julgado nesta terça (30), na sessão do pleno. É o que espera o advogado, José Américo, representante do parlamentar que protocolou a solicitação no Tribunal da Justiça de Pernambuco desde a última quarta-feira (24).

“O pedido está no gabinete do desembargador Nivaldo Mulatinho e, segundo a assessoria dele, será apreciado hoje. Esperamos que o resultado seja a favor de conceder a liminar, mas a decisão cabe apenas a Justiça”, disse Américo.

Ciente dos trâmites jurídicos, Jajá continua preso na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru.

CARUARU (PE) - O advogado, José Américo, representante do vereador Jajá (PPS), preso desde a última segunda-feira (21), está aguardando o resultado da apreciação do pedido de habeas corpus, protocolado na última quarta-feira (24).

Segundo ele, o pedido está no gabinete do desembargador, Nivaldo Mulatinho, e pode ser julgado a qualquer momento. “Ele pode conceder a liminar, requisitar informações ao juiz de Caruaru ou negar o pedido, mas estamos otimistas em relação a essa decisão”, disse o advogado.

Em conversa com o parlamentar, José Américo disse que Jajá está ciente dos trâmites da justiça. “Apesar de triste pela situação, ele está confiante no trabalho e esperançoso em relação a apreciação do desembargador”.

CARUARU (PE) - O advogado, José Américo, representante do vereador Jajá (PPS) seguiu no início da tarde desta quarta (24) para o Recife com o objetivo de dar entrada no processo de revogação da prisão preventiva do vereador no  Tribunal da Justiça de Pernambuco  (TJPE).

Américo continua otimista e acredita que o processo deve ser avaliado de forma rápida por se tratar de uma medida emergencial. “Juntamos vários documentos que comprovavam que Jajá foi vítima de um golpe quando comprou o carro sem saber que era roubado. Entre os documentos estão, inclusive, a certidão expedida pelo Fórum indicando que ele esteve sempre à disposição da justiça para prestar qualquer esclarecimento”, revela. 

Enquanto isso, o vereador Jajá continua preso na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, onde permanece desde a última segunda (22), por receptação de carro roubado e falsificação de documento oficial. Ainda de acordo com Américo, ele está tranquilo e confiante. “Jajá está interessado em explicar para a Justiça e para a população que ele foi vítima de um golpe, pois não sabia que se tratava de um veículo em situação irregular”, ressalta. 

O vereador Jajá (PPS) recebeu ordem de prisão preventiva na tarde desta segunda-feira (22) enquanto chegava ao Fórum de Caruaru.  O motivo, segundo o delegado Márcio Cruz, é que o vereador estava utilizando um carro roubado, com adulteração de placa e documento.

O parlamentar afirma que comprou o carro num feirão de veículos em Caruaru e recebeu intimação do oficial de justiça para trazer os documentos ao Fórum. Segundo as investigações da Polícia Civil, ele passou nome falso de um possível vendedor além de documentos adulterados e por isso a prisão foi decretada. “Ele será enquadrado por receptação qualificada, além da adulteração do veículo e  falsificação dos documentos. A pena será de quatro a 10 anos de reclusão”, explicou o delegado. 

Jajá afirma que a prisão é fruto de perseguição política. “Eu paguei R$ 40 mil no carro e trouxe os documentos para provar, não sabia que era um carro roubado. Agora estou sendo acusado de eu mesmo ter falsificado documentos e quando chego no fórum para dar início ao inquérito judicial vejo a polícia e a imprensa me esperando para me prender, claro que é perseguição política. Tudo porque estou me destacando na Câmara por fazer um bom trabalho”, supõe o vereador que tem sido protagonista de diversos embates na Câmara dos Vereadores de Caruaru. 

Segundo o delegado Márcio Cruz, desde março a Polícia Civil está trabalhando em uma operação de buscas de carros roubados, já tendo prentido 22 pessoas. A sentença foi dada pelo juiz Pierre Souto Maior, juiz da 2ª Vara Criminal de Caruaru. O vereador foi encaminhado à Penitenciária Juiz Plácido de Souza onde aguardará os trâmites da Justiça em uma cela especial. O advogado dele, José Américo Monteiro, informou que vai apresentar a defesa do caso ao Tribunal de Justiça.