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As quantidades consumidas de itens básicos, como alimentos, bebidas e artigos de higiene e limpeza, deram marcha à ré no ano passado e voltaram para os níveis de 2010. Em 2015, o volume desses itens comprados pelas famílias caiu 2% em relação ao ano anterior. Já o valor gasto ficou estável, o que significa uma queda real de cerca de 10%, considerada a inflação.

"Foi a primeira vez que efetivamente andamos para trás", diz Christine Pereira, diretora da Kantar Wordpanel, empresa de pesquisa que visita semanalmente 11 mil lares brasileiros para tirar uma fotografia do que os 51 milhões de domicílios espalhados pelo País, de fato, consomem de uma cesta com 150 categorias de produtos.

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Essa freada interrompeu uma sequência de crescimento de quantidades consumidas de bens não duráveis que vinha praticamente desde 2008. Em termos de valor, o gasto sempre crescia, ano a ano, na casa de dois dígitos, lembra Christine. "À medida que o brasileiro ganhava mais, ele gastava mais", observa a especialista, ressaltando que, em 2015, por causa da crise da economia nacional, esse quadro mudou.

Outro dado que confirma esse cenário ruim foi o desempenho de vendas dos supermercados em 2015, que caíram 1,9%, descontada a inflação. Foi a primeira retração em nove anos.

Para 2016, a tendência do consumo de itens básicos não deve ser diferente. Em janeiro, as vendas dos supermercados brasileiros recuaram 3,38% ante o mesmo mês de 2015, já descontada a inflação do período, que foi de 1,27%, segundo o índice oficial (IPCA). "A queda de vendas de janeiro veio acima do esperado", afirma o presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, que atribui o péssimo desempenho à alta de preços dos alimentos, que ficaram 2,28% mais caros em janeiro. Diante do cenário de aumento do desemprego e da inflação, Honda espera nova retração nas vendas este ano entre 1,5% e 2%.

Christine explica que o consumo das famílias brasileiras é sustentado pelo trinômio inflação, renda e emprego, e que esses três pilares estão abalados pela crise. Tanto é que a pesquisa da Kantar revela que, em 2015, houve queda nas quantidades compradas de alimentos, bebidas e artigos de higiene e limpeza em todos os estratos sociais em relação ao ano anterior, exceto entre a população de menor renda, das classes D e E. Essas classes ampliaram os volumes em 1% em relação a 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 7,60% em janeiro de 2016. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam um resultado entre 7,20% a 8,70%, com mediana de 7,90%. Em dezembro de 2015, a taxa de desocupação foi de 6,9%.

O rendimento médio real dos trabalhadores em janeiro de 2016 foi de R$ 2.242,90, contra R$ 2.273,44 em dezembro de 2015, o que representou queda de 1,3%. Na comparação com janeiro de 2015, houve recuo de 7,4%.

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Massa de renda real

A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 52,1 bilhões em janeiro, recuo de 2,5% em relação a dezembro do ano passado, informou o IBGE. Na comparação com janeiro de 2015, a massa diminuiu 10,4%.

Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 64,8 bilhões em dezembro de 2015, alta de 8,8% em relação a novembro. Na comparação com dezembro de 2014, houve redução de 9,6% na massa de renda efetiva. Nesse caso, o levantamento sempre considera os dados do mês anterior ao período mais recente.

A atividade industrial continua em queda neste início do ano, segundo revela a pesquisa Sondagem Industrial divulgada nesta quarta-feira (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice que mede a evolução da produção ficou em 39,7 pontos em janeiro ante 35,5 pontos em dezembro. Embora maior que o observado no final do ano passado, destaca a CNI, o índice ficou abaixo dos 50 pontos, o que revela queda da produção.

"Destaca-se que o índice de janeiro de 2016 é o menor para o mês desde o início da série mensal, o que significa dizer que a intensidade da queda da produção para o mês é a maior registrada pela série" (que começou em 2011), afirma a entidade.

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A pesquisa revela ainda que o emprego industrial continua em queda. O índice que mede a evolução do número de empregados ficou em 41,4 pontos em janeiro (ante 41,5 pontos em dezembro), abaixo dos 50 pontos. O documento destaca que, quanto mais abaixo dos 50 pontos, mais intensa e disseminada é a queda da produção ou do emprego. Na pesquisa, os índices de evolução da produção e do emprego variam de 0 a 100 pontos.

Essa retração na atividade fez com que os estoques da indústria caíssem em janeiro, registrando o índice de 48,4 pontos. "Essa redução permitiu manter os estoques no nível planejado pelas indústrias pelo segundo mês consecutivo", destaca a CNI. O índice que mede o estoque efetivo em relação ao planejado passou de 49,8 pontos em dezembro para 50,3 pontos em janeiro.

Capacidade instalada

A Sondagem Industrial mede também a ociosidade do parque industrial. Segundo os dados da pesquisa, em janeiro, 38% da indústria ficou ociosa. A utilização da capacidade instalada (UCI) foi de 62% no período, a mesma registrada em dezembro de 2015, mantendo-se no piso da série histórica iniciada em 2011. O porcentual alcançado em janeiro deste ano é cinco pontos menor que o registrado em janeiro de 2015.

Expectativas

Os empresários continuam pessimistas em relação à demanda, ao número de empregados e compras de matérias-primas para os próximos seis meses. O índice de expectativa sobre a demanda ficou em 45,6 pontos, o de empregados registrou 42,1 pontos e o de compras de matéria-prima foi de 43,6 pontos. Também nesse caso, valores abaixo de 50 pontos indicam perspectivas negativas.

Somente com relação às expectativas sobre as exportações foi registrado otimismo. O índice nesse caso ficou em 53,5 pontos em fevereiro, ante 52,4 pontos registrados em janeiro. "A baixa demanda no mercado doméstico faz com que os empresários voltem suas atenções cada vez mais para o mercado externo", explica o economista da CNI Marcelo Azevedo, em nota divulgada pela entidade.

As intenções de investimentos dos empresários industriais continuam baixas. O índice teve a segunda queda consecutiva em fevereiro, registrando 39,8 pontos ante 41,6 pontos de janeiro.

A Sondagem Industrial divulgada hoje foi feita entre os dias 2 e 18 de fevereiro, com 2.480 empresas.

O estoque de operações de crédito do sistema financeiro caiu 0,6% em janeiro ante dezembro e chegou a R$ 3,199 trilhões, como informou nesta quarta-feira (24), o Banco Central (BC). Em janeiro de 2015, o estoque de operações de financiamento estava em R$ 3,012 trilhões. Em 12 meses, houve alta de 6,2%.

De acordo com o BC, houve redução de 1,3% para pessoas jurídicas e alta de 0,2% para o consumidor de janeiro em relação a dezembro. Em 12 meses, a elevação é de 6,1% para as empresas e de 6,3% para a pessoa física.

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De acordo com a autoridade monetária, o estoque de crédito livre foi reduzido em 1,2% no mês e aumentou 3,3% em 12 meses. Já no caso do direcionado, houve estabilidade em janeiro ante dezembro e alta de 9,3% no acumulado de 12 meses.

No crédito livre, houve baixa de 0,1% para pessoas físicas no mês, mas alta de 2,3% no acumulado de 12 meses. Para as empresas, no crédito livre, houve redução de 2,3% em janeiro e alta de 4,4% em 12 meses.

O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 54,3% em dezembro para 53,7% no mês passado.

Média diária de concessões

A média diária de concessões de crédito livre caiu 12,3% em janeiro em relação a dezembro do ano passado, para R$ 11,8 bilhões, de com o Banco Central. No crédito direcionado, a média recuou 52,1% na comparação mensal. Esse montante do crédito direcionado somou R$ 1,0 bilhão no mês passado. Em janeiro de 2015 era de R$ 1,6 bilhões. Já no acumulado de 12 meses, houve queda de 19,2%.

Quando se junta o crédito livre mais o direcionado, a redução é de 17,7% em janeiro ante dezembro, num total de R$ 12,8 bilhões. A média diária em janeiro de 2015 era de R$ 14,1 bilhões.

Spread médio

O spread bancário médio no crédito livre subiu de 32,0 pontos porcentuais (pp) em dezembro para 34,1 pp em janeiro, conforme o BC. O patamar é bem mais alto do que no primeiro mês de 2015, quando estava em 27,2 pp.

O spread médio da pessoa física no crédito livre passou de 48,0 pp para 50,3 pp de dezembro do ano passado para janeiro deste ano. Para pessoa jurídica, o spread médio avançou de 14,9 pp para 16,8 pp no período.

O spread médio do crédito direcionado passou de 3,3 pp de dezembro para 4,2 pp em janeiro. O spread médio no crédito total (livre + direcionado) aumentou de 18,5 pp para 20,1 pp.

O BC informou também que a taxa de captação dos bancos no crédito livre subiu de 15,2% ao ano em dezembro para 15,3% no mês passado. Em janeiro de 2015, estava em 11,9%.

Inadimplência no crédito livre

A taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 5,4% em janeiro, segundo o Banco Central. Ao longo do ano passado, o calote subiu de 4,4% para 5,3%. Para pessoa física, a taxa de inadimplência passou de 6,1% para 6,2% na comparação mensal. Para as empresas, subiu de 4,5% para 4,7% de um mês para o outro.

A inadimplência do crédito direcionado ficou estável em 1,4% em dezembro, na comparação com janeiro. Ao longo de 2015, houve pouca movimentação dessa taxa. O dado que considera crédito livre mais direcionado mostra inadimplência de 3,5% em janeiro ante 3,4% em dezembro. Um ano antes, a taxa estava em 2,8%.

No crédito livre para pessoa física, a inadimplência no crédito pessoal passou de 4,2% em dezembro para 4,3% em janeiro. Em janeiro de 2015 estava em 3,9%. Já no último mês de 2014 estava em 3,8%.

No cheque especial, o volume de calotes recuou. Estava em 18,1% em dezembro e atingiu 16,9% em janeiro.

No caso de aquisição de veículos, o volume de calote subiu de 4,1% em dezembro para 4,2% em janeiro. No encerramento de 2014, estava em 3,9%. Já no cartão de crédito, avançou de 8,1% para 8,4% de dezembro de 2015 para janeiro de 2016. Em janeiro de 2014, estava em 6,7%.

Veículos

O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física recuou 0,9% de dezembro para janeiro. Com isso, o total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 159,388 bilhões no mês passado - em dezembro de 2015, o volume foi de R$ 160,858 bilhões. No acumulado de 12 meses até o mês passado, a queda nesse tipo de crédito ficou em 13,3%.

As concessões acumuladas em janeiro para financiamento de veículos à pessoa física somaram R$ 5,520 bilhões, o que representa queda de 22,2% em relação ao mês anterior (R$ 7,098 bilhões).

Habitação

As operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceram 0,4% em janeiro ante dezembro, totalizando R$ 501,690 bilhões, de acordo com o Banco Central. Em 12 meses, a alta foi de 14,1%.

Segundo o BC, R$ 64,466 bilhões se referem a empréstimos a taxas de mercado e R$ 437,224 bilhões a taxas reguladas. O BC deixou de incorporar nestes dados as operações com crédito livre, por serem residuais.

As operações a taxas de mercado apresentaram estabilidade no mês e alta de 7,5% no acumulado de 12 meses. Já os financiamentos a taxas reguladas avançaram 0,5% ante o mês anterior e 15,2% em 12 meses encerrados em janeiro.

A demanda doméstica por viagens aéreas recuou 4,01% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2015, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (16) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne os dados das principais companhias aéreas brasileiras (TAM, Gol, Azul e Avianca).

Há seis meses consecutivos o setor registra queda na demanda doméstica - com baixas que variaram de 0,6% (agosto) a 7,9% (novembro), em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Nem mesmo os meses de alta temporada, como dezembro (-4,92%) ou janeiro, registraram expansão.

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A oferta, por sua vez, apresentou retração de 2,38% no mês passado em relação a janeiro de 2015. Com isso, a taxa de ocupação doméstica teve queda de 1,41 ponto porcentual (p.p.) no primeiro mês deste ano, para 83,18%.

No total, as empresas aéreas brasileiras embarcaram em janeiro 9,04 milhões de passageiros no mercado doméstico, o que corresponde a uma queda de 1,95% ante o mesmo mês de 2015.

"Janeiro foi um mês de continuidade de um cenário que progressivamente se agrava", disse o consultor da Abear Maurício Emboaba. Questionado se diante do agravamento da situação, o setor havia revisado suas projeções para 2016, o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz, reiterou a estimativa de redução de oferta da ordem de 7%, mesmo porcentual de queda estimado para a demanda doméstica. "Seguimos esperando reduções desta ordem. É cedo para dizer se vai ser ainda pior, o cenário já é muito ruim", disse, durante teleconferência com jornalistas.

Em termos de participação de mercado, medida pela demanda por RPK (passageiro-quilômetro transportado), a Gol ficou na liderança no mercado doméstico em janeiro, com 38,62%, superando a TAM, com 34,36%. Em seguida vem a Azul, com 17,28%, e a Avianca, com 9,74%.

Internacional

No mercado internacional, a demanda cresceu 7,23% em janeiro frente ao mesmo mês de 2015. Já a oferta teve expansão de 6,12%, levando a taxa de ocupação a subir 0,89 ponto porcentual, para 85,25%.

No segmento internacional, a TAM ficou com 73,92% do mercado em janeiro, enquanto a Gol ficou com 13,13%. A Azul chegou a 12,87%, enquanto a Avianca teve participação inferior a 1%. No segmento, as empresas brasileiras embarcaram juntas 754,7 mil passageiros no mês passado, alta de 10,64%.

Emboaba comentou que o crescimento registrado no mercado internacional se deve basicamente ao início da operação da Azul para os EUA, no ano passado, e lembrou que os números revelam apenas o comportamento da parcela brasileira da demanda internacional, não computando oferta e demanda das companhias internacionais.

As vendas de materiais de construção caíram 20,5% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2015, de acordo com dados deflacionados de faturamento da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Este é o vigésimo quarto resultado negativo consecutivo, levando em consideração esta base de comparação. Já ante dezembro, houve alta de 5,0%.

A expectativa da entidade, neste primeiro mês do ano, para o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção, em 2016, é de retração de 4,5% em comparação com 2015.

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As condições adversas que predominam desde o segundo semestre de 2015 permanecem tanto no segmento do varejo, quanto no das construtoras, agravadas pela forte intensidade das chuvas nesse inicio de ano, que prejudicam o andamento das obras, afirmou o presidente da Abramat, Walter Cover. "O setor só vai observar uma reação no mercado a partir de abril ou maio", acrescentou.

O executivo disse ainda que a implementação de medidas de crédito para as indústrias de materiais de construção, a retomada do Minha Casa Minha Vida em sua terceira fase, "além das obras de infraestrutura, se de fato implementadas, podem voltar a dar algum fôlego ao setor". Outro fator que pode contribuir para um cenário menos pior do que o apresentado em 2015 é a substituição de importações e o aumento das exportações, auxiliadas pelo câmbio, concluiu.

Em janeiro, o nível de emprego na indústria de materiais de construção teve queda de 8,9% na comparação com igual mês do ano passado. Ante o mês de dezembro de 2015, a baixa foi de 0,3%.

As taxas de juros das operações de crédito para pessoas físicas e jurídicas subiram em janeiro pelo 16º mês consecutivo e atingiram o maior nível desde fevereiro de 2005, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

No caso das pessoas físicas, mais uma vez houve aumento nos juros em todas as seis linhas pesquisadas (juros do comércio, cartão de crédito rotativo, cheque especial, CDC-bancos-financiamento de veículos, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeiras). O juro médio subiu 0,11 ponto porcentual (pp) em janeiro ante dezembro, para 7,67% ao mês (142,74% ao ano), igualmente o nível mais alto em 11 anos.

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No cartão de crédito, a taxa subiu 0,21 pp, para 14,56% ao mês (410,97% ao ano) em janeiro, permanecendo no maior nível desde outubro de 1995. Em relação aos juros do comércio (crediário), houve alta em todos os 12 tipos de lojas pesquisadas, com a média geral subindo 0,10 pp, para 5,60% ao mês (92,29% ao ano).

A taxa mais alta foi registrada em Minas Gerais, com 5,71% ao mês (94,71% ao ano). Nos financiamentos de veículos, o prazo médio se manteve em 36 meses.

Entre as pessoas jurídicas, houve alta nas três linhas (capital de giro, desconto de duplicatas e conta garantida). O juro médio avançou 0,06 pp no mês passado ante o anterior, para 4,33% ao mês (66,31% ao ano), o maior nível desde fevereiro de 2009. No caso da conta garantida, a taxa subiu 0,10 pp, para 7,40% ao mês (135,53% ao ano), a taxa mais alta desde setembro de 1999.

Segundo a Anefac, as altas podem ser atribuídas a alguns fatores, como o cenário macroeconômico que aumenta o risco de elevação da inadimplência e o avanço das taxas de juros futuros por conta da turbulência política e econômica. "A tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses", diz a entidade.

A Anefac lembra que, considerando todas as elevações da Selic promovidas pelo Banco Central desde março de 2013, houve aumento de 7,00 pontos porcentuais (ou alta de 96,55%) na taxa básica de juros, para o nível atual de 14,25%. No mesmo período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou elevação de 54,77 pp (+62,26%). Já na pessoa jurídica houve alta de 22,73 pp (+52,16%).

Dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) indicam uma queda de 7,9% no consumo energia elétrica no País em janeiro, para 59,3 MW médios, e de 7,7% na geração (61,7 mil MW médios), na comparação com o mesmo período de 2015.

Na geração, destaque para o crescimento de 23,6% na produção proveniente das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), para 3,063 mil MW médios, enquanto as usinas térmicas geraram 12,38 mil MW médios, o que corresponde a uma redução de 21,5%, e as eólicas apresentaram retração de 15,5%, para 1,808 mil MW médios. Com isso, a representatividade da fonte hidráulica, em relação a toda energia gerada no País, cresceu 3,8 pontos porcentuais em relação a janeiro do ano passado e alcançou 77%.

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No consumo, destaque para a redução mais forte, de 8,2%, no mercado cativo (Ambiente de Contratação Regulada - ACR). No mercado livre (ou ACL), a queda foi 7%. Os autoprodutores, por sua vez, apresentaram redução de 23,9%.

Dentre os ramos de atividade industrial analisados pela CCEE, o setor que registrou a maior retração foi o de veículos (-15%), enquanto os ramos de bebidas (+2,2%) e alimentos (+0,1%) tiveram alta no consumo.

A CCEE também divulgou estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) gerem o equivalente a 72,9% de suas garantias físicas, ou 42.859 MW médios. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este porcentual foi de 83,2%.

A indústria automobilística eliminou 379 vagas em janeiro, divulgou nesta quinta-feira, 4, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Após as demissões, o setor encerrou o primeiro mês do ano com 129.397 empregados, queda de 0,3% na comparação com dezembro e tombo de 10,2% ante janeiro de 2015.

Apenas o segmento de autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) registrou retração de 0,3% no número de empregados em janeiro na comparação mensal, ao totalizar 113.977 funcionários. Em relação a janeiro do ano passado, a queda foi de 9,4%.

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No segmento de máquinas agrícolas houve recuo de 0,1% no número de empregados ante dezembro e de 16,1% na variação anual, para 15.420 funcionários.

Veículos flex

Ainda segundo a Anfavea, a fatia de automóveis e veículos comerciais leves biocombustíveis (flex) no total de veículos vendidos em janeiro ficou em 88,4%, patamar inferior ao verificado em dezembro do ano passado (88,6%). Ao todo, os veículos flex somaram 132.454 unidades no primeiro mês do ano.

Em janeiro de 2015, a participação das vendas dos veículos flex havia alcançado 88,8%.

O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) subiu 2,98% em janeiro na margem, de acordo com dados da instituição. O indicador passou de 181,47 pontos em dezembro para 186,87 no mês passado. Para efeitos de comparação, o BC também divulga em seu documento que o indicador internacional de commodities, o CRB, subiu 4,25% na mesma comparação mensal.

A alta na margem que se viu em janeiro foi puxada mais uma vez pelos produtos agropecuários e os metais, já que energia teve baixa. O grupo energia teve queda de 3,85% de dezembro para janeiro. Neste segmento, estão incluídos os preços de gás natural, carvão e petróleo. No caso dos preços de metais - alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel - a elevação em janeiro foi de 1,95% na margem.

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Ainda sobre o mês passado, itens agropecuários, como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco, entre outros, avançaram 4,05%.

O fluxo de visitantes em shoppings no Brasil caiu 2,0% em janeiro, na relação com mesmo mês do ano passado, de acordo com o Indicador de Fluxo em Shopping Center (Iflux), desenvolvido pelo Ibope Inteligência e o Mais Fluxo. A queda foi influenciada, principalmente, por centros de compras voltados para o público popular e empreendimentos classificados como secundários.

Os shoppings "qualificados", que são aqueles que atendem majoritariamente clientes de classe AB1, tiveram elevação de 2,7% no fluxo de pessoas, ritmo mais fraco que o observado em igual mês de 2015, de alta de 8,8%. Os shoppings médios, que atraem clientes de classe B, registraram avanço de 0,5%, frente ao ganho de 6,1% em janeiro de 2015. Já os shoppings populares, que atendem principalmente clientes de classe B e C, perderam 3,3% em fluxo, enquanto no primeiro mês de 2015 houve recuo de 4,1%.

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"Isso responde a uma questão que foi repetida várias vezes ao Ibope no decorrer do ano passado: os shoppings de alto padrão têm sofrido menos com a crise do que os demais? E a resposta é que, por enquanto, sim", disse a diretora da unidade de shopping, varejo e imobiliário do IBOPE Inteligência, Márcia Sola.

A pesquisa revelou também que a localização e o posicionamento continuam sendo a chave para o sucesso dos shoppings, principalmente em momentos de crise. Prova disso são os empreendimentos classificados como secundários, ou seja, centros de compras maduros mas sem posicionamento claro no mercado, que registraram perda de fluxo muito acima da média dos demais shoppings. O recuo nesse caso foi de 6,2%, baixa maior do que a perda de 1,6% no ano passado.

Os líderes locais, que são shoppings maduros e com posicionamento claro na sua área de influência, registraram alta de 1,7%, diante uma baixa de 0,3% em janeiro do ano passado. Já os shoppings dominantes, líderes absolutos em seus mercados e com capacidade de atrair consumidores além de sua área de influência, avançaram 0,4%, ante uma alta de 2,4% na mesma comparação.

A confiança do consumidor subiu 2,5 pontos em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta quarta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fechou o mês em 67,9 pontos. Em dezembro, o indicador havia cedido 2,0 pontos na comparação com novembro.

"A boa notícia é que a confiança do consumidor parou de cair em setembro passado e vem ensaiando alguma melhora, embora com oscilações e na dependência de um quadro político e econômico instável", avalia a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem, em nota oficial.

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"Com avaliações ainda muito desfavoráveis sobre a situação presente da economia e expectativas bastante pessimistas em relação aos próximos meses, ainda é cedo para se falar em reversão consistente de tendência", ponderou.

O resultado de janeiro foi influenciado tanto pela melhora na avaliação do presente quanto pela redução do pessimismo sobre o futuro. O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,4 pontos ante dezembro, ao passar de 66,6 pontos para 70,0 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,1 ponto no período, ao passar de 66,4 pontos para 67,5 pontos.

Na comparação de janeiro contra igual mês do ano passado, o ICC recuou 13,2 pontos. O índice, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), tem média histórica, que considera os últimos cinco anos, em 95,4 pontos.

Segundo a FGV, o levantamento abrange amostra de mais de 2,1 mil domicílios em sete capitais brasileiras, com entrevistas realizadas entre os dias 4 e 22 deste mês.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de janeiro ficou em 79,1 pontos, o que significa avanço de 3,7 pontos em relação ao resultado final de dezembro, que foi de 75,4 pontos, informou nesta sexta-feira (22) a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mês passado, o ICI já havia subido 1,2 ponto em relação a novembro.

Com o resultado, o ICI registra o maior nível desde março de 2015, embora permaneça em patamar muito baixo em termos históricos. Essa é a primeira vez desde maio passado que o índice superou "significativamente" o mínimo registrado na crise de 2008 e 2009, informou a instituição, em nota oficial.

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"O avanço mais expressivo do ICI na prévia de janeiro decorre principalmente de avanços no processo de normalização de estoques do setor. Associado à percepção de estabilização do nível de demanda, este movimento tem levado à diminuição do pessimismo. O conjunto de informações sinaliza uma atenuação das taxas de queda da produção da indústria nos próximos meses", afirma Aloisio Campelo, Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.

Na comparação com dezembro do ano passado, sem ajuste, a prévia aponta queda de 8,3 pontos na confiança.

A prévia de janeiro demonstra que o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 4,7 pontos, para 79,7 pontos. Enquanto isso, o Índice de Expectativas (IE) subiu 2,5 pontos, para 78,8 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria atingiu 74,2%, o menor nível da série histórica, segundo a FGV. O resultado, já livre de influências sazonais, é superior ao apurado no indicador final da sondagem de dezembro (75,0%).

A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 777 empresas entre os dias 04 e 18 deste mês. O resultado final da pesquisa para janeiro será divulgado no próximo dia 29.

Os gastos com transportes aumentaram menos, mas alimentos e educação pesaram mais no bolso das famílias em janeiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor que compõe o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (15). O IPC-10 registrou alta de 1,05% em janeiro, ante 1,07% em dezembro.

Quatro das oito classes de despesa que integram o indicador registraram taxas maiores em janeiro do que em dezembro: Educação, Leitura e Recreação (de 0,98% em dezembro para 1,98% em janeiro), Alimentação (de 1,92% para 1,99%), Despesas Diversas (de 0,19% para 0,81%) e Comunicação (de 0,18% para 0,32%).

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Houve destaque para o movimento dos preços dos itens cursos formais (de 0,00% para 3,24%), frutas (de 3,07% para 7,84%), cigarros (de 0,00% para 0,74%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,26% para 0,89%), respectivamente.

Os quatro grupos que tiveram desaceleração foram Habitação (de 0,68% para 0,53%), Vestuário (de 0,53% para 0,41%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,60% para 0,58%) e Transportes (de 1,34% para 0,77%).

O preço da gasolina diminuiu o ritmo de alta de 2,99% em dezembro para 0,91% em janeiro. Outros destaques foram a tarifa de eletricidade residencial (de 2,34% para 0,84%), roupas (de 0,61% para 0,29%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,72% para 0,35%).

IPAs

A inflação agropecuária no atacado acelerou em janeiro. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas (IPA Agrícola) subiram 1,97% neste mês, no âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10). Em dezembro, o indicador para este setor apresentou alta de 1,64%. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira, dia 15, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado (IPA Industrial) continuaram subindo, porém em menor ritmo. A alta foi de 0,10% neste mês, contra avanço de 0,47% em dezembro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 1,27% em janeiro, em comparação à alta de 2,08% em dezembro.

Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 0,21% este mês, após alta de 0,43% em dezembro. Já os preços das matérias primas brutas apresentaram taxa positiva de 0,36% em janeiro, após recuarem 0,28% no mês anterior.

O ano de 2016 começou de maneira morna quando se trata de games. Apesar de este ser um mês importante para o setor da tecnologia, poucos títulos eletrônicos serão lançados nos próximos dias. O destaque de janeiro fica por "Resident Evil Zero HD", "Lego Marvel’s Avengers" e "Assassin's Creed Chronicles: India". Confira abaixo estes e outros destaques.

Assassin's Creed Chronicles: India (PC, PS4, Xbox One)

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Ambientado na cidade de Amritsar, na Índia, o game transporta o jogador para o ano de 1841, onde as tensões entre o Império Sikh e a Companhia Britânica das Índias Orientais crescem rapidamente. Na pele do assassino Arbaaz Mir, será necessário usar novas estratégias para se disfarçar e roubar.

Gone Home (PS4, Xbox One)

Sucesso no PC, o jogo indie "Gone Home" ganha versão para os consoles da nova geração nesta terça-feira (12). Após passar um ano viajando mundo afora, a jovem Kaitlin Greenbriar retorna para casa e dá de cara com um misterioso bilhete de sua irmã, Sam. Kaitlin deve explorar o interior da sua residência, descobrindo o que aconteceu com sua família enquanto esteve fora. O game, que vendeu 50 mil cópias em menos de um mês, é a primeira produção do estúdio The Fullbright Company.

Resident Evil Zero HD (PC, PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One)

Lançado em 2002 para o console GameCube, "Resident Evil Zero" narra os acontecimentos que levaram ao incidente na Mansão Spencer, famoso palco do primeiro "Resident Evil". O jogador controla a dupla Billy Coen, um ex-militar condenado por assassinato, e Rebecca Chambers, única sobrevivente da equipe Bravo da S.T.A.R.S. A versão remasterizada será lançada no próximo dia 19 com um novo modo de jogo, em que é possível controlar Albert Wesker, principal vilão da série.

The Witness (PC, PS4)

Em "The Witness", você deve explorar uma ilha abandonada e resolver os enigmas que encontra por lá. O jogador terá que solucionar os segredos de vários painéis, como em labirinto. São mais de 700 quebra-cabeças para serem resolvidos. Por meio da exploração, é possível aprender mais sobre o cenário. O game, que esteve em produção há sete anos, será lançado em 26 de janeiro.

Lego Marvel’s Avengers (PC, PS3, PS4, PS Vita, 3DS, Wii U, Xbox 360, Xbox One)

O novo game dos heróis da Marvel em versão LEGO chega em 26 de janeiro para as principais plataformas. O game permitirá reviver alguns dos momentos mais marcantes do universo cinematográfico da Marvel, como a batalha de Nova York do primeiro "Os Vingadores", além de momentos de "Vingadores: Era de Ultron".

Após um ano marcado por aumentos em preços administrados pelo governo, o ano de 2016 começa com fortes pressões justamente nos monitorados. Reajustes em energia elétrica, ônibus, taxa de água e esgoto, ICMS (principal imposto estadual), entre outros, devem impactar a inflação já em janeiro, listou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2015, os três primeiros meses do ano também foram marcados por aumentos em administrados, reajustes que acabaram gerando pressões de custos para outros itens. Essa contaminação fez com que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminasse o ano com 160 de seus 373 itens com alta superior a 10%. No início de 2015, eram 91 itens.

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A coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, prefere não dar certeza de que essa dinâmica se repetirá em 2016, diante dos novos reajustes em monitorados. Tampouco, assegurou que os preços estarão livres dessa pressão. "Janeiro vai concentrar alguns reajustes expressivos e de peso no orçamento das famílias. A depender do que vai acontecer daqui para frente, pode ser ou não que se distribua, que contamine outros meses", disse.

Em janeiro, a protagonista da inflação deve ser a tarifa de ônibus urbano. Já foram anunciados aumentos no Rio de Janeiro (11,76%, desde 2 de janeiro), Belo Horizonte (8,82% em 3 de janeiro), São Paulo (8,57% em 9 de janeiro) e Salvador (10,0% em 2 de janeiro). Todas são cidades têm peso dentro do IPCA, segundo o IBGE.

Os transportes, aliás, serão os campeões de aumentos no primeiro mês do ano. Isso porque houve ainda alta de 8,57% no trem e no metrô de São Paulo, além de reajuste de 20,0% no ônibus interestadual em Goiânia em meados de dezembro.

No ônibus intermunicipal, as pressões virão de Rio de Janeiro (10,48% em 10 de janeiro), Belo Horizonte (12,66% em 3 de janeiro), Fortaleza (10,83% em 27 de dezembro) e Salvador (9,30% em 2 de janeiro). Haverá ainda impacto dos reajustes nas tarifas de táxi em Porto Alegre (7,82% em 5 de janeiro), Rio de Janeiro (10,5% em 2 de janeiro) e Recife (9,93% em 1º de janeiro).

No caso da taxa de água e esgoto, haverá aumento de 20,0% em Belém a partir de 23 de janeiro - a cidade estava havia sete anos sem reajustar a conta. Também ficaram mais caras as faturas em Fortaleza (8,47% em 19 de dezembro) e Campo Grande (10,36% em 3 de janeiro).

A energia elétrica, vilã de 2015, ainda aparecerá tímida em janeiro. Os aumentos a serem incorporados no IPCA incidiram sobre a parcela referente à contribuição para iluminação pública. Em São Paulo, a alta nesse item foi de 73% em janeiro. Já em Curitiba, o avanço de 18% começou em 8 de dezembro, mas não foi agrupado no IPCA do mês passado e, por isso, vai impactar em janeiro.

Outros aumentos virão do gás encanado no Rio de Janeiro (8,88% em 1º de janeiro) e dos cigarros (10% a 20%, conforme a marca, em 31 de dezembro).

O ICMS, principal imposto estadual, também será mais alto em janeiro em pelo menos três regiões do IPCA. Em Porto Alegre, as novas alíquotas passaram a vigorar em 1º de janeiro e incidem em diversos produtos, desde cerveja até energia elétrica e itens de comunicação.

Em Belo Horizonte, os porcentuais ainda não foram mapeados, mas devem incidir sobre grande quantidade de itens. Em Brasília, o ICMS aumentou a partir de janeiro para os combustíveis. Na gasolina, a alíquota passou de 25% para 28%, enquanto no diesel a mudança foi de 12% para 15%.

A partir desta sexta-feira (8), o associado do Náutico que não estiver em dia com o clube será regularizado pagando somente este mês de janeiro. A promoção foi autorizada pelo novo presidente do Executivo do Timbu, Marcos Freitas, eleito em dezembro. O objetivo, segundo a gestão alvirrubra, é resgatar “amor dos sócios pelo clube”.

De acordo com o Náutico, os associados interessados deverão aproveitar a promoção até o dia 30 deste mês. O procedimento deve ser feito na sede do Timbu, no horário das 8h às 20h, e o pagamento poderá ser ralizado à vista ou por cartão de crédito e débito. “Precisamos ter o maior número de sócios ativos, participando e colaborando com a vida do clube. Com esta medida, a nossa intenção é agregar, resgatando o sócio, além de atrair torcedor. A ideia é mostrar que juntos podemos ajudar o Náutico a crescer”, disse Marcos Freitas, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Informações sobre os valores para ingresso no quadro de sócios alvirrubros podem ser obtidas pelo telefone (81) 3243-7600. A sede do Timbu fica na Avenida Rosa e Silva, 1086, no bairro dos Aflitos, no Recife.  

O 1º de janeiro vai ser de muito agito no Recife. A festa “After D'Menezes” comemorará sua quinta edição e promete animar o público nas primeiras horas de 2016. O evento começa às 6h e seguirá até o meio dia, no Estelita Bar.

Kelson Magno, Rodrigo Menezes, Bruno Ramos e Tássio Tardelli são os DJs que prometem agitar a festa. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos nas lojas Coca Cola Clothing do Shopping Recife e Layer Boa Viagem. O bilhete custa R$ 35.

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O Estelita Bar fica na Rua Saturnino de Brito, 385, no largo do Cabanga, no Recife. Outras informações sobre o After D'Menezes podem ser obtidas pelo telefone (81) 99940-6131.

O primeiro livro do Papa Francisco, baseado em uma série de entrevistas com o vaticanista do jornal La Stampa Andrea Tornielli, será lançado em 12 de janeiro, informou a editora italiana, que revelou a capa nesta terça-feira.

Com o título "O nome de Deus é Misericórdia", o livro será lançado em seis idiomas (italiano, português, inglês, francês, alemão e espanhol).

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Na capa, sobre um fundo branco e com a ilustração dos brasões do Vaticano e o nome Francisco em caixa alta, o título é escrito em vermelho na mão do papa.

Segundo a editora Piemme, 17 editoras em todo o mundo lançarão este livro, que estará disponível em 84 países.

Trata-se do primeiro livro publicado por Jorge Bergoglio desde a sua escolha como Papa, em março de 2013.

O artista britânico David Bowie vai lançar o álbum "Blackstar" no seu aniversário de 69 anos, e a faixa de mesmo nome será lançada em novembro.

"Blackstar" vai ser lançado no dia 8 de janeiro de 2016 e o single vai ser divulgado no dia 20 de novembro", afirma uma mensagem no site de Bowie.

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O novo álbum é o sucessor de "The Next Day", de 2013, que foi lançado após um hiato de 10 anos na carreira de Bowie.

Pioneiro do glam rock, Bowie demonstra interesse há alguns anos em outras formas de arte e no teatro e, aos 68 anos, anunciou uma série de novos projetos.

No mês passado, o músico revelou que escreveu uma música para uma série franco-britânica sobre crime, a primeira composição do ícone do rock para a televisão em duas décadas.

Bowie também escreveu a música tema de "Lazarus", uma peça que vai estrear em Nova York em novembro e que é inspirada no romance de ficção científica "O Homem que Caiu na Terra".

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