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Mesmo com os estoques remanescentes de IPI reduzido nas concessionárias, as vendas de veículos caíram 31,4% em janeiro na comparação com dezembro e 18,8% ante o mesmo mês do ano passado. Os números foram apurados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, junto a fontes por meio de dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). No mês anterior, foram emplacadas 253.829 unidades, ante 370.058 em dezembro e 312.618 em janeiro de 2014.

O segmento de caminhões foi o que teve o pior desempenho em janeiro deste ano. Ao todo, foram vendidos 7.711 veículos desse tido no mês passado, o que representa quedas de 42,9% na margem e de 27,3% na variação anual. Já as vendas de ônibus caíram 26,2% em janeiro em relação a dezembro, mas aumentaram 1,1% na comparação com janeiro de 2014. Ao todo, foram vendidos 1.894 ônibus no primeiro mês de 2015.

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Já a venda de automóveis e comerciais leves recuou 31% em janeiro ante dezembro e 18,6% na comparação com janeiro de 2014. Em todo o mês passado, foram vendidas 244.223 unidades, sendo 182.972 automóveis e 61.251 comerciais leves. No fim da tarde de hoje, a Federação Nacional da Distribuição dos Veículos Automotores (Fenabrave) deve divulgar os dados oficiais do setor.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,9% em janeiro ante dezembro, passando de 84,3 para 85,9 pontos, informou nesta quarta-feira (28) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na passagem de novembro para dezembro, o ICI havia registrado recuo de 1,5%. Na comparação de janeiro de 2015 com igual mês de 2014, foi registrada uma queda de 14,1%.

A elevação do ICI na margem se deve à melhora das avaliações dos empresários tanto em relação ao presente quanto em relação ao futuro. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,1%, para 85,8 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) teve elevação de 1,8% para, 86,1 pontos.

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A maior contribuição para a alta do ISA veio do item que sinaliza o nível de demanda, que subiu 7,3%. Na passagem de dezembro para janeiro, a proporção de empresas avaliando o nível de demanda como normal atingiu 67,9%, o maior nível desde setembro (69,1%). A parcela das que o consideram forte diminuiu de 7,6% para 7,1%, e a de empresas que o avaliam como fraco diminuiu em maior magnitude, de 31,1% para 25,0%.

No IE, a principal influência de alta veio do indicador de produção prevista. Em janeiro, o componente avançou 8,9% em relação a dezembro, para 119,1 pontos, atingindo o maior nível desde março do ano passado (119,5 pontos). A proporção de empresas que preveem aumentar a produção nos três meses seguintes permaneceu em 32,4%; já a parcela das que esperam reduzir a produção diminuiu de 23,0% para 13,3%, informa a FGV.

"Embora permaneça extremamente baixo em termos históricos, o ICI consolida-se em patamar superior ao de setembro, o pior momento do ano passado", destaca Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE. Para ele, há "alguma melhora" na percepção sobre a demanda e o nível de estoques. "Mas as expectativas são ainda incompatíveis com um cenário de recuperação consistente e contínua", afirma, em nota.

A FGV também informou que entre dezembro e janeiro o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 0,7 ponto porcentual, para 82,0%.

Já virou tradição as lojas de vários segmentos utilizarem os primeiros dias do ano para oferecer descontos em seus produtos. As grandes liquidações normalmente acontecem em shoppings, estabelecimentos de moda, eletrodoméstico e até de beleza.

Na sexta-feira (9), o Magazine Luiza promove a Liquidação Fantástica, realizada simultaneamente em 16 Estados. As 757 lojas da rede estarão oferecendo descontos de até 70%.

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No Estado, as lojas abrirão suas portas às 5h. Durante o período da liquidação, o site do Magazine Luiza estará fechado e abrirá após o fechamento das lojas, também com grandes ofertas.

As lojas Bompreço e Hiper Bompreço também iniciaram seu tradicional Saldão, que vai até o domingo (11). São centenas de produtos, de várias marcas, nas áreas de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, informática, moda, alimentos, limpeza e itens para casa. Os descontos chegam a 50%.

As promoções nas Casas Bahia também seguem até o domingo. Os estabelecimentos da rede vão oferecer aos consumidores produtos de diversas categorias com preços mais baixos e condições de pagamento diferenciadas. 

O Plaza Shopping lança nesta quarta-feira (7) a "Liquidação Renova Tudo Plaza 2014", oferecendo até 50% de desconto nas lojas do mall até domingo. A praça de alimentação também irá oferecer promoções durante o período. A expectativa é que haja um incremento de 12% nas vendas durante os cinco dias em comparação a liquidação do ano passado. 

Nesta quinta-feira (8), é a vez de o Vitória Park Shopping realizar o "Liquida Verão. Ofertas que vão pegar fogo". São descontos de até 70% em todas as lojas participantes, como a Marisa, Emmanuelle, Riachuelo, Nagem, e Cacau Show.

Os clientes que frequentam o Shopping Guararapes também terão a oportunidade de pagar menos em diversos itens. O centro de compras realiza uma queima de estoque desta quarta (7) até o domingo. A ação deve aumentar em 8% o volume de vendas.

O keynote de abertura da Samsung, na International Consumer Electronics Show (CES), é tradicionalmente uma apresentação muito esperada por todos os participantes. Em 2015, o presidente e CEO da companhia, BK Yoon, discorrerá sobre a visão da Samsung para a Internet das Coisas e como a empresa contribuirá para tornar essa tendência realidade. 

“Estou entusiasmado em fazer parte dessa conversa na CES do próximo ano e discutir como esse tema abrirá infinitas possibilidades, trazendo novo valor às nossas vidas e transformando a forma como vivemos”, pontua o executivo.

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A apresentação principal da Samsung será realizada no Palazzo Ballroom do Hotel Venetian, às 13h30 (horário de Brasília), em 5 de janeiro de 2015. Para acompanhar o Keynote da Samsung no CES 2015 ao vivo, basta acessar este link na ocasião.

Com informações da assessoria

O ano de 2014 ainda nem terminou e já tem festa marcada para 2015. As bandas Academia da Berlinda, Eddie e o cantor Erasto Vasconcelos são as atrações do 1º Baile do Ano, que será realizado no dia 10 de janeiro, no Catamaran.

Os DJs Vinícius Leso e Rossi Love também se apresentam na festa, nos intervalos das atrações. Os ingressos já estão disponíveis no Eventick e nos pontos de venda físicos (Creperia de Olinda; Loja Passa Disco; e PE Retrô dos shoppings Rio Mar e Tacaruna) e custam R$ 35 (meia); R$ 40 + 1kg de alimento não-perecível (meia-entrada social); e R$ 70 (inteira).

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Uma das atrações da noite é a Banda Eddie, formada por Fábio Trummer (guitarra & voz), Urêa (percussão & voz), Andret (trompetes, teclados & samplers), Kiko (bateria) e Rob (baixo). O grupo já tem cinco discos gravados, sempre feitos em comunhão com parceiros-produtores. Sonic Mambo (Roadrunner, 1998), Original Olinda Style (independente, 2002), Metropolitano (independente, 2006), Carnaval no Inferno (independente, 2008) e Veraneio (independente, 2011). Em janeiro, a Eddie grava um 6º trabalho inédito, que tem previsão de lançamento ainda no primeiro semestre de 2015.

  

Serviço

1º Baile do Ano

Sábado (10 de janeiro) | 22h

Catamaran (Avenida Sul, s/n - Cais de Santa Rita)

R$ 35 (meia); R$ 40 + 1kg de alimento (meia social); e R$ 70 (inteira)

A Tim divulgou um comunicado nesta segunda-feira (15) afirmando que vai implementar, a partir de 15 de janeiro, o bloqueio do acesso à internet após o consumo total da franquia contratada para os clientes do estado de Pernambuco com os planos Infinity Pré, Infinity Controle, Liberty Controle e Liberty Controle Express.

Segundo a operadora, os usuários já estão recebendo o aviso prévio com informações sobre a mudança via SMS. Além disso, a companhia atualizou os regulamentos das ofertas, disponíveis no site www.tim.com.br.

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Ao atingir o limite da franquia, o usuário será alertado através de uma SMS, onde ele receberá um link do Portal TIM caso queira contratar imediatamente um pacote adicional de dados ou migrar para uma oferta com a franquia maior.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que regula o setor no Brasil, as empresas podem adotar várias modalidades de franquias e de cobranças. No entanto, é obrigação destas operadoras comunicar aos usuários sobre qualquer alteração em planos de serviços com antecedência mínima de 30 dias. 

Os pacotes de dados da TIM para o segmento pré-pago ou controle variam de 10 MB a 100 MB diários e custam a partir de R$ 0,75 por dia de uso.

A partir de 1º de janeiro de 2015, os 6.125 táxis cadastrados no Recife irão operar com nova tarifa. O reajuste joi aprovado por unanimidade pelo Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), na última quinta (4). Além da mudança de R$ 4,25 para R$ 4,32 da bandeirada do táxi comum, o valor do quilômetro na bandeira 1 passou de R$ 1,07 para R$ 1,10 e, na bandeira 2, de R$ 2,50 para R$ 2,54.

Para operar com as novas tarifas, os veículos terão que ter o taxímetro aferido pelo Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (IPEM), processo previsto para acontecer durante todo o mês de janeiro. De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), a previsão é que, em fevereiro, todos os veículos já estejam operando com os novos valores. A tabela de conversão, utilizada pelos taxistas desde o fim de julho de 2014, continuará em vigor até que todos os taxímetros sejam aferidos pelo IPEM.    

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Os serviços especiais de táxi no aeroporto, em hotéis e no Terminal Integrado de Passageiros (TIP) também sofrerão reajustes. No Aeroporto, os táxis operam com uma tarifa adicional nas viagens, que já é utilizada entre aos de domingos e feriados e das 22h às 6h de segunda a sábado. No TIP, os veículos operam pela tabela B, que corresponde à bandeira 2.
Desde as 6h do dia 1º de dezembro até as 6h do dia 2 de janeiro, todos os táxis estão autorizados a rodar com bandeira 2. O aumento no período de fim de ano equivale ao 13º salário da categoria e acontece em todos os anos.

O Instituto de Aperfeiçoamento Pessoal (IAP), no Recife, abre inscrições para o curso de Leitura Dinâmica e Memorização. O curso tem como objetivo aperfeiçoar a concentração e aprendizagem acelerada. As aulas acontecem dos dias 13 a 16 de janeiro, das 13h30 às 17h e das 19h às 22h30. O investimento é de R$ 480. Interessados devem se inscrever pelo site do IAP.

O leitor dinâmico reconhece as ideias através do campo visual. A proposta das aulas é realizar exercícios para acelerar a velocidade dos olhos, assim o candidato aprende a identificar palavras pelos seus contornos, fragmentos, e outros processos. Isso tudo junto possibilita desenvolver um método completamente novo, mais eficaz.  O instituto fica localizado na Rua Manoel de Almeida , Graças, Recife. Para obter mais informações pelo telefone (81) 3221.3001.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou o resultado da produção industrial de janeiro ante dezembro, para alta de 3,8%. Na leitura inicial, o avanço havia sido de 2,9%. O instituto também revisou as taxas de crescimento, para o mesmo período, de bens de capital (13,3%, de 10,0% na leitura inicial), bens intermediários (1,6%, de 1,2%), de bens de consumo duráveis (4,8%, de 3,8%) e de bens de consumo semi e não duráveis (1,5%, de 1,2%).

A revisão tem relação direta com a retificação de informações originais fornecidas principalmente pela categoria de bens de capital, explicou o gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo.

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"Essas revisões foram puxadas especialmente por máquinas e equipamentos", disse. Além disso, o acréscimo da informação sobre fevereiro na série contribuiu para a revisão de grande magnitude. "Diferentemente de outros anos, não houve a ocorrência do carnaval nesse mês. Isso acaba trazendo retificação maior para o dado original, mas é algo normal", explicou Macedo. Segundo ele, o ajuste sazonal acaba levando a uma nova ponderação dessas informações sempre que um dado é acrescentado à série.

A demanda maior das empresas e o crescimento da renda dos trabalhadores impulsionaram a atividade de serviços no começo de 2014. A receita nominal do setor, sem descontar a inflação, cresceu 9,3% em janeiro em relação a igual mês de 2013, informou nesta terça-feira (18), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Houve uma recuperação em relação a dezembro, influenciada por crescimento mais expressivo em serviços de informação e comunicação e nos serviços profissionais, administrativos e complementares", disse o técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Roberto Saldanha. No último mês do ano passado, a alta havia sido de 8,3% no mesmo tipo de comparação.

Nos cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o crescimento real da receita ficou em 1,1% no período, descontada a inflação de serviços de 8,26% acumulada em 12 meses. De acordo com o economista da CNC Fabio Bentes, foi a maior elevação real da receita desde abril de 2013. "Temos uma conjuntura um pouco melhor neste início de ano. Pode ser o início de uma recuperação do setor", avaliou Bentes. "O primeiro mês do ano teve a atividade crescendo significativamente, e o que parece estar por trás é o mercado de trabalho aquecido", acrescentou, destacando a alta de 12,1% na receita dos serviços prestados às famílias em janeiro ante igual mês de 2013.

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O arrefecimento da inflação de serviços em janeiro também pode ter contribuído positivamente para o faturamento, segundo Bentes. Apesar disso, a perspectiva para fevereiro é de crescimento menos vigoroso em função da aceleração já apurada nos preços ligados ao segmento. "Os serviços têm sido prejudicados pela inflação alta. E, neste ano, temos novas pressões, como o aumento da demanda durante a Copa", disse o economista.

Para o IBGE, os dados divulgados ontem reforçam o cenário de desaceleração traçado para a atividade, que responde por dois terços do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Em janeiro, a alta acumulada em 12 meses da receita em serviços ficou em 8,5%. Um ano antes, era de 9,8%. "É uma tendência de desempenho menor em relação a 2013. O setor de serviços acompanha, ele é complementar a outras atividades, como indústria, comércio e agricultura", afirmou Saldanha. "É a desaceleração (na atividade econômica) que chega ao setor de serviços."

Apesar disso, o técnico do IBGE afirmou que o ciclo de elevação da taxa básica de juros, a Selic, iniciado em abril de 2013, ainda não afetou os serviços, ao contrário do que vem sendo percebido em outras atividades, como o comércio. O Comitê de Política Monetária (Copom) já elevou a Selic em 3,5 pontos porcentuais, para 10,75% ao ano, mas isso não foi suficiente para reduzir a demanda por serviços, afirmou Saldanha. "Enquanto a renda do trabalhador estiver crescendo, o setor de serviços vai se manter aquecido", disse.

O aumento da frota de veículos tem estimulado o crescimento da venda de combustíveis no País, apesar dos preços mais altos, segundo Aleciana Gusmão, técnica da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As vendas de combustíveis e lubrificantes cresceram 1,4% no mês janeiro em relação a dezembro. Na comparação com janeiro de 2013 cresceram 6,9%, acima da média geral do varejo no período (6,2%). "Nos combustíveis, os preços estão acima da inflação geral, mesmo assim a gente percebe que a venda tem crescido a uma taxa maior do que a média geral do varejo", apontou Aleciana.

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Segundo o IBGE, os combustíveis apresentaram um aumento de 6,4% nos preços nos últimos 12 meses até janeiro, contra uma inflação medida pelo IPCA de 5,6%. "É que a frota de veículos tem aumentado bastante, o que faz com que o consumo de combustíveis aumente acima do varejo, apesar do preço aumentar acima da inflação geral", comentou a pesquisadora.

Os dados da produção industrial de janeiro vieram melhores do que o esperado pela economista Mariana Hauer, do Banco ABC Brasil, mas continuam indicando volatilidade do setor e não chegam a animá-la. Segundo ela, os números foram inflados em grande parte pela produção de caminhões. "Foi um pouco melhor, praticamente em função da produção de caminhões, o que ajudou a inflar bens de capital", afirmou ao Broadcast, serviço de informações da Agência Estado.

Segundo a economista, o avanço de 10% da produção de bens de capital, na margem, e de 2,5% na comparação com janeiro de 2013, reflete os estímulos do governo concedidos à produção de caminhões. "Também é um reflexo do que ocorreu antes, da queda passada", explicou, ao se referir à retração de 3,50% da produção industrial em dezembro e que hoje foi revisada para declínio de 3,7% pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A alta de 2,9% da produção industrial, na margem, veio mais intensa do que a esperada pelo Banco ABC Brasil, que previa crescimento de 2,6%. Na comparação com janeiro de 2013, a queda de 2,4% foi menos expressiva do que o recuo de 3,4% previsto pelo banco. O resultado da produção da indústria em janeiro em relação a dezembro, com ajuste sazonal, ficou dentro do intervalo das expectativas dos analistas na pesquisa do AE Projeções (de 1,00% a 3,20%, com mediana de 2,50%). O dado no confronto com janeiro de 2013 também veio conforme o esperado pelo mercado, cujas previsões eram de baixa de 1,20% a 5,00%, e mediana negativa de 3,40%.

Mariana diz ainda que os efeitos do fim dos incentivos a bens duráveis já começam a ser mais perceptíveis. Segundo o IBGE, a categoria de bens de consumo duráveis subiu 3,8% ante dezembro, mas caiu 5,4% em relação a janeiro de 2013. "Na comparação interanual, trata-se da quarta queda consecutiva. Foi influenciada basicamente pela queda da produção de automóveis e de linha branca", disse.

A economista afirmou que, apesar de os números terem ficado um pouco melhores do que o previsto e a produção de bens de capital ter avançado, é preciso cautela. "Se a alta em bens de capital fosse disseminada, ficaria feliz, mas a indústria segue volátil. É preciso avaliar os próximos dados da indústria. O crescimento dos outros setores não chegou a apagar as quedas passadas", concluiu.

A produção de automóveis apresentou recuo de 18,2% em janeiro, na comparação com janeiro do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado puxou a queda de 5,4% na produção de bens duráveis no período.

A redução na fabricação de automóveis pode ser já um reflexo da diminuição nas exportações brasileiras para a Argentina, mas ainda não é possível mensurar esse impacto, avaliou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

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"A gente não sabe exatamente o quanto isso foi impactado (pela redução nas exportações para a Argentina). A questão de nível de estoque é algo importante, isso leva a um ritmo de produção mais moderado do setor, tentando regular a produção corrente com o estoque existente", justificou Macedo.

Na direção oposta, a fabricação de caminhões teve um aumento de 8,7% em janeiro, em relação a janeiro de 2013. "Caminhões vão na contramão desse resultado de automóveis", apontou o gerente do IBGE.

Como resultado, o setor de bens de capital teve expansão de 2,5% em janeiro ante janeiro do ano passado. "A categoria de bens de capital cresce há 13 meses. A produção cresceu durante todo o ano de 2013, mais em janeiro de 2014", lembrou o pesquisador.

O avanço de 2,9% na produção industrial na passagem de dezembro para janeiro ainda não foi suficiente para recuperar a perda de 4,3% acumulada nos dois últimos meses de 2013, avaliou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Janeiro tem uma melhora, que foi bastante disseminada entre as categorias de uso e as atividades, mas ainda tem espaço para a indústria se recuperar da queda dos dois últimos meses de 2013", apontou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

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A produção da indústria brasileira ainda se encontra 4% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011, contou Macedo. "Quando eu comparo como ela terminou o ano, ela está num patamar melhor. Foi um crescimento importante, numa magnitude elevada, mas que ainda assim não recupera a queda no fim do ano. O que é mais positivo é o perfil disseminado (de resultados positivos)", avaliou.

As vendas de moradias cresceram no início do ano, mas os lançamentos de novos projetos recuaram, conforme mostra pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 10, pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo somaram 1.030 unidades em janeiro, alta de 21,5% em comparação com o mesmo mês do ano passado. A comercialização desses imóveis movimentou R$ 484,2 milhões, 10,1% mais que um ano antes, já considerando dados atualizados pelo INCC.

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Já o número de lançamentos totalizou 413 unidades, uma redução de 37,4%, de acordo com dados compilados pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) para o Secovi-SP.

No acumulado de 12 meses (entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014), as vendas atingiram 33.501 unidades, crescimento de 25,3%, enquanto os lançamentos totalizaram 32.951 unidades, alta de 15,6%.

A velocidade das vendas (total de unidades vendidas dentre o total disponível no estoque) em 12 meses foi de 63,0%. Essa velocidade era de 56,1% nos 12 meses encerrados em janeiro de 2013.

Em geral, os números ficaram em linha com o visto ao longo do ano passado, quando o mercado teve resultado satisfatório na avaliação do presidente interino do Secovi-SP, Flávio Prando. "Apesar da percepção generalizada de que a economia nacional está ruim, os fundamentos que estimulam o mercado imobiliário continuam bons e fortes", afirmou, em nota.

O Secovi-SP acredita que o volume de lançamentos e vendas em 2014 fique estável na comparação com 2013.

Neste mês de janeiro de 2014, o volume de cargas no Porto de Suape aumentou 42%, em relação ao mesmo período do ano anterior. No total, 1.316.788 toneladas foram movimentadas, ultrapassando o último recorde mensal de setembro de 2013 (1.280.460 toneladas). De acordo com o Complexo Portuário, a alta se deve à maior movimentação dos graneis líquidos, correspondente a 58% da carga total do mês. 

Do volume da carga de graneis, 369 mil toneladas foram apenas de óleo diesel, pelo fato de a Petrobrás ter escolhido Suape, recentemente, para fazer a distribuição de combustível por via marítima para outros portos do Nordeste. O aumento na circulação de contêineres também foi determinante para o desempenho registrado neste início de ano. 

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Segundo a administração de Suape, a maior movimentação de cargas acontece em paralelo à realização de novas obras de infraestrutura, iniciadas em janeiro de 2014, com o intuito de melhorar a capacidade de recepção de navios no local. 

Os Píeres de Graneis Líquidos (PGL) 1 e 2 estão passando por obras de ampliação para os navios que atendem a Refinaria Abreu e Lima, prevista para entrar em operação no final de 2014. O investimento total é de R$ 670 milhões. 

Com informações da assessoria



A Petrobras informou nesta quinta-feira, 6, que a produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil, no mês de janeiro, foi de 2,310 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), 2,2% abaixo do volume produzido em dezembro de 2013, que foi de 2,362 milhões de boed. Incluída a produção operada pela Petrobras para seus parceiros, no Brasil, o volume de janeiro foi de 2,438 milhões de boed.

A produção exclusiva de petróleo da Petrobras no Brasil atingiu, em janeiro, a média de 1,917 milhão de barris de óleo por dia (bopd). Esse volume ficou 2,4% abaixo do produzido no mês anterior (1,964 milhão de bopd). Incluída a parcela operada para as empresas parceiras, a produção de petróleo, no Brasil, chegou a 1,997 milhão de bopd.

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Segundo a companhia, a redução da produção de petróleo em janeiro em relação a dezembro decorreu principalmente da interrupção da produção na plataforma P-20, no campo de Marlim, para efetuar reparos nos danos causados pelo incêndio no sistema de produtos químicos da plataforma, e da parada para manutenção do FPSO Brasil, no campo de Roncador, ambas unidades instaladas na Bacia de Campos. A venda da participação da Petrobras no Parque das Conchas, antigo bloco BC-10, também impactou a produção do mês de janeiro. Com o desinvestimento, a estatal deixou de contabilizar uma produção de 12 mil bopd.

Ainda conforme o comunicado, a produção média mensal de petróleo dos campos localizados na chamada província do pré-sal, nas bacias de Santos e Campos, atingiu, em janeiro, a marca recorde de 358 mil bopd, superando em 13 mil bopd a média mensal obtida no mês de dezembro de 2013 (345 mil bopd).

Em janeiro, foram produzidos pela Petrobras 62,517 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. Incluída a parcela operada pela estatal para as empresas associadas, o volume alcançou 70,140 milhões de metros cúbicos por dia. Segundo o comunicado, esse resultado foi equivalente ao nível atingido no mês anterior.

A extração total de petróleo e gás natural da estatal no exterior, por sua vez, foi de 202 mil boed em janeiro,correspondendo a um aumento de 7,2% em relação aos 188 mil boed produzidos no mês anterior. A produção exclusiva de petróleo foi de 112 mil bopd, 11,8% acima dos 101 mil bopd, produzidos em dezembro. De acordo coma companhia, esse aumento resultou da entrada em operação de dois novos poços no FPSO BW Pioneer, localizado nos campos de Cascade e Chinook, no Golfo do México americano.

A produção de gás natural no exterior foi de 15,154 milhões de metros cúbicos/dia (m?/d), 2,0% acima do volume produzido no mês de dezembro, que foi de 14,861 milhões de m?/d, "devido, principalmente, à normalização da produção nos campos da bacia Austral (Santa Cruz I, Santa Cruz I Oeste e Santa Cruz II), na Argentina, após paralisação sindical".

A produção total informada à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi de 9.395.718 metros cúbicos de óleo e 2.278.032.000 metros cúbicos de gás em janeiro de 2014. Esta produção corresponde à produção total das concessões em que a Petrobras atua como operadora. Não estão incluídos os volumes do Xisto, LGN e produção de parceiros onde a estatal não é operadora.

O esforço fiscal do setor público para pagar os juros da dívida apresentou superávit primário de R$ 19,921 bilhões em janeiro, de acordo com o Banco Central. Em dezembro, o resultado havia sido positivo em R$ 10,407 bilhões. Em janeiro do ano passado, houve superávit primário de R$ 30,251 bilhões.

O resultado foi composto por um superávit de R$ 12,549 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS). Os governos regionais (Estados e municípios) contribuíram com R$ 7,241 bilhões no mês. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 6,076 bilhões, os municípios tiveram saldo positivo de R$ 1,165 bilhão. Já as empresas estatais registraram superávit primário de R$ 131 milhões.

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O chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou que o superávit representa 20,1% da meta para o ano, que é de R$ 99 bilhões. Ele ressaltou que em janeiro há sazonalidade favorável para as estatísticas fiscais. O superávit do governo central em janeiro equivale a 15,5% da meta para o ano e dos governo regionais, 39,8%. Ele disse ainda que o resultado primário consolidado de janeiro é o mais baixo para o mês desde 2011, citando que janeiro foi marcado pelo aumento das transferências da União para Estados e municípios.

Em 12 meses até janeiro, as contas do setor público acumulam um superávit primário de R$ 80,976 bilhões, o equivalente a 1,67% do PIB. O esforço fiscal caiu em relação a dezembro, quando o superávit em 12 meses estava em 1,90% do PIB ou R$ 91,306 bilhões.

O esforço fiscal em 12 meses foi feito com a ajuda de um superávit de R$ 61,751 bilhões do Governo Central (1,28% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 19,366 bilhões (0,40% do PIB) no período. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 15,285 bilhões, os municípios alcançaram um saldo positivo de R$ 4,081 bilhões. As empresas estatais registraram déficit de R$ 142 milhões.

A concessão de crédito cresceu moderadamente no início de 2014, em ambiente de estabilidade da inadimplência e de alta das taxas de juros, segundo a avaliação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel. "O crédito continuou com comportamento moderado no início do ano", afirmou. Maciel disse que a expansão mais modesta acompanha o ciclo da economia, em especial o comércio. O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (27) que o estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 0,1% em janeiro ante dezembro e chegou a R$ 2,717 trilhões.

Maciel afirmou que o pequeno avanço do crédito é característico do início do ano. "No fim de ano há uma expansão mais significativa do saldo do crédito. Depois, em janeiro, tende a ser menor, quando não é estabilidade ou queda", afirmou. Ele argumentou que a sazonalidade vista no início do ano vale para segmentos específicos, como crédito às empresas e modalidades vinculadas ao comércio. O crédito livre para pessoas físicas já voltou a crescer, segundo o representante do Banco Central.

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Ele lembrou que em janeiro também há efeito sazonal sobre a taxa de juros. "A média da taxa de juros tende a sofrer influência pela queda de participação do cheque especial, dado que a participação do cheque especial no fim do ano cai", explicou. "As pessoas aproveitam o décimo terceiro salário para sair do crédito rotativo. Com isso, a média da taxa de juros recuou em dezembro e agora há uma composição que se adiciona a influência do ciclo monetário", disse.

Segundo Maciel, não é o número de concessões que diminui, mas a quantidade de amortizações que aumenta. "Em todos os anos, o saldo do cheque especial recua em dezembro e volta ao normal em janeiro."

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, destacou que as taxas de inadimplência de praticamente todas as modalidades de crédito estão bem próximas do seu mínimo histórico. "Há quadro de estabilidade com redução gradual da inadimplência. O crescimento do emprego e da renda contribuem para esse quadro e a questão da educação financeira é fundamental nesse contexto, com iniciativas importantes nos últimos anos", afirmou.

A taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 4,8% em janeiro deste ano, nível superior ao porcentual de dezembro de 2013, que foi de 4,7%. Já a inadimplência do crédito direcionado ficou estável em 0,9% em janeiro. Mas o dado que considera o crédito livre mais o direcionado mostra inadimplência de 3,0% em janeiro, mesmo nível de dezembro de 2013.

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Segundo ele, no entanto, os atrasos de 15 a 90 dias aumentaram em janeiro. "É um movimento sazonal, que não está concentrado em apenas algumas modalidades. Isso é normal do começo do ano, devido a alguns excessos nas festas do fim do ano anterior e outros compromissos como matrículas escolares", afirmou. Maciel frisou, porém, que esses atrasos não necessariamente se revertem em inadimplência, que considera os calotes superiores a 90 dias.

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