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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, se mudaram oficialmente para o Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência, nesta segunda-feira (6). A mudança do casal somente ocorreu após 37 dias do petista à frente do governo. Durante todo este período, Lula se hospedou no hotel Meliá, no centro de Brasília, onde a diária chega a custar R$ 5 mil.

A indefinição sobre o uso do Alvorada por Lula e Janja foi alvo de queixas constantes do casal e de aliados de Lula desde o período da transição. A primeira-dama chegou a levar uma equipe da TV GloboNews para mostrar que o palácio estava em condições inabitáveis após a desocupação pelos antigos moradores Jair Bolsonaro e Michele Bolsonaro.

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Na ocasião, Janja percorreu todo o local e expôs em cadeia nacional a presença de manchas em carpetes, danos a obras de arte e a falta de mobília na residência.

Em evento com movimentos sociais na última terça-feira (31) Lula chegou a ironizar que seria um "presidente sem palácio", numa referência ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que esteve presente na cerimônia. As críticas ao estado de conservação do Alvorada após o governo Bolsonaro foram constantes durante o governo de transição e, sobretudo, após o petista tomar posse.

No final do ano passado, Lula chegou a visitar a Granja do Torto, a residência de veraneio da Presidência, que foi ocupada pelo ex-ministro Paulo Guedes durante os quatro anos de governo Bolsonaro, mas também teria encontrado por lá danos severos à mobília e à estrutura da casa que demandariam reparos. A primeira-dama Janja teria sido a responsável pelo veto à mudança para o Torto.

A mudança tardia de Lula para o Alvorada também ocorreu por causa da demora de Bolsonaro para desocupar a residência. O ex-presidente só deixou o local na véspera de perder o mandato, no dia 30 de janeiro. O petista chegou a designar durante o período da transição de governo o recém-nomeado ministro da Casa Civil, Rui Costa, para que acelerasse a retirada da família Bolsonaro do palácio, mas as tentativas não deram resultado.

Janja Silva usou as redes sociais para contar uma novidade aos seguidores. A primeira-dama informou, nesta sexta-feira (3), que recebeu um convite para ser madrinha da velha-guarda da Imperatriz Leopoldinense. A esposa do presidente Lula (PT) chegou a compartilhar imagens do encontro que teve com representantes da escola de samba, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.

"No Rio de Janeiro, recebendo o convite da Imperatriz Leopoldinense para ser madrinha da Velha Guarda. Todo respeito à Imperatriz Leopoldinense e às escolas de samba do Rio!", escreveu. Assim que a notícia foi divulgada, diversos internautas vibraram com a postagem. A sambista Teresa Cristina comentou, no Twitter: "Primeira-dama de respeito, temos".

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Confira a postagem de Janja Silva:

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A primeira-dama Ronsâgela da Silva, a Janja, ocupou com adereços rubro-negros uma das tribunas de honra do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para assistir à final da Supercopa do Brasil entre Flamengo e Palmeiras.

Flamenguista declarada e de forte engajamento com o clube nas redes sociais, Janja puxou coros de "Mengão" e "Vai, Flamengo" no camarote com amigos e sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Lula é torcedor do Corinthians e já foi alvo de brincadeiras da esposa quando o clube paulista perdeu para o Flamengo na final da Copa do Brasil no ano passado. Na ocasião, a primeira-dama publicou nas redes sociais um pedido de desculpas a Lula seguido por "aqui a Mengo!".

Na última sexta-feira, 27, Janja posou para fotos com a nova camiseta oficial do Flamengo ao lado do ex-deputado André Ciciliano (PT-RJ), que também torce para clube. Dentro de campo, o time do Rio foi derrotado por 4 a 3, e o Palmeiras se sagrou campeão.

A socióloga e primeira-dama Janja Silva abriu um processo contra a Jovem Pan e a comentarista Pietra Bertolazzi por danos morais no valor de R$ 50 mil. A ação é por uma fala de Pietra durante um programa do ano passado, em que ela afirmou que a primeira-dama usava maconha. 

“Enquanto tem a Janja abraçando Pabllo Vittar, fumando maconha, fazendo sei lá o quê, você tem uma mulher impecável representando a direita, seus valores, a bondade, a beleza. Um monte de artista maconhista ali, que não sabe para onde vai, de onde vem, com uma ânsia enorme por brilho fácil e por dinheiro fácil também. Todos abraçando a Janja, porque é este tipo de valor que ela demonstra”, afirmou a apresentadora da Jovem Pan. 

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De acordo com o Portal Uol, que acessou o processo, a ação corre na 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo e é conduzida apenas por advogadas mulheres. E, além da indenização por danos morais, as representantes de Janja pedem retratação pública, retirada do vídeo que contém a ofensa das redes sociais e pagamento das custas processuais e despesas com advogados de 20% sobre o valor da causa. 

O juiz Cassio Pereira Brisola, do Tribunal de Justiça de São Paulo, deu o prazo de 15 dias para que Pietra e a Jovem Pan apresentem a defesa. 

 

A primeira-dama, Janja Lula da Silva participou nesta sexta-feira (27) da reunião do presidente Lula com os governadores. O presidente se reuniu com os 27 governadores, que apresentaram as principais demandas de seus estados. Na imagem  publica em suas redes sociais, Janja aparece com um celular nas mãos e em uma cadeira atrás da mesa em que os governadores estão sentados e atenta a Lula falando.

Na legenda da publicação, ela fala em reconstrução do país. "Fechando a semana de muito trabalho com a reunião de governadores com o Presidente @lulaoficial. Total atenção às demandas de cada estado para, juntos, reconstruirmos o Brasil. O Brasil do Futuro já é uma realidade. #uniãoereconstrução".

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Mostrando ter uma rotina de trabalho no Palácio do Planalto, Janja compartilhou na manhã desta sexta que a imagem de Lula subindo a rampa do Planalto com ela e pessoas da sociedade civil no dia da posse virou um quadro a ser instalado na sede do Poder Executivo.

"A alegria tomou posse e o povo brasileiro voltou a se sentir representado! O registro desse dia histórico, feito pelo @ricardostuckert, ganhou moldura e agora vai para uma parede especial aqui no Planalto".

Durante esta semana, a primeira-dama também recebeu em seu gabinete no Planalto, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. 

A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, entrou com uma ação na Justiça de São Paulo contra o conselheiro do Corinthians Manoel Ramos Evangelista, conhecido como Mané da Carne. Em uma publicação nas redes sociais, datada em dezembro e já retirada do ar, o conselheiro escreveu: “Vamos aguardar esses anos com o sapo barbudo e a putana da Janja e os quarenta ladrões juntos.” 

Além disso, Manoel Ramos respondeu um internauta depois de ser questionado sobre a ofensa. ”Por acaso eu menti?” e “Futura primeira-dama só se for sua, seu esgoto, lixo. Laranja do sapo barbudo”. A ação conta com um pedido de indenização de R$ 50 mil em danos morais.

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Em sua conta no Twitter, Janja disse que não vai aturar machismo e misoginia. “Não me calo diante da violência! Nenhuma tolerância com o machismo e a misoginia”, escreveu a primeira-dama. O processo também pede que o conselheiro do Corinthians se retrate publicamente dos comentários, além de publicar em suas redes sociais a íntegra da sentença, revela reportagem da CNN

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Com o Palácio da Alvorada em reforma, o Governo Federal pagou R$ 216,8 mil em hospedagens para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama, Janja. Os dois estão hospedados desde o dia 1º de janeiro no Mélia Hotel, em Brasília.

O pagamento do valor consta no Diário Oficial da União desta quarta-feira (18) e o serviço foi contratado, segundo a publicação, por meio de inexigibilidade de licitação.

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Ao justificar o gasto, o governo pontua que é pela “necessidade de implantação de medidas de proteção da autoridade e familiares nas residências oficiais”.  

O Palácio da Alvorada passa por vistorias e reforma desde que Lula assumiu o posto e o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o local. A primeira-dama, Janja, chegou a mostrar as dependências da residência oficial da Presidência nas redes sociais e em reportagem à Globo News. Ela reclamou da falta de zelo do ex-presidente com o Alvorada.

 

Com a mudança para o Palácio do Alvorada marcada para o próximo dia 25, a primeira-dama Janja Lula da Silva publicou em suas redes sociais, na noite desta terça-feira (17), fotos de sua agenda com Rogério Carvalho. Ele é o arquiteto que assina a reforma do Palácio do Alvorada.

Na publicação, Janja celebrou o encontro com Rogério. "Botando a casa em ordem com a ajuda do Rogério Carvalho. Se tem alguém me ajudando a recompor o Alvorada, é este querido e competente arquiteto, também conhecido como diretor de Curadoria dos Palácios Presidenciais".

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A situação deixada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro foi mostrada por Janja na TV Globo. Os cômodos e móveis da residência oficial do presidente da República mostrados na reportagem estão com danos, entre os quais: uma mesa de madeira quebrada na ponta, sofás e tapetes rasgados e janelas quebradas.

A primeira-dama, Janja Lula da Silva publicou um vídeo, na noite desta segunda-feira (8), em que agradece aos profissionais da manutenção do Palácio do Planalto pelo trabalho realizado após a destruição promovida por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no domingo (8), quando invadiram a sede do Executivo federal, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Janja também deixou a mensagem de que o presidente Lula (PT) "nunca vai se curvar e nem vai baixar a cabeça" e que a democracia vai "vencer". 

O vídeo ainda conta com a fala de funcionárias da manutenção avaliando o que aconteceu no local. Uma delas diz que trabalha no Planalto há 20 anos e lamentou a situação. "Ontem, quando eu vi isso na televisão. Muito triste", disse.

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Já a primeira-dama enfatizou que "a baderna que se deu aqui ontem, nunca mais vai se repetir na história do Brasil. Isso pode ter certeza. O Brasil segue em reconstrução".

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O ex-ministro do Meio Ambiente no antigo governo Lula (PT) e deputado estadual do Rio de Janeiro, Carlos Minc (PSB) lamentou os estragos no Palácio do Alvorada, residência oficial do Presidente da República. A situação encontrada por Lula e a primeira-dama, Janja Lula da Silva foi denunciada em rede nacional na entrevista que concedeu a jornalista Natuza Nery, da TV Globo. 

O ex-ministro publicou mostrou em suas redes sociais uma foto do momento em que plantou jacarandás ao lado de Lula no Alvorada. "Os jacarandás que Lula plantou comigo no jardim do Palácio da Alvorada foram cortados a mando de Bolsovirus (uma referência a Bolsonaro), segundo a Janja. Na foto eu e Lula plantando as mudas em 2008, quando era ministro do MMA. Desmatou a Amazônia, o Cerrado e até o Alvorada - obsessão predatória!', lamentou. 

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Danos ao patrimônio 

Pelo que foi mostrado durante a visita da jornalista pelo imóvel que um prédio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), há danificações por vários cômodos. No vídeo é possível danificações no teto, janela quebrada, piso, danos na mobília, tapetes rasgados, obras de arte danificadas pela exposição ao sol, além de obras de arte que sumiram do edíficio.

Um dia após o presidente Lula (PT) visitar o Palácio do Alvorada, nessa quinta-feira (5), a primeira-dama Janja da Silva abriu as portas da residência presidencial e reclamou do estado de conservação dos cômodos, móveis e obras de artes deixado por Bolsonaro. Alguns objetos estão perdidos e tentam ser rastreados em outros prédios oficiais, disse a primeira-dama, que anunciou a reabertura do prédio para visitação pública depois de uma ampla reforma. 

Paredes mofadas, infiltração no teto, vidros rachados e o piso de jacarandá danificado foram mostrados por Janja no passeio dentro do Palácio com a reportagem do Globo News. Uma imagem religiosa do séc. XIX foi encontrada no chão e a famosa tapeçaria "Músicos", de Di Cavalvanti foi retirada da biblioteca e deixada exposta ao sol na Sala de Estado. “Você pode ver que ela foi colocada aqui e está desbotada. Aqui bate Sol. Infelizmente terá de ser restaurada”, observou a socióloga.  

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Ela revelou que Lula teria ficado decepcionado com a situação deixada pelo antecessor, principalmente ao dar falta de um mandacaru que havia plantado no jardim na sua gestão. Um cilindro de oxigênio foi deixado ao lado da cama do casal e o sofá de uma sala de estar privativa estava com o encosto manchado. Na biblioteca, espaço usado como cenário das lives semanais, Bolsonaro deixou buracos no tapete e em uma poltrona de couro. 

Objetos perdidos

De acordo com a primeira-dama, móveis e outras obras que ficavam na casa foram retirados pelo ex-presidente e ainda não foram localizados. "O que a gente percebe é que não teve cuidado, manutenção. Os pés dos móveis que são de latão não tão polidos. Os móveis não são originais e a gente vai tentar recuperar isso. Ainda preciso fazer uma visita no depósito e ver o que foi para lá. Teve muitos objetos transportados de um lado para o outro, do Planalto para cá, daqui para o Jaburu", afirmou. 

Depois de anunciar uma reforma em parte do prédio nos próximos 20 dias, Janja acrescentou que vai fazer um inventário dos objetos e utensílios que originalmente são do Palácio do Alvorada para evitar que futuros presidentes mexam no prédio como bem entender. "O prédio é tombado. Estamos pensando em fazer o tombamento das coisas que estão dentro do Alvorada. Para que não aconteça mais isso, de um governante chegar e retirar as coisas que são patrimônio do Estado brasileiro”, confirmou. 

A primeira-dama, Janja Lula da Silva deu os primeiros recados do que deverá ser sua atuação no governo de Lula (PT) pelos próximos quatro anos. Feminista e bem relacionada com artistas e políticos da esquerda, ela já disse que quer ressignificar o papel da esposa do presidente e começou a fazer isso desde a posse do petista no último domingo (1).

Na posse de Lula, Janja rejeitou o tradicional vestido e usou um terninho de alfaiataria, que além de privilegiar o trabalho da estilista brasileira Helô Paiva e utilizar elementos da nossa natureza por ter tingimento natural com caju e ruibarbo, passou a ideia de uma roupa de trabalho. 

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A cerimônia de posse, que contou com muitas ideias e organização de Janja, a subida na rampa de Lula com pessoas da sociedade civil escolhidas a dedo pela representatividade, foi idealizada pela mulher do presidente. A entrega da faixa por essas pessoas e passada por uma mulher negra também foi decisão dela. 

Feminista, ainda na cerimônia de posse, ela que esteve o tempo todo ao lado de Lula durante os cumprimentos das autoridades internacionais, se afastou e ficou atrás do vice-presidente Geraldo Alckmin (PT) e ao lado da esposa dele, Lu Alckmin para não apertar a mão do representante iraniano. A atitude assinala sua insatisfação diante das prisões violentas contra às mulheres do Irã por protestarem pela morte de mulher presa por mau uso de véu. 

Com uma agenda cheia neste início de mandato, Lula não tem conseguido acompanhar todas as posses dos líderes dos ministérios e tem cabido a primeira-dama participar dos atos para prestigiar os novos ministros. Cumprindo assim um papel de protagonismo e atuação desde o início do governo do petista. 

Socióloga, a presença de Janja com um gabinete ao lado do de Lula no Palácio do Planalto, a expectativa é que ela mesmo sem cargo oficial, vá ajudar em questões que o presidente não tenha familiaridade e que ela tem forte atuação, tais como: as questões relativas à violência contra a mulher, racismo, na área da Cultura que ela transita com muita facilidade e no combate à fome, pauta que ela já afirmou que se empenhará junto ao marido. 

O novo governo está só começando e os olhos da classe política e da sociedade estão bem voltados para a atuação da nova primeira-dama.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve pela primeira vez no Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência, nesta manhã desta quarta-feira (4). O petista fez a vista fora da agenda, sem causar alarde, na companhia da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT). A passagem pelo local ocorreu antes de Lula iniciar uma série de reuniões com ministros palacianos que integram a "cozinha" do Palácio do Planalto, como são chamados as pastas que ajudam a organizar o governo.

Já empossado do cargo de presidente e despachando do Palácio do Planalto, Lula ainda não tem residencial oficial em Brasília. O chefe do Executivo continua hospedado no hotel Meliá, cuja diária de alguns quartos chega a ultrapassar R$ 5 mil.

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O grupo antibomba da Polícia Federal (PF) também esteve no Alvorada e aproveitou a oportunidade para fazer uma varredura no local, que deve ser ocupado em breve pelo petista e a esposa. O mesmo procedimento de inspeção para identificar explosivos foi feito no início desta semana no Planalto, de onde Lula começou a despachar nesta quarta.

Assessores que trabalham na cozinha do Palácio do Planalto têm dito que a mudança definitiva de Lula para o Alvorada deverá ocorrer nos próximos dias, mas os assessores do petista ainda mantêm em segredo a data definitiva.

O ciclo próximo de Lula chegou a especular a possibilidade dele morar na Granja do Torto, a residência de veraneio da Presidência, durante os primeiros dias de governo, mas a ideia foi descartada após o casal presidencial visitar o local e sair com a impressão de que estava "detonado", como disseram seus interlocutores. A casa de férias foi ocupada durante todo o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Na recepção aos chefes de Estado e embaixadores estrangeiros no dia da posse (1º), a primeira-dama Janja Silva se afastou para não cumprimentar a delegação do Irã. Ela e Lu Alckmin se esconderam atrás do vice Geraldo Alckmin quando perceberam a chegada da equipe do embaixador Hossein Gharibi. 

A postura foi interpretada como um protesto silencioso à repressão do governo iraniano às mulheres em seu país. No entanto, a embaixada do Irã no Brasil explicou que o afastamento se deu para cumprir o "protocolo iraniano", no qual homens não apertam as mãos das mulheres. Os representantes da embaixada apenas acenaram para as duas. 

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O perfil da embaixada iraniana no Twitter explicou sobre o caso. "Ser visto no vídeo, na saída da delegação anterior, o cerimonial da Presidência (amarelo) informa a Janja sobre o protocolo iraniano e que a delegação iraniana seria a próxima a cumprimentar o Presidente Lula. Portanto, ela se afastando do Presidente, seguindo orientação do cerimonial", publicou.

Rosângela Silva, a Janja, futura primeira-dama do Brasil, escolheu um figurino de tons neutros que reverenciou a moda nacional para a cerimônia de posse do presidente eleito Lula (PT), neste domingo (1º). A sociologia surgiu na solenidade trajando um ‘terninho’, com calça pantalona, bordado por mulheres de Timbaúba (PE), e na cor bege. A beleza foi assinada por Jake Flachi.

Para o look da cerimônia de posse, Janja repetiu algumas escolhas que fez em seu casamento com Lula. Sob assinatura da estilista Helô Rocha, que também a vestiu para o matrimônio,  o figurino de Janja neste domingo (1º) - um blazer acinturado e basque com leve cauda, colete e calça pantalona de cintura alta e corsetada -, foi confeccionado em crepe de seda vintage tingidas naturalmente com cajú e ruibarbo. A roupa foi bordada com palhas brasileiras por mulheres bordadeiras de Timbaúba.  

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Em entrevista para a revista Vogue, Janja comentou sobre seu interesse por moda e demonstrou o desejo de usar sua visibilidade para os profissionais brasileiros que se dedicam ao segmento. “Queria vestir algo que tivesse simbolismo para o Brasil, para os estilistas, para as cooperativas e e para as mulheres brasileiras”, disse. 

Reprodução/Rodrigo Stuckert

A futura primeira-dama, Janja da Silva, publicou, nessa terça-feira (27), o projeto dos palcos do Festival do Futuro. Músicos reconhecidos como Gilberto Gil, Chico César e Maria Rita se apresentam no dia 1º de janeiro, antes e logo após a cerimônia de posse do presidente eleito. 

Nas cores da bandeira do Brasil, a estrutura triangular conta com dois palcos que homenageiam as cantoras "Gal Costa" e "Elza Soares". Três estrelas ganharam destaque na estrutura para representar a marca histórica alcançada por Lula, que foi vitorioso em três pleitos. Telões também foram espalhados para que o público mais afastado consiga acompanhar os shows. 

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"E com vocês, Gal Costa e Elza Soares, assim serão os dois palcos que estão sendo montados em Brasília para o Festival do Futuro. É uma alegria dividir isso pela primeira vez com vocês porque o dia com que a gente sonhou finalmente está chegando e tudo vai ganhando forma", postou a socióloga. 

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Adotadas por Lula e Janja, as cadelas Resistência e Paris receberam presentes de vizinhas que foram à residência do petista no bairro de Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Moradoras da vizinhança desde os anos 1970, as irmãs Karim e Kety Shapazian são donas de uma loja de produtos para pets, e deixaram um colchonete e um "bowl" para a dupla canina.

Kety disse que chegou a pensar que "nunca mais votaria no PT" mas votou em Lula para defenestrar Jair Bolsonaro (PL) do Palácio do Planalto. "A gente é vizinha, acompanhamos a eleição e estamos felizes que (Lula) ganhou", disse. "Vai trazer esperança, a paz. E engraçado que eu disse um dia que nunca mais votaria no PT."

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Resistência foi adotada por Janja após ficar 580 dias em frente à superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde o agora presidente diplomado ficou preso para cumprimento de sua pena no caso triplex - anulado pelo STF em 2021. À época, a socióloga fazia parte da vigília que se solidarizava com Lula na prisão. A história de Paris ainda não foi contada pelo casal. Ela acompanha Janja em "lives".

As irmãs descobriram no início da campanha que Lula mudou-se para o bairro por meio de um grupo de vizinhos nas redes sociais criado para monitorar a segurança da região em razão de assaltos.

A vinda de Lula foi rumorosa e provocou embate entre bolsonaristas da vizinhança. Alguns chegaram a espalhar notícias falsas - uma delas, de que além de morar na casa que ora aluga, Lula estaria construindo uma mansão multimilionária a poucos quarteirões do local.

As irmãs chegaram às 14h30 deste sábado ao portão da casa com os presentes embrulhados e os deixaram na portaria. Momentos antes, o deputado estadual Emidio de Souza, do PT, foi recebido na casa. Emídio é amigo próximo do ex-presidente e passou o Réveillon de 2021 com Lula.

A futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, quer a ex-funcionária de Itaipu Maria Helena Guarezi no Ministério da Mulher. Amigas e conterrâneas do Paraná, elas trabalharam juntas na hidrelétrica. A indicação feita pela mulher do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) congestiona os espaços cobiçados por lideranças da esquerda no primeiro escalão do governo.

A ativista e jornalista Anielle Franco, irmã da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) - que foi assassinada em 2018 - era uma das cotadas para a pasta da Mulher. A presidente do PCdoB, Luciana Santos, vice-governadora de Pernambuco, também estava no páreo. Com o interesse de Janja em emplacar a amiga, porém, uma ala do PSOL tenta indicar Anielle para o Ministério da Promoção da Igualdade Racial.

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A interlocutores, Lula garantiu que as duas pastas serão criadas em "homenagem às mulheres e aos negros que o elegeram". O movimento negro, porém, faz pressão para que o chefe da nova pasta seja Martvs das Chagas, secretário de Planejamento do Território e Participação Popular da Prefeitura de Juiz de Fora (MG) e secretário nacional de combate à discriminação do PT.

A confirmação do petista no novo Ministério da Promoção da Igualdade Racial dificultaria a participação de Anielle e Luciana no primeiro escalão. Além da definição na pasta voltada às mulheres, o professor Silvio Almeida já teria sido designado para o Ministério dos Direitos Humanos.

Assim como Maria Helena, Anielle Franco fez parte da equipe de transição do governo, dedicada ao tema "Mulheres". Luciana Santos, por sua vez, integrou o Conselho Político da transição.

O governo Lula terá 37 ministérios, como informou o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Na sala em que despacha na sede do governo de transição, em Brasília, Costa tem um mapa da nova Esplanada e trabalhou nas últimas semanas dividindo as "caixinhas", como interlocutores chamam as estruturas dentro de cada ministério.

O presidente diplomado decidiu criar o Ministério dos Povos Originários. A pasta passará a comandar a Fundação Nacional do Índio (Funai), hoje ligada à Justiça. Lula também trará de volta à Esplanada o Ministério da Pesca.

Economia será desmembrada em Fazenda, Planejamento, Gestão e Indústria e Comércio. Já o Ministério da Infraestrutura deixará de existir no modelo que tem hoje, dando lugar a uma pasta que cuidará de Portos e Aeroportos e outra responsável por Transportes.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, disse que a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva poderá ser feita em outro veículo, e não com o tradicional Rolls-Royce, carro utilizado desde a década de 1950 em posses presidenciais. Em conversa com jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Janja disse que o carro foi "danificado" pela atual gestão do presidente Jair Bolsonaro.

Ela não detalhou qual seria o problema específico do carro que foi usado pela primeira vez em 1953, pelo presidente Getúlio Vargas, nas comemorações do Dia do Trabalho.

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"Hoje é essa informação que eu posso dizer para vocês, que o presidente Lula estará em carro aberto, como é o protocolo, e que será no Rolls-Royce, se estiver em condições, porque parece que ele foi danificado na última posse", disse Janja.

Perguntada sobre qual seria o problema, Janja citou apenas que haveria uma danificação no "banco" do carro. "O embaixador (Fernando Igreja) está responsável por isso, e nossa equipe vai averiguar isso, se está em condições. É um carro bastante antigo", disse. Procurada, a presidência da República ainda não se manifestou. A Secretaria-Geral também não respondeu sobre o assunto.

Na posse de 1 de janeiro de 2019, o filho de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro chamou a atenção ao sentar-se no banco de trás do Rolls-Royce, acompanhando a cerimônia do pai, ao lado de Michelle Bolsonaro, como se fizesse a "segurança" do presidente. A atitude foi criticada, mas vista como um "reconhecimento" de Bolsonaro em relação à ajuda que o filho deu na campanha eleitoral que o elegeria.

O governo eleito trabalha com a expectativa de que cerca de 300 mil pessoas compareçam à festa da posse, que ocorrerá no dia 1 de janeiro, em Brasília. Dezenas de artistas estão confirmados para shows que acontecerão após os cerimoniais no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Itamaraty.

Uma das atrações tradicionais da posse, o ritual militar de salva de tiros de canhão, não deverá ocorrer, devido aos ruídos que causam. Fogos de artifício deverão ser utilizados, mas também de forma silenciosa. Janja disse que recebeu a demanda de organizações ligadas a cuidados com animais e pessoas com deficiência e sensibilidade a sons.

"A gente teve uma demanda especial, que é questão dos barulhos, porque a gente pode produzir algo que possa perturbar pessoas com deficiência, especificamente fogos de artifício. Nós achamos que a demanda é importante", comentou Janja. "A gente vai analisar algo que contemple o que é a salva de tiros e o que ela significa, que são 21 tiros de canhões."

A primeira-dama também ironizou sobre o exercício da função de presidente por Bolsonaro, que, desde o dia 30 de outubro, quando foi derrotado nas urnas, evita declarações públicas, comparece em poucos atos oficiais e não reage à situação de calamidade financeira que toma boa parte de seus ministérios.

Questionada sobre a passagem da faixa presidencial para Lula, Janja disse que se trata de um ato formal nestas ocasiões, mas que nada está confirmado. "A cerimônia de posse tem um protocolo. O presidente que está deixando o cargo passaria a faixa para o presidente eleito. Se isso acontecer, seguiremos o protocolo. Se não, vamos pensar. Não temos a confirmação. Aí, vocês vão ter que perguntar para o presidente que está em exercício", disse a primeira-dama, para complementar em seguida: "está em exercício? Se ele vai passar a faixa, seguiremos o protocolo".

A programação do que está sendo chamado de "Festival do Futuro" incluirá a realização de uma exposição sobre momentos das posses presidenciais e ícones da democracia, que ocorrerão no Museu da República e no Museu de Arte de Brasília. "Vai ser um grande festival para acompanhar esse momento histórico, que é o retorno do presidente Lula à presidência da República, a partir do dia primeiro de janeiro de 2023?, comentou a primeira-dama.

A futura primeira-dama do Brasil, Janja Silva, anunciou, nesta terça-feira (6), mais sete nomes que vão se apresentar no “Festival do Futuro”, a festa de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1º de janeiro de 2023, em Brasília. O Festival já conta com 30 artistas confirmados.

Os novos nomes confirmados foram: Zélia Ducan, Geraldo Azevedo, Paulo Miklos, Jards Macalé, Kaê Guajajara, Thalma de Freitas, a banda Francisco, el Hombre e Juliano Madeirada, dono do hit que fez sucesso na campanha eleitoral, “Tá na hora do Jair, já ir embora”. Eles se juntarão a artistas como Pabllo Vittar, Emicida, Martinho da Vila e Paulinho da Viola. As apresentações serão realizadas a partir das 18h30, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. 

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A futura primeira-dama também reforçou o pedido de doação para o festival que, de acordo com ela, será “autopatrocinado”, e indicou como o apoiador pode fazer as doações. 

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