Tópicos | Janssen

O Ministério da Saúde ampliou o público elegível para doses de reforço contra Covid-19 entre aqueles que foram imunizados primariamente com a vacina da Janssen, nesta segunda-feira (20). Pessoas com 18 anos ou mais estão aptas a receber o 2º reforço (terceira dose), e aqueles com 40 ou mais, para o 3º (quarta dose).

Pessoas de 18 a 39 devem buscar o 2º reforço quatro meses após o 1º. E brasileiros com 40 ou mais podem atualizar a imunização quatro meses depois do 2º.

##RECOMENDA##

Antes, a pasta recomendava o 2º apenas para pessoas com 5o anos ou mais. Aqueles entre 18 e 49 anos estavam aptos apenas para o 1º reforço, após dois meses da aplicação da dose única. No caso da vacinação de reforço para pessoas que receberam a dose única, a pasta recomenda uso de imunizantes Pfizer, AstraZeneca e Janssen.

Na segunda, o ministério também liberou a quarta dose - ou 2º reforço - para pessoas com 40 ou mais que foram vacinadas inicialmente com Pfizer, Coronavac ou Astrazeneca.

Também foi divulgado balanço da vacinação no País que indica que mais de 111 milhões de doses contra covid-19 já poderiam ter sido aplicadas em indivíduos aptos, mas que ainda não buscaram postos de saúde para atualizar a imunização. Especialistas dizem que o número preocupa.

A aplicação de doses de reforço faz frente a estudos que demonstram que, ao longo do tempo, os níveis de anticorpos neutralizantes caem. "Temos verificado que se faz necessário, depois de aproximadamente quatro meses, ter uma dose de reforço para garantirmos a menor circulação do vírus e impedirmos cada vez mais que o paciente venha a ter o quadro mais grave da doença", explicou Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde da pasta, durante coletiva de imprensa na manhã de segunda.

O Ministério da Saúde decidiu manter o uso da vacina Janssen, fabricada pela farmacêutica Johnson e Johnson, na Campanha de Vacinação contra a Covid-19. A decisão está em Nota Informativa nº21/2022, divulgada na quarta-feira (11), pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 (Secovid).

No Brasil, a vacina estava autorizada para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 31 de março de 2021 e, em abril deste ano, a agência concedeu registro para uso definitivo do imunizante. Segundo a pasta, a decisão leva em conta a recomendação da Anvisa para manter o uso da vacina.

##RECOMENDA##

Levantamento do ministério mostra que 92% do público acima de 12 anos já recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e 87% já tomou a segunda dose ou dose única. Conforme último balanço, 487 milhões de doses do imunizante foram distribuídas para todos estados e Distrito Federal.

Com informações do Ministério da Saúde.

Nesta quinta-feira (5), Pernambuco recebeu 52.900 novas doses da vacina Janssen, que já estão na sede do Programa Nacional de Imunizações (PNI-PE) e serão encaminhadas para os municípios do estado para combater a Covid-19. 

Seguindo a recomendação do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação, estas vacinas serão utilizadas como dose de reforço, seja para a primeira ou segunda dose, na população com mais de 18 anos.

##RECOMENDA##

A superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo, destaca a importância de avançar na vacinação contra o novo coronavírus. “Precisamos que a população procure os postos de saúde para receber a primeira dose de reforço no grupo composto por pessoas de 18 a 59 anos e segunda dose de reforço para os idosos acima de 60 anos”, diz. 

Ela reitera que “mesmo após o esquema vacinal completo se faz necessário o recebimento desta dose para que o corpo possa continuar criando resposta imunológica ao vírus de maneira mais efetiva, especialmente nos grupos mais vulneráveis, como os idosos", pontua.

Uma nova remessa com 97.950 doses da vacina da Janssen contra a Covid-19 chegou a Pernambuco, no final da tarde desta segunda-feira (11). Os imunobiológicos serão utilizados no incremento da imunização com a segunda dose de reforço (ou 4ª dose) para população com 65 anos e mais. Até o momento no Estado, 53.133 pessoas (7,5%) receberam a chamada quarta dose no Estado.

As vacinas da Janssen já estão na sede do Programa Nacional de Imunizações (PNI-PE) para separação dos quantitativos que serão enviados para as doze Gerências Regionais de Saúde (Geres), onde ficarão à disposição dos gestores municipais.

##RECOMENDA##

“Reforçamos que esta remessa deve ser utilizada, exclusivamente, na imunização em segundo reforço do público elegível em Pernambuco, ou seja, aqueles idosos com 65 e mais que completaram o esquema com três doses de vacina há mais de 4 meses. Os gestores das cidades precisam estar atentos a utilização correta dos imunizantes e buscar o público –alvo de maneira efetiva, ofertando a vacina para que este grupo vulnerável esteja mais protegido”, afirma a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo. A população estimada, quando se considera o grupo formado por pessoas com mais de 65 anos, é de 872.823 pessoas.

Doses recebidas

Do início da campanha, em 18 de janeiro de 2021, até o momento, Pernambuco já recebeu 21.814.743 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.720.670 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan; 8.480.070 da Pfizer/BioNTech; 821.700 doses da vacina pediátrica da Pfizer; 947.240 doses da vacina da Coronavac/Butantan para as crianças e  1.530.810 da Janssen.

Algumas crianças de Afogados da Ingazeira, no Sertão pernambucano, receberam a vacina contra Covid-19 da Janssen, destinada a adultos, no lugar da Pfizer pediátrica. Ao total, foram 41 crianças que receberam o imunizante errado; elas estão sendo acompanhadas e passam bem. A vacinação aconteceu na última terça-feira (5), na Escola Monteiro Lobato. Cerca de 72 horas depois, algumas mães procuraram unidades de saúde da cidade e relataram que os filhos se sentiram mal. 

De acordo com o secretário de Saúde do município, Artur Amorim, apenas uma criança precisou ser internada. “Das 41 crianças vacinadas com a vacina errada, seis apresentaram reações mais fortes, típicos de reação à vacina de Covid-19 (náusea, vômitos e febre). Apenas uma precisou ser internada por apresentar febre de 39.6 graus. Mas depois de medicada recebeu alta após algumas horas. Continuamos acompanhando o caso, mas não houve mais casos de reações fortes”, explicou.  

##RECOMENDA##

Segundo a prefeitura da cidade, o erro foi de uma funcionária responsável pela aplicação da vacina, que teria trocado a dosagem pediátrica pela de adulto no momento da vacinação. Em nota, a gestão disse que a profissional foi afastada das funções e deverá responder a inquérito administrativo. 

Do grupo que recebeu o imunizante trocado, 21 crianças estavam tomando a segunda dose e outras, a primeira dose. O secretário disse que não houve prejuízo para o esquema vacinal das crianças. “As que tomaram a segunda dose estão com o esquema vacinal completo. Já as que tomaram a Janssen como primeira, terão que tomar a Pfizer pediátrica dentro de 60 dias”. 

Nota na íntegra

A Prefeitura de Afogados da Ingazeira vem a público esclarecer que 41 crianças que receberam as doses de vacina diferente do esquema proposto pelo Ministério da Saúde estão sendo observadas. Neste momento, a fase mais aguda da reação já passou e apenas uma criança precisou ir ao hospital por ter tido febre alta. A criança já se encontra em casa.

A Secretaria Municipal de Saúde, em contato com a superintendência de imunizações do Estado de Pernambuco, relatou a ocorrência e, ao receber resposta de como prosseguir frente ao caso junto ao Programa Nacional de Imunizações, vem a público tranquilizar os familiares, e a população em geral, que as crianças que receberam a segunda dose de Janssen consideram-se com o esquema completo de vacinação. Já as crianças que receberam a 1 dose de Janssen, estas deverão completar o esquema após 60 dias, com a vacina da Pfizer pediátrica.

A orientação recebida pelo Ministério da Saúde, além de organizar o esquema vacinal como explicado acima, é de acompanhar as crianças e tranquilizar os familiares. Informamos, ainda, que a profissional que aplicou as vacinas está suspensa de suas atividades até a conclusão do processo administrativo instaurado para investigar o ocorrido. Informamos que a mesma poderá perder a função caso comprovada a imperícia.

Mais 115.600 doses do imunizante contra a Covid-19 da Janssen chegaram a Pernambuco, na tarde desta terça-feira (5). A carga, dividida em 25 volumes, já está na sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para conferência de temperatura e separação dos quantitativos que serão destinados aos municípios do Estado. As vacinas serão utilizadas para a segunda dose de reforço (4ª dose) para os idosos a partir dos 65 anos, que já receberam a primeira dose de reforço da vacina contra o vírus há quatro meses.

"As novas doses serão destinadas para a segunda dose de reforço dos idosos. Nosso objetivo é continuar mantendo os esforços para aumentar as taxas de cobertura no público 65+, faixa etária que apresenta maior risco para agravamento e óbito. Com essa nova remessa, conseguiremos oportunizar a proteção de forma adequada e em tempo hábil, evitando alta contingência de pessoas com esquemas incompletos e vulneráveis a doença”, afirma a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.

##RECOMENDA##

A aplicação de segunda dose de reforço contra a Covid-19 na população acima dos 65 anos foi autorizada no último dia 25 de março, após análise do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e pactuação junto aos representantes municipais em encontro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Até o momento, os municípios pernambucanos já aplicaram 29.727 doses de reforço. No Estado, a população estimada nesta faixa etária é de 872.8229.73 pessoas.

Doses recebidas

 Do início da campanha, em 18 de janeiro de 2021, até o momento, Pernambuco já recebeu 21.618.793 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.622.670 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan; 8.480.070 da Pfizer/BioNTech; 821.700 doses da vacina pediátrica da Pfizer; 947.240 doses da vacina da Coronavac/Butantan para as crianças e 1.432.860 da Janssen.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro definitivo da vacina da Janssen contra a Covid-19. A vacina, que já estava aprovada para uso emergencial desde 31 de março de 2021, recebeu nesta terça-feira (5) o registro definitivo.

A Janssen é a última das vacinas aplicadas no Brasil a receber o registro definitivo. Pfizer/BioNTech, AstraZeneca/Oxford e Coronavac já têm seus registros definitivos aprovados pela Anvisa.

##RECOMENDA##

A vacina da Janssen, que é de dose única, pode ser aplicada tanto como primeira dose, como dose de reforço. 

Responsável pela Gerência-Geral de Medicamentos e Insumos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes explica que o registro representa o padrão ouro de avaliação de um medicamento.

“É a consolidação da análise dos melhores dados disponíveis e de forma completa, com informações mais robustas dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem como do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento. Com o registro, a população recebe um atestado de que o produto passou por exigências comparáveis às das melhores agências reguladoras do mundo”, afirma o especialista. 

O imunizante da Janssen é indicado para pessoas com 18 anos de idade ou mais e é aplicado em dose única de 0,5ml. Uma dose de reforço de 0,5 ml pode ser administrada pelo menos 2 meses após a primeira dose.

A imunização com as vacinas contra Covid-19 utilizadas no Brasil aumenta a proteção mesmo nas pessoas que já tiveram casos da doença previamente, mostra um estudo publicado na quinta-feira (31) na revista Lancet por pesquisadores do projeto Vigivac, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O estudo indica que a vacinação reduz, principalmente, a ocorrência de hospitalizações e óbitos. 

 Os pesquisadores constataram que a efetividade dos imunizantes contra internação ou morte, 14 ou mais dias após a conclusão do esquema vacinal, foi de 81,3% para a CoronaVac, 89,9% para a AstraZeneca, 57,7% para a Janssen e 89,7% para a Pfizer. Já contra quaisquer casos sintomáticos, foi encontrada uma efetividade de 39,4% para a Coronavac, 56% para a AstraZeneca, 44% para a Janssen e 64,8% para a Pfizer. 

##RECOMENDA##

"Muitos países recomendam que uma dose é suficiente para indivíduos previamente infectados. Nós constatamos que uma segunda dose de CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer garantiu uma proteção adicional significativa contra infecções sintomáticas e casos severos", afirma o artigo, que acrescenta que há uma queda de anticorpos nos nove meses seguintes à recuperação dos pacientes e que uma exposição repetida ao antígeno, por meio da vacinação, é capaz de aumentar a diversidade de anticorpos e a proteção contra variantes. 

"Consideradas conjuntamente, essas descobertas podem ajudar a explicar os benefícios adicionais de uma segunda dose entre indivíduos que foram previamente infectados, apesar da resposta imune robusta produzida pela primeira dose". 

Para realizar a pesquisa, os cientistas identificaram cerca de 213 mil pessoas com sintomas que realizaram teste RT-PCR ao menos 90 dias após uma infecção inicial pelo coronavírus e também após o início do programa de vacinação. Nesse universo, foram constatadas 30.910 pessoas com casos confirmados de reinfecção pelo SARS-CoV-2. 

A análise teve como base os dados nacionais de notificação, hospitalização e vacinação de covid-19, no período de 24 de fevereiro de 2020 a 11 de novembro de 2021, anterior à chegada da variante Ômicron ao Brasil.   

O artigo pondera que a metodologia utilizada tem limitações, como a impossibilidade de comparar a efetividade de acordo com a faixa etária, já que a idade média das pessoas analisadas era de 36 anos, com 75% do público em idade inferior a 45 anos. 

Outro ponto levantado é que as vacinas foram introduzidas no calendário em períodos diferentes, o que pode fazer com que a efetividade daquelas aplicadas mais cedo saia prejudicada na comparação com as que foram aplicadas mais tarde, uma vez que a imunidade tende a cair com o tempo. 

Os pesquisadores também não dispunham de dados sobre qual variante havia causado cada caso, o que também poderia afetar a efetividade, e ponderam ainda que pode haver diferenças na precisão dos testes RT-PCR usados em diferentes partes do país. 

A pesquisa contou com financiamento da própria Fiocruz, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e da empresa JBS. O trabalho também teve o apoio do Instituto de Saúde Carlos III, do Ministério da Ciência e Inovação da Espanha e do Governo da Catalunha.

Os idosos acima de 65 anos, que receberam a primeira dose de reforço da vacina contra a Covid-19 há 4 meses, já podem tomar a segunda dose de reforço (ou 4ª dose) para aumentar a proteção contra o vírus. A recomendação de novo público elegível para imunização foi apresentada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e validada junto aos representantes municipais em encontro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizado na manhã desta sexta-feira (25).

Mais de 600 mil (654.654) pessoas já receberam a primeira imunização de reforço em Pernambuco, considerando a faixa etária acima dos 65 anos. A chamada 4ª dose deve ser aplicada passados 4 meses do primeiro reforço. 

##RECOMENDA##

“O avanço na faixa etária, neste momento, é importantíssimo diante do chamado envelhecimento do sistema imunológico, tendo em vista que a grande maioria da população idosa já contabiliza mais de quatro meses do recebimento da sua dose de reforço. Hoje, o cenário de circulação viral em Pernambuco se constitui de maneira bastante positiva, com taxa média de ocupação de leitos abaixo dos 40% em nossas unidades e taxa de positividade para novos casos girando entre 5 e 6%. Mesmo com esses números, não podemos nos descuidar na proteção dos pernambucanos”, destacou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Os municípios pernambucanos já podem inserir em suas estratégias locais a vacinação deste público, que de acordo com recomendação técnica do Ministério da Saúde pode ser feita com os imunizantes da Janssen, Astrazeneca/Fiocruz e Pfizer/BioNTech. 

“No Estado, a população estimada com 65 e mais é de 872.823 pessoas. Esse público formado por idosos já passou a marca dos 70% de cobertura vacinal, porém precisamos manter os esforços para aumentar essas taxas de coberturas, oportunizando a proteção de forma adequada e em tempo oportuno, evitando bolsões de pessoas com esquemas incompletos e vulneráveis a doença, sendo que este grupo é um dos que apresentam maior risco para agravamento e óbito”, afirma a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo. 

Com o início da Campanha Nacional contra Influenza 2022, no próximo dia 4 de abril, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) reforça a importância da checagem da situação vacinal dos idosos, tanto para Covid-19 quanto para influenza. “A partir do próximo dia 4 de abril iniciaremos a campanha de vacinação contra a gripe, que, neste primeiro mês, contemplará o público formado por idosos e profissionais de saúde. Reforçamos com os gestores municipais a importância de fazer a checagem da situação vacinal contra a Covid-19 deste idoso no momento da proteção contra a influenza, aproveitando a da ida deste ao serviço de saúde e protegê-lo de forma simultânea”, completou.

Da assessoria

Pernambuco recebeu, nesta quinta-feira (17), a nona remessa de vacinas da Janssen. O montante com 211.750 doses contra a Covid-19, divididos em 45 volumes, já está na sede do Programa Nacional de Imunizações (PNI-PE) e será encaminhado para os municípios do Estado para imunização de reforço da população acima de 18 anos.

Pouco mais de 40% da população pernambucana já recebeu a imunização de reforço, totalizando 2,6 milhões de pessoas. “Para proteção efetiva contra a doença, além do esquema vacinal completo, se faz necessário recebimento da dose de reforço para que o corpo possa criar resposta imunológica ao vírus de maneira mais efetiva. A imunização da maioria da população ajuda a frear o aparecimento de novos casos e diminuir a possibilidade de agravamento e óbito”, destaca a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.

##RECOMENDA##

Doses recebidas

Do início da campanha, em 18 de janeiro de 2021, até o momento, Pernambuco já recebeu 20.889.743 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.341.920 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan; 8.480.070 da Pfizer/BioNTech; 654.200 doses da vacina pediátrica da Pfizer; 947.240 doses da vacina da Coronavac/Butantan para as crianças e 1.152.060 da Janssen.

Uma nova remessa com 317.400 doses do imunizante da Janssen chegaram ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre em dois voos na madrugada desta sexta-feira (04), às 0h20 e 1h20.

Seguindo a recomendação do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação, estas vacinas devem ser utilizadas, na população com mais de 18 anos, como dose de reforço tanto para aqueles que tomaram a dose única do imunizante, como para quem tomou as duas doses de outros fabricantes, além de início de novos esquemas vacina.

##RECOMENDA##

Os 67 volumes recebidos estão na sede do Programa Estadual de Imunizações (PEI) para conferência e destinação aos municípios, já neste sábado (5). Após o encaminhamento para as Gerências Regionais de Saúde (Geres), os quantitativos ficarão à disposição dos gestores locais para retirada e utilização em suas campanhas. Esta é a sétima remessa do fabricante recebida no Estado.

DOSES RECEBIDAS

Do início da campanha, em 18 de janeiro de 2021, até o momento, Pernambuco já recebeu 18.650.283 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.044.420 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan; 8.138.520 da Pfizer/BioNTech; 291.300 doses da vacina pediátrica da Pfizer; 265.880 doses da vacina da Coronavac/Butantan para as crianças e 622.910 da Janssen.

Com informações da assessoria

 A maior parte das vacinas da Janssen que chegaram ao Brasil estão jogadas em um galpão em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. O país recebeu ao todo 41 milhões de doses, mas quase 32 milhões estão paradas no estoque, expôs o Jornal Nacional nessa quarta-feira (26).

O Ministério da Saúde confirmou que apenas 9.202.380 de unidades imunizantes da fabricante foram repassadas aos estados e 31,7 milhões continuam no Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos.

##RECOMENDA##

O contrato feito em março de 2021 determinou a compra de 38 milhões de vacinas. Em seguida, o Brasil recebeu a doação de três milhões de doses do governo norte-americano.

Em nota, a pasta apontou que alguns estados "solicitaram a suspensão do envio dos imunizantes devido à saturação da rede de frios (freezeres e geladeiras para armazenagem)" e que as doses retidas poderão ser repassadas conforme solicitação.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), criticou, em suas redes sociais, o Ministério da Saúde (MS) pelo que chamou de "imprevisibilidade e falta de transparência" no envio das vacinas da Janssen para os estados. A remessa com os imunizantes de dose única chegaram ao estado de Pernambuco nessa quarta-feira (8) e foram distribuídos aos municípios hoje (9), mas de acordo com o gestor da capital pernambucana, o lote foi insuficiente e a quantidade só foi conhecida após a chegada das vacinas.

A mesma questão foi abordada na coletiva da Secretaria de Saúde do Estado desta quinta-feira (9). Por doses insuficientes para o reforço do calendário vacinal, Pernambuco liberou o uso da Pfizer como dose de reforço da Janssen. O Recife já liberou agendamento para o reforço na capital, segundo anúncio do prefeito.

##RECOMENDA##

"Mais uma vez, faltam previsibilidade e transparência ao Governo Federal. Só tomamos conhecimento do tamanho de lote de Janssen na sua chegada. Um absurdo! Mas o nosso time está pronto e vai trabalhar muito para garantir o reforço da imunização dos recifenses", escreveu Campos.

[@#video#@]

Nessa quarta-feira (8), foram entregues 19.450 doses da vacina da Janssen para iniciar a dose de reforço contra a Covid-19. De acordo com o Governo de Pernambuco, esse quantitativo vai atender apenas 11,2% de 173.073 pernambucanos. A Prefeitura do Recife não informou quantas doses foram enviadas à capital. 

Pernambucanos que se vacinaram contra a Covid-19 com a vacina da Janssen poderão tomar o imunizante da Pfizer/BioNTech como segunda dose – ou dose de reforço, pois a Janssen é oferecida em dose única. De acordo com o Governo do Estado, foram recebidas 19.450 doses da Janssen na última quarta-feira (8) e a distribuição foi iniciada nesta quinta-feira (9). A justificativa é de que os lotes recebidos com a vacina atendem a uma parcela pequena da população, esta, de 11,2% (173.073); logo, o reforço do calendário vacinal seguirá com a alternativa do laboratório alemão. 

A autorização é baseada em recomendação do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação, que alega não haver previsão do Ministério da Saúde (MS) para envio de mais insumo da Janssen a Pernambuco. Pessoas que foram vacinadas com dose única da Janssen e já tomaram um reforço da Pfizer não precisarão de mais uma dose da Janssen, tendo seu esquema vacinal considerado completo. 

##RECOMENDA##

"Precisamos acelerar o reforço daqueles que tomaram uma dose da Janssen. Com a indisponibilidade do insumo para todos, será possível fazer o reforço com a Pfizer. Alguns pernambucanos já completaram 5 meses da primeira aplicação, sendo indispensável, de acordo com os estudos, aumentar os níveis de anticorpos no organismo, ampliando a proteção contra a Covid-19", afirma a superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo. Frisa-se que o esquema heterólogo também garante a imunização do indivíduo, conforme comprovação de estudos científicos.  

Imunização 

Durante a coletiva da Saúde nesta quinta-feira (9), o secretário estadual, André Longo, ainda comemorou a marca de 14 milhões de doses de vacinas aplicadas em Pernambuco.

"Sem dúvida, é um número muito expressivo. Mas ainda é pouco frente ao risco que corremos de um novo pico da doença. Até fevereiro e março, historicamente nosso período de maior incidência de doenças respiratórias, precisamos alcançar patamares acima de 90% na vacinação completa, bem como percentuais elevados de aplicação da dose de reforço", ratificou. 

Além da segunda dose, o gestor destacou a importância do reforço. "As evidências apontam que ao longo do tempo, o organismo vai perdendo a memória imunológica, o que diminui a proteção da vacina ao passar dos meses. Mas nós precisamos chegar no começo de 2022 com a população pernambucana com níveis altos de anticorpos no organismo", concluiu.  

Comprovação vacinal 

Longo ainda lembrou que o aeroporto de Fernando de Noronha, cuja fiscalização sanitária fica a cargo da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), vem exigindo a comprovação vacinal para entrada na ilha. O gestor aproveitou para apoiar as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que o Governo Federal mude as exigências para a entrada no país, com a cobrança do comprovante de vacinação para turistas e viajantes.  

"Em meio ao surgimento de uma nova variante e muitas incertezas, esta é uma medida fundamental para proteger e garantir maior proteção para a nossa população. e, como sempre ressalto: as vacinas são as nossas principais aliadas na proteção da vida".   

Análise epidemiológica 

Durante a coletiva de imprensa, que contou com jornalistas presencialmente e também foi transmitida pelo YouTube, o secretário estadual de Saúde, André Longo, informou que Pernambuco mantém um cenário de estabilidade nos indicadores da Covid-19. Em relação às ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) na semana epidemiológica 48, foi registrado o menor número de notificações das últimas quatro semanas. Ao todo, foram 371 casos, uma queda de 8% em uma semana e de 4% em 15 dias.   

Já a Central de Regulação recebeu 227 pedidos por vagas de UTI, uma leve oscilação de 3% para mais com a semana anterior e uma redução de 10% em 15 dias.  

Crianças 

A espera pela autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para vacinação de crianças de 5 a 11 anos com o imunizante da Pfizer também foi abordada durante a coletiva de imprensa da Saúde. A fabricante aguarda retorno sobre a análise do órgão federal para uso da vacina nesse público.

Pernambuco recebeu, na manhã desta quarta-feira (8), a primeira remessa de vacinas da Janssen para iniciar a dose de reforço contra a Covid-19 naqueles que fizeram a primeira aplicação com esse imunizante. Ao todo, chegaram ao Estado 19.450 doses, que vão atender 11,2% dos 173.073 pernambucanos imunizados anteriormente com a Janssen. As vacinas chegaram ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre e foram encaminhados ao Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), que fará a divisão proporcional por município. A distribuição está prevista para a sexta-feira (10).

Inicialmente, o esquema completo da Janssen era feito apenas com uma dose única. Agora, por orientação do Ministério da Saúde, é preciso um reforço com o insumo do mesmo fabricante, com intervalo mínimo de dois meses entre as aplicações. “Estávamos na expectativa dessa chegada da Janssen para as doses de reforço. Orientamos que a população fique atenta às informações da secretaria de Saúde da sua cidade para saber qual será a estratégia de aplicação. Recebemos, neste momento, apenas pouco mais de 11% do necessário para proteção de todos aqueles que fizeram uma dose da Janssen, mas contamos com o compromisso do Ministério da Saúde para termos, ao longo das próximas semanas, o quantitativo necessário do insumo para atender a todos os pernambucanos que precisam desse imunizante”, afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

##RECOMENDA##

De acordo com o ministério, a partir das doses da Janssen já liberadas para envio aos Estados, de pouco mais de um milhão, essa distribuição contemplará integralmente os municípios com fronteiras internacionais e as estimativas de população de rua de todas as cidades do Brasil, além de começar a atender, proporcionalmente, a população em geral.

A estratégia se baseia em evidências científicas, que apontam o aumento dos níveis de anticorpos no organismo com esse reforço da Janssen, ampliando a proteção contra a Covid-19. “Pessoas que foram vacinadas com dose única da Janssen e já fizeram uma dose de reforço da Pfizer não necessitarão de mais uma dose da Janssen, tendo seu esquema vacinal considerado completo”, explicou a superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo. Ela destacou a importância de observar que, caso a mulher que se vacinou anteriormente com a Janssen esteja grávida, a orientação do Ministério da Saúde é fazer o reforço com a Pfizer.

Do início da campanha de vacinação, em janeiro deste ano, até o momento, Pernambuco já recebeu 16.632.683 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.044.420 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.287.253 da Coronavac/Butantan, 7.107.750 da Pfizer/BioNTech e 193.260 da Janssen.

Da assessoria

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou que vai utilizar a vacina da Pfizer para a dose de reforço de quem foi imunizado com a Janssen a partir desta terça-feira (30). A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira (29), após reunião dos gestores para discutir ações de prevenção contra a variante Ômicron do coronavírus. A capital paulista também vai deixar de exigir comprovante de residência para a vacinação contra a Covid-19.

A expectativa da secretaria é vacinar rapidamente mais de 300 mil pessoas que receberam a dose da Janssen. Segundo a equipe técnica, a utilização do imunizante da Pfizer caso não haja doses da Janssen está amparada em um documento técnico do governo de São Paulo.

##RECOMENDA##

No dia 25, o Ministério da Saúde divulgou nota técnica que orienta que os brasileiros que foram imunizados com a vacina da Janssen tomem uma dose de reforço entre dois e seis meses após a primeira aplicação. A recomendação do ministério é que seja utilizado imunizante da mesma marca. No entanto, uma recomendação anterior, feita em agosto deste ano, já autorizava o uso da vacina Pfizer para idosos que tomaram a dose única da Janssen.

Na reunião desta segunda-feira, a secretaria também definiu que deixa de ser obrigatória a apresentação de comprovante de endereço na cidade de São Paulo para tomar qualquer uma das doses na rede municipal de saúde. Com o alto índice de imunização para primeira e segunda doses na capital e para fortalecer a vacinação nacional, qualquer pessoa pode se apresentar para receber o imunizante, independentemente do local de residência.

Também foi definido que casos da variante Ômicron terão como referência o Hospital Municipal Tide Setúbal, além do Hospital Geral Guaianazes, do governo estadual.

Variante ainda não foi detectada em São Paulo

A secretaria municipal de saúde também informou que não registrou novas variantes em circulação na capital. Na última amostra de sequenciamento genômico e monitoramento dos casos positivos, todos os casos de Covid-19 eram da variante Delta.

Segundo a pasta, serão feitos testes para detectar o coronavírus em pacientes suspeitos (sintomáticos) vindos dos países africanos informados pelo ministério e das regiões onde eles forem residir. A rede de saúde da cidade foi orientada a questionar todo paciente sintomático se esteve na África nos últimos 14 dias e, se a resposta for positiva, então a amostra coletada será encaminhada para o sequenciamento.

Todas as pessoas que chegarem da África terão os dados (nome, contato e endereço) enviados pela Anvisa aos municípios e a vigilância em saúde da cidade de São Paulo orientará que mantenham quarentena de 14 dias, além de realizar um monitoramento (via contato telefônico) do estado de saúde de cada um. Quem apresentar sintomas da doença, terá a amostra coletada e encaminhada para genotipagem.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou neste sábado (20) que recebeu pedido da farmacêutica Janssen para avaliar a inclusão de dose de reforço na bula de sua vacina contra a Covid-19.

A vacina da Janssen tem esquema primário de dose única. A agência destaca que a dose de reforço visa a manter ou elevar a imunização obtida após a vacinação primária.

##RECOMENDA##

A agência informa que analisará o pedido com base nos dados e estudos desenvolvidos pela empresa e definirá as possíveis condições de uso, indicações e intervalos a partir das informações e evidências científicas disponíveis.

"Os dados são de responsabilidade da empresa e devem demonstrar o benefício da dose de reforço em relação a sua segurança e eficácia", diz a Anvisa em nota. " O pedido foi protocolado na noite de sexta-feira (19/11) e prazo de análise é de até 30 dias, conforme regras adotadas dentro da autorização de uso emergencial", acrescenta.

Uma nova rodada do sequenciamento genético de amostras da Covid-19, realizada pelo Instituto Aggeu Magalhães em amostras de pacientes positivos para a Covid-19, confirma que a Variante Delta continua predominando em Pernambuco, com prevalência superior a 98%. 

Ao todo, de 126 genomas com qualidade para a análise, 124 (98,5%) apresentavam a linhagem e sublinhagens Delta. Apenas em dois deles (1,5%) foi constatada a variante Gamma.

##RECOMENDA##

"Este é um dado que só corrobora com a necessidade da vacinação completa com as duas doses. Inclusive, agora da vacina da Janssen", afirmou o secretário Estadual de Saúde, André Longo, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18).

O secretário reforça que estudos apontam que a vacina da Janssen tem eficácia limitada no combate à variante Delta e, por isso, a necessidade da aplicação de uma nova dose desse imunizante que era aplicado como dose única. 

Para isso, Pernambuco está aguardando que mais doses da Janssen sejam enviadas pelo Ministério da Saúde para iniciar a aplicação da segunda dose do imunizante nos 173 mil pernambucanos vacinados com o insumo produzido pela Johnson & Johnson.

Terceira dose

O secretário Estadual de Saúde assevera que existem muitos pernambucanos que ainda não completaram o esquema vacinal. "Para alcançarmos a dose de reforço, temos antes que tomar a segunda dose, já que sem ela não há como falar nesse reforço. Ainda temos 593 mil pernambucanos que estão com a segunda dose atrasada", salienta André Longo.

O secretário bem lembra que essas pessoas estão colocando as suas vidas em risco, podendo se contaminar e ter um quadro grave. 

"Por isso, reforço o meu apelo para que todos se engajem nesse processo de vacinação. É fundamental o compromisso de cada um, de toda a sociedade pernambucana, para que tenhamos uma melhor cobertura vacinal em nosso Estado. As vacinas são as principais aliadas de cada um na proteção da nossa própria vida", pontua.

Brasileiros imunizados com a vacina da Janssen contra a Covid-19, primeiramente anunciada em dose única, deverão receber uma segunda dose e também uma dose de reforço - terceira dose, cabível a todos os imunizantes -, de acordo com anúncio do Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (16). No Brasil, o fármaco era o único administrado em dose única autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“[O tempo será de] dois meses, a exemplo do FDA [Food And Drug Administration, agência reguladora dos Estados Unidos]. Quem tomou a Janssen completará o esquema vacinal, embora esteja já na Anvisa uma dose única, compete a nós as definições. A pessoa vai tomar duas doses, sendo que o intervalo é de dois meses”, informou a secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo. Segundo Melo, a segunda dose da Janssen deverá ser aplicada 2 meses após a administração da primeira.

##RECOMENDA##

“No início, a recomendação era de que essa vacina fosse dose única. Hoje, nós sabemos que é necessária essa proteção adicional. Então, esses (indivíduos) que tomaram a vacina da Janssen vão tomar a segunda dose do mesmo imunizante. Como nós temos quantitativos (de vacina), não vai ser um esforço muito grande. Lá na frente, a sequência é: completou cinco meses da segunda dose, receberá a dose de reforço”, afirmou, também, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Após a administração da segunda dose da Janssen, os brasileiros imunizados com esta vacina poderão procurar os postos depois de cinco meses para receber a dose de reforço, o que já acontece com outros imunizantes disponíveis no Brasil. Também nesta terça-feira (16), foi anunciada a vacinação de reforço para brasileiros maiores de 18 anos .

“A sequência é: completou os cinco meses da segunda dose, essa pessoa receberá a dose de reforço, preferencialmente com uma vacinação heteróloga [ou seja, com imunizantes diferentes]”, completou Queiroga.

De acordo com a Saúde, a partir de agora, 100 milhões de brasileiros estão aptos a tomar a dose de reforço. A única exigência é que a segunda dose tenha sido aplicada há, no mínimo, cinco meses. A expectativa é que, com a atualização, 12,5 milhões de pessoas tomem a dose de reforço ainda no mês de novembro. Em dezembro, a estimativa é que 2,9 milhões recebam o reforço.

De acordo com um relatório semanal do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, aqueles que receberam a vacina contra a Covid-19 estão com menos propensão de morrer não apenas pelo vírus, mas também por outras doenças. Vale lembrar que a pesquisa usou três vacinas diferentes para o resultado da pesquisa: Pfizer/BioNTech, Moderna e Janssen/Johnson & Johnson.

A pesquisa utilizou cerca de 6,4 milhões de pessoas vacinadas contra a Covid-19 e as comparou com outras 4,6 milhões que não receberam o imunizante e foram vacinadas apenas contra a gripe. Segundo o pesquisador do Departamento de Pesquisa da Califórnia, Stanley Xu, o período de análise compreendeu entre dezembro de 2020 e julho de 2021, e assim pôde se observar a eficácia e baixa probabilidade de morte.

##RECOMENDA##

Para as pessoas que não receberam as duas doses da vacina da Pfizer, existem 34% de probabilidade de morrer por causas não relacionadas à Covid-19. O resultado também surgiu quando se trata de pessoas que não receberam as duas doses do imunizante da Moderna, 31%. E com o maior índice, a vacina da Janssen apresentou o maior número dentre as três na comparação de pessoas vacinadas e não vacinadas: 54%.

E assim, segundo os pesquisadores, o resultado da pesquisa reforça mais uma vez a eficácia das vacinas, e traz novos dados que mostram uma possível tendência de melhoria na saúde de pacientes, fator que será mais estudado daqui para frente. O pesquisador Stanley Xu completou dizendo que o perfil das vacinas continuará sendo estudado e todas as pessoas com mais de 12 anos devem receber os imunizantes.

 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando