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Uma explosão atingiu uma indústria química no leste da China na noite deste sábado, informou a mídia estatal. A explosão, que ocorreu na província de Shandong, provocou um incêndio na sequência, e vários carros de bombeiros estão combatendo as chamas, conforme a agência oficial de notícias Xinhua. Não foram reportadas vítimas após o incidente.

No dia 12 de agosto, uma explosão em um armazém de químicos no porto de Tianjin, no norte da China, provocou pelo menos 121 mortes. Outras 54 pessoas continuam desaparecidas. Fonte: Associated Press.

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A Ucrânia informou que entregou um pedido formal à Organização das Nações Unidas (ONU) para o envio de uma missão de paz na região leste do país, onde está em vigor um cessar-fogo entre forças do governo de separatistas pró-Rússia.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Yevhen Perebiynis, disse nesta sexta-feira que o tamanho e a finalidade da missão serão definidos em consultas à ONU.

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A missão precisará do apoio dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, embora a Rússia, que é um desses cinco países, deva se opor à medida.

Perebiynis disse que pedidos preliminares para a missão foram submetidos ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e que outro deve ser feito depois de o Parlamento ucraniano aprovar a proposta.

Mais de 6 mil pessoas foram mortas no leste ucraniano desde o início dos problemas na região, em abril de 2014. Fonte: Associated Press.

O governo ucraniano elevou a pressão sobre os separatistas nesta quinta-feira (19) ao cortar o envio de gás para o leste ucraniano. A empresa estatal de gás, a Naftogaz, informou que a interrupção no acontece por causa de danos nos gasodutos.

Segundo Andrei Purgin, integrante da separatista República Popular de Donetsk, a região vai usar seus os estoques de gás e "buscar uma saída para deixar de usar o gás russo".

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Tropas ucranianas começaram a abandonar Debaltseve na quarta-feira, após semanas de pesados confrontos. Um porta-voz militar ucraniano disse nesta quinta-feira que mais de 90% das forças foram retiradas de Debaltseve e das proximidades, mas não esclareceu quando a ação será concluída.

A cidade é significativa para os rebeldes porque é um entroncamento ferroviário que fica na rota mais direta entre Donetsk e Lugansk, as duas principais cidades da região. O porta-voz militar Andriy Lysenko afirmou nesta quinta-feira que as três semanas de cerco deixaram a infraestrutura da cidade em ruínas. "O estratégico entroncamento ferroviário deixou de existir da forma como era", afirmou ele em Kiev.

Comunicado do comando geral militar ucraniano diz que 13 soldados foram mortos e 157 ficaram feridos por disparos de artilharia durante a retirada. Mais de 90 soldados foram feitos prisioneiros durante um combate por Debaltseve o destino de outros 82 é desconhecido. Fonte: Associated Press.

Os combates no leste ucraniano se intensificaram nesta terça-feira, pouco antes de aguardadas negociações de paz. Os dois lados afirmaram ter feito avanços significativos e o governo acusou os rebeldes de terem bombardeado uma cidade bem atrás das linhas de combate.

Ao menos doze pessoas, incluindo civis, morreram dos dois lados em ataque feito com foguetes atingiu a sede do comando ucraniano em Kramatorsk, que feriu outras 64 pessoas, incluindo 29 civis. Kramatorsk foi um importante centro de combate até julho, quando separatistas pró-Rússia recuaram da cidade.

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Os intensos confrontos na região, que segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) mataram mais de 5.300 pessoas desde abril, acontecem horas antes de uma importante cúpula envolvendo líderes ocidentais na quarta-feira, assim como das negociações de paz, que acontecem ainda nesta terça-feira.

O site local Donetskiye Novosti postou fotografias do local atingido, mostrando um projétil de artilharia no chão, perto de um prédio residencial, e dois corpos nas proximidades.

O batalhão voluntário Azov, ligado a Kiev, disse numa rede social nesta terça-feira que o Exército havia capturado várias vilas a nordeste do estratégico porto de Mariupol, empurrando os rebeldes para perto da fronteira com a Rússia. Mas o porta-voz rebelde Eduard Basurin declarou, em coletiva de imprensa transmitida pela televisão, que os rebeldes não haviam recuado.

O grupo Azov disse que os rebeldes atacaram a vila de Kominternove, a leste de Mariupol, deixando um número não especificado de vítimas civis. Um repórter da Associated Press que estava num posto de verificação entre a vila e Mariupol, que é controlado pelo governo, foi informado sobre a existência de combates a alguns quilômetros. Duas ambulâncias e quatro picapes levando tropas ucranianas foram vistas chegando de Kominternove e seguindo na direção de Mariupol.

Os rebeldes relataram avanços também. Basurin disse nesta segunda-feira que eles cercaram a cidade ferroviária de Debaltseve, centro de violentos combates nas últimas semanas, cortando seu acesso a uma importante rodovia. Um vídeo postado num site simpatizante aos rebeldes mostra os separatistas se movimentando ao longo da estrada, enquanto os corpos ensanguentados de soldados ucranianos eram vistos na lateral da via.

Pelo menos sete soldados ucranianos foram mortos durante a noite no leste, informou o porta-voz militar ucraniano Anatoliy Matyukhin nesta terça-feira. No reduto rebelde de Donetsk, constantemente alvo de ataques, dois civis foram mortos e 12 ficaram feridos.

Os combates acontecem em meio a renovados esforços para encontrar uma solução pacífica para o conflito que já desalojou pelo menos 1 milhão de pessoas e deixou a economia ucraniana em ruínas.

Representantes da Ucrânia, Rússia, rebeldes e da Organização para Segurança e Cooperação na Europa se encontraram nesta terça-feira para discutir as bases para a reunião de amanhã entre os líderes da Rússia, Ucrânia, Alemanha e França. De Washington, o presidente Barack Obama telefonou para Putin para expressar sua preocupação com o andamento do conflito e das negociações. Embora a conversa tenha sido amistosa, a Casa Branca emitiu nota afirmando que "se a Rússia continuar com suas ações agressivas sobre a Ucrânia, o custo para o país irá aumentar."

O Kremlin advertiu o Ocidente sobre os riscos de enviar armas para a Ucrânia e de pressionar a Rússia.

O porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse à rádio Russian News Service nesta terça-feira que qualquer negociação sobre a imposição de novas sanções a Moscou ou sobre armar o governo ucraniano desestabilizará a situação na Ucrânia.

As negociações, que devem acontecer nesta terça-feira em Minsk, capital da Bielorrúsia, estão marcadas para 18h (horário local 14h em Brasília), informou o Ministério de Relações Exteriores bielorruso. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, aprovou medidas para suspender a provisão de serviços de governo para os territórios do leste controlados por forças separatistas pró-Rússia.

O escritório de Petro Poroshenko disse, em comunicado divulgado neste sábado, que as propriedade do Estado devem ser esvaziadas e os funcionários públicos retirados da região.

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A medida integra a estratégia de colocar pressão econômica sobre áreas controladas pelos rebeldes, em uma tentativa de minar a autoridade da liderança separatista. O governo anunciou no início deste mês que congelaria liberação de recursos orçamentários para áreas que não estão sob seu controle.

As regiões do leste de Ucrânia estão entre as mais economicamente deprimidas do país, e o padrão de vida caiu ainda mais ao longo de seis meses de hostilidades. Um cessar-fogo foi acertado em setembro, mas as disputas continuam. Mais de 4 mil pessoas foram mortas na região desde o conflito começou. Fonte: Associated Press.

O leste da Ucrânia registrou os piores episódios de violência em mais de uma semana com o confronto entre rebeldes pró-Rússia e tropas do governo, cujos confrontos deixaram pelo menos 12 mortos e 32 feridos, informaram autoridades nesta segunda-feira.

O coronel Andriy Lysenko, porta-voz do Conselho de Segurança e Defesa Nacional ucraniano, disse aos jornalistas durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira em Kiev, que pelo menos nove soldados foram mortos em um dia e 27 ficaram feridos.

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Já a Câmara Municipal de Donetsk, cidade comandada pelos rebeldes, disse em comunicado publicado na internet que ao menos três civis foram mortos e cinco ficaram feridos durante um ataque noturno a uma área residencial na parte norte da cidade, onde os combates têm se concentrado no aeroporto, controlado pelo governo.

A violência continua na região apesar do cessar-fogo declarado em 5 de setembro. O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko se empenha em afirmar, a uma cética audiência ucraniana, que seu plano de paz está funcionando.

Desde que os confrontos começaram, em abril, o conflito já deixou pelo menos 3.500 mortos. Em 20 de setembro representantes da Rússia, Ucrânia e dos rebeldes assinaram outro acordo que exige que os dois lados removam toda sua artilharia pesada da linha de frente, o que criaria uma zona tampão que permitiria que o cessar-fogo seja melhor implementado.

No domingo, na segunda maior cidade ucraniana, Carcóvia, nacionalistas derrubaram uma enorme estátua de Vladimir Lenin, sob os aplausos da multidão. Em todo o país, as pessoas têm derrubado estátuas do ex-líder comunista numa demonstração simbólica de sentimento antirrusso.

As autoridades de Carcóvia apoiaram a medida. Arsen Avakov, Ministro de Assuntos Internos da Ucrânia e natural de Carcóvia, escreveu em sua página no Facebook: "Lenin? Deixe que ele caia...contanto que ninguém se fira."

Fonte: Associated Press.

Residentes de duas cidades no leste da Ucrânia sacudidas pela insurgência pró-Rússia desafiaram o governo central em Kiev ao votar neste domingo (11) em referendos de independência polêmicos e organizados apressadamente.

A votação, que a Ucrânia e o Ocidente rejeitam como ilegal, busca a aprovação da população para a declaração de autoproclamadas repúblicas populares soberanas nas regiões de Donetsk e Luhansk, onde os rebeldes tomaram prédios do governo e entraram em confronto com a polícia e as tropas ucranianas ao longo do último mês.

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O presidente interino da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, disse que a independência de áreas no leste ucraniano destruirá a economia do país. "Este é um passo para o abismo para as regiões", salientou Turchynov, em comentários postados no site da Presidência no sábado.

Os locais de votação abriram abriram às 8 horas (2h de Brasília) e fechariam às 10 horas (16h de Brasília). Organizadores do referendo disseram esperar um alto comparecimento às urnas. Houve relatos de confrontos esporádicos, mas a calma predominou na maioria das áreas das duas cidades, que, somadas, têm uma população de 6,5 milhões de pessoas, enquanto a votação era realizada.

Enquanto isso, insurgentes na cidade de Sloviansk, que tem visto alguns dos confrontos mais violentos entre militantes pró-Rússia e forças do governo nas últimas semanas, trocaram tiros com as forças ucranianas no entorno da cidade durante a noite. O Ministério da Defesa da Ucrânia informou que um soldado do Exército foi ferido em um ataque com morteiros perto da torre de TV de Sloviansk. A situação na cidade e porto de Mariupol, no Mar de Azov, continuou tensa após os confrontos de sexta-feira, nos quais pelo menos sete pessoas morreram.

Autoridades eleitorais disseram que mais de 30% dos eleitores votaram nas três primeiras horas de votação. Com nenhuma missão de supervisão internacional como observadora, confirmar tais afirmações pode ser impossível. Em um posto de votação em uma escola em Donetsk, havia pouco movimento na primeira hora do referendo. Todos os votos que podiam ser vistos nas urnas claras mostravam que a opção pela autonomia tinha sido selecionada. Embora as autoridades eleitorais em Donetsk disseram estar convictas de que o comparecimento será alto, parece provável que a maioria dos que se opõem à autonomia irá se recusar a participar.

Muitos dos que votaram afirmaram esperar que a votação ajude a estabilizar a situação. "Eu não tenho palavras para expressar o que está acontecendo em nosso país", disse Liliya Bragina, de 65 anos. "Eu vim para que haja estabilidade, para que então possa haver paz." O chefe do posto de votação, Andrei Mamontov, disse estar convicto de que a votação seria justa e não seria maculada por falsificações. "Neste posto de votação, tudo ficará bem, mas não posso falar por outros", afirmou. "Preparamos tudo, assinamos tudo, fizemos todas as checagens - tudo deve ser legítimo e limpo."

Mas em Spartak, uma arborizada aldeia localizada na margem norte de Donetsk, os moradores não puderam votar por cerca de três horas depois de aberta a votação porque os funcionários eleitorais não conseguiam trazer a urna. Depois de algumas discussões entre a população local e o chefe do conselho da aldeia, um organizador do referendo chegou com uma urna de votação grosseiramente formada a partir de caixas de papelão e selada com fita. A maioria dos presentes disse que votaria a favor da autonomia e contra o governo interino. Uma delas relatou que não participaria das eleições presidenciais nacionais marcadas para 25 de maio. "Eu não concordo com o que está acontecendo no país. E quero ver algumas mudanças para melhor. O que ocorrerá em 25 de maio não é honesto, verdadeiro ou em nosso melhor interesse. E é por isso que estou votando hoje", disse Irina Zelyonova, de 30 anos.

As cédulas organizadas às pressas são semelhantes às do referendo de março na Crimeia, que aprovou secessão da Ucrânia. A Crimeia foi formalmente anexada pela Rússia dias depois. Mas organizadores da votação deste domingo afirmam que apenas após o resultado da votação uma decisão será tomada se a região usará a sua soberania nominal para buscar total independência, ser anexada pela Rússia ou continuar parte da Ucrânia, mas com maior autonomia. Fonte: Associated Press.

Um helicóptero ucraniano foi abatido nesta segunda-feira enquanto sobrevoava a cidade de Sloviansk, no leste da Ucrânia, informou o ministério da Defesa do país em nota publicada no site do órgão.

Segundo o ministério, tiros de metralhadoras derrubaram o helicóptero Mi-24 por volta das 14h30 (horário local) enquanto o veículo varria uma área e completava uma tarefa. O helicóptero caiu em um rio, conforme o comunicado. Os pilotos não ficaram feridos e foram levados pela equipe operacional do Centro Antiterror do ministério para um acampamento.

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Mais cedo, o ministério do Interior ucraniano havia informado que confrontos em Sloviansk, que também fica no leste do país, mataram quatro oficiais e deixaram 30 pessoas feridas. Um porta-voz separatista disse à agência de notícias russa Interfax que há mortos também entre os combatentes rebeldes após os conflitos em várias partes da cidade. "A luta ainda está em curso. (...) Temos um grande número de vítimas - talvez mais de 20 pessoas", afirmou o porta-voz, conforme a agência.

Tropas ucranianas trocaram tiros nesta segunda-feira (5) com milicianos pró-Rússia que ocupam a cidade de Sloviansk, no leste do país, e o governo enviou uma unidade de elite da Guarda Nacional para restabelecer o controle da cidade portuária de Odessa.

O ministro do Interior do país, Arsen Avakov, disse, em nota publicada no site do órgão, que forças pró-Rússia com cerca de 800 milicianos utilizavam armas de alto calibre e morteiros. De acordo com o ministro, quatro oficiais morreram e 30 ficaram feridos nos confrontos. Um porta-voz das milícias pró-Rússia em Sloviansk afirmou que algumas pessoas morreram ou ficaram feridas nos confrontos, incluindo uma mulher de 20 anos morta por uma bala perdida, mas não informou números. Ambos os lados indicaram que os embates entre militares e rebeldes estão ocorrendo em vários locais da cidade.

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O esforço duplo do governo ucraniano reflete uma aparente escalada dos esforços para trazer ambas as regiões sob o controle de Kiev. A perda do controle sobre Odessa no oeste e sobre partes do leste ucraniano deixaria o país sem acesso ao Mar Negro. A Rússia já tomou uma parte significativa da costa ucraniana do Mar Negro ao anexar a península da Crimeia.

O ministério do Interior disse em nota na segunda-feira que irá enviar uma unidade de elite da Guarda Nacional para Kiev para restabelecer o controle da cidade e que 42 das pessoas presas durante os protestos seriam mandadas para outra região para investigação, possivelmente para evitar que a polícia local libertasse mais prisioneiros. Fonte: Associated Press.

Militantes armados e mascarados invadiram nesta segunda-feira o prédio da prefeitura e uma delegacia de polícia em Konstyantynivka, uma pequena cidade do leste da Ucrânia que não havia até agora registrado distúrbios. O local fica a 160 quilômetros da fronteira com a Rússia.

Segundo o ministério do Interior da Ucrânia, os homens chegaram à delegacia de polícia de Konstyantynivka em minivans por volta das 6h (horário local) e entraram no prédio. Não houve confronto com a polícia e ninguém se feriu, de acordo com o órgão. Alguns membros do grupo então entraram no escritório do chefe de polícia, enquanto o restante saiu do prédio, informou o ministério. As negociações para liberar o local estavam em andamento, destacou o órgão, sem dar mais detalhes.

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Depois da tomada dos dois prédios, cerca de 15 homens armados mantinham guarda em frente ao prédio da prefeitura.

Separatistas pró-Rússia tomaram o controle de prédios do governo em pelo menos 10 cidades da região nas últimas semanas, exigindo do governo interino em Kiev maior autonomia. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O Ministério do Interior da Ucrânia anunciou nesta quinta-feira (24) ter libertado uma cidade ao leste do país, que estava nas mãos dos separatistas pró-russos. A polícia e as autoridades locais de Mariupol, no entanto, apresentaram uma outra versão da ação das tropas ucranianas. Há pouco, o ministro Arsen Avakov afirmou que cinco rebeldes morreram durante uma ação militar na cidade de Slaviansk. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se pronunciou sobre os episódios e disse que Kiev "pode sofrer as consequências" pelos ataques.

A notícia foi informada pelas redes sociais do ministro Arsen Avakov que afirmou que "a prefeitura de Mariupol está liberada para retomar o trabalho".

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Mesmo com a versão oficial, a porta-voz do departamento de polícia da cidade, Yulia Lasazan, disse que cerca de 30 homens mascarados e armados com bastões de beisebol invadiram o prédio da administração municipal e agrediram os manifestantes. O grupo não ofereceu resistência e chamou a polícia. Cinco pessoas foram levadas ao hospital. Segundo Lasazan, a polícia retomou o controle do perímetro e negociou com os manifestantes a saída do prédio.

Em outra cidade do leste da Ucrânia, Slavyansk, as tropas de Kiev continuaram avançando e retomando o controle do território. Pelo menos 10 militares em veículos blindados já estavam estacionados na entrada da cidade nesta quinta-feira. Helicópteros também foram vistos circulando pela região. Cinco insurgentes foram mortos durante uma "operação terrorista", segundo o ministro Avakov. Uma pessoa ficou ferida. Os manifestantes, no entanto, confirmam apenas duas mortes.

Ontem, a Rússia fez ameaças de retaliação à Ucrânia caso os russos residentes no país fossem atacados. "Se os nossos interesses forem atacados diretamente, como na Ossétia do Sul, eu não vejo outra maneira de responder em conformidade com o direito internacional", disse o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. No entanto, o ministro não especificou como seria a resposta a Kiev caso os ataques aos manifestantes continuem.

Em entrevista à agência russa Interfax, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que se Kiev usar armas contra os russos dentro da Ucrânia "isso será um sério crime". Putin afirmou que o país vizinho pode sofrer as consequências por meio de uma ação punitiva, incluindo uma revisão das relações diplomáticas entre os país. Com informações da Associated Press e Dow Jones Newswires.

Um homem em uniforme camuflado deixa a Igreja do Espírito Santo, faz o sinal da cruz e esconde o rosto em Slaviansk, cidade do leste da Ucrânia controlada por insurgentes pró-russos, para o descontentamento dos habitantes, que celebram a Páscoa Ortodoxa sob forte tensão.

"A pior situação é viver em pecado", se limita a recitar o padre Roman, recusando-se a comentar sobre o que acontece há quase uma semana em sua cidade. O patriarca ortodoxo de Kiev, Filaret, em uma mensagem por ocasião da Páscoa, afirmou que o "inimigo" russo que cometeu uma "agressão" contra a Ucrânia está condenado ao fracasso.

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"O país que nos havia garantido a integridade territorial cometeu uma agressão. Deus não pode estar do lado do mal, de modo que o inimigo do povo ucraniano está destinado ao fracasso", declarou Filaret.

Por sua vez, o patriarca da Igreja ortodoxa russa, Cirilo, pediu neste sábado na Catedral de Cristo Salvador, em Moscou, que os fiéis rezassem para que nada possa "destruir a Santa Rússia", durante uma missa na véspera da Páscoa. Em Slaviansk, com uma cruz de ouro em sua mão, o sacerdote abençoa abundantemente com água benta os fiéis reunidos.

Do outro lado da imensa praça onde a igreja está localizada, vários "voluntários" em uniformes sem distintivos, alguns com rifles Kalashnikov, conversam em frente à prefeitura. Dois adolescentes tiram fotos, aproveitando esta espécie de trégua pascal, apesar da forte tensão.

"Nós entramos na fase mais radical (...) exigimos a criação de uma federação (na Ucrânia), ou então faremos como na Crimeia", que se anexou em março à Rússia, advertiu Anatoli Khmelevoi, líder local dos Partido Comunista.

"No momento, tudo está calmo, mas eles (os soldados ucranianos) podem atacar. Não devemos baixar a guarda", explica Volodymyr, de 43 anos, perto de uma barricada erguida para impedir o acesso a principal delegacia de polícia de Slaviansk.

Quatro veículos repletos de bandeiras russas desfila em uma rua vizinha, sob os gritos e aplausos dos milicianos. Mas esses defensores de uma maior autonomia para a sua região, incluindo de uma integração à Rússia, estão longe de ser uma unanimidade entre a população.

"O exército ucraniano virá para nos libertar", diz exaltado Dima, um engenheiro de 29 anos nascido na cidade, localizada 100 km ao norte de Donetsk. Quando? "quanto mais cedo melhor", responde sua amiga. "Estamos com medo".

Para Volodia, que trabalha em uma fábrica, "que os bombardeiem, e já", exclama apontando para os membros de um destacamento de auto-defesa. "Somos apenas um jogo para os russos, mas a Ucrânia está unida e é indivisível", acrescenta.

Tamara, que vende garrafas de azeite produzidas usando métodos tradicionais permanece, por outro lado, de fora da agitação política. "Tudo isso me preocupa. Me dói ver pessoas morrer. Tudo que eu quero é que vivemos juntos", diz. "Tudo está mais caro agora, isso está ficando pior, mas a Páscoa é a Páscoa, é uma grande festa para todos", acrescenta, sorrindo.

A operação militar ucraniana que visa retomar o controle em cidades no leste do país começou nesta terça-feira (15), disse o presidente interino Oleksandr Turchynov. Segundo o líder, a operação "antiterrorista" começou na região de Donetsk, onde está localizada a maioria das cidades tomadas por forças pró-Russia. Mas não houve relatos imediatos de ação específica.

"Durante a noite, uma operação antiterrorista começou no norte de Donetsk. Mas ela será gradual, responsável e equilibrada. A finalidade das ações, repito mais uma vez, é a de proteger os cidadãos da Ucrânia", disse o presidente ao Parlamento da Ucrânia, de acordo com a agência de notícias Interfax.

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As manifestações representam um grande desafio para as novas autoridades de Kiev. O exército do país é mal equipado para enfrentar as forças pró-Moscou, que levantaram barricadas no interior de edifícios nos centros das cidades da região leste da Ucrânia. A área já fora o reduto de apoio ao presidente deposto Viktor Yanukovich.

Em Slovyansk, considerada como uma cidade crucial na recente onda de manifestações, não havia nenhum sinal de militares ucranianos e o clima permanecia calmo, embora muitas lojas estivessem fechadas. Um homem que guarda uma barricada do lado de fora do principal posto de polícia da cidade, que foi tomado no fim de semana, disse que os manifestantes estavam preparados para qualquer ataque.

"Se eles atacarem, vamos combatê-los", disse o homem, que se identificou apenas como Denis. Perto dali, quatro homens em uniformes camuflados que portavam armas de fogo, patrulhavam as ruas. Repórteres que tiraram fotos dos militantes foram ordenados a apagar os cartões de memória de suas câmeras e a deixar a área.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que qualquer uso da força por parte do governo da Ucrânia para reprimir as agitações no leste podem inviabilizar as próximas negociações em Genebra, agendadas para quinta-feira, entre os EUA, a Rússia, a Ucrânia e a União Europeia.

"É inaceitável usar a força para resolver a situação atual no sudeste da Ucrânia. Começar o trabalho sobre a reforma constitucional genuína, que atenderá os interesses de absolutamente todas as regiões da Ucrânia, deve tornar-se a chave para resolver a crise", disse o ministro em uma entrevista coletiva em Pequim, segundo a agência de notícias Interfax. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Ucrânia, Oleksandr Turchynov, prometeu nesta quinta-feira que ativistas que invadiram prédios do governo nas cidades de Donetsk e Luhansk, no leste do país, não serão processados se entregarem suas armas. Turchynov, falando ao Parlamento da Ucrânia em Kiev, elogiou os ativistas em Luhansk, que começaram a negociar com as autoridades nacionais, e exortou Donetsk a seguir o exemplo.

Centenas de manifestantes armados pró-Rússia invadiram um prédio da administração regional do governo federal em Donetsk e uma instalação do Serviço de Segurança Ucraniano em Luhansk no domingo. Eles exigem um referendo sobre maior autonomia ou até a secessão do território ucraniano.

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Em Donetsk, o clima continua tenso hoje, com cerca de 1 mil manifestantes do lado de fora do prédio invadido cantando "Rússia! Rússia!". Ativistas estavam reforçando linhas de barricadas, empilhando pneus de borracha ou construindo muros de paralelepípedos. Os líderes locais dos protestos desafiaram os pedidos de saída do prédio e anunciaram que criarão um grupo de relações exteriores para pedir auxílio à Rússia e a outras antigas repúblicas soviéticas.

Também nesta quinta-feira, o comandante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, condenou mais uma vez a anexação da Crimeia. "A Rússia está tentando justificar suas ações acusando autoridades ucranianas ou oprimindo falantes de russo e acusando a Otan de mentalidade de guerra fria. Isso não é nada além de propaganda criada para subverter o governo ucraniano, deturpar a verdade e desviar a atenção dos próprios atos ilegais e ilegítimos da Rússia", assinalou. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, criticou Rasmussen por "reproduzir zelosamente a retórica da era da Guerra Fria".

Na França, Conselho da Europa, órgão de vigilância de direitos humanos no continente, que tem legisladores de 47 países, incluindo Rússia e Ucrânia, suspendeu hoje o direito da Rússia de votar no conselho e participar do monitoramento de eleições este ano para punir a nação pela anexação da Crimeia. Fonte: Associated Press.

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em inglês) informou nesta quarta-feira (9) que 56 dos 60 reféns que estavam detidos na sede do órgão em Lugansk, no leste do país, foram liberados nesta madrugada. Os separatistas, pró-Moscou, que ocupam o edifício desde o último domingo permitiram a saída depois que deputados conseguiram entrar no local para negociar com os manifestantes. Ninguém ficou ferido.

Em nota, o SBU diz que os parlamentares conseguiram deixar o local sem nenhum tipo de conflito e as negociações seguem "com o objetivo de minimizar o perigo para a vida e a segurança dos habitantes de Lugansk".

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Além de Lugansk, os ativistas pró-Moscou invadiram prédios do governo da Ucrânia em Donetsk e Kharkiv. Agora, apenas o prédio do governo regional de Donetsk continua nas mãos dos invasores, que montaram barricadas de pneus e sacos de areia.

O ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, disse hoje que a situação no leste do país será resolvida dentro de 48 horas, com um ultimato aos manifestantes. "Há duas maneiras possíveis de acontecer: por meio de um processo de negociação ou por meio da força", afirmou.

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Os ativistas pró-Moscou que ocuparam o principal edifício do governo local de Donetsk, na região leste da Ucrânia, '' Há um plano para desestabilizar a situação. Um plano para que forças estrangeiras cruzem a fronteira e tomem o território do país. '' afirmou o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniouk.

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Yatseniouk disse ainda que o roteiro está escrito pela federação russa e o seu objetivo é desmembrar a Ucrânia. Para tentar acalmar a situação, o Ministro do Interior viajou para Donetsk para tentar resolver o problema.

 

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia denunciou suposta ilegalidade por parte de ativistas de extrema-direita no leste da Ucrânia. O comunicado, que também diz que a Ucrânia está impedindo cidadãos russos de entrar no país, foi divulgado em um momento em que forças russas avançaram pela Península da Crimeia, na Ucrânia, onde foi convocado um referendo para domingo se a população aprova a separação da Ucrânia e integração à Rússia.

O sentimento pró-Rússia também é forte no leste da Ucrânia. Há temores de que a Rússia possa tentar incorporar essa área.

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Na nota, o ministério salientou que a ilegalidade "predomina agora nas regiões no leste da Ucrânia como resultado das ações de combatentes do autodenominado 'setor de direita' com a plena conivência" das novas autoridades da Ucrânia. Fonte: Associated Press.

O Promotor de Justiça do Recife, Ricardo Coelho, decidiu nesta terça-feira (22) que encaminhará um pedido ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) na próxima sexta-feira (25), para embargar as obras dos corredores Leste/Oeste da Cidade do Recife. Para o promotor, o Terminal integrado (TI) que está sendo construído no Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro, é de uso incompatível.

Segundo o promotor a distância entre o terminal e algumas unidades do hospital é inadequeda. "O TI fica de 10 a 15 metros de distancia dos ambulatórios e Unidades de Tratamento intensivo (UTI) da unidade, dificultando a chegada de ambulâncias e pacientes. Além de provocar poluição sonora e atmosférica", afirma.

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A proposta do Ministério Público de Pernambuco é pedir uma mudança no projeto, que visa construir Terminais Integrados no sentido Leste/Oeste do Recife, para recolocar o TI a uma distância mais adequada. 

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