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O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente ao Brasil jóias com diamantes avaliadas em R$ 16,5 milhões. Era um presente do governo da Arábia Saudita para a então primeira-dama Michelle Bolsonaro, de acordo com O Estado de S.Paulo. 

As joias foram entregues à comitiva brasileira em outubro de 2021, quando Bolsonaro foi à Arábia Saudita, mas foram apreendidas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na mochila de um assessor do então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. 

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O presente tratava-se de um colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes. Um agente decidiu reter as joias na alfândega do aeroporto, já que é necessário declarar à Receita Federal a entrada no Brasil de qualquer bem cujo valor supere mil dólares. 

Segundo a publicação, foram quatro tentativas em dois meses do governo Bolsonaro em reaver as joias, sendo a última no dia 29 de dezembro, três dias antes da fuga de Bolsonaro aos Estados Unidos. 

A Receita Federal diz que as compras que ultrapassarem a cota de isenção devem ser declaradas, e o imposto de importação a ser pago é no valor de 50% sobre o excedente. No entanto, quando o passageiro omite o item, como foi o caso do assessor do governo, é preciso pagar uma multa adicional de 25% do valor. Ou seja, para reaver as joias, Bolsonaro teria que pagar cerca de R$ 12 milhões. 

Uma auditoria do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE) verificou que o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM) contratou empresas sem licitação ao invés de firmar contrato com as vencedoras do pregão. Diante das graves infrações, o atual presidente, Erivaldo Coutinho dos Santos, e três ex-gestores da instituição foram multados.

Apesar das prestadoras de serviço negociarem o menor preço em um certame ocorrido em 2013, o relatório do TCE indica que, passados seis anos, elas não foram contratadas. Em seu lugar, nove empresas sem autorização cumpriam o serviço ilegalmente, mesmo sem passar por licitação.

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Elas não são concessionárias, nem permissionárias e, visto que não possuíam contrato oficial, não tinham obrigações definidas, o que provocou prejuízos aos usuários do transporte público na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Em 2017, o Grande Recife informou que os estudos sobre o caso ainda não estavam concluídos. Em 2019, o consórcio defendeu-se da mesma forma e reafirmou que os levantamentos necessários não haviam sido atualizados. A revogação do certame só ocorreu em abril de 2020, no entanto, sem indicativos para a realização de um novo processo em substituição.

Frente às ilegalidades, o relator do processo, o conselheiro Carlos Porto, determinou 30 dias para o atual presidente informar o cronograma para outra licitação. O TCE também distribuiu as multas de R$ 15 mil para o atual presidente do consórcio, Erivaldo Coutinho dos Santos; R$ 12 mil para os ex-presidentes Francisco Antônio Papaléo (2015-16) e Ruy do Rego Barros Rocha (2016-19), e R$ 9 mil para Nelson Coutinho Bezerra de Menezes (2014-15). Os quatro acusados ainda podem recorrer da decisão.

Em nota, o Grande Recife culpou a pandemia pelo atraso das análises. Acompanhe a justificativa:

"A licitação dos lotes 3 a 7 do Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) da Região Metropolitana do Recife foi revogada em março do ano passado porque os estudos de viabilidade técnica-financeira estavam desatualizados, o que comprometeria o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos.

Após a revogação do certame, o Grande Recife Consórcio de Transporte realizou um chamamento público para remodelagem da licitação, o que incluía pesquisas da demanda de passageiros e revisão dos contratos de concessão. A vencedora para este fim foi a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), entidade sem fins lucrativos e com mais de 40 anos de experiência.

No entanto, os referidos estudos foram comprometidos com a pandemia causada pelo novo coronavírus, que causou redução significativa na demanda de passageiros - nos meses de abril e maio do ano passado, a queda foi de 70%. Com o retorno gradual das atividades econômicas, tem-se registrado um aumento na demanda – atualmente na casa dos 62%, o que possibilita o início dos estudos agora no mês de março. O prazo para a conclusão desta etapa é de oito meses. Em seguida, o Consórcio realizará a nova licitação."

Nesta terça-feira (24), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) emitiu nota questionando a determinação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) de que o Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (SEEPE) não dê início à greve da categoria, que estava prevista para o dia 23 de março. A medida foi provocada por pedido do Governo de Pernambuco, que alegou preocupação com a rede de saúde pública do estado durante a execução das estratégias elaboradas para combater a pandemia do coronavírus.

Em seu comunicado, a CUT afirmou que a presidente do SEEPE, Ludmila Outtes, chegou a ser intimidada na porta de casa por homens que se identificaram como policiais civis, na noite do último domingo (22). “Portavam armas e um trajava bermuda e calçava sandálias. Dois carros permaneceram nas proximidades do condomínio até às 2h da manhã da segunda-feira, dia 23, Acionado, o síndico foi até um dos carros e constatou haver uma oficiala da justiça. O síndico informou que a sindicalista Ludmila não estava em casa; os homens disseram que queriam ter acesso ao bloco, onde ela morava e pediram permissão. De imediato, o síndico pediu que eles se retirassem, por conta da intimidação e constrangimento aos moradores na porta do condomínio”, alegou a CUT.

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A organização comentou ainda que considera o pedido de ilegalidade da greve precipitado. “Cabendo ao Governo do Estado esclarecer as presenças daqueles dois homens na porta da presidenta do SEEPE. Por fim, não podemos perder o foco: precisamos sair o melhor possível desta pandemia e isso significa dar atenção especial a alguns setores, entre eles os trabalhadores e trabalhadoras da saúde”, conclui o posicionamento.

Três pastores evangélicos foram presos pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portugal acusados de terem praticado tráfico de pessoas e auxílio à imigração ilegal. O órgão portugês aponta que foram resgatados cerca de 30 cidadãos brasileiros, entre eles crianças, que viviam em condições precárias - estando a maioria em situação irregular no país.

O SEF não divulgou o nome da igreja e nem dos pastores envolvidos. Segundo o site TN Online, 55 agentes participaram da operação que aconteceu nesta última quinta-feira (9). “Para além das condições de trabalho, alojamento e salubridade em que foram detectados, os cidadãos estrangeiros, entre os quais crianças, eram sujeitos ao pagamento de quantias de dinheiro para a organização religiosa”, afirmou, em nota, o SEF.

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Os pastores evangélicos foram interrogados nesta sexta-feira (10), pela justiça portuguesa. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras afirma que as investigações seguem em andamento.

Policiais da Delegacia do Consumidor do Rio de Janeiro prenderam em flagrante, na manhã desta quinta-feira (21), o 3º sargento da Marinha Sales Gutemberguy dos Santos Silva, acusado de vender ilegalmente produtos abortivos através da Internet.

Os agentes, acompanhados da perícia, saíram em diligência para cumprir mandado de busca e apreensão, na Rua Nova Iorque, nº 558, em Bonsucesso, a partir de uma investigação que apontava Sales Gutemberguy como envolvido na comercialização de medicamentos abortivos, além de outras substâncias proibidas, através das redes sociais.

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No local, os policiais apreenderam 12 caixas de sibutramina, uma cartela de citotec, e uma pistola calibre 380. A certeza da impunidade era tanta que o 3º sargento da Marinha publicava uma tabela com a quantidade de pílulas abortivas que a gestante deveria tomar de acordo com o tempo de gestação.

Da Polícia Civil de Goiás

Candidato à Presidência da República, Fernando Haddad (PT) afirmou, nesta quinta-feira (18), que o adversário Jair Bolsonaro (PSL) criou uma organização criminosa com empresários para bancar sua campanha. A crítica surgiu depois que o jornal Folha de São Paulo publicou uma reportagem apontando que empresas aliadas do capitão da reserva estão comprando pacotes de disparos de mensagens no WhatsApp contra a campanha do PT.  

O petista disse que vai acionar a Polícia Federal e a Justiça para impedir que Bolsonaro faça “conluio” para violar a “vontade popular”. “A Folha hoje comprova que o deputado Bolsonaro criou uma verdadeira organização criminosa com empresários que, mediante caixa 2, dinheiro sujo, estão patrocinando disparos de mensagens mentirosas no WhatsApp”, disparou o petista, em publicação no Twitter.

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A prática é considerada ilegal, uma vez que empresas estão doando recursos em favor de candidatos e os montantes não são declarados na prestação de contas do candidato - o que configuraria uma espécie de caixa 2.

“Vamos acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral para impedir o deputado Bolsonaro de agredir violentamente a democracia como ele tem feito. Fazer conluio com dinheiro de caixa 2 para violar a vontade popular é crime. Ele que foge dos debates, não vai poder fugir da Justiça”, considerou.

Na ótica de Haddad, o deputado federal “está usando crime eleitoral para obter vantagem” na disputa pelo comando do Palácio do Planalto. “Ele que dizia que faz a campanha mais pobre foi desmentido hoje. Ele faz a campanha mais rica do país com dinheiro sujo”, alfinetou.

De acordo com a reportagem publicada no jornal de hoje, entre as instituições privadas que contrataram o serviço contra Fernando Haddad está a Havan, de Luciano Hang - que já foi acionado pelo Ministério do Trabalho por coagir os funcionários para votar em Jair Bolsonaro (PSL).  

O valor gasto em cada contrato, segundo a reportagem, pode chegar a R$ 12 milhões e uma "grande operação" contra Haddad estaria sendo preparada para a semana que antecede o segundo turno, marcado para 28 de outubro.

Empresas estão comprando pacotes para difundir mensagens contra o Partido dos Trabalhadores (PT) no WhatsApp. A informação é do jornal Folha de São Paulo. De acordo com a reportagem, entre as instituições privadas que contrataram o serviço está a Havan, de Luciano Hang - que já foi acionado pelo Ministério do Trabalho por coagir os funcionários para votar em Jair Bolsonaro (PSL).  

O valor gasto em cada contrato, segundo o jornal, pode chegar a R$ 12 milhões e uma "grande operação" contra a candidatura de Fernando Haddad (PT) estaria sendo preparada para a semana que antecede o segundo turno, marcado para 28 de outubro.

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A prática é considerada ilegal, uma vez que empresas estão doando recursos em favor de candidatos e os montantes não são declarados na prestação de contas do candidato - o que configuraria uma espécie de caixa 2. 

A reportagem aponta que as empresas que apoiam Bolsonaro estariam cometendo outra ilegalidade, que é de usar como base de usuário o próprio candidato e outras bases vendidas por agências digitais. Entre as agências contratadas estariam Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market. Os preços para o disparo das mensagens variam de R$ 0,08 a R$ 0,40, dependendo da base utilizada.

Na prestação de contas do candidato, apenas a AM4 Brasil Inteligência Digital foi registrada como fornecedora do serviço para mídias digitais com um valor de R$ 115 mil. A empresa disse que mantinha apenas grupos para barrar denúncias de fake news.

O jornal disse que investigou a disponibilidade das empresas, que afirmaram não poder aceitar novos pedidos de disparos de mensagens até 28 de outubro. Procurado pela Folha, Luciano Hang disse que não sabia o que era isso. "Não temos essa necessidade. Fiz uma livre aqui agora. Não está impulsionada e já de 1,3 milhão de pessoas", frisou.

A QuickMobile disse que não estava atuando na política deste ano, já a Yacows optou por não se manifestar e a SMS Market não respondeu.  

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu inquérito para investigar o site Tudo Sobre Todos, que existe desde 2015. A página permite a consulta e venda dos dados pessoais de brasileiros, como nome, endereço, CPF, perfis em redes sociais e até nomes de vizinhos.

Para a promotoria, a ilegalidade do serviço é manifesta. Por isso, foram oficiados os principais buscadores – Google, Yahoo, Baidu e Bing – para que removam o site de seus resultados de busca, com base nas próprias políticas das plataformas.

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Para a venda de créditos que podem ser comprados para serem trocados por dados pessoais, a equipe por trás do site usa o Mercado Livre. A empresa foi notificada pelo MPDFT para que promova a suspensão de contas associadas com esse comércio.

Segundo o próprio site, todas as informações foram reunidas de diversas fontes públicas e cruzamento de dados da internet. "A origem dos dados são cartórios, decisões judiciais publicadas, diários oficiais, foros, bureaus de informação, redes sociais e consultas em sites públicos na internet", informa a página.

De acordo com as investigações, com cerca de R$ 30, qualquer pessoa pode comprar créditos para visualizar dados fornecidos pelo site. O MPDFT requisitou, ainda, informações cadastrais sobre o perfil responsável pela venda dos créditos e sobre os compradores. A portaria que instaura o inquérito foi assinada em 22 de junho.

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A relação conturbada entre taxistas e motoristas de aplicativos - o mais famoso deles o Uber - vai muito além da disputa por passageiros. É fato que a entrada do serviço de transporte oferecido pelos veículos particulares fez cair, vertiginosamente, o faturamento dos permissionários do sistema de táxis do Recife e Região Metropolitana. Condutores ouvidos pelo Mobilidade PE alegaram uma redução de até 90% no número de corridas.

A insatisfação por parte dos taxistas é tanta que diversos protestos já foram promovidos na capital. A principal reclamação dos motoristas profissionais é a falta de regulamentação desses aplicativos, que em alguns casos garantem corridas mais baratas, e, claro, o aumento na concorrência.

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Entretanto, o crescimento de veículos particulares que aderiram ao Uber afetou outro tipo de mercado. Um comércio paralelo menos perceptível ao usuário e só constatado pelos próprios motoristas de praça: a queda na venda e ou aluguel irregular de praças de táxis.

No Recife, mesmo sendo uma transação clandestina, já que a legislação municipal só garante fazer a transferência da concessão da praça gratuitamente, na informalidade, a venda da permissão sempre existiu. Esse tipo de negócio rendia valores altos. Segundo taxistas entrevistados pelo Mobilidade PE, antes da entrada dos motoristas por aplicativo, uma concessão de táxi chegava a custar de R$ 100 mil a R$ 120 mil. Mas, com a concorrência dos carros particulares, esse valor caiu para, em média, R$40 mil.

"Indiretamente, o Uber prejudicou sim esse comércio. Os mais afetados com essa desvalorização foram os frotistas, que estão amargando alto com o prejuízo", confirma o taxista Sérgio Vereda, que atua na profissão há quase quatro anos. Como o nome já diz, os frotistas são aqueles que possuem frotas de táxi e alugam os Termos de Permissão (TP) para outros motoristas rodarem pelas ruas.

Segundo o consultor em mobilidade e professor de trânsito, Carlos Augusto Elias, só existem duas possibilidades de repassar uma praça de táxi legalmente. “Ou fazer a cessão, que pode ser para qualquer pessoa, ou por sucessão, no caso de incapacidade do permissionário, para seus herdeiros. Desde 16 de janeiro de 2009, numa lei da gestão de João da Costa, quem adquiriu uma permissão de táxi do Recife, a partir desta data, o TP passa a ser intransferível”, explicou.

O valor da praça pode ser até menor que R$40 mil, caso o TP já seja do tipo classificado como intransferível. O Mobilidade PE tentou entrar em contato com o presidente do Sindicato dos condutores autônomos de veículos e táxis de Pernambuco, Everaldo Menezes, mas não houve retorno das ligações.

Frota - Atualmente, a frota de táxi do Recife é formada por 6.125 veículos. O serviço é dividido em táxi comum e táxi especial, está última categoria só pode operar no Aeroporto, o Terminal Integrado de Passageiros (TIP) e em hotéis.

Por Tiago André Santos, do blog Mobilidade PE

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A polícia da Itália fez uma operação nesta quinta-feira (20) em que desmantelou um esquema de imigração ilegal de jovens jogadores africanos. As crianças e adolescentes usavam documentos falsos criados por dirigentes de times italianos.

Além de determinar quatro medidas cautelares, houve 12 ações de busca e apreensão nas províncias de Prato, Florença, Rimini, Pistoia, Siena, Pisa, Perugia e Arezzo.

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O presidente do time da quarta divisão do futebol italiano Sestese Calcio, Filippo Giusti, foi colocado sob prisão domiciliar e o CEO do Prato Calcio, Paolo Toccafondi, foi proibido de exercer qualquer função no clube da terceira divisão por quatro meses. Os dois ainda são acusados de manipular resultados de mais de 10 partidas no ano passado ao lado de outras 23 pessoas.

Na primeira acusação, de favorecer a imigração ilegal, os dois teriam montado um esquema que trazia meninos da África, especialmente da Costa do Marfim, com documentos falsos. Os cartolas providenciavam registros na Embaixada italiana em Abidjan e depois na Escritório de Imigração em Prato.

Muitos desses documentos incluíam até falsas mães, que moravam na Itália e diziam que seus filhos tinham ficado em seus países de origem. Com isso, os dirigentes afirmavam que as crianças precisavam obter a reunificação familiar na Itália e acabavam conseguindo os documentos necessários para isso. Uma marfinense foi presa hoje por registrar como seu filho um menino de 13 anos que não tinha parentesco.

O caso também atingiu, indiretamente, os times da Inter de Milão e da Fiorentina, na série A italiana, e no Cittadella, da série B. Os agentes foram até as sedes dos clubes buscar os registros de dois jogadores africanos, que foram vendidos pelo Prato, e que teriam a documentação falsa.

Os investigadores explicaram, no entanto, que os três clubes não sabiam do esquema e não são alvo de inquérito. O acesso aos documentos está restrito aos atletas relacionados apenas ao caso.

Enquanto investigavam a imigração ilegal dos adolescentes, os procuradores interceptaram diversas ligações telefônicas entre Toccafondi e Giusti e acabaram descobrindo também que houve manipulação de, ao menos, 11 partidas nas séries C, D e E do futebol italiano.

Após a Justiça Eleitoral cassar o mandato do vereador do Recife Romero Alburquerque (PP), nesta quinta-feira (22), o agora ex-parlamentar garantiu, em entrevista concedida ao LeiaJá, que não fez nada irregular. “Não cometi nenhuma ilegalidade”, cravou. 

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), as publicações patrocinadas durante a campanha eleitoral de 2016 alcançaram “incontável número de pessoas”, além de ter havido abuso de poder econômico na campanha. 

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Ainda segundo a Justiça, também teria agravado a situação as 27 representações eleitorais movidas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) devido a propaganda irregular e também a utilização, durante a disputa de 2016, de panfletos em que o candidato demonstrava apoio aos candidatos Geraldo Julio (PSB) e Daniel Coelho (PSDB), rivais no pleito.

Romero também disse ao LeiaJá que irá recorrer da sentença e que o ocorrido deve-se ao fato “do suplente não aceitar derrota”, sem querer citar nomes. “Ele tentou confundir a Justiça”, contou. 

Em nota, o vereador cassado ressaltou que recebeu a notícia com serenidade e bastante surpresa.

Confira a nota na íntegra: 

"Terminado o primeiro semestre do meu mandato de quatro anos conquistado fruto da confiança do eleitor recifense, posso garantir  que enveredarei todos os esforços para demonstrar não ter praticado qualquer conduta que macule a minha votação e mais ainda, demonstrar que minhas ações sociais e capacidade de interlocução nas redes sociais jamais precisaram de propaganda paga.

Em seis meses, conseguimos apresentar o maior número de projetos de lei na Câmara Municipal do Recife, manter uma interlocução de independência com a Prefeitura, fiscalizando e cobrando os programas afetos às bandeiras que já defendo desde jovem, como a Regulamentação da Tração Animal, a implantação da Central Animal de Pernambuco, o SAMU ANIMAL, Solicita Recife e após várias conversas com o prefeito conseguimos a inauguração do Hospital Veterinário do Recife, entre outros projetos.

Recebo com serenidade e mais que isso, com bastante surpresa a notícia do resultado do julgamento de primeira instância da Justiça Eleitoral de Pernambuco. Surpreende mais ainda, ter conhecimento através da imprensa, quando o site da Justiça Eleitoral não apresenta qualquer informação nesse sentido.

Assim que tiver um posicionamento oficial irei fazer os esclarecimentos que julgar necessários, com a plena convicção da reforma da decisão nas instâncias recursais superiores em termos dos apontamentos do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), aos quais tenho combatido com incessante atividade parlamentar, irrestrito cumprimento das promessas de campanha e independência em termos das convicções e princípios que defendo."

A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira, 21, proposta que aumenta a pena para quem parcelar ilegalmente terras da União, a chamada "grilagem" de terras. Conforme o texto, a pena passa a ser reclusão de quatro a oito anos.

Atualmente, conforme informou o portal da Câmara dos Deputados, a pena é de reclusão de um a quatro anos e multa. Além disso, se o infrator for funcionário público ou ocupante de cargo público, a pena fica mais rigorosa e passa a ser reclusão de um a cinco anos.

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A medida está prevista no Projeto de Lei 2592/15, do deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que altera a Lei 6.766/79, que trata do parcelamento do solo urbano. O relator na comissão, deputado Thiago Peixoto (PSD-GO), recomendou a aprovação da matéria.

Peixoto concordou com o argumento de Rogério Rosso de que a grilagem de terras da União ocorre em razão das dificuldades de fiscalização enfrentadas pelo Poder Público. "Diversas dificuldades, como a falta de recursos e de pessoal, impedem o monitoramento constante dos terrenos e demais bens públicos, o que enseja a ocupação irregular", afirmou o relator.

O Ministério Público Estadual (MPE) requereu à Justiça, em ação civil, a condenação do prefeito Fernando Haddad (PT) por improbidade administrativa na contratação da Jofege Pavimentação e Construção para ampliação da malha cicloviária da cidade de São Paulo.

A ação mira o trecho Ceagesp-Ibirapuera da ciclovia da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste, que faz parte da "Operação Urbana Consorciada Faria Lima", e tem extensão de 12,4 quilômetros. Os promotores pedem ressarcimento aos cofres públicos de R$ 54,78 milhões, custo do trecho. A Prefeitura informou que vai "aguardar o recebimento da peça" para se manifestar.

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O MPE pede também a condenação do secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, do ex-secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras Ricardo Teixeira, do ex-chefe de gabinete da secretaria Valter Antonio da Rocha e da Jofege Construção.

Os promotores pedem que sejam declarados integralmente nulos seis contratos, todos de 2014, e todos os eventuais e subsequentes aditamentos, prorrogações e adendos celebrados entre a Prefeitura e a Jogefe.

Segundo a ação, Haddad e os outros citados escolheram "expediente manifestamente ilegal, qual seja, a utilização de Ata de Registro de Preços para a execução de obras de tal vulto". O correto, segundo os promotores, era que houvesse concorrência para definição da empresa que faria a obra. "A construção dessa ciclovia nada mais é do que uma obra civil de engenharia, o que exige uma licitação", afirmou o promotor Marcelo Milani. Ele e Nelson Luís Sampaio subscreveram a ação.

Segundo o MPE, as leis federal e municipal de licitações dispõem que o registro de preços somente pode ser usado "para compras e serviços habituais e corriqueiros, mas nunca para a realização de obras públicas".

O inquérito civil que originou a ação foi instaurado em 2015 para apurar irregularidades na implementação de ciclovias.

A Prefeitura de São Paulo informou em nota que vai aguardar para se manifestar. A administração municipal também criticou o que considera um "viés político do promotor Marcelo Milani".

"O promotor teve atitude semelhante na ação civil pública sobre as multas de trânsito e produziu petição tão inconsistente que o juiz mandou que ele corrigisse a peça antes de prosseguir com o pleito. O promotor acabou perdendo o pedido liminar de improbidade em relação aos agentes públicos (prefeito e secretários) e nem sequer recorreu disso. Ou seja, queria apenas atacar a Prefeitura pela imprensa."

A Jofege Pavimentação e Construção não se manifestou.

Designação

O promotor Marcelo Milani estava designado para cuidar do inquérito sobre as irregularidades nas ciclovias até 5 de fevereiro, quando a promotora original do caso, Karyna Mori, voltaria a atuar. A ação que pede a condenação do prefeito, no entanto, foi pedida por Milani após essa data, quando ele não seria mais o responsável pelo inquérito. O promotor afirmou que existe um prazo de 30 dias após o fim da designação para "que se cumpra" com os trabalhos. "Não há ilegalidade", disse.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou nesta sexta-feira (31) a condenação do prefeito de Inajá, no Sertão pernambucano, Leonardo Xavier Martins (PSDB), por improbidade administrativa. De acordo com decisão, o gestor terá que pagar multa de R$ 84 mil, equivalente a seis vezes a sua remuneração de prefeito.

O promotor de Justiça de Inajá, Ademilton Leitão, ingressou com ação civil devido à retenção do pagamento dos salários de 292 servidores efetivos no ano de 2013. De acordo com a sentença do juiz  do MPPE, Rodrigo Caldas do Valle Viana, ficou comprovada a improbidade administrativa decorrente da quebra dos princípios da impessoalidade e legalidade, porque o prefeito tentou impedir o exercício funcional dos servidores, aprovados e nomeados após concurso público realizado na gestão anterior, no ano de 2012.

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Como o tucano não conseguiu anular as nomeações, ele reteve cerca de R$ 460 mil referentes ao pagamento de janeiro e fevereiro de 2013 dos servidores, ainda que o município dispusesse de recursos na época como foi comprovado pelo MPPE.

“Estou convencido que Leonardo Xavier Martins agiu dolosamente ao não providenciar os meios necessários para efetuar os pagamentos dos 292 servidores públicos oriundos do último concurso, vez que não havia circunstâncias legais que o impedissem de fazê-lo. Ficou constatado que o motivo para o não pagamento foram as convicções políticas do prefeito, que desde a sua posse tenta barrar o exercício funcional dos aprovados”, justificou o magistrado no texto da decisão.

A Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) iniciou a ação penal contra dez integrantes do grupo “Sonho Real”, responsável por comercializar o título de capitalização “Pernambuco Dá Sorte”. De acordo com as investigações realizadas pela Polícia Federal (PF), dentro da Operação Trevo, os acusados se apropriavam da maior parte dos valores que deviam ser envidados à entidade beneficente Instituto Ativa.

O grupo distribuía títulos de capitalização da modalidade popular, emitidos pelas sociedades de capitalização APLUB Capitalização S.A. (Pernambuco Dá Sorte, Goiás Dá Sorte, Alagoas Dá Sorte, Capixaba Dá Sorte, Carimbó Dá Sorte, Paraíba Cap, Piauí Cap e Amazonas Dá Sorte) e Sul América Capitalização S.A. (Sulacap) (Bahia Dá Sorte). De acordo com a Justiça Federal, apesar de possuírem a autorização para a distribuição, os títulos eram comercializados por empresas denominadas Promobem, que assumiam o risco e o lucro do negócio, o que deveria ser suportado pela Aplub e Sulacap. Esse esquema de funcionamento levantou indícios da prática do crime de gestão temerária.

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Após serem citados, os dez réus terão o prazo de 10 dias para oferecer defesa por escrito. Eles são acusados de participação em organização criminosa, gestão temerária, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.

A Operação Trevo investigou três organizações criminosas distintas, que possuíam conexões em alguns segmentos. Devido à quantidade de investigados – mais de vinte – e também pela quantidade de crimes praticados, a PF solicitou o desmembramento do processo original em três. As ações penais contra o grupo “Shock Machine” ou “Show Ball” e contra A Paraibana já estão em andamento na Justiça. 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou ilegais 620 contratações realizadas pela Prefeitura de Brejo da Madre de Deus, no exercício de 2013. O responsável pelo município, no período, foi o prefeito Roberto Asfora (PSDB). O relator do processo foi o conselheiro substituto Ruy Ricardo Harten Júnior que teve o seu voto aprovado pela unanimidade dos membros da Câmara de julgamento.

De acordo com o voto da relatoria, mesmo após a análise da defesa do prefeito, não ficou justificada a costumeira prática pelo município da utilização de contratações temporárias, em desrespeito à realização de concurso público. Também o processo de contratação utilizado pelo Prefeitura não foi precedido de seleção simplificada para admissão de profissionais. Além disso, durante o exercício, o município extrapolou o limite de gastos com despesas de pessoal, estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal.

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Por essas razões, o processo  TC Nº 1400175-5 foi julgado irregular. O relator aplicou uma multa de R$ 7.000,00 ao prefeito. O valor da multa deverá ser revertido em favor do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico até 15 dias do trânsito em julgado desta decisão. 

*Com informações do TCE

As autoridades italianas resgataram mais de 900 pessoas no mar nas últimas 24 horas, apesar da expectativa de que a proximidade do inverno reduziria o fluxo de migrantes que tentam cruzar o Mediterrâneo.

A maioria das pessoas resgatadas viajavam a bordo de embarcações quando tiveram problemas em mar aberto, no canal entre a Líbia e a Sicília, uma passagem estreita e traiçoeira no qual milhares de migrantes já se afogaram nos últimos anos na tentativa de chegar ao continente europeu.

Um total de 477 migrantes chegaram a Porto Empedocle, na costa meridional da Sicília, depois de terem sido resgatados por um navio de transporte de metano durante a noite. Outras 354 pessoas, recolhidas por um navio de patrulhamento italiano, desembarcarão nas próximas horas na cidade de Pozzallo.

A polícia costeira também interceptou um iate com 80 supostos migrantes a bordo perto do porto de Crotone, no sudeste da Itália.

A embarcação lotada havia navegado desde a Turquia durante seis dias com uma identificação italiana falsa e tinha crianças a bordo. Quatro delas tiveram que ser hospitalizadas após o desembarque.

A polícia deteve o capitão da embarcação, acusado por tráfico de pessoas.

Mais de 3.300 pessoas morreram no último ano ao tentar alcançar as costas europeias, segundo agências para os refugiados.

A Prefeitura do Recife, por meio da sua Secretaria de Imprensa, divulgou, no final da manhã desta quarta-feira (16), que o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a ilegalidade da greve dos professores da Rede Municipal de Ensino. Segundo a Prefeitura, a decisão foi tomada na noite dessa terça-feira (15), pelo presidente do TJPE, o desembargador Frederico Ricardo de Almeida Neves.

O presidente do TJPE determinou o retorno imediato dos docentes às escolas. A multa diária para descumprimento da ordem é de R$ 100 mil, que deverá ser paga pelo Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere).

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Em nota publicada ontem, a Secretaria de Educação informou que não entendia os motivos da paralisação. Sobre uma das principais reivindicações dos professores, a aula atividade, a Secretaria garantiu que ela foi totalmente implementada em junho deste ano, quando “todos os docentes da Rede Pública de Ensino do Recife tiveram 1/3 da carga horária mensal reservada a atividades fora de sala de aula, como planejamento e formação continuada, conforme determina a Lei 11.738 (Lei do Piso)”.

Por outro lado, o Simpere informou que, antes do recesso da Copa do Mundo, no dia 10 de junho, havia um acordo entre a Prefeitura e os professores, de que a aula atividade seria implementada conforme a lei do piso. De acordo com o Sindicato, “ao invés de encontrarem mais professores na escola para cobrir a aula atividade o que encontraram foi um documento para ser assinado, optando pela aula atividade ou por um bônus”.

O Simpere ainda classificou a situação descrita como imoral, com a justificativa de que o acordo, desde o início, era de implementar a aula atividade por completo, para todos os docentes. “A Prefeitura se apoia nos baixos salários pagos à categoria para propor algo como isso. O problema se agrava com as inúmeras queixas de assédio para assinatura do documento”, acrescentou o Sindicato dos professores.

O jornalista Silvio Rogério Menezes Viana Jr, de 34 anos, foi preso em flagrante na quinta-feira (5), dentro de um shopping center de Vicente de Carvalho, na zona norte do Rio, quando negociava a venda de cinco ingressos para jogos da Copa do Mundo, por R$ 1.050 cada um.

Ele é acusado pelo crime previsto no artigo 41, letra "f", da Lei 10.671/2003 (Estatuto do Torcedor). Segundo a Delegacia do Consumidor, responsável pelo flagrante, a Operação Torcedor vai se estender por toda a Copa do Mundo.

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O Sindicato dos Servidores Municipais de Caruaru e Região (Sismuc) foi notificado, nesta terça-feira (25), pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), sobre a ilegalidade da greve dos professores de Caruaru, no Agreste pernambucano. A greve acontece há cerca de 30 dias, e a notificação também determina a volta imediata aos trabalhos.

O presidente do Sismuc, Eduardo Mendonça, informou que a decisão sobre a volta aos trabalhos será tomada em Assembleia Geral que acontece na quarta-feira (26), às 14h, mas que o Sindicato recorrerá da decisão.  “Depois de recebido, tenho cinco dias para entrar com recurso, mas não vou esperar tudo isso. O recurso já está pronto para, assim que possível, entrarmos com ele”, informou Mendonça.

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O presidente do Sindicato disse ainda que provocou o Ministério Público para que seja mediador do conflito entre professores e Prefeitura e que, também nesta quarta-feira (26), acontecerá uma reunião às 10h, na sede do MP de Caruaru.

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