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Um avião monomotor modelo Cessna de matrícula PR-TOT caiu na tarde deste domingo (7), em Tangará da Serra, a 245 quilômetros de Cuiabá, e causou a morte do empresário Sergio Varnier, além de deixar duas pessoas gravemente feridas, o filho dele, Ernesto Sérgio Varnier, e o piloto Reginaldo Souza Oliveira. Segundo a Polícia Militar, a mulher da vítima, Silvana Maria Vizzoto Varnier, estava no aeroporto aguardando a chegada do marido e do filho e presenciou o acidente. Quando a aeronave se chocou com o chão, ela tentou resgatar os familiares, mas conseguiu retirar apenas o filho.

"Não teve como retirar o marido porque ele estava preso nas ferragens, o filho estava na parte de trás do avião com dor e desmaiado", disse o escrivão da Delegacia da Polícia Civil, Valdomiro Antonio da Silva Junior. O empresário morreu carbonizado.

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Silva Junior disse que, após a queda do avião, o piloto saiu caminhando, mas não teve forças para andar e foi socorrido por pessoas que presenciaram o acidente. Depois de salvar o filho e presenciar a morte do marido, a mulher entrou em estado de choque. Ela foi encaminhada para o Hospital das Clínicas do município com o piloto e o filho.

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O hospital informou que mãe e filho foram liberados na manhã desta segunda-feira (8). O piloto segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seu quadro é estável. Segundo a mulher dele, Leandra Soares, Reginaldo sofreu hemorragia interna e passou por cirurgia que durou cerca de cinco horas.

Acidente

Segundo informações da PM, o acidente aconteceu no momento em que o piloto tentou pousar o avião na pista do aeroporto de terra destinado para aeronaves de pequeno porte e agrícola. Ele teve que arremeter e se chocou com um fio de energia elétrica. A aeronave caiu de bico no chão e pegou fogo logo em seguida. Sergio Varnier viajava na frente com o piloto. O filho estava atrás.

Foi aberto um inquérito na Polícia Civil. As causas do acidente serão investigadas pelo Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa da Aeronáutica).

Por Pollyanne Brito

A Polícia Civil investiga um caso de cárcere privado que chocou os moradores do bairro do Parnamirim, na zona norte do Recife. Uma mulher de 57 anos foi encontrada, na tarde desta segunda-feira (1°), presa em um canil na casa em que mora.  De acordo com a polícia, testemunhas disseram que a vítima possui problemas mentais e teria sido mantida em cárcere privado pelo próprio filho e a nora.

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A mulher foi encontrada cercada de fezes de cachorro. A cuidadora da vítima informou, em depoimento, que a mulher tem comportamento violento e, por isso, estava presa. A mesma comida e água do cachorro era servida para a mulher. O filho e a nora da vítima afirmaram, também em depoimento à polícia, que desconheciam dos fatos.

Foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) referente aos crimes de maus tratos e cárcere privado. A polícia preferiu preservar a identidade da mulher, que foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para exame de corpo delito. O filho e a nora da vítima serão investigados. 

O advogado Marlon Adriano Balbon Taborda, representante de Jussara Uglione, avó do menino Bernardo Uglione Boldrini, vai pedir pela segunda vez a reabertura do inquérito que investigou a morte da mãe do garoto, Odilaine Uglione. Depois de ver a primeira solicitação rechaçada pela Justiça de Três Passos (RS) em julho deste ano, a família entende que um fato novo, a gravação de uma briga entre o garoto, o pai dele, o médico Leandro Boldrini, e a madrasta Graciele Ugulini, pode convencer o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a rever o caso.

"Há uma espécie de confissão subliminar na frase 'teu fim vai ser igual ao da tua mãe'", acredita o advogado, referindo-se a palavras ditas pela madrasta a Bernardo durante a discussão. O vídeo gravado pelo casal durante a briga, em agosto do ano passado, resgatado pela perícia do celular de Leandro e encaminhado ao processo, revela detalhes da falta de harmonia na casa do médico e faz referências que podem ajudar a Justiça a chegar a uma conclusão sobre a trágica história do garoto.

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Em 2010, Odilaine morreu dentro do consultório de Leandro. O inquérito policial concluiu que ela se suicidou. Pouco tempo depois Leandro se casou com Graciele. A relação conflituosa da nova família formado pelo médico é resumida no vídeo tornado público esta semana por emissoras do Grupo RBS, com versão resumida na quarta-feira e ampliada nesta Quinta-feira.

Em abril deste ano, Bernardo, que já tinha uma meia irmã de pouco mais de um ano, foi encontrado morto em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros da residência da família, que fica em Três Passos. O garoto tinha 11 anos. Acusados de planejamento e execução e participação no crime, Leandro, Graciele e mais os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz estão presos preventivamente e são réus do processo, que não tem data para ser julgado.

O primeiro pedido de reabertura da investigação da morte de Odilaine foi rejeitado pelo juiz Marcos Luís Agostini em 28 de julho deste ano. Ao alegar que o que correu pode ter sido homicídio e não suicídio, o advogado relatou que o corpo tinha lesões no antebraço direito e lábio inferior e vestígios de pólvora na mão esquerda, lembrando que a vítima era destra.

O juiz, porém, entendeu que não havia fato novo que justificasse a retomada do caso. Para isso, citou a conclusão de que a mão direita segurava o revólver auxiliada pela esquerda e que as lesões no antebraço foram decorrentes de punções venosas feitas no hospital na tentativa de salvar a vida de Odilaine.

Vídeo

Divulgado pelos veículos da RBS na internet nesta quinta-feira, 28, o vídeo de 13 minutos com a quase toda a sequência da briga familiar entre o garoto Bernardo Boldrini e seu pai, o médico Leandro Boldrini, e sua madrasta, Graciele Ugulini, tem poucas imagens porque o celular ficou sob um cobertor a maior parte do tempo.

Mas o áudio mostra o garoto gritando desesperadamente, soluçando e recebendo ameaças da madrasta. Nos diálogos, o casal também ofende Odilaine, provocando protestos de Bernardo - que é repreendido pelo pai, que não ergue a voz em nenhum momento. A gravação também mostra Graciele humilhando o garoto diversas vezes.

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Na manhã deste sábado (23), o Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, recebeu a ação Hora do Mamaço, que reuniu mães para mostrar a importância do aleitamento materno. O evento contou com a participação de médicos, profissionais das maternidades da rede municipal e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), além oferecer atividades. 

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Um dos principais focos do evento é destacar o valor nutritivo do leite materno. Segundo a coordenadora de políticas de aleitamento materno da Secretaria de Saúde do Recife, Lúcia Trajano, os bebês não são os únicos beneficiados. “O ato de amamentar é importante para as mães também. As crianças recebem proteção contra doenças e socialmente se relacionam melhor. Além disso, cria-se um vínculo afetivo. A estimulação causada pela amamentação diminui os riscos de hemorragia pós-parto”, destaca Trajano. “Os pais também podem se engajar. Ele vai evitar gastos com leite, gás de cozinha e chupeta”, explica.

A enfermeira Taciana Ferraz aproveitou para trazer sua filha, Maria Laura, de 2 meses. “A mãe precisa se conscientizar da importância do aleitamento exclusivo. Além de divino e humano, é científico”, comenta Taciana, que em seguida relata uma das dificuldades encontradas na hora do aleitamento: ”Quando o bebê chora, você tem que dar de mamar. Mas em espaço público, quando você faz a menção de mexer na blusa, de tirar parte da roupa, todos os olhos se viram para você. Todas as pessoas que têm esse tipo de pudor precisam entender que isso é normal”.

Para conscientizar a população em geral sobre a importância do ato, a organização está distribuindo material educativo e divulgando a petição da “Lei de Proteção à Mãe que Amamenta: em qualquer hora em qualquer lugar”, que luta pelo direito à amamentação em locais públicos e privados. “Ainda existe este preconceito por parte de algumas pessoas, que não sabem o sentido que é a amamentação. É o ato de nutrição, de amor e é um direito da mulher”, finaliza Lúcia Trajano.

Mirtes Gomes Araújo é gerente do projeto municipal Mãe Coruja, que visa reduzir a mortalidade materna e infantil do Recife. Segundo ela, o aleitamento deve ser iniciado o mais breve possível. “Nós apoiamos estas mães desde o momento do nascimento da criança”, esclarece. A recomendação da Secretaria de Saúde do Recife é que as participantes levem mantas, esteiras e toalhas, para poderem sentar durante a Hora do Mamaço; e brinquedos para os filhos. O evento também incentiva a realização de selfies para serem divulgadas nas redes sociais. 

Frustrada por sempre ser ignorada digitalmente pelo filho, uma mãe resolveu criar um aplicativo para garantir que o adolescente respondesse suas mensagens e ligações. Sharon Standifird é a criadora do aplicativo “Ignore No More” (Não Ignore Mais, em tradução livre).

Com o aplicativo em mãos, é possível bloquear remotamente um smartphone e só permitir o uso do gadget quando o usuário, neste caso o filho, ligar para uma lista de contatos criada previamente pelos pais para saber qual é a senha de desbloqueio.

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“Bradley precisa me ligar, porque eu sou a pessoa que tem a senha de desbloqueio”, disse a criadora do aplicativo e mãe do adolescente Bradley à CBS.

Até agora, parece que o app tem sido um sucesso. Standifird diz que seu filho responde aos seus textos e retorna suas ligações mais rapidamente do que ele costumava fazer. Bradley, no entanto, diz que a ideia é boa, mas não para ele.

“Ignore No More” está disponível apenas para celulares com Android na Google Play.

Por Paulo Uchôa

Fãs e admiradores da Xuxa foram surpreendidos por uma postagem preocupante, na rede social da apresentadora, nesta segunda-feira (11). A rainha dos baixinhos pediu uma colaboração de fé aos seus seguidores, para que eles rezassem  por sua mãe, Alda Meneghel. “Oi gente...Vocês podem rezar para a minha Aldinha?”, escreveu ela no Twitter.

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Alda, que sofre do Mal de Parkinson, está internada em um hospital da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Preocupada com o estado de saúde da mãe, Xuxa agradeceu o carinho dos seus seguidores, e esclareceu o motivo da aflição. “Obrigada, por favor ...tô sem força, hoje ela não acordou ...para nada , dorme profundamente ...tô com medo", completou.

Um novo boletim médico não foi divulgado, mas a avó de Sasha ainda passa por uma avaliação médica do hospital. Em junho de 2013, para tentar solucionar uma regressão da doença, Alda passou por uma cirurgia em Buenos Aires, na Argentina. 

A ossada de Maria Clara Zortea Ramalho, de seis anos, que estava desaparecida desde o início de março, ainda está no Instituto Médico Legal (IML) de Cascavel e deverá ser liberado somente após os resultados do exame de DNA, o que deve levar dois meses. Clara foi morta pela mãe Vanessa Aparecida Ramos do Nascimento e a amiga Giulia Albuquerque, após sofrer uma série de espancamentos, que, segundo depoimento da mãe, na terça-feira, 29, à Polícia de Cascavel, era parte de um plano espiritual de Deus. E que a garota era possuída por demônios.

"Ela (amiga) dizia que Deus tinha um plano na minha vida e que Deus ia mudar a minha história, que eu ia ter marido, prosperidade e toda essa história, só que para eu receber isso tinha um plano espiritual que eu tinha que fazer. E esse plano era corrigir os meus filhos e que se eles fizessem alguma coisa errada tinham que ser castigados. Eles tinham que apanhar", relatou.

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No dia do crime, a menina, que já havia sido espancada, foi colocada ainda com vida no porta-malas do carro durante a madrugada como um processo de purificação. Pela manhã, Vanessa pediu para Giulia que a retirasse, mas ouviu da amiga que "Deus quer que ela fique um pouco mais" e que ela deveria ficar mais tempo para ser purificada.

A dupla contou à polícia que esse procedimento - de espancamento - fazia parte de um ritual para tirar um suposto demônio que havia na garota e que o procedimento fazia parte de um ritual de purificação, pois a criança era possuída pelo demônio. No dia seguinte (5 de março) as duas abriram o porta-malas e a encontraram sem vida. "Tiramos Maria Clara do carro e levamos para casa. Ela me disse para sair e deixar ela fazer respiração boca a boca. Depois de dez minutos voltei para o cômodo e vi que ela estava morta", contou, conforme depoimento divulgado pela CATVE.

A partir dali, elas foram até uma localidade em Santa Tereza do Oeste (517 quilômetros de Curitiba), e a enterraram em uma cova com 50 centímetros de profundidade. Vanessa também é mãe de uma garota de dois anos que testemunhou todas as cenas. "No carro levamos a Emily na cadeirinha e a Maria Clara no porta-malas".

Logo após o desaparecimento de Maria Clara, o pai da criança fez um boletim de ocorrência e procurou o Conselho Tutelar. O crime só foi descoberto no dia 28 deste mês.

Um adolescente foi preso, na noite dessa segunda-feira (28), por tráfico de drogas no município de Machados, no Agreste de Pernambuco. A denúncia foi feita pela própria mãe que suspeitou das ações do filho.

De acordo com a polícia, a mãe do rapaz fez a denúncia informando que o filhp entrava e saía muitas vezes do quarto, onde encontrou uma bolsa com “mato seco”. No local, policiais constaram que o adolescente estava com 37 papelotes de maconha.

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O infrator informou que adquiriu a droga no município de Limoeiro, também no Agreste, e que vendia cada papelote por R$ 5. O adolescente e a drogas foram levados para a Delegacia de Plantão do município, para as medidas cabíveis.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) autorizou a inserção de nome fictício na certidão de nascimento de um menino de três anos no Recife. O pai adotivo procurou à Justiça e argumentou que a ausência do nome da mãe, no registro, estava privando o garoto de se cadastrar em algumas instituições, nas quais o nome materno é obrigatório.

A decisão foi da juíza Paula Maria Malta Teixeira do Rêgo, 11ª Vara de Família e Registro Civil da Capital acordada com o Ministério Público. A magistrada alegou nos autos que a decisão visou o melhor para a criança e que está baseada na Constituição."O pleito baseia-se no melhor interesse do menor, pois, segundo alega, a ausência do nome materno em seu registro de nascimento já causa e provavelmente causar-lhe-á embaraços ainda maiores em sua vida cotidiana. Entendo que o requisitório, apesar de bastante peculiar, encontra guarida em diversos mandamentos legais, iniciando-se pelos artigos 226 § 4º e 227 § 6º da Constituição Federal de 1988, pois ambos posicionam-se no sentido de que a criança deve ter assegurado o respeito e a dignidade, independentemente da formação familiar de que for proveniente", relatou no processo.

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Na decisão, a magistrada explica que a inclusão de nomes fictícios de genitores em certidão de nascimento tem amparo legal no Pacto de São José da Costa Rica (Convenção Americana de Direitos Humanos), do qual o Brasil é signatário desde 1992. Considerado pelo Supremo Tribunal Federal como uma norma supralegal, o Pacto determina que é direito de todos não só o nome e sobrenome, como também a inclusão do nome de genitores, mesmo que fictícios, se necessário for.

O Estatuto da Criança e do Adolescente também fundamentou a decisão judicial. O documento determina, em seu artigo 3º, que devem ser asseguradas aos menores todas as oportunidades e facilidades para possibilitar o desenvolvimento físico, mental, moral espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

 

Um garoto de apenas cinco anos de idade morreu na tarde desta quinta-feira (10), após um motociclista em alta velocidade atropelar o menino. O acidente aconteceu na PE-15, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. 

De acordo com o Batalhão da Polícia Rodoviária (BPRv), a mãe do menor, Sônia Bezerra de Melo, de idade não revelada, correu para atravessar a via com a vítima e sua irmã, Emily Gabriela de Souza, 7. Daniel Bezerra de Lira não aguentou os ferimentos e morreu na hora. Ainda de acordo com o BPRv, o condutor da moto, Anderson Oliveira da Silva, 25, dirigia em alta velocidade. 

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A mãe e a irmã da vítima ficaram feridas e foram conduzidas ao Hospital Miguel Arraes, na mesma cidade onde ocorreu o acidente. O estado de saúde delas ainda não foi divulgado. 

 

 

 

 

A internação da mãe da presidente Dilma Rousseff, Dona Dilma Jane, de 90 anos, ocorreu nesta quarta-feira, mas o caso não está sendo considerado grave, apesar de se tratar de uma pessoa de idade. Ela teria sofrido apenas um mal estar e por recomendação ficou internada para acompanhamento, no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília.

A presidente Dilma não cancelou a viagem que está marcada para a noite de hoje à Goiânia, onde participa do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

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A mãe da presidente Dilma Rousseff, Dona Dilma Jane, de 90 anos, está internada no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. O Palácio do Planalto não prestou nenhuma informação sobre o caso nem o HFA.

A busca por uma certidão de nascimento para a filha, o que seria normal para qualquer casal, foi cheia de obstáculos para duas recifenses. O resultado da luta de Roberta*, de 40 anos, e Bianca*, 50, para registrarem a menina, que hoje tem quatro meses, não mudou apenas a vida da família, mas modificou também as estatísticas do estado de Pernambuco. Elas são o primeiro casal de mulheres a conseguir na justiça o direito a Dupla Maternidade. 

As duas se conheceram em 2001 e moram juntas há três anos. Atualmente estão em união estável. No entanto, a orientação sexual nunca foi um problema para o desejo materno. “Toda mulher quer ser mãe. Acontece em um momento da vida de cada pessoa. Eu queria ter filho, mas não queria ter marido", conta Roberta. "Já eu cuidava dos meus pais doentes e não tinha como ter um filho, mas depois eles descansaram e eu pude pensar no meu sonho", acrescentou Bianca. 

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Em 2012, o sonho das duas começou a torna-se realidade. Era o começo de uma história de lutas e conquistas que ainda não terminaram. “Pensamos primeiro em adotar uma criança, mas depois resolvemos que Bianca poderia gerar nosso filho. Foi quando veio nossa primeira batalha”, relata Roberta.

Ao fazer o primeiro exame, Bianca ouviu da médica que a gravidez não seria aconselhável porque a paciente já passava dos 40 anos de idade. A profissional, no entanto, disse que seria melhor usar o óvulo de uma mulher mais nova para gerar a criança. O que parecia empecilho fortaleceu a relação e a maternidade das duas, porque elas resolveram que o óvulo seria doado por Roberta, enquanto Bianca geraria a criança.

A primeira consulta foi em dezembro de 2012 e em maio do ano seguinte Bianca já estava grávida. “Foi a melhor notícia que poderíamos ter recebido. Depois disso chegaram outras alegrias como o primeiro ultrassom, momento emocionante. Sem falar no dia do parto, que eu saí gritando pelo corredor: Nasceu, nasceu!”, se emociona, Roberta. 

Com o nascimento, a luta continuou. Roberta queria poder usar dos direitos trabalhistas que possuía, como licença maternidade e a inclusão da filha em alguns benefícios. Mas sem ter o nome de mãe registrado na certidão, isso não seria possível. Apenas Bianca, que gerou a criança, poderia usufruir dos direitos. “Na verdade não são só direitos meus, mas da minha filha também e nós quisemos lutar por eles”, explica Roberta.

As duas contrataram uma advogada e deram início aos trâmites judiciais para conseguirem o direito de registrar a filha com duas mães. “Foram três tentativas até conseguirmos o aval da justiça. Nesse dia fomos tão desanimadas, mas o Juiz João Guedes Alcoforado, da 4° Vara da Família da Capital, nem entendeu porque estávamos ali. Ele disse que o direito era nosso, e ninguém podia negar isso. Foi uma vitória. Depois do nascimento da nossa filha, esse foi o segundo dia mais feliz da minha vida”, enfatiza Roberta. 

"Fiquei super feliz em ajudar, já que ainda não existe legislação que autorize o cartório a fazer esse tipo de registro e para isso precisamos pedir a autorização ao judiciário", afirma Edilene Simões, advogada responsável pelo caso. 

Com a ordem judicial nas mãos, Roberta só esperou acabar a audiência e foi direto para o cartório registrar a criança. Mas não bastassem tantas pedras no caminho, uma ainda estaria por vir – O preconceito. “No cartório, os funcionários olhavam com desdém para a ordem judicial, e ficaram durante a tarde inteira colocando empecilhos para eu não registrar minha filha, dizendo que o sistema do computador não estava preparado para colocar o nome de duas mães mesmo com ordem judicial, mas eu persisti ali. Lembro que saí do cartório e não tinha mais ninguém, além dos funcionários. Já era muito tarde, mas eu consegui a certidão”, relata Roberta. 

A criança foi registrada e as mães já pensam nas batalhas futuras. A preocupação é tanta que as mães não quiseram mostrar o rosto, nem divulgar os nomes para que a filha não sofra preconceito mais na frente. “Sei que nossa filha vai crescer, vai pra uma escola e vamos ter que mostrar a certidão de nascimento, mas eu queria que as pessoas vissem isso com naturalidade. Hoje eu não estou preparada pra responder algumas perguntas que virão dela, como eu não estava preparada pra primeira cólica, o primeiro choro, mas sei que o tempo vai me preparar. Nunca vou esconder a história dela, e também nunca a deixarei sem resposta. Ela foi gerada com muito amor. Todo mundo diz que ela é uma criança de sorte por ter duas mães”, se emociona Bianca.

Entenda o processo judicial para conseguir o direito à dupla maternidade - Com a conquista dos direitos para casais homossexuais, as mulheres, por exemplo, podem realizar procedimentos como a fertilização in vitro, e garantir judicialmente o registro das duas mães na certidão de nascimento da criança.

Para alcançar esse direito da Dupla Maternidade, a advogada, que defendeu a causa de Roberta e Bianca, Edilene Simões, explica que o processo não é tão difícil. "Primeiro é necessário contratar um advogado ou solicitar um defensor público para propor uma ação ao judiciário. É recomendável que tudo seja feito no início da gestação, por causa da morosidade da justiça. Depois, as requerentes devem se munir de documentos pessoais, da inseminação artificial, laudo ou parecer médico e três testemunhas para afirmar que a gestação está dentro do que a lei autoriza. Depois disso vem a audiência e a resposta da justiça".

"Se as mães tiverem uma resposta negativa, elas ainda devem esperar e persistir, porque a causa será levada para o TJPE (Tribunal de Justiça de Pernambuco), no qual um colegiado de desembargadores julgam novamente o pedido", esclarece Edilene. 

**Os nomes são fictícios para preservar as identidades das personagens

O laudo do exame de delito de necropsia do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, de 26 anos, constatou que um objeto "compatível com projétil de arma de fogo" entrou e saiu do corpo do rapaz, que teve o pulmão perfurado. Ele foi encontrado em uma creche no alto do morro Pavão-Pavãozinho na tarde dessa terça-feira, 22. Na véspera, houve tiroteio na comunidade. O documento foi divulgado pelo Jornal Hoje, da TV Globo.

De acordo com o laudo, havia "uma ferida com orla de escoriação e zona de enxugo, compatível com ferimento de entrada de projétil de arma de fogo" e "uma ferida com bordos irregulares e evertidos, compatível com ferimento de saída de projétil de arma de fogo" no corpo. DG teria sido atingido nas costas, na região lombar, e o tiro saiu pelo ombro do rapaz.

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O disparo, feito de baixo para cima, pode ter sido deflagrado quando o dançarino tentava pular uma laje durante o confronto entre policiais da Unidade de Polícia Pacificadora e traficantes. Após uma queda de cerca de 10 metros, ele ainda teria tentado se levantar, mas não resistiu aos ferimentos.

Tortura

Após depor por cerca de duas horas, a auxiliar de enfermagem Maria de Fátima da Silva, de 56 anos, mãe do dançarino, disse que o protesto que terminou em confusão nessa terça-feira, 22, no morro Pavão-Pavãozinho e nas ruas do bairro de Copacabana, na zona sul do Rio, ocorreu porque os moradores da comunidade quiseram evitar que o corpo de Douglas fosse retirado do local e a cena do crime, desfeita.

Ela disse que moradores da favela teriam visto e filmado os policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) torturando seu filho. "Peço aos moradores que tomem coragem e compareçam à delegacia para falarem o que sabem. Peço que tenham a mesma coragem que tiveram quando não deixaram os policiais esconderem o corpo e transformarem meu filho em mais um Amarildo".

Maria de Fátima disse ainda que havia duas cápsulas junto com os documentos do filho na delegacia. Ela questionou o motivo e recebeu a justificativa de que as cápsulas estavam perto do corpo do jovem. A mãe de Douglas foi ouvida nesta quarta-feira, 23, pelo delegado Gilberto Ribeiro, titular da 13ª Delegacia de Polícia (Ipanema) e também por um oficial da Corregedoria da Polícia Militar.

Por determinação do coordenador das UPPs, coronel Frederico Caldas, a PM também instaurou procedimento apuratório. Mais cedo, Caldas afirmou que ainda não é possível estabelecer qualquer ligação entre o tiroteio ocorrido entre os PMs da UPP e os traficantes na madrugada de terça e o posterior encontro do cadáver de DG, ocorrido por volta das 10h do mesmo dia.

"Os relatos dos policiais (que participaram do tiroteio) não indicam qualquer perseguição ou abordagem no local da troca de tiros. Eles foram até lá checar uma informação passada pelo Disque-Denúncia de que haveria marginais, mas foram recebidos com muitos tiros e decidiram recuar. Eles sequer conseguiram chegar ao local indicado na indicado na denúncia". Segundo Caldas, pelo menos oito policiais estavam na guarnição que participou do confronto.

A auxiliar de enfermagem Maria de Fátima Silva, de 56 anos, mãe do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, de 26 anos, está prestando depoimento na tarde desta quarta-feira (23), na 13ª Delegacia de Polícia (Ipanema), responsável pelas investigações. Antes de depor, ela disse ter certeza de que o filho foi torturado e morto por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Pavão-Pavãozinho.

"A UPP é um farsa, uma mentira. Meu filho não morreu de queda. Tenho certeza que (os policiais) torturaram e mataram ele. A morte dele não vai ficar por isso mesmo, vou processar o Estado". Maria de Fátima disse ainda que quando Douglas foi encontrado no pátio de uma creche no alto da favela seu corpo e seus documentos estavam molhados. "Não choveu entre a noite de segunda e a madrugada de ontem (terça, quando crime teria acontecido). Meu filho teve afundamento na cabeça, um corte no supercílio e está com o nariz machucado, com uma mancha roxa".

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Ela disse que não quer que o corpo de Pereira seja maquiado pela funerária para ser velado. O enterro está previsto para as 15h desta quinta-feira (24), no cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. "Quero que ele seja enterrado sem maquiagem para que todos vejam o que fizeram com meu filho".

A auxiliar de enfermagem mostrou o laudo preliminar que atestou que a causa da morte do dançarino foi "hemorragia interna decorrente de laceração pulmonar decorrente de ferimento transfixante do tórax devido ou como consequência de ação pérfuro-contundente". O laudo definitivo deverá sair em até 30 dias. "Se esse laudo não apontar exatamente o que aconteceu com meu filho, eu mando desenterrá-lo e fazer outro laudo".

Segundo Maria de Fátima, moradores do Pavão-Pavãozinho contaram terem visto policiais militares usando luvas cirúrgicas. Para ela, a cena do crime foi desfeita propositalmente para dificultar as investigações. "Lavaram a cena do crime. Eu fui militar e sei disso. Tem sangue na parede. Além disso, a ex-namorada dele, mãe de sua filha, disse que ele estava em posição de defesa quando foi encontrado. E para que os PMs estavam de luva cirúrgica? Desde quando PM é perito?"

A mãe de Douglas contou que seu filho tinha uma rixa com policiais da UPP desde 2011, quando estava de moto e foi parado em um blitz. "Quando foi parado, ele respondeu mal a um policial. Por isso, foi levado à sede da UPP, ficou sentado lá dentro e me ligaram. Depois que meu filho foi liberado, o tanque da moto dele estava cheio de areia e tivemos que arrastá-la. A moto foi um presente meu para ele".

Ela disse que sua última lembrança foi vê-lo vestido de coelhinho da Páscoa no programa 'Esquenta' da TV Globo veiculado no último domingo, 20. "Eu até brinquei com ele porque a fantasia era rosa. E ele disse que era uma homenagem para a filhinha dele. Meu filho era muito, muito alegre".

Uma adolescente peruana, suspeita de assassinar sua mãe com a cumplicidade do namorado, conviveu durante dois meses com o corpo em casa, enquanto prosseguia com sua rotina, realizando, inclusive, festas com amigos, informou a polícia.

A adolescente de 14 anos usava inseticidas e sprays para perfumar o ambiente e dissipar o mau odor da decomposição do corpo da mãe. A polícia informou que a menor, de nome Stephanie, relatou que seu namorado de 16 anos, Fernando Jesús, cometeu o homicídio golpeando a vítima com um peso de ginástica na cabeça. Vilma Gabriela Niño de Guzmán de la Rosa foi morta em 11 de janeiro passado.

A mulher de 63 anos chegou em casa e encontrou os adolescentes trancados no quarto. Como ela reclamou, teve início uma discussão violenta que resultou na agressão fatal. Na casa também vivia o pai, um octogenário com Alzheimer, que não se deu conta da situação.

Até ser descoberta, Stephanie prosseguiu com a vida normalmente, dando festas em casa e postando fotos no Facebook.

A Justiça do Rio decretou a prisão temporária por 30 dias de Samile Pinto da Fonseca, de 39 anos, acusada de matar a própria mãe e concretar o corpo da vítima embaixo da pia da cozinha da residência onde moravam, na rua Francisca Xavier, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio.

A Justiça também expediu ordem de prisão do namorado de Samile, Fábio de Oliveira Furtado, de 18 anos. Os dois permanecem foragidos.

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O desaparecimento de Sônia Maria Pinto da Fonseca, de 62 anos, foi denunciado à polícia por vizinhos da família. O cadáver foi localizado na última quarta-feira, 21. Conhecida na região como Vovó Conga, a vítima era mãe de santo.

A Polícia Civil de Pernambuco confirmou, nesta segunda-feira (17), que o autor de um duplo homicídio ocorrido na madrugada de hoje em Olinda é Marcos Aurélio Barbosa, de 23 anos. Ele prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Imbiribeira, Zona Sul do Recife.

Sandra Lúcia e o filho dela, um garoto de 10 anos, foram mortos a facadas na residência onde moravam, no bairro de Jardim Atlântico. No prédio onde ocorreu o crime, vizinhos relataram a polícia que ouviram gritos dentro do apartamento, mas não conseguiram entrar.

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Conforme o Boletim de Ocorrências (BO), o homem entrou pela porta do imóvel e após matar mãe e filho deixou o local. Os policiais encontraram sangue por toda a casa e as vítimas já mortas. Acredita-se que o garoto estaria dormindo e acordou com a discussão entre o casal. Ao ver Sandra sendo esfaqueada, ela saiu em defesa da mãe e também foi atingido.

Com o nome do suspeito, os agentes iniciaram as buscas e encontraram Marcos Aurélio na casa onde ele morava. Sem resistir, ele confessou o crime e foi conduzido para a sede do DHPP para prestar depoimento. 

Marcos Aurélio e Sandra Lúcia mantinham um relacionamento amoroso. Segundo informações iniciais, eles teriam se desentendido numa prévia carnavalesca no domingo (16), quando Marcos teria visto Sandra beijando outra pessoa. Por isso, o crime seria passional.

O suspeito - que não possui antecedentes criminais - será autuado por homicídio doloso. O delegado João Gaspar, da delegacia da Várzea, está à frente do caso.

Com informações de Juliana Isola

Uma professora e seu filho foram assassinados a golpes de faca na madrugada desta segunda-feira (17). O caso, que está sendo investigado pela Polícia Militar em parceria com a Polícia Civil, aconteceu em Olinda, no bairro de Jardim Atlântico. O registro da ocorrência foi às 0h, segundo informações da PM.

As primeiras informações são que o suspeito é um homem, identidicado como Marco Aurélio, e que possuía um envolvimento amoroso com a vítima há cerca de três meses. Marcos Aurélio foi conduzido para prestar depoimento na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Imbiribeira. A princípio o crime foi considerado como passional.

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O telefilme Doce de Mãe, transmitido na Globo em 2012, retorna à telinha em formato de seriado. A estreia será nesta quinta-feira (30), após a exibição do Big Brother Brasil. A trama conta a história de dona Picucha (Fernanda Montenegro), um doce de mãe e viúva de 85 anos, que resolve se mudar para um asilo após desconfiar que seu falecido marido teve uma filha fora do casamento.

A desconfiança começa quando Picucha descobre que as mensalidades da faculdade de Rosa (Drica Moraes), filha de uma antiga empregada, foram pagas  por Fortunato. Sem levantar suspeitas, dona Picucha começa a investigar a suposta traição e acaba afetando a vida de Silvio (Marcho Ricca), seu filho primogênito.

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A mudança de dona Picucha para o asilo muda a rotina dos moradores do local. Sempre animada, dona Picucha transforma completamente o sossego do lugar. Com direção de Jorge Fernando e Ana Luiza Azevedo, Doce de Mãe tem direção de núcleo de Guel Arraes.

Prêmio Emmy

Como dona Picucha, Fernanda Montenegro recebeu o Emmy Internacional de melhor atriz na edição de 2013. A premiação é considerada o Oscar da TV mundial e consagrou a atriz como a primeira brasileira a vencer a categoria.

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