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O Ministério das Comunicações anunciou que o encerramento das transmissões analógicas no Brasil foi adiado, e agora, passou de 2015 para 2018. O órgão voltou atrás na decisão, já que em fevereiro deste ano, o governo havia antecipado o fim de 2016 para 2015.

Até o mês de maio o novo cronograma de desligamento dos canais deve ser definido juntamente com o plano de auxilio para que a população de baixa renda possa receber um auxílio financeiro para comprar novos equipamentos.  

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Segundo Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, a decisão foi tomada visando dar mais tempo às famílias brasileiras para se adaptarem ao novo formato. “Precisamos estimular que as pessoas comprem televisão digital e conversor digital”, destacou. “’E evidente que nós não podemos desligar o analógico com as pessoas recebendo televisão antiga, não vai dar certo”, afirmou.

A infraestrutura das telecomunicações que serão utilizadas durante a Copa do Mundo e das Confederações será discutida pelo Ministério das Comunicações até a semana que vem juntamente com as operadoras de telefonia e os responsáveis dos estádios de futebol. O encontro pretende negociar alternativas para melhorar o serviço de voz e dados nas redes durante estes eventos.

De acordo com o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, a intenção do encontro é eliminar exigências incabíveis, além de ressaltar que o serviço de telecomunicações de boa qualidade é exigência internacional para a realização das Copas. "Estamos trabalhando nas soluções desses problemas", afirmou o ministro.

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Pontos de Wi-Fi espalhados pelas cidades-sede podem ser uma das alternativas para desafogar as redes. Segundo Bernardo, em Londres, cidade que sediou os Jogos Olímpicos de 2012, tinha 700 mil pontos do serviço. O governo disponibilizou cerca de 170 milhões de reais em orçamento adicional para comprar instrumentos para fiscalização e outros equipamentos, de acordo com o ministro.

O governo já vem pressionando as operadoras de telefonia desde o ano passado, buscando melhorar a qualidade dos serviços. A Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel, suspendeu as vendas de novas linhas por 11 dias da Oi, Tim e Claro em diversos Estados durante 2012, e este ano já aplicou multa, na Oi e na Telefônica Brasil este ano. 

A Anatel também está investindo em projetos relacionados à Copa do Mundo, cerca de R$ 52,5 milhões. Os investimentos contemplaram solução de gestão de espectro, backup de base de dados, sistema móvel de radiolocalização e radiomonitoragem, monitoração de radiação não-ionizante, modernização da rede nacional de radiovideometria, sistemas de avaliação e cobertura e qualidade de serviços móveis e analisadores de espectro de alta performance.

Nesta segunda-feira (18), o Diário Oficial da União publicou um decreto que regulamenta o regime especial de tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações.

O plano pretende "modernizar as redes de telecomunicações e elevar os padrões de qualidade propiciados aos usuários" e também "massificar o acesso às redes e aos serviços de telecomunicações que suportam acesso à Internet em banda larga”, de acordo com o texto do decreto.

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Para obter esses benefícios fiscais, as empresas devem apresentar seus projetos ao Ministério das Comunicações até o dia 30 de junho, ainda segundo o texto. Dentre esses benefícios estão a isenção de pagamento do PIS/PASEP e da Cofins sobre maquinário, equipamentos e materiais de construção a serem usados em obras ligadas ao plano.

Além de, uma possível suspensão do IPI, que terão um período de validade entre a habilitação e o fim de dezembro de 2016.

 





O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, assinaram, nesta segunda-feira (28) o Memorando de Entendimentos visando a garantia de um serviço "exemplar" de telecomunicações para a Copa 2014. Segundo o ministro, a tecnologia 4G já estará operando, a partir de abril, nas cidades da Copa das Confederações: Brasília, Rio, Fortaleza, Recife, Salvador e Belo Horizonte.

Foram 18 meses de negociações entre governo e Fifa sobre os termos da Garantia nº 11 referente a telecomunicações. O entendimento final determina que é responsabilidade do governo as obras que ficarão de legado para o país e o que for utilizado apenas para a realização dos jogos, será responsabilidade da FIFA.

A Telebras está implantando a infraestrutura de rede de fibra ótica nas doze cidades sede da Copa do Mundo, com um orçamento de R$ 200 milhões. A rede já está 100% concluída na região metropolitana de Brasília, Belo Horizonte e Salvador e a previsão de conclusão das demais é março de 2013.

O Ministério das Comunicações publicou, nesta quinta-feira (17), o primeiro aviso de habilitação 2013 para rádios comunitárias em 75 municípios brasileiros. As entidades interessadas em ganhar autorização para operar uma emissora terão o prazo de 60 dias para se inscrever.

Será necessário pagar uma taxa de cadastramento, no valor de R$ 20. A tramitação desse processo ficará sob a responsabilidade da delegacia regional do ministério em São Paulo, único local onde inscrições deverão ser feitas, via postal ou diretamente no protocolo da delegacia. Para conferir a documentação a ser entregue, clique AQUI.

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O aviso de habilitação abrange cidades de nove estados. Na região Norte são as seguintes: Assis Brasil, Bujari, Jordão e Santa Rosa dos Purus, no Acre; Itamarati e São Sebastião do Uatumã, no Amazonas; Brejo Grande do Araguaia, Inhangapi, São João da Ponta e Terra Alta, no Pará; Novo Horizonte do Oeste e Parecis, em Rondônia; Amaraji, Bonfim, Pacaraima e Uiramutã, em Roraima; Alvorada, Aragominas, Araguacema. Araguanã, Bernardo Savão, Brejinho de Nazaré, Divinópolis do Tocantins, Filadélfia, Palmeiras do Tocantis, Santa Fés do Araguaia, São Miguel do Tocantins, São Sebastião do Tocantins, Silvanópolis e Wanderlândia, no Tocantins.

No Nordeste são América Dourada, Andaraí, Andorinha, Barro Alto, Barrocas, Bonito, cabaceiras de Paraguaçu, Cafarnaum, Glória, Ibitiara, Itaeté, Jacaraci, Jaguaribe, Jiquiriça, Ourolândia, pedro Alexandre, Presidente Jânio Quadros, São Félix, Serra Dourada, Teolândia, Uibaí, Umburanas e Urandi, na Bahia; Araguanã, Barão de Guajaú, Bom Lugar, campestre do Maranhão, Centro Novo do Maranhão, Formosa de Serra Negra, Fortuna, Gonçalves Dias, Governador Eugênio Barros, Jenipapo dos Vieiras, Joselândia, Primeira Cruz e Senador La Rocque, no Maranhão; Joaquim Nabuco, São José da Coroa Grande e Xexéu, em Pernambuco.

No Centro-Oeste, todas as cidades desse aviso são em Goiás: Água Fria de Goiás, Itaguaru, Rialma, São Domingos, São Francisco de Goiás e Vila Propício.

Neste ano, outros 12 avisos de habilitação serão abertos pelo ministério para autorizar novas rádios comunitárias. Em 2012, foram 719 municípios contemplados e neste ano serão mais 706 cidades.

O Ministério das Comunicações informou através do seu site oficial que as fabricantes de smartphones do Brasil se comprometeram a atuar juntamente a distribuidores para garantir que a redução de impostos dos aparelhos, graças a Lei do bem, seja repassada de maneira integral para os consumidores. 

A Lei do Bem desonera impostos como PIS e Cofins de alguns produtos eletrônicos fabricados no Brasil, incluindo smartphones. A matéria foi aprovada em setembro desse ano, mas ainda não saiu no Diário Oficial da União. Para que o desconto entre em vigor, o governo ainda deve publicar 'em breve' a regulamentação do conjunto de regras para a montagem dos aparelhos no Brasil. 

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Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, grande defensor da desoneração, espera que ela seja oficializada antes do Natal. No mês de novembro o ministro pediu ajuda a presidenta Dilma Rousseff em relação aos problemas burocráticos enfrentados pelo projeto. 

A desoneração é uma estratégia do governo em duas frentes: reduzir o preço dos aparelhos e também oferecer competitividade à indústria nacional, que anteriormente chegou a exportar celulares.

Além disso, segundo Bernardo, a redução de impostos é uma estratégia para a popularização da banda larga, como mostra um estudo realizado em abril, que revela que a disseminação dos smartphones ajudaria a popularizar ainda mais o serviço. Há também o projeto de um smartphone popular, vendido por cerca de R$ 250 e com algumas necessidades técnicas específicas, como Wi-Fi. 

Mesmo com o esforço e as promessas do ministro, segundo a Folha de São Paulo, o decreto só irá ter efeito no mercado apenas no início de 2013. Técnicos do governo responsáveis pela área afirmaram que o modo como o processo vem sendo conduzido pode atrasar o benefício.

Segundo o jornal, a demora é graças ao fato de que a inclusão de celulares inteligentes na Lei do Bem foi feita antes que o Ministério da Fazenda conseguisse encontrar um jeito de tapar o déficit na arrecadação, já que o governo iria deixar de recolher R$ 500 milhões por ano com a aprovação do projeto. Outro ponto de discussão entre os técnicos é a faixa de preço de smartphones que entram no benefício da lei. O consenso anterior é que só entrariam smartphones de até R$ 900. 

 

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, juntamente com o presidente da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Humberto Barbato Neto, assinaram um termo de compromisso para incentivar o desenvolvimento de aplicativos em território nacional.

Segundo o ministro, esta é uma oportunidade para pequenas e médias empresas. "Os aplicativos desenvolvidos no Brasil deverão ser focados nas necessidades brasileiras e não apenas traduções de aplicativos de sucesso desenvolvidos no exterior", afirmou.

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O acordo também toca em pontos como a redução de preço dos smartphones, a criação de um comitê de aplicativos móveis e também o combate a aparelhos piratas, que representam 12,7% do mercado brasileiro este ano.

O Ministério das Comunicações assinou nesta quarta-feira (27) acordos de cooperação técnica com secretarias de Ciência e Tecnologia e fundações de Apoio à Pesquisa de 11 estados para iniciar a implementação do Programa Redes Digitais da Cidadania. O governo federal vai investir cerca de R$ 23,7 milhões no programa, que ainda terá contrapartida de R$ 5 milhões das fundações de apoio.

O programa vai apoiar projetos de inclusão digital com a participação dos departamentos de extensão das universidades federais e estaduais. Na primeira etapa foram selecionados os estados do Acre, do Amazonas, da Bahia, de Goiás, de Minas Gerais, da Paraíba, do Paraná, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, do Rio Grande do Norte e de Sergipe. As entidades têm até 24 meses para executar os projetos.

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informou que o programa servirá de base para o Plano Nacional de Banda Larga  (PNBL 2.0), que tem o objetivo de universalizar a internet no país. “Temos um desafio extraordinário para os próximos anos, que é a necessidade de universalizar o acesso à internet no Brasil e, com isso, garantir o acesso às tecnologias de informação e comunicação para possibilitar que as pessoas de todas as regiões e classes sociais tenham acesso a essas informações”, disse o ministro.

Para a secretária de Inclusão Digital, Lygia Pupatto, a inclusão digital é o maior desafio da pasta. “Temos a certeza que estamos na sociedade do conhecimento, na sociedade da informação e não temos mais retorno. A parcela da sociedade que não tiver acesso às políticas de comunicação e informação está fora do mundo”, disse.

O Programa Redes Digitais da Cidadania vai apoiar projetos de inclusão digital dentro dos seguintes temas: capacitação de técnicos e gestores municipais no uso das tecnologias das informação e comunicação (TICs); capacitação de micro e pequenas empresas no uso das TICs para melhoria da competitividade; apoio à qualificação do uso dos equipamentos públicos de acesso à internet; profissionalização nas cadeias produtivas da agricultura familiar; TICs direcionadas ao trabalho, emprego e renda e apoio ao desenvolvimento de produtos e serviços em microempreendimentos de tecnologia da informação (TI) e provedores locais.

(Por Heloisa Cristaldo)

O desligamento do sinal de TV analógica para o ingresso da TV digital, no Brasil, agora já tem o grupo responsável pela transição dos sinais. Nesta última sexta-feira (26) o Ministério das Comunicações instituiu uma portaria divulgada no Diário Oficial da União, o grupo que irá elaborar o cronograma de desligamento do sinal analógico, além de realizar testes no novo sinal e fazer atendimentos aos cidadãos. 

O documento deixava claro que a equipe deverá concluir o serviço em 12 meses, no entanto, esse prazo pode ser prorrogado “por sucessivos períodos” o que já deixa os cidadãos ainda mais confusos quanto a real chegada da TV digital. 

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No prazo de até 60 dias, após a publicação da portaria, o Plano de Desligamento da Televisão Analógica será encaminhado para consulta pública, afinal, essa transição deverá acontecer da melhor forma também para os cidadãos, visando tanto a acessibilidade quanto algum possível custo (com equipamentos como conversores) para o benefício. 

Os termos de autorização do 4G serão assinados nesta terça-feira (16). Os atos e termos se referem a autorização para o uso de radiofrequência nas subfaixas de 2.500 MHz a 2.690 MHz e na subfaixa de radiofrequência de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz. 

O evento acontecerá na sede da Anatel, em Brasília, com a presença do ministro das Comunicações Paulo Bernardo, do presidente da Anatel, João Rezende, e de representantes das operadoras de telefonia celular. 

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Com a licitação da faixa de 450 MHz, áreas rurais serão contempladas com serviços de voz e dados (internet banda larga). Já na faixa de 2,5 GHz será introduzida no Brasil a telefonia de quarta geração, que irá permitir a elevação da qualidade e da velocidade na transmissão de dados. 

O processo visa atender a crescente demanda por serviços de telecomunicações e, assim, propiciar a infraestrutura adequada à realização dos grandes eventos internacionais que serão sediados no País nos próximos anos. 

Cronograma - Segundo cronograma do edital de implantação das redes, todos os municípios com mais de 100 habitantes terão cobertura 4G até 31 de dezembro de 2016. Cidades sedes da Copa das Confederações estarão cobertas por 4G até 30 de abril de 2013. Já sedes e subsedes da Copa do Mundo terão o serviço até 31 de dezembro de 2013. 

As áreas rurais até 30 km da sede de todos os municípios brasileiros terão cobertura na faixa de 450 MHz até 31 de dezembro de 2015, com serviços de voz e dados. A licitação ainda prevê o preço de R$ 0,31 para minuto pré-pago e de R$ 30,60 para franquia mensal de 100 minutos no pós-pago. A franquia mensal de dados será de R$ 32,59 por velocidade de 256 kbps.

A previsão do Ministro das Comunicações Paulo Bernardo, o preço dos celulares deve cair 10% ainda em outubro. Segundo o ministro, o governo deverá publicar nos próximos dias os decretos de desoneração dos smartphones. Quando começarem a valer, fabricantes dos aparelhos (que atualmente já possuem redução do IPI) também terão os impostos PIS e Cofins reduzidos. 

Dessa maneira, o varejo irá conseguir vender os aparelhos por um preço mais baixo. Nas palavras de ministro, o consumidor deve "encontrar o aparelho com um preço até 10% menor". 

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Porém, como contrapartida à desoneração, fabricantes terão de produzir smartphones que seguem uma série de requisitos mínimos de tecnologia. Para obter a isenção, os aparelhos deverão oferecer suporte à tecnologia 3G, WI-FI, acesso de páginas do padrão HTML, correio eletrônico e redes sociais. 

Segundo o ministro, um smatphone equipado com o sistema operacional Android da Google custará em média R$ 400. Modelos mais simples, apenas com acesso à internet, teriam preço médio de R$ 200

Valor - Ao ser questionado sobre o valor potencial a ser perdido em arrecadação, o ministro não estabeleceu um montante exato, porém deixou claro que a desoneração se traduzirá em "alguns bilhões". 

O Brasil tem dois objetivos principais com a iniciativa: dar competitividade à indústria nacional (que anteriormente chegou até a exportar aparelhos) e a popularização da banda larga. Num estudo feito pelo governo, o MC chegou a conclusão de que celulares que permitem acesso a internet ajudariam a popularizar o serviço de internet.

Smartphones fabricados no Brasil terão seus preços reduzidos em até 25% até o fim do ano, afirmou nesta quarta-feira (26) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em evento em São Paulo. 

Segundo o ministro, a aprovação do decreto deve ocorrer em outubro. O projeto prevê a isenção dos impostos Pis/Cofins (de 9,25%) e do IPI (de 15%) para smartphones fabricados no Brasil. O ministro ainda ressaltou que o preço para o consumidor será reduzido em até 25%. 

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Paulo Bernardo ainda informou que o consumidor encontrará smartphones mais baratos, classificados por ele como "webphones", custando em torno de R$ 200 nas lojas antes do Natal. Para o ministro, os webphones têm acesso à internet e às redes sociais, mas as aplicações são limitadas.

O Ministério das Comunicações instituiu, na última sexta-feira (3), o Programa Redes Digitais da Cidadania. O programa irá criar parcerias entre os governos estaduais e financiamentos de projetos a fim de reduzir desigualdades sociais com o uso da internet e das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação). Será priorizado o atendimento a comunidades com baixos níveis de desenvolvimento e acesso à tecnologia, com foco especial nas micro e pequenas empresas, área rural e mulheres.

A Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações será responsável pela gestão do programa, que pode ter como parceiras entidades públicas federais, estaduais ou do Distrito Federal. Na execução do Redes Digitais da Cidadania terão preferência universidades públicas, federais ou estaduais, institutos federais de educação e empresas estatais. 

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O projeto-piloto do Redes Digitais da Cidadania terá o investimento de R$ 15 milhões e apoiará, de início, 150 projetos. Confira a portaria que instituiu o programa no Diário Oficial da União.

O Brasil deverá atingir até o fim do ano a marca de 50% dos domicílios conectados à Internet. A projeção foi anunciada na última terça (31), pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante o 4º Encontro Nacional de Provedores de Internet e Telecomunicações, evento promovido pela Abrint.

“Considero que estamos andando razoavelmente bem. Fechamos o ano de 2010 com 27% de domicílios conectados. Pela pesquisa do CGI, em 2011 mudamos de patamar, para 38%. E estamos apostando, no ritmo atual, que vamos atingir ou ultrapassar 50% das casas conectadas em 2012”, afirmou Bernardo.

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O ministro também ressaltou que os internautas brasileiros estão contando cada vez mais com conexões de alta velocidade. Segundo levantamento do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI), houve redução de 67% na quantidade de conexões de até 512 kbps. Já as de acima de 8 Mbps cresceram mais de 300%.

Para Bernardo, o Brasil ainda está em processo de migração de conexões com velocidades muito baixas para conexões rápidas. O ministro atribui o primeiro passo para esse processo ao Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) (que prevê a venda de internet de 1Mbps a R$ 35 mensais). Porém o Paulo Bernardo acredita que brevemente o próprio mercado deve criar opções mais vantajosas ao consumidor: “Eu acredito que, em 2014, internet com velocidade de 1 Mbps vai ser indesejada. As pessoas vão querer velocidade maior e não vão aceitar mais pagar R$ 35” ressalta.

O papel da recriação da Telebrás no crescimento da banda larga no Brasil e a utilização de radiofrequência no atendimento ao interesse público também foram abordados pelo ministro no Encontro.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, participou no início da semana da Feira e Congresso da Associação Brasileira de TV por Assinatura 2012, que acontece na cidade de São Paulo. Bernardo abordou, durante o evento, o tema “O papel da indústria de TV por assinatura no desenvolvimento do Brasil”.

Para o ministro, a vigência da nova lei de TV por assinatura, sancionada em setembro do ano passado por Dilma Rousseff, irá ajudar o Brasil a tornar-se um grande produtor de conteúdos digitais. “A indústria brasileira de TV por assinatura tem condições de apostar mais em conteúdos nacionais. As novas regras, que agora incluem incentivos para as produções locais e independentes, geram novas oportunidades de negócio. O Brasil pode ser uma grande plataforma de exportação de conteúdos digitais”, disse.

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Segundo dados divulgados recentemente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mencionados pelo ministro em sua fala, o número de assinaturas de TV paga no Brasil cresceu 30% em relação a 2011. No final de junho, o total de acessos ultrapassou os 14,5 milhões. Somente no mês de junho, foram vendidas quase 240 mil assinaturas, o que representa 8 mil assinaturas por dia ou mais de cinco assinaturas a cada minuto.

Ainda segundo o ministro, o setor de TV por assinatura cresceu 30% em um ano com 1,8 milhões de novos assinantes apenas no primeiro semestre do ano. Com isso, o setor já está em 25% dos domicílios brasileiros, esse número era de 13% no final de 2009. Se a projeção de crescimento for mantida, no final de 2014 o Brasil deve alcançar a marca de 28 milhões de lares com TV paga, o que representa a metade dos domicílios brasileiros.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) convocou para hoje uma entrevista coletiva à imprensa, sobre a qualidade do serviço de telefonia móvel no Brasil. Segundo o site da Folha de S. Paulo, a Agência irá anunciar que as operadoras Claro, Oi e TIM irão ficar temporariamente proibidas de vender novos planos de telefonia aos consumidores em vários estados. O motivo: excesso de queixas sobre a má qualidade dos serviços prestados. 

Segundo o portal da publicação, os técnicos da Anatel planejam proibir a venda de novas linhas da TIM em 15 Estados, seis da Oi e três da Claro. As empresas de telefonia ultimamente vêm sendo alvo de inúmeras reclamações em diversos órgãos, e essas reclamações começam a refletir nos negócios.

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No Estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, o Procon proibiu a venda de novos planos de telefonia celular na capital do estado. Na semana passada, o ministro das comunicações Paulo Bernardo ameaçou suspender as vendas de planos da TIM em vários Estados brasileiros, caso a mesma não melhorasse os serviços prestados à população. Vale ressaltar que há alguns meses a TIM foi temporariamente proibida de comercializar seus chips no Estado de Pernambuco, devido a uma ação judicial movida pela Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambucodo Estado (OAB-PE) e pela Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor.

A TIM respondeu que acataria a determinação judicial e que havia investido 80 milhões de reais em 2011 só em Pernambuco. Também disse que pretendia investir mais 250 milhões de reais no período de 2012 a 2014.

Resta aos consumidores e as empresas aguardarem a decisão final da Anatel.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, apresentou nesta quinta-feira o projeto-piloto da "banda larga 0800", como é chamado o projeto de sistema em que usuários de smartphones e tablets poderão acessar gratuitamente determinados sites, mesmo com dispositivos onde não haja nenhum pacote de dados contratado.

A banda larga 0800 representa a possibilidade de que provedores de conteúdos paguem para que os usuários possam acessar sites de forma gratuita. O projeto irá funcionar do mesmo modo que a tarifa reversa na telefonia, como quando um usuário liga para um número 0800, em que quem paga pela chamada é o destinatário.

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Para o ministro Paulo Bernardo, o projeto deverá ajudar Estados, municípios e a União a cumprirem os requisitos da Lei de Acesso à Informação, uma vez que “a internet é uma ferramenta importante de divulgação das informações, que precisam estar abertas à população”, ressaltou Bernardo. “Quem seria mais beneficiado seria o pessoal de baixa renda. Mas se você pegar a classe média, ela usa muito operações em banco, em sites de compras; então, esse pessoal terá interesse de usar também. É uma forma de atender melhor, de dar mais opções a quem demanda os serviços”, avaliou o ministro.

O governo do Distrito Federal é parceiro do MiniCom no projeto-piloto da banda larga 0800 e selecionou 80 pessoas, moradoras da região administrativa de São Sebastião, a 30km de Brasília, para testarem o sistema. Os selecionados para testarem o serviço de banda larga gratuita para dispositivos móveis receberão smartphones pelo prazo de 15 dias, para que sejam feitos os testes no site criado pelo Ministério das Comunicações.

Segundo o site do Ministério das Comunicações, o serviço não será gratuito na banda larga fixa. A ferramenta está sendo testada apenas para a banda larga acessada por meio da rede de banda larga móvel.  

Após o teste serão realizados estudos pelo governo sobre serviços de correio eletrônico que poderiam estar acessíveis por um site gratuito.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quarta-feira (11) que o projeto de lei que irá tratar do novo serviço de pagamento pelo telefone celular, conhecido como "M-Payment", deverá ser enviado ao Congresso Nacional ainda neste ano.

A regulamentação referente a esse tipo de serviço vem sendo discutida por técnicos do ministério e do Banco Central desde maio. No próximo mês, o grupo de trabalho criado irá entregar ao ministro a primeira minuta do projeto de lei.

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O governo tem como objetivo estimular o processo de inclusão bancária, ampliando as possibilidades de realizar operações de compra por usuários do serviço de telefonia móvel. Nesse novo serviço, o usuário não é obrigado a ter uma conta corrente convencional e nem plano de internet no celular. As operações financeiras poderão ser feitas com tecnologias simples, como as de envio de SMS.

"Pode fazer pagamento, mas pode fazer empréstimo? Com certeza isso tem que ser regulamentado pelo BC. Se uma empresa de telecomunicações começar a emprestar dinheiro, certamente o BC vai querer controlar isso", exemplificou o ministro.

O ministro afirmou também que essa modalidade de pagamento já existe em muitos países do mundo, com tecnologias diferentes.  "Eu particularmente acho que deveríamos usar todas as tecnologias disponíveis, não uma única", afirmou.

Hoje Paulo Bernardo assinou termo de compromisso com a Huwei, fabricante chinesa de equipamentos de telecomuniações. A ideia é facilitar a padronização do uso de tecnologia de quarta geração (4G) da telefonia celular, o LTE (padrão de redes de comunicação móveis), na faixa de 450 megahertz (MHZ), destinada no Brasil para atender a zona rural.

O Ministério das Comunicações divulgou, nesta segunda-feira (2), as 80 cidades beneficiadas na primeira fase do projeto Cidades Digitais, que resulta na oferta de acesso à internet, banda larga e modernização dos sistemas de gestão públicos.

As cidades selecionadas terão pontos de acesso gratuito à internet em espaços de grande circulação, definidos pelas prefeituras e também irão receber softwares de gestão pública para os setores financeiro, tributários, de saúde e educação. Servidores também serão capacitados para uso dos aplicativos e da rede instaladas no município.

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Entre os 80 municípios escolhidos, três são de Pernambuco: Bodocó, no Sertão; Casinhas e Correntes, no Agreste.

Segundo o Ministério das Comunicações, até o fim do mês de julho serão divulgados os nomes das empresas contratadas para a integração das redes de acesso à internet e dos softwares de gestão nos municípios escolhidos. A previsão é de que até o fim de dezembro os 80 municípios selecionados tenham a estrutura implantada.

Ainda segundo o Ministério, o governo federal está investindo R$ 40 milhões na construção de redes de fibra óptica que servirão como base de conexão das prefeituras. O investimento restante deverá ser aplicado por cada município.

Em comunicado, a secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto, afirma que o projeto tem entre seus objetivos criar uma cultura digital e tornar as gestões públicas mais transparentes. "Quanto mais transparente, nós sabemos que há menos corrupção", afirma.

As cidades selecionadas saíram de um total de 192 candidatas, que foram avaliadas conforme a capacidade gerencial e técnica, sustentabilidade do projeto e expansão da rede. As cidades que não foram selecionadas nessa etapa do projeto ainda podem encaminhar recurso para reavaliação do Ministério das Comunicações até o dia 09 de julho.

Na seleção, municípios das regiões Norte e Nordeste e com população de até 50 mil habitantes tiveram peso maior.

Os testes com os sistemas de rádio digital devem ser concluídos pelo governo até o fim de junho; já o modelo a ser implementado no Brasil deve ser definido até o fim do ano. 

O Rádio Digital é a tecnologia de rádio que utiliza sinais digitais para transmitir a informação por meio de modulação digital. Entre as principais vantagens, a melhoria na qualidade do som (semelhante a qualidade de um CD) e mais opções para o ouvinte.

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O anúncio do fim dos testes foi feito ontem pelo secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Genildo Lins, durante o 26º Congresso Brasileiro de Radiofusão, promovido pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão).

Estão sendo estudados pelo governo visando a implementação no país os modelos europeu, Digital Radio Mondiale, e o americano, In Band on Chanel. Até setembro, o governo entregará um relatório final dos testes ao conselho consultivo do rádio, formado por representantes do governo, dos radiofusores e da indústria. Segundo Lins, uma das alternativas estudadas é a digitalização das rádios AM e FM, para que seja possível a migração entre os dois sistemas. Porém, isso irá exigir uma atualização legal, já que as autorizações são dadas atualmente de acordo com o tipo de serviço.

Nessa última terça-feira (19), durante evento da Abert, o presidente da Associação, Emanuel Carneiro, cobrou ao governo uma definição rápida sobre o modelo de rádio digital. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, deu a garantia de que o governo tem o objetivo de ter uma posição ainda esse ano em relação à implementação.

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