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Um homem matou três pessoas e feriu cinco na segunda-feira (13) em campus universitário no estado do Michigan, Estados Unidos, e depois cometeu suicídio, anunciaram as autoridades locais.

"Há três vítimas fatais confirmadas", afirmou a polícia da Universidade Estadual do Michigan (MSU) en Twitter.

A nota confirma que cinco pessoas foram levadas para o hospital.

O criminoso abriu fogo dentro de um edifício da MSU durante a noite, informou Chris Rozman, subcomandante da polícia do campus.

Alguns feridos estão em situação crítica, de acordo com Rozman.

O homem armado seguiu a pé para outro prédio e abriu fogo novamente.

Pouco depois da meia-noite (horário local), a polícia confirmou que atirador se matou depois de fugir do campus.

"Realmente foi um pesadelo o que vivemos esta noite. Estamos aliviados por não existir mais uma ameaça ativa no campus", disse Rozman.

A polícia não divulgou detalhes das vítimas, inclusive se eram estudantes ou professores da universidade, uma das mais importantes dos Estados Unidos.

As autoridades não confirmaram se o atirador tinha alguma ligação com a universidade, mas destacaram que não tinham conhecimento de nenhuma ameaça à comunidade nas últimas semanas.

A governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, foi informada sobre o tiroteio e anunciou que a polícia estava trabalhando para proteger o campus.

"Vamos abraçar a comunidade 'Spartans' esta noite", escreveu a governadora no Twitter, em uma referência ao logotipo do time de basquete da universidade.

Tiroteios em escolas e universidades se tornaram algo frequente e parte de uma onda mais ampla de violência nos Estados Unidos, onde a proliferação de armas de fogo disparou nos últimos anos.

Um adolescente de 16 anos de declarou culpado, nesta segunda-feira (24), de ter matado a tiros quatro alunos de sua escola de ensino médio em Michigan (norte), em um caso no qual seus pais são acusados de negligência.

Ethan Crumbley tinha 15 anos na época dos eventos, em 30 de novembro de 2021, mas é acusado como adulto e pode ser condenado à prisão perpétua.

"É sua escolha se declarar culpado?", perguntou-lhe Kwame Rowe, juiz do condado de Oakland, durante uma audiência televisionada no tribunal.

"Sim, senhor", respondeu o adolescente, vestido com o macacão laranja da prisão, óculos e máscara.

Crumbley reconheceu que levou uma pistola Sig Sauer com 50 balas para a escola no norte de Detroit, tirou a arma de sua mochila e abriu fogo contra seus colegas de classe. Quatro alunos, de entre 14 e 17 anos, morreram e outros seis estudantes e um professor ficaram feridos.

Ele é acusado de homicídio em primeiro grau e terrorismo.

Durante a audiência de meia hora no tribunal, o adolescente disse que deu ao seu pai o dinheiro para comprar a arma usada no tiroteio.

Seus pais, James e Jennifer Crumbley, foram acusados de homicídio culposo por terem fornecido a arma ao filho e por terem ignorado as indicações de que ele poderia agir. James Crumbley supostamente comprou a arma para seu filho e sua esposa levou o jovem para um campo de tiro poucos dias antes do ataque.

Uma câmera de segurança instalada em uma loja de conveniência gravou o momento em que um homem entra no local com o bebê nos braços e é abordado por outro homem que tenta matá-lo com uma arma de fogo. No entanto, as vítimas tiveram suas vidas salvas porque a arma falhou. 

O fato aconteceu no último domingo (19), em um posto de gasolina localizado em Detroit, cidade de Michigan, Estados Unidos, e ganhou repercussão nas redes sociais. 

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No momento que o criminoso entra na loja e saca a arma, ele aponta - à queima roupa -, para o homem e aperta o gatilho, mas a arma não dispara e a vítima consegue correr e se esconder dentro do local com o bebê que estava em seus braços.

O comandante da 2ª Delegacia da Polícia de Detroit, Michael Chambers, afirmou à CBS News que as vítimas são pai e filho. "Felizmente, ele e seu bebê não foram baleados". Chambers destaca que algum tipo de disputa entre os envolvidos teria sido a motivação para a tentativa de assassinato. 

Um pulmão infectado com o coronavírus foi transplantado para uma mulher, que veio a óbito da doença dois meses depois da cirurgia, em Michigan, nos Estados Unidos. Este foi o primeiro caso de infecção da Covid-19 por um órgão transplantado. Os testes feitos com a doadora haviam apresentado resultados negativos.

Segundo reportagem da Kaiser Health News, publicada também na NBC, a paciente que recebeu o órgão infectado tinha doença pulmonar obstrutiva crônica e realizou o transplante no Hospital Universitário de Ann Arbor. Três dias após a cirurgia, a mulher começou a apresentar sintomas causados pela infecção do vírus Sars-CoV-2.

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Os médicos realizaram um tratamento envolvendo remdesivir e plasma sanguíneo, mas o quadro não apresentou melhoras. O cirurgião que realizou o transplante também testou positivo para a doença.

A doadora do pulmão havia sofrido morte cerebral após um acidente de carro e os testes realizados nela apresentaram resultados negativos para Covid-19. Após a morte da mulher que recebeu o pulmão, foi feita uma autópsia para analisar o órgão, e o exame revelou que o vírus já estava presente no pulmão antes da operação.

A infecção da doença por um órgão transplantado é o único caso confirmado até agora. Mas elevou o pedido de testes mais completos de doadores de transplante de pulmão.

Daniel Kaul, diretor do serviço e doenças infecciosas de transplantes da Michigan Medicine, lamentou o caso. “Não teríamos usado os pulmões se tivéssemos um teste de covid-19 positivo... Todas as triagens que normalmente fazemos e somos capazes de fazer, nós fizemos”, disse ele à reportagem da Kaiser Health News.

O conselho de apuração eleitoral do Michigan (Board of State Canvassers) oficialmente certificou a vitória do democrata Joe Biden nas eleições no estado sobre Donald Trump nesta segunda-feira (23), limitando as opções para o presidente em fim de mandato contestar o resultado das eleições nos Estados Unidos.

O conselho votou (três a favor, uma abstenção) para certificar Biden como o vencedor, depois que o democrata superou Trump por quase 156.000 votos, em um estado que teve 5,5 milhões de votos emitidos.

Um dos quatro membros dessa comissão, um republicano, se absteve, seguindo o caminho de Trump, que denuncia sem evidências uma fraude eleitoral nas eleições presidenciais.

É "inaceitável" que haja "tantas perguntas sem respostas", disse o republicano Norman Shinkle, durante uma reunião transmitida ao vivo pela Internet.

A certificação dos resultados eleitorais geralmente é um mero trâmite, mas o presidente Trump e seus aliados pressionaram os republicanos no Michigan nos últimos dias na esperança de atrasar o processo em um estado onde venceu por pouco em 2016.

A Casa Branca convidou dois membros do Congresso estadual na sexta-feira.

O segundo republicano da comissão do Michigan, Aaron van Langevelde, considerou que havia muitas "interpretações errôneas sobre o papel" desse órgão.

"Não somos um tribunal, não podemos realizar um julgamento", disse, considerando que é seu "dever" certificar os resultados.

"A democracia prevaleceu", respondeu a secretária de Estado do Michigan, Jocelyn Benson, no Twitter.

O voto da Comissão "confirma uma verdade: a eleição foi justa e segura, e seu resultado reflete a vontade dos eleitores", acrescentou.

Outro estado importante, a Pensilvânia, onde Joe Biden tem uma liderança de mais de 80.000 votos, deve certificar seus resultados nesta segunda-feira.

Após Nova York, os estados de Washington e de Michigan também anunciaram uma série de novas medidas restritivas para tentar conter o avanço da pandemia de coronavírus Sars-CoV-2, já que ambos os locais viram os números da crise sanitária dobrar em poucas semanas.

O governador de Washington, Jay Inslee, anunciou novas regras pelas próximas quatro semanas, pois a localidade "tem mais de dois mil casos por dia na semana e uma média de casos que é o dobro de duas semanas atrás".

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"Isso nos coloca em uma situação mais perigosa do que nós estávamos em março. E isso significa, infelizmente, que chegou a hora de reinstaurar restrições nas atividades por todo o estado para preservar o bem-estar público, e salvar vidas", disse em comunicado oficial. O governo ainda anunciou ainda que dará cerca de US$ 50 milhões para as empresas "mitigarem" os efeitos econômicos da ação e outros US$ 20 milhões para as indústrias.

Entre as principais regras, estão a proibição de encontros familiares e de amigos em locais fechados com pessoas que não morem na mesma residência, a não ser que tenham feito uma quarentena de 14 dias, a proibição de servir à mesa em restaurantes e bares em ambientes fechados (áreas abertas com, no máximo, cinco pessoas por mesa) e restrições para celebrações religiosas em 20% da capacidade (ou 200 pessoas) em templos.

Já academias devem fechar as atividades indoor e as atividades ao ar livre podem ter no máximo cinco pessoas.

Em pronunciamento, a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, disse que o estado "está à beira do precipício, no pior momento da pandemia" e que, o pior cenário previsto pelo comitê de saúde local, prevê mais de mil mortes por semana se nada for feito.

Por isso, pelas próximas três semanas, estão proibidas as aulas presenciais de escolas de ensino médio e universidades (que deverão ter apenas aulas a distância), os restaurantes e bares devem permanecer fechados para atendimento presencial em espaços fechados (apenas áreas abertas, entregas e retiradas) bem como cinemas, estádios, arenas, bingos, cassinos, locais de jogos e teatros.

Também foi solicitado às empresas que façam o máximo possível para que seus funcionários trabalhem de casa e estão vetadas as práticas de exercícios e de esportes em grupo - apenas liberados os esportes profissionais. Foram limitados os encontros de familiares e amigos para eventos em espaços abertos a 25 pessoas, mesmo número permitido para funerais.

Os anúncios ocorrem após uma semana de ritmo intenso de contaminações pela Covid-19 nos Estados Unidos. De acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins, o país ultrapassou a marca de 11 milhões de casos exatamente uma semana após ter batido os 10 milhões de contaminados. Até essa segunda-feira (16), o território contabiliza ainda 246.224 mortos pela doença.

Da Ansa

Treze homens, incluindo membros de uma milícia nos Estados Unidos, foram acusados de planejar o sequestro da governadora democrata do Michigan, Gretchen Whitmer, uma opositora ferrenha do presidente Donald Trump, segundo documentos judiciais publicados nesta quinta-feira (8).

Os homens, que foram presos, planejaram sequestrar Whitmer antes das eleições presidenciais de 3 de novembro e depois julgá-la por "traição", segundo a investigação da Polícia Federal no início do ano.

Em meados de março, Gretchen promulgou algumas das restrições mais rígidas do país para conter a pandemia de coronavírus em seu estado do norte do país, um dos mais afetados pela covid-19.

Os milicianos chamaram a governadora de "tirana" e consideraram vários cenários para sequestrá-la.

Em Lansing, capital do estado, em sua casa e na casa de férias no norte de Michigan. Para colocar seu plano em prática, os conspiradores tentaram comprar explosivos, segundo um agente disfarçado do FBI.

Trump critica frequentemente Whitmer por sua gestão da pandemia. Várias centenas de opositores ao confinamento, alguns fortemente armados, se manifestaram várias vezes em Lansing pedindo a reabertura da economia local.

No final de abril, manifestantes armados chegaram a entrar no Capitólio de Michigan para exigir uma flexibilização das medidas de saúde.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a dizer que o país terá uma vacina contra a covid-19 até o fim de 2020 e afirmou que "derrotará o vírus da China". Em um comício na noite desta quinta-feira (10) em Freeland, Michigan, o republicano criticou seu rival na disputa pela Casa Branca, Joe Biden, que também realizou um evento de campanha no Estado.

"Se Biden vencer, a China vence", repetiu Trump a seus apoiadores. O presidente americano também disse que não esquecerá que o país asiático, na opinião dele, possibilitou que a covid-19 se espalhasse. "A agenda de Joe Biden é feita na China e a minha, nos EUA", continuou Trump.

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O republicano também acusou o democrata de "travar uma guerra" contra a classe média americana. Em um discurso realizado em Michigan, Biden defendeu um aumento de impostos sobre lucros de empresas americanas no exterior e incentivos fiscais especiais para a indústria doméstica, o que reverteria muitas das mudanças na lei tributária assinada em 2017 por Trump.

Ecoando o discurso de "lei e ordem" que virou um dos principais temas de sua campanha eleitoral, Trump declarou que uma vitória de Biden seria um triunfo de "anarquistas", em referência aos protestos contra o racismo que ocorrem no país desde a morte de George Floyd, um homem negro asfixiado por um policial branco em maio.

Dos três Estados que o presidente Donald Trump tomou do Partido Democrata de maneira surpreendente em 2016 - Michigan, Pensilvânia e Wisconsin -, o Michigan há muito parece aos republicanos o que mais corre o risco de voltar para os rivais democratas.

Tanto que Trump suspendeu sua propaganda na televisão em Michigan durante o verão, e várias pesquisas sugerem que Joe Biden havia estabelecido uma vantagem razoável sobre o presidente. Mas parece que agora o Estado está de volta ao mapa do campo de batalha.

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Biden visita Warren, um subúrbio de Detroit, a principal cidade do estado, nesta quarta-feira (9). Lá, vai falar sobre economia e prometeu "proteger os empregos americanos", ecoando o discurso vitorioso de Trump em 2016.

Warren fica no condado de Macomb - um lugar associado aos eleitores brancos da classe trabalhadora que tradicionalmente votavam nos democratas, mas abraçaram Ronald Reagan e, mais tarde, Trump. Biden intensificou seus esforços nos últimos meses para revelar políticas mais populistas destinadas a estimular os trabalhadores americanos.

Em sua visita, Biden também quer anunciar planos para mudar o código tributário para desencorajar a transferência de empregos para o exterior e para recompensar as empresas por investirem na produção doméstica - algo muito similar às propostas de Trump.

Reação de Trump

Antes da visita de Biden, Trump já estava de olho no Estado. O presidente americano vai à região na quinta, no condado de Saginaw, onde venceu por 1% dos votos em 2016 contra Hillary Clinton. Dois anos depois, a democrata Gretchen Whitmer derrotou o republicano Bill Schuette por cerca de 8% dos votos no condado de Saginaw em seu caminho para se tornar governadora.

Trump retomou sua propaganda na televisão em Michigan esta semana, desta vez com um anúncio alardeando o "Grande retorno americano". A propaganda afirma que a "linha de chegada está se aproximando" na corrida por uma vacina contra o coronavírus, e que a economia está se recuperando, apesar da pandemia.

O anúncio também edita seletivamente uma entrevista com Biden para fazer parecer, incorretamente, que ele deseja fechar a economia para conter a pandemia. Por enquanto, Biden - cuja campanha está cheia de dinheiro - está gastando notavelmente mais do que Trump em Michigan.

Trump comprou pouco menos de US$ 1,1 milhão em tempo nas estações de televisão de Michigan durante a semana, em comparação com US$ 2,4 milhões para Biden, de acordo com dados da Advertising Analytics.

Nos próximos meses, Trump reservou quase tanto tempo na televisão em Michigan quanto Biden. Esses números quase certamente mudarão à medida que as campanhas ajustarem suas estratégias de publicidade com base em pesquisas e outros dados. Até agora, porém, Trump comprou US $ 13,1 milhões em tempo de televisão, em comparação com US $ 13,9 milhões para Biden. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

O estado americano de Michigan concordou em pagar até 600 milhões de dólares para acabar com o escândalo da contaminação por chumbo da rede de água potável de Flint, após anos de espera pelos afetados.

Os recursos serão destinados principalmente às crianças desta antiga cidade industrial, informou a imprensa local, em um caso que se tornou um símbolo da injustiça social nos Estados Unidos.

Os detalhes do acordo, resultado de 18 meses de duras negociações, serão revelados no final da semana.

Mais da metade do valor total dos danos será pago em benefício das vítimas, que tinham 6 anos ou menos na época em que a água era nociva, disse o jornal The Washington Post.

A água contaminada com chumbo em Flint, uma cidade situada na região dos Grandes Lagos e muito atingida economicamente, é um dos piores escândalos sanitários nos Estados Unidos nos últimos anos.

A tragédia foi provocada pela decisão tomada em 2014 pelo então governador de Michigan, o republicano Richard Snyder, de mudar a fonte de abastecimento de água da cidade para economizar dinheiro.

A água ácida e contaminada do rio local, que substituiu a água pura do lago Huron, corroeu as tubulações do sistema de distribuição, expondo os moradores ao envenenamento por chumbo.

Entre 18.000 e 20.000 crianças viviam em Flint enquanto ocorria essa dramática contaminação.

Muitos moradores de Flint continuam bebendo água engarrafada até hoje, embora o sistema de distribuição já tenha voltado a ser abastecido pelo lago e as tubulações de chumbo tenham sido substituídas em sua maioria.

O envenenamento por chumbo de milhares de crianças de Flint ameaça ter consequências catastróficas para sua saúde por décadas.

Pelo menos 12 pessoas também morreram por causa da doença do legionário, uma forma grave de pneumonia causada pelo contato com uma bactéria encontrada nos sistemas de abastecimento de água.

Para muitos, o escândalo da água envenenada de Flint ilustra o "racismo ambiental" nos Estados Unidos. Isso significa que há uma exposição desproporcional dos afro-americanos aos poluentes do ar, água ou do solo.

Cerca de 57% dos 100.000 moradores de Flint são negros e mais de um terço vive abaixo da linha da pobreza.

Michigan tornou-se um símbolo de como Donald Trump ganhou de Hillary Clinton em 2016. O republicano teve cerca de 10 mil eleitores a mais no Estado, o suficiente para ganhar os 16 delegados da região no Colégio Eleitoral. Com vitórias também nos Estados vizinhos do chamado Cinturão da Ferrugem, Trump tornou-se presidente apesar de ter 3 milhões de votos a menos do que a democrata. Nos últimos meses, Michigan tem afastado o presidente da reeleição ao se tornar um microcosmo da escalada de crises social, de saúde e econômica nos EUA.

A taxa de mortes por Covid-19 é das mais altas do país, o índice de desemprego é o terceiro pior, o isolamento social e o uso de máscara racharam a população a ponto de provocar protesto armado e uma morte. O racismo foi escancarado na pandemia, as manifestações após a morte de George Floyd chegaram a cidades conservadoras e a reabertura econômica precisou ser revista na semana passada.

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Michigan é crucial para a vitória eleitoral em novembro, seja de Trump ou de Joe Biden. A fotografia captada pelas pesquisas mais recentes mostra que a turbulência acima da média nacional e a opção de Trump pelo radicalismo na resposta às crises têm pavimentado o caminho para Biden, que saiu de uma vantagem de 3 pontos porcentuais em Michigan em abril para 9,7 pontos.

"Para uma área conservadora, ver as manifestações do Black Lives Matter na cidade de Grand Rapids, com muitas pessoas brancas, foi surpreendente. O clima mudou. As pessoas estão abertas a uma linha muito mais moderada do que a que o presidente tem adotado como resposta aos protestos", diz Gary Stark, presidente do comitê democrata de Kent County.

No oeste do Estado, Grand Rapids é a maior cidade de Kent County, um distrito que era considerado território seguro para os republicanos até a eleição de Barack Obama em 2008. Em 2016, Trump recebeu 48% dos votos e Hillary, 45% - uma diferença de 9,5 mil eleitores. A campanha de Biden aposta no maior comparecimento do eleitorado de alta escolaridade dos subúrbios e dos jovens, impulsionados pelo sentimento anti-Trump.

Quem visita Grand Rapids recebe como recomendação dos moradores locais ir ao Museu Presidencial Gerald Ford. O fato de o 38.º presidente americano ter crescido na cidade é motivo de orgulho entre eleitores de qualquer espectro político. Republicano, Ford assumiu depois da renúncia de Richard Nixon em meio ao escândalo Watergate e ficou conhecido como um líder moderado. No museu, a palavra "bipartidário" está gravada em relevo em uma das paredes.

A cidade passou a ser identificada como a terra dos republicanos moderados - que não são a base fiel de apoio de Trump, especialmente quando o presidente decide radicalizar o discurso.

Alguns sinais dão esperança aos democratas. Nas eleições de 2018, a maioria dos eleitores de Kent County votou na democrata Gretchen Whitmer para o governo estadual. No ano seguinte, o deputado republicano Justin Amash, que representa o condado na Câmara, rompeu com Trump e se tornou independente. Esta será a primeira eleição presidencial em que o voto por correio está autorizado no Estado sem necessidade de justificativa - um pleito dos democratas durante a pandemia.

Dos 538 delegados do Colégio Eleitoral, cerca de 100 estão em disputa. Biden tem mais de 50% das intenções de voto em três dos Estados relevantes: Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, segundo a média calculada pelo site FiveThirtyEight, que agrega as pesquisas eleitorais. Hillary liderava também nestes três Estados em 2016, mas nunca cruzou a marca de mais da metade das intenções de voto.

Para o escritor e ativista social Yusef Shakur, que vive em Detroit, do outro lado do Estado, os protestos após a morte de George Floyd foram uma "explosão" de demandas da população negra. Michigan foi um dos primeiros Estados a ter dados que mostraram que a letalidade da covid-19 é desproporcionalmente maior entre negros. Os cidadãos negros representam 14% da população de Michigan, mas 40% dos mortos pela doença. A antiga capital mundial do carro, que entrou em concordata em 2013 e virou símbolo da destruição do sonho americano, passou a viver nos últimos anos um renascimento. As ruas do centro de Detroit têm tapumes de grandes obras de complexos comerciais ou ruínas de prédios abandonados.

"A maioria branca está querendo ir ao bar, ao restaurante, à barbearia. Enquanto isso, em Detroit, nós (negros) estamos lutando pela vida, contra o coronavírus e contra o assassinato policial", afirma Shakur.

Em 2016, o republicano venceu no Cinturão da Ferrugem ao prometer restrições à imigração para proteger empregos dos americanos. A crise econômica que atinge o país coloca em xeque o discurso antigo, mas Trump tem tentado reduzir o tamanho do problema. "A economia americana está voltando à vida como nunca se viu antes", afirmou o presidente nesta semana quando a taxa de desemprego caiu de 14,7% em maio para 11,1% em junho.

Mas os dados ainda são ruins: mais de 7 milhões de americanos declararam em junho que gostariam de estar no mercado de trabalho e não estão. Em Michigan, a taxa de desemprego, de 21,2% em maio, é a terceira pior do país. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Após atos multitudinários com pessoas armadas, os inconformados com as medidas de confinamento para conter a disseminação do novo coronavírus vigentes em Michigan fizeram nesta quarta-feira (20) a "Operação corte de cabelo", na qual barbeiros e cabeleireiros usaram suas tesouras e navalhas em frente ao Capitólio estadual.

Centenas de manifestantes, muitos sem máscaras e desrespeitando o distanciamento social, fizeram fila para ganhar um corte de cabelo grátis na rua. As cadeiras, ao contrário, foram desinfetadas após o atendimento de cada cliente.

Este foi o quarto maior protesto em menos de um mês contra a estrita ordem de permanecer em casa, determinada pela governadora democrata Gretchen Whitmer.

No fim de abril, manifestantes armados invadiram o Capitólio de Lansing, capital de Michigan, para exigir uma atenuação do confinamento imposto para conter o avanço da doença.

Michigan é um dos estados mais afetados pela pandemia nos Estados Unidos, com mais de 5.000 mortes. O estado se tornou o eixo de acaloradas discussões sobre quando e como reabrir os negócios no país para atenuar o prejuízo econômico causado pela crise sanitária.

O protesto desta quarta-feira foi organizado em apoio ao barbeiro Karl Manke, que perdeu sua licença após reabrir seu salão no começo de maio, em franco desafio à proibição determinada pelo governo.

O protesto não se restringiu a cortes de cabelo. Massagens também foram oferecidas a preços simbólicos. Alguns participantes levaram bandeiras dos Estados Unidos e cartazes com mensagens contra a governadora, que estendeu o confinamento até 28 de maio.

"Whitmer está matando os pequenos negócios", dizia um dos cartazes. A governadora disse entender a frustração dos moradores.

"Todos nós temos feito algum tipo de sacrifício. Muitos estão chorando a perda de seus entes queridos, a perda de um emprego ou de um negócio que pode não abrir ou não sobreviver a isto", disse.

Mas, ela insistiu que os manifestantes protestem sem se expor ou expor os outros a riscos de saúde.

"Se protestarem, peço-lhes que usem máscaras e respeitem a distância de 6 pés (1,8 metro) e se não o fizerem, devemos empreender algum tipo de ação", afirmou.

Segundo testemunhas, a polícia multou vários barbeiros que participaram do ato.

Gustavo Borges é um dos principais nadadores brasileiros da história. Quatro vezes medalhista olímpico, com oito ouros em Jogos Pan-Americanos, ele agora vê o filho Luiz Gustavo seguir seus passos na modalidade.

O garoto de 19 anos mora nos Estados Unidos há quase dois e estuda na mesma faculdade que o pai frequentou e possui uma foto no Hall da Fama, em Michigan. Gustavo, formado em economia, bateu alguns recordes na competição universitária, mas agora vê o filho, aluno de administração, superá-lo. No final de 2017, Luiz Gustavo nadou a prova de 50 jardas em 19s43, superando o melhor tempo do pai na distância - 19s68.

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Gustavo Borges vive atualmente no Brasil, mas está desde a semana passada nos Estados Unidos para acompanhar o filho na NCAA, a competição universitária que está acontecendo em Austin, no Texas. "Para mim foi uma experiência maravilhosa em termos de cultura, crescimento, aprendizado, educação e treinamento. Foi completa. A universidade americana une o mundo esportivo e o acadêmico de alto rendimento", disse o nadador ao Estado.

O filho nasceu em Jacksonville, na Flórida, no período em que Gustavo ainda vivia nos Estados Unidos. Depois vieram para o Brasil. Assim como o pai, Luiz Gustavo nadou pelo Clube Pinheiros e integrou a seleção de base do País. Depois recebeu a ajuda de Gustavo para definir o curso e a faculdade. Coincidiu de ser a mesma.

No caso do pai, a ida para os EUA aconteceu antes, no ensino médio. Ele recebeu um convite do Comitê Olímpico Internacional (COI), que veio por meio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para participar do programa Solidariedade Olímpica. "Se aproximaram dos meus pais e falaram sobre a possibilidade de me patrocinar em qualquer lugar que quisesse estudar e treinar, nesse programa que era destinado para atletas com 18 anos incompletos, algo assim."

Ele optou por estudar na Balls School, em Jacksonville, e permaneceu nos Estados Unidos por dez anos. Terminou o ensino médio, ingressou na Universidade de Michigan, passou os primeiros anos como atleta morando fora do país, conheceu a esposa Barbara, que é espanhola e também estudou no EUA, e retornou.

COB - O Comitê Olímpico do Brasil não possui um programa de incentivo a intercâmbio universitário, mas o diretor de Esportes da entidade, Jorge Bichara, informou que os atletas são estimulados a estudar fora do país. "É muito válido. Ajuda na formação, na evolução técnica, no pós-carreira, além do amadurecimento, da confiança e de um novo olhar sobre o mundo."

Bichara disse que o COB monitora os principais atletas que estão fora e que é comum esse intercâmbio, especialmente com a natação e o atletismo. "O caso mais recente de sucesso foi o do Thiago Braz, que se mudou para Itália e ganhou o ouro no salto com vara", destacou.

Um jornal da cidade de Lansing, no Estado americano de Michigan, distribuiu maconha grátis na manhã da quinta-feira (6) para celebrar a legalização do uso recreativo da erva na região. De acordo com informações do Lansing State Journal, o jornal City Pulse esgotou seu suprimento em uma hora. Pelo menos 28 pessoas aceitaram a oferta.

Cerca de 56% dos eleitores de Michigan disseram sim à maconha recreativa em novembro. O uso da droga oficialmente se tornou legal na quinta-feira após a certificação dos resultados das eleições. "Queríamos fazer algo para celebrar esta ocasião", disse o repórter do City Pulse, Kyle Kaminski.

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Michigan é o primeiro estado do Meio-Oeste americano a permitir o consumo recreativo da maconha. O uso passou a ser legal para pessoas a partir de 21 anos. Além de usar, estão, também, autorizadas a cultivar e transitar com pequenas quantidades da erva.

Michigan se transformará no décimo Estado do país a legalizar o consumo recreativo da maconha, depois que os eleitores aprovaram uma proposta com essa finalidade nas eleições de meio de mandato.

Como consequência, quase 80 milhões de americanos viverão em Estados onde o consumo recreativo de maconha é legal, ou seja, 25% da população total do país.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de participar do 'Fire Challenge', ('Desafio do fogo' na tradução), uma garota de 12 anos de idade, identificada como Timiayah Landers, foi parar no hospital com 49% do seu corpo com queimaduras de 2º e 3º grau. Ela tinha visto a "brincadeira" no Youtube com as suas amigas. Por isso, ensopou o seu corpo com álcool e ateou fogo. Esse fato aconteceu no último dia 17 de agosto, em Detroit, Michigan, nos EUA. 

A mãe da garota, Brandi Owens, disse à Fox que isso aconteceu quando ela dormia. Ao ver a situação da Timiayah, o noivo de Brandi jogou a garota dentro da banheira e em seguida levou a menina para o hospital. A mãe disse imprensa que o Youtube devia proibir vídeos com esses conteúdos e avisa aos outros pais que "monitorem as redes sociais de seus filhos".  

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Por conta da situação de Timiayah Landers, os familiares resolveram fazer uma campanha para arrecadar fundos que servirão para auxiliar no tratamento da garota, que ficou queimada do joelho até a cabeça. "A equipe médica está me dizendo que meu bebê vai ficar hospitalizado por alguns meses, ela tem um longo caminho até a recuperação e pelo menos mais 3 cirurgias", escreveu Brandi.  

A campanha, que foi criada na última segunda-feira (20), tem como meta 10 mil dólares, e até o momento já conseguiu um pouco mais que a metade da meta. Brandi diz que a família e os amigos foram os que incentivaram para começar a campanha de ajuda financeira. "Todos nós estamos tentando manter juntos e ser forte para ela. Qualquer coisa que você puder doar, será bem-vindo", compartilha a mãe.  

Duas meninas encontraram uma bomba da 2ª Guerra Mundial enquanto estavam nadando em um lago em Michigan.

O The Flint Journal informou que Paige Burnett, de dez anos, e Sage Menzies, de nove, estavam procurando por alguns itens no Lago Lobdell na última terça-feira (29), quando Paige tateou algo diferente.

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As meninas e a mãe de Sage então tiraram o item misterioso de um metro de comprimento da água. Paige diz que elas ficaram animadas com a descoberta no início, mas depois ficaram preocupadas.

Ela diz que estava "com muito medo" de que pudesse explodir. O lago fica em Argentine Township, no condado de Genesee, a cerca de 70 quilômetros de Detroit.

O sargento da Polícia de Township disse que o setor de bombas foi até o local e abriram um buraco na bomba, mas "nada além de lama saiu".

* Com informações do The Flint Journal via AP

A polícia dos Estados Unidos prendeu neste sábado (3) o estudante de 19 anos da Universidade Central de Michigan que ona sexta-feira (2) assassinou os próprios pais. O crime ocorreu dentro da universidade, quando os pais foram buscar o jovem para as férias de primavera, chamadas de "spring break".

James Eric Davis Jr. não tinha antecedentes criminais e foi encontrado perto de uma linha de trem por volta da meia-noite local, após denúncia de uma testemunha. Mais de 100 policiais e agentes buscavam pelo suspeito.

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Logo quando os disparos foram ouvidos dentro da Universidade de Michigan, a polícia emitiu um alerta, temendo que fosse outro caso de tiroteio em massa. Porém, as duas vítimas foram identificadas como pais do atirador.

Fontes locais disseram que, na noite anterior ao crime, o jovem teria recebido tratamento médico devido a uma overdose.

Por segurança, a universidade, que tem quase 20 mil alunos, cancelou todas as atividades no campus.

Da Ansa

Um tiroteio foi registrado nesta sexta-feira (2) na Universidade Central de Michigan, nos Estados Unidos, causando a evacuação de alunos e funcionários. As autoridades norte-americanas emitiram um alerta e informa que o suspeito, que é negro e perigoso, está em fuga. Pelo menos duas pessoas morreram, segundo a própria universidade.

"Há informações de disparos feitos no campus Campbell Hall. Suspeito ainda em fuga. A polícia aconselha que todos procurem um abrigo", escreveu a instituição em sua conta no Twitter.

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De acordo com publicações nas redes sociais, os tiros foram ouvidos no quarto andar do prédio. O incidente teria ocorrida por volta das 9h (horário local). A Universidade de Michigan conta com aproximadamente 23 mil estudantes. O campus está localizado em Mount Pleasant, a cerca de 110 km ao norte de Lansing.

Com informações da Ansa

Policiais apontaram armas, algemaram e colocaram uma criança de 11 anos na viatura. A menina estava na casa em que os agentes procuravam por sua tia, de 40 anos, que teria esfaqueado uma pessoa. O caso gerou revolta no estado americano de Michigan, após o vídeo ter sido gravado por uma câmera que estava acoplada ao uniforme de um dos policiais, e ter sido divulgado na internet.

O vídeo mostra quando eles pedem para a garota, identificada como Honestie Hodges, se aproximar, andando de costas, e colocar as mãos para trás, enquanto ela grita pedindo para não ser algemada. "Você está bem. Você não vai para a cadeia", repete um agente. Segundo publicado pelo Extra, a menina tampouco parecia com a tia que estava sendo procurada pela polícia; Honestie é negra e a tia, que não teve o nome divulgado, é branca.

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Conforme informou a Wood TV, a estudante saía de casa em direção a uma loja no momento da abordagem. Ela fala: "isso me deu medo e me fez sentir como se eu tivesse feito algo errado. Agora tenho medo de chegar perto da porta dos fundos (da casa), porque foi lá. Eu só me pergunto por que eles fizeram aquilo comigo", refletiu a jovem à TV americana. A tia da menina foi detida em outra residência, sendo atuada por tentativa de homicídio, resistência e obstrução à prisão.

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