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Na manhã desta sexta-feira (23), a Universidade da Amazônia (Unama) recebeu o I Simpósio de Doação de Órgãos, realizado no campus Unama Br, em Ananindeua. O evento segue até sábado (24). O simpósio conta com a participação de profissionais e estudantes da área da saúde.

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A programação do evento tem por objetivo despertar no estudante o interesse pela doação de órgãos. Em entrevista ao LeiaJá, Daniela Teixeira, diretora do Centro de Ciências Biológicas da Saúde da Unama (CCBS), destacou a importância da instituição trazer o tema doação de órgãos para o âmbito acadêmico. "Nós como formadores de profissionais da saúde precisamos contribuir para que a sociedade possa descobrir quais são os benefícios da doação de órgãos. Durante o simpósio serão abordados temas das mais diversas áreas que os alunos aprendem durante a formação de cada curso. Os estudantes vão poder vivenciar na prática experiências apresentadas por profissionais renomados", contou.

Para Heloísa Guimarães, secretária adjunta da Secretaria de Saúde do Estado do Pará, o simpósio é importante para discutir a doação de órgãos por se tratar de um assunto delicado. "A doação de órgãos é um trabalho silencioso e precisa ser por ética, e por ser um momento de dor. Não podemos esquecer que ao mesmo tempo que uma família festeja o transplante daquele ente querido, outra família se despede de uma pessoa importante que deixou um legado de solidariedade. Então, esse evento é muito importante para que possamos discutir todas essas questões", disse.

De acordo com a secretária da Saúde, o Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira o ranking de Estados transplantadores de 2016. "Para nossa felicidade, das 27 unidades da federação, o Pará ficou em 13° lugar sendo o primeiro centro transplantador da região Norte", informou.

Paulo Soares, cirurgião de transplante de fígado do Hospital Ophir Loyola, falou em entrevista ao LeiaJá sobre o transplante de órgãos. "Transplantar um órgão é uma terapêutica em que a gente substitui um órgão que não tem mais recuperação pelo tratamento convencional por um órgão doado. Hoje, a terapêutica transplantadora é um procedimento completamente estabilizado, seguro e com resultados excelentes", afirmou.

Confira a programação deste sábado:

24/09 Às 08h30 - Auditório 1

Leucemias Agudas - Alessandra Quinto Bentes

24/09 Às 09h30 - Auditório 1

Mieloma Múltiplo - Iê Regina Bentes Fernandes

24/09 Às 10h30 - Auditório 1

Terapia Transfusional e Transplante de Órgãos e Tcth - Sílvia Helena Teixeira

24/09 Às 11h30 - Auditório 1

Doenças Oncohematológicas e Tcth (Mesa Redonda) - Sílvia Helena Teixeira, Alessandra Quinto Bentes, Iê Regina Bentes Fernandes

24/09 Às 14h30 - Auditório 1

Promoção e Qualificação Do Registro de Doadores de Medula Óssea - Juciara Farias de Farias

24/09 Às 15h30 - Auditório 1

Imunogenética em Transplantes -  Kennie Kelly dos Santos Amazonas

24/09 Às 16h30 - Auditório 1

O Papel da Organização de Procura de Órgãos Como Um “Intermediador” No Processo de Doação de Órgãos e Tecidos - Maria de Fátima Albuquerque Rodrigues, Rosilene Ferreira de Sousa Elaine Nascimento Da Trindade Barata

 

 

A Universidade da Amazônia (Unama) promove o I Simpósio de Doação de Órgãos nesta sexta-feira (23) e sábado (24), a partir das 8h30. O evento é aberto ao público e será realizado no auditório 1 da Unama campus BR, em Ananindeua. O simpósio vai reunir profissionais, estudante e demais interessados no tema.

O evento vai destacar a importância da doação de órgãos, mostrar o passo  a passo até a realização do transplante, a doação de órgãos no Pará e no Brasil e acolhimento e abordagem familiar. Segundo Elenilma Barros, uma das organizadoras do simpósio, o objetivo é ampliar a discussão sobre a importância da doação de órgãos e permitir o debate sobre os processos que envolvem a doação de órgãos. "O debate possibilita que mais pessoas possam estar sensibilizadas sobre a importância do ato de doar. Isso é fundamental para que possamos reduzir o número de pessoas que hoje aguardam nas filas de transplantes”, afirmou.

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De acordo com o levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o Brasil registrou crescimento nas doações e transplantes de órgãos em 2014. No total foram 7.898 órgãos doados no ano passado, 3% a mais que em 2013.

Para o Ministério da Saúde, um dos principais fatores que limitam a doação de órgãos é a baixa taxa de autorização da família do doador. Em 2014, mais de 27 mil pacientes estavam em lista por um transplante de órgão e quase 11 mil aguardando por um transplante de córnea.

Confira a programação completa:
 
23/09 Às 08h30 - Auditório 1
Captação: Como Faço o Diagnóstico de Morte Encefálica. - Isamu Komatsu Lima

23/09 Às 09h30- Auditório 1
Captação: Passo-a-Passo Até A Realização Do Transplante.- Pedro Bisi Filho

23/09 Às 10h30 - Auditório 1
Transplante Hepático: Qual Indicação E Cuidados No Pós-Transplante. - Isamu Komatsu Lima

23/09 Às 11h30 - Auditório 1
Transplante Hepático na Amazônia: Desafios - Paulo Soares Isamu Komatsu Lima

23/09 Às 14h30 - Auditório 1
Doação de Órgãos no Pará e no Brasil - Ana Cristina Simões Beltrão

23/09 Às 15h30 - Auditório 1
Manutenção de Tecidos Oculares - Natercia Trindade Pinto Jeha

23/09 Às 16h30 - Auditório 1
Acolhimento e Abordagem Familiar - Telma Lúcia Silva

24/09 Às 08h30 - Auditório 1
Leucemias Agudas - Alessandra Quinto Bentes
 
24/09 Às 09h30 - Auditório 1
Mieloma Múltiplo - Iê Regina Bentes Fernandes

24/09 Às 10h30 - Auditório 1
Terapia Transfusional e Transplante de Órgãos e Tcth - Sílvia Helena Teixeira

24/09 Às 11h30 - Auditório 1
Doenças Oncohematológicas e Tcth (Mesa Redonda) - Sílvia Helena Teixeira, Alessandra Quinto Bentes, Iê Regina Bentes Fernandes

24/09 Às 14h30 - Auditório 1
Promoção e Qualificação Do Registro de Doadores de Medula Óssea - Juciara Farias de Farias

24/09 Às 15h30 - Auditório 1
Imunogenética em Transplantes -  Kennie Kelly dos Santos Amazonas

24/09 Às 16h30 - Auditório 1
O Papel da Organização de Procura de Órgãos Como Um “Intermediador” No Processo de Doação de Órgãos e Tecidos - Maria de Fátima Albuquerque Rodrigues, Rosilene Ferreira de Sousa Elaine Nascimento Da Trindade Barata

 

O presidente em exercício, Michel Temer, editou decreto para disciplinar o compartilhamento de bases de dados na administração pública federal. As regras estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 30, e valem para a troca de informações entre os órgãos, entidades, autarquias e fundações federais.

O texto não alcança, entretanto, os dados protegidos por sigilo fiscal sob gestão da Secretaria da Receita Federal. De acordo com o decreto, permanecem vigentes os mecanismos de compartilhamento de dados estabelecidos por acordos voluntários entre os órgãos e entidades.

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Entre outras finalidades, o compartilhamento dos dados entre os órgãos busca "a simplificação da oferta de serviços públicos" e "a análise da regularidade da concessão ou do pagamento de benefícios, ou da execução de políticas públicas".

Para marcar a semana do doador, o Shopping Guararapes irá receber, a partir desta quinta-feira (4), o Termômetro das Doações. O totem será instalado próximo à Praça de Alimentação, e ficará exposto até o dia 14 de junho. A ação é uma parceria com o Instituto Ser Educacional e a Central de Transplantes do Estado e conta quantos transplantes foram realizados no último mês e a fila de espera para alguns dos principais órgãos.

O Shopping é o primeiro a receber o equipamento este ano, que já circulou por diversos estados do País. O objetivo é trazer uma conscientização social para os visitantes, para que se sensibilizem com a disparidade dos números e se tornem doadores. De acordo com os idealizadores do Termômetro das Doações, é possível notar que a cada dia o número de pessoas precisando de coração diminui, mas não por terem recebido um transplante.

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Outra função é despertar na pessoa a consciência de ser ou não doadora. Um coração na estrutura pode ser apertado por doadores, e conta o número de pessoas que despertaram para a importância do tema.

A taxa de doação de órgãos em 2014 ficou 5% abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). O índice alcançado foi 14,2 doadores por milhão de população (pmp). O esperado era ter, pelo menos, 15 pmp. Isso significa que o objetivo principal, alcançar 20 doadores pmp em 2017, dificilmente será alcançado. Embora abaixo do que seria considerado ideal, a taxa de 2014 é significativamente superior a que havia sido identificada em anos anteriores. Em 2007, por exemplo, a relação era de 6,3 pmp.

"Havia uma expectativa que centros como Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais e Bahia apresentassem um aumento expressivo no número de transplantes, algo que não se confirmou", disse o conselheiro da ABTO e professor da Universidade Federal de São Paulo, José Medina Pestana. Ele observa que, para o transplante ser realizado, é necessário uma harmonia perfeita entre vários polos: a identificação do paciente, a informação para a central de captação, a manutenção do paciente em condições adequadas, o convencimento da família. "É preciso rapidez. Se há uma falha nesta cadeia, se o elo é rompido, o transplante pode falhar."

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Medina Pestana observa que a maior parte das cirurgias ainda é realizada no eixo Sul-Sudeste, com exceção de Minas Gerais, cujo desempenho ainda é considerado menor do que o esperado. No Nordeste, Recife e Fortaleza são os centros que apresentam os melhores resultados.

O relatório da ABTO aponta como um dos principais problemas a taxa de não autorização familiar. A recusa, de acordo com o trabalho é de 46%. A meta é chegar a 30%. Outro problema identificado é a taxa da parada cardíaca, de 14,5%. Ano passado, foram realizados 2.013 transplantes de medula óssea, a maior parte deles do próprio paciente. "Deveríamos pelo menos triplicar a capacidade de fazer o procedimento alogênico, com material de pessoas aparentadas ou não aparentadas do paciente", disse a presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, Lúcia Silla. O procedimento é indicado para tratamento, principalmente, de leucemias. "A terapia é eficaz, o banco de medula brasileiro é o terceiro do mundo. O que precisamos é ampliar os procedimentos."

Um aplicativo para smartphones, criado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), permitirá aos motoristas informar, em tempo real, problemas nas rodovias federais, como buracos e quedas de barreira.

O motorista cadastrado no sistema também poderá registrar a ocorrência por mensagem eletrônica, sem necessidade de telefonar e conversar com atendentes. O programa é capaz de localizar, por GPS, o ponto exato de onde a mensagem foi enviada. Em breve, o aplicativo estará disponível no site do departamento.

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Segundo o diretor de Planejamento do Dnit, Adailton Dias, o aplicativo agilizará a comunicação entre usuários de estradas federais e o órgão. Além disso, as informações fornecidas pelos motoristas servirão de base para o departamento cobrar medidas reparadoras das empresas responsáveis.

“Será uma forma de capturarmos a visão do próprio usuário sobre as condições das rodovias, para que possamos exigir mais das empresas responsáveis pela manutenção das estradas”, salientou Dias. Ele explicou que o Dnit estuda incluir, nos próximos contratos, o tempo máximo para que as empresas notificadas resolvam os problemas.

“Uma forma de responsabilizar as empresas de manutenção seria estabelecermos meta máxima aceitável para danos nas rodovias e penalizar as que não conseguirem cumpri-la”, acrescentou o diretor do Dnit. Segundo ele, o sistema, desenvolvido pelos próprios servidores do órgão, custou R$ 20 mil.

O motorista pode comunicar qualquer ocorrência anonimamente. Para isso, terá de se cadastrar e fornecer email pessoal válido para acompanhar as medidas adotadas na solução do problema. Para não colocar em risco a segurança do motorista, logo que acessado, o programa alerta o usuário para estacionar e preencher as próximas etapas. Se o usuário responder que está conduzindo o veículo, o processo será interrompido.

Dias reconhece a possibilidade de algum motorista ansioso burlar a pergunta de segurança, mas acredita que é necessário contar com a responsabilidade das pessoas. “O motorista tem de ter responsabilidade e atentar para o aviso de que é perigoso utilizar aparelhos que desviem atenção. O uso do aplicativo é voltado à consciência do motorista. É responsabilidade dele decidir se vai ou não burlar a informação”.

Em meio à Semana Nacional de Doação de Órgãos, a Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE) registra um número recorde de doações múltiplas de órgãos em um único mês. Em setembro de 2014, até o momento, foram 19 doações múltiplas, quantidade 72% maior que a média mensal registrada pelo órgão.

Segundo a Secretária de Saúde do Estado, os pacientes foram contemplados com 34 córneas, 31 rins, oito fígados, dois corações e um pâncreas. De acordo com a coordenadora da Central de Transplantes, Noemy Gomes, 376 mortes encefálicas foram registradas em Pernambuco, só em 2014. “A fila de espera por um órgão no Estado e no Brasil ainda é grande e é preciso continuar a divulgar e informar sobre o tema, para que as pessoas percam o medo, tirem suas dúvidas e, em vida, informem a seus familiares o desejo de ser um doador”, alerta. 

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Das 376 mortes encefálicas, apenas 87 resultaram em doação de órgãos. Entre janeiro e agosto deste ano, ao total, foram 909 transplantes realizados no Estado. Porém, atualmente, 1.298 pessoas estão na fila de espera por um órgão, sendo a maioria para transplante de rim. 

Um termo assinado nesta segunda-feira (15) por representantes do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), visa garantir maior agilidade, nas autorizações necessárias para o implemento das doações de órgãos e transplantes em Pernambuco, que só podem ser feitas com autorização da Justiça. Além da SES, o documento conta com a parceria do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Defensoria Pública do Estado de Pernambuco. 

Atualmente, segundo a SES, a retirada de órgãos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família, sendo necessário ser parente de até segundo grau ou cônjuge. “Queremos promover aproximação entre as três instituições e criar um fluxo com procedimentos padrões para situações de não comprovação documental de parentesco e/ou responsabilidade legal do potencial doador de órgãos e tecidos”, explica a secretária estadual de Saúde, Ana Maria Albuquerque. A iniciativa tem como objetivo oferecer ao parente ou responsável legal assistência jurídica integral e gratuita.

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Na divisão de papeis, caberá à SES identificar no hospital a necessidade da assistência jurídica. Será relatado o caso, incluindo a data de admissão do doador na unidade hospitalar, número do leito e setor de internação, número do prontuário, endereço e o telefone de contato do familiar interessado, anexando cópias dos documentos (certidão de nascimento, certidão de casamento, carteira de identidade, CPF, etc.) e termo de declaração de morte encefálica. Toda a documentação será encaminhada à Defensoria Pública Geral do Estado.

A Defensoria Pública Geral do Estado será responsável por prestar assistência jurídica, judicial e extrajudicial por meio de perícias, pareceres, relatórios e laudos técnicos ou informações em casos específicos de interesse comum, tanto em medidas preparatórias como em medidas judiciais. 

Enquanto isso, o MPPE terá como obrigação fiscalizar o efetivo cumprimento do Termo de Cooperação Técnica, além de adotar medidas necessárias para que todos os objetivos da ação sejam cumpridos. 

Com informações da assessoria

 

 

O Ministério da Saúde acerta os últimos detalhes para incluir o transplante multivisceral no Sistema Único de Saúde (SUS). Pacientes com indicação para o procedimento recebem, de uma só vez, estômago, duodeno, intestino, pâncreas e fígado, retirados em bloco, de um único doador.

Até agora, apenas dois procedimentos foram realizados no País. Em 2012, no Hospital Albert Einstein, e neste ano, no Hospital das Clínicas, ambos em São Paulo. "O primeiro passo será definir o marco regulatório", afirmou o coordenador-geral do Sistema Nacional de Transplantes, Heder Murari. Não há estimativa de quantas pessoas seriam beneficiadas.

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Entre os pontos que deverão ser definidos por regulamento, afirmou o coordenador, estão os critérios para a indicação do tratamento e para a fila de espera por doador. "No transplante multivisceral, órgãos de um doador são encaminhados para um paciente apenas. Nos demais, vários pacientes são beneficiados. É preciso criar regras claras para definir a estratégia que resolva essa equação de forma justa", disse Murari.

As regras estarão em um decreto, que deverá ser encaminhado nos próximos dias para a Casa Civil da Presidência da República. O texto abre espaço também para a realização do transplante de tecido composto, como é batizado o procedimento que permite o transplante de braços, pernas ou da face.

Medidas

Murari afirmou que a proposta do decreto integra uma série de medidas para o setor. Ele informou que será criado um Sistema de Regulação do Transplante de Medula Óssea, que permitirá o intercâmbio de pacientes entre Estados para a realização do procedimento.

Atualmente, são 29 centros especializados e credenciados pelo SUS para a terapia. No entanto, segundo Murari, 80% dos procedimentos são realizados em 13 centros. "Vamos avaliar. Há centros que podem ser realizadores do transplante somente no papel", disse o coordenador-geral. O Brasil, afirmou ele, tem um dos maiores bancos de medula óssea do mundo.

Espera

A presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, Lúcia Silla, afirmou que no serviço que trabalha, ligado ao HC de Porto Alegre, a média de espera para atendimento pode ser de 21 meses. "Em todo o País, certamente há gente morrendo na fila de espera de transplante", disse.

A ideia é que, identificado o doador compatível, o procedimento seja realizado no centro disponível, desde que com a anuência do paciente. "Isso dará mais agilidade", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um perfil no Twitter batizado de Brasil WikiEdits monitora as alterações na Wikipédia feitas a partir de computadores do Senado, Supremo Tribunal Federal (STF), Câmara, Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Procuradoria Geral da República, Dataprev, Petrobras, Banco Central do Brasil, Banco do Brasil e Caixa.

Criado há duas semanas, o projeto é inspirado no perfil Congress-edits, que monitora alterações anônimas feitas também no Wikipédia a partir de computadores do Congresso dos Estados Unidos.

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A versão brasileira foi criada depois da denúncia da Folha de S.Paulo de que computadores do Planalto foram utilizados para incluir críticas a opositores e elogios ao governo em verbetes da enciclopédia virtual.

O serviço foi criado pelo desenvolvedor Pedro Felipe Melo Menezes, de 18 anos. Em entrevista ao jornal O Globo, ele explica que buscou o registro dos provedores do governo e, a partir daí, encontrou os IPs. Desta forma, sempre que há uma alteração, é seu robô que publica no Twitter.

Uma campanha de Incentivo à Doação de Órgãos começa nesta terça-feira (27), às 15h, no Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, para mostrar a doação de órgãos como única alternativa para continuar vivendo o tratamento através da substituição do órgão incapaz pelo órgão doado. A ação é promovida pela Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE) e até o dia 30 de maio.

Na terça será apresentado o documentário “Transplantes: a vida continua”, da CT-PE, para acompanhantes de pacientes do HRA. O vídeo mostra a história da Central e passo a passo do processo de transplantes, além de depoimentos de pacientes que estão na fila de espera, transplantados, profissionais de saúde e parentes de doadores.

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Já na quarta-feira (28), haverá uma palestra sobre Doação de Órgãos e apresentação do documentário da CT-PE para representantes de funerárias de Caruaru, às 10h. E para os acompanhantes de pacientes do HRA, às 14h, no Auditório do hospital, seguida por uma panfletagem.

A mesma programação acontece no dia 29 de maio, sexta-feira, para os alunos de medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Campus Caruaru, às 10h. E para pacientes do HRA, às 14h, do dia 29 de maio. E às 15h, no dia seguinte, sexta-feira (30), ambas no Auditório da unidade de saúde.

Transplantes - Em Caruaru já acontecem transplantes de córneas e de rins, com queda no número de procedimentos quando comparados há anos anteriores. Em 2014 foram realizados apenas nove transplantes de córneas em Caruaru, enquanto em 2013 foram 26 casos bem sucedidos. Já para rins, o número de cirurgias foi o mesmo: nove. Uma diminuição preocupante em relação aos 26 procedimentos realizados no ano anterior.

O principal motivo para a diminuição de transplantes é a falta de cooperação das famílias, que não aceitam a doação de órgãos dos falecidos. O que tem feito a fila de espera por um órgão crescer em Pernambuco. Para procedimentos de rins, o que tem maior número de casos, 1.176 esperam uma doação, já para córneas há 108 pessoas esperando pelo transplante.

O número de transplantes de órgãos sólidos no Brasil aumentou 18% entre 2010 e 2013. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados pela Agência Brasil, os procedimentos considerados de alta complexidade, como os transplantes de pulmão (100%) e coração (60%), tiveram as maiores elevações no período. "O aumento do transplante mais complexo significa uma melhora no sistema de transplante, porque esses são os transplantes com maior carência, por exemplo transplante de pulmão, coração. As pessoas que não recebem (o órgão) morrem, não têm opção", avaliou o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes, Héder Murari Borba.

Embora os procedimentos considerados mais complexos não sejam os de maior número, eles exigem melhores serviços e equipes, desde a organização da captação de órgãos até a cirurgia e o acompanhamento da recuperação dos pacientes. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem a maior rede pública de transplantes do mundo. O rim é o órgão mais transplantado e mais aguardado na fila de pessoas que precisam de um transplante.

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"Os Estados Unidos fazem mais transplantes que o Brasil, mas lá o transplante é privado. Uma parte é subvencionada pelo Estado, e os imunossupressores, medicamento que a pessoa recebe depois do transplante, têm que ser comprados", disse Borba. Com o aumento do número de transplantes, a fila dos que aguardam um órgão diminuiu 56,8% nos últimos três anos. Santa Catarina e o Distrito Federal são os locais com maior relação de doadores por milhão de habitante, passando dos 30. Em 2010, 59.728 pessoas estavam na lista nacional de espera e, em 2013, o número passou para 38.074.

O transplante de córnea é o que mais apresenta redução na lista de espera. Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo zeraram a fila por essa cirurgia em 2013. A lista de transplante é considerada zerada quando o número de pacientes que precisam do procedimento está dentro ou abaixo da capacidade média mensal de atendimento do Estado.

O total de pessoas que doaram órgãos passou de 1.896, em 2010, para 2.562, em 2013, uma alta de 35,1%. Apesar do aumento, dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) indicam que, no Brasil, 47% das famílias que podiam doar órgãos de um parente que teve morte cerebral se recusaram a autorizar o procedimento. A entidade ressalta que no país só quem pode tomar essa decisão é a família do doador - mesmo que a pessoa tenha manifestado o desejo por escrito.

Segundo Borba, a resistência à doação está ligada à falta de esclarecimento da população. "(Nas campanhas) queremos esclarecer que é um procedimento seguro, que a pessoa não vai ter sua morte acelerada. coisas que ainda persistem na mentalidade da população, mas que vêm melhorando gradativamente e muito intensamente nestes últimos anos." O coordenador ressalta que muita gente não doa porque teve seu parente mal atendido no setor de urgência. "Se o atendimento for ruim na hora que o paciente precisa ser atendido, como a família vai ser abordada para que doe os órgãos do ente que faleceu?"

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) está recebendo o Termômetro dos Transplantes. O painel eletrônico, que exibe a quantidade de pessoas em lista de espera por doadores e o número de transplantes realizados a cada mês, é uma iniciativa do Grupo Ser Educacional em parceria com a Central de Transplantes.

A ação contou com a presença do coordenador do Instituto Ser Educacional, Sérgio Murilo, e do presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Jovaldo Nunes. “Já levamos o termômetro para o Aeroporto Internacional do Recife, para o Salvador Shopping, na Bahia, para o Shopping RioMar e Recife, entre outros locais”, explica Sérgio Murilo.

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Ainda de acordo com o coordenador, a iniciativa pretende levar o contador para lugares com grande fluxo de pessoas, para incentivar a campanha de doação de órgãos. “Queremos sensibilizar as famílias que perderam seus entes queridos a colaborar para salvar vidas”, esclareceu.

O painel eletrônico permanece no Palácio da Justiça até o próximo dia 18 de outubro. Em seguida será instalado no Fórum Rodolfo Aureliano, onde ficará até o dia 25 de outubro, período de duração da campanha de sensibilização para doação de órgãos, tecidos e sangue do órgão intitulada de “Alimente Esperança Doando Vida”.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) promove a partir desta terça-feira (24) as ações da Semana Nacional de Doação de Órgãos. Este ano, a ideia principal é desmistificar o diagnóstico de morte cerebral e tentar reduzir a fila de espera por um transplante em Pernambuco.

De acordo com a coordenadora da central de transplantes no Estado Noemy Gomes, falta também conhecimento dos próprios profissionais de saúde na hora de informar sobre a morte aos familiares. “A gente ainda tem dificuldade e falta de conhecimento dos profissionais. É preciso orientar que quando ocorre uma morte encefálica o coração continua batendo, a pessoa parece ainda respirar, mas ela já está morta e isso é irreversível”, afirmou. 

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Além deste fator, a notificação tardia deste tipo de morte e a negativa das famílias em doar os órgãos, que hoje é de 55%, refletem na longa fila de espera em Pernambuco que chega a 1712 pessoas, sendo 1426 pacientes aguardando por um rim.

Dentro da programação, que este ano traz como tema “Doar órgãos é uma decisão difícil, mas salva vidas”, os profissionais de saúde serão orientados sobre como comunicar uma má notícia, que muitas vezes não é dada da maneira correta, segundo a coordenadora. “Apesar de ser uma rotina nossa, muitos não sabem como falar e uma palavra errada acaba prejudicando na hora da decisão em doar”, ressaltou.

Além disso, os profissionais de saúde serão orientados para chamar a atenção sobre os cuidados e tratamento da hipertensão e diabetes como forma de evitar a insuficiência renal, que provoca a necessidade de transplante renal.

PROGRAMAÇÃO - Além do Simpósio, outros três cursos, voltados para profissionais de saúde, residentes e estudantes, serão realizados. Na própria terça-feira (24), das 13h às 18h, o auditório do Hospital da Restauração recebe o Curso de Comunicação de Más Notícias e das 18h às 22h, o IV Encontro Estudantil de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos. Entre os temas abordados, nos dois eventos, estão as estratégias para entrevista familiar sobre doação de órgãos, a morte e o morrer na perspectiva dos profissionais de saúde e a ética na doação de órgãos. Já na quinta-feira (26), das 14h às 18h, a CT-PE promove o Curso de Morte Encefálica, que será realizado no Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco (Cefospe), localizado no bairro da Boa Vista.

DADOS – Em Pernambuco, 1.712 pessoas esperam por um órgão ou tecido para sair da lista de espera da CTPE e ganhar uma melhor qualidade de vida. Depois do rim, responsável por quase 90% da lista, a maior espera é de pacientes que aguardam por um fígado - 143 pessoas. Em terceiro lugar, estão os que precisam de transplante de medula óssea (44), em seguida, vem coração com 13 pessoas na lista de espera e, por último, três pacientes que na esperança do transplante simultâneo de rim e pâncreas. 

DOAÇÃO – Qualquer pessoa pode doar seus órgãos, desde que não tenha passado por doenças que possam ter contaminado ou que prejudiquem o funcionamento do órgão. Para que ocorra a doação, primeiramente, é preciso haver a confirmação de morte encefálica do paciente - quando não há mais atividade cerebral, mas os órgãos continuam em funcionamento, com a ajuda de aparelhos. É preciso apenas informar a vontade à família. Quem tiver alguma dúvida ou quiser mais informações sobre transplantes pode ligar para o telefone 0800.281.21.85 ou pelo e-mail transplantespe@saude.gov.br

Um tribunal europeu condenou nesta segunda-feira (29) cinco médicos kosovares a penas de até oito anos de prisão por tráfico de órgãos em Kosovo, no veredito de um caso que remonta a 2008 e cujas ramificações se estendem a Europa, América do Norte e Oriente Médio.

A pena mais importante, de oito anos de prisão, foi pronunciada contra o urologista Lutfi Dervishi, enquanto seu filho, o médico Arban Dervishi, foi condenado a sete anos e três meses de prisão.

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Três acusados, todos médicos, foram condenados a penas de até três anos. Outros dois acusados, entre eles o ex-funcionário do alto escalão do Ministério da Saúde Ilir Rrecaj, foram absolvidos no julgamento, iniciado em 2011.

Durante o processo, Rrecaj reconheceu que transplantes ilegais aconteciam na clínica, mas negou envolvimento. Os réus foram acusados de crime organizado e exercício ilegal da atividade médica, segundo a ata de acusação redigida pelo procurador europeu Jonathan Ratel.

Segundo a mesma fonte, mais de 30 extrações de rins e transplantes foram realizados ilegalmente na clínica Medicus, fechada em 2008, quando estourou o escândalo.

Os doadores, recrutados na Europa ou Ásia Central, tinham a promessa de que receberiam, cada um, cerca de 15 mil euros, enquanto os que recebiam os órgãos estavam dispostos a pagar, cada um, até 100 mil euros pela intervenção cirúrgica.

A ata de acusação designa o cidadão israelense Moshe Harel como cérebro de uma rede de recrutamento de doadores e receptores de órgãos. O médico turco Yusuf Ercin Sonmez é suspeito de ter realizado os enxertos de órgãos na clínica Medicus.

Nenhum dos dois consta entre os acusados no processo, uma vez que não foram colocados à disposição do tribunal europeu.

O Shopping Difusora de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, está recebendo o Termômetro dos Transplantes. O painel eletrônico, que exibe a quantidade de pessoas em lista de espera por doadores e o número de transplantes realizados a cada mês, é uma iniciativa do Grupo Ser Educacional em parceria com a Central de Transplantes.

Durante os últimos dias, o equipamento esteve instalado no Hospital Regional do Agreste (HRA) em Caruaru. A ação visa sensibilizar a população do interior do Estado e os visitantes que circulam pela região na Semana Santa sobre a importância da doação de órgãos.

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“Queremos ampliar o alcance da campanha para que todo mundo possa ter acesso às informações da Central de Transplantes e chegue em casa para informar a família o desejo de também ser um futuro doador,” explica o coordenador executivo do Instituto Ser Educacional Sérgio Murillo. 

De acordo com a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO - PE), atualmente nove pessoas estão a espera por um coração, 121 por um fígado, 1.620 por rins e 689 por córneas. Em 2012 foram realizados 1.690 transplantes em Pernambuco.  

O equipamento já passou pelo Aeroporto dos Guararapes no Recife, nos principais Shoppings da capital pernambucana, Hospital da Restauração, Hospital Geral do Agreste, Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Salvador Shopping, Festival de Verão de Salvador e Parque Belém, no Pará. A próxima parada do painel será no Hospital Metropolitano, no Pará, além de outros estados como Paraíba, Sergipe e Alagoas.

 

Com informações da assessoria

Órgãos como o Instituto da Assistência Social e Cidadania (SAS) juntamente com o Instituto de Assistência Social e Cidadania (IASC), a Diretoria de Controle Urbano (Dircon), a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e a Secretaria de Defesa Social do Estado (SDS) deram início, nesta segunda-feira, ao processo de requalificação da Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista.  

Na primeira etapa da intervenção, a SAS e o IASC encaminharam moradores de rua para o Centro de Referência de População de Rua (Centro Pop de Rua). A Dircon e a Emlurb fizeram a retirada de entulhos e colchões no local e colocaram tapumes em toda a praça, enquanto a SDS averigava se algum morador de rua tinha alguma pendência com a justiça. 

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Segundo a secretária de Assistência Social, Niedja Queiroz, a praça será requalificada e, para isso, foi preciso a vedação do local. Os moradores da praça foram encaminhados ao Pop de Rua. Os que têm transtornos com drogas foram encaminhados a centros de referência onde poderão repousar e participar de projetos de reabilitação. 

Revitalização - A segunda etapa da requalificação contará com os estudos de arquitetos e engenheiros da PCR, que devem começar a análise nesta terça-feira (6), para a execução da obra. Em seguida, será feito o projeto de reforma do espaço de lazer. A expectativa é de que as obras de revitalização comecem ainda este mês. Na programação está prevista a recuperação do piso e calçadas, da iluminação, pintura, limpeza da fonte entre outras ações.

O Senado aprovou hoje o projeto de lei do então deputado e hoje senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) que torna mais rígida a lei que trata da doação de órgãos entre pessoas vivas. A proposta, de 2004, foi modificada pela comissão de senadores que examinou o assunto e terá de ser reexaminada pelos deputados.

Modificado no Senado, o artigo 9º do projeto especifica que "no caso de doação dependente de provimento judicial, poderá o Juiz, convencendo-se da voluntariedade da doação e do atendimento dos requisitos legais, conhecer diretamente o pedido e conceder autorização, proferindo sentença após a manifestação do Ministério Público". Diz ainda que "quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida, o Juiz poderá nomear perito para examinar o caso, bem como designar audiência para o esclarecimento da matéria, no prazo máximo de 10 dias".

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Na justificativa, Aloysio Nunes explica que a intenção do ajuste na lei é inibir a comercialização de órgãos, tecidos e partes do corpo humano, como determina a Constituição. Citou como exemplo informações que ouviu sobre a doação de órgãos por empregados "pressionados por patrões inescrupulosos", além da compra de cadáveres de indigentes por faculdades de medicina e a retirada de órgãos sem o consentimento de familiares.

Os transplantes de órgãos, em Pernambuco, tiveram, em 2011, um aumento de 20% em relação ao ano de 2010. Do dia 1° de janeiro a 29 de dezembro de 2011 foram feitos 1.081 procedimentos, enquanto que em 2010 foram realizados 895. Os destaques foram para os implantes de córnea (650), rim (197), medula óssea (112) e fígado (104).

“Esse é resultado de campanhas de conscientização, que fazemos ao longo do ano, e do trabalho dos profissionais que atuam nas comissões intra-hospitalares de transplantes de Pernambuco, responsáveis pela orientação tanto de médicos e enfermeiros como de acompanhantes com pacientes com quadro de morte encefálica”, explica o secretário estadual de saúde, Antonio Carlos Figueira.

Apesar dos bons resultados, a lista de espera por um órgão ainda é grande: 3.344 pessoas. As maiores filas são para rim (1.877), córnea (1.287) e fígado (169). Coração, com seis pessoas na lista, tem uma longa espera devido ao baixo número de doações desse órgão.

Para ser um doador é necessário que a pessoa manifeste sua intenção aos familiares. No caso de morte encefálica (cérebro paralisa suas funções, mas o coração permanece batendo) do paciente, os parentes devem procurar o médico responsável para assinar um termo de doação. A partir daí, a central encaminhará o órgão para um receptor compatível. A decisão deve ser rápida, para que o transplante seja bem-sucedido.

Mais informações sobre transplantes podem ser obtidas através do telefone 0800-281-2185.


 

O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) irá inaugurar nesta segunda-feira (19) o primeiro Banco Multitecidos (BMT) do Norte-Nordeste do país. O BMT do Imip abrigará um Banco de Pele, um Banco de Tecido Musculoesquelético e um Banco de Tecido Ocular Humano em uma área climatizada de 200m². A expectativa inicial é receber tecidos de cerca de 50 doadores/ano e processar cerca de 75 mil centímetros quadrados de pele. Esse estoque é suficiente para tratar cerca de 50 pacientes por ano.

O Banco de Pele terá como objetivo atender prioritariamente à população do Estado de Pernambuco e da Região Nordeste vítimas de acidentes por queimaduras, disponibilizando de acordo com a gravidade da situação, os procedimentos terapêuticos inerentes ao processo de recuperação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a existência de um Banco de Pele para cada município com população a partir de 500 mil habitantes. No Brasil, não há oferta que supra a demanda gerada pelos grandes queimados. Há apenas três bancos de pele, e, só o da cidade de Porto Alegre-RS está em pleno funcionamento.

A Sociedade Brasileira de Queimaduras estima que ocorra um milhão de casos de queimaduras a cada ano no Brasil. Dentre esses casos, de 5 a 10 mil deveriam ser beneficiados com os recursos dos Bancos de Pele. Em média, são necessárias as peles de três doadores para o tratamento de um Grande Queimado. Além disso, o uso da pele dos bancos encurta o tempo de tratamento, diminuindo os custos assistenciais e favorece a melhoria das taxas de mortalidade nos grandes queimados.

O Banco de Tecido Musculoesquelético terá como objetivo principal fornecimento de ossos, cartilagens, ligamentos e tendões para cirurgias em diversas especialidades, visando melhorar a qualidade de vida dos receptores. O uso desses tecidos é indicado para pacientes com tumores ósseos, traumas, cirurgias de coluna, cirurgias bucomaxilo-faciais, cirurgias de reparação de tendões e todos os procedimentos cirúrgicos que necessitem grande quantidade de enxerto ósseo.

O Banco de Tecido Ocular Humano tem como objetivo promover a captação avaliação e armazenamento do tecido ocular, principalmente córneas, garantindo a conservação e a qualidade do tecido para disponibilizá-lo para realização de cirurgia oftalmológica.

O BMT do Imip promoverá a captação, avaliação e armazenamento dos tecidos humanos, garantindo a conservação e a qualidade dos mesmos para disponibilizá-los para a população. O Imip pretende ainda realizar campanhas educativas para a população, estimulando à doação dos multitecidos.

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