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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) substituiu a denominação "Aglomerados Subnormais", usada desde 1991, por "Favelas e Comunidades Urbanas" em seus censos e pesquisas. O termo já será utilizado a partir da divulgação do resultado do Censo 2022, prevista para o segundo semestre deste ano. Com isso, o IBGE retoma o termo "Favela", utilizado historicamente pelo órgão desde 1950, junto ao termo "Comunidades Urbanas", de acordo com identificações mais recentes, informou o IBGE.

"Não houve alteração no conteúdo dos critérios que estruturam a identificação e o mapeamento dessas áreas e que orientaram a coleta do Censo Demográfico 2022. Trata-se da adoção de um novo nome e da reescrita dos critérios, refletindo uma nova abordagem do instituto sobre o tema", explicou o órgão.

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A mudança visa trocar o conceito de "ocupação irregular" para "territórios com direitos não atendidos" e destacar a ausência de oferta de serviços públicos essenciais.

Entre os fundamentos legais para a mudança está o direito à moradia, considerado um direito humano fundamental desde a Declaração Universal de 1948 e previsto no Art. 6º da Constituição Federal de 1988. Consequentemente, as pessoas podem mobilizar os meios disponíveis para viabilizá-lo, inclusive a autoconstrução e a ocupação dos espaços da cidade a fim de concretizar sua função social. O direito à moradia adequada também é descrito no Comentário nº. 4 do relatório do Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, publicado em 1991.

Da mesma forma, os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988 falam sobre a função social da propriedade e da cidade e sobre o instrumento de usucapião. Destacam-se ainda o Estatuto da Cidade (Lei nº 10 257/2001) e o conjunto de leis que versam sobre a regularização fundiária urbana.

A partir de 2003, o IBGE já vinha realizando uma série de atividades de consulta para revisão da nomenclatura. Em 2021, houve a formação do GT de Favelas e Comunidades Urbanas para subsidiar o aprimoramento do Censo 2022 em todas as etapas da pesquisa e estruturar um novo processo de consulta para retomar a agenda de reformulação do conceito "Aglomerado Subnormal".

Segundo projeções da ONU-Habitat 2022, cerca de um bilhão de pessoas vivem atualmente em favelas e assentamentos informais em todo o mundo. De acordo com o IBGE, esse número pode estar subestimado, frente às dificuldades de captação dos dados em diversos países e à dinâmica de formação e dispersão desses territórios. De acordo com a ONU-Habitat, em 2021, cerca de 56% da população do planeta vivia em áreas urbanas, e essa taxa deve subir para 68% em 2050.

Apesar do tamanho e diversidade, o mercado de beleza no Brasil enfrenta desafios dos direitos da saúde e, graças as empresas, conseguem ter o foco positivo nesta demanda, como a Beauty Law - termo que se refere à atuação integrada em determinadas áreas do direito com foco nas demandas e especificidades do setor da beleza. Trata-se de uma abordagem que diz respeito à regulamentação de produtos cosméticos, responsabilidade legal em clínicas de estética, atendimento a normas da Anvisa, gestão de contratos e termos de consentimento, entre outros assuntos jurídicos de interesse do setor da beleza.

Pode contribuir para assegurar os direitos das pacientes na regulação de produtos cosméticos, garantindo que os produtos usados durante o tratamento sejam seguros e não prejudiquem a saúde das pacientes durante o tratamento do câncer. Em relação a isso, também é um papel importante a promoção da educação e do conhecimento sobre produtos e serviços relacionados à beleza que podem ser benéficos para as pacientes com câncer de mama, o que inclui a regulamentação de produtos que são seguros e úteis para as pacientes.   

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Diferença entre Beauty Law e Direito da Saúde 

Segundo a advogada especialista em Direito Tributário e Beauty Law, Gidelle Niemann, o Beauty Law tem seu foco nas questões legais da indústria da beleza, no comércio de produtos cosméticos e nos serviços estéticos.  Os clientes no Beauty Law geralmente incluem indústria e comércio de cosméticos e de produtos de cuidados pessoais, bem como clínicas de estética, salões de beleza, influenciadores e profissionais de beleza.  

Já o Direito da Saúde concentra-se nas questões legais relacionadas à assistência médica, pesquisa médica, regulamentações de dispositivos médicos, responsabilidade médica, ética médica e outras áreas da saúde, visando garantir que os profissionais de saúde e instituições médicas forneçam cuidados seguros e éticos. Os clientes, por sua vez, são hospitais, médicos, seguradoras de saúde, instituições de pesquisa médica e pacientes. 

Pesquisa 

Segundo o último levantamento da Euromonitor International, o Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão. Já De acordo com a Associação Brasileira da Indústria, Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), somente nos últimos cinco anos (2018-2022), o crescimento desse setor foi de 560% em relação aos períodos anteriores, chegando à marca de US$ 29,2 milhões entre janeiro e abril de 2023.

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O sistema prisional de Pernambuco, considerado um dos mais superlotados e precários do Brasil, foi tema de conversa entre o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, e a governadora estadual Raquel Lyra (PSDB), nesta quinta-feira (31), no Palácio do Governo Estadual. O chefe da pasta federal faz uma visita à capital pernambucana para levar questões locais ao Governo Federal e aumentar a cooperação pública entre as esferas.

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Após a reunião no palácio, a introdução ao sistema carcerário pernambucano desencadeou a assinatura de um protocolo de intenções, sob iniciativa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), mirando a formação e a qualificação de egressos do sistema prisional. O documento foi assinado durante o evento Fórum Conexão IFPE Direitos Humanos e Igualdade, acontecido entre a manhã e a tarde desta quinta-feira (31), no Cais do Sertão, museu no Recife Antigo. 

“Aqui é o lugar natural de uma discussão como essa. Os institutos federais são parte de uma política nacional de Direitos Humanos, justamente porque acolhem essas pessoas [ex-presos]. A política de Direitos Humanos não é só feita pelo ministério ou por uma secretaria, é feita pela sociedade brasileira como um todo, todos os ministérios e governos, mas também por instituições como essa, que têm uma responsabilidade tão grande”, afirmou o ministro Silvio Almeida. 

Outros tópicos abordados pela governadora e o ministro foram a desigualdade regional, os problemas do estado de Pernambuco com a distribuição e o tratamento de água potável, e o transporte escolar para crianças e adolescentes em formação. Nesse último tópico, a gestora ressaltou a finalização de parte da PE-33, rodovia que dá acesso aos campi do IFPE e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (URFPE), no Cabo de Santo Agostinho.

“A PE-33 começou bem, mas como não terminaram a obra, surgiu um buraco tão grande na obra que, certamente, agora caberiam uns dois caminhões dentro. O preço original da obra já não é mais o preço de agora, mas a gente vai resolver porque eu consegui um empréstimo com o Governo Federal, junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil. Estou refazendo o projeto para poder relicitar”, informou Raquel Lyra, na presença do reitor do Instituto, professor José Carlos de Sá.

Encontro com ministro

Entre esta quinta (31) e sexta-feira (1º), o ministro Silvio Almeida visitará diversas instituições no Grande Recife. O objetivo é conhecer os espaços que trabalham com a promoção dos direitos humanos, da igualdade racial e social, e com o combate à criminalidade.

A agenda começou com a visita ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo, e continuou no fórum que aconteceu no auditório do IFPE, que fica no Cais do Sertão. No evento, foram convidados, como palestrantes, a secretária de Justiça de Pernambuco, Lucinha Mota (PSDB); o babalorixá e Doutor Honoris Pela Causa (UFPE) Ivo de Xambá; a secretária da Mulher, Mariana Melo; a coordenadora de Políticas Inclusivas do IFPE, Laura Silva; e o reitor José Carlos; além da governadora e do ministro.

O evento foi organizado pelo Instituto. Confira a íntegra dos destaques da reunião, de acordo com a governadora Raquel Lyra:

“Tivemos uma conversa no palácio, tratando primeiro sobre o sistema prisional e como o Ministério dos Direitos Humanos pode ser parceiro na construção das soluções. Falei um pouco sobre tudo que a gente vem construindo junto ao Ministério da Justiça e pedi o apoio dele pra que a gente possa avançar e permitir que Pernambuco deixe de figurar como o pior sistema penitenciário do Brasil. Avançamos também na discussão sobre parcerias possíveis para permitir o melhoramento de programas do ministério aqui; o Programa de Proteção às Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, o Programa de Proteção das Testemunhas e, ao lado disso, editais que o Governo Federal irá lançar e podemos transformar em parceria. Assinamos também o Termo de Adesão à Política Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, o termo de adesão à criação do Fórum de Gestores de Direitos Humanos, e que a gente possa promover nacionalmente soluções para a desigualdade”, pontuou a chefe do Executivo local.

Agenda do ministro

Ainda nesta quinta-feira (31), o ministro Silvio Almeida deve se encontrar com o prefeito do Recife, João Campos (PSB), no Compaz Governador Eduardo Campos, na Zona Norte da capital. O titular dos Direitos Humanos também deve conhecer o Lar Paulo de Tarso, casa filantrópica que acolhe crianças e adolescentes em vulnerabilidade, e que foi atingida por um incêndio de grande porte em abril deste ano. 

Estão previstas, ainda, visitas à reitoria da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e à comunidade de Nova Descoberta, em Casa Amarela, além de conferências e encontros com parlamentares.

 

O termo "não binário" — expressão para pessoas que não se identificam como homens e nem como mulheres — será incluído nos cartórios dos registros de nascimentos do Rio Grande do Sul. De acordo com a Corregedoria-Geral (CGJ) do Estado, a autorização abrangerá pessoas com 18 anos ou mais.

Assinado na última sexta-feira, 22, pelo corregedor-geral da Justiça, o desembargador Giovanni Conti, a inclusão do termo deverá ser feita pela própria pessoa em um cartório. Dessa forma, cairá a necessidade da busca pela alteração através de processo judicial.

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Segundo Conti, a mudança acompanha a evolução das relações humanas, respeitando a vontade dos cidadãos, reconhecendo a pluralidade identitária da sociedade brasileira.

A medida atende ao pedido efetuado pela defensora pública Aline Palermo Guimarães, dirigente do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NUDDH) da Defensoria Pública do Estado (DPE/RS). "Buscamos sempre garantir que as pessoas sejam reconhecidas e respeitadas pelo que efetivamente são", apontou.

"O novo provimento, acolhendo o pedido formulado pelo NUDDH , garante que pessoas não-binárias possam, agora, retificar sua documentação civil, sem necessidade de uma ação judicial, tornando o procedimento muito mais célere. É um avanço extremamente importante no reconhecimento de diferentes identidades de gênero e que certamente impactará na vida de muitas pessoas", completou.

Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, que pessoas trans podem alterar o nome e o sexo no registro civil sem que se submetam a cirurgia. O princípio do respeito à dignidade humana foi o mais reforçado pelos ministros para decidir pela autorização. A medida vale inclusive sem decisão judicial.

Contudo, a norma não deixa expressamente clara a hipótese de registro de pessoas cuja identidade quem se reconhece é não binária, obrigando os não binários a buscarem o reconhecimento na esfera judicial.

Nesta terça-feira (22), durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis falhas do governo federal na condução da pandemia de Covid-19, o senador Jorginho Mello (PL-SC) proferiu termos considerados racistas para se reportar ao também senador Osmar Terra (MDB-RS). “Vossa excelência não atrapalha. Vossa excelência tem uma alma tão branca e limpa que chega a ser transparente (...) Eu quero cumprimentar Osmar Terra, um gaúcho de fibra”, declarou.

O termo “alma branca” tem origem na expressão “negro de alma branca”, sendo tido como racista por vincular a dignidade de uma pessoa à cor de pele clara. Terra é ouvido na condição de convidado pela CPI por integrar o suposto "gabinete paralelo", que teria orientado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento à crise sanitária. Mello é vice-líder do governo no congresso.

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O presidente Jair Bolsonaro defende a previsão de um termo de consentimento para a aplicação da vacina contra a covid-19, mas especialistas avaliam que "não há base jurídica" para a exigência, que pode confundir a população e eventualmente gerar pouca aderência à imunização. O governo articula a inclusão do termo na Medida Provisória que autoriza o ingresso do Brasil no programa internacional Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o texto será votado sem tal item.

Fernanda Zucare, especialista em Direito de Saúde e sócia do Zucare Advogados Associados explica que o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já bastaria para sanar qualquer dúvida da população sobre os possíveis riscos do medicamento.

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"Se a vacina for autorizada e registrada pela Anvisa, e não sendo de uso emergencial e sem registro, como ocorreu no Reino Unido, não vejo essa necessidade de obrigatoriedade do termo de consentimento. Sou a favor do termo de consentimento em várias situações mas diante do provável registro e liberação da vacina pela Anvisa, neste momento, pode confundir mais a população, como aconteceu com a vacinação do HPV para menores, que é obrigatório o termo de consentimento dos pais, o que é correto, mas gerou pouca aderência a vacinação", esclarece Fernanda Zucare.

Marcus Vinicius Macedo Pessanha, especialista em Direito Público Administrativo do escritório Nelson Wilians Advogados, tem o mesmo entendimento. "Não há qualquer base jurídica para a exigência de termo de consentimento para a administração de vacinas, desde que aprovadas pelos órgãos sanitários e incluídas nos planos de vacinação oficiais do governo. Não se trata de tratamento médico ou experimental com riscos de vida dos pacientes, mas sim de política pública de saúde com notório interesse público. Caso aprovadas pela Anvisa, a administração dos imunizantes prescinde da necessidade de termos para sua distribuição à população".

O presidente Jair Bolsonaro vai assinar, nesta terça-feira (15), a Medida Provisória com o aval à liberação de R$ 20 bilhões para a compra de vacinas contra a Covid-19. Ao fazer o anúncio aos apoiadores que o aguardavam em frente ao Palácio da Alvorada, na noite desta segunda-feira, porém, o presidente menosprezou a imunização.

"Não é obrigatória. Vocês vão ter que assinar o termo de responsabilidade, se quiserem tomar. A Pfizer é bem clara no contrato: 'Não nos responsabilizamos por efeito colateral'. Tem gente que quer tomar, então toma. A responsabilidade é sua. Para quem está bem fisicamente, não tem que ter muita preocupação. A preocupação é o idoso, quem tem doença", disse Bolsonaro.

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Líderes reconhecidos globalmente, como os ex-presidentes Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton, já se prontificaram a promover a vacinação nos Estados Unidos. Os imunizantes são a aposta da ciência para que mais vidas não sejam ceifadas pelo novo coronavírus, que já matou cerca de 1,6 milhão de pessoas no mundo, sendo mais de 181 mil somente no Brasil.

Na conversa com os apoiadores, Bolsonaro também usou uma passagem bíblica para criticar a "fraqueza" a crise sanitária. "Tem uma passagem bíblica, Provérbios 24:10. 'Se tu te mostrares fraco na hora da agonia, tua força é pequena'. Tem que encarar, pô! Tem que lutar", afirmou.

Desafio

O presidente lançou o desafio aos bolsonaristas após reclamar de hospitais que passaram a atender exclusivamente casos de infecção por covid-19, suspendendo atendimentos a pacientes com outras doenças. "Teve hospital que foi fechado só para atender o covid, não fez mais nada. Quem tinha problema e podia ter detectado um câncer precoce está numa situação agora que não adianta mais fazer quimioterapia", argumentou.

Sem máscara de proteção, Bolsonaro cumprimentou e tirou fotos com apoiadores, em mais um dia no qual contrariou estudos científicos e recomendou tratamentos com remédios sem eficácia comprovada. Até hoje não existe um medicamento capaz de prevenir a contaminação ou que combata as consequências do coronavírus.

Uma nova onda da doença assombra países da Europa, que vêm adotando medidas para restringir a circulação de pessoas, e até mesmo aqueles em processos mais adiantados de aquisição e aplicação das vacinas recém desenvolvidas.

Não dá para duvidar que 2020 foi um ano atípico, inclusive para as buscas na internet. Na última quarta-feira (9), o Google divulgou quais os termos mais procurados em seu buscador durante este ano, e o pódio não poderia ter ficado com uma palavra diferente. Coronavírus foi o termo mais buscado na plataforma, não apenas nos navegadores nacionais, mas no mundo. 

O segundo lugar nacional das buscas no Google ficou com o Auxílio Emergencial, uma saída importante para diversos brasileiros que tiveram sua renda prejudicada durante a crise ocasionada pela pandemia. Porém, nem tudo foi relacionado à doença. As "Eleições 2020" e as eleições dos Estados Unidos aguçaram a curiosidade de muita gente, assim como a edição histórica do Big Brother Brasil 20, que conquistou o quinto lugar. 

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Confira a lista completa

1 Coronavírus

2 Auxílio emergencial

3 Eleições 2020

4 Eleições EUA

5 BBB 2020

6 Copa do Brasil

7 Google Classroom

8 Flamengo x São Paulo

9 Classificação Brasileirão série A

10 NBA

O termo "raça" cabe na Constituição de um país? Na Alemanha, o debate voltou a ser alimentado pela mobilização antirracista nos Estados Unidos e no mundo após a morte de George Floyd.

Os ecologistas, a segunda força política do país em intenções de voto, foram os primeiros esta semana a sugerir uma modificação da lei fundamental de 8 de maio de 1949, a fundação da Alemanha democrática com um conteúdo marcado para se opor radicalmente às perseguições dos nazistas contra as minorias.

"É hora de esquecer o racismo, todos juntos", proclamou o líder dos Verdes, Robert Habeck, em um texto publicado no jornal de esquerda Tageszeitung.

"Um forte sinal nesse sentido seria remover o termo 'raça' da lei fundamental", propôs, após numerosos protestos contra a discriminação após a morte de George Floyd.

Este homem negro de 46 anos, que morreu em 25 de maio em Minneapolis pelas mãos da polícia durante sua prisão, tornou-se um símbolo desse movimento global.

A passagem questionada da Constituição alemã é o artigo 3, segundo o qual "ninguém deve ser discriminado ou privilegiado por causa de seu sexo, ascendência, raça, língua, pátria, origem, crenças, opiniões religiosas ou políticas".

Para os ecologistas, "não há 'raças'. Existem seres humanos". E a Magna Carta, escrita no período pós-guerra, está impregnada de uma tendência racial dos seres humanos, herdeira do século XIX e hoje obsoleta.

A demanda, apresentada há alguns anos pela esquerda, ganhou força em fevereiro, após o ataque racista em Hanau, quando um alemão matou nove pessoas de origem estrangeira.

Os Verdes receberam o apoio da formação de esquerda radical Die Linke, do Partido Liberal FDP (direita) e também dos social-democratas (SPD), parceiros minoritários na coalizão do governo com os conservadores de Angela Merkel.

O influente diretor do Escritório Federal contra a Discriminação, Bernhard Franke, também pede sua exclusão e sugere substituí-lo por "discriminação racial" ou "atribuição racial", como já aconteceu em parte nos estados federais.

- Conter o racismo na prática

Até agora, à margem da questão, os conservadores da chanceler parecem evoluir nesse sentido.

O ministro do Interior, Horst Seehofer, um bávaro conhecido por suas posições muito conservadoras, disse estar "aberto a discussões".

"Não vou me interpor" ante uma possível mudança, disse ele na quarta-feira, opinando, porém, que se tratava de um debate teórico, quando o mais importante é "conter o racismo na prática".

Por sua vez, o ministério da Justiça, nas mãos dos social-democratas, defendeu o termo no contexto do pós-guerra.

"Claramente, não indica a existência de diferentes raças humanas ou qualquer aceitação a esse respeito, os pais e mães da lei fundamental estavam especialmente preocupados em enviar um sinal claro contra o viés racial" que existia sob o nacional-socialismo, justificou na quarta-feira um de seus porta-vozes, Stéphanie Krüger.

Segundo o seu ministério, o termo "raça" é também o "ponto de partida linguístico do termo racismo, contra o qual também queremos lutar".

Nesse debate, o jornal conservador Die Welt zombou: "Agora, alguns alemães fizeram um progresso tão maravilhoso que acham que a palavra 'raça' é insuportável (...) Mas não levam seus filhos para a escola onde há árabes e turcos, mas para um lugar onde encontram os mesmos que eles. É exatamente isso que precisa mudar".

O caminho para uma reforma constitucional é longo e requer maioria de dois terços do Parlamento.

O presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro, e seu vice, general Hamilton Mourão, assinaram nesta tarde, em sessão extraordinária realizada no Congresso Nacional, em Brasília, o termo de posse para o mandato de 2019 a 2022.

"Estou casando com vocês", brincou o 38º presidente enquanto assinava o termo com parlamentares presentes, que o ovacionaram.

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Pouco antes, durante a sessão comandada pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), Bolsonaro e seu vice leram o compromisso com a Constituição e ouviram do 1º secretário da mesa, deputado Fernando Giacobo (PR-PR), a leitura do termo de posse. Eles também cantaram o hino nacional.

Participaram da cerimônia o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.

Vaias

Populares que acompanham a posse de Bolsonaro do lado de fora do Congresso receberam com vaias à apresentação dos componentes da mesa da cerimônia Rodrigo Maia; Eunício Oliveira (MDB-CE), presidente do Senado; e Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, foi, entretando, aplaudida.

Ainda do lado de fora, apoiadores do presidente disputaram os melhores ângulos para registrar, por celular, chegada do novo presidente ao Congresso. A segurança está reforçada. Atiradores de elite foram colocados sobre o Palácio do Itamaraty e em outros órgãos públicos de Brasília, no forte esquema de segurança, qualificado como o maior da história do País.

Após o Governo de Pernambuco ter sido criticado por anunciar no Diário Oficial um pregão para contratar uma empresa com o objetivo de fornecer coroas de flores e arranjos para o gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) no valor acima de R$ 78 mil, mais uma polêmica envolve o governo do pessebista. 

De acordo com o Blog de Jamildo, o gabinete está elaborando um termo aditivo para aumentar em 25% o fornecimento de polpa de frutas para os sucos servidos ao governador e assessores. 

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O termo aditivo foi publicado no Diário Oficial do último sábado (15), mas já tinha sido assinado por Câmara em novembro passado. A empresa escolhida por pregão eletrônico é a Kaluah Comércio e Serviços Ltda. 

O presidente Michel Temer assinou nesta quarta-feira, 14, em cerimônia no Palácio do Planalto, o termo que dá posse a Grace Mendonça como advogada-geral da União (AGU). Grace chega ao governo após a demissão de Fábio Medina Osório e é a primeira mulher no primeiro escalão do governo.

Ao deixar o cargo, Medina fez acusações de que integrantes de governo queriam barrar sua atuação na Operação Lava Jato. A nova AGU e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, já são alvos de questionamentos em relação às acusações de Medina.

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Nesta terça-feira, 13, um grupo de parlamentares protocolou uma representação no Ministério Público Federal contra Padilha e Grace para que sejam investigadas as denúncias de que eles teriam criado obstáculos a ações de aprofundamento, no âmbito do governo, das investigações promovidas pela força-tarefa da Polícia Federal.

A avaliação do governo é de que isso não deve prosperar. Segundo interlocutores do Planalto, não há preocupação em relação ao andamento do pedido, já que tudo foi feito conforme a lei. A reação de fontes do Planalto é de "tranquilidade" em relação ao tema. Em seu discurso de posse, Grace agradeceu a "missão nobre e desafiadora" concedida.

Um termo assinado nesta segunda-feira (15) por representantes do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), visa garantir maior agilidade, nas autorizações necessárias para o implemento das doações de órgãos e transplantes em Pernambuco, que só podem ser feitas com autorização da Justiça. Além da SES, o documento conta com a parceria do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Defensoria Pública do Estado de Pernambuco. 

Atualmente, segundo a SES, a retirada de órgãos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família, sendo necessário ser parente de até segundo grau ou cônjuge. “Queremos promover aproximação entre as três instituições e criar um fluxo com procedimentos padrões para situações de não comprovação documental de parentesco e/ou responsabilidade legal do potencial doador de órgãos e tecidos”, explica a secretária estadual de Saúde, Ana Maria Albuquerque. A iniciativa tem como objetivo oferecer ao parente ou responsável legal assistência jurídica integral e gratuita.

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Na divisão de papeis, caberá à SES identificar no hospital a necessidade da assistência jurídica. Será relatado o caso, incluindo a data de admissão do doador na unidade hospitalar, número do leito e setor de internação, número do prontuário, endereço e o telefone de contato do familiar interessado, anexando cópias dos documentos (certidão de nascimento, certidão de casamento, carteira de identidade, CPF, etc.) e termo de declaração de morte encefálica. Toda a documentação será encaminhada à Defensoria Pública Geral do Estado.

A Defensoria Pública Geral do Estado será responsável por prestar assistência jurídica, judicial e extrajudicial por meio de perícias, pareceres, relatórios e laudos técnicos ou informações em casos específicos de interesse comum, tanto em medidas preparatórias como em medidas judiciais. 

Enquanto isso, o MPPE terá como obrigação fiscalizar o efetivo cumprimento do Termo de Cooperação Técnica, além de adotar medidas necessárias para que todos os objetivos da ação sejam cumpridos. 

Com informações da assessoria

 

 

Com o objetivo de reduzir os desrespeitos aos direitos do consumidor, o Ministério Público de Pernambuco firmou nesta terça-feira (1°) um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com algumas redes de supermercados do Estado. No acordo, as empresas se comprometeram a não colocarem à venda produtos impróprios ao consumo, inclusive os com data de validade expirada.

Também ficou acertado que os estabelecimentos terão que alertar aos compradores sobre aqueles produtos em promoção devido aos prazos de vencimento estarem próximos. No documento, ainda foi pedida a manuntenção da higienização dos supermercados e o controle de pragas. Alimentos perecíveis precisam estar em devida conservação por congelamento ou resfriamento e a temperatura deve ser monitorada. E as balanças devem ser constantemente aferidas e com o visor sempre exposto ao consumidor, garantindo a transparência e a lealdade na compra.

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O não cumprimento de qualquer exigência do Termo por alguma das empresas implicará em multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais). A Vigilância Sanitária também deverá tomar as medidas administrativas necessárias aplicando as penalidades previstas na legislação.

Os estabelecimentos que participaram do acordo foram os das bandeiras Extrabom, Sttylo, Kennedy, Arco-Íris, Deskontão, Feirão da Mustardinha, Praça da Convenção, Supermercado Prazeres, Albatroz e Varejão São Martins.

Com informações da assessoria 

Rio de Janeiro – O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e o Instituto de Pesquisa Técnica do Reino da Suécia assinaram nessa quinta-feira (9)In um termo de parceria para desenvolvimento de pesquisas em ciência, tecnologia e inovação. O acordo irá permitir o intercâmbio de cientistas entre os dois países e a ampliação de estudos nos campos da metrologia cientifica, industrial e legal. A área de biocombustíveis, em que o Brasil é líder mundial, será um dos principais destaque do projeto de cooperação.

Segundo o coordenador-geral de Articulação Internacional do Inmetro, Jorge Cruz, o instituto sueco é reconhecido internacionalmente pela liderança em diversos domínios da pesquisa cientifica e tecnológica, como em metrologia em equipamentos médicos e na definição de unidades de grandezas físicas. Ele disse que o instituto tem grande atuação em áreas de fronteiras, que não tem sido pesquisadas nas instituições.

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“O memorando é um marco na aproximação entre os países. Há a possibilidade de desenvolvermos o biocombustível de segunda geração, que não utiliza diretamente a cana, como no bioetanol, nas fibras e outros materiais. As pesquisas serão voltadas também para a eletricidade, englobando as telecomunicações e os smart grids [sistemas de redes inteligentes de energia elétrica]”, disse Cruz.

A iniciativa é resultado de uma colaboração iniciada no ano de 2009 entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a agência de inovação sueca, Vinnova. Segundo a Embaixada da Suécia no Brasil, a Vinnova mantém no momento 18 projetos de desenvolvimento sueco-brasileiros, que têm uma verba de R$ 9 milhões.

Para ressaltar o interesse da Suécia em aumentar a participação no Programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, discutir parcerias em inovação industrial e investimentos, a ministra de Empresa da Suécia, Annie Lööf se reuniu ontem (8) em Brasília com representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O memorando de entendimento, que valerá por cinco anos, foi assinado no auditório do campus de laboratórios do Inmetro, em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Participaram da iniciativa o presidente do Inea, João Jornada e a diretora do instituto sueco, Maria Khorsand.

A Apple  processou há dois anos a Amazon, gigante do varejo eletrônico, acusando-a de utilizar o termo "AppStore" para enganar consumidores. AppStore é o nome da loja de aplicativos da empresa para dispositivos iOS, presentes em aparelhos como iPhone e iPad. 

A juíza federal Phyllis Hamilton, responsável pelo caso, que já havia concordado em dar razão a Amazon anteriormente, determinou nesta quarta-feira (2) que a Apple não pode acusar a rede de varejo de fazer propaganda enganosa. As informações são da Reuters. 

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David Eberhart, advogado da Apple, defendia os interesses da companhia afirmando que consumidores associam a marca "App Store" com os serviços de "alta qualidade" da Apple. 

A juíza declarou ainda não acreditar que donos de smartphone confundirão a Amazon Appstore para Android com a App Store e que a utilização do termo "Appstore" não é propaganda enganosa. 

Segundo o The Verge, o processo ainda não chegou ao fim, já que a Amazon ainda pode ser acusada de violar a marca da Apple.

O Facebook havia inserido o recurso “assinatura” em setembro de 2011, mas agora resolveu alterar o termo para “seguir”, mesma palavra usada no Twitter. Vale lembrar que o microblog é um desafeto da rede social de Mark Zuckerberg desde a compra do Instagram. 

O serviço não recebeu mudança, apenas o termo foi alterado e continua funcionando da seguinte forma: é possível que o usuário tenha acesso as informações de um perfil sem tê-lo como amigo.

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É possível que a denominação aconteça para as listas de interesse também, mas apenas gradativamente essas mudanças estarão visíveis para todos os usuários. 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a agência oficial de promoção do ensino superior francês, Campus France, assinaram, na última segunda-feira (10), o Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação no âmbito do programa Ciências sem Fronteiras (CsF). A ação visa a formação linguística dos bolsistas do programa Brasil France Ingénieur Technologie (Brafitec).

De acordo com o Universia, que divulgou a informação, o documento vai ajudar no aperfeiçoamento de língua francesa a bolsistas Brafitec, através de curso presencial. A duração da qualificação é de até dois meses, em universidades da França.

Com informações do Universia.

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A Microsoft estava utilizando o termo “Metro” para se referir ao seu novo sistema operacional, no entanto, com a proximidade da data do lançamento do Windows 8, a empresa resolveu mudar o termo por outro que fosse mais comercial. 

Logo que essa decisão foi tomada, o SO passou a ser chamado de “Windows 8 Style UI” e essa semana começou a ser chamado por apenas “Estilo Windows 8”, mas hoje essas nomenclaturas começaram a mudar e a Microsoft passou a usar em sites e blogs oficiais da empresa o termo “Modern”. 

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Apesar de tanta mudança de nomes, a Microsoft ainda não se pronunciou a respeito do novo nome comercial para o Windows 8. 

A presidente Dilma Rousseff fez nesta terça-feira em Belo Horizonte uma defesa ampla do conteúdo nacional como forma de fortalecimento da economia brasileira. Falou sobre a importância de haver conteúdo nacional, por exemplo, na construção de plataformas de petróleo. Mas citou também outros projetos e produtos, como a fabricação de celulares. O discurso fez parte da cerimônia de assinatura do termo de compromisso para elaboração do projeto executivo das obras de reformulação e modernização do anel rodoviário de Belo Horizonte, em evento realizado no Palácio da Liberdade.

Em relação a formas de proteger o Brasil da crise internacional, a presidente reforçou que o governo continuará realizando investimentos, para assim impulsionar a economia interna. Disse, ainda, que sempre procurará parceiros entre os governos estaduais e prefeituras para a realização de novos projetos. Destacou que diferenças políticas não impedirão que essas iniciativas avancem e lembrou que o projeto do anel viário firmado nesta terça-feira envolve parceria com o governo de Antonio Anastasia, do PSDB. Lembrou que Anastasia é da oposição, que pensa politicamente diferente dela, mas que é parceiro nesse novo investimento, que também é uma forma de enfrentar a crise.

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Dilma deu destaque também ao "Minha Casa, Minha Vida" e disse não aceitar que os valores aplicados nesse programa sejam taxados como custeio, argumentando que são recursos de investimento. Segundo a presidente, "não é bolha, é investimento, porque é dinheiro que entra direto na construção". Dilma defendeu auxílio do governo às famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil nesse programa. Segundo ela, o Brasil ainda não é um país de classe média e temos ainda muitas pessoas pobres.

A presidente previu que crise na Europa continuará e disse que a ajuda recentemente dada à Espanha é insuficiente, com cem bilhões de euros. Disse que no ano passado foi realizada a injeção de 1 trilhão de euros e que isso não resolveu a crise europeia. "O Brasil soube fazer isso", defendeu a presidente. Dilma afirmou que o mercado interno continuará sendo bastante importante para conter os impactos da crise internacional. A presidente disse que os brasileiros permanecerão comprando e que esse consumo interno manterá o Brasil forte.

Custo Brasil

Dilma ainda manifestou compromisso na redução do "Custo Brasil" e defendeu um "combate sem tréguas aos juros e impostos altos". Segundo ela, sempre que for tecnicamente possível, o governo trabalhará para reduzir o Custo Brasil, com foco sobre três pontos: impostos altos, juros altos e câmbio.

Há mais um compromisso na agenda presidencial em Belo Horizonte, com visita ao Hospital Sofia Feldman ainda na tarde desta terça-feira. Às 16h, Dilma deverá partir da capital mineira rumo a Brasília.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), as obras de adequação dos 27 quilômetros do anel rodoviário de Belo Horizonte, em projeto oficializado nesta terça-feira, serão realizadas nas rodovias BR-262 e BR-040. Pistas marginais serão criadas ou ampliadas, assim como passagens superiores e inferiores e viadutos rodoviários. O acordo firmado com o governo de Minas Gerais prevê o repasse de R$ 17,3 milhões de recursos federais para a elaboração do projeto executivo da obra, que integra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).

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