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Eita! Após a performance de Mariah Carey no AMAs na noite dessa terça-feira, dia 9, alguns fãs estão especulando que a cantora estava dublando a música With You e não deixaram passar ao comentar sobre a diva no Twitter.

Mariah cantou pela primeira vez na TV sua nova música e foi uma performance e tanto. Dançarinos surgiram de seu vestido, cores vibrantes tomaram conta do palco e todo mundo ficou surpreso com a produção. Mas, aparentemente, as pessoas queriam que ela cantasse ao vivo e não ficaram muito confiantes sobre se foi isso mesmo que ela fez.

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Fui forçada a assistir o AMAs por conta do meu trabalho e não sei o que dizer. Mariah Carey, minha querida... Você sabe que nós sabemos que você está dublando, certo?, escreveu uma fã no Twitter.

Eu sou uma grande fã da Mariah, mas essa performance foi muito preguiçosa com os dançarinos fazendo todo o trabalho e esforço. Dublar uma música nova não vai te ajudar com as vendas. Se ela pensa que essa performance vai levá-la ao topo novamente, está errada, escreveu outra.

Porém, mesmo no meio dos comentários negativos, ainda houve pessoas que apoiaram a cantora pois não viram nenhum problema na performance.

Vocês estão tão apaixonados por Mariah Carey se movendo e andando... Mas, honestamente... Uma verdadeira deusa simplesmente fica lá e te cativa só com sua beleza e voz, disse uma seguidora.

Não fica claro se a cantora realmente dublou ou não, porém não seria a primeira vez que Mariah se envolve em algo do tipo. Em 2016 ela se apresentou em uma performance de fim de ano que deu o que falar pois o som estava muito ruim.

A atriz Michele Campos apresenta, em Belém, o ato-poético, assim definido por ela, "Arte de Mim". A performance é resultado dos anos de pesquisa cênica e fecha a trilogia iniciada em 2012 com a performance "Ritos", seguida de "Para Você", em 2014. A temporada será de três dias no Espaço Oficina Assim, dias 27, 28 e 29 de setembro, sempre às 20 horas, com entrada franca.

O que somos além da soma de nossos antepassados? Quem nos permite escolher quais desses nós precisam ser desatados durante a caminhada? Quais histórias queremos perpetuar e quais devemos romper? Essas são algumas das perguntas presentes no espetáculo "Árvore de Mim", um mergulho poético-performático, segundo Michele Campos.

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Parte final da trilogia de Michele, "Árvore de Mim" chega num momento singular para a atriz, vivenciado pela gravidez que gerou sua primeira filha. Uma gestação que encerra um ciclo de 10 anos fora de Belém, período em que estudou mestrado e doutorado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Unirio, sendo o doutorado em formato sanduíche Rio de Janeiro-Paris; e durante os quais criou e apresentou as performances "Ritos" (2012) e "Para Você" (2014).

"O 'Árvore de mim' são as três gerações que vêm acima de mim. O que é ouro e o que é dor. E com sabedoria cortar os galhos podres e se formar em cima dos bons. Como curar as dores do percurso, desde a infância até a transformação da criança, mãe, anciã. As gerações. Acho que ele (o ato-poético) fala de morte, da mulher que morre quando pari, da nova que nascerá em um tempo demorado, doido, rasgado. Como falar do que não pode ser falado, do lado obscuro e sombrio nosso. Da não divisão do bom e do mau. Somos uma só, múltiplas dentro de uma matriz", diz a atriz.

Com pesquisa em Alejandro Jodorowsky, Carl Jung, Friedrich Nietzsche, Antonin Artaud, Carlos Nejar, dentre outros, Michele leva essas referências e estudos do eu para seu palco, aprofundando em si os espaços de corpo, tempo e memória. A equipe técnica tem: Patricia Gondim, que assina visualidade cênica, concepção e desenho de luz; Mauricio Franco na pesquisa e confecção de figurino; Mateus Moura com concepção musical e ambientação sonora; Waldete Brito na colaboração cênica; Amanda Melo como contra-regragem e apoio técnico; César Aires na arte gráfica e design de mídia; fotos e filmagem de Rodolfo Mendonça; Assessoria de Comunicação (textos, redes sociais e imprensa) com Dani Franco; Produção de Lívia Condurú Gurjão Sampaio; e a própria Michele Campos de Miranda assinando pesquisa, dramaturgia, direção e performance.

Serviço

"Árvore de Mim" é resultado do Prêmio Fusão e Difusão Artística do Edital Seiva, da Fundação Cultural do Pará;

Dias 27, 28 e 29 de setembro no Espaço Oficina Assim, na travessa Frei Gil de Vila Nova, 215, sempre às 20 horas, com entrada gratuita e retirada de ingressos uma hora antes de cada apresentação no próprio Espaço. Lotação de 20 pessoas.

Apoio: Take 1- Doceria Artesanal e Café e Vintage Studio Hair.

Classificação: 16 anos.

Da assessoria do evento.

A reta final do Show dos Famosos, no Domingão do Faustão, está acirrada. Na noite desse domingo (10), os artistas Mumuzinho, Naiara Azevedo, Tiago Abravanel e Alessandra Maestrini arrancaram aplausos da plateia com performances semelhantes aos dos astros que resolveram homenagear.

Interpretando Alcione, o sambista Mumuzinho foi ovacionado pelos jurados Miguel Falabella, Claudia Raia e Boninho. Cantando o clássico "A Loba", Mumuzinho bateu o recorde da competição e recebeu nota 10 do júri, auditório e do público de casa. "Você me tirou da cadeira e pouca gente consegue fazer isso com a gente. Eu queria te dar nota 11, mas só posso te dar 10", disse Falabella.

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Após a apresentação no quadro do Domingão, Mumuzinho teve a aprovação da cantora Alcione através de um vídeo publicado no Instagram. "Quando eu vi você no Show dos Famosos do Faustão, achei que estava assistindo um clipe meu, de tão perfeito que foi. Você sabe que eu sou tua fã, mas hoje eu estou passada! Obrigada por ter falado no Maranhão, na minha terra. Um beijo e sucesso sempre, meu filho".

Em uma rápida pesquisa por dicionários on-line é possível descobrir que a palavra performance vem do verbo em inglês 'to perform', que significa realizar, executar ou efetivar. Não poderia haver termos mais exatos para explicar o Totem, grupo de performance criado em Olinda, Pernambuco, em 1988. Há exatas três décadas, o grupo vem experimentando, criando e multiplicando outras maneiras de fazer e vivenciar a arte.

Criado após a fusão de dois outros grupos de artes cênicas, o Trem Fantasma e o Totem, o grupo partiu em busca de uma expressão pouco difundida nos palcos e difderentes espaços cênicos. "Foi e ainda é difícil atualmente. A gente tem um pouco mais de espaço social e político no mundo das artes (hoje) pelo tempo que já trabalha e também tem uma nova geração que se interessa pelo trabalho da gente", diz Fred Nascimento, diretor e um dos fundadores do Totem. Ao lado de Lau Veríssimo, sua companheira, eles foram alguns dos precursores da performance em Pernambuco.

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Abrindo mão da linguagem teatral tradicional, o grupo passou a criar bebendo de várias fontes e fazendo uso de uma multilinguagem. "A origem da gente são as artes cênicas, mas encaramos a performance como ato criador." E essas criações, ao entrar em cena, acabam por se multiplicar em elementos formativos: "A gente tem esse lance que o público quando nos assiste, ou outros grupos também, está sendo educado para começar a entender um pouco esse tipo de arte que a gente faz. Já é um ato pedagógico", explica o diretor.  

Após 30 anos de estrada e cerca de 60 produções, o Totem continua com o mesmo frescor do início, mas ainda enfrentando certos percalços como a ocupação de teatros locais e participação em editais. A própria dificuldade em compreender a linguagem da performance ainda ameaça ser um dificultador do trabalho do grupo, porém os "atores performers" se ancoram nas "novas cabeças que chegaram", as novas gerações mais disponíveis e dispostas a consumir esta arte.

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Todo esse movimento desenvolvido pelo grupo ao longo das últimas décadas se traduz em sua própria motivação para criar, é ritual. O uso simultâneo de várias textualidades, a fusão entre linguagens, simultaneidade de cenas e ausência de elementos, por assim dizer, óbvios, dão ao Totem a personalidade de quem vivencia seus próprios ritos a despeito de qualquer condição. E é pensando nessa ritualidade que os performers têm criado suas obras: "A gente considera a própria performance como um ritual contemporâneo. E a gente tem estudado há muito tempo o teatro ritualístico, principalmente o vir a se tornar ator". Como Fred define, a busca do grupo é para que "cada apresentação seja também um ritual".  

Aniversário

Para celebrar os 30 anos do Totem, o grupo está preparando várias atividades.  A começar pela oficina Corpo Ritual, que será realizada pelo quarto ano, em agosto. Também em agosto estão previstos o lançamento de uma videoperformance, 'Geopoesis', e "uma festança, para comemorar dançando". Neste mês de maio, será realizada uma mostra de vídeos no festival A Porta Aberta, na Escola Municipal de Arte João Pernambuco, na Várzea; e, em julho, um minicurso de pedagogia da performance, entre os dias 23 e 27.

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Durante a última de semana de março, de 27 ao dia 30, o Museu da Casa das Onze Janelas, em Belém, recebeu a Semana de Imersão Drag, que contou com oficinas, debates e performances drags como parte da exposição “S/Título”. O evento reuniu trabalhos de diversos artistas e performers que usam arte como ferramentas de experimentação, expressão politica e formas de narrativas no Estado do Pará.

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A artista e pesquisadora da arte drag Juliana Bentes, que coordenou a Semana de Imersão e atua no cenário drag de Belém como Luna Sky, explicou que as oficinas e debates foram propostas para que todos pudessem desenvolver os processos criativos da arte drag em conjunto. “A gente propôs um monte de oficinas e debates pra entender a construção da drag, pra entender o processo criativo das nossas amigas, das pessoas que querem começar a se montar e começar um processo criativo dentro da arte drag”, explicou Juliana.

A artista enfatizou a importância de propor e realizar atividades da temática drag dentro de espaços como o Museu da Casa das Onze Janelas, visto que a arte ainda tem pouca visibilidade. “É primordial que a gente traga uma arte marginalizada pra um espaço que querendo ou não é elitista e tem um peso social. A maioria de nós é artista de rua então a gente traz isso com a gente”, enfatizou.

As atividades da Semana levaram tanto quem já atua na arte drag quanto quem tem interesse em começar no cenário. Uma dessas pessoas foi Abrão Junior, um dos participantes que nunca havia se montado com drag antes das oficinas. Abrão conta que a primeira vez foi durante a oficina de maquiagem, e já em sua segundavez, como resultado das oficinas, apresentou a performance da drag chamada Demetria Jambu. “Foi uma coisa totalmente nova, foi a primeira vez que eu me montei completamente. Essas pessoas ajudaram a gente, pra se sentir apoiado pra fazer essa arte”, contou Abrão.

A estudante de psicologia Mayara Dalbes esperava desde cedo pelas apresentações no museu e contou que já acompanhava as atividades do Noite Suja, iniciativa e produtora que dá espaço para a apresentação e arte em drag em Belém. “Eu já acompanhava o Noite Suja um tempo pelo instagram, e hoje eu resolvi vir. Achei as performances ótimas, pois eu acho que é um dos únicos e poucos espaços que nós temos para esse tipo de arte na cidade”, contou a estudante. Na galeria abaixo, veja fotos das performances.

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Estamos sem palavras para descrever a performance do EXO na cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Inverno! O grupo foi escolhido para fazer história em PyeongChang, na Coreia do Sul, e os meninos arrasaram completamente!

A apresentação, que aconteceu na madrugada deste domingo, dia 25, foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter. Confira alguns comentários abaixo:

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EXO NUNCA DECEPCIONA, SEMPRE ESTÁ NOS OFERECENDO UM GRANDE SHOW DE TALENTO E BELEZA.

Eu estou tão orgulhosa deles. Meus meninos fizeram tão bem. Eu amo tanto eles.

Imagino o tamanho da felicidade e o sentimento de realização deles, é mais uma conquista pro EXO e estamos apenas no segundo mês do ano.

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Durante um show no último final de semana, em São Paulo, Ney Matogrosso perdeu a paciência quando integaria com o público. Ao final da música "Beije-me", sucesso da turnê "Atento aos Sinais", algumas pessoas entraram no clima da performance do cantor e começaram a beijá-lo, porém um fã foi além. Em um vídeo publicado pelo próprio Ney, o admirador aparece levando uma bronca por ter puxado o seu braço. "Não me puxa, po***", disse o cantor.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) emitiu uma ordem judicial, a pedido da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude, solicitando que o Facebook garanta o acesso de juristas aos vídeos que mostram a criança que visitou a mostra do Museu de Arte Moderna (MAM) em que um artista faz uma performance nu. De acordo com o órgão, a intenção é responsabilizar as pessoas que propagaram o vídeo e expuseram a menor.

A ação foi motivada pelo elevado número de denúncias que o MPSP recebeu, relatando que o museu estava veiculando conteúdo impróprio. O Facebook chegou a retirar alguns links do vídeo do ar, porém, manteve outros, alegando que a veiculação não feria o código de conduta da rede social. Mesmo com as pessoas não sendo identificadas nas imagens que foram mantidas, o Ministério Público considera que a publicação por si só já configura crime.

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No dia 29 de setembro, o Ministério Público abriu inquérito para apurar o caso do MAM. Google e Facebook tiveram que retirar todas as postagens que faziam referência ao caso da performance de um artista nu, em que aparecia uma criança tocando os pés do homem. Na semana passada, a Polícia Militar foi chamada durante uma apresentação de dança em Londrina que também envolvia nudez. O público fez um cordão de isolamento e impediu que o artista fosse levado preso.

A mostra “Desova - Mostra de Performance Arte e Novas Mídias”, nos dias 13, 14 e 15, em Belém, apresenta uma programação com trabalhos de artistas visuais regionais e nacionais. A abertura do evento será na Associação Fotoativa, com a mostra das obras em videoperformances selecionadas. A entrada é gratuita em toda a programação.

A mostra é realizada pelos artistas visuais paraense Henrique Montagne e Mayara Yamada, que também são curadores. “Realizar essa mostra surgiu de uma inquietação muito forte a respeito da cena das artes visuais em Belém e da escassez de mostras, festivais, ou obras de performance arte nas exposições de arte aqui em Belém”, conta o idealizador Henrique Montagne.

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Para Henrique, trazer reflexões que a arte performance proporciona para Belém é de extrema importância. “A performance surgiu da antiarte, e também sempre esteve presente no primitivo. Com os mais diversos rituais de tribos e antepassados que estiveram e ainda estão no planeta. Trazer essas reflexões a respeito da arte da performance com obras que interajam com as novas mídias e tecnologias é de extrema importância no norte do país”, explica o artista.

A mostra conta com 32 trabalhos  nas  categorias  de  videoperformance,  performance presencial  e  intervenção  urbana  de  lambe-lambe  com fotoperformances.  São paraenses  e  artistas de  outros  Estados  e  países, Como Tales Frey (São Paulo), Sara Não Tem Nome (Minas Gerais), Leona Vingativa (Pará), o Grupo Corpos Informáticos (Distrito Federal) e a artista Élle de Bernardini (Paraná).

A programação completa pode ser conferida nas redes sociais da mostra.

Serviço

Data: 13 de outubro Horário: 18h Local: Associação Fotoativa, Rua Gaspar Viana, 19 - Praça das Mercês.

Data: 14 de Outubro Horário: 18h Local: Vermelha, Rua Caetano Rufino, 22 - Praça da Trindade.

Data: 15 de Outubro Horário: 12h Local: Praça da República.

Entrada Gratuita - Mostra de Vídeoperformances é recomendada para maiores de 18 anos.

Da assessoria do evento.

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O Ministério Público de São Paulo (MPSP) abriu um inquérito para apurar denúncias relacionadas à performance de nu artístico do artista Wagner Schwartz no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). As mensagens recebidas pelo MPSP relatam que a entidade (MAM) estaria expondo crianças e adolescentes a conteúdo impróprio, já que o artista convida todos os participantes a tocar seu corpo, inclusive os menores.

O promotor José Eduardo Dias Ferreira, que atua na Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude, solicitou que o museu envie explicações sobre como foi determinada a classificação etária do evento e enviou um comunicado ao Facebook e ao Google, solicitando a retirada dos vídeos e imagens que exibem a interação entre os menores e o artista.

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“Não é interesse do Ministério Público cercear o direito de criação, a liberdade e a exposição de obras de arte. O que nós queremos é que o Estatuto da Criança e do Adolescente seja cumprido e que as classificações sejam observadas”, disse o magistrado. De acordo com ele, caso as determinações de retirada do material que expõe a criança nas redes sociais sejam descumpridas, uma multa será aplicada.

O museu está veiculando em sua página oficial um comunicado em que afirma que os trabalhadores da instituição vem sofrendo ataques. “Na sexta-feira, o museu foi invadido e seus colaboradores e visitantes foram alvo de ofensas e agressões verbais, em claro ato intimidatório”, afirma a nota. “No sábado, o museu foi palco de novo protesto patrocinado pelo mesmo grupo de indivíduos, que desta vez, além das agressões verbais, cometeram atos de violência física contra visitantes e colaboradores”, completa o comunicado.

Em decorrência desses casos, o MAM registrou dois boletins de ocorrência, em que constam as ameaças, agressões e danos ao patrimônio público. A instituição também agradeceu as manifestações de apoio que circulam nas redes sociais e os atos de solidariedade de alguns artistas com o tema da mostra.

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A era digital também está transformando os museus, como o MOMA de Nova York, que aposta em suprimir as hierarquias da arte e conectar todas as formas, da pintura à "performance", explicou o diretor da instituição, Glenn Lowry.

Lowry viajou a Paris na semana passada, assim como farão em breve 200 obras do seu museu - de Cézanne a Warhol e Signac -, que serão exibidas na Fundação Louis Vuitton, em uma mostra inédita e possível porque o MOMA se encontra em plenas obras de ampliação.

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A transformação do Museu de Arte Moderna de Nova York, concebido nos anos 1930 por seu primeiro diretor, Alfred Barr, como "um torpedo" se movendo com o tempo, será também um reflexo desta adaptação à revolução digital.

"Com o mundo analógico, pensávamos de forma más compartimentada, estruturada", mas atualmente "tudo gira em torno às conexões em rede, as hierarquias colapsaram", e "começamos a olhar a arte e a experimentá-la de outra forma", disse Lowry à AFP.

Pintura, escultura, filmes, obras de design, videogames, emoticons... todas as formas de expressão convivem e interagem, em busca de novos sentidos.

- Jovens com perguntas -

"Também não tratamos as performances como algo isolado. Os novos espaços dedicados a estas são parte integral da nossa coleção", explicou Lowry.

"Embora se possa pensar que atraem sobretudo aos jovens, o público é muito diverso. Há pessoas para as quais as performances eram parte de suas vidas nos anos 1960-1970, quando saíamos todos para a rua".

Lowry, diretor do MOMA desde 1995, admite que embora o emblemático museu se dirija a todos os públicos, abriga "um interesse especial pelos jovens, porque eles pensam diferente".

Um museu "gera perguntas, permite iniciar conversas sem oferecer uma resposta definitiva, e os jovens costumam se sentir muito confortáveis neste tipo de ambientes".

Para Lowry, as novas gerações, apesar de estarem conectadas permanentemente aos seus telefones celulares, "se movem muito" e vão atrás "dos acontecimentos".

- "Nunca há dinheiro suficiente" -

A ampliação do MOMA, cuja inauguração está prevista para 2019, permitirá passar de 12.000 a 17.000 m2. Um dos seus principais objetivos é revalorizar sua coleção permanente, visto que, como "acontece na maioria dos museus do mundo", as estrelas são as exposições temporárias.

"Queremos que nossa coleção permanente seja uma exposição temporária em permanência. Trocá-la com muita frequência, a cada quatro meses, e nos esforçarmos tanto para promovê-la quanto as temporárias", explicou Lowry, que lamenta que o público não veja obras-primas ao visitar só as mostras.

O MOMA recebeu, nos últimos tempos, doações milionárias de vários mecenas - David Geffen, Steven Cohen e Ken Griffin, principalmente -, mas para Lowry, o dinheiro "nunca é suficiente".

"Não podemos fazer nem uma fração do que queríamos fazer. Estamos constantemente buscando dólares", assegurou, defendendo também o preço de 25 USD da entrada.

"Não recebemos nem um dólar do Estado, nem da cidade nem do governo federal", e ainda assim, as diferentes fórmulas do MOMA permitem que "um terço de nossos visitantes entrem de forma gratuita".

Por este motivo, descarta também que o MOMA possa abrir em outro país, como o Louvre de Abu Dhabi, que será inaugurado no próximo 11 de novembro.

"Já é complicado demais com um museu", indica.

- O MOMA e Trump -

Embora não seja um "museu político", o MOMA reagiu quando o presidente Donald Trump proibiu, no início do ano, a entrada aos Estados Unidos dos cidadãos de vários países muçulmanos, exibindo obras de artistas dessas nações.

"Este decreto foi um golpe contra os valores do nosso museu, criado por imigrantes" e "queríamos demonstrar ao nosso público e a nossos artistas que estamos aqui e que isto não vai mudar".

Perguntado sobre se o museu reagirá também ao fim da proteção legal de 800.000 imigrantes que chegaram aos Estados Unidos quando eram crianças, decretado esta semana por Trump, Lowry indicou que o problema dos "dreamers" é "diferente" e que o museu "não pode reagir todas as vezes, porque senão estaria completamente sobrecarregado".

Esta é uma das populares frases que muitos gestores utilizam para motivar seus colaboradores no alcance de objetivos: “Dêem o seu melhor!”. Mas seria esta uma forma adequada de desafiar os colaboradores? Na  verdade número 11 sobre gestão de pessoas, Robbins defende que os colaboradores terão melhores desempenhos se possuírem objetivos específicos, do que objetivos generalistas – “ faça o seu melhor”, e que também objetivos difíceis (ao invés de fáceis), darão origem a desempenhos superiores.

Portanto, objetivos tanto específicos como difíceis, no entendimento de Robbins, conduzem a um maior nível de desempenho. Quando específico, atua como um estímulador interno, transmitindo aos colaboradores o que exatamente precisa ser feito e o quanto de esforço será necessário para fazê-lo. E quanto mais difícil for o objetivo, mais se poderá desafiar o colaborador a se esforçar ao máximo para atingi-lo, basta que o aceite. Certamente que os objetivos fáceis são mais aceitáveis e bem recebidos pelos colaboradores, mas se o colaborador aceitar um objetivo difícil, provavelmente se esforçará mais para alcançá-lo, levando-o assim a trabalhar mais empenhadamente. Este será, então, um desafio para os gestores: terem colaboradores que vejam os objetivos difíceis como alcancáveis.

A importância do feedback na concretização dos objetivos

Robbins entende ainda que o feedback atua como um “guia orientador do comportamento”, ou seja, ele contribui para identificar as discrepâncias entre o que já foi atingido e o que ainda falta atingir. Quando o colaborador tem feedback constante sobre suas tarefas, será possível acompanhar o progresso na concretização dos seus objetivos. Um outro aspecto relevante é o chamado feedback auto-gerado, é quando o colaborador acompanha o seu próprio desempenho para alcance dos objetivos, sem ser necessário haver feedback externo – do gestor ou colegas. A grande questão é que, como alguns estudos revelam, na prática os colaboradores além de não possuírem objetivos específicos como já referido, não têm também recebido  feedbacks sobre o seu desempenho, e quando recebem estes não são os mais adequados.

Sobre este assunto, convidamos o leitor a assistir um breve vídeo que apresenta o feedback na avaliação de desempenho de um colaborador: 

Por fim, o estabelecimento de objetivos parece exigir uma certa independência e autonomia dos colaboradores para alcançarem objetivos específicos e difíceis, bem como demonstra a necessidade dos gestores darem a devida importância ao desempenho do colaborador, e consequentemente a sua avaliação e retorno sobre a mesma. Pense nisso!

* Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

A banda paulista Liniker e Os Caramelows já tem data marcada para voltar a Pernambuco. Com apresentação única, o grupo irá se apresentar no dia 7 de abril, no Teatro Guararapes, em Olinda, Região Metropolitana Recife. Na ocasião, o coletivo formado por músicos Rafael Barone, William Zaharanszki, Pericles Zuanon, Márcio Bortoloti, Renata Éssis, Fernando TRZ, Marja Nehme e Eder Araújo, além do vocalista Liniker, promete apresentar canções do disco de estreia, 'Remonta'.

O disco que tem participação de artistas como Marcelo Jeneci, Tulipa Ruiz e As Bahias e A Cozinha Mineira, é famoso por canções como 'Zero', 'BoxOkê' e 'Prendedor no Varal'. Os ingressos e pontos de vendas serão divulgados pela produção em breve.

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Serviço

Liniker e Os Caramelows

7 de abril

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco - Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N – Salgadinho, Olinda)

Entre os onze residentes de todo o Brasil, dois pernambucanos estão morando em um hotel da Zona Boêmia, em Belo Horizonte, convivendo diariamente com as profissionais do sexo. Considerado como uma ocupação, elas vivem sua sexualidade de forma aberta e na “clandestinagem”. Com nomes fictícios, personagens de uma vida real, descobrindo histórias e abrindo através de pesquisas e estudos performáticos, estão desenvolvendo trabalhos itinerantes de reflexão. Inicia-se, assim, a fase de construção do Museu do Sexo das Putas.

O projeto realizado pela Associação das Prostitutas de Minas Gerais, e contemplado pelo Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 12ª edição, busca pesquisar e transformar, através da arte, a profissão que traz mulheres de todo o país para a prestação de serviços sexuais em Belo Horizonte. Os trabalhos itinerantes contemplam diferentes linguagens e formatos - vídeo, performance, fotografia, grafite, radionovela, do dia 7 a 12 de outubro e podem ser vistos no site do projeto ou no canal Tecnologia a serviço da Orgia. 

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Dois pernambucanos estão participando: o artista visual Bruno Farias e a jornalista e performer Kalor Pacheco, que apresentará nesta terça-feira (11), sua segunda performance, intitulada Modos de fazer sabão. As apresentações podem ser vistas na internet, pois são transmitidas em streaming e pode ser acompanhada de qualquer lugar. Pensando em alcançar um grupo maior de observadores e olheiros, Kalor criou a #tecnologiaaservicodaorgia. "O grande jogo da #tecnologiaaservicodaorgia é que ela alcança tanto o próximo, presencialmente, quanto os meus amigos conterrâneos e de outros lugares do Brasil. Por isso as escolhas das plataformas sexuais, a exemplo do Cam4 da primeira performance, como também o Facebook Live e o Youtube", explicou AO LeiaJá.

Quando criou a série, decidiu dar o seu próprio corpo para o trabalho, ao invés de utilizar o corpo dessas mulheres, tão explorados. “Sou jornalista e a minha habilidade em entrevistar, e também em concatenar ideias, me ajudou na pesquisa. Mas ter sido selecionada para o Museu do Sexo das Putas foi abrir uma nova ala de percepção artística, e para isso escolhi a performance”, completa.

Dezenas de hotéis hospedam mulheres todos os dias no Brasil, elas pagam as diárias e podem utilizar os quartos para prestar os seus serviços sexuais. No entanto, facilitar a prostituição é crime, enquanto a atividade é legal, consta na  Classificação Brasileira de Ocupação – CBO.  De acordo com Kalor, “tudo continua a ocorrer numa boa aqui, e as mulheres e seus corpos são o lado mais fraco da corda - daí a importância da arte nesse contexto e o nosso trabalho em torno do Museu do Sexo das Putas.”, completa Kalor.

Por outro lado, Na Calada, realizado pelo artista visual Bruno Faria, faz uma intervenção dos postes da Guaicurus onde se passa à fase de estudos e insere uma gelatina, usada como filtro de iluminação de refletores de cinema, modificando o espaço ao cair da noite. Na Calada tem como interesse estabelecer uma reflexão simbólica em relação à luz vermelha, muito presente em bordéis e garçonniéres , em que sinaliza que naquele espaço há um lugar destinado ao sexo, e no imaginário popular. O artista visual assina também uma publicação intitulada, Guia das Putas, com a colaboração das profissionais do sexo, da rua Guaicurus. Diferente de um tradicional guia de turismo, que elege pontos turísticos e outras dicas da cidade por um jornalista ou profissional de turismo, neste guia os lugares são escolhidos por elas a partir de suas vivências na cidade. “

Em entrevista ao LeiaJá, a jornalista Kalor Pacheco conta como está sendo a experiência.

Como você soube da inscrição para o projeto?

Quando eu me inscrevi no projeto, logo vi, por ser uma proposta da Associação de Prostitutas de Minas Gerais - Aprosmig, que seria um projeto marginal. Não somente por tratar do sexo, mas principalmente por colocar a questão da prostituição como tema principal. Pensei que ia trabalhar principalmente as madrugadas, mas foi chegando aqui que me dei conta de como tudo gira no entorno da Rua Guaicurus, no Centro de Belo Horizonte.

Como pretendem dar voz à essas mulheres através da arte?

Primeiro, que se trata de um museu descolonizado. Não é um museu apenas para elites; é um museu que tem como protagonistas as prostitutas - isso por si só já aproxima o público, que não está habituado com cultura e educação. A arte é crítica também, joga um olhar sensível sobre questões que normalmente passam despercebidas - afinal, quem se importa com as putas?

Qual a importância da rua em que se passa os estudos?

Existe uma casa abandonada na Rua Guaicurus, que a Prefeitura de Belo Horizonte é proprietária, pleiteada pela Aprosmig para ser a sede do Museu das Putas. Enquanto correm os trâmites, optamos por fazer essa exposição itinerante que compreende tanto a rua Guaicurus, epicentro da prostituição, como outros espaços culturais da cidade, a exemplo do Centoequatro e Espanca. 

Tem alguma vivência que te deixou arrepiada, te tocou ou marcou? 

Toda a residência me toca de forma muito particular, afinal sou mulher também. Mas sim, o meu quarto no hotel Styllus. Por ter todo o dia trânsito de muitos homens nos corredores, e as mulheres a espera na porta, os lugares ficam sobrecarregados de energia. Teve uma semana que eu mal conseguia ficar no meu quarto, com uma janela que dava para um fosso, ele era muito escuro. Muitas mulheres aqui utilizam incensos, espadas de São Jorge, canela, sal grosso e até açúcar para espantar os maus espíritos. Quem me ajudou nesse sentido foi a prostituta Marina (nome fictício). Ela me preparou um banho de hortelã para melhorar o meu astral.

Na curiosidade, o que seriam os “maus espíritos” ?

Energeticamente falando, querida. As más vibrações. Tu não sentes quando estás num lugar bom, ou em um ambiente carregado? Aqui também é lugar de muita superstição.

Conhecida após encenar uma "crucificação" na última Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, a modelo transexual Viviany Beleboni, de 29 anos, vai novamente fazer uma performance na edição do evento deste ano, que ocorre no próximo domingo, 29. Ela descartou o uso da cruz, mas adiantou ao jornal O Estado de S. Paulo que vai usar um símbolo religioso, sem detalhar a fantasia. Antes de subir no trio da 20ª edição da Parada, ela participará da gravação do seriado da Netflix, Sense8, dirigido por uma trans.

No ano passado, a modelo se apresentou em um trio elétrico crucificada e causou polêmica. Desta vez, o objetivo da performance será semelhante: crítica ao fundamentalismo religioso e ao "retrocesso" dos políticos conservadores. A 20ª edição da Parada terá como principal bandeira a aprovação da Lei de Identidade de Gênero para travestis e transexuais. Serão 17 trios voltados para o tema.

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"O meu protesto este ano é contra o retrocesso político dos fundamentalistas que barram as nossas leis. Meu figurino e meu ato artístico estarão representando a Lei de identidade de Gênero Já, que não passa justamente por causa dessa bancada evangélica. Vou falar de religião quantas vezes forem necessárias", afirmou.

Viviany disse que não vai se intimidar mesmo diante de ameaças de morte das quais estaria sendo vítima. "Me ameacem de morte a tiro, como me ameaçaram esta semana ou não, eu vou estar lá. Porque cachorro que late não morde. Enquanto estiver viva, vou falar de religião porque eles (políticos) distorcem para criar ódio contra a comunidade LGBT."

A Parada deste ano, que entrou para o calendário oficial da cidade, terá seu menor repasse de verbas da Prefeitura: um valor efetivo de R$ 1,2 milhão, embora o teto seja de quase R$ 1,5 milhão. No evento, serão 2 mil ambulantes cadastrados, o mesmo total da Virada Cultural, segundo Líbia Miranda, diretora-geral da 4X Entertainment, empresa que assumiu a captação de recursos com empresas privadas e públicas. Líbia afirmou ainda que será contratada segurança privada para reforçar o apoio dos homens da Polícia Militar.

O presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT (Apogblt), Fernando Quaresma, disse que superou a marca de R$ 2,5 milhões de arrecadação de patrocínio - a meta era de R$ 5 milhões - e terá pela primeira vez grandes marcas privadas como parceiros oficiais: Skol, Bob's e Kibon. Fabio Baracho, porta-voz da Skol presente na coletiva, disse que esta é a primeira edição da Parada com patrocínio da marca de cerveja.

Segundo Quaresma, nos próximos dias será lançada ainda a campanha #chegadetransfobia, incentivando que apoiadores da luta trans postem uma fotografia no perfil das redes sociais com a bandeira da militância. "Com a aprovação da lei de identidade de gênero, basta que a pessoa vá ao cartório e faça o pedido para uso do nome social. É muito mais lógico e facilita a vida", afirmou.

Diferentemente de edições anteriores, o show de encerramento da Parada não será na Praça da República, mas no Vale do Anhangabaú. O secretário municipal de Direitos Humanos, Felipe de Paula, informou que a mudança de local é por motivos de segurança, já que o Vale permite maior dispersão do que a Praça.

De acordo com o coordenador de políticas LGBT da Prefeitura, Alessandro Melchior, o show de encerramento terá início às 16 horas com DJs. Subirão ao palco gogoboys e mais de 20 drag queens da capital, como Silvetty Montille, Salete Campari e Kaka Di Polly.

O evento termina com uma apresentação de Nalaya, cantora de Ibiza, na Espanha, voltada para o público LGBT. Pela primeira vez, a Parada vai ser transmitida virtualmente, com cinco câmeras espalhadas no percurso dos trios, e pode ser acompanhada pelo canal da Prefeitura no YouTube.

O festival DDDança continua movimentando a cidade do Recife com inúmeras atividades que colocam em discussão e observação a arte e o ofício da dança. Até a próxima segunda (25), mostra fotográfica, oficina, batalhas urbanas e exibição de filme preenchem a programação do evento.

Nesta sexta (22), a mostra Fotografias Dançadas exibe os trabalhos dos fotógrafos Vanessa Alcântara, Maurício Nascimento, Elysangela Freitas, Ju Brainer e Dani Neves e o vídeo-dança de Bel Araújo. Ainda haverá performances como ATERRO, de Jares Santos, inspirado no movimento manguebeat; corpo-palavra, do Coletivo Soma e Dor de Pierrot: 80 aos pedaços, da dançarina Gardênia Coleto. As apresentações serão no Espaço Experimental, no Bairro do Recife.

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Já no domingo (24), às 10h, a performer Luciana Freire D'Anunciação ministra a oficina O corpo e a cidade, na Praça São Marcelino Champagnat, em frente à entrada lateral do Colégio Marista São Luís, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Às 14h, um encontro de danças urbanas promove uma batalha entre dançarinos de diferentes modalidades competindo no formato All Style. Será na Torre Malakoff, Bairro do Recife. 

Na segunda (25), o festival ocupa o Cinema São Luiz com a mostra CineDDDança que exibe curtas-metragens e gêneros variados que dialogam com a arte da dança. Entre os títulos estão Xirê (Marcelo Pinheiro - PE); Faz que vai (Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, PE) e Fora do Chão/Off Ground (Boudewijn Koole - Holanda). Após a sessão haverá um debate com alguns dos realizadores. As programações são gratuitas e podem ser acessadas em detalhes na página do DDDança no Facebook.

 

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--> A dança é pauta durante o mês de abril no Recife

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, será um dos convidados especiais da cerimônia do Oscar, e apresentará a performance de Lady Gaga - informou um funcionário do governo nesta semana. A festa do Oscar acontece no próximo domingo, 28 de fevereiro.

A participação de Biden na mais importante festa da indústria do cinema faz parte de uma iniciativa para conter as agressões sexuais nos campi universitários. Segundo a mesma fonte, o vice-presidente introduzirá Lady Gaga quando ela for cantar "Til It Happens To You", uma das indicadas na categoria de Melhor Canção e que aparece no documentário sobre este mesmo tema intitulado "The Hunting Ground". Esta edição do Oscar é uma das mais imprevisíveis dos últimos anos, na qual "O Regresso", "Spotlight" e "A Grande Aposta" aparecem com as mesmas chances de levar a estatueta de Melhor Filme.

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As performances de Shia Labeouf em alguns lugares dos Estados Unidos estão gerando certa polêmica, principalmente esta última. Segundo o jornal Daily Mail, o ator teria dado um soco em um estudante da Universidade de Oxford enquanto estava no local justamente para atuar dentro do elevador do campus.

A performance, intitulada Elevate, desafiava o ator a ficar 24 horas dentro de um elevador. Após o estudante ter insistido muito para encontrar Shia, teria disparado o seguinte pedido:

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- Eu sou um artista. Você pode me ajudar com a conclusão da minha próxima peça me dando um soco no rosto?

Shia se surpreendeu muito com a proposta:

- Você quer que eu te dê um soco no rosto? Eu não quero bater muito forte, respondeu o ator.

O estudante continuou insistindo e Shia revelou que não estava gostando daquilo, pois tinha acabado de conhecer o garoto. Momentos depois, ele teria distribuído um soco no rosto do rapaz, que pareceu feliz com o ato, e saiu do elevador quando o mesmo abriu as portas, agradecendo o ator.

Um artista russo foi detido nesta segunda-feira depois de incendiar as portas do Lubianka, o prédio que abrigou durante anos a KGB e que, atualmente, é sede do FSB (Serviço Federal de Segurança).

Piotr Pavlenski colocou fogo nas portas de madeira do imponente edifício do serviço secreto russo, perto do Kremlin, segundo uma fonte policial.

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O artista publicou um vídeo da 'performance' na plataforma Vimeo. Ele permanece parado diante das chamas por alguns segundos, antes da chegada de um policial que o agarra pelo braço.

"O Serviço Federal de Segurança (FSB) utiliza o terror sem fim para manter sob seu poder 146 milhões de pessoas", afirma Pavlenski, em referência ao número de habitantes da Rússia, em uma mensagem publicada com o vídeo.

Piotr Pavlenski foi levado para uma delegacia para prestar depoimento, segundo o site Mediazona, que monitora as detenções de ativistas e opositores.

Dois jornalistas, um deles do canal independente Dojd, que cobriu a performance de Pavlenski, foram detidos por alguns minutos.

Em 2013, Pavlenski pregou os testículos às pedras do pavimento da Praça Vermelha de Moscou. Após uma investigação, a justiça arquivou o caso por considerar que não havia cometido "nenhuma infração".

O artista permanece sob investigação judicial por ter queimado pneus em uma rua de São Petersburgo em fevereiro de 2014, em apoio às manifestações contra o governo daquele momento em Kiev.

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Adorada por uns, vista com maus olhos por outros, a profissão de gogo dancer, às vezes conhecida como gogoboy, ainda gera muita dúvida no imaginário da população. Muitos questionam se o trabalho está necessariamente relacionado a atividades sexuais. Outras pessoas acham que é apenas mais uma forma de emprego em tempos de mercado de trabalho acirrado. Mas, o que ninguém pode negar é que ser dançarino em boates e fazer as performances de tirar a roupa nos palcos causa, no mínimo, curiosidade. 

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Mesmo sendo visto com muitos olhares negativos, o trabalho de gogo dancer vem ganhando a preferência de jovens que desejam ganhar dinheiro e dançar ao mesmo tempo. O dançarino Fellipe Pedrosa, de 24 anos, é gogo dancer há três anos e meio. O jovem entrou na profissão após participar do concurso “Coelho Boy”, da boate Club Metrópole, e conseguir o segundo lugar na disputa. “Uma amiga me disse que eu tinha perfil para entrar nesse concurso, então eu resolvi arriscar e alcancei a segunda colocação. Eu chamei a atenção de promoters e da ‘galera’ e continuei dançando e conseguindo meu prestígio”, conta Fellipe.

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Muito mais do que apenas dançar, Fellipe explica que o trabalho do gogo dancer está associado à sensualidade masculina e à liberdade. “Dançando, eu mostro o lado sensual do corpo masculino, ainda pouco explorado. Eu tento também combater a discriminação que existe com quem é gogo dancer. Eu, que danço em boates LGBT, vejo que as pessoas que frequentam o local são estudiosas, bem-sucedidas e, sobretudo, humanas”, relata. 

Embora ele tente combater todas as críticas, Fellipe confessa que a repressão que sofre é constante. “Eu sofro homofobia mesmo sem ser homossexual e isso é muito comum nesse meio. Às vezes também sou taxado como garoto de programa. Eu sofro, sofri e sempre sofrerei preconceitos enquanto pessoas mal informadas e ignorantes ainda existirem”, comenta.

 

Em relação ao glamour da profissão, Fellipe se considera sortudo no ramo. “Eu tive muita sorte porque nem todos conseguem sucesso. O meu profissionalismo, com uma dose de sorte, conseguiu fazer com que eu viaje, tenha veículo próprio e consiga me manter”, conta. O dançarino mora no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, e afirma viajar para vários estados brasileiros para dançar. “Eu vim de origem humilde, sou do subúrbio e conheci lugares como São Paulo, tudo por conta da dança. De outra forma, nunca imaginaria chegar onde cheguei”, diz o dançarino. Ele conta também que as apresentações duram, em média, de 15 a 20 minutos e que o salário depende de quantas apresentações são realizadas. A remuneração de praxe chega a um salário mínimo por mês. “Esse mês eu vou ganhar R$ 2 mil reais, o que é um dinheiro muito bom. Se eu trabalhei muito, foi uma hora nesse mês”, relata. 

O jovem ainda revela que o assédio é muito grande. “As mulheres, geralmente, ficam enlouquecidas, querem arrancar minha roupa. Muitas pessoas perguntam para mim se faço ‘algo a mais’, mas sempre separo o pessoal e sou extremamente profissional”, explica. Fellipe, além de dançar em boates, também faz suas apresentações em ‘clubes das mulheres’, despedidas de solteiros e casas de swing. 

Apesar do sucesso na profissão, Fellipe pretende se ‘aposentar’ da vida de gogo dancer mais ou menos aos 27 anos. “Tudo o que tem a ver com beleza é temporário. Eu não vou ficar até os 65 anos no palco, não é? (risos). Então, por isso, estou seguindo outra área que amo, que é a de segurança do trabalho. Já estou, inclusive, estagiando em uma construtora”, explica.

 

Fora da vida agitada e assediada de gogo dancer, Fellipe Pedrosa torna-se Thailson Fellipe Lourenço Pedrosa da Silva, estudante e noivo. Apesar da vida cercada de pessoas que o desejam, o relacionamento dele dura há cerca de um ano e meio com a empresária Driele Oliveira. Os dois se conheceram em uma balada e ele, a princípio, não quis misturar as coisas. “Ela veio falar comigo, mas eu não quis. Eu só percebi que ela estava investindo quando ela veio falar comigo no Facebook, no outro dia. Eu fiquei pensando: ‘o que essa mulher quer comigo?’ (risos)”. Já Driele comenta que o ciúme que sente do noivo é saudável. “Sinto ciúmes, lógico, mas nossa relação é baseada no respeito e confiança. E eu vejo que quando ele está no palco ele é outra pessoa, um personagem.”, comenta.

O mercado 

O promoter Fellipe Bambam é conhecido no meio do agenciamento de gogo dancers. Ele conta que para entrar no ramo, o interessado tem que ter o perfil e saber dançar. “Isso é o básico, mas também depende muito da ocasião. Dependendo do evento, do público que vai participar, da natureza da festa, tudo isso é avaliado pelo contratante e eu ofereço nosso arsenal de opções.”, explica. 

O produtor ainda conta que a diferença de gogo dancer para striper está na dança. “Gogo dancer sabe dançar todos os estilos. Já stripper é aquele especializado em danças sensuais e números de tirar a roupa apenas. Mas, não basta saber dançar, tem que ter beleza completa, rosto, corpo, ser carismático”, explana Bambam. 

A proprietária da Club Metrópole, Maria do Céu, conta que o mercado de gogo dancers em Pernambuco é repleto de bons profissionais e que o perfil é formado por pessoas que já têm algo paralelo. “Geralmente os jovens que nos procuram gostam de dançar, têm um corpo bonito e querem uma renda extra”, explica. A empresária ainda relata como foi primeiro gogo dancer selecionado para dançar na boate. “Um dia eu estava andando pela rua e vi um rapaz lindíssimo que trabalhava numa empresa de gelo. Aí eu perguntei ‘você gosta de dançar?’, ele respondeu que sim e depois eu perguntei se ele ‘topava’ se apresentar. Ele disse ‘topo’ e eu não acreditei, ele era incrível!”, detalha Maria do Céu. 

A empresária ainda afirma que ser gogo dancer é um trabalho muito bonito e que os jovens que se interessam têm que ter o perfil físico e já dançar alguma coisa. “É importante que eles já saibam algum tipo de dança para não ficar travados no momento da apresentação”. 

 

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