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A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) registrou quedas de energia na manhã desta terça-feira (14), enquanto acontecia da reunião da CPI da Enel, que investiga possíveis irregularidades e práticas abusivas cometidas entre 2018 até 2023. Segundo a Alesp, o fato aconteceu por conta de uma manutenção na rede elétrico do prédio. 

A deputada federal Erika Hilton (PSOL) compartilhou o registro de um dos momentos em que a Casa ficou às escuras. "Parece piada, mas é só a ENEL mesmo", escreveu a parlamentar.

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O LeiaJá entrou em contato com a Alesp. Em nota, a assessoria informou que as quedas de energia da manhã de hoje foram internas, "decorrente de uma manutenção que estava sendo realizada em virtude de duas quedas que ocorreram ontem e que provocaram alguns danos, como nos aparelhos de ar-condicionado e nos ramais. As quedas foram rápidas, por menos de cinco minutos, e as atividades já voltaram à normalidade na sequência". 

Já a Enel afirmou que a oscilação de energia "não tem relação com a rede de distribuição da companhia."

Um agente da Defesa Civil de Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo, teve as pernas amputadas após ser atingido por parte de uma árvore que caiu sobre seus membros inferiores e resultou em graves lesões.

Uilson de Jesus Pereira, de 41 anos, sofreu o acidente na tarde de quinta-feira (9) enquanto trabalhava na realização de corte e poda de árvores na Estrada da Pedreira, na região de Potuvera, após fortes chuvas que provocaram danos na região.

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De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo, equipes do Corpo de Bombeiros e do Comando de Aviação da Polícia Militar (CAvPM) estiveram no local da ocorrência e socorreram a vítima ao Pronto Socorro do Hospital das Clínicas.

"O agente teve as duas pernas amputadas, sendo a perna esquerda abaixo do joelho e a perna direita, acima do joelho", disse.

No fim da semana passada, um temporal acompanhado de ventania na Grande São Paulo deixou cerca de 2,1 milhões de imóveis sem luz. Muitas das áreas tiveram blecaute por causa da queda de árvores sobre a rede de fiação elétrica. Como o Estadão mostrou, na capital a Prefeitura não tem o monitoramento preciso sobre as condições da cobertura verde da cidade.

Cinco dias após o temporal que deixou 2,1 milhões de imóveis da capital sem luz, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou nesta quarta-feira (8) que a prefeitura vai processar a Enel, concessionária de eletricidade na capital, pela demora para restabelecer o fornecimento. Nunes também disse que a empresa "está mentindo" ao afirmar que a Prefeitura não está removendo árvores caídas. Ele fez a afirmação em entrevista à CNN e também na rede social X (ex-Twitter).

"Eu queria dizer com todas as letras: men-ti-ra, men-ti-ra", afirmou o prefeito em entrevista à CNN, separando as sílabas. "É irresponsabilidade falar isso (que a prefeitura não está removendo as árvores caídas). É muito óbvio que, para que a gente tenha um funcionário nosso fazendo o corte da árvore, é preciso que a Enel tire a energia, porque senão toma um choque e corre risco de vida", continuou o prefeito.

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Na rede X, ele postou: "Enel está mentindo. É irresponsabilidade da Enel dizer que a Prefeitura não está removendo as árvores caídas. Tenho uma lista de árvores que a Prefeitura não pode retirar antes de a concessionária desligar o sistema de energia. Nossos funcionários não podem correr risco de serem eletrocutados." Consultada pelo Estadão, a Enel informou que não vai se manifestar sobre as críticas feitas pelo prefeito.

Durante a entrevista à CNN, Nunes também exibiu uma lista com 30 endereços onde existem árvores caídas que, segundo ele, não podem ser removidas enquanto a Enel não desligar a energia naquele local. O prefeito afirmou ter encaminhado a relação à concessionária e estar esperando que a empresa atue para permitir a remoção das árvores. "Não dá para as pessoas ficarem criando factoides, não sendo verdadeiras numa situação dessa, todo mundo sofrendo, ainda ficar colocando desculpas", seguiu o prefeito.

Nunes contou que a prefeitura vai impetrar uma ação na Justiça pedindo indenização à Enel por danos morais coletivos pela demora na religação da eletricidade. "A gente teve esse problema na sexta-feira e no sábado logo de manhã eu procurei os diretores da Enel e não havia um prazo (para restabelecer o fornecimento). A gente exigiu, foi dado o prazo de terça-feira e não foi cumprido, ainda tinha 30 mil consumidores sem energia. Uma vez não cumprido o prazo, vai haver o ingresso da ação judicial", disse.

O prefeito informou que também notificou o Procon e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a demora. "O prejuízo foi muito grande, no trâmite da ação serão designados peritos para apurar qual é o valor (da indenização pedida à Justiça)."

A Enel São Paulo informou por volta das 22h desta terça-feira (7) que restava normalizar o fornecimento de energia para cerca de 30.200 clientes que foram impactados pelo vendaval na última sexta-feira (3), o que representa 1,43% do total de consumidores afetados.

A companhia afirma que está atuando com mais de 3 mil técnicos nas ruas e que "têm trabalhado de forma incansável para reconstruir trechos inteiros da rede elétrica, garantindo a energia para todos".

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Um policial militar foi baleado, nessa terça-feira (7), durante manifestação de moradores sem energia elétrica na avenida Giovanni Gronchi, na região do Morumbi, na zona sul de São Paulo. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a bala atravessou a perna do PM, que foi levado a um hospital para atendimento médico. Não foi informado o seu estado de saúde.

Ainda de acordo com a SSP, a Polícia Militar acompanhava o protesto quando a avenida começou a ser bloqueada após os moradores colocarem fogo em objetos. Os policiais relataram que alguns manifestantes portavam "coquetéis molotov" e se protegeram atrás de escudos.

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Na última sexta-feira (3), um temporal provocou a queda de centenas de árvores na cidade, derrubando o fornecimento de energia elétrica em grande parte da capital - mais de 2 milhões de endereços chegaram a ficar sem luz. No final a noite desta terça-feira, a falta de energia ainda afetava moradores da capital. Mais de 30 mil endereços continuavam sem luz em São Paulo, de acordo com boletim divulgado pela Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade.

As fortes chuvas deixaram ao menos oito pessoas mortas no Estado. Mais de 40 municípios, incluindo a capital paulista, tiveram ocorrências por queda de árvores. Foram mais de 2 mil chamados para ocorrências de acordo com as defesas civis e o Corpo de Bombeiros em todo o Estado.

Mais de 72 horas depois do temporal que causou apagão em São Paulo, ao menos 315 mil imóveis seguiam sem luz nesta segunda-feira (6) - com previsão de restabelecimento apenas nesta terça (7). Após uma reunião de cerca de três horas no Palácio dos Bandeirantes, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou que as concessionárias vão estudar opções para ressarcimento de moradores e de melhoria nos canais de atendimento à população. Além disso, será montado um grupo de trabalho no âmbito da Aneel (agência federal) para acompanhar as ações e adequar os serviços a eventos extremos.

Mais cedo, o governador paulista havia acenado com "um TAC (termo de ajustamento de conduta) para que a gente possa facilitar a vida desse cidadão (prejudicado pelo apagão), porque não seria razoável que esse cidadão entre num caminho ordinário de atendimento e acabe não tendo resposta", disse. À noite, não detalhou o que pode ser feito. "Não adianta pensar no que passou", disse. Segundo ele, eventos extremos serão cada vez mais recorrentes, "estão aí e vieram para ficar". E salientou a importância de se criar planos de contingência para evitar novas crises.

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Conforme Tarcísio, o "grande vilão" da crise foi a quantidade de árvores, que, por falta de manejo adequado, caíram na rede aérea. "Um plano de manejo arbóreo é uma das soluções mais baratas e efetivas para lidar com o problema", disse. Um projeto será enviado para Assembleia Legislativa para lidar com a questão, adiantou. Antes, ele evitou culpar a Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na capital paulista, pela falta de luz em diversos bairros.

Mas propôs alterações no modelo de contrato firmado entre empresas do setor e a União, ente detentor do poder concedente e que firma tais acordos. "Foi um fato extraordinário. Agora, eu acho que algumas medidas deixaram de ser tomadas ao longo do tempo. O contrato eventualmente não tem as servidões que deveria ter. A gente precisa olhar para trás para ver como estabelecer a normalidade o mais rápido possível e olhar para frente para garantir que isso não aconteça novamente", afirmou, após participar de um painel do BTG Pactual Macro Day com governadores.

Na conta da distribuidora ficou, porém, o problema de comunicação. Segundo o governador, o contato com a empresa precisa ser mais "azeitado". Tarcísio afirmou que durante encontro com as distribuidoras esse foi um ponto de discussão. O dirigente afirmou que há esforço por parte das concessionárias de investir em redes de comunicação e torná-las mais inteligentes.

Sabesp

Ele ainda evitou durante o dia qualquer ligação do problema com a privatização da Sabesp. Conforme o governador, o contrato estudado para a privatização da Sabesp tem um modelo "absolutamente diferente" daquele adotado no setor elétrico. "Não é um contrato aberto, não é um contrato frouxo. É um contrato muito descritivo em termos de servidões", disse.

O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, informou que vai notificar a concessionária de energia elétrica em São Paulo, a Enel, para explicar a interrupção no fornecimento de luz. O Ministério Público de São Paulo também abrirá uma apuração.

Sofrimento

Entre os moradores que enfrentam transtornos estão pacientes que dependem de aparelhos ligados à rede de energia elétrica para continuar o tratamento médico. Um dos pacientes é Pedro Ducati Lima, de 12 anos, que mora na Vila Invernada, zona leste paulistana. Por causa da atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, sua casa tem uma UTI domiciliar. Ele não respira, não engole e não se mexe sozinho, mas as funções cognitivas estão preservadas.

Por isso, o menino precisa de ventilação mecânica para respiração, do aspirador de secreção pulmonar e de uma bomba de infusão para se alimentar, além de um colchão pneumático para evitar escaras. Também faz parte do cuidado permanente um aparelho para fisioterapia respiratória. "Quando perdemos a energia elétrica, nós perdemos tudo isso", diz a mãe, Cristiane Graziela Ducati, de 49 anos.

A saída foi deslocar o paciente para a casa da avó, no bairro da Vila Diva, também na zona leste, ou simplesmente levar os aparelhos para serem recarregados lá emergencialmente. Outra preocupação era recarregar os aparelhos celulares para continuar em contato com a Enel. "Além de todo esse transtorno, nós tivemos o desgaste emocional. Ficamos muito preocupados. E se faltar energia na casa da minha mãe?"

Outro paciente com tratamento comprometido é William Ferreira de Oliveira, de 29 anos. O rapaz vive com mucopolissacaridose (MPS III-A), doença rara genética causada pela falta de um tipo de enzima e que leva à regressão neurológica. Recentemente, ele ficou dois meses na UTI.

William utiliza BiPAB, aparelho eletrônico que funciona como um respirador artificial. O drama foi relatado pela mãe Patrícia Ferreira nas redes sociais, durante o final de semana. O abastecimento de energia em sua região, no Jardim Santa Margarida, zona sul de São Paulo, já foi normalizado. "Minha luta começou na sexta-feira à tarde. Passei à luz de velas. Foram 36 horas sem luz ligando para a Enel e tentando um nobreak (equipamentos de proteção à rede). Mas na hora que você mais necessita ninguém ajuda. É muito difícil ter um filho acamado. Sou cuidadora. Tudo tem de ser com muita luta", lamenta Patrícia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta segunda-feira (6), que pretende recorrer à Justiça já na quarta-feira (8), caso a Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica na cidade de São Paulo, não normalize o serviço nesta terça-feira (7).

Até as 20h30 desta segunda-feira, cerca de 300 mil clientes ainda continuavam às escuras na Grande São Paulo, de acordo com boletim divulgado pela Enel. No sábado (4), um dia após o temporal que provocou a queda de centenas de árvores na cidade e derrubou o fornecimento de energia em vários pontos da capital, a empresa anunciou que o serviço seria majoritariamente restabelecido até esta terça-feira.

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"Vou entrar na Justiça porque eles fizeram um compromisso público comigo de restabelecer a energia até terça. Eu não tenho o poder de fiscalização, já que eles são regidos pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Portanto, se não cumprir o prazo, vou entrar na Justiça", afirmou o prefeito após reunião com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o diretor da Aneel, Sandoval de Araújo Feitosa, e representantes de concessionárias, entre elas a Enel.

Em nota no início da noite, antes da ameaça de Nunes de entrar na Justiça, a Enel já havia anunciado que atua para cumprir o prazo. "Os profissionais da companhia seguem trabalhando 24 horas por dia para agilizar os atendimentos e normalizar o fornecimento para quase a totalidade dos clientes até esta terça-feira", afirmou.

Segundo o governador, outro foco da reunião foi definir um plano de ressarcimento por causa dos prejuízos causados pelo apagão. "A Aneel vai atuar com as concessionárias, com as distribuidoras de energia para fazer o ressarcimento pelas interrupções de energia", disse. "Esse ressarcimento já é regulado, já é uma coisa que já acontece, o que nós pedimos é agilidade."

Conforme Tarcísio, a proposta da gestão estadual é ter um plano especial para isso. "Algo que saia do rito ordinário e seja tratado como uma questão extraordinária", disse. O prazo pedido pelas concessionárias para estudar a questão é de 30 dias.

Alvo de críticas

A Enel tem sido alvo de críticas de consumidores desde quando assumiu a concessão do fornecimento de energia na capital e outros 23 municípios de São Paulo em 2018.

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito investiga, na Assembleia Legislativa (Alesp), o serviço prestado pela Enel. Diante do apagão dos últimos dias, outro pedido de abertura de CPI foi requerido na Câmara Municipal, mas não está definido se será acatado pelos vereadores.

A Enel SP é a campeã no total de pedidos de informações e reclamações na Aneel, com 60,9 mil chamados em 2022, dos quais 12,4 mil por falta de energia. Desde que assumiu o contrato, o auge foi em 2019, com 30,7 mil contatos por interrupção no fornecimento. Somente em novembro deste ano, mais de 3,6 mil chamados contra a Enel foram abertos na ouvidoria da Aneel.

Em 2019, como mostrou o Estadão, o alto volume de reclamações em diferentes âmbitos (com demora de até três dias para a resolução) levou o Ministério Público a abrir um inquérito. O Procon-SP e o Idec também notificaram a concessionária à época. O alto volume de queda de árvores (cerca de 600) foi uma das justificativas então apresentadas pela Enel.

Situação semelhante também se repetiu no ano passado. A Enel foi notificada pelo Procon-SP pela falta de energia por mais de dois dias em diversos bairros paulistanos. À época, a concessionária falou em se tratar um "verão atípico".

O volume de reclamações também é expressivo na Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp). No último relatório anual, a Enel representou 60,5% (23,4 mil) das reclamações embora atenda a 38,5% (8,1 milhões) das unidades consumidoras do Estado.

Enel diz ter ampliado investimentos

A Enel São Paulo informou em nota que seus indicadores de qualidade estão em patamares melhores do que as metas regulatórias e que, desde a aquisição da Eletropaulo, realiza média anual de investimentos de R$ 1,3 bilhão, ante R$ 800 milhões por ano investidos anteriormente.

Neste ano, a resposta de recuperação da rede está mais efetiva do que em 2019, quando a capital foi atingida por fortes chuvas. Segundo a empresa, após a ventania, 960 mil clientes tiveram o fornecimento normalizado em 24 horas.

Índice de efetividade e solução demandas

Diretor de assuntos jurídicos do Procon-SP, Robson Campos relata, após o último temporal, um pico com 300 reclamações sobre as concessionárias de energia Enel, CPFL, Energisa, Elektro e EDP, que foram notificadas nesta segunda-feira para enviar informações sobre providências tomadas para atender às ocorrências, funcionamento do atendimento ao consumidor e outros dados.

"Esses números são um indício da necessidade de atuação do órgão para mediar esses problemas. Queremos explicações diante do grande volume de consumidores afetados", afirmou. A Enel foi a segunda colocada no quadro geral reclamações do Procon paulista em 2022. "O ranking é mais uma forma de acompanhamento do índice de efetividade e solução demandas", explica Campos.

Diversos relatos nos últimos dias apontaram dificuldade de contato com o SAC da Enel, por telefone e até meios digitais. A concessionária justificou que problemas ocorreram pela alta demanda.

Especializado no setor de energia, o advogado Urias Martiniano Neto aponta que o episódio mais recente demonstra a necessidade de evolução no atendimento do serviço e de uma análise criteriosa sobre a demora na solução. "Não se pode admitir que uma cidade desse tamanho fique sem energia por tanto tempo. Em hipótese alguma poderia acontecer ainda que tenha ocorrido de fato a chuva."

O especialista diz que o momento também é de discutir as métricas e a forma de avaliação da eficiência.

A distribuidora Enel São Paulo informou que a energia foi restabelecida para mais de 90% dos clientes afetados pelo apagão decorrente da tempestade que atingiu São Paulo na última sexta-feira (3). Cerca de 200 mil unidades consumidoras, das 2,1 milhões impactadas, ainda aguardam a retomada do serviço nesta terça-feira (7).

Em nota, a empresa afirmou ter colocado quase três mil profissionais nas ruas para agilizar os atendimentos e normalizar o fornecimento para "quase a totalidade dos clientes" ainda nesta terça. Disse ainda que, devido à complexidade do trabalho para reconstrução da rede atingida por queda de árvores de grande porte e galhos, a recuperação se dá de forma gradual.

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"Em atuação conjunta com Corpo de Bombeiros, Prefeitura e outras autoridades, a companhia tem priorizado os casos mais críticos, como serviços essenciais", completou. A distribuidora reforçou ainda que o vendaval que atingiu a área de concessão na sexta-feira "foi o mais forte dos últimos anos e provocou danos severos na rede de distribuição".

As chuvas fortes se tornaram motivo de angústia para o professor de idiomas Marco André Briones, que viveu mais da metade dos seus 55 anos em Moema, zona sul de São Paulo. Há oito meses, Briones viu da janela do seu apartamento, no 14.º andar, o momento em que a aposentada Nayde Pereira Capelano, de 88 anos, morreu em um alagamento, dentro do carro, na Rua Gaivota. Neste final de semana, ele sofreu com os transtornos causados pelo vendaval de sexta-feira e que ainda deixam mais de 400 mil pessoas sem energia elétrica na capital.

A Enel Distribuição São Paulo informa que restabeleceu a energia para 83% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado após o vendaval da última sexta-feira. Até o momento, cerca de 1,7 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de 2,1 milhões afetados na última sexta-feira.

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"Quando começa a chover. Eu fico desesperado. Eu não saio de casa e fico ligando para amigos e vizinhos para saber se todos chegaram e estão bem", conta.

No episódio trágico do dia 9 de março e que não sai da cabeça dos moradores, o carro de Nayde ficou submerso durante a forte chuva. A vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória.

O alerta de chuvas fortes também assusta a professora Karina Barone, de 50 anos. "Ninguém mais fica tranquilo quando chove", confessa.

Nesta segunda-feira, 6, o cruzamento das ruas Gaivota e Rouxinol, local da tragédia do início do ano, parecia um canteiro de obras. Os sinais do vendaval ainda eram evidentes três dias depois. Funcionários da concessionária Enel faziam reparos na fiação enquanto a Prefeitura tentava retirar o tronco da árvore que desabou. Alguns estabelecimentos tinham luz; outros, não. E os semáforos estavam desligados em vários quarteirões.

De acordo com a Enel, o vendaval que atingiu a área de concessão no dia 3 de novembro foi o mais forte dos últimos anos e provocou danos severos na rede de distribuição. A previsão de normalização do fornecimento para quase a totalidade dos clientes é nesta terça-feira , conforme anunciado em reunião com o prefeito de São Paulo.

Em outros pontos da cidade, as árvores ainda não foram retiradas, o que aumenta o temor de novos transtornos. É o caso da rua Itajará, na Vila Andrade, também na zona sul. O tronco gigantesco tombou postes, interditou a rua e comprometeu a estrutura dos muros de dois condomínios, um de cada lado da rua. Equipes da Enel informaram que aguardam uma autorização para retirar o tronco, que bloqueou o trânsito.

Enquanto isso, moradores ocupavam a esquina com a rua José Ramon Urtiza, perto da Avenida Giovanni Gronchi, cobrando uma solução. Há relatos de moradores sobre falta de funcionários da empresa para desernegizar as redes atingidas por árvores e acelerar o trabalho da prefeitura de liberação das ruas. A Enel informa que, "devido à complexidade do trabalho para reconstrução da rede atingida por queda de árvores de grande porte e galhos, a recuperação ocorre de forma gradual", com prioridade para os casos mais críticos, como serviços essenciais.

"Não temos condições físicas nem psicológicas de trabalhar. Pode acontecer algo ainda pior", diz o empresário Diogo Machado, de 41 anos.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tentou se desvencilhar dos problemas relacionados à Enel Distribuição e voltou a defender a privatização da Sabesp. Neste final de semana, fortes chuvas levaram à interrupção na distribuição de energia na capital paulista, que já dura mais de 70 horas, e levantou críticas da população e da oposição à privatização da companhia de saneamento.

O governador, que pretende avançar com a privatização da empresa ainda neste ano, defendeu que o contrato feito para o processo não será "frouxo", diferente do acordo de concessão federal do serviço de distribuição de energia elétrica.

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"A gente tem que entender que esses contratos da energia elétrica já são contratos bem mais antigos, né? São licitações que foram feitas lá atrás, você não tem lá uma clareza de metas, uma clareza de servidões por parte concessionária, então isso não tá claro como estará no contrato da Sabesp, por exemplo", disse o governador nesta tarde, durante lançamento do Programa 'Prontos Pro Mundo'.

Um dos argumentos do dirigente estadual é que, no modelo de privatização da Sabesp, o Executivo vai manter uma participação na empresa. "É um modelo absolutamente diferente desse modelo do setor elétrico", voltou a dizer.

Tarcísio disse ainda que o processo de privatização da empresa está dentro do prazo, "nem adiantado nem atrasado, nem correndo muito nem andando devagar, nós estamos no tempo adequado", disse. Segundo ele, deputados estaduais têm proposto emendas que "fazem sentido" para o projeto e que serão incorporadas no texto final do projeto.

Enel

Na tentativa de se desvencilhar do problema causado pelo falta de energia, Tarcísio citou uma dificuldade de comunicação com a empresa, dizendo que sentiu falta dela "mais próxima dos cidadãos e dos prefeitos". Segundo ele, os atuais contratos de concessão de energia foram firmados com a União. "Esse contrato não é com o governo e, tampouco, está com a prefeitura."

Tarcísio também afirmou que o governo pretende propor um termo de ajustamento de conduta às concessionárias para que elas assumam responsabilidade pelos prejuízos provocados aos consumidores. "Não seria razoável que esse cidadão entre num caminho ordinário para ter o ressarcimento", pontuou.

Entre os moradores que enfrentam transtornos com a falta de energia na capital paulista nesta segunda-feira, 6, estão pacientes que dependem de aparelhos ligados à rede de energia elétrica para continuar o tratamento médico.

Cerca de 500 mil endereços ainda estão sem luz na cidade de São Paulo e na região metropolitana. A Enel Distribuição São Paulo informa que restabeleceu a energia para mais de 76% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado após o vendaval da última sexta-feira.

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Um dos pacientes é Pedro Ducati Lima, de 12 anos e que mora na Vila Invernada, zona leste da capital. Por causa da atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1, sua casa tem uma UTI domiciliar. Ele não respira, não engole e não se mexe sozinho, mas as funções cognitivas estão preservadas.

Por isso, o menino precisa de ventilação mecânica para respiração, do aspirador de secreção pulmonar e uma bomba de infusão para se alimentar, além de um colchão pneumático para evitar escaras. Também faz parte do cuidado permanente um aparelho para fisioterapia respiratória. "Quando perdemos a energia elétrica, nós perdemos tudo isso", conta Cristiane Graziela Ducati, de 49 anos.

A saída foi deslocar o paciente para a casa da mãe, no bairro da Vila Diva, também na zona leste ou simplesmente levar os aparelhos para serem recarregados lá emergencialmente. Outra preocupação era recarregar os aparelhos celulares para continuar em contato com a Enel. "Além de todo esse transtorno, nós tivemos o desgaste emocional. Ficamos muito preocupados. E se faltar energia na casa da minha mãe?", questiona.

Sem o tratamento adequado, Grazi conta que Pedro já está com pequenas sequelas, como o aumento da secreção pulmonar que não foi aspirada de forma correta.

Questionada sobre o retorno da energia na zona leste, a Enel Distribuição São Paulo não informa quais bairros permanecem sem energia, mas confirmou que são 500 mil moradores sem energia.

Outro paciente com tratamento comprometido é William Ferreira de Oliveira, de 29 anos. O rapaz vive com mucopolissacaridose (MPS III-A), doença rara genética causada pela falta de um tipo de enzima e que leva à regressão neurológica.

William utiliza BiPAB, aparelho eletrônico que funciona como um respirador artificial. O drama foi relatado pela mãe Patrícia Ferreira, nas redes sociais durante o final de semana. O abastecimento de energia em sua região, no Jardim Santa Margarida, região da zona sul de São Paulo, já foi normalizado.

A mãe conta que precisou recarregar o aparelho em algumas casas de vizinhos da região e também no shopping mais próximo. Se o problema persistisse, William teria que ser hospitalizado. "Tudo do meu filho é ligado na energia elétrica. Eu pago energia para ter e não tenho. Cadê o suporte da Enel?. Meu filho precisa dos aparelhos ligados para sobreviver", diz a senhora de 50 anos.

Concessionária afirma que restabeleceu a energia para 76% dos clientes

Em nota, a Enel Distribuição São Paulo informa que restabeleceu a energia para mais de 76% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado após o vendaval da última sexta-feira. Até o momento, cerca de 1,6 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de cerca 2,1 milhões afetados na última sexta-feira.

"O vendaval que atingiu a área de concessão no dia 3 de novembro foi o mais forte dos últimos anos e provocou danos severos na rede de distribuição. Técnicos da companhia seguem trabalhando 24 horas por dia para agilizar os atendimentos e restabelecer o serviço para a grande maioria dos clientes até a próxima terça-feira, conforme anunciado em reunião com o prefeito de São Paulo na tarde de ontem (domingo)", diz outro trecho do comunicado.

Devido à complexidade do trabalho para reconstrução da rede atingida por queda de árvores de grande porte e galhos, a recuperação ocorre de forma gradual. Em atuação conjunta com Corpo de Bombeiros, Prefeitura e outras autoridades, a companhia tem priorizado os casos mais críticos, como serviços essenciais e a conexão das escolas onde seriam aplicadas as provas do Enem.

Ao menos 500 mil moradores da capital paulista e de 24 municípios da região metropolitana de São Paulo permanecem sem energia após o temporal da última sexta-feira, 3, segundo informou a Enel na manhã desta segunda-feira, 6. Conforme a Prefeitura de São Paulo, ao menos 125 árvores ainda precisam ser removidas com apoio da distribuidora de energia elétrica. Veja abaixo a lista dos bairros.

"As remoções contam com o apoio da concessionária, para desligamento da rede elétrica, ação que se faz necessária para preservar a vida dos servidores durante a remoção", disse o município.

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Segundo a distribuidora de energia elétrica, as regiões mais afetadas na capital paulista foram as zonas sul e oeste da cidade, embora também haja relatos de falta de energia nas zonas leste e norte.

Até domingo, 5, cerca de 413 mil endereços ainda estavam sem luz na cidade de São Paulo, há mais de 60 horas. A previsão é que o serviço seja totalmente restabelecido em toda a cidade até terça-feira, 7.

Na manhã desta segunda-feira, moradores do Butantã e também da Vila Mariana já estão há mais de 60 horas sem luz. A falta de energia também afeta o abastecimento de água em diversas regiões.

As fortes chuvas e rajadas de vento que atingiram grande parte do Estado de São Paulo na sexta-feira também deixaram ao menos sete pessoas mortas. Em Osasco, na Grande São Paulo, duas árvores caíram sobre um muro na Avenida Luiz Rink, atingindo um veículo e matando uma pessoa que estava no interior do automóvel, de acordo com a Defesa Civil.

Na capital paulista, funcionários da limpeza, agentes das subprefeituras e equipes de iluminação pública e de reparos em semáforos continuam nas ruas para restabelecer a normalidade na capital paulista.

Às 22 horas de domingo, o prefeito Ricardo Nunes publicou em suas redes alguns vídeos em que acompanhava o trabalho da Enel na Vila Clementino e na Vila Mariana, na zona sul da capital. "Situação muito difícil. Nossa equipe toda (está) na rua cobrando a Enel para restabelecer a cidade", disse nas imagens.

Veja abaixo a lista de bairros onde estão as árvores que precisam ser removidas na cidade de São Paulo:

Butantã - 1 árvore;

Campo Limpo - 5 árvores;

Capela do Socorro - 14 árvores;

Casa Verde - 1 árvore;

Cidade Ademar - 4 árvores;

Cidade Tiradentes - 3 árvores;

Freguesia do Ó - 1 árvore;

Ipiranga - 17 árvores;

Itaim Paulista - 2 árvores;

Itaquera - 1 árvore;

Lapa - 1 árvore;

M’ Boi Mirim - 2 árvores;

Mooca - 5 árvores;

Penha - 4 árvores;

Perus - 6 árvores;

Pinheiros - 5 árvores;

Santo Amaro - 16 árvores;

São Mateus - 2 árvores;

São Miguel Paulista - 1 árvore;

Sapopemba - 9 árvores;

Vila Mariana - 17 árvores;

Vila Prudente - 8 árvores.

Veja abaixo na íntegra a nota da Enel atualizada na manhã desta segunda-feira:

"A Enel Distribuição São Paulo informa que restabeleceu a energia para mais de 76% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado após o vendaval da última sexta-feira. Até o momento, cerca de 1,6 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de cerca 2,1 milhões afetados na última sexta-feira.

O vendaval que atingiu a área de concessão no dia 03 de novembro foi o mais forte dos últimos anos e provocou danos severos na rede de distribuição. Técnicos da companhia seguem trabalhando 24 horas por dia para agilizar os atendimentos e restabelecer o serviço para a grande maioria dos clientes até a próxima terça-feira, conforme anunciado em reunião com o prefeito de São Paulo na tarde de ontem.

Devido à complexidade do trabalho para reconstrução da rede atingida por queda de árvores de grande porte e galhos, a recuperação ocorre de forma gradual. Em atuação conjunta com Corpo de Bombeiros, Prefeitura e outras autoridades, a companhia tem priorizado os casos mais críticos, como serviços essenciais e a conexão das escolas onde seriam aplicadas as provas do ENEM.

A Enel São Paulo seguirá com a mobilização total dos profissionais e reforço em várias frentes, como call center e operação de campo. A companhia orienta que os clientes acessem os canais digitais da companhia para abrir chamado de falta de luz, por meio do app Enel São Paulo e agência virtual do site www.enel.com.br."

Para falar com a Enel

O consumidor pode entrar em contato com a Central de Relacionamento da Enel São Paulo pelo 0800 72 72 120. Também pode falar com a central de emergência pelo 0800 72 72 196. Para pessoas com deficiência auditiva, o telefone é o 0800 77 28 626. Salve também a ‘Elena’ nos contatos (21 99601-9608), assim é possível conseguir realizar serviços. Ela consegue ajudar a registrar falta de luz, solicitar segunda via, consultar débitos, solicitar ressarcimento e também tirar dúvidas sobre outros serviços.

Ouvidoria da Enel São Paulo

Este é um canal de relacionamento para solucionar ou responder reclamações que a pessoa ainda não conseguiu resolver pelos outros canais de atendimento.

- Por teleatendimento: 0800 72 73 110 (atendimento em dias úteis, das 8 horas às 18 horas).

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Falta de energia também afeta abastecimento de água

Em razão das fortes chuvas na tarde de sexta-feira, a falta de energia paralisou instalações e estações elevatórias da empresa, afetando o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirmou nesta segunda-feira que, com o restabelecimento da energia elétrica em pontos da capital e região metropolitana de São Paulo, os reservatórios da companhia de abastecimento nestas áreas iniciaram o processo de recuperação no domingo. A previsão, para os locais onde há energia, é que o abastecimento seja normalizado ao longo desta segunda-feira, podendo se estender até terça-feira em pontos mais críticos.

Os principais locais que tiveram energia restabelecidas e os reservatórios estão em recuperação são: Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Capão Redondo, Jd Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes, Morumbi, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana Savoy e Pedra Branca, em São Paulo. O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual.

Neste momento, existem pontos sem energia, afetando o abastecimento das seguintes principais localidades: Cotia, Osasco, Barueri e Taboão da Serra.

"A Sabesp continua trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque", afirmou a companhia, que recomenda que os clientes priorizem o uso da água para higiene e alimentação até que o abastecimento esteja normalizado.

Casos de emergência serão atendidos pelo 0800 055 0195.

Um homem de 42 anos foi indiciado na última semana por lesão corporal grave e omissão de socorro após derrubar uma idosa de 86 anos nos Jardins, na zona oeste de São Paulo. Segundo boletim de ocorrência, a vítima quebrou o fêmur e bateu a cabeça após a queda.

O episódio ocorreu no fim da tarde do último dia 18 em uma calçada da Alameda Joaquim Eugênio de Lima. O homem, que era professor de canto havia dois anos no Club Athletico Paulistano, um dos mais tradicionais da região, foi demitido após a repercussão do caso.

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Conforme boletim de ocorrência obtido pelo Estadão, o filho da vítima relatou à Polícia Civil de São Paulo que a mãe voltava sozinha do cinema quando foi surpreendida pelo homem, que caminhava na direção contrária da calçada, quase no encontro da via com a Alameda Lorena.

Segundo o depoimento, ele "propositalmente dá uma ombrada nela", a derrubando bruscamente no chão. Imagens captadas por câmeras de segurança de prédios da região mostram esse momento. O homem se vira, olha para a idosa caída, mas segue andando pela calçada.

A mulher bateu a cabeça na grade e sofreu uma "violenta pancada no quadril", conforme o boletim. Ela foi acolhida por trabalhadores da região e encaminhada para um pronto-socorro. Por lá, teve de tomar cinco pontos na cabeça. Também foi constatada uma fratura no fêmur.

A vítima teve de passar por uma cirurgia em uma das pernas dias após a queda. Ela permanecia internada até o começo da última semana. O boletim de ocorrência foi registrado no 78º Distrito Policial (Jardins), que abriu inquérito para apurar o caso.

A Polícia Civil conseguiu identificar o homem a partir das imagens de câmeras de segurança e de diligências realizadas na região. Ele já prestou depoimento e foi indiciado pela prática de lesão corporal grave e omissão de socorro. Irá responder em liberdade. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do autor do caso.

Em nota, o Club Athletico Paulistano informou ter encerrado, no último dia 23, o contrato de seu professor de canto, que prestava serviços à Diretoria Cultural desde 19 de agosto de 2021. "O profissional não tem mais qualquer relação com o Clube", afirmou a instituição.

Um avião de pequeno de porte caiu neste domingo (29) próximo ao aeroporto de Rio Branco. De acordo com o governo do Acre, 12 pessoas morreram no acidente, sendo nove adultos, um bebê e dois tripulantes (piloto e co-piloto).

A aeronave, modelo Caravan, é de propriedade da empresa ART Taxi Aéreo e fazia um voo particular para Envira (AM).

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Logo após a queda do avião, viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para realizar o resgate, mas os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados.

Em nota, o governo do Acre manifestou solidariedade aos familiares das vítimas.

"O governo do estado do Acre manifesta solidariedade às famílias dos passageiros, do piloto e do copiloto que estavam a bordo da aeronave, e comunica que manterá toda a sua estrutura de segurança e saúde no local para garantir o resgate dos corpos e evitar novos desastres em decorrência das chamas que se alastraram rapidamente após o acidente", diz o comunicado.

Uma hora Gerard Piqué estava lá e na outra não mais! Na última terça-feira, dia 24, o ex-marido de Shakira chamou a atenção durante o lançamento da Kings League Americas, no México, ao cair de uma altura de quase dois metros.

De acordo com o jornal espanhol Marca, tudo começou quando o ex-zagueiro avistou um fã na plateia que segurava a camiseta do Barcelona. Ele, então, se prontificou a autografar a peça, mas não viu o buraco entre o palco do evento e a área que estavam os fãs, mergulhando na escuridão.

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Ainda segundo o veículo, Piqué está bem e não se feriu. No Twitter, ele brincou:

"Truque de mágica."

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Recebeu alta, na manhã dexta quarta-feira (18), a menina de sete anos que caiu do sétimo andar de um prédio no bairro de Piedade, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Ela estava internada no Hospital da Restauração (HR) desde o dia 3 de outubro.

A garota chegou a ficar internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, de onde recebeu alta no dia 6 deste mês. A vítima deu entrada na Emergência Pediátrica do HR com politrauma.

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Durante o internamento, segundo o hospital, a paciente foi assistida por equipe multiprofissional da pediatria e passou por exames clínicos e de imagem, além de realizar procedimento cirúrgico.

Acidente

A perícia apontou que a garota teria cortado a tela de proteção da varanda com uma tesoura escolar. Ela estava sozinha no momento da queda, considerada acidental.

 

Um dia depois de atingir o mais baixo nível da história, o Rio Negro, um dos principais rios amazônicos, continua baixando. Na manhã desta terça-feira (17), o rio chegou à marca de 13,49 metros, dez centímetros a menos do que na manhã de segunda, em Manaus, capital do Amazonas. É o nível mais baixo em 121 anos, desde que o monitoramento começou a ser feito.

As chuvas esparsas que vêm caindo na região de Manaus já ajudaram a melhorar a qualidade do ar na capital, mas não detiveram a queda no nível dos mananciais. A seca deste ano é a pior da história no Estado.

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O monitoramento é feito diariamente pela administração do porto de Manaus. A medição do fim de semana mostrou queda de 13 cm no sábado, menos 9 cm no domingo e menos 10 cm na segunda. A queda se repetiu na manhã desta terça. No último dia 10, o Rio Negro tinha cota de 14,29 m, indicando baixa de 80 centímetros em uma semana. A previsão é de que as chuvas abundantes caiam apenas no final do mês de outubro.

Embora poucas, as chuvas dos últimos dias melhoraram o cenário das queimadas no Estado. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do dia 2 ao dia 8 de outubro, o Estado registrou 1.978 focos de incêndio. Do dia 9 ao dia 15, o número total de focos no estado caiu para 856, uma redução de quase 60%. Nesta segunda, foram registrados apenas 11 focos de queimadas no Estado.

O ar de Manaus, que na semana passada foi considerado um dos piores lugares do mundo para se respirar devido à fumaça das queimadas, também está mais respirável. Segundo o monitoramento de qualidade internacional World's Air Polution, a qualidade do ar saiu da classificação de "perigosa" para "moderada" e "boa", conforme a região da capital. Nos últimos três dias, choveu média de 30,8 milímetros na capital amazonense.

Uma menina de sete anos sobreviveu após cair do sétimo andar de um prédio no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta terça-feira (3). O caso aconteceu no Praia de Piedade Condomínio Clube, localizado na Rua Doutor Aniceto Varejão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado ao local por volta das 6h50. 

De acordo com populares, mesmo após a queda, a menina conseguiu levantar e falar normalmente. A criança foi encaminhada ao Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife, e está consciente.

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Segundo a unidade, estado de saúde da vítima é estável e ela será submetida a exames. Não foi possível apurar as circunstâncias da queda. 

 

Os juros elevados, que encarecem o crédito e desmotivam investimentos, derrubaram o desempenho dos setores industriais mais tecnológicos no segundo trimestre deste ano. Apenas a indústria de média-baixa tecnologia, que inclui ramos da extrativa, registrou aumento de produção no País no período, segundo levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

"Aqueles setores que dependem muito de financiamento continuam muito restringidos, e eles estão super-representados na indústria de alta e média-alta tecnologia", explicou Rafael Cagnin, economista responsável pelo estudo do Iedi.

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O levantamento do Iedi separa os ramos industriais em quatro faixas de intensidade tecnológica, seguindo uma metodologia difundida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): alta, média-alta, média e média-baixa.

A produção da indústria de alta tecnologia recuou 1,7% no segundo trimestre de 2023, ante o segundo trimestre de 2022, com destaque para as perdas no complexo eletrônico, especialmente a menor fabricação de equipamentos de rádio, TV e comunicação.

Já a média-alta registrou um tombo de 7,6% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, segunda queda consecutiva, impactada pelos bens de capital mecânicos e elétricos e produtos químicos, apontou o Iedi.

"O quadro de juros é bastante elevado, os juros básicos, mas também os juros finais. Nesse período de relativo endividamento, também as garantias e contrapartidas finais (para concessão de crédito) tendem a ser mais rígidas. Em 2023, ainda teve o problema da crise das Americanas, que aumentou o spread dos mercados de capital e piorou as condições de financiamento das empresas", disse Cagnin.

VALOR

Esses segmentos industriais mais tecnológicos são importantes não apenas pela geração de valor de seus produtos, mas também por replicar seus ganhos na economia, movimentando o restante da cadeia produtiva, e por ofertar empregos de maior qualidade no mercado de trabalho, mais qualificados, e, consequentemente, mais bem remunerados e formais, disse Cagnin.

"Têm efeitos multiplicadores maiores. O exemplo mais indiscutível é a indústria automobilística, de média-alta tecnologia, que esparrama muito o crescimento, porque congrega uma diversidade muito grande de serviços e de componentes e insumos industriais, que vai da siderurgia, borracha, plástico, tecido, eventualmente couro, cada vez mais eletrônicos embarcados."

A produção dos setores de média intensidade tecnológica caiu 1,8% no segundo trimestre de 2023, completando sete trimestres seguidos de perdas. A última vez que houve expansão foi há dois anos, no terceiro trimestre de 2021, quando subiu 6,6%.

O que salvou a indústria de um desempenho ainda pior no segundo trimestre foram os avanços de produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,9%) e derivados de petróleo (4,9%), na faixa de média-baixa tecnologia, que cresceu 1,4% no segundo trimestre de 2023, ante o segundo trimestre de 2022.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu que as prefeituras vivem um "momento delicado" com a queda na arrecadação municipal. O petista disse que, em seu governo, o "ente federativo tem que prevalecer" e vai garantir que as prefeituras não tenham arrecadação menor do que no ano passado.

As declarações ocorreram durante cerimônia de lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções, voltado a Estados e municípios, nesta quarta-feira, 27. O presidente disse que não irá deixar de receber governadores nem prefeitos de outros partidos políticos. Segundo ele, isso é "crime, falta de respeito à democracia e aos votos das pessoas".

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Na fala, ele pediu para os prefeitos "aproveitarem" enquanto ele estiver na Presidência da República para fazer reivindicações e reclamar. "Nunca antes na história do País, os prefeitos foram tão bem tratados como foram tratados nos meus dois primeiros mandatos", disse.

Em troca, o presidente pediu para que prefeitos e empresários priorizem a contratação de trabalhadores locais para a execução das obras do PAC. Isso, segundo ele, fará com que as cidades gerem empregos e, como consequência, vai diminuir a "bandidagem" da comunidade.

"O que queremos é que cada prefeito tenha direito a fazer a sua obra", disse, pois, conforme pontuou, "é na casa do prefeito onde o povo vai reclamar primeiro".

No evento, Lula também fez um pedido à ministra da Cultura, Margareth Menezes, para fazer um estudo sobre uma possível redução de imposto relacionado aos livros. O presidente disse que, em seu governo, fará uma ampla ação para alfabetização da população e pediu para que, em cada projeto do Minha Casa, Minha Vida, tenha uma "salinha, por menor que seja", voltada à leitura.

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