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A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (3), a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o trabalho filantrópico realizado pelo padre Júlio Lancellotti com pessoas em situação de rua que vivem na Cracolândia, no centro da cidade. A CPI, que reuniu 25 assinaturas, foi requerida pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil-SP), um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL).

Em trecho da justificativa, o parlamentar afirma que, através da CPI, os vereadores da capital paulista buscarão “examinar as atividades desempenhadas e se elas estão sendo executadas de maneira satisfatória” pelas ONGs que promovem projetos sociais na Cracolândia. Inicialmente, o requerimento mira a entidade Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (Bompar) e o coletivo Craco Resiste.

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O padre Júlio Lancellotti disse, em entrevista à Folha de S.Paulo, que não tem vínculo com nenhuma das duas entidades citadas e que se desvinculou da Bompar há 17 anos. "São autônomas, têm diretorias, técnicos, funcionários. A Câmara tem direito de fazer uma CPI, mas vai investigar e não vai me encontrar em nenhuma das duas", pontuou o líder religioso.

A CPI das ONGs deve ser instalada em fevereiro, com a retomada das atividades na Câmara Municipal da capital paulista.

Repercussão

A iniciativa de Rubinho Nunes foi criticada por vereadores da oposição, como Luna Zarattini (PT-SP) e Hélio Rodrigues (PT-SP). Alegando “perseguição” contra o padre Júlio Lancellotti, os petistas apresentaram uma denúncia contra Rubinho Nunes na Corregedoria da Câmara.

Através das suas redes sociais, a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) definiu o requerimento de Rubinho como algo “obsceno” e “absurdo”. “Tinha que ser obra dos mimados e criados a danoninho do MBL. Investigar o desperdício de comida? A inação da prefeitura para criar políticas públicas de moradia, emprego e segurança alimentar? Não. Os politiqueiros não ligam para isso. Querem desestimular a solidariedade com uma caça às bruxas que vai desperdiçar dinheiro público”, escreveu.

 

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) solicitou, nesta segunda-feira (18), que o Conselho Nacional de Direitos Humanos, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, acompanhe as investigações do assassinato da jovem Ana Caroline Sousa Campêlo, de 21 anos. O crime, que é tratado como lesbofobia, aconteceu no dia 10 de dezembro na cidade de Maranhãozinho, no estado do Maranhão.

A vítima, que tinha se mudado recentemente para a cidade para morar com a sua namorada, foi encontrada pelos policiais com a pele do rosto, orelhas, olhos e couro cabeludo arrancados. Segundo a Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), que investiga o caso, o assassinato da mulher é tratado como um crime de ódio.

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Através das redes sociais, Erika Hilton afirmou que "a crueldade evidencia o crime de ódio" e que vai garantir que os "órgãos de fiscalização e defesa dos direitos humanos acompanham as investigações já em curso". "Especialmente após notícias conflitantes de jornais da região, publicadas neste final de semana, se a Polícia Civil está ou não tratando o caso como crime motivado pela lesbofobia, e a notícia de que ainda não há suspeitos", completou.

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Senado aprovou o Projeto de Lei 2245/2, que assegura trabalho digno à população de rua, de autoria da deputada federal Érika Hilton (PSOL). A iniciativa cria a Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para População em Situação de Rua (PNTC PopRua) e prevê a adoção de medidas para garantir a inclusão de pessoas de 15 a 29 anos de idade, em situação de rua, em programas de qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho.

Além disso, o PL, que teve como relatora a senadora Tresa Leitão (PT), dará estímulo para empresas aderirem ao programa e fornecerem Bolsas de Qualificação para o Trabalho e Ensino da População em Situação de Rua (Bolsas QualisRua), destinada ao público participante das qualificações. “Os efeitos nefastos da pandemia sobre a economia do país e a capacidade de geração de renda das pessoas encontram no aumento vertiginoso dessa população uma das suas faces mais cruéis”, destacou a senadora.

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A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) anunciou hoje, por meio das redes sociais, sua intenção de denunciar à Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos do Ministério Público Federal (MPF) a empresa Time 4 Fun (T4F). Empresa que foi a responsável pela organização do show de Taylor Swift no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, onde uma fã perdeu a vida durante a apresentação desta sexta-feira (17).

"Água é direito. Vejo como criminosa a proibição que o público entrasse com água no show da cantora Taylor Swift no Rio ontem. A hidratação é essencial durante uma onda de calor como a que estamos enfrentando e não pode ser vista como fonte de lucro. Mas infelizmente a T4F não compartilha dessa visão", apontou a parlamentar na representação enviada ao órgão.

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Hilton também destacou em suas publicações relatos de aproximadamente 1 mil desmaios durante o show. Ela ressaltou que a equipe da própria artista teve que providenciar a distribuição de água aos fãs em um ambiente que registrou uma sensação térmica de 60°.

"A venda de água nessa situação, além de cruel, torna-se também um pesadelo logístico para seu fornecimento, impedindo que o público acesse o que há de mais básico com facilidade e colocando-o em situação de risco. A saúde das pessoas não é mercadoria. E as empresas que atentam contra ela precisam ser responsabilizadas", finalizou, lamentando a morte da estudante Ana Clara Benevides, de 23 anos.

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) registrou quedas de energia na manhã desta terça-feira (14), enquanto acontecia da reunião da CPI da Enel, que investiga possíveis irregularidades e práticas abusivas cometidas entre 2018 até 2023. Segundo a Alesp, o fato aconteceu por conta de uma manutenção na rede elétrico do prédio. 

A deputada federal Erika Hilton (PSOL) compartilhou o registro de um dos momentos em que a Casa ficou às escuras. "Parece piada, mas é só a ENEL mesmo", escreveu a parlamentar.

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O LeiaJá entrou em contato com a Alesp. Em nota, a assessoria informou que as quedas de energia da manhã de hoje foram internas, "decorrente de uma manutenção que estava sendo realizada em virtude de duas quedas que ocorreram ontem e que provocaram alguns danos, como nos aparelhos de ar-condicionado e nos ramais. As quedas foram rápidas, por menos de cinco minutos, e as atividades já voltaram à normalidade na sequência". 

Já a Enel afirmou que a oscilação de energia "não tem relação com a rede de distribuição da companhia."

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) entrou com uma representação contra o deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA), conhecido como "Deputado da Bíblia". O parlamentar protagonizou falas transfóbicas contra a psolista esta semana, durante um debate na Câmara dos Deputados. Mesmo sabendo que Erika é uma mulher trans, e tendo sido avisado sobre o "equívoco" ao se referir à deputada, Isidório seguiu se referindo à legisladora no masculino. A ação é estimada em R$ 3 milhões. 

O episódio aconteceu na quarta-feira (20), enquanto a Comissão de Previdência, Assistência Social e Família votava o Projeto de Lei que busca anular reconhecimento de uniões homoafetivas no Brasil. 

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O deputado, que usou seu tempo de fala para proferir passagens bíblicas e reafirmar que Deus fez "homem e mulher", carregava uma bíblia nas mãos quando ofendeu a colega. Ele afirmou que a identidade de gênero transexual, transgênero e travesti é uma "fantasia", referindo-se a pessoas que realizam procedimentos de redesignação sexual. 

"Deus criou naturalmente homem e mulher, que é igual a filhos. Dois homens ou duas mulheres em uma ilha não vai encontrar nada", afirmou o Pastor Sargento Isidório, o que iniciou uma discussão. 

Em documento em que a Marie Claire teve acesso, a deputada aponta que a fala do político se enquadra na prática de crime de homotransfobia e tinha a intenção de se utilizar de uma data importante, que era a votação para “se projetar politicamente a partir de um discurso criminoso, que ofende e vulnerabiliza ainda mais as minorias de gênero”. 

Na representação, o pedido de indiciamento pelo crime de transfobia está previsto no artigo 20, Lei nº 7.716/89, como também como aos crimes relativos à violência política de gênero, previstos nos artigos 359-P do Código Penal e 326-B, do código Eleitoral, praticados, em tese, por parlamentar detentor de foro com prerrogativa de função. 

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e família da Câmara dos Deputados decidiu, nesta terça-feira (19), adiou pela terceira vez a votação do projeto de lei (PL) que visa proibir o casamento homoafetivo no Brasil. A sessão foi marcada pela presença de lideranças do movimento LGBTQIAPN+ e pelo bate-boca entre parlamentares da base do governo e políticos da extrema direita.

Aparentemente abalado pela morte do seu pai, que faleceu na segunda-feira (18), o deputado federal Fernando Rodolfo (PL-PE), foi chamado ironicamente de "bonzinho" pelo deputado André Fernandes (PL-CE), por permitir os protestos dos ativistas LGBTQIAPN+. Já a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), acusou Fernandes de "apontar o dedo para a cara de uma mulher", fala acompanhada pelo coro de "machista".

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Rodolfo, que é presidente da Comissão, chegou a solicitar que a Polícia Legislativa retirasse o movimento civil da sessão, mas reconsiderou a presença após uma conversa com a deputada Erika Hilton (PSOL-SP). Devido a continuidade da discussão acalorada entre os vários parlamentares, a sessão precisou ser paralisada por cinco minutos.

Mesmo com o entrave entre os políticos conservadores e os governistas, os membros marcaram uma audiência pública sobre o assunto para a próxima terça-feira (26). Além disso, decidiram que na quarta-feira (27) será feita a votação do relatório do deputado bolsonarista Pastor Eurico (PL-PE), que altera o entendimento do Projeto de Lei (PL) 580/2007, de autoria do então deputado Clodovil Hernandes, morto em 2009, e propõe estabelecer que nenhuma relação entre casais LGBTQIAPN+ pode equiparar-se ao casamento ou à entidade familiar.

A votação deverá ser realizada sem obstruções, ou seja, sem a inclusão de pautas ou novos requerimentos de retirada e adiantamentos de votação.

Repercussão

Nas redes sociais, o deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), conhecido por ser o único líder religioso que defende as pautas LGBTQIAPN+, considerou a decisão como uma "vitória" para a sociedade civil.

"A decisão será na próxima quarta-feira (27)! Um passo importante para impedir a aprovação da proposta às pressas e garantir a realização da Audiência Pública que conseguimos aprovar e que acontecerá na terça-feira (26). Vitória do deputados e deputadas progressistas e principalmente da sociedade civil, que lotou o plenário da Comissão de Previdência e Família, em defesa do amor, da liberdade e da igualdade", escreveu.

A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) também comentou os rumos da sessão de hoje ao afimar que os governistas conseguiram garantir "uma audiência pública para que nossa comunidade seja ouvida".

Veja a publicação:

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Com o objetivo de pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ele indicar uma mulher negra para o Supremo Tribunal Federal (STF), uma organização composta por movimentos negros de todo o território nacional lançou, nesta quinta-feira (31), o site ministranegranostf.com.br, por onde a população consegue enviar um e-mail para o líder petista cobrando a indicação.

Em outubro deste ano, a ministra Rosa Weber se aposentará do seu cargo que está desde 2011, quando foi indicada pela ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) para ocupar uma cadeira no Supremo. Sendo assim, Lula terá a responsabilidade de escolher um nome para substituir a vaga da ministra.

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“Ter uma ministra negra progressista no STF é essencial para avançar na necessária transformação do sistema de justiça brasileiro, não só pela importância de ver o povo representado nas esferas de poder, mas por todas as mudanças estruturais na forma como a justiça é aplicada. E não há melhor momento para esse avanço do que em um governo progressista”, declara o movimento.

Baixa representatividade

Em 132 anos de existência do STF, somente três dos 171 ministros eram homens negros e três eram mulheres brancas. O STF nunca teve uma mulher negra em uma de suas cadeiras.

“O presidente Lula tem sido pressionado para escolher mais um homem branco e nós não podemos ficar de braços cruzados. É preciso levar nossas vozes à Brasília. Faremos História pressionando Lula para que ele nomeie uma ministra negra”, pontua a organização dos movimentos ao afirmar que a indicação de uma “mulher negra progressista para o STF não é um favor, é reparação histórica”.

A meta do site é enviar 500 mil e-mails para o chefe do Executivo nos próximos 20 dias. “Temos 20 dias para enviar 500 mil e-mails para Lula e levar, representados pelos movimentos negros e feministas, pessoalmente, nossa pressão ao presidente. Pressione agora! Precisamos ser meio milhão de vozes para pesar na decisão final, fazendo um só pedido: queremos uma ministra negra progressista no STF em outubro”.

Reações

Através de suas redes sociais, parlamentares negras compartilharam a campanha. Elas dizem que a vaga deixada por Rosa Weber em outubro precisa ser substituída por uma mulher negra pois “vivemos em um país com mais da metade da população composta por mulheres e pessoas negras”, segundo o IBGE. Ou seja, para eles precisa ter alguém que represente esses números.

“Nas próximas semanas, o Presidente Lula nomeará aquela que ocupará o órgão guardião da Constituição Federal pelas próximas décadas, e não aceitaremos mais um ministro conservador. Queremos a primeira ministra negra progressista da história no STF”, escreveu a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP).

Reprodução/Twitter

A vereadora de Salvador Laina Crisóstomo (PSOL-BA) disse que Lula “foi eleito com o voto das mulheres negras” e por isso espera uma mulher negra no STF. A parlamentar disse que já tem até uma lista tríplice com os nomes da doutora em ciências jurídico-políticas Livia Sant'Anna Vaz, da doutora em Direito Penal Adriana Cruz e da pós-doutora em Teorias Jurídicas Contemporâneas Soraia Mendes.

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Nesta terça-feira (25), é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, data que celebra as lutas por igualdade de gênero e reforça a importância do enfrentamento contra o racismo e o machismo. Sendo assim, figuras femininas da política brasileira estão dedicando o dia para fazer homenagens.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), utilizou suas redes sociais para apresentar ações e propostas do seu mandato que relembram a contribuição de importantes nomes de mulheres negras do país, como a líder quilombola Tereza de Benguela, a escritora Carolina Maria de Jesus e a jornalista Glória Maria. 

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"O nosso lugar, o lugar da mulher negra, que é 26% da população, não pode mais ser um lugar de invisibilização. Lutemos pra que seja um lugar central na formulação de políticas públicas", escreveu.

Sua colega no Congresso Nacional, a deputada federal Carol Dartora (PT-PR), explicou a história de Tereza Benguela aos seus seguidores através de um post no seu perfil oficial no Instagram.

A deputada Daiana Santos (PCdoB-RS) também homenageou a data. Em suas redes sociais, ela destacou o crescimento da participação feminina em espaços de poder, porém ressaltou que "ainda precisamos avançar muito" como país.

"Ao longo dos anos, as mulheres negras foram conquistando seu espaço na sociedade. Atualmente, nossa participação é maior nas universidades, no parlamento, nos espaços de poder. Entretanto, ainda precisamos avançar muito. As mulheres negras são as que mais morrem, são as que recebem as menores remunerações no mercado de trabalho e estão em uma série de situações de vulnerabilidade", pontuou.

A primeira governadora negra do Rio de Janeiro, ex-senadora da República e atual deputada federal, Benedita da Silva (PT-RJ), fez um vídeo no qual explicou o que é celebrado no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

"Hoje é um dia que marca muita luta e resistência! O Julho das Pretas também inclui a celebração à Tereza de Benguela, líder quilombola e símbolo da luta contra a escravidão. Viva as mulheres negras latino-americanas e caribenhas, que diante de toda dor e opressão, pariram Nações", afirmou.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, usou seu Instagram para publicar uma foto ao lado da primeira vice-presidente negra da Colômbia, Francia Márquez, para homenagear a data. Ambas participam do Encontro Internacional de Mulheres Afrodescendentes, que reúne diversas lideranças políticas das Américas na cidade colombiana de Bogotá.

"Neste 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, estou na Colômbia em uma comitiva do Ministério da Igualdade Racial e de parlamantares negras do Brasil", escreveu Anielle.

Outra ministra a celebrar a data é Luciana Santos (PCdoB-PE) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. "É um momento de celebrarmos e reforçarmos a luta pela igualdade de gênero e raça, que é de muitas que vieram antes de nós e segue sendo tarefa permanente e de toda a sociedade", escreveu a ministra em suas redes sociais.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou nesta quarta-feira, 19, uma representação pedindo ao Ministério Público que investigue o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o secretário de Assistência Social, Carlos Bezerra Junior, pelo suposto uso de imagens, sem autorização, de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social para mostrar feitos da gestão.

O documento é endereçado à Promotoria da Infância e Juventude do MP de São Paulo e aponta para oito publicações feitas nas redes sociais do prefeito e do secretário com imagens de crianças e adolescentes. O Ministério Público confirmou ao Estadão que recebeu o documento. Ele será analisado internamente.

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Uma das ocasiões que foi apresentada no pedido de investigação é do dia 7 de junho deste ano. Nunes e Bezerra Junior visitaram juntos dois projetos da Assistência Social em Capela do Socorro, subprefeitura que abrange os bairros Grajaú, Cidade Dutra e Socorro, na zona oeste de São Paulo. Nas imagens, os dois aparecem rodeados de crianças que são contempladas pelos projetos.

"Muito feliz com o que vi nas visitas que realizei a dois importantes serviços da Secretaria de Assistência Social, na Capela do Socorro: o Centro de Desenvolvimento Social e Produtivo (CEDESP) 'Rosa Mística' e o Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) 'Sete de Setembro'. O trabalho realizado nesses lugares me faz ter a certeza de que estamos no caminho certo no que se refere ao apoio e fortalecimento de vínculos para pessoas em vulnerabilidade social", escreveu Nunes nas redes sociais.

Outro episódio que fundamenta a representação é um vídeo que Bezerra Junior publicou no dia 19 de abril. De acordo com as imagens, ele aborda uma família em situação de rua e ajuda a equipe da pasta a conduzir uma mãe com dois filhos a uma instituição de acolhimento. A legenda do vídeo diz: "Ficar nas ruas é estar sujeito a uma série de violações e violências, ainda mais quando se está com crianças. Por isso, a gente insiste mesmo para que as pessoas sejam acolhidas. E a gente vem trabalhando para melhorar os serviços".

Outras situações

Além dos oito episódios enumerados na representação, a reportagem encontrou outras publicações nas redes sociais do prefeito e do secretário nas quais crianças e adolescentes aparecem. Não há indicação de autorização dos responsáveis. No dia 5 de julho, Nunes visitou a comunidade da Favela do Haiti, na Vila Prudente, zona oeste de São Paulo, prestigiando ações do Favela 3D, projeto que busca melhorar as condições de vida dos moradores da região.

"A mudança que estamos realizando na Favela do Haiti é um exemplo de que precisamos unir forças para interromper o ciclo de pobreza das favelas", escreveu Nunes. Ele aparece em fotografias cumprimentando crianças.

No dia 4 de julho, Bezerra Junior publicou um vídeo mostrando o acolhimento de uma família em situação de rua na praça Marechal Deodoro, no centro de São Paulo. No vídeo, ele conversa com os pais da menina, mostra eles recolhendo os pertences para irem ao hotel da Assistência Social e abraça a criança.

Na legenda do vídeo, o secretário mencionou o nome da menina. "Hoje, graças a Deus, a pequena [...] e seus pais dormirão seguros, protegidos do frio, acolhidos em um hotel social", escreveu Bezerra Junior, marcando o perfil do prefeito.

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a divulgação da imagem de menores de idade exige autorização dos pais. A representação enviada por Erika ao MP de São Paulo pede que Nunes e Bezerra Junior mostrem como obtiveram essa autorização e se possuem os dados das pessoas que aparecem nas imagens.

"Há indícios de que os gestores públicos indicados exploram de modo indevido a imagem de crianças e adolescentes para fins de promover ações da Prefeitura com contornos publicitários, ainda que não mercadológicos", diz o documento. "Ao fazer isso, estão violando a intimidade, privacidade e dignidade das crianças e adolescentes envolvidas, especialmente aquelas que são retratadas em condição de extrema vulnerabilidade."

A abertura de uma investigação depende da avaliação do promotor de Justiça que receberá o pedido.

O que o prefeito e o secretário têm a dizer

O Estadão entrou em contato com as assessorias de comunicação do prefeito Ricardo Nunes e da Secretaria de Assistência Social, pasta chefiada por Carlos Bezerra Junior. Até a publicação desta reportagem, não houve retorno.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL) apresentou, na última terça-feira (18), uma proposta de projeto de lei que determina cotas para pessoas transsexuais e travestis ingressarem no ensino superior das Universidades Federais. O objetivo é destinar 5% das vagas de cada curso para essa população. 

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A parlamentar publicou a apresentação no seu perfil no Twitter, onde trouxe alguns números sobre a realidade de pessoas trans e travestis no Brasil. “90% das pessoas trans vivem da prostituição. Mesmo sendo ao menos 2% da sociedade brasileira, somos apenas entre 0,1% e 0,3% das pessoas em Universidades Federais. E uma coisa tem a ver com a outra”, ela argumentou. 

Leia mais: 

--> Deputado é acusado de transfobia contra Erika Hilton

--> Deputada denuncia pastor André Valadão ao MP por LGBTfobia  

O projeto foi desenvolvido com o apoio de 15 coletivos, que trabalharam na pesquisa e elaboração do texto base, que foi enviado para debate no Congresso. A proposta já havia sido avaliada e aprovada pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e pela Secretária Nacional LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos, Symmy Larrat. Os dois órgãos monitoram propostas que também passam pelo Ministério da Educação (MEC).

O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), solicitou à Polícia Legislativa que investigue se o deputado bolsonarista Abilio Brunini (PL-MT) cometeu crime de homofobia contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) durante o depoimento do ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid à comissão nesta terça-feira, 11. Segundo o senador Rogério Carvalho (PT-SE), que está sentado uma fileira à frente de Brunini, o parlamentar teria feito um comentário homofóbico durante uma fala da deputada.

Erika afirmou que Abilio deveria "tratar sua carência em outro espaço". "É muito difícil toda sessão o deputado atrapalha os trabalhos da CPMI, causa tumulto. Eu aconselharia que o deputado procurasse tratar sua carência em outro espaço", afirmou Erika.

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O comentário homofóbico do deputado teria sido proferido neste momento, de acordo com Carvalho, que interrompeu a fala da deputada para fazer o relato.

"O senhor Abilio fez uma fala homofóbica quando a companheira estava se manifestando. Ele disse que ela estava oferecendo serviços. Isso é homofobia e desrespeito e peça para o deputado se retirar", interrompeu Carvalho.

Questionado pelo presidente da CPI, Abilio Brunini negou que tenha feito qualquer comentário. A senadora Soraya Thronicke (Podemos), que estava ao lado do senador Rogério Carvalho, confirmou o teor da fala homofóbica.

"Eu não ouvi, mas outros deputados estão falando que ouviram Abilio. Vamos fazer investigação vendo as filmagens. Se falou, vai ter leitura labial e obviamente se agiu dessa forma vai ter penalidade", afirmou Arthur Maia.

Ao retomar o microfone, a deputada explicou que havia dito que o deputado Abilio Brunini "quer chamar a atenção" em todas as sessões, por isso teria dito para ele tratar sua carência.

"Para aliviar o histerismo dos deputados que não compreenderam o que eu quis dizer, usei o meu tempo para me explicar quando falei da carência do deputado Abílio. Em todas as sessões o deputado parece querer chamar a nossa atenção. Parece fazer algo para chamar a atenção. Isso me parece um comportamento baseado na psicanálise, não em questões de gênero, de sexualidade, que é a única coisa que tem na cabeça dessa gente. Jamais entrei nessa seara", explicou.

Após o fim da sessão, Erika escreveu nas rede sociais que "as tentativas de ataques transfóbicos realizados hoje contra mim por parte dos bolsonaristas na CPMI só demonstram o desespero daqueles que atentaram contra nossa democracia com suas próprias ações".

O deputado Abilio Brunini (PL) é acusado por parlamentares de transfobia contra Erika Hilton (Psol) durante sessão da CPI Mista dos Atos Golpistas nesta terça-feira (11). Na ocasião, Hilton falava que Brunini precisava "tratar sua carência em outro espaço", pois, o Congresso é um espaço "sério".

O tempo de fala da deputada foi interrompido pelo senador Rogério Carvalho (PT), que denunciou uma fala transfóbica de Abilio, que é aliado do ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro. "O seu Abílio foi homofóbico. Fez uma fala homofóbica, quando a companheira estava se manifestando, ele acusou e disse que ela estava oferecendo serviços. Isso é homofobia, é um desrespeito. Peço a vossa excelência que o senhor peça para o deputado se retirar do plenário", afirmou.

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Logo após a manifestação do petistas, outros parlamentares confirmaram o ato. No entanto, aliados de Abilio Brunini negaram a fala. Em meio ao tumúlto, o presidente da comissão, Arthur Maia (União), anunciou uma investigação do caso. 

"Eu não ouvi, mas outros deputados disseram que ouviram. O deputado Abílio disse que não falou. A nossa decisão é a seguinte: nós vamos fazer uma investigação, vendo as filmagens. Se vossa excelência falou, vai ter a leitura labial e vai ser fácil que isso seja identificado. Se vossa excelência de fato agir dessa forma, vai ter uma penalidade contra o senhor”, disse Maia.

Ao retomar a palavra, Erika Hilton questionou Mauro Cid, que estava depondo na CPI, e finalizou se manifestando sobre o episódio. "Todas as sessões o deputado parece querer chamar a nossa atenção. Isso me parece um comportamento baseado na psicanálise".

Em uma rede social, a deputada alegou que seguirá "forte e cumprindo com duas pautas que foram acordadas com meus eleitores: que Bolsonaro seja preso, e nossa comunidade protegida".

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Nesta segunda-feira (3), a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) pediu a prisão do cantor bolsonarista e líder evangélico da Igreja Lagoinha, André Valadão. O pedido surgiu após o pastor afirmar, durante culto em Orlando, nos Estados Unidos, que “se Deus pudesse matava tudo e começava de novo”. As falas foram proferidas em meio a um culto religioso contra a comunidade LGBT+. 

Depois da repercussão do vídeo em que Valadão incita a violência, a parlamentar protocolou, junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), um Procedimento Investigatório Criminal em que atribui à Valadão o crime de incitação e de homotransfobia. 

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 “É importante dizer que a fala, independentemente do contexto em que foi dita, apresenta um perigo de absoluta preocupação, sobretudo no contexto em que o Brasil figura no topo da lista de países que mais matam e violentam pessoas LGBTQIA+ em todo o mundo”, ressaltou a deputada no documento. 

“A gravidade da situação também aponta para Justiça brasileira a necessidade de um posicionamento institucional a respeito das reiteradas declarações LGBTfóbicas feitas por André Valadão, que age no sentido de instigar seus fiéis a terem e manifestarem o ódio contra representantes da comunidade LGBTQIA+”, pontuou. 

A deputada também solicitou à justiça que as declarações do pastor sejam retiradas das redes sociais, tendo em vista o “evidente caráter criminoso de seu conteúdo”.   No culto, intitulado Teoria da conspiração, realizado por André Valadão no último domingo (2), o pastor sugeriu que os evangélicos fizessem "o trabalho sujo'' ao pregar a morte dos membros da comunidade. 

"Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: não, não, não. Pode parar, reseta”, começou o pastor. “Ai Deus fala: Não posso mais. Já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse eu matava tudo e começava tudo de novo. Mas prometi para mim mesmo que eu não posso. Agora tá com vocês”, emenda.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma denúncia no Ministério Público do estado de Minas Gerais contra o líder da Igreja Batista de Lagoinha, André Valadão, por LGBTfobia. A acusação foi formalizada pela parlamentar nesta segunda-feira (5). 

A denúncia foi referente a um culto administrado por André, no qual, ele afirmou que "Deus odeia o orgulho", em referência ao Mês do Orgulho LGBTQIAP+, comemorado em junho, e que "a figura da palavra orgulho é Lúcifer". Além disso, o líder religioso através de suas redes sociais fez publicações anunciando que os cultos assim ocorrerão todos os domingos deste mês na unidade da igreja em Orlando, nos Estados Unidos.

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No documento, Erika Hilton recorre a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2019 que equipara o crime de homotransfobia ao de racismo. Segundo ela, Valadão “incorreu na conduta criminosa tipificada no artigo 20 da Lei 7.716/89, relativamente à conduta de praticar e de incitar o preconceito e a discriminação homotransfóbica”.  "O enquadramento do discurso do Representado à prática do crime de homotransfobia é nítido", defendeu Hilton. 

Através do seu perfil do Instagram a deputada escreveu: "Nunca mais usarão nossa comunidade LGBTQIA+ para pregar o ódio, a violência e fazer disputas ideológicas. Deus não odeia ninguém. Quem odeia a diversidade são os farsantes e mercadores da fé! LGBTFOBIA é crime!" 

A parlamentar pede ainda que o conteúdo da pregação que ataca os direitos da comunidade seja suspenso das redes sociais do pastor, “em vista do evidente caráter criminoso de seu conteúdo”.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-PE), através de uma publicação em suas redes sociais nesta quinta-feira (25), culpabiliza o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos ataques golpistas contra a Praça dos Três poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília. A publicação afirma que a invasão ocorreu devido a vontade do ex-mandatário e seus apoiadores de ''anular a vontade da maioria dos brasileiros'' que elegeu o presidente Luiz Inácio lula da Silva (PT) nas eleições do ano passado.

''No dia 8 de janeiro o ódio espalhado durante 4 anos por Bolsonaro e seus aliados virou um verdadeiro terror para a população brasileira. Terroristas invadiram, depredaram e destruíram os Três Poderes em uma tentativa de golpe falha'', escreveu Hilton.

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Seus seguidores logo reagiram e comentaram a publicação da parlamentar. ''Pra cima deles, Deputada! E sem anistia!'', escreveu uma seguidora. ''Que todos os terroristas, inclusive quem está por trás disso tudo, paguem pelo grande mal que fizeram pra nossa democracia!'', pontuou outro seguidor.

A psolista compõe a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos, e nas sessões, vem se destacando por denunciar os terroristas e cobrar posicionamentos das autoridades em punir os participantes dos ataques e os organizadores do ato.

Veja publicação:

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A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), pediu providências judiciais após um caso de violência contra duas pessoas negras dentro de uma loja do Big Bompreço, que pertence ao grupo Carrefour, na última sexta-feira (5). O casal foi agredido e humilhado por supostos seguranças no estabelecimento que fica localizado no bairro São Cristóvão, em Salvador.

A parlamentar pede que o Carrefour seja responsabilizado por descumprir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2021. O documento foi assinado após a morte de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, no estacionamento de uma unidade do grupo na cidade de Porto Alegre, em novembro de 2020. Hilton notificou o Ministério Público e a Defensoria do Rio Grande do Sul, a nível estadual e federal, além do Ministério Público do Trabalho, afirmando que existiu ''prática de novos casos de discriminação racial nas instalações da empresa".

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Em vídeo divulgado nas redes sociais é possível ver um homem, identificado como Jeremias, e sua companheira encostados em uma parede. Além de serem xingados pelos seguranças, que não mostraram os seus rostos nas imagens, eles agrediram a mulher com tapas e o homem com vários golpes na cabeça. Em determinado momento, a mulher mostra que está segurando uma sacola que contém leite em pó e diz que é para a filha. 

Após a repercussão do vídeo, o diretor de prevenção da empresa, Claudionor Alves, emitiu um posicionamento no último sábado (6), através do Twitter, informando que registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil. O grupo ainda informou que a equipe de prevenção e liderança foi demitida, e o contrato com a empresa responsável pela segurança externa foi rescindido.

Relembre outros casos de violências no Carrefour:

A repetição de violências contra pessoas negras em lojas do grupo têm causado uma série de críticas contra a postura da empresa e dos colaboradores que atuam na segurança das unidades.

Em novembro de 2020, João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado por seguranças até a morte na área externa do supermercado, no bairro Passo d’Areia, em Porto Alegre. Em 2022, mais um caso foi registrado na cidade, no qual um jovem negro foi imobilizado pela equipe de segurança da loja por suspeita de ter roubado chocolate no local. A equipe utilizou uma abordagem violenta. Um dos seguranças tentou conter o jovem com o pé no pescoço dele.

No final do segundo semestre de 2022, funcionários do grupo relataram casos de ofesensas raciais e assédio moral contra pessoas com deficiência durante o trabalho em uma loja de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Uma ação civil pública condenou o Carrefour a pagar R$ 400 mil em indenização por assédio moral organizacional, na época, o Carrefour afirmou que iria recorrer da decisão.

Neste ano, as mais recentes denúncias de racismo aconteceram em abril, quando uma professora negra tirou suas roupas em forma de protesto, após ser seguida por um segurança de um supermecado Atacadão, que pertence ao grupo, localizado em Curitiba, no Paraná. Em outro caso de racismo, o marido da Fabiana Claudino, bicampeã pela Seleção Brasileira de vôlei, Vinícius de Paula, relatou em suas redes sociais que uma atendente se recusou a atendê-lo. Ele disse que se dirigiu até um caixa preferencial vazio em uma unidade do grupo em Alphaville, no estado de São Paulo, e que a atendente disse que não poderia atendê-lo por ser preferencial, mesmo vazio, porém quando ele estava indo para outro caixa, percebeu que a funcionária permitiu que uma cliente branca, não preferencial, fosse atendida.

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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou um projeto de decreto legislativo para suspender o trecho da medida 10.977 de 2022, e permitir apenas a inclusão do nome social, ou seja, o nome que a pessoa se identifica, na nova Carteira de Identidade Nacional (RG). A solicitação da parlamentar é fruto da luta por direitos da população transexual e travesti.

“Não podemos permitir que a população trans seja mais uma vez desrespeitada pelo Estado brasileiro. O novo RG brasileiro precisa garantir o direito à identidade de gênero e respeitar a diversidade das pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero”, diz Hilton.

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Na última segunda-feira (10), a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criou um Grupo de Trabalho Técnico para propor as devidas mudanças no novo modelo do RG. O grupo promete discutir os campos "sexo" e "nome social" do documento.

Em novembro de 2022, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (MPF) disse que a inclusão do nome de registro antes do social e o campo “sexo” podem causar “exposição vexatória e inegável constrangimento“, principalmente para pessoas transgênero.

Através de suas redes sociais, a deputada falou sobre sua proposta. "Protocolei um projeto de Decreto Legislativo para mudar a lei de Bolsonaro do novo RG. A lei coloca, acima do nome com o qual a pessoa se identifica, o nome morto. Não podemos aceitar termos nossos direitos negados até em nossos documentos", escreveu.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou um ofício na Câmara dos Deputados no qual denuncia e pede esclarecimentos sobre as condições dos trabalhadores terceirizados do Festival Lollapalooza. No documento feito pela deputada é solicitado que a Comissão de Valores Mobiliários e a Bolsa de Valores (B3) pressionem a Justiça por uma punição a essas empresas.

O Ministério do Trabalho notificou na última semana e no último sábado (25), as empresas Yellow Stripe e T4F por trabalho análogo a escravidão. No dia 22 de março, cinco trabalhadores informaram que foram obrigados a cumprir turno de 12 horas seguidas de trabalho e dormir no evento sob papelões.

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“Somei-me aos esforços do Ministério Público do Trabalho e da Superintendência Regional do Trabalho de SP contra o trabalho escravo no Lollapalooza”, comentou a parlamentar nas redes sociais. Erika justificou que “uma empresa que não considera o flagrante de trabalho escravo em seu maior evento um ‘fato relevante’ não demonstra Governança Corporativa que diz ter em sua listagem na Bolsa”.

Confira publicação da deputada:

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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um Projeto de Lei para instituir licença renumerada do trabalho para mulheres vítimas de violência familiar e doméstica por meio da Lei Maria da Penha (11.340, de 2006). A proposta que foi batizada de “Licença Maria da Penha” foi entregue durante evento de comemoração ao Dia Internacional da Mulher nesta quarta-feira (8), no Palácio do Planalto.

O projeto determina que o benefício seja concedido mediante apresentação do boletim de ocorrência ou da concessão da medida protetiva de urgência ao empregador. O Projeto de Lei prevê direito a afastamento de quinze dias as trabalhadoras com carteira assinada, estagiárias e empregadas domésticas.  Através do texto do projeto, a deputada justifica que essa medida protegerá mulheres de seus agressores, que muitas vezes conhecem o cotidiano e endereço do trabalho da vítima.

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“O período de afastamento dá às vítimas tempo para trocar de residência, protegendo a si mesmas e aos filhos, e a possibilidade de comparecer às audiências judiciais, reunindo também, às suas maneiras, forças para superar o ciclo da violência sem a preocupação de serem demitidas ou não aceitas de volta ao trabalho”, esclarece o texto.

O evento também contou com a presença ministras do Governo Lula, da primeira-dama, Janja Lula da Silva, e de representantes da luta feminista.

Por: Guilherme Gusmão 

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