Tópicos | químico

Nesta sexta-feira (18) é celebrado o Dia do Químico, que homenageia os profissionais que trabalham na área e também serve de incentivo para os estudantes que um dia desejam se especializar na profissão. A data foi instituída no ano de 1956, por meio da “Lei Mater dos Químicos” – Lei n° 2800/56, que foi promulgada pelo então presidente da República, Juscelino Kubitschek (1902 – 1976). Apesar de ter um dia comemorativo, a profissão de químico foi regulamentada há menos de 100 anos no Brasil, pelo decreto-lei n° 24.693 de 12 de julho de 1934.

De acordo com Maria de Fatima Paredes de Oliveira, mestre e doutora em química pela Universidade de São Paulo (USP) e professora de química do curso de farmácia da Universidade Guarulhos (UNG), a química é uma ciência fundamental para o desenvolvimento da tecnologia e da sociedade. “No início da civilização, na transição da Idade da Pedra para a Idade do Bronze, as transformações que ocorriam com os minerais, produzindo metais, foram um dos primeiros processos da tecnologia química que impactaram o desenvolvimento da humanidade”, conta.

##RECOMENDA##

Este período foi responsável pelo início da metalurgia, quando foram produzidos pela primeira vez o cobre, bronze e ferro. Segundo a especialista, o desenvolvimento do aço proporcionou a Revolução Industrial. "Houve o desenvolvimento de novos combustíveis, que acelerou os meios de transporte e a produção industrial. Desenvolvimento de fertilizantes, aumento de produção de alimentos e a síntese de novos medicamentos, tendo grande importância na medicina”. Maria resume dizendo que a química é a base para qualquer processo de desenvolvimento e produção de novos materiais.

Todos esses processos são desenvolvidos por profissionais que estudam química, em parceria com especialistas de inúmeras áreas diferentes. Maria cita que podem ser profissionais que atuem no segmento da biologia, engenharia, farmacêutica, física, medicina e matemática. “Cada vez mais a interação entre as diversas profissões têm facilitado o desenvolvimento de novas tecnologias que levam a uma melhor qualidade de vida. Portanto, não temos como diferenciar a importância das diversas áreas da ciência, todas são importantes e complementares”, esclarece.

Grandes vultos da área

Ela lembra grandes nomes que fizeram descobertas importantes para a área da química, como  Robert Boyle (1627 – 1691), que contribuiu com seus estudos dos gases, importante para as definições de átomos e moléculas. Também Dmitri Mendeleiev (1834 – 1907), que concretizou a tabela periódica e possibilitou fazer previsões sobre as propriedades químicas.

Dentre outros nomes importantes está a cientista Marie Curie (1867 – 1934). “Ela descobriu os elementos radioativos polônio e rádio. Ganhou dois prêmios Nobel e durante a 1° Guerra Mundial (1914 – 1918) desenvolveu aparelhos de radiografia móveis para ajudar no tratamento dos soldados. Além disso, contribuiu para a técnica de radioterapia para o tratamento do câncer”. Outra figura que marcou o campo da química no século passado foi Linus Pauling (1901 – 1994). “Ele concebeu o conceito de eletronegatividade e ganhou dois prêmios Nobel: em 1954 de Química e 1958 da Paz”, relembra Maria.

Para a especialista, existem maneiras de fomentar o estudo da química, assim como apresentar aos alunos os processos de produção de materiais e processos de funcionamento de organismos vivos, que podem ajudá-los a ampliar o interesse pela ciência e tecnologia. “Mostrar aos alunos o quanto é abrangente o campo de atuação do químico também desperta interesse pela área”. Maria de Fátima conta que um profissional que se especializa nesse segmento, pode atuar em diversas áreas: “desenvolvimento de pesquisa aplicada, tintas, polímeros, fertilizantes, nanotecnologia, cosmética, química forense, meio ambiente e biocombustíveis”, cita.

Para a professora Maria de Fátima, ter uma data específica em comemoração ao profissional que atua neste ofício tem relevância, porque ajuda a despertar o debate em torno da  importância da química para o mundo, bem como sobre o papel destes profissionais para o desenvolvimento e produção de produtos químicos, como também na responsabilidade pela segurança do uso dos produtos químicos nas diversas áreas.

 

 

  A Igreja Universal do Reino de Deus terá que indenizar um recepcionista de 39 anos, que sofre de dependência química, no valor de R$ 40 mil. O homem afirma que, no ano de 2018, foi induzido por dois pastores da instituição a participar do programa “Cura dos Vícios”, veiculado pela TV Record. As informações são do portal UOL.

Segundo o recepcionista, a cerimônia se trata de uma fraude, que tem por objetivo angariar dízimos dos fiéis. Ele afirmou que, diante do constrangimento causado pela exposição televisiva, acabou fingindo que estava curado.

##RECOMENDA##

“Logo que saiu do palco, sua primeira atitude foi informar que não autorizava a utilização de sua imagem e do seu nome já que tudo não passava de uma fraude”, informou a defesa do recepcionista à Justiça. Apesar disso, o conteúdo foi transmitido na televisão. Apesar dos pedidos, o programa foi transmitido na TV.

O vice-ministro do Exterior da Síria, Faysal Mekdad, disse que uma delegação internacional para fiscalização de armas químicas irá visitar o país nos próximos dias. O objetivo é ajudar na missão de identificar o autor de ataques químicos que foram feitos na Síria em abril deste ano.

A delegação da Organização para a Proibição das Armas Químicas e o Mecanismo Investigativo Conjunto da Organização das Nações Unidas, explicou Mekdad, devem chegar ao país em cerca de 10 dias. O vice-ministro reiterou que o governo sírio não está por trás do ataque de gás sarin na cidade de Khan Sheikhoun, que deixou quase 100 pessoas mortas.

##RECOMENDA##

Os Estados Unidos culparam as forças militares sírias pelo ataque e, nos dias seguintes, realizaram bombardeios na base aérea de Shayrat, de onde o ataque químico teria sido lançado, segundo os norte-americanos. Fonte: Associated Press.

Crítico dos defensores de alimentos orgânicos, o jornalista Nicholas Vital lançou na última terça (18) um livro no mínimo polêmico. "Agradeça aos agrotóxicos por estar vivo", da editora Record, levanta a discussão sobre o potencial de produção de alimentos sem produtos químicos, que segundo o autor, não seria capaz de abastecer nem mesmo a cidade de São Paulo.

O livro dispara contra o que chama de 'indústria dos orgânicos', afirmando que a mesma utiliza o medo para ganhar o mercado. “Se não existisse um vilão, os consumidores não topariam pagar até 300% a mais por esses alimentos, que no fim das contas são idênticos”, diz Vital.

##RECOMENDA##

Segundo o Nicholas Vital, por serem cultivados sem qualquer tipo de tratamento químico, os alimentos orgânicos estão sujeitos à ação de microorganismos que podem causar intoxicações nos humanos. Ele cita o exemplo ocorrido na Alemanha, em 2011, quando um surto da bactéria E. coli em brotos de feijão orgânicos causaram mais de 2 mil casos de intoxicação e pelo menos 30 mortes. No entanto, na época, as pesquisas apontaram que a contaminação foi ocasionada por falhas de higiene na cadeia produtiva alimentar.

Vital diz que esses produtos, por não terem "tratamento químico", estão sujeitos à ação de microorganismos que podem causar intoxicações nos humanos. “Esqueça o noticiário e responda rápido: você conhece, ou ao menos já ouviu falar, de alguém que tenha ido a um hospital por ingestão de resíduos de agrotóxicos em alimentos convencionais? Mesmo que seja um primo do irmão do amigo do vizinho? Aposto que não”, dispara o autor.

Contraponto - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem sido o orgão governamental que mais critica o uso de agrotóxicos na agricultura. Em 2014, a Fiocruz foi contrária a mudança na legislação que permitiu a introdução de novos produtos, muitos deles, proibidos em outros países. A Fundação divulgou uma carta aberta, na qual alertava para os riscos e reforçava como estudos científicos têm comprovado os danos provocados pelos agrotóxicos à saúde das populações, afetando sobretudo segmentos sociais de grande vulnerabilidade, como moradores e trabalhadores de áreas rurais, populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas.

[@#galeria#@]

Uma jovem tailandesa de 21 anos chocou internautas após publicar imagens do procedimento de remoção de uma tatuagem de uma maneira alternativa. Pasuda Reaw tinha um desenho de rosas vermelhas tatuado no colo, mas decidiu apagar a arte para não se prejudicar no emprego. A mulher optou por não fazer o procedimento a laser e tentou remover a tatuagem com um creme químico chamado "Rejuvi".

##RECOMENDA##

De acordo com as instruções de uso do produto, o creme deve ser aplicado em cima do desenho com a mesma máquina que faz a tatuagem. A tailandesa começou o tratamento em fevereiro deste ano e o processo não saiu como esperado. Em uma publicação no Facebook, ela contou que após alguns dias utilizando o creme, a região começou a inchar e doer.

"No começo, Rejuvi parecia uma boa ideia para remover a tatuagem. Eu não queria usar laser. Eu comecei o tratamento e imediatamente começou a coçar e doer muito. A pele demorou muito para sair. Era como tortura e eu não conseguia dormir", relatou em uma postagem na rede social. As informações são do jornal "The Mirror"

No site oficial da empresa, a Rejuvi descreve seu produto como um removedor de tatuagem e maquiagem permanente. "Rejuvi utiliza a técnica de extração de pigmentos, trazendo-os para a superfície da pele, juntamente com o creme removedor Rejuvi". 

Segundo Pasuda Reaw, o processo foi piorando a medica que ela aplicava o removedor em sua pele. Ela conta que a tatuagem foi se "descascando" de sua pele e dois meses depois, o desenho finalmente saiu de pele. Apesar de conseguir remover o desenho, a jovem ficou com uma enorme cicatriz na região antes tatuada.

Com o intuito de alertar outras pessoa sobre o uso do produto químico, a jovem tailandesa decidiu compartilhar fortes imagens do processo de remoção. "Eu compartilhei as fotos para que as pessoas tomem cuidado com o que forem fazer na hora de removerem suas tatuagens", explicou. A empresa não se pronunciou sobre o caso.

Ao menos uma pessoa morreu e várias ficaram feridas ou desaparecidas em uma explosão que aconteceu na manhã desta segunda-feira, dia 17, em uma fábrica do grupo químico Basf na zona portuária de Ludwigshafen, no oeste da Alemanha, de acordo com informações do jornal "Süeddeutsche Zeitung".

De acordo com uma publicação da empresa no Facebook, os motivos exatos da explosão ainda estão sendo investigados, mas já se sabe que o ocorrido se deu durante trabalhos em gasodutos usados para o transporte de líquidos inflamáveis e outros produtos químicos de embarcações para a fábrica.

##RECOMENDA##

Como o local da explosão armazenava tanques de óleo e de gás, chamas altas e uma densa e escura nuvem de fumaça foram vistas.

No entanto, segundo as autoridades das cidades de Ludwigshafen e de Mannheim, que se encontra na margem oposta do rio Reno em relação à explosão, "as medições não revelaram substâncias nocivas no ar" e, por isso, a fumaça "não representa um perigo para a saúde".

Mesmo assim, as autoridades recomendaram que os moradores da região fiquem em casa, com as portas e janelas fechadas e com eventuais dispositivos de ventilação e de ar-condicionado desligados.

As medidas de segurança colocadas em prática são destinadas a cerca de 21 mil pessoas que habitam em dois quarteirões no norte de Ludwigshafen e mais outros três em Mannheim. 

Oficiais do governo iraquiano confirmaram que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) realizou dois ataques químicos próximos à cidade de Kirkuk, no norte do país. Uma menina de 3 anos morreu e outras 600 pessoas ficaram feridas.

Autoridades dizem que o segundo ataque ocorreu na pequena cidade de Taza, que já havia sofrido ataques químicos há três dias. Uma enfermeira no hospital local afirmou que as vítimas apresentam queimaduras, falta de ar e desidratação. Oito pacientes já foram transferidos para Bagdá. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

O protetor solar contém um produto químico que os cientistas acreditam que possa causar grandes danos aos recifes de coral em todo o mundo e ameaçar sua própria existência, alertaram pesquisadores.

A oxibenzona - também conhecida como BP-3 ou benzofenona-3 - está presente em mais de 3.500 produtos de proteção solar em todo o mundo, revelou o estudo, publicado na última edição do periódico Archives of Environmental Contamination and Toxicology (Arquivos de Contaminação Ambiental e Toxicologia, em tradução livre).

O produto químico chega à água pela pele dos banhistas e através de águas residuais de sistemas sépticos costeiros. No começo deste mês, cientistas internacionais anunciaram que um evento maciço de branqueamento de corais já está em curso e que o mesmo tem se intensificado em algumas regiões do mundo devido às águas aquecidas pelo fenômeno El Niño.

Os recifes coralinos têm sofrido um declínio há décadas e enfrentam como ameaças a poluição, as mudanças climáticas, tempestades e doenças. A oxibenzona, que bloqueia os raios ultravioleta, causa "enormes deformidades em bebês de coral, danos ao seu DNA e, mais alarmante, atua como um interruptor endócrino", destacou o estudo. O efeito leva "o coral a se enclausurar em seu próprio esqueleto, conduzindo-o à morte".

Ainda mais preocupante, os cientistas observaram os efeitos nocivos do produto químico mesmo quando altamente diluído - em proporções tão pequenas quanto 62 partes por trilhão ou o mesmo que "uma gota d'água em seis piscinas olímpicas e meia", advertiram os pesquisadores. Concentrações muito maiores de oxibenzona foram encontradas em recifes de coral no Havaí e nas Ilhas Virgens americanas, variando de 800 partes por trilhão a 1,4 parte por milhão.

"Isto corresponde a mais de 12 vezes a concentração necessária para impactar o coral", destacou o estudo. Os cientistas estimam que 6.000 a 14.000 toneladas de protetor solar sejam liberadas em áreas de recife de coral todos os anos. A oxibenzona compõe de 1% a 10% destas loções.

Uma vez que nem todos os corais estão situados perto de áreas turísticas, os cientistas acreditam que cerca de 10% dos corais ao redor do mundo corram o risco de exposição aos danos provocados por protetores solares.

O estudo foi chefiado por cientistas marinhos de Virgínia, Flórida, Israel e do Aquário Nacional americano e da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês).

"O uso de produtos contendo oxibenzona precisa ser seriamente deliberado nas ilhas e em áreas onde a preservação dos recifes de coral é uma questão crítica", advertiu o principal autor do estudo, Craig Downs, do Haereticus Environmental Laboratory, na Virgínia.

"Todo mundo quer construir berçários de coral para sua restauração, mas isto terá pouco efeito se os fatores que originalmente mataram os corais permanecerem ou se intensificarem no meio ambiente", acrescentou.

A oxibenzona não é só encontrada em protetores solares, mas também em batons, máscaras para cílios e xampus.

Na União Europeia, já é considerada uma ameaça à saúde humana e especialistas do Secretariado Químico do bloco pediu para ser substituído por outro ingrediente mais seguro.

Na manhã deste sábado (12), um dia após o acidente que deixou verde limão o canal do Rio Jordão, na Avenida Marechal Juarez Távora, finalmente os técnicos e fiscais da Secretaria de Meio Ambiente, da Prefeitura do Recife, colheram amostras do material que teria vazado de um caminhão de tintas no fim da manhã da sexta (11). Segundo a PCR, o nível de toxidade da substância é baixa e, apesar de "não ser necessária a montagem de barreiras e nem a sucção do material", a empresa proprietária do caminhão pode ser multada.

De acordo com a chefe da Fiscalização da SMAS, Ana Patrícia Rocha, a solução despejada realmente é tinta, mas do tipo solúvel em água. “Fomos ao local onde ocorreu o despejo e ainda havia resíduos da tinta sólida e já diluída. Observamos que o material é hidrossolúvel e o PH da água está neutro em todos os pontos visitados. Ou seja, sua toxidade é baixa e não é necessária a montagem de barreiras nem a sucção do material”, afirmou.

##RECOMENDA##

Ana Patrícia Rocha também explicou que, como o Canal do Jordão deságua na Bacia do Pina e há um bom nível de água, todo o material deve ser facilmente diluído, sem acarretar grande danos ambientais. Mesmo assim, amostras colhidas em diferentes pontos do curso d’água serão encaminhadas para análise em laboratório específico. A intenção é verificar o nível exato do impacto causado pelo despejo da solução.

Quanto ao acidente que pode ter provocado a mancha, a Secretaria de Meio Ambiente solicitará as imagens das câmeras de monitoramento que a Prefeitura possui na área para saber quem são os responsáveis. “Queremos identificar e autuar o responsável pelo despejo. Ele vai responder a um processo administrativo na prefeitura e pode sim ser multado. Além disso, vamos encaminhar o caso para o Depoma, pois se trata de um crime ambiental”, finalizou.

Com informações de assessoria

 

A 1ª Vara da Família e Registro Civil da Capital determinou a internação compulsória de um dependente químico de 30 anos viciado em crack e com doenças psiquiátricas. No pedido encaminhado à Justiça, a mãe relatou o histórico do filho, marcado por tentativas de suicídio, psicopatia desde a adolescência, uso diário da droga há quatro anos e furtos no ambiente familiar para financiar o vício.

A decisão liminar foi proferida pelo juiz Clicério Bezerra e Silva nesta segunda-feira (17). O magistrado fixou o prazo de 120 dias de internação no Hospital Ulysses Pernambucano. O juiz Clicério Bezerra autorizou o reforço policial caso seja necessário.

##RECOMENDA##

O dependente também já passou por tentativas de tratamentos no Centro de Apoio Psicossocial e no Centro de Acolhimento e Apoio aos Usuários de Drogas do Recife. Laudos médicos e de assistentes sociais comprovaram todas as ocorrências.

Com informações da assessoria

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando