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As famílias devem se reunir neste domingo (9), para celebrar a Páscoa. A confraternização tem como costume a troca de chocolates de ovos de páscoa, mas as famílias que têm pet devem ficar atentas a eles. Se você ama o seu pet, não ofereça nenhum tipo de chocolate, bombom, ou qualquer outra guloseima, pois o chocolate tem substâncias que são tóxicas para os animais e podem até matá-los. 

Segundo a médica veterinária da PremieRpet Keila Regina de Godoy, ao blog Mania Animal, o fígado dos cães e gatos não metabolizam direito uma substância presente no chocolate, que é a teobromina, que está relacionada com a quantidade de cacau. Quanto mais cacau, mais teobromina o produto tem e mais intoxicado o pet ficará. 

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“Chocolates mais escuros e amargos que contém maior percentual de cacau, são os mais tóxicos aos animais. No entanto, o chocolate ao leite e o chocolate branco também fazem mal e não devem ser oferecidos aos pets”, alertou. 

A teobromina pode provocar o aumento de contrações musculares no animal, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômitos e diarreia. “A gravidade do quadro varia de acordo com a quantidade ingerida”, reforça a especialista. 

Os casos letais são raros, mas os animais podem passar mal e ter problemas gastrointestinais ao comer o chocolate. Além do risco de intoxicação e mal-estar, o chocolate também pode provocar a obesidade. 

Desta forma, para evitar o sofrimento do animal, por mais que ele peça para comer com o olhar de pidão, não se pode oferecer chocolate a ele. Então, aproveite a Páscoa para recompensá-lo com um bom passeio farejador.

No entanto, nos casos de ingestão acidental, é importante procurar um médico veterinário para avaliar o seu amigão de quatro patas. 

A Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais (ASPCA) diz que não há consumo considerado seguro quando se trata de animais e chocolate. Mas há limites que aumentam o risco de convulsões e outras complicações. 

 

A Marinha afundou o porta-aviões São Paulo na tarde dessa sexta-feira (3), após meses de tentativas de dar um destino à embarcação. Segundo nota divulgada pela força, o afundamento foi realizado de forma controlada e planejada, a 350 quilômetros da costa brasileira, em uma região com cerca de 5 mil metros de profundidade.

“O procedimento foi conduzido com as necessárias competência técnica e segurança pela Marinha do Brasil, a fim de evitar prejuízos de ordem logística, operacional, ambiental e econômica ao Estado brasileiro”, acrescenta o comunicado assinado também pelo Ministério da Defesa e pela Advocacia-Geral da União (AGU).

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A decisão pelo afundamento do navio foi anunciada na última quarta-feira (1°) após a empresa turca Denizcilik (SÖK), que havia comprado, em 2021, o casco para reciclagem, abandonar a embarcação. O porta-aviões retornou ao Brasil porque a Turquia cancelou a autorização que havia emitido para a exportação no fim de julho de 2022.

Segundo a Marinha, o casco do navio precisava de reparos que a SÖK não demonstrou interesse em fazer. “Não sobrou alternativa ao Estado brasileiro a não ser considerar o bem como perdido, e assumir o controle administrativo do casco, de modo a evitar danos ao meio ambiente e preservar a segurança da navegação”, informou a Marinha, anteriormente, em nota conjunta.

Impacto ambiental

Em nota técnica, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apontou para diversos impactos ambientais que poderiam ser causados pelo afundamento. Entre os riscos, está a liberação de materiais poluentes que fazem parte da estrutura do navio. Para o órgão ambiental, a melhor opção seria a reciclagem ambientalmente correta do casco.

Na sexta-feira (3), o Ibama solicitou informações à Marinha sobre o naufrágio do porta-aviões para estudar alternativas para diminuir e salvaguardar impactos ao meio ambiente.

Anvisa publicou nesta quinta-feira (22) a Resolução (RE) 3.122, de 21 de setembro de 2022, que proíbe a comercialização, a distribuição e o uso das massas alimentícias da empresa BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda. – CNPJ 34.258.991/0001-29 (nome fantasia Keishi), fabricadas entre 25/7/2022 e 24/8/2022.

A Agência determinou também o recolhimento desses produtos. Essa ação é parte da investigação sobre o caso do propilenoglicol contaminado com etilenoglicol, que causou a intoxicação e a morte de animais. O propilenoglicol contaminado foi fornecido pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda.

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A Anvisa realizou inspeção na BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda. e verificou que essa empresa adquiriu e usou o insumo contaminado como ingrediente na linha de produção de suas massas.

Segundo os dados fornecidos, a empresa possui nome fantasia Keishi e é responsável pela produção e comércio de vários tipos de massas de estilo oriental, tais como udon, yakisoba, lamen, além de massas de salgados, como gyoza. Os produtos são vendidos também na forma de massas congeladas.

O etilenoglicol

O etilenoglicol é um solvente orgânico altamente tóxico que causa insuficiência renal e hepática quando ingerido, podendo inclusive levar à morte. Não há autorização para o uso dessa substância em alimentos.

O propilenoglicol

O aditivo alimentar propilenoglicol (INS 1520) é autorizado para alguns alimentos. Porém seu uso não é permitido na categoria de massas alimentícias, conforme a RDC 60/2007. 

Muitas indústrias utilizam o propilenoglicol nos processos de refrigeração, em que não há contato direto com o alimento. Portanto, quando o propilenoglicol é usado apenas no processo de refrigeração, não há necessariamente risco ao consumo dos produtos das empresas que tenham adquirido o insumo contaminado.

O que fazer se você tiver adquirido o produto

Empresas que tenham as massas da marca Keishi (BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda.) não devem comercializá-las e nem as utilizar. Consumidores que tenham comprado algum desses produtos também não devem utilizá-los. Em ambos os casos, deve-se entrar em contato com a empresa, para devolução dos produtos.

Se o consumidor não encontrar a data de fabricação no rótulo do produto, ele  deve entrar em contato com a empresa, para confirmar sua fabricação. Se não houver certeza a respeito dessa informação, não consuma o produto.

Ações em andamento

A Anvisa, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e os órgãos de Vigilância Sanitária locais seguem com a investigação de forma minuciosa e continuarão realizando inspeções diárias nas empresas envolvidas.

As informações sobre as empresas e a rastreabilidade dos produtos continuam sendo atualizadas diariamente. Dessa forma, continua o processo de investigação dos fatos.

Ainda não foi protocolado nenhum recolhimento voluntário junto à Anvisa, mas todas as empresas envolvidas estão sendo rigorosamente acompanhadas e, se for verificada a necessidade de recolhimento de produtos, a Anvisa fará sua determinação.

Da assessoria da Anvisa

Uma mulher perdeu a indenização de um processo trabalhista que havia ganhado após postar um vídeo no TikTok fazendo uma dança para comemorar a vitória. Ao lado de Esmeralda Melo, que trabalhava como vendedora numa joalheria, estão as duas testemunhas que fizeram declarações a favor dela no processo. 

O vídeo foi publicado no dia da audiência para o julgamento em 1º grau. “Eu e minhas amigas indo processar a empresa tóxica”, escreveu na legenda do conteúdo. 

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Esmeralda entrou com uma ação contra a empresa que trabalhava pedindo reconhecimento de vínculo empregatício anterior ao que constava na carteira de trabalho, e uma indenização por danos morais pelo “tratamento humilhante” que recebia no ambiente de trabalho. 

No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª região, em São Paulo, considerou a postagem “desrespeitosa”. Além disso, o vídeo também acabou servindo como prova de que ela e as duas testemunhas tinham uma relação de amizade, o que não havia sido exposto ao longo do julgamento. Os depoimentos das mulheres foram anulados com o vínculo afetivo comprovado. 

Em nota, o TRT disse que Esmeralda “tratou a instituição como pano de fundo para postagens inadequadas e publicação de dancinha em rede social”, e que o processo e a Justiça do Trabalho foram utilizados de forma indevida a partir do conteúdo publicado. 

O jogo virou

Agora, além da indenização anulada, Esmeralda e as suas testemunhas foram condenadas por litigância de má fé, quando há conduta abusiva, desleal ou corrupta de uma das partes envolvidas em um processo, e terão que pagar uma multa à empresa. 

A desembargadora-relatora da 8ª Turma do TRT da 2ª Região afirmou que o caso se trata de uma atitude desnecessária contra a empresa e contra a própria Justiça do Trabalho. “Demonstra, ainda, que estavam em sintonia sobre o que queriam obter, em clara demonstração de aliança, agindo de forma temerária no processo, estando devidamente configurada a má-fé”. 

Um perito criminal processou a rede de supermercados Extra por danos morais após ingerir um filé de salmão com formol. O produto foi comprado na unidade de Santos, no Litoral de São Paulo, e a etiqueta de validade indicava que não estava vencido. As informações são do G1.

A filha do perito Fernando Salles pagou R$ 89,57 em um quilo de filé de salmão com pele, que foi preparado para o jantar da família no mesmo dia. Um forte odor foi percebido assim que a embalagem foi aberta.

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Ele verificou na etiqueta que o peixe comprado no dia 11 de setembro tinha validade até o dia 13 e decidiu experimentar um pedaço. Fernando estranhou o gosto e guardou a peça.

No dia seguinte, ele começou a vomitar e foi diagnosticado com infecção alimentar após atendimento médico. O cliente voltou ao mercado com a nota fiscal para questionar sobre o cheiro forte e lhe foi sugerido apenas que trocasse o produto por outro.

Fernando acionou a Vigilância Sanitária e registrou uma queixa na Polícia Militar. Depois, levou o salmão para a perita criminal Paula Carpes Victorio, que confirmou o alto teor de formaldeído, substância altamente tóxica usada para esconder o avançado estado de putrefação.

O salmão apresentava pontos acinzentados, de odor fétido, e estava impróprio para consumo humano. "Quando ingerido, em condição aguda, pode ser um depressor do sistema nervoso central [...] Por conseguinte, náuseas, tonturas e desmaio podem ocorrer. Independentemente da dose ingerida e do estado clínico do indivíduo, a exposição é potencialmente fatal", destacou no laudo. Os advogados da família também pedem que o Ministério Público investigue a possibilidade de autuar o Extra por crime contra a saúde pública.

A rede disse à reportagem que as alegações não conduzem com as normas e prodecimentos operacionais relativos à qualidade e segurança alimentar previstos nas suas políticas internas e recomendados pelos órgão competentes. A empresa reforçou que vai  buscar mais informações para colaborar com a apuração e elucidas os fatos. A Secretaria de Saúde de Santos comunicou que não há registro desta ocorrência.

Onze pessoas morreram no Camboja depois de beber vinho de arroz supostamente tóxico durante um funeral. Outras dez foram hospitalizadas e amostras da bebida estão em análise.

Nos últimos dois meses, mais de 30 pessoas morreram em três incidentes envolvendo vinhos do mesmo tipo, uma alternativa alcoólica barata que leva metanol, líquido altamente tóxico que pode causar cegueira.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O primeiro contato e os primeiros laços construídos entre as pessoas têm início no ambiente familiar. Na maioria dos casos, família é sinônimo de amor, proteção e conforto. Entretanto, essa não é a realidade de todo mundo e o convívio com os familiares pode ser carregado de conflitos, tensão e, possivelmente, se transformar em uma relação considerada tóxica.

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Histórica e culturalmente, a sociedade aprende a colocar a família em um lugar de prioridade. Sendo assim, as pessoas acabam acreditando que têm de suportar todas e quaisquer situações.

A psicóloga Carolina Fernandes explica que uma relação tóxica é caracterizada por ser disfuncional, opressora, com impactos negativos e traumáticos para a vida de uma pessoa. “É aquilo que não permite que a pessoa seja o que ela é e que traz amarras, traz sofrimento, traz dor”, diz.

Carolina afirma que dentro do ambiente familiar é possível identificar situações desagradáveis. “Reconhecer relações tóxicas em uma família é justamente perceber quando a família não te motiva, quando a família te oprime, não deixa você ser quem você é e não te elogia. Onde só existem cobranças e situações traumáticas”, complementa.

Consequências

A psicóloga destaca a insegurança, traumas e o medo como uma das consequências de um relacionamento tóxico. Segundo ela, muitas vezes, quem passa por essa situação acaba reproduzindo ou projetando esse comportamento no seu entorno, fora do meio familiar ou quando estiver em uma posição verticalizada e superior. Carolina complementa explicando que uma família saudável possui relações horizontalizadas.

“Famílias tóxicas possuem relações verticalizadas, como se sempre precisasse ter alguém que manda em tudo, e eu não estou falando sobre respeito. A gente respeita a nossa família e o próximo. Estou falando sobre a necessidade de ter alguém que manda e alguém que obedece de maneira disfuncional. Porque os nossos pais mandam na gente. Porém, a diferença é o momento e a forma como somos mandados”, acrescenta.

De acordo com a especialista, o discurso social e cultural de colocar a família sempre em primeiro lugar gera muita culpa, insegurança, medo e a impressão de que aqueles que decidem se afastar de familiares tóxicos estão errados. “Está tudo bem em nos afastarmos dos nossos pais, irmãos, tios e tias, caso eles nos façam mal. Não é porque é de sangue, não é porque é família que a gente precisa permitir e legitimar comportamentos abusivos”, afirma.

Busca por aliados

Carolina acredita que, diante de uma relação tóxica, a blindagem pessoal para escapar da convivência é muito difícil. “O que eu acho que é possível ser feito é conseguir identificar a relação tóxica. Então conseguimos começar a nos empoderar, legitimar o que sentimos, pra ir nos afastando, entender que nem tudo o que aquela pessoa fala é verdade absoluta e pra criar força, inclusive, pra encontrar aliados no nosso caminho que nos ajudem a nos distanciar disso, dessa realidade”, explica.

Em algumas famílias, existem casos em que uma pessoa tem o desejo de controlar o outro somente pelo ato de controlar, diz a também psicóloga Tiara Klautau. Em outros, as pessoas não enxergam uma abertura para solucionar os problemas pelo diálogo. Diante de situações como essas, Tiara defende a ajuda profissional. “Vai ser nessa ajuda que essa pessoa vai ter esse lugar de fala que não encontra nem na família”, afirma.

Para os casos de separação dos familiares e rompimento dos laços que podem desencadear em sentimentos de culpa, dor e angústia, a psicóloga comenta que procurar ajuda profissional também é indicado. “Quem é que tem a culpa? Só podemos modificar a nós mesmos, não conseguimos modificar o outro. A decisão é sempre nossa, por mais difícil que seja”, finaliza.

Por Isabella Cordeiro.

 

 

 

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Após defender o Litoral de Pernambuco e recolher mais de 1000 toneladas de óleo, 19 pessoas apresentaram diversos sintomas de intoxicação, até essa quinta-feira (24), segundo a Secretária de Saúde do Estado. "É um estado de emergência", alerta a coordenadora do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox).

"Não era para ter tantos casos se fosse usado o material adequado e as pessoas não entrassem em contato respiratório e na pele”, destaca a coordenadora Lucineide Porto. "É imprevisível o que pode acontecer à saúde humana com o contato com essa substância. Esse óleo não deve entrar em contato de maneira nenhuma", alerta.

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Segundo a coordenadora, apenas casos leves foram registrados - 17 em São José da Coroa Grande e os dois em Ipojuca. Ela acredita que a incidência seria evitada com o uso de máscara descartável, luvas de borracha, galochas e reforça que todo o corpo deve estar coberto. "Esperamos novos casos, mas o número pode ser diminuído com o uso adequado dos EPIs", instrui.

Mesmo considerados leves, os piores casos originam da inalação que pode alterar todo o organismo e resultar uma pneumonia, afirma Lucineide. As principais queixas compreendem náuseas, dores de cabeça, irritação no nariz, na garganta e pele, além de tosse.

Alerta para retirada do produto - Durante a retirada do resíduo tóxico do corpo, pacientes apresentaram dermatites após o uso de solventes como querosene, álcool e tiner. A especialista indica apenas água, sabão, óleo vegetal e glicerina para desprender a substância.

Os voluntários que procuraram atendimento em unidades de saúde foram medicados conforme os sintomas e serão acompanhados - por tempo indeterminado - pela Secretaria de Saúde. Em casos de intoxicação, o contato com o Ceatox deve ser feito pelo telefone 0800 722 6001.

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Uma carta com "substância desconhecida" aberta nesta terça-feira (28) em uma base militar norte-americana em Arlington, na Virgínia, deixou onze pessoas doentes e outras três foram hospitalizadas, incluindo militares.

De acordo com o corpo de bombeiros, "alguém abriu uma carta e todos no escritório começaram a se sentir mal", informou Leah Rubalcaba, porta-voz da base militar de Myer-Henderson Hall.

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A carta misteriosa foi aberta por um sargento, e de acordo com as vítimas, repentinamente começaram a surgir alguns sintomas entre as pessoas que estavam no local, como irritação no rosto e nos olhos e sangramento no nariz.

O corpo de bombeiros de Arlington afirmou que as três pessoas hospitalizadas estão em condição estável.

A substância que veio no envelope ainda é um mistério, e de acordo com o Corpo de Fuzileiros Navais norte-americano, a investigação do incidente será conduzida pelo FBI.

Da Ansa

Ao menos 48 pessoas morreram nesta segunda-feira (19) em Irkutsk, na Sibéria (Rússia), após ingerirem um óleo para banho que continha álcool tóxico. De acordo com o procurador regional, Stanislav Zubovski, cerca de 54 pessoas foram hospitalizadas nos últimos três dias depois de terem bebido o líquido.

Segundo autoridades russas, o líquido foi apresentado como um óleo de banho perfumado com espinheiro-branco. Cada garrafa de 25 mililitros era vendida a 40 rublos (aproximadamente 60 centavos de euros).

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O prefeito de Irkutsk, Dimitri Berdnikov, decretou estado de emergência na cidade de 600 mil habitantes, e prometeu "encontrar e punir os responsáveis", segundo o site do município. A polícia descobriu o local de fabricação da bebida e deteve seus dois proprietários, assim como cinco pessoas acusadas de comercializar o produto. Além disso, as autoridades apreenderam mais de 500 litros do líquido.

"É uma tragédia espantosa", declarou Dimitri Peskov, porta-voz do Kremlin. Já o primeiro-ministro, Dimitri Medvedev, ordenou que o governo solucione o problema e disse que a venda do produto é uma "vergonha absoluta".

As colônias baratas e as loções com álcool são vendidas sem as restrições que são aplicadas às bebidas alcoólicas e são consumidas pelos mais pobres na Rússia. 

A publicação francesa "60 milhões de consumidores" aponta em sua edição de março a presença de resíduos "potencialmente" tóxicos - dioxinas, glifosatos e outros pesticidas - nos absorventes internos femininos, e pede que as autoridades apliquem controles mais rigorosos. Mesmo assim, a revista do Instituto Nacional de Consumo (INC) reconhece que "os níveis detectados são baixos".

Mas algumas destas substâncias são suspeitas de provocar perturbações endócrinas, e faltam dados científicos que avaliem os riscos para as mulheres, segundo a publicação.

A presença de resíduos de substâncias potencialmente tóxicas também foram detectados em 5 de 11 absorventes femininos analisados pela revista. A publicação aponta em particular a presença de "traços de dioxinas em dois absorventes de grandes marcas, de três analisadas".

Além disso, revela "resíduos de glifosato", ingrediente químico utilizado nos herbicidas, "encontrados em protetores de calcinha de uma marca que se apresenta como 'orgânica'".

Diante destes resultados, o INC "alerta os poderes públicos e pede a implementação de uma regulamentação específica para as proteções íntimas femininas, impondo uma maior transparência e controles mais rigorosos, assim como uma embalagem que detalhe a composição" dos produtos.

Na manhã deste sábado (12), um dia após o acidente que deixou verde limão o canal do Rio Jordão, na Avenida Marechal Juarez Távora, finalmente os técnicos e fiscais da Secretaria de Meio Ambiente, da Prefeitura do Recife, colheram amostras do material que teria vazado de um caminhão de tintas no fim da manhã da sexta (11). Segundo a PCR, o nível de toxidade da substância é baixa e, apesar de "não ser necessária a montagem de barreiras e nem a sucção do material", a empresa proprietária do caminhão pode ser multada.

De acordo com a chefe da Fiscalização da SMAS, Ana Patrícia Rocha, a solução despejada realmente é tinta, mas do tipo solúvel em água. “Fomos ao local onde ocorreu o despejo e ainda havia resíduos da tinta sólida e já diluída. Observamos que o material é hidrossolúvel e o PH da água está neutro em todos os pontos visitados. Ou seja, sua toxidade é baixa e não é necessária a montagem de barreiras nem a sucção do material”, afirmou.

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Ana Patrícia Rocha também explicou que, como o Canal do Jordão deságua na Bacia do Pina e há um bom nível de água, todo o material deve ser facilmente diluído, sem acarretar grande danos ambientais. Mesmo assim, amostras colhidas em diferentes pontos do curso d’água serão encaminhadas para análise em laboratório específico. A intenção é verificar o nível exato do impacto causado pelo despejo da solução.

Quanto ao acidente que pode ter provocado a mancha, a Secretaria de Meio Ambiente solicitará as imagens das câmeras de monitoramento que a Prefeitura possui na área para saber quem são os responsáveis. “Queremos identificar e autuar o responsável pelo despejo. Ele vai responder a um processo administrativo na prefeitura e pode sim ser multado. Além disso, vamos encaminhar o caso para o Depoma, pois se trata de um crime ambiental”, finalizou.

Com informações de assessoria

 

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A fiscalização do Procon-PE recolheu, na manhã desta sexta-feira (5), mais de mil produtos considerados tóxicos no Atacado dos Presentes, localizado na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife. Produtos utilizados para matar ratos e baratas estavam dispostos em prateleiras ao alcance de crianças, embora nas embalagens houvesse a advertência para não fazer isso.

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Além desta irregularidade, os fiscais também acharam e recolheram caixas de produtos para matar ratos com informações em inglês, o que vai de encontro ao artigo 6 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que preconiza clareza das informações expostas. Já os produtos para matar baratas foram retirados das prateleiras para que a loja se adeque à norma do CDC e os disponibilize em locais seguros. 

De acordo com o gerente de fiscalização do Procon-PE, Flávio Sotero, os fiscais chegaram até o local após uma denúncia feita no canal da Ouvidoria do Governo do Estado. "É preciso que o consumidor esteja sempre atento e nos procure em casos como esse", frisou.

Com informações da assessoria  

A exposição ao bisfenol A (BPA), substância encontrada no plástico, pode fazer mal à saúde e os níveis toleráveis de exposição deveriam ser divididos em dez, advertiu na sexta-feira (17) a Autoridade Europeia de Segurança Alimmentar (EFSA), destacando que pode afetar, entre outros órgãos, fígado, rins e glândulas mamárias.

"Nossos especialistas identificaram riscos para a saúde associados à exposição de BPA", que é "suscetível de ter efeitos desfavoráveis nos rins e no fígado, assim como efeitos na glândula mamária", anunciou a EFSA em um informe intermediário, prévio a uma decisão final sobre o BPA que planeja publicar em março.

Os "possíveis efeitos do BPA nos sistemas reprodutivo, nervoso, imunológico, metabólico e cardiovascular, assim como no desenvolvimento de câncer (...) poderiam constituir uma preocupação em potencial para a saúde humana", embora "um vínculo entre o BPA e estes outros efeitos sejam considerados improváveis", avaliou a agência.

Os especialistas recomendam, consequentemente, que "a dose diária tolerável para o BPA seja rebaixada, de seu nível atual de 50 µg por kg de peso corporal ao dia para 5 µg por kg". Este nível se estabeleceria "em uma base provisória". A EFSA explicou que "o risco sanitário para todos os grupos da população é baixo, inclusive para o feto, bebês e crianças", vistos os níveis reais de exposição dos consumidores a esta substância química, presentes em muitos recipientes de alimentos.

Segundo Iona Pratt, presidente do grupo científico da EFSA sobre este tema, "a exposição dos consumidores ao BPA é inferior" para esta nova exposição provisória. "Os níveis atuais de exposição também são inferiores" aos níveis que a agência quer reduzir, explicou à AFP o porta-voz da EFSA, Steve Pagani.

Para terminar sua pesquisa, a EFSA fará uma consulta pública pela internet até 13 de março de 2014. A EFSA tinha começado esta atualização das informações sobre o bisfenol A em março de 2012, em meio a uma inquietação crescente dos consumidores e das autoridades nacionais a respeito desta substância. O BPA, também presente nos recibos de caixas eletrônicos, foi proibido na UE em mamadeiras em janeiro de 2011.

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